segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Estratégia de Marketing Erótico


Recentemente foi lançado o trailer de um dos filmes mais aguardados de 2015. O trailer da saga erótica “As 50 sombras de Grey” conseguiu, em apenas uma semana, perto de 20 000 000 visualizações no canal de Youtube da Universal Pictures UK, graças a todo um marketing promocional. Mais de um ano antes do lançamento do filme, toda uma estratégia de marketing erótico que vai com certeza garantir os recordes de bilheteira. Porquê? Vamos ver ponto por ponto: 
1 – Tema
O filme, realizado por Sam Taylor-Johnson, é baseado no livro bestseller da autora Britânica E.L. James que vendeu mais de 40 milhões de cópias em 37 países. A trilogia foi um fenómeno inqualificável, a nível mundial e o tema, com um mix de romantismo e sadomasoquismo, foi, à partida, escolhido, por de alguma forma, garantir vendas. E se a trilogia do crepúsculo foi “vencedora” de bilheteiras, estemovie, muito mais erótico e com cenas seguramente mais ousadas, já tem muitas pessoas com vontade de o ver… Na verdade as expectativas são tantas que o filme tornou-se um Trending Topic. Na verdade, a famosa relação entre os dois protagonistas, complexa, ardente e na qual não falta sexo explicito, é sem sombra de dúvida uma tendência e um tema de assunto dos últimos tempos. 
2 – Datas seleccionadas.
Lançamento do trailer perto dia mundial do orgasmo (31 de Julho) e estreia no cinema perto do dia dos namorados (14 de Fevereiro). Será coincidência? Ou pura estratégia? 
3- Actores escolhidos – Porquê Dakota Johnson e Jamie Dornan nos papéis principais? 
Será de admirar que para o papel principal do milionário Christian Grey adepto de bondage seja o ex-modelo da Calvin Klein??? 
Jamie Dornan
Acho que não é preciso dizer mais nada… Uma imagem vale por mil palavras, não é senhoras? No fundo todas sabemos que o actor norte-irlandês, de 31 anos, vai “dar o corpo” ao romance erótico. 
Dakota Johnson? Qual terá sido o motivo? Será pela sua curta carreira como actriz? Será pelo seu ar inocente de 24 anos? Será por ser filha de de dois ícones do mundo da TV (Don Johnson e Melanie Griffith)? Ou por ser enteada do sexy António Banderas? 
Dakota Johnson
A actriz foi fotografada por Carter Smith para a edição de Março da revita ELLE nos EUA (imagens em cima) e assumiu que não teve qualquer tipo de tabus em participar no filme: «Eu não tenho problemas em fazer seja o que for. O segredo é que eu não tenho vergonha de nada. Sou uma desavergonhada», afirmou. E, no fundo, Anastasia Steele apenas representa o que muitas mulheres acreditam “que conseguem quebrar as barreiras emocionais de um homem”. 
4- Música
A cantora norte-americana Beyoncé deu o seu contributo para a banda sonora de “As 50 Sombras de Grey” com uma versão exclusiva da sua música “Crazy in Love”. Ou seja, uma cantora sensual + uma música que foi o sucesso no primeiro álbum da cantora – Dangerously In Love – editado há 11 anos. Será que, uma vez mais, a escolha da música do álbum “Amor Perigoso” foi deixada ao acaso?  
Beyonce_Sensual
Além de todos estes elementos combinarem numa única mensagem de cariz sexual, a Universal contou também com o apoio de Beyoncé para a divulgação do teaser do filme no seu próprio Instagram (com um curto excerto da versão “Crasy in Love”). Mais uma ferramenta para “rebentar” com as vendas de bilheteira. 
5- Perspectiva
trailer tem duas partes: Um lado mais romântico e um outro mais sexual. Um equilíbrio sofisticado para atingir uma maior fasquia de possíveis consumidores. Ver vídeo aqui: 

