quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

7 aplicativos indispensáveis para empreendedores

 

Veja sete aplicativos necessários para você e o seu negócio

   
Redação, Administradores.com,


Com a variedade de aplicativos disponíveis para smartphones e tablets, fica até difícil escolher os mais úteis para as mais diversas situações.
Pensando nos desafios de quem é dono do próprio negócio, Carla Castilho, especialista em Marketing Digital e Planejamento na Unius Multimídia e Comunicação, agência de publicidade e marketing, listou as sete principais ferramentas para auxiliar no dia a dia. Confira a lista:

Duolingo

Ideal para quem precisa atualizar o inglês ou o espanhol. O aplicativo é totalmente gratuito e oferece versão básica e avançada de estágios. Conta com atividades dinâmicas e interessantes. Permite o aprendizado de vocabulário, além de construção de frases escritas e faladas.

Dropbox

Fundamental para armazenamento de arquivos nas nuvens, o aplicativo possibilita o compartilhamento com clientes e fornecedores. Disponibiliza 2 GB de espaço gratuito para cada usuário. Há a opção de 100 GB por US$ 9,99 ao mês. É possível configurar para que o upload de fotos seja feito automaticamente, o que não é indicado, pois os 2 GB disponíveis "acabam" muito rápido. Essa é uma ferramenta para armazenamento de documentos que precisam estar sempre à mão e oferece total segurança de confidencialidade de dados.

TaxiJá

O TaxiJá é uma aplicativo que as empresas podem utilizar para suas equipes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Com cobrança mensal, oferece veículos de frota e taxistas independentes. Através de um clique é possível escolher o taxista e até se comunicar com ele. A frota de São Paulo é bem maior que a das outras cidades, mas o número de taxistas que estão aderindo é crescente.

WeatherMagic

É um aplicativo interessante para quem viaja bastante ficar por dentro do clima. Ao escolher a cidade, a tela de fundo correspondente aparece com a luminosidade do horário, o que deixa o visual agradável e interessante. Disponibiliza várias configurações. Além de mostrar a temperatura mínima e máxima em Celsius e Fahrenheit, conta com informações como a data, o horário, umidade, precipitação, pressão, visibilidade e bússola. Há versão paga e gratuita.

Pages

Perfeito para a criação rápida de documentos e apresentações. Conta com mais de 60 modelos de templates e várias ferramentas de redação e diagramação avançadas, como definição de fontes, estilos, inserção de imagens, vídeos, gráficos 2D e 3D, equações com o MathType, além de apresentar um design muito legal. Após a conclusão do arquivo, recursos como compartilhamento, comentários e feedbacks fazem toda a diferença nesse aplicativo. A versão está disponível para iOS e o custo é de US$ 19,99.

Wunderlist To-Do & Task List 2

Muito bom para fazer o gerenciamento das tarefas diárias, o que para um empresário é fundamental. É possível administrar e compartilhar a agenda com terceiros. Há versão gratuita para todas as plataformas. Na versão paga é possível adicionar comentários e ter uma conversa com a equipe, além de anexar arquivos e tarefas para participantes do grupo. A navegação é simples e há lembretes claros para facilitar a lembrança de todos os compromissos

Waze

Para quem precisa se deslocar para reuniões e eventos, este é um aplicativo que não pode faltar. Além de ser um GPS com pesquisa por voz para mais de 40 idiomas, tem um design bem divertido e mapas interessantes. Através da interação com os mais de 50 milhões de usuários, o aplicativo possibilita a disponibilização de informações de rota, trânsito, acidentes e ajuda na melhor escolha dos percursos que devem ser feitos para economizar tempo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

10 grandes problemas de Marketing em 2013

 

Produtos retirados do mercado pela Anvisa, ações polêmicas e a acusação sobre contaminação por ratos estão entre as crises que grandes marcas enfrentaram

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 10/12/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br


O ano de 2013 não ficou marcado só pelas boas práticas de Marketing. Para muitas companhias, o período foi de enfrentamento de crises, fechamento de unidades e problemas com a opinião pública. Em alguns casos, as marcas foram posteriormente inocentadas. Em outros, as companhias tiveram que amargar prejuízos em vendas e branding. Mas em todos os exemplos, ficam lições para prevenir e conduzir questões de posicionamento, relacionamento com o consumidor e no desenvolvimento de produtos e serviços.

Selecionamos 10 grandes problemas de Marketing que foram noticiados no portal e que geraram grande repercussão entre especialistas. Da mesma forma que na listagem com as 10 melhores ações de Marketing, os critérios para a elaboração dos grandes problemas levaram em conta principalmente a repercussão dos casos entre o público leitor do Mundo do Marketing e nas redes sociais.
As marcas envolvidas são Mercedes-Benz, Coca-Cola, Heinz, Cup Noodles, Ades, Axe, Walmart, Grupo Pão de Açúcar e Royal Canin, sendo que Coca-Cola aparece por duas vezes na lista. Conheça caso a caso a seguir:
Mercedes-Benz e o “lek lek” do Novo Classe A
A Mercedes-Benz causou polêmica ao publicar na internet um vídeo promocional do Novo Classe A que tinha como trilha sonora uma letra de funk. A iniciativa dividiu opiniões, mas especialistas em branding como Jaime Troiano classificaram a ação como equivocada. Já os executivos da marca no Brasil afirmaram que o resultado foi positivo, pela exposição alcançada nas redes sociais. Na ocasião, o Mundo do Marketing obteve informações de que a Mercedes-Benz da Alemanha não tinha ficado satisfeita com a repercussão que o “lek lek” do Novo Classe A gerou.




Unilever inicia auditoria para promoção de Axe
A promoção Axe Apollo Space Academy acabou ganhando repercussão negativa depois que o internauta Thiago Augusto postou um vídeo onde revelava uma falha que possibilitava fraude na votação. O jovem era um dos concorrentes a se tornar astronauta por dia, mas descobriu que e-mails falsos poderiam facilmente ser utilizados para que a mesma pessoa contabilizasse inúmeros votos a seu favor. Procurada pela redação do portal, a assessoria de imprensa da AXE Brasil divulgou uma nota onde afirmava que a promoção passaria por auditoria e se fosse confirmada a fraude, os votos falsos seriam excluídos.




Walmart fecha lojas no Brasil
O Walmart informou o fechamento de 20 a 25 lojas consideradas de baixo desempenho no Brasil. As unidades atingidas pela medida eram predominantemente de pequeno e médio porte, mas dois hipermercados no Rio de Janeiro também entraram na lista. O grupo se comprometeu a recolocar os funcionários das lojas extintas em outras unidades. A estrutura do Walmart no país conta atualmente com 560 estabelecimentos em funcionamento e cerca de 82 mil funcionários. Em comunicado oficial, a companhia informou que estas mudanças fazem parte de um plano de otimização da sua atuação.
AdeS tem venda suspensa pela Anvisa
A Ades teve sua fabricação, distribuição, comercialização e consumo suspensos pela Anvisa depois que a Unilever informou um recall de um lote do suco no sabor maçã, por conta de uma contaminação com produtos de limpeza. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu suspender todos os lotes até que a situação fosse esclarecida pela companhia. O problema aconteceu em março e foi originado em uma das fábricas da empresa localizada em Minas Gerais. Após uma inspeção, o produto teve sua fabricação e venda novamente liberados.
Consumidoras encontram larvas em Cup Noodles
A Nissin-Ajinomoto foi obrigada a retirar o lote D0892 do macarrão instantâneo do mercado do Rio de Janeiro depois que consumidores encontraram larvas em um pote de Cup Noodles. Em nota, a empresa informou que investigaria a reclamação, mas a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor emitiu ordem para que o produto fosse retirado dos pontos de venda imediatamente como medida preventiva.
Anvisa suspende venda do Ketchup Heinz
A Anvisa suspendeu a venda do Tomato ketchup Heinz no Brasil após a Associação dos Consumidores Proteste emitir um alerta sobre a presença de pelos de rato no produto. A denúncia foi confirmada pela agência e após publicação no Diário Oficial da União, o lote 2K04 teve sua venda e distribuição vetada. Em São Bernardo do Campo, São Paulo, outro lote identificado pelo código 2C30 também apresentou o problema. As amostras foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz de Santo André VIII e pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. A indústria Quero Alimentos, importadora e distribuidora dos produtos Heinz no Brasil, foi obrigada a passar por inspeção. Em nota, a marca afirmou que seus produtos seguem as normas sanitárias internacionais e passam por rigorosos controles de produção e qualidade.
Estátua de criança negra no Pão de Açúcar
O GPA recebeu críticas de consumidores após colocar a estátua de uma criança negra com os pés acorrentados carregando um cesto de pães em uma das lojas do Pão de Açúcar. A peça integrava a decoração do setor de panificação da loja de Vila Romana, em São Paulo. A foto viralizou na internet com quase 4 mil compartilhamentos gerando grande repercussão negativa. A empresa retirou o objeto de exposição e emitiu uma nota de esclarecimento. “O Pão de Açúcar esclarece que a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido”.
Marca da Pepsi nas latas de Coca-Cola
Um estudante de publicidade encontrou a marca da Pepsi nas latas da Coca-Cola. Ao recortar uma folha de papel sobre as latas decorativas para a Copa do Mundo 2014, que possuem as cores verde, amarelo e azul, era possível visualizar claramente a logo do refrigerante rival. A imagem circulou na internet e gerou muitos comentários e brincadeiras dos fãs de cada marca, mas para especialistas em design e branding ouvidos pelo Mundo do Marketing, a empresa falhou em não perceber que suas embalagens comemorativas poderiam remeter à concorrente.
Coca-Cola e o caso do rato
A Coca-Cola acabou se envolvendo em uma crise de imagem após denúncias de uma pessoa que teria encontrado um rato morto dentro de uma das garrafas lacradas do refrigerante. A notícia ganhou repercussão na mídia e movimentou as redes sociais. O consumidor Wilson Resende alegava ter tido sérios próblemas de saúde e perdido parte de sua capacidade motora após ingerir, no ano de 2000, o refrigerante contaminado. Desde então, ele move uma ação contra a companhia. Mas em novembro, a Justiça deu ganho à Coca-Cola. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) considerou “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova (...), sem que tenha ocorrido ruptura do lacre”. Também foi confirmado que não existe relação entre as condições físicas e psicológicas do consumidor e o consumo da bebida. Os peritos atestaram que ele é portador de transtornos de personalidade e comportamento devido a alguma doença, lesão ou disfunção cerebral.
Durante o período de críticas, a Coca-Cola publicou vídeo convidando os consumidores a ligarem para o 0800 da companhia e agendarem uma visita às fábricas. A visitação já era disponibiliza anteriormente, mas a empresa decidiu reforçar que mantém uma política de portas abertas para mostrar que a acusação de contaminação era infundada.
Royal Canin patrocina rinha de animais
A Royal Canin se envolveu em uma polêmica com rinha de animais. A marca patrocinou um evento na Ucrânia onde uma das atrações era o bear-baiting, uma briga envolvendo um urso acorrentado e cães de caça. Após a denúncia da Anda (Agência de Notícias dos Direitos dos Animais), os vídeos circularam a internet  gerando uma enxurrada de críticas à empresa, que emitiu comunicado pedindo desculpas pelo ocorrido. O conteúdo foi publicado originalmente pela FOUR PAWS, entidade internacional de protenção aos animais. A Royal Canin pertence ao grupo Mars, também responsável pelas marcas Pedigree, Whiskas, Champ e Frolic.
Aproveite e vote nas 10 melhores ações de Marketing de 2013. Acesse aqui.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Reclame Aqui lança ferramenta de CRM Social para empresas


