segunda-feira, 30 de setembro de 2013

[Infográfico] Inbound Marketing: A estratégia que está mudando a comunicação nos negócios

 

         
Inbound Marketing é uma forma de pensar relativamente nova, baseada na ideia de compartilhamento e criação de um conteúdo de qualidade direcionado para um público-alvo, utilizando táticas de marketing online. (veja todos os detalhes sobre Inbound Marketing no infográfico logo abaixo)
O “novo marketing” (Inbound Marketing) é qualquer tática de marketing que se baseia em ganhar o interesse das pessoas em vez de comprá-las.
O “velho marketing” (Outbound Marketing) é qualquer tática de marketing que “empurra” produtos e/ou serviços para os clientes.
Veja algumas estatísticas abaixo sobre Inbound Marketing:
  • Inbound Marketing custa 62% mais barato do que Outbound Marketing;
  • Empresas que utilizam blogs conseguem 97% mais links apontando para seu website;
  • 275% é o ROI (retorno sobre investimento) médio produzido através de estratégias de inbound marketing.
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre Inbound Marketing e a queda do Outbound Marketing.
Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:
Infografico Inbound Marketing 600px [Infográfico] Inbound Marketing: A estratégia que está mudando a comunicação nos negócios

Marketing digital: a tendência que virou realidade

  
 
Mário Almeida,           
Mídias sociais, e-mail marketing, SEO, links patrocinados, mobile marketing e web analytics. Se você conhece esses termos é um bom sinal, pois indica que está antenado com as transformações que o marketing vem passando. Porém, se esses termos são novos, você precisará ler este artigo com atenção redobrada.
Entre 1922 a 1950, o rádio e a televisão revolucionaram a vida da sociedade. Anos depois, Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web, provavelmente sem saber que estava criando uma nova mídia que transformaria a vida de muita gente: a Internet.
Para aqueles que não acreditam na força do ambiente digital ou pensam que este é apenas um “puxadinho” para o marketing convencional, ou ainda, que é somente uma tendência, os indicadores a seguir mostram justamente o contrário:
·  De acordo com o IBOPE Nielsen, em agosto de 2009 tínhamos 46,6 milhões de usuários acessando a Internet. Três anos depois, atingiu 70,9 milhões e em 2013 já passa dos 94 milhões de usuários. Nenhuma mídia apresentou um crescimento tão acelerado, em um curto espaço de tempo, como a Internet;
·  O internauta passa mais de 6 horas por mês nos mecanismos de busca, acessa as redes sociais mais de 10 horas por mês, utiliza os smartphones mais de 1 hora por dia e 70% deles preferem desenvolver atividades na Internet quando tem 15 minutos livres, segundo índices do IBOPE e Interactive Advertising Bureau Brasil (IAB);
·  De acordo com o Facebook, no ano de 2011, o Brasil possuia 12 milhões de usuários interagindo nessa mídia social. Em 2012, o número saltou para 67 milhões, e assim, em um ano cresceu mais que a própria Internet nos últimos tempos;
·  Segundo o E-bit, mais de 42 milhões de brasileiros já realizaram pelo menos uma compra pela Internet;
·  52 milhões de pessoas tem acesso à web pelo celular, de acordo com o IBOPE Media.
Os números acima demonstram um panorama propício para que as empresas, dos mais variados portes, desenvolvam um programa de marketing digital para aproximar de seu target. Mas, para aqueles que ainda precisam de mais argumentos, vejam os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo Marketing Sherpa, que analisou como as empresas americanas estarão distribuindo o seu budget nas ações de comunicação neste ano:
·  69% das empresas expandirão o investimento em seus websites;
·  63% aumentarão os esforços em mídias sociais;
·  64% das empresas ampliarão o investimento em ações de e-mail marketing;
·  58% expandirão os esforços em links patrocinados;
·  48% aumentarão o investimento em mobile marketing;
·  24% reduzirão o investimento em anúncios impressos;
·  59% não utilizarão o rádio e a televisão e 11% diminuirão o investimento nessas mídias.
Neste ano, a IAB Brasil apresentou um estudo no qual 88% dos entrevistados indicaram a Internet como a mídia mais importante. Além disso, as pessoas consultadas apontaram que os anúncios no ambiente digital são mais informativos, incomodam menos, são mais criativos e verossímeis.
Se essas informações são insuficientes para concluir que o marketing digital deixou de ser uma tendência e se transformou em realidade, olhe para a concorrência e verifique se ela está presente na Internet. Se positivo, você está atrasado e deve correr atrás do prejuízo. Caso ela ainda não esteja, essa é uma ótima oportunidade para você sair na frente e ter o ambiente digital como diferencial competitivo para o seu negócio.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Após caso do rato, Coca-Cola abre as portas de fábricas

 

Iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato em uma garrafa do refrigerante. Filme mostra processo de produção

Por Luisa Medeiros | 26/09/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


A Coca-Cola publicou hoje, 26, no seu canal do YouTube um vídeo que mostra o processo de fabricação da bebida e sua trajetória ao longo dos seus 127 anos de história. No filme “Conheça a Verdade Sobre a Coca-Cola” a marca afirma: “O segredo para se manter como a maior marca de bebidas do mundo durante todo este tempo é simples de entender: é porque levamos muito a sério a qualidade do nosso produto”.

Ao final da produção, a companhia convida consumidores para conhecerem uma de suas fábricas e disponibiliza um telefone para agendamento. Enquanto mostra cenas das máquinas em funcionamento a narração diz: “Cada garrafa de Coca-Cola passa por um rigoroso controle de qualidade (...) os padrões de fabricação de Coca-Cola são repletos de cuidados e segurança. Um sensor de alta precisão avalia cada garrafa fabricada. O que estiver fora dos padrões mundiais de qualidade de Coca-Cola é descartado, eliminando as possibilidades de que uma garrafa saia de nossas fábricas sem estar em perfeitas condições”(...) “ Venha conhecer uma de nossas fábricas”.
A equipe de reportagem do Mundo do Marketing entrou em contato pelo telefone informado para agendar uma visita. Não há opção no menu eletrônico para este agendamento, mas no atendimento com a telefonista os dados pessoais foram solicitados e fomos informados de que uma fábrica mais próxima entraria em contato dentro de no máximo cinco dias. O prazo para a visita depende da disponibilidade de cada unidade. A iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato em uma garrafa de dois litros do refrigerante. O caso foi noticiado em diversos veículos de comunicação,inclusive no Mundo do Marketing, ao longo da semana do dia 13, e se espalhou nas redes sociais com a hashtag #ratocola.
Em nota, a Coca-Cola se posicionou sobre a iniciativa:
"Produzimos o vídeo para apresentar aos nossos consumidores os padrões de qualidade e segurança que utilizamos na produção das nossas bebidas. A maioria das fábricas já recebe visitas diariamente e este é um programa permanente do Sistema Coca-Cola Brasil que só deverá crescer a partir deste convite feito no vídeo".
Veja o vídeo:

Veja também nos estudos do +Mundo do Marketing:Coca-Cola: criatividade

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:


Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Gays chamam atenção dos anunciantes

 


Em meio à polêmica levantada por Daniela Mercury ao assumir seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, especialistas analisam como os anunciantes se comunicam com o público gay no Brasil. A conclusão é de que quase nenhuma marca entende esse público de maneira adequada. Dados do mercado mostram que o público gay representa 18 milhões de pessoas no país, com renda salarial média de R$ 3.247. Além disso, os homossexuais gastam 30% a mais do que os heterossexuais.
Na opinião de Gabriel Rossi, especialista em branding e cibercultura, e diretor-fundador de uma consultoria de marketing com o seu nome, o problema é que tem muita marca com medo de entrar em polêmica. Ele afirma que, na verdade, a maioria das marcas está dentro do armário – como se diz no jargão popular para definir uma pessoa que não assume sua homossexualidade. “A maioria das marcas não quer se relacionar com esse público, que é extremamente influente. É a hora de conversar com esse público, pois a sociedade está falando sobre isso. Além disso, falta um entendimento mais aprofundado sobre os gays, de como eles se relacionam com outro indivíduo online, o tipo de conteúdo que consome e o que o influencia, por exemplo”, ressalta Rossi.
Para Rossi, ou as empresas ainda não se deram conta desse perfil de consumidores ou precisam melhorar suas estratégias de marketing. Em meio ao universo de tantas marcas, o especialista destaca apenas duas iniciativas positivas. “O Banco Itaú oferece a opção de financiamento imobiliário para duas pessoas solteiras do mesmo sexo que vivem em conjunto, sem relação de parentesco entre si. A Tecnisa percebeu que casais homossexuais gostam de apartamentos customizados e investiu na formatação de seus lançamentos para agradar este público. Além disso, inovou ao lançar uma publicidade com uma imagem de duas cuecas penduradas em um varal, com a frase ‘mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos’”.
O consultor considera que não basta fazer ações tímidas na Parada do Orgulho LGBT, nem criar produtos ou serviços específicos para esse público. Segundo ele, o caminho é a inclusão dos homossexuais em serviços e produtos já tradicionais. “Os próprios gays enxergam que as coisas são muito segmentadas para eles”, indica. Para o especialista, as marcas que desviam seu olhar do crescente número de casais homoafetivos podem perder espaço para seus concorrentes que não fogem da diversidade.
propmark apurou que Daniela Mercury, que é uma das garotas-propagandas do Decolar.com, ao lado de várias celebridades, não deve entrar na próxima fase da campanha. Oficialmente, porém, o anunciante afirma que a declaração pública da cantora sobre seu relacionamento homossexual não altera em nada sua relação com a marca.