6- Marketing
A divulgação do filme começou mais de um ano antes da estreia. Em finais de Janeiro de 2014 a Universal lançou os primeiros cartazes a anunciar o movie nos Estados Unidos. Tendo desde então havido toda uma acção de comunicação integrada e escalonada. 
7- Controvérsia 
E em tudo o que há sexo, há polémica! Na semana passada, Dawn Hawkins, director executivo de “Morality in Media” emitiu uma declaração a condenar o trailer completo e afirma que o filme “romantiza e normaliza a violência sexual”. 
Ainda a mais de 6 meses da estreia estou curiosa para saber o que mais vai acontecer em torno deste filme… Esperamos para ver? 

sábado, 27 de setembro de 2014

Os desafios de ser proativo no Marketing




Profissionais da área não devem deixar que a rotina sufoque os projetos de longo prazo, dos quais costuma surgir bons resultados e inovações. Sucesso depende também de reatividade

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 26/09/2014

luisa@mundodomarketing.com.br

A proatividade é um atributo almejado por boa parte das companhias e presente no dia a dia da maioria das marcas icônicas. Esta característica é imediatamente associada a habilidades de gestão, como a antecipação de tendências e um olhar treinado para se preparar para o futuro. Ao contrário do que pode parecer, esta não é uma característica inata de algumas companhias privilegiadas, mas trata-se de uma prática a ser aprendida.
A implementação de atitudes proativas dependem, antes de mais nada, do Marketing possuir autonomia de planejamento dentro da companhia. A cúpula da empresa e o departamento precisam compartilhar dos mesmos pensamentos para que as ideias não se percam pelo caminho. Além disso, a área deve reservar um espaço para investimentos de longo prazo, pois é deles que deriva a maior parte das inovações.
A rotina não pode impedir que um tempo seja reservado para a observação e análise do mercado, já que dela vêm os insights para criações disruptivas. “As emergências cotidianas do Marketing existem e fazem parte do jogo, mas o departamento não pode se aprisionar a isso. As empresas proativas param sua equipe pelo menos uma vez por ano para fazer um planejamento de cenário. Isso significa parar um pouco de olhar para a operação e pensar à frente”, analisa Leonardo Araújo, Professor da Fundação Dom Cabral, escritor e palestrante, em entrevista à TV Mundo do Marketing.  
Educação do mercado e timming
Um dos resultados mais visíveis obtidos pelas companhias que conseguem adotar uma postura proativa é a inovação. O diferencial se torna eminente nos produtos, nas tecnologias e nos processos operacionais e o caminho para se destacar no mercado. Junto a esta conquista, vem alguns desafios. O primeiro deles é acertar o timming do mercado. Os prazos de lançamentos, a comunicação e a forma de apresentar as ofertas precisam estar ajustados para não ficarem apagadas em meio aos concorrentes.
A empresa não pode perder o compasso da competição, mesmo quando o projeto de inovação parte dela. A Kodak foi uma das primeiras marcas a lançar câmeras fotográficas digitais, mas não conseguiu acompanhar comercialmente esta evolução e perdeu seu espaço no mercado. Por medo de se canibalizar, já que liderava o mercado de filmes fotográficos, a companhia demorou a entrar de vez no mundo digital e, quando o fez, já tinha perdido espaço para outras marcas. Não basta ter uma nova tecnologia ou produto, é necessário fazer com que os consumidores associem isto à sua empresa.