Plataforma reúne dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega reclamações do consumidor feitas em diferentes canais. Evento acontece hoje em São Paulo

Por Lilian Calmon, do Mundo do Marketing | 05/12/2013

lilian@mundodomarketing.com.br

O Reclame Aqui passa a comercializar para empresas a ferramenta de CRM Social chamada HugMe. A novidade reúne os dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega as reclamações feitas pelo consumidor em diferentes canais. Assim, as companhias sabem quem reclamou e por onde, unificando o atendimento. O acesso ao histórico social das pessoas permite uma visão 360° do cliente. “Se alguém reclama de uma companhia aérea, faz isso em vários canais como Twitter, Facebook e Reclame Aqui, tudo ao mesmo tempo. Isso chega para as empresas repetidamente e é distribuído para diferentes atendentes, o que tem um custo enorme”, comenta Gisele Paula, Diretora Comercial do Reclame Aqui, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A ferramenta HugMe será comercializada por licenças. A partir de amanhã, 6 de dezembro, as empresas interessadas poderão fazer um teste gratuito por sete dias.
Aproveite e leia também: Como é o relacionamento com as marcas nas redes sociais. Conteúdo exclusivo para assinantes +Mundo do Marketing. Acesse aqui.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade

 

Resenha do livro de Jonathan Fields

Diego Andreasi,


Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo que a maioria das pessoas lida ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade. Ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita
Apesar do seu título de autoajuda, "Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade", de Jonathan Fields, mostrou ser um bom livro. O autor, que está longe de ser uma celebridade conhecida dos negócios, encobertou esse ponto fraco estampando frases elogiosas nas primeiras páginas e contracapa do livro de autores mais famosos, como Daniel Pink, Tony Hsieh e Seth Godin. Sem dúvidas, ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita.

Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo da maioria das pessoas ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade.

Segundo o autor, quanto mais você se inclina em direção à incerteza e maiores são os riscos que você corre para criar algo que ainda não existe, maiores são as suas chances de ser julgado e criticado. Julgado por sua família, amigos, concorrentes, diretoria, ou o que é pior, por você mesmo. 

Entretanto, para quase todos nós, viver em dúvida é doloroso, provoca ansiedade, medo, sofrimento e dor. Mas nós não gostamos de dor. Em vez de lançar-nos nela, fazemos todo o possível para eliminá-la.

Para ele, o risco da perda deve existir, pois ele é um dos principais incentivos que leva as pessoas a buscarem soluções inovadoras. A tolerância à incerteza e ao desconhecido é a grande força propulsora para se chegar a melhores soluções, ideias e criações.

Essa é a situação pela qual vivem as pessoas criativas, que adoram erros e ficam totalmente à vontade em momentos de incerteza.

A incerteza faz parte da inovação

Por meio de experimentos, o autor demonstra que caso eliminássemos a possibilidade dos outros avaliarem nossas ações, a nossa capacidade em assumir riscos aumentaria consideravelmente. Segundo Fields, no momento em que ficamos expostos ao julgamento e às críticas de outras pessoas, nosso potencial de rejeição aumenta, e o resultado dessa conta é que a maioria das pessoas tende a correr rumo à segurança. Ao agir assim, nos tornamos menos dispostos a romper com os limites e a correr riscos, sobrando como alternativa escolher opções de mais certeza que, na maioria das vezes, geram as menores oportunidades.
"Resumindo, somos covardes por medo de sermos julgados e condenados pela sociedade"
Dentre algumas soluções que o autor fornece para superar esses empecilhos, destaca-se a de engajar-se no que ele chama de “colmeias criativas”, que nada mais é do que uma reunião de pessoas em um espaço comunitário para discutir ideias, apresentar projetos, debater tendências, etc.

A importância dos mentores

A mentoria pode ter um papel extraordinário no cultivo da mentalidade necessária para assumir riscos criativos, principalmente quando o seu mentor é alguém que já esteve na posição em que você está, viveu, respirou e brigou contra os mesmos demônios e alegrias semelhantes aos que você irá enfrentar.

Entretanto, não encontrar um bom mentor não deve ser usado como uma desculpa pela sua falta de coragem para assumir riscos.

Na ausência de um mentor, o autor recomenda que você procure heróis, que são indivíduos talentosos que possam nos inspirar com seu exemplo, sem ter de fornecer feedback e apoio individual. Talvez daí vem o meu grande apetite em ler sobre biografias empresariais.

Há um terceiro personagem, chamado de defensor, que caracterizam uma ou mais pessoas que estarão ao seu lado, não importa o que aconteça, e que sentirão a mesma intensidade de dor, emocional ou financeira, se você fracassar. Como exemplo, podemos citar a família e os amigos.
"A ausência de um mentor nunca deve ser apontada como motivo de sua própria falta de vontade, ação ou progresso"
Outra forma de minimizar a incerteza citada no livro é através do método MVP – Mínimo Produto Viável) que se popularizou através do livro A Startup Enxuta de Eric Ries.

Essa técnica consiste em receber feedback de usuários potenciais no início do seu projeto e com alta frequência. A exposição acontece logo no inicio do processo, quando há muito menos em jogo e é mais fácil de aprender e, se desejado, corrigir a trajetória e tentar outra vez. Dessa forma, o medo de criar algo que ninguém mais apreciará atenua-se consideravelmente.

A tecnologia tornou as coisas mais fáceis para serem criadas, pois estimulam os consumidores a cocriar, verificar seus feebacks, fornecer crédito, tudo de maneira rápida e barata.

Por dentro da cocriação

Sobre esse assunto, é importante dizer que a cocriação é uma ferramenta que serve para orientar melhor sua criação, e não para administrá-la. Não significa que as pessoas irão mandar no seu produto; elas apenas que lhe darão um norte. Se você perceber que depende da multidão não só para orientar o seu rumo, mas para guiá-lo até o seu destino, é um sinal evidente de que você está entregando a sua autonomia e sua visão aos outros.
"A multidão não deve ser usada como uma muleta para você se proteger do seu fracasso, tampouco receber a culpa caso as coisas não derem certo"
É preciso saber dividir os créditos da co-criação, você não será a única estrela. Se você está pedindo algo que tem valor, deve oferecer algo de valor em troca. Isso não significa necessariamente dinheiro. 
Confiar demasiadamente na contribuição dos consumidores potenciais traz consigo o risco muito real de que você perderá sua habilidade de conduzir as pessoas a um lugar novo.

É como disse Henry Ford: “se eu tivesse perguntando às pessoas o que elas queriam, elas teriam me dito cavalos mais rápidos”.
 

