quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Como fazer um relatório: dicas para marketing e vendas

Escrito por Rodrigo Souto 

A criação desse documento não precisa ser um bicho de sete cabeças, não! Para superar os desafios e entregar um bom relatório, alguns pontos importantes devem ser considerados com atenção pelos times de marketing e vendas.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo especial para mostrar a você como fazer um relatório eficiente, com as informações certas para sua empresa. Se interessou pelo assunto? Vamos em frente, então!

Qual é a importância dos relatórios nas áreas de vendas e marketing?

Relatórios de marketing e vendas apresentam informações importantes sobre um produto ou serviço de uma empresa, contendo os números mais relevantes para os times de marketing e vendas.

É comum encontrarmos nesses relatórios informações como:

Como falamos, relatórios também auxiliam na tomada de decisões, já que você se baseará em dados concretos. Outro benefício é que as informações geradas contribuem para a otimização de estratégias e processos, bem como para o acompanhamento dos resultados de ações de marketing e vendas.

A verdade é que esses documentos são essenciais se você deseja obter resultados melhores. Relatórios são imprescindíveis para que profissionais de marketing e gestores possam identificar falhas e oportunidades, realizando os ajustes necessários, como a correta definição das cotas de vendas, para alcançar os objetivos.


Quais elementos não podem faltar em um relatório?

Agora que você conhece a importância de contar com os relatórios para fazer a análise de estratégias, tanto nas vendas quanto nas campanhas de marketing, é hora de entender o que precisa incluir no seu relatório.

Título

Pense que o relatório é um documento organizado, claro, objetivo e capaz de sintetizar diversos pontos importantes de uma determinada situação, seja ela uma análise das vendas ou a verificação dos resultados de alguma campanha.

Isso significa que todos os seus elementos devem ser pensados para esclarecer a situação para os possíveis leitores. Logo, o título tem que apresentar o assunto do relatório e incluir a data ou o período a que ele se refere.

Então, vale escolher um título que abrace os principais temas do conteúdo desse documento, apresentando de maneira clara qual é a proposta desse documento. Um bom exemplo de título é: Relatório da Campanha de Marketing (nome da campanha) de 20XX.

Introdução

Para você construir uma introdução mais objetiva, que traz as principais informações que serão distribuídas por todo o material, recomendamos que pense nela só após ter concluído boa parte do seu relatório. A introdução normalmente apresenta 3 subdivisões:

  • apresentação do tema;
  • detalhamento dos processos envolvidos;
  • resumo dos resultados.

Por meio da introdução, indivíduos que não estavam ligados diretamente ao projeto conseguem compreender as informações mais relevantes para analisar o conteúdo das páginas seguintes.

No início, vale explicar sobre o projeto da campanha ou o período de vendas em análise, por exemplo. Depois, basta citar alguns aspectos relevantes sobre os recursos utilizados, prazos e informações pontuais dos processos que envolveram cada etapa do projeto. Finalmente, vale apresentar de maneira resumida alguns resultados obtidos.

Desenvolvimento

O desenvolvimento representa a maior parte do relatório. Você tem liberdade para inserir elementos variados e escolher uma estrutura própria, que seja adequada ao tipo de projeto. Nas campanhas de marketing, por exemplo, vale a pena segmentar o desenvolvimento por cada canal de comunicação utilizado — redes sociais, e-mail, site ou mídia tradicional.

Já para o desenvolvimento de um relatório de vendas, é possível segmentá-lo por período, produto, área de venda, vendedor ou qualquer outra classificação que faça sentido para o objetivo de apresentação do relatório.

Também destacamos que o desenvolvimento deve ser detalhado, mas não muito extenso, ao ponto de atrapalhar uma leitura completa. Um bom relatório pode ser lido com apenas algumas horas de atenção. Um tempo de leitura longo demais pode dificultar a distribuição dessas informações para os outros membros da equipe.

Conclusão

Uma importante ressalva é que muitas pessoas normalmente pulam da introdução para a conclusão. Por isso, você pode incluir algum detalhamento adicional na conclusão para orientar os leitores sobre os resultados que são apresentados nessa etapa.

