quarta-feira, 22 de março de 2023

Experimento: 80 profissões que podem desaparecer em até 5 anos com a Inteligência Artificial

 



Desde o avanço significativo no mercado de inteligência artificial com o lançamento do Chat GPT no final do ano passado, muitas discussões têm surgido a respeito do impacto dessa tecnologia nas profissões. Ainda que especialistas acreditem que a IA não vá substituir completamente o trabalho humano, algumas ocupações enfrentam o risco de serem suplantadas pela tecnologia.

A fim de entender melhor como a própria inteligência artificial prevê que essas mudanças ocorram, o especialista em IA André Cia conduziu um experimento utilizando o Chat GPT-4. O objetivo era coletar informações sobre quais profissões poderiam ser substituídas pela inteligência artificial e estimar o prazo para que isso aconteça.

Veja o que o Chat GPT diz sobre profissões que serão substituídas pela IA e em quanto tempo isso poderá acontecer:

1. Tradutor: a capacidade de traduzir idiomas de forma eficiente e precisa – 0 meses

2. Redator: habilidade em criar conteúdo escrito de alta qualidade – 0 meses

3. Revisor de textos: capacidade de identificar e corrigir erros gramaticais e de estilo – 0 meses

4. Assistente virtual: habilidades em gerenciamento de tarefas e comunicação eficiente – 0 meses

5. Analista de dados: capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados – 6 meses

6. Tutor: habilidades em ensinar e esclarecer dúvidas sobre diversos temas – 12 meses

7. Atendente de telemarketing: habilidades em comunicação e solução de problemas – 6 meses

8. Suporte técnico: conhecimento e habilidades em solução de problemas técnicos – 6 meses

9. Pesquisador: habilidade em realizar pesquisas e análises complexas – 12 meses

10. Planejador de eventos: habilidades em organizar e coordenar eventos – 18 meses

11. Designer gráfico: habilidade em criar designs visuais atraentes – 24 meses

12. Social media manager: gerenciamento e criação de conteúdo para mídias sociais – 12 meses

13. Assistente jurídico: conhecimentos em leis e regulamentações, habilidades de pesquisa – 24 meses

14. Agente de viagens: habilidade em organizar e planejar viagens – 12 meses

15. Recrutador: habilidade em identificar e selecionar candidatos qualificados – 18 meses

16. Assistente financeiro: conhecimentos em finanças e habilidades em análise e planejamento – 24 meses

17. Consultor de negócios: habilidade em analisar e oferecer soluções para melhorar negócios – 24 meses

18. Jornalista: habilidades em investigação, redação e análise de notícias – 12 meses

19. Especialista em SEO: habilidade em otimizar conteúdo para mecanismos de busca – 12 meses

20. Terapeuta de chat: habilidade em oferecer apoio emocional e aconselhamento através de mensagens de texto – 24 meses

21. Editor de vídeo: habilidades de edição e montagem de vídeos – 24 meses

22. Médico de diagnóstico: habilidade em diagnosticar doenças e condições – 36 meses

23. Farmacêutico: conhecimento de medicamentos e prescrições – 36 meses

24. Bibliotecário: habilidades em gerenciamento e pesquisa de informações – 18 meses

25. Arquivista: habilidades em organizar e gerenciar documentos e registros – 18 meses

26. Operador de caixa: habilidades em processar pagamentos e atendimento ao cliente – 12 meses

27. Gerente de projetos: habilidade em coordenar e gerenciar projetos – 36 meses

28. Analista de crédito: habilidade em avaliar risco e solidez financeira – 24 meses

29. Corretor de imóveis: habilidade em avaliar e negociar propriedades – 36 meses

30. Desenvolvedor de software: habilidade em criar e manter programas e sistemas – 60 meses

31. Gerente de qualidade: habilidade em monitorar e melhorar a qualidade dos processos – 36 meses

32. Analista de segurança da informação: habilidade em proteger informações e sistemas – 36 meses

33. Especialista em marketing: habilidades em planejamento e execução de estratégias de marketing – 24 meses

34. Avaliador de imóveis: habilidade em estimar o valor de propriedades – 36 meses

35. Operador de atendimento ao cliente: habilidades em solução de problemas e suporte ao cliente – 12 meses

36. Auxiliar administrativo: habilidades em organização e gerenciamento de tarefas – 12 meses

37. Contador: habilidades em contabilidade e preparação de relatórios financeiros – 36 meses

38. Fotógrafo: habilidade em capturar e editar imagens de alta qualidade – 48 meses

39. Coordenador de logística: habilidades em gerenciar e otimizar processos logísticos – 24 meses

40. Analista de sistemas: habilidade em analisar e melhorar sistemas de TI – 48 meses

41. Comprador: habilidades em negociação e aquisição de produtos e serviços – 24 meses