Dicas diversas para diminuir suas incertezas

Pratique exercícios. O livro cita alguns estudos nos quais os resultados apontam que as pessoas que se exercitaram se tornaram menos ansiosas, menos neuróticas e mais sociáveis, além de possuir menores níveis de depressão, raiva, stress e ceticismo a desconfiança, resultando em um aumento da criatividade.

O propósito e a paixão te ajudam a fortalecer contra os demônios da incerteza. Esse senso de compromisso em fazer o que você ama fazer muda a forma como você vivencia as emoções e os desafios do processo. Te ajuda a superar o julgamentos dos outros. Você não liga para que os outros estão pensando, pois você está fazendo o que está aqui para fazer. Pessoas que deixam transparecer o que amam fazer mobilizam outras pessoas a favor da sua causa. Elas passam a querer ficar perto de você, te seguir, se mobilizar.

O insight raramente vem quando você está restringido pelo trabalho e somente pelo trabalho. Ele vem mais frequentemente quando você se distancia de seu trabalho, quando passa tempo com outras pessoas em mundos aparentemente menos relacionados. Quando você se senta, anda e respira na quietude.

Conclusão

As empresas devem permear, entre seus funcionários, o pensamento de que correr riscos, experimentar ideias malucas e lançar-se na incerteza são ações recebidas com aceitação, independente dos resultados, e serão uma parte essencial do que eles estão lá para fazer.

10 respostas que o Marketing deve estar preparado para dar a alta direção.

 

objetivosdemarketing
Com base num post que li no site da Visionedge, , e que achei de grande pertinência, apresento a seguir uma adaptação do conteúdo:
Diversos estudos sugerem que as funções de marketing de muitas empresas não estão em sincronia com a estratégia geral. O Marketing muitas vezes se perde em suas diferentes tarefas, tais como: aumento da receita, pesquisas de mercado e do cliente, coleta de dados de inteligência competitiva, definição de novos produtos e serviços, e identificação de novas oportunidades de mercado. As empresas estão percebendo que existe um fosso entre o crescimento da receita real e as expectativas dos investidores.
A alta direção deve também ter um papel de liderança ativa para garantir que o departamento de marketing da organização tenha as habilidades e os recursos necessários para enfrentar os desafios e oportunidades do mercado, a fim de produzir os resultados de negócios desejados. Ela precisa ter uma compreensão clara do papel do marketing e de como medir a eficácia do marketing além de melhorias a curto prazo nas vendas ou ROI da campanha.
É papel do CEO se certificar de que a estratégia da área de marketing esteja alinhada com o plano estratégico da empresa. Com a orientação do CEO, o marketing pode concentrar suas atividades em estreita colaboração em iniciativas que gerem lucro.
O Marketing precisa estar alinhado ao resto da empresa se pretende assumir um papel de liderança em ajudar a organização a atingir seus objetivos estratégicos. Muitos CEOs dizem que, ao invés de focar nas questões táticas e relatórios sobre as taxas de resposta, leads gerados, o tráfego de eventos e outras atividades, eles gostariam de entender como o marketing é o motor do crescimento, o desenvolvimento de métricas que demonstram como o marketing está contribuir para o lucro.
Se um CEO quer que o Marketing tenha como medir e transmitir o seu valor na mesma linguagem e métricas usadas pela empresa, ele precisa fornecer os meios para que o Marketing tenha as ferramentas, sistemas e habilidades para fazer o trabalho.
Antes de se criar e implantar qualquer plano, o CEO e a equipe de marketing devem concordar com os indicadores de desempenho que serão utilizado para correlacionar o impacto do marketing sobre os resultados da empresa. É importante decidir no início, quais as métricas e indicadores chave de desempenho terão o maior impacto e, como serão rastreados estes resultados, para acompanhar o progresso. Para que as métricas sejam corretas, elas devem estar alinhadas com os objetivos de negócio e propósito do marketing – geração de lucratividade.
Para garantir um Marketing alinhado com o negócio da empresa, medindo as coisas certas e que a organização tenha um conjuntos de habilidades adequadas, estão aqui 10 perguntas iniciais que um CEO deve fazer a sua área de Marketing e que o Marketing deve estar preparado para responder:
1- Como estão evoluindo as necessidades dos clientes, e que recursos eles usam para fazer decisões de compra?
2- Quais segmentos de clientes oferecem as melhores oportunidades e quais estratégias de marketing são recomendáveis implantar para aproveitar essas oportunidades?
3- Onde podemos obter uma vantagem competitiva?
4- Que resultados de negócios o marketing irá impactar diretamente?
5- Quais os fatores de marketing podem gerar maior contribuição para o nosso negócio e metas de receita?
6- Quais métricas e KPI’s de desempenho que o Marketing vai apresentar para mostrar esse impacto?
7- Como o Marketing planeja fomentar a colaboração entre a sua equipe de marketing, a equipe de vendas?
8- Quais informações o Marketing vai precisar ter acesso para medir o seu impacto?
9- Que sistemas, ferramentas, processos, habilidades analíticas e de gestão de dados o Marketing vai precisar adquirir para melhorar as suas capacidades de medição?
10- Que investimentos a empresa precisa fazer para melhorar a capacidade do Marketing de medir a sua contribuição?
Respostas satisfatórias a esses tipos de perguntas devem ajudar a manter um papel de liderança do Marketing, demonstrando que está no caminho certo para se capacitar em poder avaliar a sua contribuição. As respostas vão ajudar a estabelecer quais são as melhores métricas de marketing que melhor meçam o seu impacto, bem como permitir que todos na equipe tomem decisões de marketing alinhadas ao negócio.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

12 maneiras de motivar a sua equipe

Existem duas maneiras de conseguir algo de alguém: Forçando-o a fazer ou incentivando. Infelizmente muitos gerentes ainda usam da força, da ameaça e do medo para conseguir as coisas. É verdade que existe uma coisa chamada meta que precisa ser alcançada. No entanto, pra alguns gerentes é mais trabalhoso influenciar a equipe. Pra que perder tempo em apresentar um significado motivador para se alcançar a meta? Muitos gerentes e chefes pensam somente em curto prazo. Por isso usam a fórmula da Meta: META medo neles.  Aí a equipe não consegue o resultado esperado, META treinamento neles. Mesmo assim, a coisa não melhora então: META cobrança pra cima deles. E aí começam uma série de metas: META desculpa, META incompetência e META na equipe a falta de liderança. Se no final ainda não conseguir alcançar a meta, META todos para fora e META  novos colaboradores para dentro da equipe. Repita sempre esse processo e aplica a fórmula da Meta.
Na verdade ninguém é responsável pela motivação do outro. Sabemos que isso deve vir de cada um, mas o papel do gestor, da empresa e até mesmo do funcionário é oferecer seja através de um ambiente de trabalho, relacionamento e comprometimento elementos que facilitem o processo de motivação.  O grande erro das lideranças e até mesmo das empresas e apenas limitar na motivação de seus colaboradores e esquecem de que nada disso irá funcionar se não existir engajamento. Mas o que é o engajamento?
Engajamento é o quanto alguém está envolvido ou comprometido emocionalmente e intelectualmente para que possa gerar mudança e seu comportamento. Em resumo: Levar as pessoas a realizarem coisas através de seus próprios interesses. É preciso haver um significado, de resto será encarado como um dever ou obrigação. Uma pessoa pode sair de casa cedo para votar para presidente, pois está engajado em mudar seu país. Outro faz a mesma coisa, por que é obrigado a fazer.

Quando se encontra um significado para agir é mais estimulante fazer o que os outros nos pedem. Ser influenciado é diferente de ser manipulado. A influência estimula nas pessoas a vontade de fazer o que nós queremos. Manipular alguém é usar de outros recursos para que façam coisas, mesmo sem ter vontade.
Segue abaixo dicas para influenciar positivamente sua equipe:
1-      Conheça cada um. Saiba seus valores, o que eles querem, qual sua missão de vida. Tente saber das fraquezas, dúvidas e objetivos individualmente
2-      Trate a equipe igualmente, mas lidere de forma individual.
3-      Seja claro e honesto em tudo que pede e coloca no grupo
4-      Para engajar o outro, seja o primeiro a estar engajado
5-      Reconheçam as qualidades individuais de cada um e ajude-os a melhorar o que precisa ser melhorado
6-      Mostre para a equipe a importância da Tarefa
7-      Ajude a equipe na execução da tarefa
8-      Desenvolva um ambiente positivo de trabalho. Ninguém consegue se comprometer num lugar onde intrigas, fofocas, competição interna e tensão predomina
9-      Jogue fora o manual antigo de perfil de chefe: Cara brava, meter medo, cobrar resultados e dar bronca. Isso é material de gestor fracassado que não tem competência para o cargo.  O manual do líder que engaja a equipe diz: Respeito, integridade, honestidade, participação e desenvolvimento
10-   Certifique de que todos entenderam o que é para ser feito. Seja claro e mostre o que você espera de cada um.
11-   Acompanhe periodicamente e separadamente seus colaboradores atuando como coach e verificando em parte do processo eles estão, quais as suas dificuldades e o que fazer para melhorar
12-   Esqueça aquelas reuniões inúteis de gestores fracassados que tiram seus colaboradores do trabalho para cobrar resultados desse trabalho. Faça reuniões produtivas.