A fim de criar um texto mais objetivo, você pode apontar os resultados diretamente no texto e criar notas de rodapé que indiquem em que página do desenvolvimento do relatório há mais informações acerca dos dados apresentados. 

Referências

Por fim, as referências precisam ser breves e esclarecer as principais fontes que foram utilizadas para embasar os dados e registros apresentados no seu relatório.

Essa etapa normalmente recebe menos atenção, mas você precisa ter em mente que o cuidado ao organizar as referências é um bom indício do profissionalismo e da competência dos envolvidos na criação do relatório. Por isso, é importante dedicar tempo suficiente a essa etapa.

Depois de entender a importância dos relatórios para as áreas de vendas e marketing, chegou o momento de descobrir como você pode elaborar um documento objetivo e relevante para a sua empresa. Vamos lá?

1. Tenha objetivos claros

Quais respostas você deseja extrair do relatório de marketing e vendas? Nesse primeiro momento, é preciso entender o que é importante, para assim conseguir criar um documento alinhado às expectativas e necessidades da empresa. Não se esqueça de que seus objetivos devem ser claros, mensuráveis e alcançáveis. Usar as metas SMART ou a metodologia OKR é uma boa saída.

Os objetivos podem ser relacionados com o número de vendas, o faturamento, o desempenho dos times ou dos profissionais individualmente, a felicidade organizacional etc.

Avaliar os objetivos é importante para encontrar boas ideias que vão ajudar a melhorar a performance do negócio. Por meio deles, e com o uso de ferramentas adequadas, fica mais fácil pensar de modo estratégico.

2. Defina bem as métricas e informações necessárias

Nesta etapa, recomendamos que você liste aquelas informações indispensáveis no relatório de vendas e marketing. O que a diretoria espera ver? Quais dados são essenciais para avaliar e acompanhar a performance dos times? Quais números mostram a evolução das equipes?

Confira algumas métricas que são normalmente analisadas:

O uso de uma ferramenta que auxilie no acompanhamento dessas métricas é fundamental para entendê-las e usá-las adequadamente na empresa; inclusive, consultar e atualizar essas informações deve fazer parte dos seus hábitos diários. Os relatórios serão fundamentais na hora de ajustar pontos críticos.

3. Faça análises micro e macro

Você não pode esquecer as análises micro e macro no relatório de marketing e vendas, já que é importante considerar as diversas variáveis que podem afetar sua empresa, seja direta ou indiretamente.

Saiba que essas análises contribuem para a escolha de ações mais inteligentes e eficientes. Também ajudam uma marca a se adaptar e se posicionar diante de mudanças, em especial as externas.

Ainda é válido observar o mercado e avaliar fatores externos — claro, sem deixar de lado os internos. Quem sabe você não encontre tendências e inovações que possam ser úteis na hora de gerar relatórios e conseguir melhorar o desempenho e a produtividade dos times de vendas e marketing.

4. Defina um formato

Aqui, é importante pensar em um formato capaz de organizar as informações de maneira clara e objetiva. Você pode começar com uma introdução sucinta e, depois, desenvolver os conteúdos para que sejam fáceis de compreender. Na conclusão, a ideia é destacar os pontos mais relevantes do relatório.

Além de contar com a ajuda de um designer, saiba que pela internet é possível encontrar templates editáveis de relatórios de marketing e vendas. Algumas ferramentas, como Infogram e Prezi, também ajudam a criar esses documentos. Na dúvida, o PowerPoint continua sendo uma boa alternativa.

Independentemente do formato escolhido, lembre-se sempre de adotar uma linguagem padronizada para seus relatórios, tudo bem? Uma boa dica é seguir o formato que apresentamos no tópico anterior, com título, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.

5. Preste atenção aos processos

Observe os processos das equipes de marketing e vendas. Eles são claros e objetivos? Existe padronização no dia a dia? E o mais importante: esses processos são mensuráveis? Este ponto é indispensável para acompanhar o desempenho dos times de perto e realizar as mudanças necessárias para conquistar resultados satisfatórios.