42. Técnico de laboratório: habilidades em realizar testes e análises em laboratório – 36 meses

43. Planejador urbano: habilidade em projetar e desenvolver áreas urbanas – 48 meses

44. Corretor de seguros: habilidades em avaliação de risco e venda de seguros – 24 meses

45. Cientista de dados: habilidades em análise e modelagem de dados complexos – 48 meses

46. Gestor de recursos humanos: habilidades em gerenciamento de pessoal e resolução de conflitos – 36 meses

47. Controlador de tráfego aéreo: habilidades em coordenar e gerenciar o tráfego aéreo – 60 meses

48. Fisioterapeuta: habilidades em diagnóstico e tratamento de condições musculoesqueléticas – 60 meses

49. Nutricionista: habilidades em aconselhamento e planejamento de dietas saudáveis – 48 meses

50. Técnico em eletrônica: habilidades em manutenção e reparo de equipamentos eletrônicos – 48 meses

51. Arquiteto de software: habilidades em projetar e desenvolver arquiteturas de sistemas – 60 meses

52. Engenheiro de automação: habilidades em projetar e implementar sistemas de automação – 60 meses

53. Gestor ambiental: habilidades em planejar e implementar práticas sustentáveis – 48 meses

54. Analista financeiro: habilidades em análise de investimentos e tomada de decisões financeiras – 36 meses

55. Técnico em manutenção: habilidades em reparo e manutenção de máquinas e equipamentos – 48 meses

56. Consultor de vendas: habilidades em negociação e fechamento de negócios – 24 meses

57. Engenheiro civil: habilidades em projetar e construir estruturas e infraestruturas – 60 meses

58. Engenheiro de produção: habilidades em otimizar processos e sistemas de produção – 60 meses

59. Psicólogo: habilidades em avaliar e tratar questões de saúde mental – 60 meses

60. Educador físico: habilidades em planejar e supervisionar atividades físicas – 48 meses

61. Técnico de enfermagem: habilidades em cuidar e monitorar pacientes – 60 meses

62. Especialista em relações públicas: habilidades em comunicação e gerenciamento de imagem – 24 meses

63. Analista de qualidade de software: habilidades em testar e garantir a qualidade de sistemas – 48 meses

64. Coordenador de produção: habilidades em gerenciar e supervisionar processos de produção – 36 meses

65. Engenheiro químico: habilidades em projetar e desenvolver processos químicos e produtos – 60 meses

66. Engenheiro mecânico: habilidades em projetar e desenvolver máquinas e dispositivos mecânicos – 60 meses

67. Gestor de energia: habilidades em planejar e implementar estratégias de economia de energia – 48 meses

68. Engenheiro agrônomo: habilidades em planejar e desenvolver práticas agrícolas sustentáveis – 60 meses

69. Engenheiro de telecomunicações: habilidades em projetar e manter sistemas de comunicação – 60 meses

70. Cientista ambiental: habilidades em investigar e desenvolver soluções para questões ambientais – 60 meses

71. Engenheiro biomédico: habilidades em projetar e desenvolver dispositivos médicos e sistemas de saúde – 60 meses

72. Especialista em e-commerce: habilidades em gerenciar e otimizar lojas virtuais – 24 meses

73. Meteorologista: habilidades em prever e analisar condições climáticas – 48 meses

74. Biólogo: habilidades em pesquisa e análise de organismos vivos e ecossistemas – 60 meses

75. Engenheiro de materiais: habilidades em desenvolver e testar novos materiais e aplicações – 60 meses

76. Auditor: habilidades em examinar e avaliar a precisão dos registros financeiros – 36 meses

77. Oceanógrafo: habilidades em estudar e analisar os oceanos e seus fenômenos – 60 meses

78. Engenheiro de petróleo: habilidades em projetar e desenvolver métodos de extração de petróleo e gás – 60 meses

79. Astrônomo: habilidades em estudar e analisar fenômenos celestes – 60 meses

80. Engenheiro de minas: habilidades em projetar e desenvolver técnicas de exploração e extração de minerais – 60 meses


Fonte: Administradores.com

terça-feira, 14 de março de 2023

Dia do Consumidor: a data com o potencial inexplorado

 Dados mostram que tanto os consumidores quanto lojistas estão aprendendo como aproveitar melhor o 15 de março, que já é a sétima data comercial favorita do Brasil

Por Redação - 13/03/2023

O Dia do Consumidor está chegando, mas apenas 45% das pessoas pretendem aproveitar a data, com gasto médio previsto de R$ 250,00. Além disso, 68% das pessoas apontam que fizeram comparações das promoções com os preços em datas passadas, como a Black Friday, segundo dados da Shopee. As categorias favoritas dos consumidores ouvidos pela empresa são celular e acessórios, eletrodomésticos, informática, cozinha e decoração, e roupas femininas e calçados.