A Apple é um bom exemplo, já que transformou a maneira de consumir música, por meio dos iPods, que substituíram as mídias físicas por arquivos digitais. Em seguida a empresa da maçã também propôs novas formas de relacionamento entre os usuários e seus celulares com o iPhone e a interface iOS. Para que inovações tão complexas obtenham sucesso na prática, é indispensável que o público assimile estas transformações. “Diante de grandes novidades é preciso educar o mercado. Esta é uma simbiose muito rica com que as empresas precisam trabalhar”, aponta o professor da Fundação Dom Cabral.
Proatividade puxa o mercado
A inovação atual de uma marca em pouco tempo deixa de ser um diferencial e passa a ser uma característica comum do segmento. A proatividade de uma companhia acaba contribuindo também para os negócios dos seus concorrentes. É necessário olhar para o mercado, entender o que vai acontecer e se antecipar na solução de necessidades e na realização dos desejos dos consumidores. “É o momento atual do mercado de cápsulas de café. A Nespresso foi proativa e entrou nesse setor de uma forma criativa e inovadora, com um modelo de negócio diferenciado. Mas com a adesão de diversas marcas, qual será o futuro? Um mercado de competição por cápsulas talvez”, aponta Leonardo Araújo.
O mesmo acontece com a P&G que investiu fortemente no desenvolvimento de sabões líquidos para roupas na marca Ariel.  A empresa detém 50% de participação no segmento, segundo a Nielsen, mas precisou rever a sua estratégia para o produto, em 2013, para não correr o risco de perder a liderança para a Unilever. A concorrente, por sua vez, recolocou no mercado a linha líquida de Omo, que estava fora das gôndolas desde 2004. A Bombril, para conquistar também sua participação, investiu R$ 5 milhões para lançar uma nova família do lava-roupas Tanto Líquido.
As mais inovadoras também precisam de reatividade Nenhuma empresa consegue ser proativa 100% do tempo, o que seria inclusive prejudicial para a sua manutenção. As criações alheias também devem ser levadas em consideração. “Quando sua empresa começa a perder negócios e os concorrentes tomam seus clientes, você tem que reagir. Defender mercado é uma ação importante em Marketing e isso é feito não só ao criar novos itens, proativamene. Temos que ver sempre os dois lados da moeda”, diz Leonardo Araújo.
Em alguns momentos, antes de lançar algo novo é necessário atualizar versões do que já está disponível no mercado. Outras vezes, o melhor caminho pode ser se ajustar às novidades trazidas pelas outras companhias para não se tornar obsoleto. A Apple, por exemplo, apesar de não ter sido a pioneira no lançamento de smart whatches e nem de smartphones de tela grande, apresentou novidades nessas categorias em seus últimos lançamentos: o Apple Watch e o iPhone 6 Plus.
Até mesmo a companhia liderada por Tim Cook, que tem o Slogan “Pense diferente”, precisou fazer algumas concessões para não ficar desatualizada em relação ao segmento de eletrônicos. “O fundador, o próprio Steve Jobs, chegou a dizer que não faria um iPad Mini, mas teve que voltar atrás para responder à oferta criada pelo Galaxy. Toda empresa deve ser reativa e ora proativa, reatividade não é algo ruim no mundo dos negócios”, complementa o professor da Fundação Dom Cabral.
Assista ao hangout completo com Leonardo Araújo, Professor da Fundação Dom Cabral, escritor e palestrante, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Como vender qualquer coisa em 3 segundos (ou menos!)

