Postado por Caroline Caracas - 22/01/2015
Que o Marketing vem mudando de “cara” na última década não há discussão. Mas o seu objetivo final continua o mesmo, ou seja, enquanto disciplina de negócios, o Marketing existe para que vendas recorrentes aconteçam. Se alguma coisa ou idéia não está sendo “vendida” as empresas não teriam Marketing. Concordam com isso?
O Marketing, portanto, é um programa coerente de ações que coloca a empresa numa única direção: a que traz o seu desenvolvimento sustentável, com clientes satisfeitos e leais, que geram vendas recorrentes. Em sua missão ideal, ele transforma a marca em uma causa, onde o produto é tão naturalmente vendável que torna a função de vendas obsoleta.
Hoje em dia, mais que clientes leais, buscamos clientes que sejam verdadeiros apóstolos, que se apaixonam e recomendem nossa marca. A arma mais poderosa de conversão em vendas que existe é a recomendação.
Consumidores não podem perder tempo ou dinheiro e isso faz com que recomendações signifiquem a forma mais rápida e confiável para adquirir produtos. Principalmente quando o seu mercado passa a ser alguns milhões de pessoas conectadas na internet. Sobre milhares ou milhões, mínimas taxas de conversão já conseguem tornar alguns nichos bastante lucrativos, graças à internet que mudou a regra do jogo.
O boca a boca é uma das formas mais antigas e óbvias de propaganda. E com a internet a sua essência não muda, porém, muda e muito a sua potência. O boca a boca hoje é “digital”, uma conversa de um para muitos, muito mais potente. Infelizmente muita gente ainda está negligenciando o potencial dessa conversa digital para explodir o seu faturamento.
Olhe à sua volta. Se não está fácil encontrar clientes, mais um motivo para você ter uma presença digital forte e relevante e, consequentemente, ser encontrado por eles.
O comportamento de compra do consumidor mudou completamente. Entre a etapa de desejar alguma coisa e comprar, existe o BUSCAR, que muda todo o livro de regrinhas do Marketing. Mais de 70% das pessoas já declaram que buscam e comparam na internet antes de tomar a sua decisão de compra. O antigo “momento da verdade” no ponto de venda, onde grande parte das decisões de compra eram tomadas, cede espaço para o “momento ZERO da verdade”, aquele onde milhões de pessoas estão pesquisando na Web para tomar a sua decisão de compra.
Pesquisas também já mostram que esse comportamento não se restringe a itens de maior valor. Em cenários de recessão, passa a ser cada vez mais comum o consumidor fazer suas economias em todas as categorias de produto, do menor ao maior preço. Tudo pode ser economizado.
Profissionais de Marketing, CEOs, empresários, seja qual for o líder dos negócios, precisa assimilar uma única idéia em qualquer ação: o seu produto atende a uma das finalidades abaixo?
- ajuda a economizar dinheiro?
- ajuda a economizar tempo?
- ajuda melhorar qualidade de vida?
- ajuda a economizar tempo?
- ajuda melhorar qualidade de vida?
Consumidores não procuram produtos ou serviços, eles procuram soluções para um desses problemas básicos. E mais do que nunca eles têm muita, mas muita opção e acesso à toda informação necessária para isso. Agora façamos o seguinte: se você entende que a jornada de compra do consumidor mudou, e que o marketing não se justifica fora dela, você precisa parar HOJE de negligenciar isso.
Ou a sua marca acompanha o ritmo das pessoas, ou a sua concorrência o fará. E se você não está preparado para alterar o seu rumo quantas vezes forem necessárias, esqueça alcançar o tão sonhado "próximo nível” no mundo dos negócios.
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