O estudo “Tendências & Insights – Dia do Consumidor”, da Macfor, traça um panorama do Dia do Consumidor, que ocorre no Brasil nesta quarta-feira, 15 de março. O material traz conclusões que apontam para o grande potencial da data, que já desperta muita intenção de compra. 

O pico das buscas por Dia do Consumidor aumenta em médias duas semanas antes da data. E, entre as palavras mais procuradas pelo consumidor para o dia, as preferidas são: data e mensagens. Neste caso, as buscas por “data” se referem à dúvida em relação ao dia que o evento ocorre e “mensagens” representa a procura dos lojistas por mensagens para atrair o consumidor. 

Fim da fila

Outro recorte da Macfor traz uma pesquisa feita em fevereiro de 2022 pela Allin e Opinion Box que investigou o comportamento de consumo em geral. A data comercial preferida entre quem realizou compras online em 2021 foi a Black Friday, seguida por Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e o Dia do Consumidor – a data, assim, fica em sétimo lugar, à frente de outras como o Dia do Cliente e Semana do Brasil. 

“Descobrimos algumas curiosidades, como a de que os consumidores confundem o Dia do Consumidor, que ocorre agora em março, com o Dia do Cliente, em setembro. No entanto, e apesar disso, os consumidores têm alta intenção de compra. Tínhamos uma hipótese de que este não era um momento relevante para o comércio, mas isso é refutado pelos dados que colhemos, o que cria uma oportunidade especialmente para categorias em que os consumidores mais podem investir em 2023, como celular e acessórios, eletrodomésticos e ítens de informática”, explica Thiago Gui Pereira head of innovation da Macfor. 

quinta-feira, 9 de março de 2023

LinkedIn expande uso de SEO em artigos publicados na plataforma

Por Lucas Amaral

Além disso, novas funcionalidades foram implementadas na newsletter e na seção ‘atividades’

O LinkedIn anunciou a integração de novos recursos à sua ferramenta de artigos. A iniciativa visa auxiliar profissionais e negócios que desejam ter um maior alcance por meio da otimização para mecanismos de busca

A maior rede social corporativa do mundo possui, também, uma ferramenta de blog para criação de artigos, o Pulse. Com a novidade, tanto perfis pessoais quanto company pages podem personalizar ainda mais seus conteúdos na plataforma. 

Além disso, o LinkedIn também lançou outras duas funcionalidades que têm como objetivo o destaque de artigos no perfil e facilitar o disparo da newsletter interna do site.

Quais são os novos recursos de SEO no LinkedIn?

A partir da data de lançamento, o usuário tem a possibilidade de personalizar duas importantes tags: o SEO Title e a Meta Description, nomeadas pelo LinkedIn como título de SEO e Descrição de SEO.

Esses elementos se referem aos textos exibidos nos buscadores. O primeiro como um texto-âncora clicável e o segundo como um breve resumo do que trata o artigo. 

O que é o título de SEO?

O título de SEO (ou Title Tag) é aquele que aparece nas páginas de resultados dos buscadores. Ele pode ser diferente do título da página, também conhecido como H1 (Heading 1 ou Título 1). 

Antigamente, o Título 1 era mostrado na SERP. Essa mudança traz dinamismo aos artigos do LinkedIn Pulse. 

Para facilitar a compreensão, vamos recorrer a um exemplo. Imagine que você deseja publicar um texto na rede social contando algumas práticas adotadas na sua loja virtual que aumentaram as conversões. 

Assim, você redige um título chamativo e descritivo para atrair a atenção das pessoas que já acessaram as páginas: “Conheça 12 técnicas de SEO on-page para aumentar em até 112% as conversões no e-commerce”. 

Esse mesmo título, no Google, não seria exibido em sua totalidade devido ao tamanho, pois ultrapassa o limite médio de 60 caracteres. Textos que ultrapassam esse número são exibidos com reticências após a marca citada.

Além disso, pode não corresponder a uma palavra-chave valiosa para o negócio. Por isso, no título de SEO pode ser introduzido um texto diferente: “12 dicas para aumentar as conversões no seu e-commerce”. 