 

Para Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), todo vendedor tem três segundos para garantir um negócio

   
Simão Mairins, Administradores.com ,
 
Para garantir uma oferta, o vendedor precisa saber: a oferta tem que ser irresistível.
O mundo está uma loucura, as pessoas não têm tempo para nada e, se você quiser a atenção de alguém, terá de conquistar em um piscar de olhos. Isso vale para tudo, inclusive para as vendas. Para Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), todo vendedor tem três segundos para garantir um negócio. Se passar disso, terá um caminho bem mais difícil para percorrer. Afinal, ir atrás do prejuízo é sempre mais trabalhoso.
Irresistível...
De acordo com Joyner, o primeiro passo para que a venda seja garantida rapidamente é o vendedor ter de forma muito definida em sua cabeça uma coisa: a oferta tem que ser irresistível. Mas o que é, afinal, uma oferta irresistível? Nas palavras do autor, algo (produto, serviço ou empresa) que tem uma perspectiva de retorno crível para o comprador, comunicada de uma maneira tão clara que ele entenda que não comprar será perder uma grande oportunidade.
... mas sem vender a alma
“A oferta irresistível atiça a imaginação dos clientes e cria senso de urgência, de ‘preciso comprar agora’, aquele frenesi da compra”, afirma Mark Joyner. Ele acrescenta, porém, que é importante o vendedor não colocar sua própria alma à venda para conseguir conquistar um cliente. Fazer malabarismos escusos para persuadir alguém, além de ser antiético, cria riscos graves para a negociação.
Os três elementos da oferta irresistível
Definido o pré-requisito fundamental e abertos os devidos parênteses, Mark Joyner elenca três elementos que toda oferta irresistível precisa ter. São eles:
1 – Oferta factível
“As pessoas têm que acreditar que não estão negociando com um charlatão. A oferta só funciona se houver credibilidade na voz de quem oferece. Ninguém vai colocar a mão no bolso achando que a outra mão estirada à sua frente só quer seu dinheiro, custe o que custar”, afirma Mark Joyner.
2 - Alto retorno de investimento (tanto para quem vende quanto para quem compra)
Sua oferta precisa deixar claro que o cliente vai obter benefícios suficientes com a compra para justificar o dinheiro pago. Se ele sair da loja achando que pagou alto por algo que não vai dar tanto retorno, a probabilidade de volta é mínima (não pense apenas na venda em si, pense no longo prazo). Da mesma forma, o investimento que você faz nas negociações (sua estratégia) tem que render muitos resultados. Caso contrário, sua tática está falha e precisa mudar.
3 – Seja criterioso ao oferecer
Os consumidores são bombardeados de instante em instante com ofertas de tudo que se possa imaginar. Por isso, você precisa se diferenciar. Para tanto, eleja seus critérios ao oferecer levando em contato o perfil do cliente e a forma como ele se abre para a comunicação com você, tendo sempre em mente que é necessário ser: claro, breve e simples.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Previsão de demanda: meu produto é inovador, e agora?

 

