quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Storytelling Em Vendas: Entenda Como Contar Boas Histórias É Essencial Para O Seu Processo


O que move o mundo? O que faz as pessoas se levantarem da cama toda manhã, realizar suas atividades diárias e repetir o processo dia após dia?
É impossível determinar apenas um motivo, já que cada pessoa é diferente e tem suas próprias motivações. Mas podemos dizer que histórias afetam todas as nossas decisões, mesmo quando não percebemos.
Desde a infância, aprendemos, por meio de histórias, valores como não pegar atalhos, desconfiar de estranhos, não ser curiosos demais, ser generoso e trabalhar com empenho.
Pense também no conteúdo que consumimos diariamente, como filmes, jogos, livros, músicas, revistas e outros. As histórias estão por toda parte e afetam nossa maneira de pensar, falar e agir.
Até marcos políticos que definiram o rumo da sociedade humana de forma permanente tiveram, como pano de fundo, histórias dignas de Hollywood.
Como ignorar algo que já molda o comportamento de sociedades inteiras por mais tempo do que podemos imaginar?
Já passou da hora de você aprender o storytelling e incorporá-lo no seu processo de vendas. Veja porque isso é essencial, e como desenvolver a habilidade de contar histórias que cativam outros.

Contar boas histórias é uma arte, vender é uma ciência

Contar uma boa história envolve criar uma conexão real com a audiência para cumprir um objetivo (divertir, ensinar ou convencer). Em outras palavras, vai muito além de transmitir informações, ou passar dados adiante.
Se trata de transformar esse amontoado de informações em algo que seja inspirador ou convincente e que motive as pessoas a agir.
Organizar e apresentar ideias de forma que elas mudem a visão de mundo ou o comportamento de alguém é uma verdadeira arte.
Por outro lado, o processo de vendas é como uma ciência. Ajudar o prospectivo cliente a entender o problema que enfrenta, como resolvê-lo e qual a melhor solução para isso não é nada fácil.
É preciso seguir etapas bem definidas, analisar o desempenho e fazer testes constantes. Só assim é possível estabelecer metas desafiadoras para o crescimento do negócio e alcançar previsibilidade em todos os meses.
E o que acontece quando você une arte e ciência? Mágica!
storytelling em vendas mágica
Se o processo de vendas é o cérebro, o storytelling é o coração. Ambos são inseparáveis, se encaixam perfeitamente e, por vezes, até se misturam.
Tudo isso para fazer um estranho se tornar “amigo” da sua marca e escolher a sua empresa em vez de outras 100 que oferecem produtos parecidos.

Como o storytelling em vendas fortalece o processo

Talvez você já comande um processo de vendas forte o bastante para se sentir tentado a ignorar o storytelling por completo.
Para alguns, a ideia de contar histórias remete à infância, e nós sabemos bem que escalar uma empresa é missão de gente grande.
Mas veja quantas oportunidades uma empresa tem ao usar o storytelling para entregar experiências de compra muito mais sólidas e ganhar de vez a confiança dos clientes:

Criação de conteúdo

O conteúdo que a sua empresa produz é forte e persuasivo o suficiente para conduzir o cliente pela jornada de compra? Precisa ser.
Há muitas formas de conversar com seu público: por textos, vídeos, infográficos, apresentações de slides e por aí vai. E sabe o melhor? Todos esses canais oferecem recursos narrativos próprios para que você conte as melhores histórias.
Há vários exemplos, no Brasil e lá fora, de empresas que capricham no storytelling em seu conteúdo. Algumas delas são:
  • Viver de Blog: cada artigo conta uma história. O Henrique Carvalho coloca bem os elementos em contexto, oferece exemplos reais e usa muitas imagens e vídeos para enriquecer os artigos;
  • Rock Content: a Rock frequentemente usa referências da cultura pop. Em um dos posts, simulou uma invasão do Deadpool no blog para falar sobre marketing de conteúdo;
  • Groove: A Groove inovou com o Startup Journey, um blog que contava o caminho da empresa de 0 a 100 mil dólares em receita mensal (o valor aumentou até chegar em US$5 milhões);