Isso garante que os leitores terão acesso a um SEO Title completo, além de possibilitar a exploração de termos de pesquisa mais buscados. 

O que é a descrição de SEO?

A descrição de SEO é popularmente conhecida como Meta Description (ou Meta Descrição). Trata-se de um resumo da página, com até 160 caracteres. Em outras palavras, uma prévia do que será tratado na página de destino. 

Muitas vezes é esse trecho que aparece junto ao SEO Title nos resultados, mas pode haver exceções. 

Em alguns casos, é possível que o mecanismo selecione outro pedaço do texto que considere mais relevante para o usuário. 

Ainda assim, é uma boa oportunidade para despertar o interesse do leitor e convencê-lo de que vale a pena clicar para ler o material disponível na página.

Artigos publicados no Pulse aparecem no Google?

Sim, os artigos publicados no LinkedIn Pulse são indexados e classificados pelo Google e demais mecanismos de busca. 

Inclusive, essa é uma ótima maneira de utilizar a autoridade de domínio da plataforma para alcançar um público ainda maior. 

Contudo, é preciso lembrar que trata-se de um canal de mídia “alugado”. Afinal, o usuário está sujeito às alterações de regras da rede social, o que não ocorre em canais proprietários, como o site e o blog de uma empresa.  

Por essa razão, esses canais são comumente utilizados como vetores para atrair o público para um ambiente próprio e controlável por meio de links.

Nova funcionalidade para destaques

Outra atualização do LinkedIn permite a seleção de conteúdos publicados pelo usuário no próprio perfil. 

Com isso, é possível destacar diferentes formatos de conteúdo como vídeos, imagens ou documentos. Assim, as peças selecionadas serão mostradas primeiro na aba “atividades” do usuário, diferentemente de sua versão anterior, na qual a prioridade era definida pela data de publicação. 

Agendamento de newsletter de autor

O LinkedIn possui um sistema muito semelhante ao aplicado em ferramentas de email marketing. Com ele, é possível enviar newsletters para pessoas que se inscrevem por meio dos botões da plataforma, as chamadas newsletter de autor. 

Assim, os assinantes recebem as novidades ou notificações quando um novo conteúdo é publicado. 

A partir do update, os perfis pessoais ou company pages poderão programar tanto newsletter quanto artigos, aumentando a capacidade de planejamento do autor. Além disso, um novo botão para inscrição com um clique pode ser adicionado embedado aos conteúdos publicados. 

O LinkedIn é uma ferramenta poderosa para acionar novos negócios. Quando utilizada em harmonia com estratégias de SEO, potencializa resultados e conversões. Se você deseja contar com uma agência especializada em otimização e anos de experiência de mercado, entre em contato com a Conversion e fale com um de nossos consultores.

terça-feira, 7 de março de 2023

Como aumentar as vendas nos supermercados com estratégias omnichannel

 supermercados omnichannel

Quem trabalha no varejo certamente já ouviu falar em estratégias omnichannel. Ao integrar diversos canais de contato com os consumidores, é possível encantar a clientela, fazendo com que ela volte com frequência à loja. 

No caso dos supermercados, não é diferente. Negócios desse tipo podem se beneficiar consideravelmente de uma estratégia de integração de canais. Quer saber mais? Então continue a leitura para entender o que é omnichannel e como aplicar esse conceito aos supermercados.

Índice

O que é omnichannel?

Omnichannel é uma estratégia em que as empresas buscam integrar os diversos canais de comunicação e vendas utilizados, oferecendo aos consumidores uma experiência unificada em todos eles. Isso inclui, por exemplo, loja física, telefone, site, redes sociais e outros meios usados pelo negócio para se relacionar com os clientes.

O conceito de omnichannel surge em um contexto em que os consumidores usam cada vez mais novas tecnologias para consumir, o que provoca mudanças nos hábitos de compra. 

E o que é um supermercado omnichannel?

Agora que você conhece o conceito de omnichannel, fica simples entender o que é um supermercado omnichannel. A ideia, aqui, é que os clientes possam fazer suas compras, escolher e avaliar produtos em diversos canais, eliminando barreiras entre o mundo físico e o virtual.

Com isso, a empresa pode obter diversas vantagens: oferecer uma melhor experiência aos consumidores pode se traduzir em aumento do ticket médio, compras recorrentes, indicações para amigos e familiares.

4 dicas para implementar uma estratégia omnichannel em um supermercado

Agora que você já sabe o que é omnichannel e como a estratégia se aplica aos supermercados, vamos falar sobre 4 maneiras de aplicá-la em seu negócio na prática:

1. Conheça seu público

Existem diversos canais que podem ser usados, mas não faz sentido disponibilizá-los se os seus clientes não se interessam por eles. 