Nesse sentido, é importante fazer um diagnóstico sobre como melhorar os processos das equipes. Com ele, você consegue identificar quais são os pontos fracos e fortes, além de encontrar maneiras de tornar as atividades mais fluidas e eficientes.

Construir um mindset ágil na empresa, apostando em metodologias como o design thinking também pode ser interessante para obter melhores resultados. Lembre-se ainda de encontrar maneiras de motivar uma equipe. Esses pontos podem trazer números melhores para o seu relatório.

6. Utilize uma boa ferramenta

Essa é uma recomendação importante sobre como fazer um relatório de marketing e vendas. É comum que profissionais sintam dificuldade esse tipo de documento. Então, para tornar o processo mais fácil, o ideal é contar com boas ferramentas de visualização de dados.

Pela web, você encontra muitas opções gratuitas e pagas. O software de Gestão de Relacionamentos com o Cliente (CRM), por exemplo, se torna uma boa alternativa para quem quer automatizar a tarefa e evitar falhas humanas.

Vale contar também com exemplos de relatório para facilitar sua vida. Procure na internet ou veja se o software que você adotou disponibiliza algum modelo. Assim, basta encontrar o que mais agrada você e realizar as adequações necessárias.

Como a tecnologia pode ajudar na criação de relatórios?

A tecnologia está mudando o futuro do escritório, concorda? Então, fica evidente que, ao escolher um sistema adequado, você pode contar com diversas funcionalidades importantes para elaborar relatórios incríveis para apresentar ao alto escalão da empresa. Eles também serão muito úteis para ajudar sua equipe a compreender como melhorar ainda mais o desempenho.

Com um bom software, é possível tornar as informações mais visuais, facilitando o entendimento e deixando sua apresentação mais fluída e agradável. Um relatório bem elaborado consegue inclusive passar insights sobre soft skills e hard skills que podem ser melhoradas para que os profissionais aumentem seu desempenho.

Ainda é viável obter dados e informações relevantes para construir um conteúdo que entregue mais valor às pessoas que consultam o relatório. A ideia é que não fiquem dúvidas sobre os elementos apresentados no documento.

Como a HubSpot pode ajudar?

CRM da HubSpot é a solução ideal para criar relatórios completos e relevantes. Com a nossa ferramenta, é possível incluir todos os dados de marketing e vendas da empresa em um só lugar, com as integrações dos softwares Marketing Hub e Sales Hub. Assim, fica mais fácil fazer relatórios, não acha? Além disso, o acesso às informações é facilitado para todos os profissionais, ainda mais no caso de quem opta por trabalhar de casa.

Veja outras vantagens do software:

  • elaboração de relatórios personalizáveis do zero;
  • diversos tipos de gráficos disponíveis;
  • criação de relatórios com base em qualquer aplicativo integrado;
  • biblioteca de modelos de relatórios;
  • visualização dos dados da empresa em tempo real;
  • painéis personalizáveis para organizar metas importantes;
  • envio de relatórios para times, diretores etc.

Você já sabe como fazer um relatório eficiente! A tarefa fica mais fácil quando é automatizada, não é mesmo? Agora que você conhece mais profundamente o assunto, poderá escolher as melhores estratégias e ferramentas para gerar documentos completos e focados em melhorias.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Copy para vender serviços: 4 técnicas vitais para converter mais clientes

 Por GUSTAVO GOMES

Você pode produzir um texto muito bem escrito, com muitas informações ricas e relevantes para o seu público, mas se não aplicar técnicas de copywriting, provavelmente seus materiais não converterão leads. É aí que está a importância do copy pra vender serviços.

Principais aprendizados deste artigo:

  • Copywriting é uma técnica de escrita persuasiva que voltou a ganhar notoriedade pela sua significativa contribuição nas estratégias de marketing digital.
  • Uma boa copy de vendas é aquela que gera conexão, transformação e senso de urgência nos leitores. 
  • Para dar o tom de voz correto para as copys (textos), é primordial que as empresas criem uma persona. Esta ferramenta ajuda a entender os desafios e a linguagem utilizada pelo público a ser alcançado.
  • Os gatilhos mentais também são instrumentos que favorecem os bons resultados das copys. Os mais aplicados são: reciprocidade, prova social, escassez e urgência. 
  • As técnicas de copywriting podem ser utilizadas para conduzir os leads durante toda a sua jornada de compra, até a fidelização. Conhecer todo esse processo é fundamental. Para saber mais, confira o conteúdo: Sucesso na Jornada do Cliente: da pré-venda ao pós-venda

Copy é como chamamos as estratégias de copywriting. Trata-se de técnicas de escrita que persuadem os leitores e incentivam a tomada de determinadas ações, como por exemplo, baixar um conteúdo, se inscrever para um evento, ou então, comprar determinado serviço.

