As decisões de compra se tornaram cada vez mais influenciadas pelo que se diz nas redes sociais, de modo que o papel das recomendações por parte dos nossos «amigos» é muitas vezes determinante para a escolha de um produto em detrimento de outro
www.administradores.com,
Com as redes sociais, a relação consumidor-marca deixou de ser uma experiência passiva, passando a ser não só ativa, mas também compartilhada e muito mais democrática. As decisões de compra se tornaram cada vez mais influenciadas pelo que «se diz» nas redes sociais, de modo que o papel das recomendações por parte dos nossos «amigos» é muitas vezes determinante para a escolha de um produto em detrimento de outro.
Sob o ponto de vista empresarial…
Na perspectiva empresarial, as redes sociais apresentam um desafio e uma oportunidade. Todos os dias nos deparamos com estórias de sucesso de grandes e pequenas empresas que já incorporaram as redes sociais como parte da sua estratégia de marketing. E nos perguntamos como estas marcas chegaram aí? Como conseguiram criar buzz e influenciar positivamente aos seus consumidores? Foi simplesmente abrindo uma página no Facebook?O caminho não é assim tão simples, e as redes sociais não são somente para “fazer amigos”. Criar uma conta no Facebook ou no Twitter, sem uma estratégia definida e sem objetivos estabelecidos gera desaproveitamento de recursos e pode revelar-se um erro fatal. Portanto, as empresas têm sempre que ponderar quais os seus objetivos estratégicos, os recursos disponíveis, e a sua missão.
Então por onde começar se uma empresa decide avançar com a sua estratégia de marketing nas redes sociais?
A estratégia em cinco passos para um resultado “bem-me-quer”
As marcas buscam sempre encantar ao seu público alvo, e pretendem ser desejadas, escolhidas e não preteridas e rejeitadas. Então, como no ritual dos namorados com as margaridas, onde o bem-me-quer, mal-me-quer revela um resultado desejado ou não, a estratégia consiste em cinco fases e é construída passo a passo, ou, para acrescentar um toque de storytelling, pétala a pétala.1.Tudo começa com: Ouvir – O primeiro passo é escutar e aprender, conhecer a própria organização e o que ela oferece, o seu público-alvo, as diferentes redes sociais que frequenta e também como a concorrência está atuando.
2.Identificando os objetivos:Definir – Os objetivos devem ser claramente delineados e estar alinhados com os objetivos do negócio. É fundamental que sejam também mensuráveis e realistas para que seja possível realizar uma posterior análise do ROI e justificar o investimento.
3.Encontrando a mensagem adequada:Posicionar – É a etapa em que se realiza uma segmentação do mercado. Além de dados demográficos e de interesse, cada rede social pode ser sincronizada com as diferentes fases do processo de compra do consumidor (consumerjourney) e, portanto cada uma requer um call-to-action específico.
4.Colocando a mão na massa:Implementar – Nesta fase o verbo é “ação”o objetivo principal é criarengagement, ou seja, interação, despertar emoções e amplificar o diálogo gerado. Aqui, o tom, a linguagem e a planificação de conteúdosmerecem uma atenção especial.
5.Retorno sob o investimento:Analisar – Neste último passo é necessário realizar uma constante monitorização, uma análise abrangente e precisa dos resultados, e a integração dos mesmos na estratégia global do negócio.
Estes passos não se esgotam em si, as redes sociais são um terreno ainda novo eeste processo é altamente dinâmico. Por isso o esquema é circular e não deve ser estático nem sequencial, o recomendável é que exista flexibilidade e a capacidade de nunca fechar o ciclo, de realizar os cinco passos em uma constante adaptação.
Carolina Afonso e Letícia Borges – autoras do livro Social Target, da estratégia à Implementação – Como tirar partido das redes sociais e potenciar o seu negócio. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário