A mente do cliente é
conquistada por percepções e não por produtos ou serviços. E a melhor
forma de gerar percepções positivas é através de experiências positivas.
A interação de um cliente com a marca ou empresa gerará um
relacionamento muito forte.
Atuo com formação e reestruturação de
equipes de vendas e tenho certeza de que este conteúdo colaborará muito
para todos. Buscar entender psicologicamente os consumidores é
fundamental.
Um produto pode ter as características
buscadas pelos consumidores, mas se não houver conexão, percepção e
experiências positivas os consumidores irão preferir buscar o
atendimento de suas necessidades e desejos em outro lugar. Existem
várias formas de criar experiências positivas e necessariamente não
precisa ser no segmento em que a empresa atua.
MARKETING DE EXPERIÊNCIAS
O Marketing de Experiência deve
ser usado para que o cliente viva uma sensação que aquela marca pode lhe
causar e guardar na mente este momento prazeroso. Pode ser um cheiro,
um paladar, uma música ou uma ação. Vai depender de cada empresa, qual
produto ela quer que o cliente se identifique e que sensações ele pode
viver com este produto.
A experiência gerada nos participantes e
nos internautas foi de acreditar no próximo, que fazem parte de uma
corrente de felicidade. Que o nosso mundo tem solução. E a Kibon gerou
esta experiência.
E o mais incrível é que uma ação como essa tem baixíssimo custo, se é que precisa de dinheiro para fazer uma ação desta.
O marketing de experiência não é
realizada para gerar vendas imediatas. O objetivo é construir
um relacionamento com o cliente, onde a própria empresa pode despertar
desejos de uma interação e necessidades nele que nem ele mesmo sabia.
Será mais fácil este consumidor se
identificar com a marca, e isso provavelmente o fidelizará – claro,
dependendo da manutenção deste relacionamento por parte da empresa.
Sendo mantida uma relação saudável para ambos, a empresa conhecerá
melhor este consumidor e poderá lhe causar mais experiências boas com a
marca.
Uma experiência bem aplicada pode
fidelizar clientes, envolvê-los com a marca e fazer com que vivam algo
diferente, inesquecível, além de fazer o diferencial em relação aos
concorrentes.
KIBON E A CORRENTE DA FELICIDADE
Lembro de um vídeo chamada “Corrente da Felicidade” que rodou nas redes sociais, a partir de 2012.
A Kibon instalou câmeras escondidas em
um ponto de venda em São Paulo que mostrava os consumidores escolhendo
um picolé e se dirigindo ao caixa para pagamento. Neste momento, eram
informados que o picolé já havia sido pago por um desconhecido.
Nesta ação, 97% das pessoas compartilharam este momento de bondade e deixaram o picolé pago para o próximo cliente.
A Kibon disponibilizou este vídeos na redes sociais e conquistou quase 500.000 acessos no Youtube.
A experiência gerada nos participantes e
nos internautas foi de acreditar no próximo, que fazem parte de uma
corrente de felicidade. Que o nosso mundo tem solução. E a Kibon gerou
esta experiência.
E o mais incrível é que uma ação como essa tem baixíssimo custo, se é que precisa de dinheiro para fazer uma ação desta.
Ao pesquisar mais sobre o tema Marketing
de Experiência, lembrei de um livro, considerado um dos essenciais no
estudo de marketing. E cito alguns trechos abaixo, agregando mais
conteúdo.
AS 22 CONSAGRADAS LEIS DO MARKETING – AL RIES E JACK TROUT
No livro “As 22 Consagradas Leis do
Marketing”, os autores, Al Ries e Jack Trout, organizaram e formataram
os 22 ensinamentos a partir das melhores práticas de marketing,
coletadas em 4o anos de análises.
Cito abaixo algumas leis incríveis, que combinam com o tema do artigo.
Lei Número 3 – É melhor ser o primeiro na mente do consumidor, do que ser o primeiro no mercado.
Ser o primeiro na mente do consumidor é o
objetivo principal do marketing. Ser o primeiro no mercado é
importante, simplesmente porque facilita a localização do produto na
mente do consumidor, antes que qualquer um outro o faça.
O marketing é uma batalha de percepções,
não de produtos. O que pensem os clientes potenciais é mais importante
do que o que ocorre num determinado momento no mercado. Uma vez que a
mente de uma pessoa esta estruturada e predisposta, não pode ser mudada.
É por isso que entrar explosivamente na mente do consumidor á a forma
mais eficiente e produtiva de fazer marketing. Se você o faz em forma
delicada e imperceptível, é pouco provável que cause o impacto
suficiente como para ser notado.O método convencional de marketing é gastar muitíssimo dinheiro para se posicionar na mente do consumidor. Porém, se você trabalha com uma mente aberta, inclusive uma pequena quantidade de dinheiro pode ser altamente eficiente.
A idéia de que gastar mais dinheiro é a resposta a todas as interrogantes do marketing é incorreta. As vezes, os grandes orçamentos podem conseguir um êxito grandioso; mas outras vezes fracassam. Dai que conseguir mentes abertas deve ser o objetivo fundamental.
Lei Número 4 - O marketing nunca é uma batalha de produtos, mas sim de percepções.
Contrário à opinião popular, o melhor
produto não sempre consegue a maioria do mercado a longo prazo.
Acreditar que o melhor produto vence sempre é uma ilusão, por uma
simples razão: decidir qual é o “melhor” produto está baseado numa
apreciação subjetiva, não em processos científicos.
Os produtos com mais êxito se enfocam em
criar a percepção correta na mente do cliente potencial. A maioria das
pessoas formarão suas percepções baseados na sua breve experiência com o
mesmo; muitas vezes, inclusive, baseados na experiência de outros. Com
esta pouca informação, os consumidores criarão uma verdade universal.
Os especialistas em marketing que não
compreendem essa lei, vêem seu produto como o herói da sua iniciativa de
marketing e investem muito tempo e recursos fazendo comparações
objetivas, para demonstrar que seu produto é superior a todos os outros
disponíveis no mercado.
Fonte:http://sergioricardorocha.com.br/marketing-de-experiencia-para-entrar-na-mente-dos-consumidores/?goback=.gde_1525847_member_271472840#!
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