Como mencionado acima, é fundamental conhecer todos que trabalham com você. Quais as necessidades de cada um, o que os motiva e quais seus valores? Uma das maneiras mais eficazes para conseguir influenciar os outros é a confiança e o respeito. Como conseguir garra e motivação de sua equipe se você mesmo não está motivado. Como engajar os outros se você não está engajado. O entusiasmo é o ponto de partida. Mas não é só isso. Se a meta não é motivadora e não traz nenhum benefício de realização, desafio e conquista as pessoas não encontrarão entusiasmo nem recompensa para atingir essa meta. Poderão com certeza atingi-la para cumprir um dever ou tarefa, mas a longo prazo isso não irá funcionar mais. Toda empresa precisa crescer, precisa faturar e gerar lucro. Mas quem gera esse lucro para a empresa? As pessoas. O que as pessoas precisam ter para gerar lucro para a empresa? Talento, competências pessoais, habilidades entre outros. Isso não se consegue em curto prazo.  Para fazer uma empresa crescer todo dia, é preciso ter uma visão de longo prazo e para isso focar no desenvolvimento de sua equipe, ajudando-a em sua caminhada, construindo um futuro e isso não acontece acertando agora para poder errar depois.  A meta pode ser de curto prazo. Ela significa o amanhã.  Entretanto o futuro é formado por muitos amanhãs.
Abraços com sucesso
Claudio Assumpção
Contato para consultoria ou treinamento: www.claudiohaddad@terra.com.br ou www.clubedevendas@terra.com.br

Qual a importância das áreas de Vendas e de Marketing?


 

Marketing e Vendas sempre foram alvo de inúmeras críticas. O Vendedor sempre foi visto com charlatão e o Profissional de Marketing, chamado de Marketeiro, sempre foi visto como aquele que maquia a realidade para ludibriar o consumidor. Será isso mesmo?

Tiago Cavalcanti,

Atuando na área comercial há 11 anos, tenho estudado cada vez mais o comportamento do ser humano e suas relações sociais. Faz tempo que entendo que somente focar o aprendizado em técnicas de vendas não é mais suficiente para construir uma carreira de sucesso.
O ser humano sempre foi complexo, o que não era complexa era a nossa capacidade de compreensão de como as interações sociais funcionavam, o que fazia nossas relações comerciais serem superficiais, com baixa produtividade e credibilidade. Ao mesmo tempo, conseguíamos ver diferenças no resultado entre vendedores de uma mesma equipe. Mas o que eles faziam diferente? Por experiência de mercado ou por simples sensibilidade comportamental, diversos vendedores no passado obtiveram melhores resultados do que outros devido a sua simpatia, cordialidade e capacidade de fazer amigos, competências não tão valorizadas, ou melhor dizendo, pouco formatadas e tangibilizadas pelos gestores da área. Os gestores até conseguiam perceber essas características, porem não conseguiam replicá-las para outros que não as possuíam, de forma que apenas uma pequena parte da equipe atingias as metas de vendas.
Entendo que a área comercial não é mais lugar para os profissionais que atuavam de forma relacional, mas de forma empírica, como também não é lugar para aqueles atuavam somente com técnicas de vendas e abordagens superficiais.
Precisamos entender que as relações sociais estão cada vez mais estreitas e as experiências de compra estão sendo constantemente compartilhadas pela web. As redes sociais e meios de comunicação digitais revolucionaram a nossa sociedade, aumentando a nossa quantidade de interações humanas e complexidade dos assuntos e abordagens. Os profissionais da área comercial precisam desenvolver essas competências e precisam aprender a atuar de forma relacional, mas pautada por técnicas bem definidas. Eles precisam é se tornar Vendedores Consultivos!
Esses vendedores, precisam ser vistos de forma diferente do que sempre foram. A percepção de enganador e “trambiqueiro” tem que sair do imaginário das pessoas. Para isso o novo vendedor precisa atuar de forma consultiva, onde seu interesse é ajudar o cliente e não si mesmo. Ele vai ouvir o cliente, se interessar por ele e vai tratá-lo com gentileza e cordialidade como se fosse a pessoas mais importante da sua família. Dessa forma, o vendedor conseguirá entender o que realmente o cliente deseja e e procurará ofertar o melhor produto para que ele claramente perceba a dedicação e a atenção empregada. Essa atuação gerará credibilidade e uma relação de admiração e respeito, que com a continuidade pode até tornar-se uma bela amizade. Na minha visão isso é encantar o cliente. Qualquer coisa diferente disso é iludir o cliente com argumentações que exageram a qualidade dos produtos para atender as necessidades de vendedores e de empresas.
Alguns podem questionar que se não houver apelos emocionais que exageram as qualidades do produto e alteram a percepção de qualidade do clientes, eles não conseguirão vender. Se o questionamento for esse só posso dizer uma coisa: Seu produto está errado! Sua empresa não entende o que é Marketing e não sabe usar suas poderosas ferramentas. Talvez ainda pense que marketing é fazer anúncios e coletar recortes de notícias importantes sobre a concorrência, como faz a assessoria de imprensa. Quando sua empresa anuncia uma vaga para Analista de Marketing, pede como requisito, experiência com Photoshop e Corel Draw. Os gestores precisam entender que  Marketing não é comunicação e muito menos vendas. Veja o que Peter Drucker diz sobre marketing e vendas:
“...sempre haverá necessidade de  algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua.  A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto se adapte a ele  e venda por si só.  O ideal é que o marketing deixe o cliente  pronto para comprar.  A partir daí, basta tornar o  produto disponível.”
Se você ou sua empresa estiver querendo atingir seus resultados somente com os esforços das equipes de vendas, você está fazendo isso errado!
Será necessário repensar como estamos gerindo nossas equipes de vendas e de marketing, pois tenho certeza que controlar os custos e ter ótimos processos produtivos, são importantíssimos e indispensáveis, porém pouco efetivos para os resultados se continuarmos a tratar marketing e vendas de forma errada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como Atender Mercados Inexplorados – Guia de Segmentação de Marketing

 


O que é: Provavelmente a primeira e mais importante atividade de marketing de um negócio é conseguir segmentar os interesses de seu mercado. Isso quer dizer agrupar clientes de modo a entender mais profundamente a demanda de grupos diferentes e atendê-las de maneira distinta, portanto gerando maior valor. Isso é necessário para grandes empresas, porém ESSENCIAL para pequenos negócios. De modo geral, empresas grandes tem ofertas de valor mais genéricas que são compensadas pela imensa credibilidade que sua marca inspira aos clientes, gerando uma sensação de confiança, garantia e segurança. Já pequenas empresas são desconhecidas, normalmente com poucos funcionários, dando a impressão de poderem sumir a qualquer instante. Sendo assim, se faz necessário compensar esse risco percebido com um retorno prometido (valor) muito maior que os grandes negócios. O quadro abaixo resume isso:
por que segmentar mercados
Base teórica: Na grande maioria da bibliografia de administração e gestão de empresas, você vai encontrar 4 grandes maneiras de segmentar um mercado, são elas:
a) Segmentação Demográfica: Esse tipo de segmentação diz respeito às características, como o nome já diz, demográficas do segmento em questão. Ou seja, você vai agrupar seus clientes por sexo, idade, gênero, ocupação, escolaridade, rendimento da família, etc.
b) Segmentação Geográfica: Neste caso, o critério principal é a localização dos clientes ou até mesmo do tipo do terreno. Tipicamente, esse é um tipo de segmentação para grandes empresas, mas veremos casos aplicados também à pequenos negócios.
c) Segmentação Psicográfica: Aqui, a teoria começa a ficar um pouco mais rebuscada. O critério utilizado agora é o estilo de vida da pessoa e as suas características psicológicas como agitada, tímida, séria, etc.
d) Segmentação Comportamental: Muito confundida com a Psicográfica, esse corte tem como foco pensar no momento da pessoa. Ou seja, qual é o comportamento dela no momento de consumo do produto. Está passeando, assistindo TV, mexendo no Facebook, etc.