Fonte: http://gabrielrossi.com.br/propmark-gays-chamam-atencao-dos-anunciantes/

Clientes que vão à mesma loja toda semana. O que os motivam ?

 

Entre os fatores que fazem as pessoas retornarem sempre ao mesmo ponto de venda está a identificação com os produtos, ambiente único e relacionamento com a empresa

Por Luisa Medeiros | 24/09/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


Algumas pessoas fazem da ida a sua loja preferida um hábito indispensável no dia a dia. Na lista dos afazeres como trabalho, atividades domésticas, familiares e sociais está o convívio com marcas eleitas como confiáveis. Esta relação vai além da compra para suprir uma necessidade: a ida ao ponto de venda se torna mais do que parte da rotina e ganha status de lazer. O consumidor dá uma passadinha para ver se chegou alguma novidade, verificar se o item pretendido na última visita ainda está disponível ou mesmo atender ao convite do vendedor para conhecer uma nova coleção. A visita na maioria das vezes termina com alguma compra na sacola.

Na busca de conquistar este lugar relevante junto ao consumidor o foco das empresas deve estar em entregar satisfação. As lojas que ganham espaço na memória e na agenda do consumidor e se tornam locais de retorno, têm em comum aspectos básicos como a entrega de produtos de qualidade e atendimento satisfatório. Além de não descuidar do foco em criatividade para a geração de um conceito e oferta de vantagens, isto dá ao consumidor a sensação de freqüentar um lugar único.  Esta tendência está presente em livrarias como Cultura e Travessa que se propõe a ser um passeio cultural, e em lojas como Chilli Beans que oferece um prazo de 15 dias de adaptação ao modelo de óculos escolhido.

Do ponto de vista de quem frequenta os pontos de venda rotineiramente, o essencial para que uma marca gere retorno é despertar identificação com o conceito e com os produtos. Ana Paula Evangelista tem 23 anos e toda semana faz pelo menos uma visita a sua loja preferida, a Maha Mantra, em um shopping no Rio de Janeiro. Mesmo se considerando uma pessoa que sabe controlar as finanças, ela compra pelo menos uma peça da marca por semana e gasta em média R$ 100,00 por vez. Além das roupas, ela destaca o atendimento personalizado como um motivacional para seu retorno. “Tenho itens ainda com etiqueta. Fui ao shopping na quinta-feira e comprei um conjunto: no sábado eles mudaram a vitrine e comprei um vestido”, conta a consumidora Ana Paula Evangelista, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumidor pró-ativo
O consumidor se familiariza com o ambiente, observa mudanças na decoração, relembra coleções passadas e dá palpites sobre o que gostaria de ver nas prateleiras. É o que acontece na loja de presentes Fitá. Para manter o ponto de venda atrativo ao cliente habitual, a empresa investe em produtos novos todos os meses e se preocupa em renovar a vitrine e mudar a configuração interna semanalmente. “Os clientes passam sempre para ver as novidades, mesmo quando não vão comprar naquele dia. São tão assíduos que já conhecem as vendedoras e a dona pelo nome e são sensíveis a cada alteração de mobiliário e coleção”, comenta Carolina Conrado, vendedora da Fitá do Shopping da Gávea, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A marca cultiva o hábito de conversar com o cliente e convidá-lo para uma nova visita por meio de mensagens de texto no celular e telefonemas. A relação próxima dá ao consumidor a sensação de liberdade para dar palpites e interferir até no processo de criação de produtos. “Uma senhora que vem sempre estava procurando utensílios para o casal de filhos que ia viajar. Ela se apaixonou por uma mala de flor para a filha, mas ao perceber que não teria uma opção para o filho, sugeriu que a próxima coleção deveria trazer malas para meninos. Todas as ideias são levadas diretamente para a sócia que desenvolve as artes”, conta a vendedora.

Esta relação pessoal construída entre os dois lados do balcão contribui para a maior confiança do consumidor. A sucessão de boas experiências transforma o cliente em um fã da marca que passa a considerá-la uma referência no seu segmento. “A questão é a capacidade de resolver o problema. Quanto menor for o esforço dele para chegar naquilo que deseja, mais positiva será a experiência. Isso depende diretamente de um esforço da marca de atendimento e interação” analisa Agnaldo Lima, Autor do livro “Como Conquistar, Fidelizar e Recuperar Clientes”, em entrevista ao Portal.

Fazendo o de sempre de uma forma nova
As visitas às lojas físicas implicam automaticamente em um investimento de tempo por parte do cliente e de atenção por parte da equipe para que o episódio se repita. Para que as marcas adquiram espaço nas agendas já divididas entre diversos compromissos, é indispensável alcançar relevância emocional e financeira junto ao público. “Tudo é pensado: música, cheiro e decoração para que o cliente entre em uma outra atmosfera e isso seja agradável ao ponto de desejar retornar. Quando ele tem essa experiência positiva, considera o que paga justo e a compensação financeira é automática”, analisa Sérgio Bocayuva, CEO do Mundo Verde, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A aposta é fazer o de sempre de uma forma nova para destacar suas vantagens frente aos concorrentes justificando a atenção do consumidor. Neste contexto a experiência de consumo se torna um passeio mesmo que seja para a compra de itens triviais. Estabelecimentos que conseguem isso têm mais chances de conquistar clientes cativos, mesmo em categorias aonde o consumo não é considerado aspiracional como postos de gasolina, farmácias. “As padarias querem fidelizar como conveniência, com produtos diferenciados para que o cliente escolha o estabelecimento como um todo e não apenas por preço ou proximidade, como faria em uma loja de roupas”, complementa Agnaldo Lima.

A mesma lógica se aplica à loja Heróis da Pizza, em Santa Catarina, que para se diferenciar na tarefa de entregar pizzas aposta em garçons vestidos de super-heróis. “Esse é o segredo: tornar-se único, ainda que a modalidade de negócios seja antiga. É isso que faz as pessoas quererem comer pizza todos os finais de semana no mesmo estabelecimento.  Continua sendo o mesmo alimento, mas dentro de um novo conceito. O princípio é valido para que uma pessoa prefira comprar calçados na Centauro que disponibiliza uma pista de corrida, do que em outra sapataria”, exemplifica Agnaldo Lima.

O que é determinante para o cliente retornar ou não?
A cena do cliente assíduo se repete nos mais diversos segmentos do consumo. Mas além dos investimentos em inovação, as marcas devem identificar os fatores que fazem com que a pessoa não retorne e excluí-los de seus processos. “Se o cliente esboça o desejo de receber uma consultoria e não obtem, essa relação se perde. Se ele vai gastar dinheiro, quer se sentir confortável e amparado. O foco deve estar nos serviços e não nos produtos. As vendas são a consequência”, analisa Sérgio Bocayuva, CEO do Mundo Verde, em entrevista ao Mundo do Marketing.

É exatamente a falta de qualidade no atendimento a responsável por 44% da perda de clientes nas lojas, enquanto outros 30% não retornam pela falta de atenção e conhecimento sobre o que é oferecido. Os dadps são da pesquisa “Customer Switching Behavior in Service Industries”, organizada pela Universidade do Colorado em Denver. “O principal fator da perda de clientes é a falha na prestação de serviços, ou seja, errar naquilo que é a sua função primária”, complementa Agnaldo Lima.