O copywriting pode (e deve) ser utilizado para diversas outras ações, porque seu objetivo é persuadir e converter, independentemente da etapa do funil de vendas ou marketing em que o leitor se encontra.

É por isso que uma copy ruim, ou simplesmente a ausência de técnicas de copywriting em seus conteúdos, é uma barreira para que suas conversões aumentem, e contribui para que você desperdice tempo e recursos financeiros produzindo esses materiais.

Por outro lado, uma boa copy é aquela que é capaz de elevar suas conversões e criar mais oportunidades de vendas. Para isso, ela deve promover, entre outros elementos:

  • urgência;
  • transformação;
  • conexão;
  • exclusividade.

Se você quiser saber mais sobre essa técnica e entender como criar uma copy para vender serviços que realmente traz resultados, é só continuar conosco e acompanhar a leitura deste artigo!

O que é copywriting?

Copywriting, como definimos no início, é uma técnica de escrita que tem como objetivo a persuasão e a conversão dos leitores.

Por meio de gatilhos, o copy, que refere-se a um texto, é capaz de estimular o leitor as ações que colaboram para que uma empresa alcance seu objetivo, como:

  • comprar um serviço;
  • baixar um conteúdo;
  • acionar um vendedor ou iniciar uma conversa;
  • solicitar um orçamento;
  • iniciar um teste gratuito.

Esta é uma técnica muito conhecida na publicidade, e já era utilizada desde o século XIX para escrever anúncios em jornais. Um redator publicitário, portanto, também era conhecido como um copywriter.

No entanto, a definição do que faz um copywriter mudou conforme a ascensão do marketing digital, o termo ganhou um novo conceito. 

As técnicas de copywriting são mais direcionadas para a atração e conversão rápida dos leads dentro de uma estratégia de marketing digital, enquanto a redação publicitária se concentra em campanhas publicitárias mais robustas, que podem ocorrer também nos meios tradicionais e off-line.

Perceba que, em cada uma dessas estratégias, o público tem uma experiência de compra muito diferente. Na publicidade “tradicional”, ao ver um anúncio, pode ser que o público não consiga tomar uma ação imediata, dependendo de como foi impactado.

No meio digital, ao se deparar com um anúncio, o leitor consegue tomar uma atitude naquele exato momento. O papel do copywriting dentro dessa estratégia, é incentivar essa ação.

Técnicas de copy para vender serviços

1. Persona 

persona é uma representação fictícia do seu cliente ideal, desenvolvida a partir de dados verídicos. Ela representa o decisor do processo de venda, e te ajudará a mapear o seu comportamento de compra.

Ao construir sua persona, você deve sinalizar informações importantes, como idade, gênero, cargos, estado civil, hobbies, desafios, interesses etc. Tudo isso cria um tom de voz, uma linguagem específica que faz com que essa persona se identifique com o seu texto. 

Com isso, você pode escrever uma copy para vender serviços que esteja alinhada com o seu público. Este é o primeiro passo para começar a obter mais resultados com essa estratégia. 

2. Títulos atrativos

título é o primeiro elemento de uma copy que o leitor encontra, e é por essa razão que deve ser o mais atrativo possível, fato que também o torna desafiador.

Vamos a um exemplo de copy para vendas de um serviço de consultoria empresarial. Ao invés de simplesmente colocar o título de um material como “Consultoria empresarial em São Paulo”, experimente:

“Transforme o seu modelo de negócio de acordo com as novas regras do mercado”

Repare que esta copy gera urgência, por precisar acompanhar o novo comportamento do mercado, e também transformação, já que proporciona um aperfeiçoamento na empresa do leitor.