Veja outros posts sobre segmentação:
1) Segmentação Demográfica
2) Segmentação e a Felicidade Democrática
Exemplos práticos: Antes de começar os exemplos práticos, é preciso deixar claro que como qualquer outro método de gestão empresarial, essa separação bonitinha é meramente didática e, na vida real, vocês vão conseguir identificar como as segmentações se misturam, muito similarmente aos 4 P’s de Marketing (Marketing Mix).
a) Demográfica
Existem diversos exemplos de segmentação demográfica bons no ramo da educação. Se pararmos para pensar, a creche, a escola, a universidade, os cursos de inglês, todos estes são negócios pensados de maneira demográfica, utilizando o critério idade.
Ainda dentro desse tipo de corte, temos academias para homens e para mulher, cabelereiros para mulheres e para homens (barbeiros), utlizando-se do gênero. Empresas que desenvolvem para artigos de luxo e outras que fazem artigos populares (renda). E assim por diante, temos todo tipo de pequeno ajuste em termos de segmentação. Atualmente, diz-se muito do crescimento do mercado para idosos.
segmentacao demografica curves
b) Geográfica
O exemplo mais perto de todos nós sobre segmentação geográfica são as empresas de fast food ou entregas em domicílio. Por terem um raio de atuação bastante curto, eles expandem criando novas filiais em lugares diferentes. Como falei anteriormente, isso também pode ser visto em empresas grandes que possuem força de vendas. Tipicamente, organizar por território acaba sendo o melhor método em termos de eficiência da equipe. De todo modo, podemos incluir aqui também barreiras linguísticas ou até mesmo contábeis, quando estamos falando de importação ou exportação.
semgentacao geografica china in box
c) Psicográfica
A segmentação psicográfica é um pouco mais complexa para ser compreendida. Ela diz respeito às características pessoais e valores. Um exemplo muito claro da atualidade são os inúmeros serviços lançados dentro do segmento de alimentação como restaurantes vegetarianos, veganos, etc. Além disso, temos também o setor de móveis, acessórios e roupas com uma bateria de produtos que re-utilizam materiais com madeiras encontradas na rua, casca de coco, entre outros.
segmentacao psicografica - hareburguer
d) Comportamental
O último “estilo” de segmentação, muito confundido com o psicográfico, é o comportamental. Nesta ótica, você está olhando para o que a pessoa está fazendo no momento de contato com o seu produto e não sobre o seu estilo de vida. O exemplo mais claro desse tipo é no setor de jogos. A evolução dos jogos até a década de 90 vinha muito baseada em cada vez mais demandar envolvimento do jogador com o jogo. No entanto, nos últimos 10 anos conseguimos ver muitas inovações na segmentação buscando comportamentos como jogo em família (Nintendo Wii) e jogos casuais de celulares e redes sociais que são projetados para serem jogando em pequenas porções de tempo como no ônibus ou fila do banco.
segmentacao comportamental
 
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Pare de desperdiçar o orçamento de Marketing



Marcio Fuzzato e Max Ribeiro

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De acordo com uma pesquisa da IBM, 63% dos CMOs entrevistados acham que o ROI será a principal medida de avaliação de desempenho até 2015, e que 56% se sentem mal preparados para gerenciá-lo. Outras pesquisas demonstram a mesma coisa.

Não é surpresa, então, que em um recente relatório, 80% dos CEOs dizem que não estão satisfeitos com o trabalho feito pelos profissionais de Marketing. Os CEOs têm grandes preocupações sobre a capacidade dos CMOs em medir e conduzir retorno sobre o investimento (ROI) dos programas de Marketing. E os CMOs reconhecem o problema, com 57% relatando que não baseiam seus orçamentos em nenhuma análise de ROI.

É de se admirar que o prazo médio de vida de um CMO nos Estados Unidos caiu para a média mais baixa de todos os tempos – 12 meses.

Graças à nova onda de ferramentas de automação e gestão de Marketing digital, o CMO de hoje tem condições de medir, normalizar e racionalizar os programas de Marketing – demonstrando o ROI de forma clara e convincente – para silenciar os críticos e construir respeito junto a alta direção.

Você provavelmente está familiarizado com a citação atribuída a John Wannamaker, “Eu sei que metade de minha verba publicitária é desperdiçada … Eu só não sei qual metade”. Isso acontece porque para a maioria das empresas a estratégia de Marketing não está integrada aos objetivos estratégicos da empresa e nem à estratégia de Vendas. E o mais importante: também não está alinhada à forma como seus prospects / leads compram.

Se você não consegue provar que Marketing está entregando leads qualificados (prontos para comprar) que se convertem em clientes pagantes e geram receita e só mede seu desempenho com as chamadas “métricas de vaidade, ou, soft numbers” (visitas, clicks, taxas de abertura, etc.) sem ligação direta com ROI, seu cargo está em risco.

A tendência dos últimos anos é que Marketing seja cobrado por desempenho mensurável e  preste contas para a alta direção. No entanto, muitas empresas continuam a olhar só as “métricas de vaidade”: o número de seguidores no Twitter, ou pessoas que preenchem um formulário, que fazem download de white papers, em vez de olhar para o que realmente importa, que é a contribuição direta para a receita e para o ROI.

Pare de mostrar apenas métricas não relacionadas ao ROI.

O retorno sobre o investimento em Marketing (ROMI) é uma métrica relativamente nova, mas ao contrário de outras métricas de vaidade, é o maior indicador de desempenho do Marketing.

Ao invés de “assegurar” o investimento em instalações e estoques, os recursos investidos em Marketing são tipicamente “de risco”. O que significa que você está colocando fundos sem nível de retorno garantido.

Despesas de Marketing normalmente são expressas no presente. Mas para todos os tipos de investimento em Marketing, o retorno geralmente não é imediato, pois depende da duração do ciclo de venda e outras variáveis, que muitas vezes ocorrem meses ou anos depois.

O princípio de correspondência de despesas com a receita gerada por meio dessas despesas implica que investimentos em marketing devem ser capitalizados como um ativo e não tratado como itens de despesa simples.

Em outras palavras, o valor investido em Marketing deve ser amortizado ao longo de todo o período em que ele estiver gerando receita para a organização.

Pensar no orçamento de Marketing como um investimento a longo prazo pode ser especialmente importante para as empresas de rápido crescimento.

% ROMI =

(Receita incremental de MKT ($) x Margem de Contribuição%) – Gastos de MKT$))
Investimento em MKT ($)

Um passo necessário no cálculo ROMI é a estimativa das vendas incrementais atribuídas ao Marketing. Estas vendas incrementais podem ser de vendas atribuíveis ao Marketing “total” ou “marginal”.

O exemplo a seguir devem ajudar a esclarecer a diferença, onde:

Y0 = Nível de Vendas básico (sem investimento em Marketing);
Y1= Nível de Vendas com um investimento “X1″ em Marketing;
Y2= Nível de Vendas com um investimento “X2″ em Marketing;

A diferença entre X1 e X2 representa o custo incremental no orçamento de Marketing de um item que deverá ser avaliado, tal como uma campanha publicitária ou uma feira.

1- A taxa de retorno da receita incremental de Marketing é igual à receita adicional gerada por um investimento incremental em Marketing (uma campanha específica ou patrocínio, por exemplo) dividido pelo custo do investimento em Marketing, portanto:

O retorno da receita incremental de Marketing = (Y2 – Y1) / (X2 – X1)

2- A atribuição da receita para Marketing é igual ao nível de vendas com um investimento “X1″ em Marketing menos o nível de vendas com um investimento “X2″ em Marketing, portanto:

Atribuição de receita para Marketing = Y2-Y0

3- O retorno total sobre a receita de Marketing é igual à receita atribuída a Marketing dividida pelo orçamento de Marketing, portanto:

O retorno total sobre a receita de Marketing = (Y2 – Y0) / (X2)

4-  O retorno sobre o investimento em marketing (ROMI) é igual à contribuição adicional líquida de todas as atividades de marketing, dividido pelo custo dessas atividades, portanto:

ROMI (%) = [(Y2 - Y0) * Margem de Contribuição (%) - X2] / X2

Além do ROMI, que calcula o retorno de investimento em Marketing da empresa como um todo, existem outras fórmulas de cálculo de ROI utilizadas pelo Marketing para análise de campanhas.

Ao tratar seu orçamento de Marketing B2B como um investimento futuro, você vai parar de desperdiçar recursos valiosos em ações de baixo desempenho.

Haverá sempre a necessidade de manter o foco em seus clientes e na gestão de relacionamento, mas conhecendo o seu ROMI ao invés de só se concentrar em “métricas de vaidade”, você será capaz de gerar receita e parar de desperdiçar o seu orçamento.

 

Veja o comercial que deixou os consumidores furiosos nos Estados Unidos

 

A propaganda da rede de supermercados Kmart apresentou homens vestidos de cueca tocando com sinos uma música de natal

Redação, Administradores.com,



Uma propaganda da rede de supermercados americana Kmart, está gerando discussões no país. O vídeo lançado inicialmente na internet e depois na televisão, traz um grupo de seis homens tocando com sinos uma música natalina.
A polêmica ficou por conta do lugar onde os sinos foram colocados.  Vestidos de smoking e cuecas, a propaganda insinua que os sinos estão embaixo da roupa íntima dos homens. Além disso, o slogan “Mostre o seu Joe” contribuiu para dar conotação sexual do comercial. Muitos telespectadores classificaram a propaganda como ofensiva, repugnante e de mau gosto.
A página da rede no Facebook foi inundada de críticas e empresa precisou se explicar. Em nota, a Kmart pediu desculpas e afirmou que o comercial tinha o objetivo de anunciar as cuecas vendidas na loja e não ofender os consumidores.

Assista ao vídeo abaixo:


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Marcas que compartilham geram mais engajamento e vendas


Estudo da Edelman faz conexão entre ações de Marketing inclusivo e a propensão ao consumo. Empresas devem se abrir para as pessoas e assim conquistar engajamento

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 18/11/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman SignificaOs consumidores constroem relacionamentos mais duradouros com marcas que compartilham com eles. E não se tratam apenas de valores, missão e propósito: para conquistar um maior engajamento das pessoas, estas empresas precisam colocar o cliente no centro da sua estratégia e dividir com ele até mesmo seus processos de desenvolvimento de produtos e inovações. Adotar a filosofia do compartilhamento pode ser a chave para ganhar a preferência de consumo: 87% dos brasileiros querem que marcas compartilhem seus ativos, mas apenas 16% acham que as companhias fazem isso adequadamente.