Contudo, as expectativas que cada perfil apresenta em relação a uma marca variam de acordo com fatores como classe social e faixa etária. Por isso o conhecimento do público-alvo é indispensável: os jovens querem que seus desejos sejam supridos integralmente sem que precisem interferir nos processos produtivos dos estabelecimentos. Já as pessoas da terceira idade preferem quando são ouvidas sobre uma sugestão de produto ou modo de atendimento. “Alguns anos atrás uma cliente já idosa que ia à loja todos os dias faleceu. Quando abriram seu testamento veio a surpresa: tudo direcionado ao Mundo Verde. O motivo? Disse ser o único lugar em que se sentia respeitada”, conta o CEO do Mundo Verde em entrevista ao portal.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O uso da segmentação digital

 

sgtdigit
O número de internautas brasileiros atingiu recentemente os 82,4 milhões, 5% a mais que no ano passado. Os usuários de smartphones no país chegam a 27 milhões, ultrapassando Alemanha e França, somando 14% da população brasileira e crescendo a cada dia. Esses são alguns dados que não podem mais ser ignorados no desenvolvimento de estratégias de marketing e que servirão de pano de fundo para o que falaremos a seguir.
Nos últimos anos, o cliente está cada vez mais multiconectado, seja via celular, televisão, tablet ou computador. O número de telas é cada vez maior e  a distinção no uso, menor. A avalanche de informações e a variedade de mídias de massa são, na verdade, oportunidades de aproximação e conhecimento do mercado e, principalmente, dos clientes.
A fragmentação da atenção do consumidor é um fenômeno direto da multiconexão. Em recente estudo da Hi-Mídia sobre o mercado digital, realizado em parceria com a M.Sense, 46% das pessoas que possuem um smartphone declararam usar a internet enquanto assistem à televisão. É preciso analisar qual a atenção dada às duas atividades, e descobrir se o grau de envolvimento é suficiente para compreender a mensagem que a empresa tem como objetivo passar.
A transferência de poder ao consumidor ocorre concomitantemente ao aumento de telas. Com mais opções, os mercados, que há tempos atrás não concorriam entre si, agora duelam por dinheiro, tempo, atenção e outros escassos recursos do cliente. A complexidade desse cenário faz com que o conhecimento sobre o consumidor e a capacidade das empresasde transformar as informações em estratégia seja o verdadeiro diferencial competitivo. Saber o que, por quê, quando e como o cliente necessita,é um diferencial quando aplicado em oportunidades de atrair a fragmentada atenção desse público, mostrando o que realmente é relevante. Mesmo diante de múltiplas possibilidades, cada um consome a mídia, ou parte dela, que mais lhe agrada.
As informações publicadas nas mídias digitais possibilitam que as empresas analisem e acertem o público-alvo, segmentando e mensurando com mais eficiência o resultado das ações.  A tecnologia por trás dos sites visitados, das buscas realizadas e dos banners clicados permite às empresas especializadas, realizar um mapeamento de características e hábitos dos consumidores, ferramenta não encontrada em outras mídias. Com isso, é possível não apenas segmentar e atingir um grupo específico, mas alcançá-lo no momento mais propício ao interesse por determinado produto ou serviço.
O crescimento do mercado publicitário na internet, já superando mídias tradicionais como o jornal, as revistas e o rádio, é bastante notório. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento foi superior a R$ 840 milhões, sendo que, deste valor, R$ 512 milhões foram investidos em search e R$ 330 milhões em display.
A internet se consolidou nos planos de mídia com o uso de produtos “mais populares”, como o banner display e o e-mail marketing, passando pelos links patrocinados e pelas redes sociais, e chegando até os mais sofisticados processos de segmentação, como o retargeting. Como nas demais mídias, é necessário contar com o auxílio de empresas especialistas em cada mercado, pois o dinamismo é tamanho que conhecê-lo não é saber o que está acontecendo no momento, mas poder antever o que será novidade.
Não basta saber que 10% do tráfego da internet, 8% do e-commerce e metade do acesso ao Facebook, já são feitos por meio de aparelhos móveis. Não basta saber que os consumidores acompanham as marcas nas redes sociais devido ao conteúdo. É preciso saber também como essas informações de hoje podem preparar as empresas para o futuro.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Psicologia das Cores no Marketing e no Dia-a-Dia

 

         
A Psicologia das Cores é muito importante no Marketing e no Dia-a-Dia é fundamental para entendermos o significado das cores e como podemos usar uma determinada cor para nosso benefício.
Cores são poderosas e influenciam diretamente produtores e consumidores. Estudos apontam que:
  • 84,7% dos consumidores acreditam que as cores de um produto são muito mais importantes do que outros fatores;
  • 93% das pessoas avaliam as cores de um produto na hora de comprar;
  • Mais da metade dos consumidores desistem de comprar um produto porque ele não tem sua cor favorita.
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre a Psicologia das Cores e o Significado das Cores.
Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:

Infográfico Psicologia Cores 600 [Infográfico] A Psicologia das Cores no Marketing e no Dia a Dia

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

R$ 20 milhões em vendas pelo Facebook. Detalhes do case Tecnisa

 


Construtora usa segmentação comportamental e comunicação diferenciada para chegar ao público alvo do empreendimento Jardim dos Perdizes. ROI foi de R$ 56,00 para cada R$ 1,00


Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 09/09/2013


bruno.garcia@mundodomarketing.com.br


tecnisa,facebook,vendas,digital,mídias sociaisEngajamento, relevância e segmentação comportamental são as palavras chave para a Tecnisa vender R$ 20 milhões pelo Facebook. O número se refere a um único empreendimento, o bairro planejado Jardim dos Perdizes, e é consequência de uma estratégia focada na geração de conteúdo e no trabalho com audiências customizadas. O retorno foi alto, principalmente levando em conta que a rede social é mais voltada para o relacionamento e não para vendas: para cada R$ 1,00 investido, a construtora recebeu R$ 56,00 de ROI.

O lançamento exigia uma estratégia diferente. Por tratar-se de um novo bairro e não apenas mais um condomínio, a Tecnisa tinha o desafio de despertar a atenção das pessoas e o interesse delas em residir em uma região que não conheciam. Para isso, a empresa investiu em conteúdo e usou as ferramentas disponíveis no Facebook para atingir cada segmento de acordo com suas características comportamentais. Foram produzidos 600 posts para a rede, além de seis mil anúncios criativos. Também foi desenvolvida uma fanpage específica para o produto, o que normalmente não é o padrão da Tecnisa. O esforço integrado a outras iniciativas superou as expectativas: no primeiro dia de lançamento, as vendas chegaram a 70% da primeira fase do empreendimento.

A área do Jardim dos Perdizes possui ao todo 250 mil metros quadrados, sendo 50 mil de área verde e outros 44 mil para parques. “O mercado imobiliário costuma trabalhar dois pilares: investimento em links patrocinados e nos portais verticais. Mas qual é o volume de buscas dos usuários para algo que ainda não existe? Era preciso mostrar o que o produto tem a oferecer, o que compõe este bairro de fato para que as pessoas começassem a pensar numa possível mudança nos próximos anos. Isso exigia uma estratégia diferenciada”, comenta Gustavo Reis, Gerente de Mídias Online da Tecnisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ações para audiências customizadas
Para garantir um maior retorno de sua comunicação, a Tecnisa baseou suas ações em elementos comportamentais das pessoas que seguiam o novo empreendimento. Ao invés de olhar unicamente para o perfil sócio econômico, a companhia buscou identificar hábitos e a partir disso comunicar benefícios para a vida dos futuros moradores. “Cada apartamento tem valores a partir de R$ 1,2 milhão. Raciocinando pela mídia antiga, poderíamos fazer uma veiculação de anúncio no caderno de economia de um grande jornal, pois seu leitor gravita em um grupo interessante. O raciocínio que aplicamos no Facebook foi diferente: uma pessoa poderia escolher morar ali pensando em qualidade de vida, ou por ser palmeirense e estar próximo à nova arena do clube”, explica Gustavo Reis.

Esta lógica permite que as ações da marca sejam mais assertivas e olhem para o que o consumidor realmente valoriza ao escolher um imóvel, uma compra que envolve aspectos racionais e também subjetivos. “Qual mensagem gera mais impacto para alguém que possui poder aquisitivo para comprar um apartemento no Jardim dos Perdizes: more no bairro planejado mais moderno de São Paulo, ou, se você gosta de cinema, que tal morar próximo ao Shopping Bourbon, que possui as salas mais modernas? Se identificamos que o usuário se encaixa no perfil de renda e gosta de cinema, não importa se ele é um auditor, investidor ou empresário. Vou atuar com ele a partir do seu comportamento”, complementa o Gerente de Mídia Online da Tecnisa.