É importante, aqui, trabalhar com inteligência de dados. Analise as informações que possui para entender o perfil dos seus consumidores. Além disso, você pode fazer pesquisas com os clientes, traçando um perfil completo e proporcionando a melhor experiência.

2. Integre os diferentes canais utilizados

Uma experiência omnichannel envolve eliminar barreiras entre online e offline. Por isso, é fundamental que todos os canais funcionem de forma conjunta. É preciso assegurar, por exemplo, que um cliente consiga retirar presencialmente um item que comprou na loja online.

Isso envolve garantir que os produtos estejam disponíveis no ambiente físico, o que inclui um trabalho de logística. Mas não para por aí. É preciso também que a integração se aplique ao marketing e ao atendimento. Em canais como chat, email e redes sociais, a empresa deve usar o mesmo tom de voz, aproximando o público da marca.

Falando especificamente do atendimento, é necessário focar em oferecer uma experiência de qualidade, com entregas rápidas e informando o status de cada etapa. Não esqueça, também, de fazer um bom pós-vendas, estimulando o cliente a trazer feedbacks.

3. Permita a compra em diferentes canais

Para aumentar suas vendas de fato, é preciso permitir que o cliente faça compras nos diferentes canais. Divulgou uma oferta no Instagram? É necessário incluir um link para a compra do produto, que leve para o site ou o aplicativo do supermercado.

É recomendado, ainda, possibilitar que o consumidor possa continuar a compra em outros canais, se desejar.

4. Use a tecnologia

Colocar em prática um supermercado omnichannel exige esforços. É preciso integrar processos, como gestão de estoque, precificação, atendimento e marketing. 

Felizmente, hoje, os negócios podem contar com a ajuda da tecnologia. Um sistema de gestão de ofertas pode ser bastante útil nesse sentido.


Fonte: https://smarket.com.br/como-aumentar-as-vendas-nos-supermercados-com-estrategias-omnichannel/?utm_campaign=nova_news_-_janeiro_2&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Por que seu marketing precisa ser viciante

 Por Diego Ivo

Profissionais de marketing que somos, sempre procuramos entender o que as maiores marcas do mundo têm em comum e o que podemos trazer para nossas estratégias, a fim de gerar mais valor e mais vendas.

Poderíamos mencionar muitos aspectos que são importantes, que vão desde o seu propósito até sua tecnologia; embora importantes, tudo isso precisa estar direcionado para uma coisa muito simples: seu marketing ser viciante para os clientes.

A verdade é que quando os clientes ficam viciados em sua marca, eles voltam para receber um pouco mais de estímulo (já dando spoiler: conteúdo é ótimo para isso!), gastam seu tempo nos canais digitais e, no momento de compra, haverá uma probabilidade muito maior de comprar de sua empresa. Compra-se de quem se conhece; conhece-se quem é interessante.

Hoje, a atenção do cliente é o ativo mais valioso, porque ele dá a oportunidade de criar uma conexão emocional com seus consumidores. Mas antes de conhecer algumas técnicas para realizar essa conexão emocional, vamos entender como o cérebro humano funciona em termos de estímulo e como as marcas podem usar de seu mecanismo para se tornarem mais interessantes.

Como as pessoas estão viciadas em aplicativos e lojas

O Instagram tem 84,28 milhões de usuários ativos diariamente. Esses mesmos usuários abrem o app incríveis 18 vezes por dia. Cada vez que entram ficam 4 minutos e passam em média 1h por dia no aplicativo. Incrível? Espere que tem mais.

O TikTok tem menos usuários ativos diariamente (apenas 33,82M) mas ele é bem mais viciante:
os usuários ficam 10 minutos cada vez e um total de 1 hora e 40 minutos por dia. Entretanto, entram a metade das vezes que entram no Instagram, que pode até ser viciante. Mas o TikTok é mais.

Mas não é só em redes sociais que o marketing precisa ser viciante. Vamos analisar os 3 maiores e-commerces do Brasil: Mercado Livre, Amazon e Shopee. Eles têm um engajamento muito menor, mas com uma intenção de compra muito maior.

Vamos começar pelo site de cada um deles.

O site do Mercado Livre recebe 61 milhões de pessoas em seu site, que visitam seu site em média 4 vezes por mês e ficam 6 minutos em cada sessão. O site da Amazon tem 51 milhões de usuários, que visitam seu site 3 vezes e ficam em média 4 minutos cada sessão. O site da Shopee tem menos usuários (31 milhões), tem quase 3 visitas por usuário e um tempo impressionante de quase 9 minutos por visita!