Por Valmir Mondejar  

  • Qual é o comportamento dos consumidores frente a um novo produto?
  • Como provocar o interesse no momento do lançamento de sua inovação?
  • Qual a estratégia de marketing produto a adotar?
  • Como fazer sua nova oferta ser conhecida?
Quando lançamos um produto realmente inovador devemos estabelecer uma curva da previsão das vendas e definir os alvos, e mais precisamente os consumidores potenciais. Esta curva permite vislumbrar onde você está no processo de conquista de mercado e qual é seu próximo alvo.
Para avaliar a velocidade e a dificuldade da adoção de um novo produto devemos conhecer a taxa média de adoção. Sua equipe de marketing definirá seus alvos e, de maneira ainda mais precisa, os consumidores potenciais.
A tipologia dos consumidores no ato da compra
A curva de adoção de um produto representa o comportamento de compra frente a uma inovação. Ela se subdivide em 5 categorias relativas aos tipos de consumidores.
  1. Prescritor: os prescritores, verdadeiros inovadores, serão seus primeiros clientes. Adotam suas inovações logo no lançamento e adoram compartilhar sua experiência de compra. Não escondem seu desejo de mostrar que estão sempre up to date com as tecnologias e realizam as compras sem necessitar de recomendações.
  2. Visionário: são rapidamente convencidos por sua inovação e as adotam sem maiores reflexões. O simples fato de descobrir a existência ou de ver uma publicidade sobre um novo produto os levam rapidamente ao ato de comprar.
  3. Maioridade precoce: estes aguardam as experiências e comentários dos Prescritores e Visionários antes de concretizar seu ato de compra. Os membros de sua família, seus amigos, e colegas de trabalho exercerão alguma influencia sobre sua decisão.
  4. Maioridade tardia: são aqueles que aguardam que a inovação seja largamente utilizada antes de comprá-la. Seu produto deve ter alto grau de exposição para que eles se sintam seguros em adotá-la. Eles necessitarão de muitas pessoas testemunhando que seu produto responde totalmente às suas expectativas.
  5. Retardatário: será o último grupo a comprar seu produto inovador. Eles adotarão sua solução quando a grande maioria de seu ambiente de influencia já tenha comprado e testado.
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Como lançar um produto realmente inovador?
Será preciso que você considere e de a real importância a 4 fatores: 
  • o ciclo de vida do produto: considere que um produto realmente inovador tem um ciclo mais curto uma vez que a concorrência será mais forte e reativa (através do lançamento de cópias, genéricos, similares, etc).
  • a necessidade do ROI (retorno sobre o investimento): seu diretor ou gerente financeiro te fará lembrar a todo instante que a empresa está esperando um rápido retorno sobre o investimento realizado. Esta rentabilidade deverá vir o mais rápido possível porque: a concorrência pode acordar do sono a qualquer momento, os investidores (ou proprietários) não são geralmente muito pacientes, outras inovações podem chegar tornando a sua obsoleta.
  • que você está inserido em um mercado global: a concorrência pode chegar de qualquer lugar, ela hoje é internacional. Um lançamento no Brasil pode ter um similar criado a um custo menor na China. Certifique-se de protegê-lo de cópia mediante o depósito de uma patente. Sugiro aqui leitura complementar: A proteção da inovação.
  • que existe um mercado desigual: os mercados nacionais são algumas vezes diferentes em termos de adoção de produtos inovadores. Tablets, por exemplo, foram integrados ao dia a dia das pessoas em velocidades e países não exatamente na mesma intensidade e no mesmo momento. Sua inovação, caso seja lançada em vários países, pode ser lançada país a país, região a região, estado a estado segundo a maturidade dos mercados, ou de forma global. 
Como você pode ver, previsão de demanda e de vendas não são exercícios de adivinhação. Para que tenham alto nível de acuracidade demandam técnicas e conhecimento do mercado.
E como tenho o hábito de dizer que não pretendo esgotar o tema, sugiro que você leia os demais textos e artigos de nosso site, que você opine e critique. Só não deixe de interagir !

Inovar como nos anos 50? – Netflix

 