Este modelo de aproximação gera maior relevância e engajamento para os fãs da marca, o que fez do Facebook o principal canal da Tecnisa dentro do digital. A companhia mantém presença em outras plataformas como Twitter, Pinterest, Google Plus, YouTube, Flickr, Foursquare e Slideshare, além do seu blog e espaço dedicado a inovações, mas a rede social se tornou a principal delas.

Relacionamento em primeiro lugar
tecnisa,facebook,vendas,digital,mídias sociaisO diálogo que se inicia nas redes sociais não é focado na venda. O primeiro passo na conduta digital da construtora é interagir com os usuários, fortalecendo o relacionamento. A receita vem gerando bons resultados: de toda a venda da Tecnisa, 40% vêm dos seus canais digitais. São pessoas que compram um imóvel sem necessariamente visitar um estande de divulgação e sem encontrar presencialmente um corretor. “Há toda uma sinergia entre as ações e isso faz com que a venda seja uma consequência deste processo. Acreditamos muito no relacionamento no curto, médio e longo prazo. A comunicaão de marca tem começo, mas não tem fim”, explica Marcelo Trevisani, Especialista de E-business e Social Media da Tecnisa, em entrevista ao portal.

Quando um usuário interage com a marca pelas redes sociais, a empresa é ágil em respondê-lo para gerar maior engajamento. Somente quando é verificado o interesse em falar sobre a compra do imóvel, o consumidor é encaminhado para outros canais. “O atendimento começa ali, mas a partir do interesse manifestado pelo consumidor, buscamos trazer o usuário para falar com os corretores por outros meios, mesmo que seja um chat privado. Há informações que definitivamente as pessoas não vão querer passar pelas redes sociais. Com este procedimento, mantemos a privacidade e reafirmamos a nossa seriedade e compromisso”, diz Gustavo Reis.

Outro pilar de toda a estratégia de presença digital da Tecnisa é a transparência. Com a presença em diversas redes, a empresa adota uma conduta focada na construção de vínculos e na geração de confiança na marca. “Este ponto é fundamental dentro da estratégia de encontrabilidade no ambiente online e gera um nível de engajamento ainda maior”, afirma Marcelo Trevisani, em entrevista ao portal.
Aproveite e leia também: Como fazer o melhor uso de uma fanpage? Pesquisa exclusiva para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Administradores em Enfase

Nos anos 1930 – em meio a tensões políticas que reconfiguraram as estruturas de poder e levaram à presidência da República o gaúcho Getúlio Vargas – o Brasil vivenciou uma importante fase de transformação na sua base econômica, que pode ser considerada a grande (e tardia) revolução industrial tupiniquim.

Com amplos investimentos na indústria de base e de energia, megaestatais do naipe de Petrobrás, Vale do Rio Doce e Chesf ganharam vida. Nesse passo, caía a dependência dos importados e começava a ganhar corpo a indústria nacional, gerando o aumento da demanda por mão de obra nas cidades e fazendo emergir uma nova figura, responsável por gerenciar o trabalho: o administrador.

Nas décadas seguintes, a função ganhou força e, no furor da aceleração econômica impulsionada pelo desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek, os profissionais com formação específica na área já eram disputados pelas empresas que buscavam a modernização dos seus métodos.

Com a criação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo na Fundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV), em 1954, e da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), em 1956, a área ganhou maior notoriedade e influência, culminando, mais tarde, em duas conquistas históricas: a regulamentação da profissão e a fixação do currículo mínimo para os cursos de graduação, respectivamente, em 1965 e 1966.

Ao longo desse caminho, apesar dos muitos problemas que ainda tem de superar, o Brasil também evoluiu e está hoje na vanguarda do desenvolvimento. E, para esse crescimento que enche os olhos do mundo, sem dúvidas, o trabalho dos administradores tem feito a diferença.

Diante das novas demandas e desafios apresentados pelos mercados cotidianamente, o papel de conduzir uma equipe de maneira produtiva e sustentável – com um olhar atento a todos os aspectos que cercam e integram um empreendimento – é cada vez mais indispensável.

É com esse espírito que alguns administradores têm se destacado, chamando atenção com práticas diferenciadas e dando suas contribuições para o desenvolvimento das organizações, dos seus profissionais, das suas próprias carreiras e, consequentemente, do Brasil.

Foi pelas mãos de administradores desse time, por exemplo, que uma pequena loja de variedades do interior de São Paulo se tornou um dos maiores grupos varejistas do Brasil – e referência em políticas corporativas para mulheres; um pequeno empreendimento fundado no Ceará se expandiu para todos os estados do país e uma empresa de aviação imprimiu um novo conceito ao setor ajudando a iniciar uma nova era das viagens aéreas no país.

Nesse mês, em que comemoramos o Dia do Administrador, decidimos trazer para vocês algumas dessas histórias de sucesso, de administradores que empreendem, transformam e inspiram. Nas próximas páginas você vai conferir como Luiza Helena Trajano, Deusmar Queirós, Roberto Justus, Gustavo Cerbasi e David Neeleman tornaram-se exemplos para profissionais dos mais diversos segmentos, administrando com sucesso negócios que conquistaram o respeito e a admiração dos brasileiros.

Roberto Justus | CEO da Newcomm e apresentador de TV



Visionário, carismático, extremamente competente no que faz – e também muito polêmico. Ao mesmo tempo em que desperta críticas, ele tem conquistado fãs e inspirado profissionais. Filho de imigrantes húngaros, Roberto Luiz Justus – ao contrário do que muitos pensam – não se formou em Publicidade, mas em Administração de Empresas, pela Universidade Mackenzie.

Deu os primeiros passos na vida profissional atuando em negócios da família, mas, em 1981, os deixou de lado para seguir seu próprio caminho no mercado publicitário. Como sócio da Fischer & Justus Comunicações S. A., cuidou das áreas de Administração e Finanças da empresa, liderando um processo de prospecção de clientes que já em 1982 lhes rendeu um grande cliente: a Calvin Klein.

Ao fundir-se com a Young & Rubicam (Y&R) dando origem à Fischer, Justus, Young & Rubicam, a empresa já era uma das principais do mercado brasileiro, tendo assumido posição de vanguarda na adoção de novos modelos como a integração das áreas de publicidade, comunicação corporativa e marketing. Em 1986, veio o reconhecimento, com trabalhos vencedores e finalistas nos principais prêmios do Brasil e do mundo, como os festivais de Cannes e Nova York.

Com o Grupo Newcomm – que fundou em 1998 – Justus associou-se à holding britânica WPP e passou a ser sócio do maior conglomerado de comunicação do mundo, responsável por quatro empresas no Brasil: Y&R, Wunderman, Energy e Ação.

Essa trajetória de sucesso, por si, já seria suficiente para inspirar muita gente. Mas, provavelmente, ela não teria ficado tão conhecida e Justus não teria conquistado tantos admiradores se não tivesse ido para a TV.

Como apresentador do programa “O Aprendiz” na TV Record, o empresário ganhou fama com seu estilo durão de comandar equipes, que lhe rendeu críticas, mas também muitos elogios. No ano passado, foi eleito o publicitário mais confiável do Brasil e o líder mais admirado pelos jovens brasileiros.

“O marketing pessoal dele encanta as pessoas. Mas não é só isso. Roberto Justus é extremamente competente, inteligente e carismático, e tudo isso faz dele essa figura tão admirada”, destaca o consultor Christian Barbosa, amigo de Justus, com quem chegou a ensaiar uma sociedade.

E, de acordo com Christian, o fato de Justus estar no topo da lista dos líderes mais admirados pelos jovens não é gratuito. “Ele reúne várias características que o fazem se identificar com a geração Y. É empreendedor, prático e tem iniciativa, vai lá e resolve. Embora não pertença a ela, Roberto Justus é a própria Geração Y”, ressalta.

Luiza Helena Trajano | Presidente do Grupo Magazine Luiza



Nascida em Franca, no interior de São Paulo, aos 12 anos Luiza resolveu abdicar das férias escolares para trabalhar na loja da família. Depois dessa primeira experiência, a menina tomou tanto gosto pelos negócios que resolveu repeti-la nos anos seguintes.