A cultura do compartilhamento se fortaleceu com o surgimento das plataformas digitais, mas até então, eram as pessoas que deveriam dividir os conteúdos produzidos pelas empresas. Este paradigma começa a mudar e agora a demanda é para que as marcas adotem essa postura.  Aquelas que conseguem se adaptar a esta filosofia têm um ganho proporcional na propensão ao consumo. Elementos relacionados aos objetivos comuns e produtos, por exemplo, são capazes de gerar um grande envolvimento com o público-alvo. As empresas que mais compartilham são também aquelas que obtêm o maior engajamento.

No Brasil, o nível de expectativa em relação ao compartilhamento é ainda superior às médias globais. “Isso mostra claramente que as pessoas querem sim participar mais e a conversa entre empresas e consumidor assume uma relevância cada vez maior. É algo destacado no Brasil, pois há um gap muito grande entre aquilo que as marcas estão fazendo e as expectativas do público. Isso reforça a necessidade do diálogo”, afirma Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Compartilhamento deve atingir seis dimensões
A pesquisa Brandshare foi conduzida pela Edelman e ouviu 11 mil pessoas em oito países, avaliando globalmente 212 marcas, 68 delas presentes no Brasil. O resultado foi a identificação de seis dimensões que precisam estar integradas à cultura do compartilhamento: diálogo, experiência, objetivos comuns, valores, produto e história. Em cada uma destas esferas, a empresa precisa estar preparada para abrir canais de interação, entregar conteúdo e ser participativa em relação à conversa com o público.

O diálogo precisa ser uma via de mão dupla, algo que nem sempre acontece. Tanto que entre as pessoas ouvidas no levantamento, 74% consideram mais importante que as empresas tenham canais que permitam fazer perguntas e expressar opiniões. A performance percebida das marcas fica muito aquém do desejado, pois apenas 15% das avaliadas foram classificadas como mantenedoras de boas práticas. Outra diferença é identificada na forma como as organizações escutam e respondem às demandas.

As companhias que compartilham também precisam ter objetivos bem definidos. As pessoas desejam que elas estejam mais preocupadas com questões locais, da comunidade e até mesmo pessoais, como equilibrar a vida financeira ou desenvolver uma determinada região. Dentre os entrevistados brasileiros, 87% valorizam marcas que os ajudam a atingir seus objetivos. O índice é semelhante à media global da pesquisa, onde 90% das pessoas possuem a mesma opinião. “A grande conclusão é que vale muito a pena compartilhar com seus públicos nestas seis dimensões. Além de uma oportunidade de engajamento única, as empresas que adotam esta postura em suas estratégias obtêm ganhos para o negócio”, avalia Natália Martinez.

Eliminando intermediários entre a marca e o consumidor
Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPMA conexão entre a cultura do compartilhamento e os resultados do negócio é importante. Embora muito seja dito sobre confiança, relacionamento e reputação, na maioria dos casos o benefício final é intangível. Quando a organização coloca o consumidor no centro de seus processos, passa a dialogar diretamente com ele e elimina intermediários. Esta relação próxima permite entender com precisão suas demandas e assim gerar maior valor. “O principal benefício ao compartilhar com o público é que passamos a ter menos barreiras: reduzimos o número de terceiros que ficam entre eles e a marca. É muito ruim quando se tomam decisões dentro de um escritório, achando que o consumidor é de um jeito, mas sem ouvi-lo”, conta Henrique Mello, Gerente de Scott, marca de produtos para o lar da Kimberly-Clark, em entrevista ao portal.

A Scott vem promovendo diferentes iniciativas com base no compartilhamento de seus valores e histórico. As ações envolvem tanto o público interno quanto o externo, como consumidores e as comunidades próximas as suas instalações. “Quando conseguimos abrir este canal direto com eles, os ganhos são muito maiores. Esse contato nos dá a noção clara do que a marca precisa ser, do que os consumidores esperam realmente, e sobre qual é o nosso posicionamento. Quando o público divide a opinião dele com a empresa, estamos falando de uma oportunidade única”, diz o executivo.

As ações promovidas por Scott são recentes, de maneira que a empresa ainda não calculou o retorno em números, mas as expectativas são otimistas, tanto que o próximo passo é ampliar o diálogo pelos canais digitais. “Temos uma percepção muito clara de que o engajamento conquistado foi bem alto. Tanto que vamos inaugurar um canal da marca no YouTube com o vídeo dessa ação e isso nos permitirá levá-la para um grupo ainda maior. Para nós, esse diálogo é normal, mas queremos dividir com o público a nossa causa e o nosso papel”, complementa Henrique Mello.

Compartilhamento não se resume ao digital
Adotar a postura do compartilhamento vai bem além de gerar conteúdo e postar nos canais sociais da empresa. O desafio é desenvolver uma política de envolva o consumidor em pontos importantes e até em algumas tomadas de decisão, gerando um relacionamento efetivo e engajamento verdadeiro. Esta filosofia também não se resume ao digital, podendo ser incorporada em todos os outros canais onde a marca estiver presente. “A plataforma digital obriga a caminhar nesta direção. Só que o compartilhamento acaba se espalhando para outras esferas. As redes sociais são apenas a ponta do iceberg, onde essa cultura é bem mais visível. Mas toda a sociedade e os relacionamentos vão operando cada vez mais sobre esta lógica e isso afeta diretamente a maneira como as empresas dialogam com seus públicos”, afirma Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A mudança exige esforço, pois envolve todos. A cultura do compartilhamento precisa ir além do Marketing, sendo aceita internamente por todos os departamentos. “Quando falamos de marcas que compartilham valores, propósitos e objetivos, estamos tratando de conteúdos que precisam ser experimentados em todos os pontos de contato. Não é uma filosofia que está restrita à comunicação, nem ao ponto de venda, exclusivamente. É um trabalho difícil, pois exige um grande aprendizado e requer uma mudança de foco: mais relacionamento e menos promoção como mote principal destas ações”, complementa Messeder.

A contrapartida para as marcas que conseguem verdadeiramente compartilhar é a construção de um relacionamento mais próximo e denso com seus consumidores. “Além da competitividade, podemos falar em ganhos para o seu capital de reputação, seu poder de conversa com a sociedade em um momento de crise, só para citar alguns exemplos”, enumera o Diretor Acadêmico da ESPM.
Aproveite e leia também: Entrevista exclusiva com Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa. Conteúdo exclusivo para assinantes. Acesse aqui.
Leia ainda: Demanding brands - pesquisa sobre as marcas exigentes. Conteúdo exclusivo para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.

O lucrativo mercado das datas comemorativas



Mais do que a troca de presentinhos, algumas datas se transformaram em verdadeiros impulsionadores do comércio e modificaram o comportamento do consumidor

 Simão Mairins,

 




Véspera de Natal, supermercado lotado, pessoas em alvoroço, correndo contra o tempo para encontrar o que falta para a ceia e ainda sair a tempo de passar em alguma loja para comprar os presentes dos amigos e da família. Para os mais rigorosos com a tradição religiosa, uma cena de consumismo que deturpa o real significado da data. Para o mercado, a melhor época do ano. Julgamentos de valores à parte, o fato é que as datas comemorativas têm um papel crucial nas economias (principalmente para o comércio) e, no fim das contas, acabam até fazendo pelo menos uma boa ação: geram dezenas de milhares de empregos temporários, dos quais uma parte significativa se torna efetiva. Celebrar, definitivamente, é um bom negócio.
No Brasil, as cinco datas comemorativas mais importantes são Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. De acordo com Roque Pellizzaro Jr., presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Natal, sozinho, gera um faturamento equivalente a três meses normais do ano. Segundo ele, o motivo é o fato de a busca não ser somente por presentes, como nas demais épocas. “Todas as datas movimentam faixas específicas. O Natal movimenta todas. No final de ano, geralmente, as pessoas querem reformar a casa, trocam o carro, fazem compras para a ceia e, é claro, compram presentes”, explica.
Nas demais, de acordo com Pellizzaro Jr., o acréscimo varia de 30% a 60%, na comparação com o mês anterior. Na hora de fechar a conta do ano, são as épocas festivas que garantem o equilíbrio. É na Páscoa, por exemplo, que o mercado do chocolate tem seu maior movimento. De acordo com Fernanda Della Rosa, assessora econômica da Fecomercio-SP, a data foi responsável por mais de 70 mil contratações temporárias, um número maior até que o da segunda data mais tradicional ano, o Dia das Mães. Conforme ela explica, isso se dá porque a Páscoa movimenta, além do comércio, a indústria, que inicia a produção e, consequentemente, começa a contratar nos meses anteriores à comemoração.
Para o Natal deste ano, a FecomercioSP calculou em novembro 155 mil contratações temporárias no Brasil, sendo 80 mil para o Sudeste, das quais 46 mil apenas para o estado de São Paulo. Segundo Della Rosa, 15% dessa mão de obra deve ser efetivada. Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a CNDL, entretanto, é ainda mais otimista. Os resultados mostram que mais de 290 mil varejistas afirmaram estar dispostos a contratar pelo menos um temporário para o final de ano

Aumento na demanda, desafio para o atendimento

Com mais gente procurando produtos e serviços, as empresas precisam ficar atentas a um quesito crucial: o atendimento. “As datas comemorativas são sempre um desafio nessa parte, porque todos os estabelecimentos estão procurando atrair a atenção dos clientes, com promoções e ações especiais. A concorrência é grande e, se o cliente não ficar satisfeito, vai para a loja ao lado na mesma hora. Por isso, é preciso um treinamento adequado. É importante que o lojista se prepare e prepare sua equipe para atender bem”, afirma Della Rosa.