Estudo de caso sobre o business da TV, produção de conteúdos e hardware. Tem como objetivo demonstrar como erros se perpetuam apesar dos múltiplos casos, novas literaturas e teóricos: o prazer doentio de inovar por inovar, simplesmente para mostrar do que se é capaz de produzir, ao invés de inovar para responder a necessidades manifestas ou não pelo consumidor.
O tipo de ciclo de inovação que descrevi no artigo “Inovar como nos anos 50? – MiniDisc”, com a velha história da musica digital, existe em todos os mercados voltados ao consumidor.
Volto à Sony substituindo Napster por Netflix, ok? Agora deixamos os anos 90 para trás e nos encontramos em 2014 falando sobre TV.
HOUSEEste mercado, carente de inovação, procura ainda uma nova lógica, ainda que funcione com regulamentações e regras obsoletas e absurdas. Desde a chegada da Internet de alta velocidade, os canais de TV e os fabricantes de hardware conseguiram matar no nascedouro todas as formas de inovação séria. Mas agora algumas raras aventuras, como Netflix, conseguem sobreviver no modo Desafio, tomando partes de mercado significativas e começando a ter sucessos marcantes, enquanto Líderes Cegos estão preocupados se……………………. o lago está queimando.
Uma série como House of Cards causou grande impacto: inteiramente produzida pela Netflix, se tornou símbolo dentro de um monopólio de produção de conteúdo, de qualidade e que acaba de acontecer. E tem mais, tudo acessível na TV conectada ao videogame de casa, no notebook, telefone, no carro, onibus, trem, metro e porque não na praia?
SORRYO mais interessante é observar até que ponto a regulamentação é uma arma a serviço dos interesses de quem deseja reduzir o impacto ou a chegada da inovação e da manutenção do status quo:
Claro, você sempre terá a possibilidade de mudar de País se fizer questão de usar a Netflix, caso o seu não autorize a operação. Estas ocorrências ainda são muito atuais.
Agora deixo um pouco de lado o osso do “como” e pego o osso do “o que”.
Ao invés de investir na pesquisa sobre novos formatos, aqueles que controlam a indústria da TV se debruçam em desenvolver novas formas (“o que”). Vejamos o que eles estão produzindo.
TV CURVASe você teve algum tempo a perder, pode ver matérias sobre novas formas de TV feitas pela Samsung, Sony, LG e etc.
Mais uma vez, mesmo os jornalistas que atuam na área de tecnologia entregaram as armas, e todos em uníssono admitem que esta seja provavelmente a ideia mais estúpida desde o refrigerador conectado a Internet. E só não é uma TV menos estúpida porque é a maior já fabricada no mundo. Como se estivéssemos indo às ruas clamando por uma TV côncava e gigante para nossos lares, cada vez menores.
É mais um bom exemplo de tecnologia desenvolvida simplesmente para demonstrar a capacidade de desenvolver objetos fantásticos. É exatamente o que você mais vê nas casas e apartamentos, paredes curvas? Não, claro que não.
Hipocrisia à parte, ninguém pensa em produzir monitores côncavos simplesmente para se diferenciar dos demais. Eles foram além e se dedicaram a ampliar a resolução, a qualidade das imagens.
Li esta semana uma matéria, do início deste ano, onde o diretor de um grande fabricante mundial falava da TV 8K. Para aqueles que desconhecem, 8K torna obsoleta a 4K que ainda não substituiu as a LED-3D, LED e 1080p (HD), que ainda sofre para substituir todas as demais versões anteriores (todas as “não HD”, passando por Plasma até chegar às TV de tubo) ainda funcionando em milhões de lares.
E disse mais, que as próximas TV 8K estariam prontas para os Jogos Olímpicos do Japão, em 2020, e que elas eram fabulosas porque sua resolução vai ser superior à capacidade visual do olho humano.
Neste momento deixo a você julgar a necessidade de ter em sua casa:
  • um monitor côncavo, gigante, onde a qualidade de imagem vai além da capacidade do olho humano (pensando em fazer um upgrade cérebro-olho?)
  • um produto de um fabricante com nenhum compromisso com a sustentabilidade, provocando a contínua e prematura obsolescência de seus produtos, muito antes de seu fim de vida.
TVPerfeito, talvez eu esteja um tanto ácido em relação a estas iniciativas de anti-marketing ou então seja fácil demais criticar o setor de TV. Mas aquilo que mais me inquieta é ter a nítida sensação, deixando de lado a estética, que nós estamos ainda pensando este mercado (consumidor, seus hábitos e costumes) como nos anos 50.
E a questão que vale alguns milhões de dólares será para quem identificar um líder capaz de considerar o mercado como ele é em 2014, e agir considerando consumidores, com hábitos e costumes como a imagem abaixo nos sugere:
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Ações eficazes para a construção de um plano de vendas

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Todo profissional de vendas precisa desenvolver seu plano de ação para ter sucesso nesse mercado super competitivo, onde todos oferecem produtos tão similares.
A arte do varejo exige do profissional de vendas muito estudo, atenção, técnica, desenvoltura pessoal, além do conhecimento pleno do produto que ele representa. Informações como características, vantagens e benefícios são informações primoridias na hora da demonstração do produto ao cliente.