Em alguns anos, ela já fazia parte oficialmente dos quadros da empresa, onde chegou a ocupar praticamente todas as funções, da cobrança à presidência, cargo que assumiu em 2008, momento em que intensificou seu processo de expansão com ações ousadas, como a inauguração simultânea de 44 lojas na Grande São Paulo.

Formada em Administração e Direito, Luiza Helena Trajano foi eleita no ano passado pela AmericaEconomia uma das 10 executivas mais poderosas da América Latina. Mas poder não é uma palavra à qual ela tem procurado se associar à frente do Magazine Luiza – que se tornou um dos principais grupos varejistas do Brasil, tendo entre suas principais marcas a descentralização na tomada de decisões e a valorização permanente dos colaboradores, com destaque para as políticas de apoio às mulheres empregadas na rede.

Conhecida por valorizar o olho no olho na relação com suas equipes, Luiza Trajano também tem se aproximado dos clientes pelas redes sociais. “Eu gosto muito do contato direto com o consumidor por meio das redes sociais, como faço aqui no Twitter”, disse em seu perfil na rede de microblogs.
Foi pelo Twitter, inclusive, que ela confirmou ter recebido da presidente Dilma Rousseff o convite para assumir o comando da futura Secretaria da Micro e Pequena Empresa, cargo que – até o fechamento desta edição – ainda não havia definido se aceitaria ou não. “Ainda não decidi e pedi um tempo à presidenta, pois estou estudando com muito carinho. Incentivar o desenvolvimento da micro e pequena empresa sempre foi minha missão pessoal”, disse Luiza.

Já com o Youtube, a empresária tem encontrado uma maneira de chegar a todos os seus funcionários – até mesmo aqueles que tentaram uma vaga no Magazine Luiza e não conseguiram. Em um vídeo direcionado aos participantes de um dos processos seletivos da rede em São Paulo, por exemplo, Luiza agradece o interesse dos inscritos e os aconselha, deixando uma mensagem que resume bem os motivos pelos quais ela é uma administradora que inspira: “o que as pessoas que hoje estão dando certo têm de tão diferente de outras que deram certo no passado? Antigamente, a gente mostrava um currículo e tão anos de trabalho numa empresa eram importantes. Hoje, a gente sabe que isso não é. Primeiro, independente de tudo, a gente precisa dar resultado. E, nessa era, a gente só dá resultado se souber lidar com as pessoas”.

David Neeleman | Sócio-fundador da Azul Linhas Aéreas



Brasileiro descendente de holandeses, David G. Neeleman nasceu e viveu em São Paulo até se mudar com os pais para os Estados Unidos, quando tinha apenas cinco anos. Aos dezoito, voltou ao Brasil como missionário mórmon para uma temporada no interior de Paraíba e Pernambuco que, de acordo com ele, lhe abriu os olhos para uma realidade que ainda não conhecia do seu país de origem. Pouco depois, voltou à América do Norte decidido a, um dia, retornar aos trópicos e fazer negócios por aqui.

Em 2008, o projeto tornou-se realidade. Com bases estabelecidas em Barueri-SP, a Azul Linhas Aéreas iniciou suas operações e trouxe ao Brasil a proposta de aviação de baixo custo. “A Azul surgiu para oferecer preços mais baixos do que uma tarifa de ônibus e, assim, promover a inclusão da nova classe média no transporte aéreo”, afirma Neeleman.

“Queremos sempre que nossa malha ofereça aos nossos clientes acesso a locais que são pouco servidos pelo serviço aéreo, pois temos na nossa visão o objetivo de fazer das viagens aéreas algo mais acessível, humano, fácil e econômico”, afirma Neeleman.

Desde 2012, a Azul prepara sua fusão com a Trip.

Gustavo Cerbasi | escritor, professor e consultor financeiro



Diferentemente dos demais administradores apresentados aqui, Gustavo Petrasunas Cerbasi não é presidente de nenhuma mega companhia. Seu grande negócio é ele mesmo. Formado em Administração Pública pela FGV, sua carreira engrenou mesmo quando decidiu enveredar pela área de finanças, que – curiosamente – era a que ele menos gostava durante o curso.

“Quando me formei, um amigo me chamou para auxiliá-lo preparando laudos de avaliação de empresas em uma consultoria financeira. Inesperadamente, aquilo foi o grande marco da minha carreira. Depois, passei a me dedicar à área, comecei a prestar consultorias, dar aulas e logo me tornei palestrante”, destaca Cerbasi.

Após uma temporada no Canadá – quando se afastou das aulas no Brasil – o então consultor financeiro tomou a decisão de escrever um livro, no qual pudesse compartilhar de forma simples e direta aquilo que aprendeu sobre finanças até então. Mesmo criticado por colegas da academia, que não aceitavam que ele tratasse o conhecimento de maneira “tão rasa”, Cerbasi tocou o desafio e o resultado foi um sucesso de vendas.

“O argumento dos meus superiores da área acadêmica era de que, com toda a bagagem que tinha, não poderia vender conhecimento de forma tão popularesca, quase como auto-ajuda. Mas toquei o projeto com a consciência de que um pouco do conhecimento que eu passava para os alunos de um MBA por 30 ou 50 mil reais poderia chegar a outras pessoas por pouco dinheiro”, destaca Cerbasi.
Depois do primeiro livro, “Dinheiro – os segredos de quem tem”, vários outros vieram e se tornaram best-sellers, levando o autor, em 2009, à concorrida lista dos 100 homens mais influentes do ano da revista Época.

O grande segredo desse sucesso, de acordo com o próprio Cerbasi, foi sua capacidade de identificar oportunidades e aceitar as mudanças. “Quando meu amigo me chamou para trabalhar no projeto de consultoria, eu estava prestes a tentar um concurso da Receita Federal e, muito provavelmente, eu passaria, pois havia me dedicado bastante àquilo. Na verdade, eu tinha a impressão de que seguiria carreira no serviço público”, destaca.

Mais adiante, optou por mudar novamente e se afastar da rigidez acadêmica e se dedicar aos livros, às palestras e às consultorias. Para fazer isso, entretanto, precisava de dinheiro para se manter até as coisas engrenarem de vez. Mas isso não foi problema para o homem que, mais tarde, se tornou um dos maiores especialistas em finanças pessoais do país.

“Eu não estava feliz com minha carreira. Como professor iniciante, eu só pegava aulas que não me interessavam. Então, a minha receita de sucesso foi fazer poupança no menor tempo possível, para poder escolher com o que trabalhar”, explica Cerbasi.

E ele deixa a dica: “aquelas pessoas que estão felizes com suas carreiras, não tenham pressa de se aposentar. Trabalhem até os 70! Já quem está infeliz, poupe, invista, junte dinheiro para que possa escolher com o que trabalhar”.

Deusmar Queirós | presidente da rede de farmácias Pague Menos



Nordestino do município de Amontada, interior do Ceará, Deusmar Queirós foi cedo para a capital Fortaleza, onde cursou a faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas e fundou a primeira loja da rede Pague Menos. De lá até aqui foi um percurso longo e difícil, mas de grandes conquistas.
Ainda nos anos 1980, adotou o modelo de drugstore, ampliando a gama de produtos oferecidos nas lojas da sua rede, passando a vender – além de medicamentos – artigos de beleza e higiene. Em seguida, implementou o primeiro modelo de autosserviço em farmácias do Nordeste, dispondo as gôndolas dos novos produtos fora dos balcões. Também de forma pioneira, iniciou a prestação de serviço de correspondente bancário dentro das lojas para recebimento de contas de luz, água e telefone.

Nos anos 1990, a fase foi de expansão, colhendo os resultados das ações de sucesso desenvolvidas na década anterior. No início dos anos 2000, a rede já contava com 200 lojas. Hoje são 446, em 150 cidades espalhadas por todos os estados do Brasil, com mais de 11 mil funcionários e um faturamento que superou os R$ 2 bilhões em 2010.

No quesito responsabilidade social, Deusmar tem implementado na Pague Menos, desde 1985, diversas iniciativas, como seus programas de doação de ambulâncias e cadeiras de rodas. Em 1998, a empresa foi a primeira nordestina a adotar um município no programa social Alfabetização Solidária. Cinco anos mais tarde, firmou parceria com a Unicef e deu início ao Infância Feliz Pague Menos, que contribui para a educação de crianças de baixa renda por meio da doação de livros a bibliotecas comunitárias.