Nutrição de leads

Depois de tanto esforço para atrair visitantes e convertê-los em leads, não é hora de deixar a peteca cair.
A nutrição de leads tem de manter o interesse vivo e, mais que isso, aumentá-lo aos poucos até que a pessoa esteja convencida de que a sua solução é a melhor opção.
Mas como manter os leads engajados e garantir que não enviem seus emails para a lixeira, ou pior, marquem como spam? Veja 2 exemplos brilhantes de storytelling que podem te inspirar a inovar no conteúdo de nutrição:
  • Know Your Company: com uma newsletter chamada The Hearbeat (batida do coração), a empresa mostra que o seu conteúdo é rápido. Também faz uma entrevista em vídeo e traz uma bela curadoria de conteúdo a cada edição;
  • Close.io: a startup oferece um vídeo motivacional de 1 minuto todos os dias, com uma frase inspiradora e uma CTA. Uma solução de storytelling simples, inovadora e eficaz.

Contato direto com clientes

E se a maior parte do seu contato com os clientes é feito de forma direta, em vídeo, ligação ou pessoalmente? Não se engane por pensar que, nesse caso, não há como usar storytelling.
Lembre-se sempre que contar histórias não é, necessariamente, usar personagens fictícios ou cenários impossíveis. É apenas organizar as informações de uma forma que elas fiquem interessantes, prendendo a atenção da audiência.
No contato pessoal, quem faz isso muito bem é o Erico Rocha, especialista em marketing digital para pequenos negócios.
Em seus treinamentos, é comum vê-lo usar metáforas e analogias para que os alunos entendam os conceitos e se sintam motivados a aplicá-los.
Siga esse exemplo, não perca tempo demais com aspectos técnicos. Fale sobre a proposta de valor do seu produto ou serviço de uma forma que o cliente consiga se ver tirando proveito dele.

5 dicas práticas para contar histórias cativantes

Se existia alguma ponta de dúvida ou descrença em você, eu sei que ela já foi embora.
Caso contrário, não estaria atrás de dicas sobre como usar storytelling para cativar seu público e levá-lo ao sim no final da negociação.
Em primeiro lugar, nunca desista, pois só com o tempo você vai ficar realmente bom nisso.
As 5 dicas abaixo são só o começo, há muito mais conteúdo de qualidade para aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. Agora sim, vamos às preciosas dicas:

Dica 1: conheça seu público

Essa dica é óbvia, mas precisa ser dita!
Muita gente ainda desconhece o público para quem deseja falar. Os interesses, objetivos e modo de vida da sua audiência influenciam muito na sua forma de pensar.
Se você errar nessa avaliação, corre o risco de falar de assuntos irrelevantes ou abordar certos temas de maneira ofensiva.
Entenda quem você quer convencer. Só assim poderá se preparar para isso do jeito certo.
Se precisar de uma ajuda para definir qual é o seu perfil de cliente ideal, acesse nosso Gerador de ICP ;D

Dica 2: defina a personalidade da sua empresa

Cada pessoa tem uma personalidade, então a sua empresa também deve ter.
Como assim? Toda a sua estratégia de comunicação deve seguir um padrão.
Imagine o choque de um lead que consome um conteúdo super informal e descolado no seu blog, mas quando pede para falar com um vendedor encontra alguém tão frio quanto um membro da guarda real inglesa.
discurso de vendas, o tom, o ritmo, o senso de humor e todos os outros pequenos detalhes da interação com os clientes devem ser pensados e padronizados.

Dica 3: crie uma narrativa

Storytelling é uma habilidade ampla que precisa ser usada de acordo com o contexto.
Para vender, não é preciso inventar histórias de ficção dignas de Steven Spielberg. É só criar uma narrativa para o que você deseja que o cliente saiba.
Por exemplo, em vez de falar:
O produto X tem o melhor preço e condições de pagamento do mercado.
Não seria melhor dizer:
Ninguém tem condições de sair por aí jogando dinheiro para o alto, então pensar no custo-benefício é questão de vida ou morte.
Percebe como dá para destacar o mesmo benefício de formas totalmente diferentes? No segundo caso, o ouvinte terá mais motivação para te ouvir.