Tudo isso ainda precisa ter como aliados as habilidades e percepções pessoais. Conquistar a atenção do cliente é um desafio diário para esse profissional. A sua influência verbal e sua capacidade de persuasão são pontos de extrema relevância para que o cliente seja bem atendido e escolha a sua empresa para atender suas necessidades e desejos.
Jeremy Cassell e Tom Bird em seu Livro “Vendas”, publicado pela Editora HSM, provoca esse profissional no ponto do aperfeiçoamento e desenvolvimento das habilidades profissionais contínuas. Os autores apresentam a preocupação do “saber”, do “fazer e do “falar”. Jeremy e Tom descrevem uma breve análise pessoal com o objetivo de fortalecer o desafio acima citado.
Perguntas, como – eu tenho a personalidade certa para vender? Existem aspectos específicos de minha personalidade qe contribuem com meu desempenho o prejudicam? Como as minhas convicções impactam os resultados para o bem ou para o mal? Em que devo focar se quiser me aperfeiçoar de forma contínua?
Realmente, esses questionamentos merecem atenção e destaque para o pleno desenvolvimento das habilidades pessoais para quem trabalha com venda direta com o cliente.
São pontos fundamentais para desenvolver um plano de venas eficaz, com um direcionamento orentado pelos conceitos do marketing, levando em consideração as novas tendências e quebras nos paradigmas existentes do marketing na era do consumidor forte. Vou abordar alguns pontos que merecem uma atenção especial na hora da construção do plano de vendas.
O plano de vendas nada mais é do que a construção do processo de atendimento com o objetivo de traçar o caminho certo, para levar o produto certo, com o preço certo, para o cliente certo.
Esse processo deve levar em consideração as análises do mercado, seus concorrentes, suas forças (pontos fortes e pontos fracos), pontos de posicionamento e o compromisso coma a dinâmica da experimentação adaptativa.
Michael D. Eisner cita em seu Livro “O Jeito Disney de Encantar os Clientes” o seguinte conceito:
“No ciclo de atendimento de qualidade, os processos são as políticas, as tarefas e os procedimentos utilizados para prestar o atendimeno.”
Para essa construção precisamos levar em consideração os seguintes pontos: a definição clara do público alvo. Isso é um dos pontos de suma importância na busca pela construção de um relacionamento contínuo e duradouro, levando em consideração clientes frequentes e sazonais.
Dentro dessa definição de público será importante pesquisar e compreender seus hábitos e costumes, necessidades e desejos, estilo de vida e edisposição para a compra, o preço que costumam pagar, quais produtos existem para a demanda, ou seja, deve-se mapear bem o seu público e o comportamento para o consumo.
Para conseguir esse mapeamento com sucesso, fazer um exercício de segmentação do mercado é relevante para a construção acertiva da identificação do seu público. Valer-se de critérios geográficos, pscográficos, demográficos, classificando por idade, renda, sexo, classe social etc, são quesitos que facilitarão a compreensão e a construção desse mapeamento.
Depois disso, para o trabalho de oferecer o produto certo, para o público certo, se faz necessário a definição dos canais de comunicação de que a sua empresa irá dispôr para levar as informações necessárias, a fim de chamar atenção dos seus clientes.
Mapeado o mercado, definido os canais de comunicação e a estratégia do conteúdo e da abordagem da promoção do produto, o treinamento da equipe de vendas é um fator relevante para o sucesso dentro do seu plano de vendas.
Outras questões, como a geração motivacional, a busca cosntante do casamento entre o desempenho combinado e o desempenho de cada parte do processo, o trabalho com foco e a análise dos resultados, tratam-se de um processo permanente e auxiliarão e muito o varrejista na construção eficaz do processo do atendimento.
Ter um Plano de vendas é ter uma ferramenta voltada para o crescimento contínuo e para a construção de um atendimento excepcional.