Outro ponto chave é o relacionamento com as equipes de colaboradores, que tem resultado em um índice de turnover anual baixíssimo (2% em 2010). De acordo com dados oficiais da companhia, 3% dos funcionários a acompanham desde sua fundação, em 1981, 10% atuam na rede há mais de dez anos e a média geral é de 6,5 anos de casa. “Desde o início, embasamos nosso modelo de negócio no tripé Inovação, Conveniência e Cidadania”, destaca Deusmar. E ele complementa: “Procuramos crescer passo a passo, mas sem deixar de nos reinventar continuamente”.



Fomos ao Facebook e ao Twitter perguntar aos nossos fãs e seguidores o que eles esperam de um administrador que lhes inspira. Veja o que eles pensam:

Facebook

Livia Rodrigues - Postura de administrador, que tenha uma relação humana de confiança e credibilidade acima de tudo com seus colaboradores.

Luis Paulo - O administrador tem que ter clareza e firmeza no que faz e diz, tem que mostrar o correto para quem errou e parabenizar aquele que concluiu com êxito o que lhe foi pedido, ouvir e receber o que sua equipe tem a dizer, além de jamais se colocar acima deles, mas sempre ao lado, porque um muro não é feito apenas de um tijolo.

Oton Cabral - O administrador deve ser ético, ter visão e liderança para guiar seus companheiros ao melhor resultado possível. Ser um grande coordenador de esforços.

Patrick William - Hoje o administrador deve ter uma postura voltada para um crescimento sustentável, pois, por meio dessa postura, ele atingirá as bases econômicas, sociais e ambientais de uma empresa. Com essa visão, ele irá inspirar não somente os profissionais, mas as organizações.

Simone Farah - Um líder que demonstre com seus próprios atos aquilo que prega aos seguidores.

Twitter

rafamktblu - Uma pessoa ética, de bem com a vida, que sabe ouvir e dar feedback. Alguém à frente do seu tempo, que busca melhorar sempre.

JervisFilho - Não é o administrador perfeito, mas aquele que, quando erra, se arrepende, reconhece perante os liderados. Esse homem sim é exemplar.

_Leanddro - Ser carismático, saber ser líder e ser um exemplo de resiliência.

Jizabely - Liderança, motivação, flexibilidade e saber que a melhor ferramenta que ele tem são as pessoas.

FabianaMedeyros - Gostar do que faz, envolvendo planejamento, organização, controle e execução.

admadonai - Atitudes que levam o liderado a crescer e querer ser igual ou melhor do que o líder: sabe se relacionar; autocrítica; humildade.

Marketing de Experiência para entrar na Mente dos Consumidores

       


A mente do cliente é conquistada por percepções e não por produtos ou serviços. E a melhor forma de gerar percepções positivas é através de experiências positivas. A interação de um cliente com a marca ou empresa gerará um relacionamento muito forte.
Atuo com formação e reestruturação de equipes de vendas e tenho certeza de que este conteúdo colaborará muito para todos. Buscar entender psicologicamente os consumidores é fundamental.
Um produto pode ter as características buscadas pelos consumidores, mas se não houver conexão, percepção e experiências positivas os consumidores irão preferir buscar o atendimento de suas necessidades e desejos em outro lugar. Existem várias formas de criar experiências positivas e necessariamente não precisa ser no segmento em que a empresa atua.

MARKETING DE EXPERIÊNCIAS

O Marketing de Experiência deve ser usado para que o cliente viva uma sensação que aquela marca pode lhe causar e guardar na mente este momento prazeroso. Pode ser um cheiro, um paladar, uma música ou uma ação. Vai depender de cada empresa, qual produto ela quer que o cliente se identifique e que sensações ele pode viver com este produto.
A experiência gerada nos participantes e nos internautas foi de acreditar no próximo, que fazem parte de uma corrente de felicidade. Que o nosso mundo tem solução. E a Kibon gerou esta experiência.
E o mais incrível é que uma ação como essa tem baixíssimo custo, se é que precisa de dinheiro para fazer uma ação desta.
O marketing de experiência não é realizada para gerar vendas imediatas. O objetivo é construir um relacionamento com o cliente, onde a própria empresa pode despertar desejos de uma interação e necessidades nele que nem ele mesmo sabia.
Será mais fácil este consumidor se identificar com a marca, e isso provavelmente o fidelizará – claro, dependendo da manutenção deste relacionamento por parte da empresa. Sendo mantida uma relação saudável para ambos, a empresa conhecerá melhor este consumidor e poderá lhe causar mais experiências boas com a marca.
Uma experiência bem aplicada pode fidelizar clientes, envolvê-los com a marca e fazer com que vivam algo diferente, inesquecível, além de fazer o diferencial em relação aos concorrentes.

KIBON E A CORRENTE DA FELICIDADE

Lembro de um vídeo chamada “Corrente da Felicidade” que rodou nas redes sociais, a partir de 2012.
A Kibon instalou câmeras escondidas em um ponto de venda em São Paulo que mostrava os consumidores escolhendo um picolé e se dirigindo ao caixa para pagamento. Neste momento, eram informados que o picolé já havia sido pago por um desconhecido.
Nesta ação, 97% das pessoas compartilharam este momento de bondade e deixaram o picolé pago para o próximo cliente.
A Kibon disponibilizou este vídeos na redes sociais e conquistou quase 500.000 acessos no Youtube.
 
A experiência gerada nos participantes e nos internautas foi de acreditar no próximo, que fazem parte de uma corrente de felicidade. Que o nosso mundo tem solução. E a Kibon gerou esta experiência.
E o mais incrível é que uma ação como essa tem baixíssimo custo, se é que precisa de dinheiro para fazer uma ação desta.
Ao pesquisar mais sobre o tema Marketing de Experiência, lembrei de um livro, considerado um dos essenciais no estudo de marketing. E cito alguns trechos abaixo, agregando mais conteúdo.

AS 22 CONSAGRADAS LEIS DO MARKETING – AL RIES E JACK TROUT

No livro “As 22 Consagradas Leis do Marketing”, os autores, Al Ries e Jack Trout, organizaram e formataram os 22 ensinamentos a partir das melhores práticas de marketing, coletadas em 4o anos de análises.
Cito abaixo algumas leis incríveis, que combinam com o tema do artigo.
Lei Número 3 – É melhor ser o primeiro na mente do consumidor, do que ser o primeiro no mercado.
Ser o primeiro na mente do consumidor é o objetivo principal do marketing. Ser o primeiro no mercado é importante, simplesmente porque facilita a localização do produto na mente do consumidor, antes que qualquer um outro o faça.
O marketing é uma batalha de percepções, não de produtos. O que pensem os clientes potenciais é mais importante do que o que ocorre num determinado momento no mercado. Uma vez que a mente de uma pessoa esta estruturada e predisposta, não pode ser mudada.
É por isso que entrar explosivamente na mente do consumidor á a forma mais eficiente e produtiva de fazer marketing. Se você o faz em forma delicada e imperceptível, é pouco provável que cause o impacto suficiente como para ser notado.
O método convencional de marketing é gastar muitíssimo dinheiro para se posicionar na mente do consumidor. Porém, se você trabalha com uma mente aberta, inclusive uma pequena quantidade de dinheiro pode ser altamente eficiente.
A idéia de que gastar mais dinheiro é a resposta a todas as interrogantes do marketing é incorreta. As vezes, os grandes orçamentos podem conseguir um êxito grandioso; mas outras vezes fracassam. Dai que conseguir mentes abertas deve ser o objetivo fundamental.
Lei Número 4 - O marketing nunca é uma batalha de produtos, mas sim de percepções.
Contrário à opinião popular, o melhor produto não sempre consegue a maioria do mercado a longo prazo. Acreditar que o melhor produto vence sempre é uma ilusão, por uma simples razão: decidir qual é o “melhor” produto está baseado numa apreciação subjetiva, não em processos científicos.
Os produtos com mais êxito se enfocam em criar a percepção correta na mente do cliente potencial. A maioria das pessoas formarão suas percepções baseados na sua breve experiência com o mesmo; muitas vezes, inclusive, baseados na experiência de outros. Com esta pouca informação, os consumidores criarão uma verdade universal.
Os especialistas em marketing que não compreendem essa lei, vêem seu produto como o herói da sua iniciativa de marketing e investem muito tempo e recursos fazendo comparações objetivas, para demonstrar que seu produto é superior a todos os outros disponíveis no mercado.
 
Fonte:http://sergioricardorocha.com.br/marketing-de-experiencia-para-entrar-na-mente-dos-consumidores/?goback=.gde_1525847_member_271472840#!