Dica 4: evoque emoções

As emoções têm papel central em todas as nossas decisões. Mesmo quando pensamos que estamos totalmente conscientes, é possível ser influenciados por sensações e impulsos.
Assim, não tente convencer as pessoas usando apenas a lógica. É claro que é importante oferecer argumentos sólidos e convincentes, mas adicione um pouco de sentimento e terá uma combinação poderosa.
Como fazer isso? A escolha de palavras e o ângulo da narrativa influenciam muito. De acordo com seu produto e sua proposta de valor, apele para o humor, a paixão ou até para o ego do cliente.

Dica 5: mostre convicção

No cinema existe um conceito chamado suspensão de descrença. É a capacidade de fazer o público ignorar acontecimentos absurdos e fazê-lo se envolver na trama.
Se o trabalho é bem-feito, ninguém vai pensar:
Que besteira, não existem ninjas alienígenas que lutam contra samurais robôs!
As pessoas estarão preocupadas demais pensando em como os heróis do filme se livrarão das ameaças que enfrentam.
storytelling em vendas luke skywalker
O mesmo vale para o seu trabalho de contar histórias. Se você não tiver convicção do que está contando, o público logo vai se distrair do objetivo e se concentrar em detalhes desnecessários.
No bom e velho português, a mente da pessoa vai vaguear e suas chances de persuadi-la acabarão. Mostrar convicção é crucial para contar boas histórias e convencer seu público.

Concluindo…

Storytelling não é moda ou novidade. Desde que se tem registro, a habilidade de contar boas histórias sempre foi vital para vender ideias e produtos.
Esse recurso pode transformar para sempre o seu processo de vendas. E dar o primeiro passo é tão simples quanto começar escrevendo Era uma vez.
Quer ver o storytelling para vendas aplicado na prática? Não deixe de ver o Flipchart Friday e o The Sales Follow Up!
Fnte: https://www.outboundmarketing.com.br/storytelling-em-vendas/?utm_campaign=resumo_semanal_12&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Google Maps como ferramenta de marketing – Por onde começar?

14 de agosto de 2018 - 18:03
Por: Afonso Bazolli
Google-maps-como-ferramenta-de-marketing-por-onde-comecar-televendas-cobranca
Por: Giselle Santos
ma·pa
(italiano mappa, do latim mappa, -ae, guardanapo, toalha, pano)
substantivo masculino
Delineação convencional de uma qualquer extensão da superfície da Terra.
Lista, relação.
Quadro sinóptico.
“mapa”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mapa  [consultado em 16-10-2016].
Lançada em fevereiro de 2005, a plataforma de mapeamento da Google é um dos serviços que mais evoluiu. Além de disponibilizar mapas e rotas, as funções de inteligência artificial do Google Maps permite que o site identifique, classifique e categorize dados de mapas, terrenos, imagens, informações sobre empresas, tráfego e histórico de movimentação do usuário.
O georreferenciamento oferecido pela plataforma pode, de uma forma simples e barata, favorecer a visibilidade de serviços e produtos, seja via uma solução de marketing digital ou pela geração de conteúdo espontâneo. Mas como maximizar as possibilidades que o Street View, as rotas, as imagens de satélite e as sugestões por geolocalização oferecem?
É importante lembrar que o maior alimentador de dados da plataforma de Mapas da Google, não é a máquina, mas sim o usuário – aquele que tem o real poder e conhecimento das informações em tempo real. Sendo assim, o usuário inicia o processo, que mais tarde será refinado, validado e amplificado pela tecnologia. Em termos de crowdsourcing, o Google Maps é uma das plataformas que mais cito como case de sucesso.
Comece fazendo a sua parte, coloque sua empresa e serviços no mapa
Se a sua empresa ainda não estiver no mapa, adicione-a gratuitamente acessando o Google Meu Negócio. Para isso, bastar ter acesso a uma conta Google, preencher um breve cadastro que inclui o nome do negócio, endereço, telefones de contato, categoria de serviços e outros dados simples. Após o envio dos dados, a Google entrará em contato com você para validar a sua identidade e pronto, você já estará no mapa. É importante manter as informações atualizadas, pois nada mais chato e desencorajador do que descobrir que horários, telefones e endereços não existem mais. Ah sim, caso a sua empresa seja bem capilarizada, e tenha endereços em dez ou mais localidades, você poderá incluí-los de uma só vez usando a ferramenta de upload em massa.
Incentive o marketing espontâneo através do Google Guias locais
Você sabia que seu cliente é capaz de ser um de seus maiores consultores de Marketing digital? A criação de estratégias de marketing espontâneo para o seu negócio pode ser uma ótima maneira de criar aquele buzz que você quer e o uso de mapas proporciona uma maneira diferente de chegar até seu público-alvo. O Google Guia Locais é uma comunidade de guias voluntários, que tem por objetivo compartilhar experiências, recomendar e avaliar serviços, produtos e localizações encontrados nos mapas Google. A moeda de troca entre os usuários e o Google é uma série de vantagens e pequenos mimos oferecidos pela empresa. Essas vantagens podem ir desde um selo oficial de Guia Local Google, até a participação em eventos exclusivos e a possibilidade de liderar eventos em suas cidades-base.
Para ser um Google Guia Local, basta ser maior de 18 anos, ter uma conta Google e fazer a inscrição na comunidade de Guias. A grande vantagem de ser um guia local é tornar-se referência em experiências e indicações. Como guia local, encontrei oportunidades de expor minhas fotos, escrever críticas gastronômicas, documentar cardápios interessantes e mapear locais que atendam públicos específicos como portadores de necessidades especiais, pessoas que curtem levar seus pets para locais públicos, pais com crianças pequenas, amantes de uma boa paquera – ainda usam a palavra paquera? –  e muito mais.
Definitivamente, um Guia Local Google pode ser um excelente aliado para documentar e divulgar seus produtos e serviços através de fotos, recomendações e avaliações.
Como podem ver, o Google Maps revela ser uma forma, excelente e gratuita, de chamar a atenção de um público que, quem sabe, está passando por você sem que você saiba. Quer saber mais sobre ferramentas Google e as possibilidades de suas aplicações na Educação e Marketing? Deixe uma mensagem aqui. Sou Google Certified Innovator e vou adorar bater um papo com você!