Quando vemos os dados de app, as tendências de comportamento do usuário se mantêm, exceto que quando têm o app os usuários abrem a loja 2,3 vezes por dia. No app, o Shopee é ainda mais viciante e atinge a marca de 3 sessões por dia.

O MercadoLivre é viciante. A Amazon é viciante. O Shopee é viciante.

Quanto mais viciante, mais vendas.

Por que as pessoas se viciam em coisas

Talvez algumas pessoas estejam pensando que eu estou falando em uma marca ser viciante apenas como uma metáfora, mas não é. Quero falar de vício mesmo, de dependência (se não química, psicológica) que as pessoas têm. Por exemplo, quem diria que uma pessoa que compra o último iPhone em todos os lançamentos não é viciada – ainda que um viciado em tecnologia?

Naturalmente, como sempre acontece no marketing, vamos esbarrar em uma série de questões éticas e de como podemos explorar a mente dos consumidores. Conhecer o funcionamento do cérebro não é de forma alguma imoral, mas devemos pensar em como transformar isso em estratégias que carregam valores e que sejam éticas.

Dito isso, as ciência hoje entende que as pessoas viciam pelo excesso de dopamina. As drogas, por exemplo, agem aumentando a liberação de dopamina ou impedindo a sua reabsorção, resultando em níveis mais elevados de dopamina no cérebro, o que por sua vez tende a levar a sensações de euforia e prazer. Com o tempo, o cérebro pode ir se acostumando com aqueles níveis de dopamina e passa a exigir quantidades cada vez maiores.

A dopamina também tem uma relação conhecida com o comportamento de compra compulsivo. Quando as pessoas fazem compras, o cérebro libera dopamina, o que pode ser associado a sensações de prazer e recompensa. Isso pode criar uma espécie de ciclo vicioso, onde as pessoas continuam a fazer compras para obter essa sensação de prazer.

Para causar vício na mente do seu consumidor, uma marca precisa gerar estímulos que liberam dopamina em pequenas doses e constantes. Como já disse, não estamos aqui para simplesmente manipular o consumidor mas, entendendo como seu cérebro funciona, criar experiências positivas.

Por exemplo, eu adoro quando abro uma caixa de um produto novo que pensou no unpacking. Desde o cheiro até cada etapa de abertura do produto (uma espécie de gamification) é pensado e vai gerando estímulos de maneira assertiva.

Como ter um marketing viciante

Agora que entendemos como funciona o vício no cérebro humano, pode ser uma boa hora para pensar em como utilizar isso na sua estratégia de marketing.

A primeira coisa a considerar é o fato de que você não precisa necessariamente transformar os seus clientes em viciados crônicos, mas sim conectar-se com eles adequadamente para fornecer um valor real.

Isso significa que você precisará gerar conteúdos interessantes e úteis para as pessoas, estar presente na vida dela e ter pontos de contato constantes. Quem não aparece, é esquecido.

Gamification: faça com que seu cliente cumpra missões

Segundo alguns estudos, a dopamina liberada pelo vídeo-game chega a ter o mesmo efeito da cocaína. Em um jogo, cada missão, cada fase, cada conquista gera pequenas doses de dopamina que são capazes de fazer com que uma pessoa passe horas ou até dias jogando. Atualmente, existem técnicas para que todas as empresas aproveitem de parte dos processos que ocorrem em jogos. Essas técnicas são conhecidas como gamification.

Gamification é o processo pelo qual se aplicam as mecânicas de jogos em processos que não são de vídeo-games. É uma forma de tornar algo mais interessante, divertido e viciante. Por exemplo, quando criamos programas de pontos estamos gamificando. Quando criamos etapas, estamos gamificando.

A chave é transformar a sua estratégia em algo divertido e viciante para que os seus clientes consumam mais tempo com você, e voltem sempre. As principais ferramentas do gamification envolvem o uso de pontuações, conquistas, ranking e etc., mas algo que também pode ser feito e que é gamification é liberar algum conteúdo caso uma parte dos usuários tenha cumprido uma missão ou liberar módulos de um curso após fazer um teste online.

Como podemos perceber, as estruturas dos jogos lidam de maneira exemplar com os estímulos cerebrais e são muito influentes no processo de vício (quem nunca ficou viciado em um joguinho, que atire a primeira pedra). Mas existe mais uma disciplina que anda lado a lado com os jogos: são as histórias! E, para contá-las, uma marca precisa de um excelente storytelling.