Conheça palavras poderosas que chamam a atenção dos clientes:

3. Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são peças-chave para uma copy para vender serviços. 

gatilho mental de prova social, por exemplo, é utilizado como uma espécie de evidência para mostrar que existem outras pessoas comprando e aprovando o seu serviço. Em modelos de negócio B2B, onde as tomadas de decisão são mais racionais e os números tendem a acelerar este processo, esse gatilho é muito poderoso.

Veja a diferença:

Você pode dizer “Muitas empresas já testaram e aprovaram nossa solução”. Mas, se quiser melhorar sua copy de vendas e aumentar sua conversão, pode dizer:

“Mais de 4000 empresas iniciaram um teste grátis e aprovaram nossa solução”

4. Crie conexão com as perguntas certas

É essencial que a copy para vender serviços consiga estabelecer uma conexão com o leitor. Este é um dos fatores que incentivará uma tomada de decisão rápida para converter os leads.

As perguntas são uma ferramenta que viabilizam isso, no entanto, elas devem ser feitas de maneira estratégica. Caso contrário, ao invés de aproximar o seu lead, você correrá o risco de afastá-lo. 

Neste contexto, é preciso fazer perguntas que gerem concordância nos leitores, ou seja, perguntas que tenham “sim” como resposta. 

Vamos supor que você venda um serviço de coaching profissional, e observe as seguintes alternativas de copy:

  • “Buscando a ajuda de um coaching de carreira?”;
  • “Cansado de se sentir insatisfeito com a sua carreira?”.

Qual destas opções você acredita que gera mais conexão com o público que precisa deste serviço?

A segunda, concorda? Este é um bom exemplo de copy para vendas, porque ele foi capaz de destacar a dor do lead e criar identificação com o leitor. 

Agora que você conheceu as quatro dicas mais fundamentais para criar uma copy para vender serviços que realmente converte, lembre-se de que, dentre elas, a persona é um dos pilares para sustentar essa estratégia de forma consistente.

A persona o ajudará a alcançar seus clientes ideais, com maiores chances de fechar negócio com a sua empresa.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

7 frases para você começar a dizer hoje!

 Por PAULA BOARIN

Se tem uma coisa que eu penei para aprender enquanto empreendedora era como comunicar meus limites. Meu grande medo era ser mal vista, ser julgada ou até perder um contrato de trabalho. 


Como toda mulher que foi criada para ser uma "princesa", desagradar era algo impensado para mim. Princesas clássicas são boas, dóceis, dizem "sim", e o principal, estão sempre à espera para serem salvas. Imagine minha frustração ao perceber que essa lógica (que funcionou em partes na minha carreira CLT), não funcionaria na minha jornada empreendedora. Quando empreendemos nós enfrentamos o dragão e nós mesmas nos salvamos. Diante disso, se algo nos incomoda, ou nos agride, precisamos comunicar. Para fazer esse processo ser mais fácil, ouça sua raiva. Sim! Sua raiva! É essa emoção que sinaliza para que seus limites foram invadidos. 


Ao dar nome ao que sente, você pode perceber quando acontece a invasão do seu espaço, ao perceber, você pode processar a emoção, depois de processado, você pode comunicar. 

Ao comunicar você pode adotar uma postura mais neutra, tirar o sentimento da fala  - até porque já foi processado por você -, ser mais prática e factual, no melhor estilo menos é mais. Longas explicações e justificativas não são mais necessárias, quanto mais claro e conciso melhor!

Para ajudar você nessa jornada, separei 7 frases que eu aprendi a usar enquanto empreendedora: 


1.Quando você precisa recusar uma proposta ou parceria: 

"Obrigada pela proposta, mas não faz sentido para o meu momento."


2.Quando o seu cliente invade seus horários:

"Quero lembrá-lo que meu horário de atendimento é de X a Y."


3.Quando pedem consultoria de graça:

"Você sabia que tenho um produto criado justamente para resolver essa dúvida?"


4.Quando venceu o prazo de pagamento do cliente:

"Não identifiquei o seu pagamento. Você pode compartilhar o comprovante de pagamento, por gentileza?"