8 dicas para vender um novo produto ou reinventar um velho

 

Conhecer o mercado, entender os clientes e aprender com os erros são algumas das recomendações de especialista em marketing e vendas

   
  
Torne o produto ou serviço conhecido. Não adianta ter um bom produto ou serviço se ninguém conhece
Para as empresas que trabalham com produtos ou serviços, sejam eles tangíveis ou intangíveis, ser o melhor não é suficiente, também é preciso saber vender. Por isso, é importante definir uma estratégia de vendas, que inclui os canais de venda, a pessoa ou equipe responsável e os atributos do produto que se deseja destacar.
Na sequência, Ángeles Batlle, gerente de marketing da AvalChile, organização que ajuda as Pequenas e Médias Empresas do Chile na obtenção de financiamentos, deu algumas dicas para otimizar esse processo.
Torne o produto ou serviço conhecido
Não adianta ter um bom produto ou serviço se ninguém conhece. Os produtos não se vendem sozinhos, alguém precisa vendê-los, e para isso é importante ser convincente, usar argumentos pertinentes para o que está sendo vendido e ser transparente em todos os momentos. A chave para isso é ter uma ou mais reuniões com a equipe de vendas, para posicionar e definir quais são as características do produto e o que será destacado para o cliente. Os atributos escolhidos devem deixar claro porque o produto é útil para o cliente, que necessidades ele atende e porque é o melhor da concorrência.
Conheça a indústria
Algumas empresas correm para vender um produto sem conhecer sua indústria, ou seja, a oferta e a demanda, a concorrência, os parceiros e até mesmo recursos-chave. Esta é uma das principais causas do fracasso de novos produtos e é sintomático de um modelo de negócio mal estruturado.
Para evitar essa situação, deve-se primeiro estudar a indústria em que o produto será introduzido. Isso deve ser feito necessariamente antes de definir a estratégia de vendas e ações táticas subsequentes.
Acerte os clientes
É importante assegurar que a oferta é dirigida para as pessoas certas, ou seja, aqueles que precisam de seu produto ou serviço. Estudos de mercado, incluindo pesquisas, grupos de foco e/ou entrevista pessoal, são de grande ajuda porque permitem compreender melhor os potenciais clientes, saber onde e como encontrá-los e como obter a sua atenção. Também ajudam a saber como eles fazem decisões de compra, quais as características que mais valorizam em um produto, como preço, qualidade e embalagem, entre outras coisas que são muito importantes na concepção e venda do produto.
Aceite falhas
Antes do sucesso vêm alguns fracassos, e é importante levá-los como parte de um processo de aprendizagem que permitirá receber feedback dos clientes e melhorar o produto ou serviço.
Tenha clareza nos canais de vendas
Se você não tem um canal de distribuição estabelecido, deve criar um. Vários mecanismos podem ser úteis: aproveitar intermediários que fazem parte do canal escolhido; encontrar vendedores que têm uma base de clientes de produtos semelhantes ou complementares aos que você irá comercializar; contratar vendedores que passem a oferecer seus produtos para os consumidores ou outros corretores de negócios. E, claro, você tem que migrar para a internet, tanto em seu site e quanto em outros onde você possa promover o produto.
Use tecnologias
Tudo isso acrescenta-se. Estude a melhor maneira de utilizar as novas ferramentas tecnológicas e as mídias sociais para promover os produtos e informar sobre os seus benefícios, mas também tenha cuidado para não perseguir ou cansar o cliente. As redes sociais são um canal de mão dupla, onde a empresa não só fala com o cliente, o cliente também pode se comunicar com a empresa por essa via, por isso é muito importante ser receptivo, ouvir e se encarregar do que se é dito sobre a empresa na internet.
Seja honesto
Não deve-se mentir ou esconder informação do cliente. É fundamental destacar os atributos do produto de forma explicativa e didática, isso será o suficiente para chamar a atenção do público e aumentar as expectativas do que está sendo oferecido.
Melhore o produto
Se depois de todas as tentativas você não conseguir melhorar as vendas, será tempo para a reflexão. Estude novamente as características de seu produto e como o público reage diante dele. Tudo isso para lançar versões melhoradas.

6 LIÇÕES BÁSICAS DE MARKETING PARA PEQUENAS EMPRESAS (E MAIS 1 LIÇÃO BÔNUS)