Storytelling: conte histórias e engaje sua audiência

Storytelling é a arte de contar histórias e engajar sua audiência. É como se você criasse um filme, narrando a sua marca e os produtos que oferece. Esse filme não precisa necessariamente ser em formato de vídeo, mas tem que funcionar como se a pessoa estivesse dentro de um.

A chave está em conectar as pessoas com a sua narrativa, de forma que elas sintam uma identificação com o seu negócio e queiram participar de um movimento. Para ter um bom storytelling, não é necessária uma narrativa ficcional; mas o que conta mais é como as coisas são ditas, quando e com qual intensidade.

Cada touch point de sua marca, ou seja, cada vez que sua marca aparece para o consumidor, é um capítulo da história que está sendo contado. Por isso, você precisa fazer com que seus consumidores possam acompanhar sua história, seja de uma perspectiva macro ou micro. Há coisas que todo o seu mercado precisa saber, mas há coisas que só quem for a fundo vai saber. Em ambos os casos, o público precisa saber da mesma coisa mas com aprofundamento diferente.

Aqui na Conversion, por exemplo, estamos contando histórias o tempo. Nossas estratégias de marketing orgânico são totalmente baseadas em conteúdo, encontrabilidade nos mecanismos de busca e construção de base. Nós atraímos visitantes por temas que são do interesse de nossa persona, depois publicamos e enviamos para eles conteúdos que vão compondo um fio narrativo.

É preciso que a sua história seja viciante, para que o seu cliente fique aguardando o próximo capítulo de sua narrativa. Quanto mais ele acompanhar, mais ele também vai recomendar a sua marca a amigos e mais autoridade ela vai ganhar.

Mas há um elemento chave, que são as pessoas que mais engajam: estamos falando de influenciadores.

Influenciadores: dos pequenos as grandes

O fenômeno dos influenciadores é algo sem precedentes: eles conseguem fisgar o seguidor, entretê-los de um modo como a maioria das marcas não podem, que é expondo sua vida pessoal e outras coisas que só pessoas podem fazer. E não estou falando aqui dos grandes “influencers”, mas de qualquer pessoa que produza conteúdo na internet.

Os influenciadores têm uma coisa que faz toda a diferença: têm um rosto, têm uma história; em suma, são pessoas. E pessoas preferem se conectar com pessoas, por isso as empresas também investem em influenciadores para que, por exemplo, jogadores de futebol sejam a “cara” de uma marca de produtos esportivos.

Se você reparar, os melhores influenciadores usam bastante de storytelling e algumas vezes de gamification, para engajar suas audiências.

Por fim, reforço que não são influenciadores apenas os famosos e os milhões de seguidores no Instagram ou no TikTok. Também é importantíssimo que o CEO de uma empresa esteja na medida do possível presente nas redes sociais, pois ele é a cara da empresa. Eu faço isso em meu perfil do LinkedIn, assim como diversos CEOs estão presentes no LinkedIn, no Instagram e em outras redes sociais.

Conteúdos que viciam

Por último e não menos importante, os conteúdos — mas só nos interessam os que viciam. Como você deve saber, entretanto, é uma pequena minoria os conteúdos que viciam porque exige investimento e conhecimento.

Conteúdos viciantes são aqueles que nunca saem da cabeça das pessoas, e é aí que um bom storytelling entra em jogo novamente. Mas não falo de uma única peça de conteúdo. Falo de várias e de todos os pontos de contato, como já falei.

Outro ponto importante dos conteúdos úteis e bons é que eles têm uma maior chance de ficarem bem posicionados nos mecanismos de busca, em especial quando utilizamos estratégias de SEO assertivas e focadas em gerar ROI. Pensando em termos de mecanismos de busca, cada resultado que o usuário encontra no Google e chega ao seu site há uma liberação de dopamina, especialmente quando este conteúdo respondeu às suas dúvidas.

Pode ser que uma única interação não surta muito efeito, mas o conjunto de vezes que o usuário encontra o seu site faz com que ele reconheça melhor sua marca e relacione-a à experiência positiva que obteve ao realizar uma busca.

Há outros tipos de conteúdos que também são viciantes. Aqui na Conversion, publicamos o Relatório Setores do E-commerce, um relatório sobre a audiência do e-commerce no Brasil e de freqüência mensal. Nele, trazemos o ranking geral e por categoria, o que faz com que uma grande quantidade de pessoas fique ansiosa esperando a publicação a cada mês.