Administradores que inspiram

 


Nesse mês em que comemoramos o Dia do Administrador, decidimos trazer para vocês algumas histórias de sucesso, de administradores que empreendem, transformam e inspiram


Simão Mairins, Revista Administradores,


Nos anos 1930 – em meio a tensões políticas que reconfiguraram as estruturas de poder e levaram à presidência da República o gaúcho Getúlio Vargas – o Brasil vivenciou uma importante fase de transformação na sua base econômica, que pode ser considerada a grande (e tardia) revolução industrial tupiniquim.

Com amplos investimentos na indústria de base e de energia, megaestatais do naipe de Petrobrás, Vale do Rio Doce e Chesf ganharam vida. Nesse passo, caía a dependência dos importados e começava a ganhar corpo a indústria nacional, gerando o aumento da demanda por mão de obra nas cidades e fazendo emergir uma nova figura, responsável por gerenciar o trabalho: o administrador.

Nas décadas seguintes, a função ganhou força e, no furor da aceleração econômica impulsionada pelo desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek, os profissionais com formação específica na área já eram disputados pelas empresas que buscavam a modernização dos seus métodos.

Com a criação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo na Fundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV), em 1954, e da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), em 1956, a área ganhou maior notoriedade e influência, culminando, mais tarde, em duas conquistas históricas: a regulamentação da profissão e a fixação do currículo mínimo para os cursos de graduação, respectivamente, em 1965 e 1966.

Ao longo desse caminho, apesar dos muitos problemas que ainda tem de superar, o Brasil também evoluiu e está hoje na vanguarda do desenvolvimento. E, para esse crescimento que enche os olhos do mundo, sem dúvidas, o trabalho dos administradores tem feito a diferença.

Diante das novas demandas e desafios apresentados pelos mercados cotidianamente, o papel de conduzir uma equipe de maneira produtiva e sustentável – com um olhar atento a todos os aspectos que cercam e integram um empreendimento – é cada vez mais indispensável.

É com esse espírito que alguns administradores têm se destacado, chamando atenção com práticas diferenciadas e dando suas contribuições para o desenvolvimento das organizações, dos seus profissionais, das suas próprias carreiras e, consequentemente, do Brasil.

Foi pelas mãos de administradores desse time, por exemplo, que uma pequena loja de variedades do interior de São Paulo se tornou um dos maiores grupos varejistas do Brasil – e referência em políticas corporativas para mulheres; um pequeno empreendimento fundado no Ceará se expandiu para todos os estados do país e uma empresa de aviação imprimiu um novo conceito ao setor ajudando a iniciar uma nova era das viagens aéreas no país.

Nesse mês, em que comemoramos o Dia do Administrador, decidimos trazer para vocês algumas dessas histórias de sucesso, de administradores que empreendem, transformam e inspiram. Nas próximas páginas você vai conferir como Luiza Helena Trajano, Deusmar Queirós, Roberto Justus, Gustavo Cerbasi e David Neeleman tornaram-se exemplos para profissionais dos mais diversos segmentos, administrando com sucesso negócios que conquistaram o respeito e a admiração dos brasileiros.

Roberto Justus | CEO da Newcomm e apresentador de TV



Visionário, carismático, extremamente competente no que faz – e também muito polêmico. Ao mesmo tempo em que desperta críticas, ele tem conquistado fãs e inspirado profissionais. Filho de imigrantes húngaros, Roberto Luiz Justus – ao contrário do que muitos pensam – não se formou em Publicidade, mas em Administração de Empresas, pela Universidade Mackenzie.

Deu os primeiros passos na vida profissional atuando em negócios da família, mas, em 1981, os deixou de lado para seguir seu próprio caminho no mercado publicitário. Como sócio da Fischer & Justus Comunicações S. A., cuidou das áreas de Administração e Finanças da empresa, liderando um processo de prospecção de clientes que já em 1982 lhes rendeu um grande cliente: a Calvin Klein.

Ao fundir-se com a Young & Rubicam (Y&R) dando origem à Fischer, Justus, Young & Rubicam, a empresa já era uma das principais do mercado brasileiro, tendo assumido posição de vanguarda na adoção de novos modelos como a integração das áreas de publicidade, comunicação corporativa e marketing. Em 1986, veio o reconhecimento, com trabalhos vencedores e finalistas nos principais prêmios do Brasil e do mundo, como os festivais de Cannes e Nova York.

Com o Grupo Newcomm – que fundou em 1998 – Justus associou-se à holding britânica WPP e passou a ser sócio do maior conglomerado de comunicação do mundo, responsável por quatro empresas no Brasil: Y&R, Wunderman, Energy e Ação.

Essa trajetória de sucesso, por si, já seria suficiente para inspirar muita gente. Mas, provavelmente, ela não teria ficado tão conhecida e Justus não teria conquistado tantos admiradores se não tivesse ido para a TV.

Como apresentador do programa “O Aprendiz” na TV Record, o empresário ganhou fama com seu estilo durão de comandar equipes, que lhe rendeu críticas, mas também muitos elogios. No ano passado, foi eleito o publicitário mais confiável do Brasil e o líder mais admirado pelos jovens brasileiros.

“O marketing pessoal dele encanta as pessoas. Mas não é só isso. Roberto Justus é extremamente competente, inteligente e carismático, e tudo isso faz dele essa figura tão admirada”, destaca o consultor Christian Barbosa, amigo de Justus, com quem chegou a ensaiar uma sociedade.

E, de acordo com Christian, o fato de Justus estar no topo da lista dos líderes mais admirados pelos jovens não é gratuito. “Ele reúne várias características que o fazem se identificar com a geração Y. É empreendedor, prático e tem iniciativa, vai lá e resolve. Embora não pertença a ela, Roberto Justus é a própria Geração Y”, ressalta.

Luiza Helena Trajano | Presidente do Grupo Magazine Luiza



Nascida em Franca, no interior de São Paulo, aos 12 anos Luiza resolveu abdicar das férias escolares para trabalhar na loja da família. Depois dessa primeira experiência, a menina tomou tanto gosto pelos negócios que resolveu repeti-la nos anos seguintes.

Em alguns anos, ela já fazia parte oficialmente dos quadros da empresa, onde chegou a ocupar praticamente todas as funções, da cobrança à presidência, cargo que assumiu em 2008, momento em que intensificou seu processo de expansão com ações ousadas, como a inauguração simultânea de 44 lojas na Grande São Paulo.

Formada em Administração e Direito, Luiza Helena Trajano foi eleita no ano passado pela AmericaEconomia uma das 10 executivas mais poderosas da América Latina. Mas poder não é uma palavra à qual ela tem procurado se associar à frente do Magazine Luiza – que se tornou um dos principais grupos varejistas do Brasil, tendo entre suas principais marcas a descentralização na tomada de decisões e a valorização permanente dos colaboradores, com destaque para as políticas de apoio às mulheres empregadas na rede.

Conhecida por valorizar o olho no olho na relação com suas equipes, Luiza Trajano também tem se aproximado dos clientes pelas redes sociais. “Eu gosto muito do contato direto com o consumidor por meio das redes sociais, como faço aqui no Twitter”, disse em seu perfil na rede de microblogs.
Foi pelo Twitter, inclusive, que ela confirmou ter recebido da presidente Dilma Rousseff o convite para assumir o comando da futura Secretaria da Micro e Pequena Empresa, cargo que – até o fechamento desta edição – ainda não havia definido se aceitaria ou não. “Ainda não decidi e pedi um tempo à presidenta, pois estou estudando com muito carinho. Incentivar o desenvolvimento da micro e pequena empresa sempre foi minha missão pessoal”, disse Luiza.

Já com o Youtube, a empresária tem encontrado uma maneira de chegar a todos os seus funcionários – até mesmo aqueles que tentaram uma vaga no Magazine Luiza e não conseguiram. Em um vídeo direcionado aos participantes de um dos processos seletivos da rede em São Paulo, por exemplo, Luiza agradece o interesse dos inscritos e os aconselha, deixando uma mensagem que resume bem os motivos pelos quais ela é uma administradora que inspira: “o que as pessoas que hoje estão dando certo têm de tão diferente de outras que deram certo no passado? Antigamente, a gente mostrava um currículo e tão anos de trabalho numa empresa eram importantes. Hoje, a gente sabe que isso não é. Primeiro, independente de tudo, a gente precisa dar resultado. E, nessa era, a gente só dá resultado se souber lidar com as pessoas”.