O desafio do e-commerce

Com o aumento do poder aquisitivo da classe C, um número cada vez maior de brasileiros tem conseguido acesso à internet e adquirido o hábito de fazer compras on-line. Com isso, as empresas de e-commerce têm desafios maiores a cada dia, no que diz respeito à segurança de dados fornecidos e algo que ainda é um calo incômodo e já causou grandes transtornos em épocas de pico, como o Natal: a logística. Por isso, para aproveitar as oportunidades geradas para as datas comemorativas, as empresas precisam traçar estratégias que evitem ao máximo problemas que afastem os consumidores. Assim, todos ganham.
“Primeiramente, a empresa precisará preparar sua loja para qualquer ação de marketing, desenvolvendo um ótimo layout com todas as boas práticas de aumento de conversão, fazer uma boa elaboração da vitrine, dando ênfase aos produtos que pertencem às categorias mais vendidas, criar promoções etc. No caso das empresas de pequeno e médio porte, devem atentar-se a manter todos os produtos divulgados em estoque, para entregá-los em um prazo competitivo, passando confiança, brigando assim com os grandes players”, explica Felipe Martins, CEO da Dotstore, empresa que desenvolve soluções de e-commerce para empresas.
Felipe acrescenta ainda que, caso necessário, com antecedência, as empresas devem “investir na contratação de novos colaboradores e passar constantes treinamentos aos mesmos, planejar e talvez estudar a possibilidade de uma segunda empresa de logística para o caso de a principal falhar, efetuar todos os testes necessários e fazer ajustes em seu sistema e/ou plataforma para que não aconteça de um cliente conseguir comprar produtos que a loja não tenha em seu estoque”.

Mercado quer fortalecer outras datas

Diante do grande potencial das datas comemorativas, o mercado está sempre atento a novas oportunidades. Com o envelhecimento da população, o mercado de produtos específicos para a terceira idade, por exemplo, começou a apostar no Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho. “Já está havendo uma atenção maior da economia para essa parcela da população e o Dia dos Avós é uma data que já começou a ser trabalhada e deve ser fortalecida nos próximos anos”, explica Roque Pellizzaro Jr., presidente da CNDL.

Como surgiram as principais datas comemorativas

Apesar do apelo comercial, as datas comemorativas mais tradicionais não são invenções do mercado (que apenas deu um jeitinho de utilizá-las a seu favor).
Natal
Em um país eminentemente cristão como o Brasil, é um feriado que dispensa explicações. Marca o dia do nascimento de Jesus Cristo. Antes de ser absorvida pela Igreja Católica com esse fim, a festa já era comemorada por culturas pagãs, com o objetivo de marcar o nascimento anual do deus Sol. Pelo caráter de confraternização que tem, criou-se o hábito de, nessa época, trocar presentes e reunir familiares e amigos para uma refeição especial.

Data universal: 25 de dezembro
Dia das Mães
Uma manifestação que existe desde a Grécia Antiga, como homenagem à deusa Reia, mãe de Zeus e considerada a matriarca de todos os deuses, ganhou seu significado moderno nos Estados Unidos, como homenagem às mães que perderam filhos na Guerra Civil Americana. Algumas décadas depois, sob influência dos EUA, foi trazido para o Brasil, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. No final dos anos 1940, começou a ser explorado comercialmente no país.

Data no Brasil: segundo domingo de maio
Dia dos Pais
Surgiu nos EUA, em homenagem a um pai que criou seis filhos sozinho. No Brasil, a origem mais plausível é comercial, através de uma ação atribuída ao publicitário carioca Sylvio Bhering, em 1953.
Data no Brasil: segundo domingo de agosto
Dia dos Namorados
Na Europa e nos EUA, é comemorado no Dia de São Valentim, que, segundo a tradição, se impôs contra a proibição de casamentos determinada pelo imperador romano Cláudio II e foi executado por isso. No Brasil, a comemoração entrou para o calendário festivo, provavelmente, graças a uma ação do publicitário João Dória, nos anos 1940.
Data no Brasil: 12 de junho
Dia das Crianças
Foi instituída por uma lei federal no início do século passado e tinha como objetivo simplesmente homenagear os pequenos. Mas não emplacou. Nos anos 1960, entretanto, uma ação da marca de brinquedos Estrela com a “Johnson & Johnson” resgatou a iniciativa, que tem dado muito certo até hoje.
Data no Brasil: 12 de outubro

As 10 melhores técnicas de estudo de acordo com a ciência


Roberta Vendramini


Incrível o resultado do estudo publicado pela revista científica Psychological Science in the Public Interest, que avaliou, no início deste ano, 10 técnicas de aprendizagem utilizadas pelos estudantes.
É claro que cada pessoa tem seu modo particular de estudar. Uns precisam do professor do lado, outros são autodidatas. Uns gostam de videoaulas, outros preferem os livros. Uns gostam de estudar em completo silêncio, outros ouvindo seu estilo preferido de música. Uns gostam de estudar sozinhos, outros em grupo. Enfim, na prática, acho que, independentemente do resultado deste estudo, cada um tem a forma própria de aprendizado e sabe o que funciona melhor para si.
Mas que eu fiquei muito surpresa com o resultado, isso fiquei. Técnicas que aprendemos desde cedo na escola, como resumir e grifar, foram classificadas como de baixa utilidade. Bem, vamos à lista das 10 melhores técnicas de estudo segundo a ciência, por ordem de utilidade, da mais alta para a mais baixa.

1. UTILIDADE ALTA
De acordo com o resultado da pesquisa dos psicólogos americanos, apenas duas técnicas de estudo têm alta eficácia: prática distribuída e teste prático.

- Prática distribuída
prática distribuída de estudo - cronogramaConsiste em programar um cronograma de estudos ao longo do tempo. Este método apresentou o melhor resultado. Seu rendimento aumentará se, ao invés de estudar todo o conteúdo de uma prova de uma só vez, dividir a matéria para ser estudada em períodos menores durante o dia. Se você apenas estuda e pode organizar seu próprio horário em época de provas, terá mais sucesso se estudar, por exemplo, 2 horas de manhã, 2 a tarde e 2 a noite, ao invés de estudar a matéria inteira durante 6 horas seguidas. E, mesmo entre as duas horas, convém fazer um pequeno intervalo.
Se você trabalha, faz estágio ou tem outras atividades além da faculdade, poderá aplicar esta técnica nos finais de semanas. Se não for possível, lembre-se de fazer pequenos intervalos a cada hora de estudo, pois isso ajudará a manter seu rendimento.
É por esta razão que a prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia com intervalos de descanso. De acordo com as pesquisas, a distribuição do estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Se você precisa lembrar de algo durante 10 anos, por exemplo, pode dividir o tempo de aprendizado a cada ano. Mas, se a prova é daqui a uma semana, você precisará estudar uma vez ao dia!
É claro que, pelo menos teoricamente, deveríamos estudar para acumularmos conhecimentos para a vida profissional mas, na hora do desespero, nossa preocupação é só com a prova mesmo!!! Mas, lembre-se que, de acordo com a pesquisa, estudar de última hora não funciona!!! E isso sabemos na prática, não é?? Eu, pelo menos, quase nunca fiz uso da “Prática distribuída” durante minha vida acadêmica.

- Teste prático
Teste prático
Os estudantes da área de exatas, sem dúvida alguma, podem confirmar a importância da resolução de exercícios!! Desde pequena escuto minha mãe dizer: “Só se aprende matemática resolvendo exercícios”. E, contra fato, não há argumento: a pesquisa científica comprovou que resolver questões de provas é até duas vezes mais eficiente que outras técnicas avaliadas.
Então, resolva muitos exercícios, realize muitos testes práticos relacionados ao conteúdo em estudo, pois é uma das melhores técnicas de aprendizagem. Os psicólogos responsáveis pela pesquisa apontam que a qualidade dessa técnica se deve aos vários formatos possíveis de aplicação: questões de múltipla escolha, testes do tipo “preencha a lacuna”, questões assertivas. Ao final de cada conteúdo, faça sempre os testes práticos e exercite aquilo que acabou de estudar.Quanto mais testes e exercícios resolver, melhor!!


2. UTILIDADE MÉDIA
Estudo intercalado, auto-explicação e interrogação elaborativa foram pontuados como técnicas de estudo de resultado médio pela pesquisa publicada pela revista Psychological Science in the Public Interest.