5.Quando os processos se perdem: 

"Quero relembrar os nossos combinados e realinhar as expectativas sobre..."


6.Quando é solicitado algo fora do orçamento:

"Este trabalho não está incluso em nosso contrato, você gostaria de incluir?"


7.Quando uma página reproduz um post seu sem sua logo, ou copia seu conteúdo sem autorização:

"Que legal que gostou do meu conteúdo. Por favor, peço que me cite como referência. Talvez você não saiba, mas esse conteúdo foi produzido por mim.


Por fim, adapte as estruturas ao seu modo de falar. Se for escrever, pode usar emojis, e não precisa ser tão rigorosa com a pontuação (na era digital, pontuações bem marcadas podem ser mal interpretadas. Se for falar, use o tom de voz e a linguagem corporal para trazer leveza. Se possível utilize o "ao vivo", seja presencial ou online para alinhar questões importantes. Caso não seja possível, eu gosto das mensagens de áudio (sei que tem pessoas que não gostam), contudo, acredito que temos mais chance de acertar o "tom" falando, do que escrevendo. 


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

12 métricas de marketing digital para acompanhar em 2023

 


Você já deve saber a importância de conferir os resultados das suas campanhas, certo? Entretanto, será que está acompanhando o que é mais relevante? As métricas de marketing digital podem dizer muito sobre as ações da sua estratégia — se um indicador vai mal, sempre é hora de fazer ajustes.

Marketing Digital: conheça e veja como usar as principais métricas no seu dia a dia

Conferir os resultados mostrará em quais pontos da sua estratégia devem ser feitas correções, além de revelar oportunidades. De maneira geral, são dados que apresentam um imenso potencial para o seu negócio, mas é necessário tomar cuidado com as chamadas “métricas de vaidade”, que não são tão relevantes.

Para não se enganar com o que você deve acompanhar ou não, entenda o que são as métricas de marketing digital e saiba quais são as mais importantes!

Suponha que você trabalhe no marketing de um grande e-commerce. Vai ser preciso avaliar o ticket médio, o Lifetime Value (LTV), o Custo por Clique (CPC), o Custo por Aquisição (CPA) e as taxas de conversão para entender como está o desempenho das ações. Acompanhar mais de uma taxa permite que você tenha mais precisão sobre o todo.

Nesse sentido, existem diversos tipos de métricas de marketing digital. As principais são:

  • métricas de marketing;
  • métricas do blog;
  • métricas do site;
  • métricas de e-mail marketing;
  • métricas de vendas;
  • métricas de redes sociais.

Qual é a importância de acompanhar as métricas?

O acompanhamento dos indicadores marketing digital é essencial para saber se o seu planejamento está funcionando. Ao analisá-los, você pode aperfeiçoar a comunicação com o seu público. Isso porque consegue perceber qual é a linguagem mais adequada, as Call to Action (CTA) que aumentam as conversões e outras informações. A mensuração da performance é realizada de forma detalhada e entrega insights valiosos.

Esses resultados mostram quais são os investimentos certeiros, como em mídia paga. Já em relação às redes sociais, você vai entender quais formatos de conteúdo dão engajamento e o horário em que suas publicações têm maior interação.

Ao utilizar os dados coletados por meio de ferramentas específicas, há uma melhora na tomada de decisões. De forma prática e direta, o monitoramento auxilia a não se basear apenas em achismos, uma vez que você tem a possibilidade de conferir todos os resultados em tempo real. Em resumo, as métricas de marketing digital são dados reais, que não podem ser ignorados.

Baixe nosso e-book aprenda mais sobre as principais métricas de Marketing Digital

A grande quantidade de métricas a acompanhar pode ocasionar uma certa confusão. Mas não se preocupe, a seguir apresentamos as mais importantes para sua estratégia de marketing digital. Acompanhe!

1. Custo de Aquisição do Cliente (CAC)

Se você quer manter a saúde financeira da sua empresa, é essencial conhecer o custo para adquirir cada cliente. Para isso, você pode calcular o Custo de Aquisição do Cliente, em que devem ser incluídos todos os custos para atrair o consumidor. Os principais são:

  • os investimentos em mídia;
  • os salários dos times de venda e marketing;
  • as despesas com campanhas.