David Neeleman | Sócio-fundador da Azul Linhas Aéreas



Brasileiro descendente de holandeses, David G. Neeleman nasceu e viveu em São Paulo até se mudar com os pais para os Estados Unidos, quando tinha apenas cinco anos. Aos dezoito, voltou ao Brasil como missionário mórmon para uma temporada no interior de Paraíba e Pernambuco que, de acordo com ele, lhe abriu os olhos para uma realidade que ainda não conhecia do seu país de origem. Pouco depois, voltou à América do Norte decidido a, um dia, retornar aos trópicos e fazer negócios por aqui.

Em 2008, o projeto tornou-se realidade. Com bases estabelecidas em Barueri-SP, a Azul Linhas Aéreas iniciou suas operações e trouxe ao Brasil a proposta de aviação de baixo custo. “A Azul surgiu para oferecer preços mais baixos do que uma tarifa de ônibus e, assim, promover a inclusão da nova classe média no transporte aéreo”, afirma Neeleman.

“Queremos sempre que nossa malha ofereça aos nossos clientes acesso a locais que são pouco servidos pelo serviço aéreo, pois temos na nossa visão o objetivo de fazer das viagens aéreas algo mais acessível, humano, fácil e econômico”, afirma Neeleman.

Desde 2012, a Azul prepara sua fusão com a Trip.

Gustavo Cerbasi | escritor, professor e consultor financeiro



Diferentemente dos demais administradores apresentados aqui, Gustavo Petrasunas Cerbasi não é presidente de nenhuma mega companhia. Seu grande negócio é ele mesmo. Formado em Administração Pública pela FGV, sua carreira engrenou mesmo quando decidiu enveredar pela área de finanças, que – curiosamente – era a que ele menos gostava durante o curso.

“Quando me formei, um amigo me chamou para auxiliá-lo preparando laudos de avaliação de empresas em uma consultoria financeira. Inesperadamente, aquilo foi o grande marco da minha carreira. Depois, passei a me dedicar à área, comecei a prestar consultorias, dar aulas e logo me tornei palestrante”, destaca Cerbasi.

Após uma temporada no Canadá – quando se afastou das aulas no Brasil – o então consultor financeiro tomou a decisão de escrever um livro, no qual pudesse compartilhar de forma simples e direta aquilo que aprendeu sobre finanças até então. Mesmo criticado por colegas da academia, que não aceitavam que ele tratasse o conhecimento de maneira “tão rasa”, Cerbasi tocou o desafio e o resultado foi um sucesso de vendas.

“O argumento dos meus superiores da área acadêmica era de que, com toda a bagagem que tinha, não poderia vender conhecimento de forma tão popularesca, quase como auto-ajuda. Mas toquei o projeto com a consciência de que um pouco do conhecimento que eu passava para os alunos de um MBA por 30 ou 50 mil reais poderia chegar a outras pessoas por pouco dinheiro”, destaca Cerbasi.
Depois do primeiro livro, “Dinheiro – os segredos de quem tem”, vários outros vieram e se tornaram best-sellers, levando o autor, em 2009, à concorrida lista dos 100 homens mais influentes do ano da revista Época.

O grande segredo desse sucesso, de acordo com o próprio Cerbasi, foi sua capacidade de identificar oportunidades e aceitar as mudanças. “Quando meu amigo me chamou para trabalhar no projeto de consultoria, eu estava prestes a tentar um concurso da Receita Federal e, muito provavelmente, eu passaria, pois havia me dedicado bastante àquilo. Na verdade, eu tinha a impressão de que seguiria carreira no serviço público”, destaca.

Mais adiante, optou por mudar novamente e se afastar da rigidez acadêmica e se dedicar aos livros, às palestras e às consultorias. Para fazer isso, entretanto, precisava de dinheiro para se manter até as coisas engrenarem de vez. Mas isso não foi problema para o homem que, mais tarde, se tornou um dos maiores especialistas em finanças pessoais do país.

“Eu não estava feliz com minha carreira. Como professor iniciante, eu só pegava aulas que não me interessavam. Então, a minha receita de sucesso foi fazer poupança no menor tempo possível, para poder escolher com o que trabalhar”, explica Cerbasi.

E ele deixa a dica: “aquelas pessoas que estão felizes com suas carreiras, não tenham pressa de se aposentar. Trabalhem até os 70! Já quem está infeliz, poupe, invista, junte dinheiro para que possa escolher com o que trabalhar”.

Deusmar Queirós | presidente da rede de farmácias Pague Menos



Nordestino do município de Amontada, interior do Ceará, Deusmar Queirós foi cedo para a capital Fortaleza, onde cursou a faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas e fundou a primeira loja da rede Pague Menos. De lá até aqui foi um percurso longo e difícil, mas de grandes conquistas.
Ainda nos anos 1980, adotou o modelo de drugstore, ampliando a gama de produtos oferecidos nas lojas da sua rede, passando a vender – além de medicamentos – artigos de beleza e higiene. Em seguida, implementou o primeiro modelo de autosserviço em farmácias do Nordeste, dispondo as gôndolas dos novos produtos fora dos balcões. Também de forma pioneira, iniciou a prestação de serviço de correspondente bancário dentro das lojas para recebimento de contas de luz, água e telefone.

Nos anos 1990, a fase foi de expansão, colhendo os resultados das ações de sucesso desenvolvidas na década anterior. No início dos anos 2000, a rede já contava com 200 lojas. Hoje são 446, em 150 cidades espalhadas por todos os estados do Brasil, com mais de 11 mil funcionários e um faturamento que superou os R$ 2 bilhões em 2010.

No quesito responsabilidade social, Deusmar tem implementado na Pague Menos, desde 1985, diversas iniciativas, como seus programas de doação de ambulâncias e cadeiras de rodas. Em 1998, a empresa foi a primeira nordestina a adotar um município no programa social Alfabetização Solidária. Cinco anos mais tarde, firmou parceria com a Unicef e deu início ao Infância Feliz Pague Menos, que contribui para a educação de crianças de baixa renda por meio da doação de livros a bibliotecas comunitárias.

Outro ponto chave é o relacionamento com as equipes de colaboradores, que tem resultado em um índice de turnover anual baixíssimo (2% em 2010). De acordo com dados oficiais da companhia, 3% dos funcionários a acompanham desde sua fundação, em 1981, 10% atuam na rede há mais de dez anos e a média geral é de 6,5 anos de casa. “Desde o início, embasamos nosso modelo de negócio no tripé Inovação, Conveniência e Cidadania”, destaca Deusmar. E ele complementa: “Procuramos crescer passo a passo, mas sem deixar de nos reinventar continuamente”.



Fomos ao Facebook e ao Twitter perguntar aos nossos fãs e seguidores o que eles esperam de um administrador que lhes inspira. Veja o que eles pensam:

Facebook

Livia Rodrigues - Postura de administrador, que tenha uma relação humana de confiança e credibilidade acima de tudo com seus colaboradores.

Luis Paulo - O administrador tem que ter clareza e firmeza no que faz e diz, tem que mostrar o correto para quem errou e parabenizar aquele que concluiu com êxito o que lhe foi pedido, ouvir e receber o que sua equipe tem a dizer, além de jamais se colocar acima deles, mas sempre ao lado, porque um muro não é feito apenas de um tijolo.

Oton Cabral - O administrador deve ser ético, ter visão e liderança para guiar seus companheiros ao melhor resultado possível. Ser um grande coordenador de esforços.

Patrick William - Hoje o administrador deve ter uma postura voltada para um crescimento sustentável, pois, por meio dessa postura, ele atingirá as bases econômicas, sociais e ambientais de uma empresa. Com essa visão, ele irá inspirar não somente os profissionais, mas as organizações.

Simone Farah - Um líder que demonstre com seus próprios atos aquilo que prega aos seguidores.

Twitter

rafamktblu - Uma pessoa ética, de bem com a vida, que sabe ouvir e dar feedback. Alguém à frente do seu tempo, que busca melhorar sempre.

JervisFilho - Não é o administrador perfeito, mas aquele que, quando erra, se arrepende, reconhece perante os liderados. Esse homem sim é exemplar.

_Leanddro - Ser carismático, saber ser líder e ser um exemplo de resiliência.

Jizabely - Liderança, motivação, flexibilidade e saber que a melhor ferramenta que ele tem são as pessoas.

FabianaMedeyros - Gostar do que faz, envolvendo planejamento, organização, controle e execução.

admadonai - Atitudes que levam o liderado a crescer e querer ser igual ou melhor do que o líder: sabe se relacionar; autocrítica; humildade.