- Estudo intercalado de diferentes conteúdos
estudo intercaladoEsta técnica demonstrou ter bons resultados, principalmente, no aprendizado das matérias de ciências exatas, como matemática, física e estatística. Bem, eu achei estranho pois, pessoalmente, consigo ficar horas estudando matérias com cálculo, mas me perco facilmente quando preciso estudar qualquer conteúdo teórico.
Também, como professora universitária, sempre foi mais fácil prender a atenção dos alunos durante as aulas de Matemática Aplicada à Construção de Edifícios se for comparar com as aulas de disciplinas mais teóricas como Materiais de Acabamentos. A sala ficava lotada durante as aulas de matérias exatas ou de AutoCAD (bem prático, por sinal) mas, para manter os alunos interessados durante 4 aulas seguidas de disciplinas teóricas, sempre tive que usar a criatividade e fazer uso de ferramentas áudio-visuais (e nem sempre foi suficiente!!).
Pra falar a verdade, eu mesma me peguei dormindo algumas vezes nas aulas teóricas quando fazia mestrado. Mas, se era uma matéria de cálculo como Orçamento de Obras, por exemplo, dai eu ficava até o último minuto.
A pesquisa comprovou que é mais efetivo estudar  intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória que estudar tópicos de uma só vez. O principal benefício desta técnica é fazer com que a pessoa se mantenha mais tempo estudando.
Misturar diferentes matérias em uma mesma sessão de estudos é eficiente porque, toda vez que retomamos um conteúdo visto anteriormente, acessamos a memória de longo prazo, o que faz com que o cérebro relembre algo, ajudando a fixar o conteúdo que não foi visto nos últimos minutos.

- Auto-explicação
auto explicação falando no espelhoVocê explicando pra você mesmo o que acabou de estudar (isso ficou :( estranho!!). É como se pensasse em voz alta. Eu nunca fui fã desta técnica, mas meu marido só estuda desta forma e já passou em vários concursos públicos. Prova de que uma técnica de estudo, mesmo sendo avaliada com eficácia média por uma pesquisa científica, pode ter um ótimo resultado dependendo do perfil da pessoa.
De acordo com a pesquisa, a técnica só dá certo se o estudante entender o assunto e conseguir decodificar o que está aprendendo. Não adianta apenas “ler em voz alta” ou, ainda, “trocar uma palavra por outra”. Você realmente precisa compreender o que leu e explicar com as próprias palavras!
E o resultado só aparecerá se a técnica for aplicada durante o estudo. Se você deixar para mais tarde, descobrirá que já se esqueceu de  uma quantidade maior de informações e sentirá dificuldades de auto-explicar o conteúdo estudado em outro momento.

- Interrogação elaborativa ou Elaboração de perguntas
interrogação elaborativa
Sou menos fã ainda desta técnica que da anterior. Culpa de minha personalidade  imediatista e impulsiva. Não consigo ficar “filosofando”, quero terminar logo o que comecei a estudar, partir para o próximo tema.
Falei em ‘filosofar’ porque a técnica de interrogação elaborativa pressupõe a criação de explicações que justifiquem a veracidade dos fatos apresentados pelo texto. Para aplicá-la, é necessário fazer perguntas do tipo “Por quê” ao invés de “O quê”? Exemplos: “Por que isso foi criado?” ou “Por que isso faz sentido?”.
Mas é evidente que isso não é nada simples. Você precisa conhecer o tema, no mínimo, para fazer perguntas que tenham sentido. Então, ao estudar um assunto e elaborar perguntas, acabamos por acrescentar conhecimentos que já possuíamos anteriormente. E, ao investigarmos as origens do conteúdo em estudo, assimilamos melhor o que foi lido, afirma a pesquisa.
Essa técnica exige um esforço maior do cérebro e é melhor aplicada por estudantes mais experientes.


3. UTILIDADE BAIXA
Este resultado me surpreendeu demais… Afinal, contraria os métodos de estudo que aprendi durante minha fase “concurseira”. Os principais “magos dos concursos públicos” apostam em algumas técnicas avaliadas pela pesquisa dos americanos como de baixa eficácia: resumo, visualização, associação mneumônica,  releitura e grifo.

- Resumo
Resumos
“Fazer uma resenha” ou “resumir” destacando os principais pontos do texto sempre foi um método, digamos, intuitivo de estudarmos. Porém, segundo a pesquisa, esta técnica tem utilidade apenas para as provas escritas. Para provas objetivas o resultado é pouco satisfatório.
Apesar disso, o resumo ainda é melhor quando comparado às técnicas de grifar e reler os textos. Se você já tem habilidade em produzir resumos, não se preocupe, a pesquisa afirma que pode ser uma estratégia efetiva para pessoas com a sua capacidade.
O principal problema desta técnica de estudo é que nem todos os estudantes conseguem extrair  ideias essenciais de um texto. Na maioria das vezes, apenas reescreve tudo que leu usando palavras diferentes do texto original.

- Visualização ou Associação de imagens com textos
Mapa mental
Associar imagens com textos é uma das técnicas mais queridas e defendidas pelos concurseiros. Porém, só tem resultado satisfatório para memorização de frases, mas não funciona quando se trata de textos longos, aponta a pesquisa dos psicólogos americanos. Essa foi a conclusão a que chegaram após pedirem para alguns estudantes que imaginassem figuras durante a leitura de textos.
Além da transformação das imagens mentais em desenhos não ter demonstrado aumento no processo de aprendizagem, ainda trouxe o inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.
Independentemente do que diz a pesquisa, eu gosto desta técnica (talvez porque seja arquiteta… e arquitetos gostam de desenhar e de usar a imaginação). Já me ajudou muito em provas, mas realmente só usei para frases com poucas palavras. Mas existem pessoas que passaram em concursos públicos cobiçadíssimos aplicando a técnica da visualização (ou memorização como preferem alguns). O resultado da pesquisa tampouco invalida o uso de mapas mentais para estudos, pois estes não se baseiam apenas em desenhos mas, também, na conexão de ideias e conceitos, como bem colocado pela matéria do site Mude.
De acordo com o artigo do Guia do Estudante, outro site que consultei para fazer este post, o método da visualização “pode ajudar a formar uma narrativa, de modo a organizar o assunto de uma maneira mais clara a partir das imagens. A associação de imagens foi classificada como de baixa utilidade porque os pesquisadores não conseguiram identificar com clareza em quais situações o método dá certo”.

- Mnemônicos ou Associação mneumônica
Palavra-chave-1
Nunca tinha ouvido falar na palavra “mnemônicos”, mas já apliquei muito a técnica mesmo sem conhecer sua definição, que tem relação com a memória ou algo fácil de ser lembrado como, por exemplo, o uso de palavras-chave ou siglas.
Quem não se lembra da “Fórmula do Sorvete” (S= So + V.t) ou do macete para decorarmos a 2ª Lei de Newton, associando a fórmula (Fr = m.a) ao texto “Ferre-se Maria”??
Pois esta técnica de nome complicado foi considerada de baixa eficácia. Assim como a associação de imagens com textos,  as siglas e palavras-chave foram reprovadas pela pesquisa para aplicação em textos longos. Então, a dica é utilizá-las apenas em casos específicos e, de preferência, um pouco antes da prova.
A pesquisa dos americanos  comprovou, ainda, que os mnemônicos só são recomendados e eficazes quando as palavras-chave são importantes e quando o material de estudo incluir palavras-chave fáceis de memorizar.

- Releitura
Releitura
Esta técnica só demonstra resultado efetivo quando realizada seguidamente. Se você gosta desta prática de aprendizagem, então a dica é reler o texto várias vezes, uma após outra, sem um grande intervalo de tempo entre uma leitura e outra.
Geralmente, a releitura é menos eficaz quando comparada às outras técnicas de estudo. Porém, a pesquisa demonstrou que, em alguns casos, reler certos tipos de texto seguidas vezes pode apresentar um melhor resultado que resumos ou grifos, se praticados por igual intervalo de tempo.
O difícil é praticar esta técnica quando estamos “viajando”, “interessadíssimos” no texto. Várias vezes já me peguei voltando sempre ao mesmo parágrafo simplesmente porque o assunto do texto não me instigava. Como diz um post que circula pelo facebook há alguns meses: “quando temos que estudar, até uma mosca voando se torna mais interessante que a matéria da prova”.

- Grifar textos
Grifando as partes importantes do textoQuem nunca grifou mais da metade de um texto enquanto estudava?? Nesta técnica surge o mesmo problema do resumo: a dificuldade do estudante em separar as partes realmente essenciais do texto. Confesso que eu tenho essa dificuldade, pois acho “quase tudo” importante. Um texto marcado por mim ficaria facilmente parecido com este ai da figura ao lado.
Muitos estudantes marcam grandes blocos do texto e, posteriormente, não conseguem distinguir claramente o que está destacado, pois o excesso prejudica a capacidade de lembrar o que foi grifado.
Além disso, a prática de grifar partes importantes da matéria estudada com caneta marca-texto foi considerada pouco efetiva pela pesquisa porque, ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Ou seja: quase não requer esforço!!



E você??? Concorda com a pesquisa?? Qual técnica de estudo tem dado melhor resultado em época de provas??

Fontes: Psychological Science in the Public Interest, Mude, Guia do Estudante,