Para fazer esse cálculo, some as despesas e os investimentos em marketing e vendas. Depois, pegue o resultado e divida pelo número de novos clientes em determinado período:

CAC = custo total de aquisição de clientes ÷ total de clientes novos

Pronto! Você tem o valor que cada novo cliente custa para a sua empresa. Com isso, pode atualizar a sua estratégia para fazer com que a média de despesas seja menor.

2. Ticket médio

O ticket médio é utilizado para identificar o valor gasto, em média, por cada cliente no seu negócio ao realizar uma compra. Para calculá-lo, você pode utilizar a seguinte fórmula:

Ticket médio = receita do mês ÷ número de clientes que fizeram compras naquele período

A partir desse cálculo, você consegue saber mais sobre o seu faturamento e entender o comportamento dos seus clientes. Se o resultado obtido for baixo, é possível implementar estratégias como o cross-selling e o upselling.

3. Taxa de conversão

taxa de conversão é uma das métricas mais importantes para mensurar os resultados da sua estratégia de Inbound Marketing.

Para conhecê-la, você precisa primeiro definir qual é o objetivo dessa conversão: geração de leads, fechamento de uma venda, download de um e-book, entre outras.

Definido o tipo de conversão, o cálculo do indicador é simples. Você pode aplicar a seguinte fórmula:

Taxa de conversão = (quantidade de conversões ÷ audiência) * 100.

Caso o número esteja baixo, isso demonstra que é necessário rever algumas ações ou a sua estratégia inteira. 

4. Taxa de rejeição

Essa métrica pode ser um pouco dolorosa, já que diz respeito à quantidade de usuários que visitou o seu site e saiu sem tomar nenhuma ação. Como o objetivo é manter o visitante por mais tempo dentro do seu site, a ideia é que a rejeição seja o mais baixa possível.

Para saber esse resultado, utilize a seguinte fórmula:

Taxa de rejeição = porcentagem de sessões únicas ÷ todas as sessões feitas no seu site.

Se a taxa está alta em algumas páginas, foque sua atenção em descobrir o que está aumentando a rejeição. Para reverter o quadro, uma boa ideia é começar fazendo alguns testes.

5. Valor do tempo de vida do cliente (LTV)

O Lifetime Value mostra a receita média gerada pelos clientes durante o tempo de relacionamento com a sua marca, indicando o seu potencial de lucro. Para que um negócio se mantenha saudável, o LTV deve sempre ser maior que o CAC. Além disso, por ser um importante indicador da rentabilidade do seu negócio, você deve acompanhar o LTV de perto.

Para calculá-lo, utilize a seguinte fórmula:

LTV = ticket médio mensal * tempo médio de retenção de cada um dos seus consumidores (em número de meses).

Com essa métrica, você consegue definir o orçamento máximo de marketing, planejar ações futuras, encontrar falhas que mostram os motivos de os leads desistirem das compras e muitas outras informações valiosas.

6. Custo por Lead (CPL)

Quanto custa a conversão de cada lead? Nem todas as pessoas que entram no funil de vendas serão convertidas, mas a nutrição é essencial nesse processo — e ela tem um custo! Por isso, o CPL é uma métrica muito relevante.

Para calcular o Custo por Lead (CPL), utilize a seguinte fórmula:

CPL = investimento total na campanha ÷ quantidade de leads gerados.

Analisar esse resultado evidencia os pontos positivos e negativos de cada campanha realizada no seu negócio. Com isso, você entender onde podem ser feitas melhorias.

7. Visualizações de página

Essa métrica de marketing digital aponta a quantidade de vezes que um visitante acessou determinada página no seu site. Cada acesso, atualização ou carregamento de página no navegador conta como uma visualização. Ou seja, se o usuário visualiza uma página e depois aperta para recarregá-la, isso será registrado como duas visualizações.

Essa é uma boa métrica, que indica se os esforços de SEO estão funcionando, assim como as estratégias para fortalecer o reconhecimento de marca. Para saber o número de visualizações de uma página, uma alternativa é utilizar algumas ferramentas como o Google Analytics.