Conclusão

O bom marketing vicia e há técnicas e estratégias para isso. Neste artigo, procurei abordar de uma maneira bastante simples boas práticas que podem fazer com que o seu marketing seja viciante, que fisgue o leitor, que faça com que ele queira acompanhar os próximos capítulos de sua narrativa e, no momento certo, comprar seus produtos ou serviços.

Se você parar para pensar bem, nenhum conceito apresentado aqui é novidade, exceto muito provavelmente a ideia do marketing viciante e como ele funciona. Entretanto, não precisamos usar a última invenção e, sim, usar as técnicas certas de maneira bem feita.

O quanto sua marca é viciante?

No mês da mulher marca Seven Boys vira Seven Girls

 

A Seven Boys lançou uma nova campanha focada nas mulheres: Seven Girls. Apesar de marcar o Dia Internacional da Mulher, que acontece dia 8 de março, a iniciativa conta com desdobramentos ao longo de todo o mês. Uma das mudanças está relacionada ao logotipo da fabricante, que ganha a versão feminina Seven Girls. Além disso, a embalagem das Bisnaguinhas, produto carro-chefe do portfólio, passa a ter as cores lilás e rosa na edição especial para a comemoração, com a personagem Júlia em destaque. A identidade visual foi desenvolvida em parceria com a agência Studio 11.

O desenrolar da campanha contempla ainda a produção de conteúdo focada no tema, que acontece nas redes sociais da fabricante: Instagram e Facebook. O objetivo é reforçar o posicionamento de marca da Seven Boys, que apoia a diversidade em suas ações e produtos como uma ferramenta para a construção de um mundo melhor, potencializando vozes diferentes e favorecendo diálogo.

Para Luciana Rangel do Carmo, gerente executiva de marketing e P&D da Wickbold, que detém a Seven Boys, a marca quer disseminar o tema diversidade, por meio de ações de inclusão e sensibilização, alinhando práticas internas às externas com nossos valores, como respeito às pessoas. “Para nós, isso significa abrir uma porta para um universo vasto de desenvolvimento e conhecimento, já que pessoas diferentes geram insights distintos, criatividade e inovação”, explica. 

Companhia tem 33% de mulheres em cargos de gestão

A Seven Boys foi adquirida pela Wickbold em 2015. A força de duas das maiores fabricantes de panificação do país reforçou ainda mais as iniciativas para gerar impacto social positivo para a sociedade. Em 2021, a companhia lançou o movimento “Wick Por Elas”, com o objetivo de promover diálogos e ações afirmativas relacionadas ao empoderamento feminino dentro e fora da empresa.

Esse cenário permitiu, por exemplo, ampliar as lideranças femininas na organização. Hoje, a Companhia Wickbold possui 33% dos postos de gestão ocupados por mulheres e a meta é que até 2026 esse número salte para 40%.

Agora, a comemoração do Dia Internacional das Mulheres de 2023 marca o início dos Ciclos de Mentoria do movimento “Wick Por Elas”, no qual líderes mulheres de diversos setores da companhia se inscreveram para auxiliar o crescimento profissional feminino. Dentro da empresa, elas darão suporte às colaboradoras e irão prepará-las para futuras sucessões. No ambiente externo, sua atuação acontecerá junto ao desenvolvimento de mulheres da comunidade, exercendo o seu papel social.

Para atuar junto à sociedade, a Wickbold contará com a ajuda de ONGs. Nesse cenário, as líderes da companhia irão atuar na preparação de outras mulheres para concorrerem ao mercado de trabalho, sejam elas jovens, refugiadas, da comunidade LGBTQIA+, dentre outras.

Vagas para mulheres – Outra iniciativa feita para dar suporte à busca de talentos femininos foi a criação de um banco de vagas voltado às mulheres. Além desse olhar focado no mercado, a Companhia Wickbold já busca há anos reter profissionais que se desenvolveram dentro da organização.

“Há 30 anos, cheguei à empresa como selecionadora de pessoal e fui ascendendo em diferentes cargos dentro da área de RH, priorizando na essência os Valores dos Acionistas e implementando programas, projetos e relações interpessoais que garantissem uma Cultura forte e humanizada, onde Pessoas e Capital Humano tem destaque e protagonismo nos resultados da Organização. Há 4 anos estou na Direção da Cia, conduzindo um time diverso, altamente conectado com os desafios do negócio, que imprime  ritmo e paixão para que o nosso propósito e planejamento estratégico de negócio sejam alcançados.  Nosso time se apoia e, em redes, constrói projetos e experiências que solidificam a imagem e reputação da Wickbold, comenta Arlete Aparecida Henrique Soares, diretora de Pessoas, Ética e Sustentabilidade da Wickbold.

Fonte: Mundo do Marketing