O resultado encontrado pode sugerir que determinada ação publicitária foi bem-sucedida ou que seu site está com um tráfego alto. Só que, como dissemos, o recarregamento de páginas também conta como visualização. Isso significa que a métrica também pode indicar situações como:

  • problemas de carregamento;
  • usuários indecisos;
  • estrutura do site inadequada. 

8. Taxa de saída

O trabalho de link building é indispensável nas estratégias de SEO, mas também é muito importante para manter o visitante por mais tempo dentro do seu site. Nesse sentido, a métrica de taxa de saída aponta as últimas páginas visitadas antes de o usuário fechar a aba do site.

Para calculá-la, você pode utilizar a seguinte fórmula:

Taxa de saída = total de saídas da página ÷ total de page views

Embora qualquer página possa ser de saída, é essencial analisar quais têm a maior taxa. Algumas são criadas justamente para serem as páginas de saída, como as de download ou de agradecimento. No entanto, se são outras partes do site que estão com esse índice alto, talvez esteja na hora de rever a estrutura, a CTA e outros detalhes.

9. Duração média da sessão

Você sabe quanto tempo os visitantes ficam navegando no site? A média de tempo das sessões indica se as suas páginas são atrativas a ponto de manter o usuário por mais tempo na navegação.

Você pode calcular a duração média da sessão por meio da seguinte fórmula:

Duração média da sessão = número de sessões ÷ tempo total das visitas em determinado período.

Assim, você consegue obter indicações como o tipo de conteúdo que gera maior envolvimento, os horários de maior atenção, entre outros elementos.

10. Custo por Clique (CPC)

Se você investe em uma estratégia de tráfego pago, saiba que fazer o acompanhamento do Custo por Clique faz toda a diferença para o seu negócio. Por meio da sua análise, é possível mensurar qual é o gasto da empresa para que o usuário visite determinada página.

Para calcular o Custo por Clique das suas campanhas, você pode utilizar a seguinte fórmula:

CPC = custo total da campanha ÷ total de cliques realizados.

Quanto menor o valor, melhor para você, pois significa que não precista ter um custo elevado para atrair visitantes com os seus anúncios.

11. Taxa de abertura de e-mail

A taxa de abertura é fundamental para qualquer estratégia de e-mail marketing. Com ela, você mensura o retorno do seu investimento nesse tipo de comunicação.

Para calcular o indicador, é só aplicar a fórmula abaixo:

Taxa de abertura de e-mail = percentual de contatos que abriram o e-mail ÷ total de pessoas que o receberam.

Para obter um resultado elevado, você deve criar bons assuntos de e-mail e analisar quais conteúdos são mais atrativos para o seu público. Além disso, é importante investir em uma boa ferramenta de e-mail marketing, que mostre dados relevantes para suas análises de marketing.

12. Taxa de retorno

Essa é uma das métricas de marketing digital que indica o percentual de usuários que retornaram à sua página após o primeiro contato com o seu conteúdo. É um indicativo de que o seu site, por algum motivo, despertou o interesse das pessoas.

Quanto maior o seu valor, melhor para o seu negócio. Você pode consultar o indicador facilmente no Google Analytics ou em algumas ferramentas de marketing digital. Ao acompanhar a taxa de retorno com atenção, você vai obter insights para tornar suas estratégias mais assertivas.

Fazer o acompanhamento dos indicadores de marketing digital é um trabalho fundamental para entender quais são as ações que devem ser colocadas em prática na sua empresa. Você também consegue entender o que não está dando certo e mudar as características necessárias, além de antecipar tendências para se preparar melhor para o futuro de marketing digital.

Com isso, você consegue adotar as melhores estratégias de marketing digital e otimizar as suas campanhas. Conte também com ferramentas de automação de marketing para tornar todo esse trabalho mais fácil para sua equipe.

Gostou deste post? Agora que você sabe quais são as principais métricas de marketing digital que deve analisar, aproveite para assinar a nossa newsletter e fique por dentro das principais tendências na área! Até a próxima!