terça-feira, 31 de julho de 2018

Confira quais são as diferenças entre SEM e SEO e veja como esses dois recursos contribuem para sua página ganhar posições no Google!


Quando se trata de Marketing Digital, um dos principais objetivos de qualquer empresa é estar entre as primeiras colocações no Google. E diante desse desafio, surgem várias estratégias de Search Engine Marketing (SEM) e Search Engine Optimization (SEO). Mas uma dúvida que muitos profissionais de Marketing é têm é “SEO x SEM: qual a diferença, afinal?
Ainda que sejam conceitos com objetivos muito parecidos, existem diferenças fundamentais entre Search Engine Marketing (SEM) e Search Engine Optimization (SEO). E se você é um profissional de Marketing, é importante que você as conheça. Só assim será possível traçar estratégias assertivas e que tragam bons resultados.
E é por isso que neste artigo vamos explicar mais detalhadamente quais são as diferenças entre Search Engine Marketing (SEM) e Search Engine Optimization (SEO), além mostrar como esses dois recursos são importantes para a sua estratégia de Marketing. Confira!

Importância de estar entre as primeiras colocações no Google

Acredito que ninguém mais precisa ser convencido de que o Google é o mecanismo de busca mais utilizado (e muito utilizado!) no mundo. Arrisco até mesmo dizer que, antes de chegar a este artigo, você já fez diversas pesquisas ao longo do seu dia.
Seja para conferir o horário de funcionamento de um local, tirar dúvidas de português ou encontrar soluções para o seu problema, o Google é, com certeza, sua fonte inicial de consulta.
E é por este motivo que estar no topo dos mecanismos de busca é tão importante para a sua marca. Diversas pesquisas, estudos e mapas de calor comprovam que a maior parte dos cliques feitos pelos usuários estão nas primeiras colocações.
Para se ter uma noção, dados da imFORZA mostram que 18% do tráfego fica na primeira colocação do Google. Para o segundo lugar, já há uma queda considerável, alcançando apenas 10% dos usuários. A terceira e a quarta colocação recebem apenas 7,4% e 4,8% dos cliques, respectivamente.
Conseguiu perceber que estar além das quatro primeiras colocações do Google significa que você pouquíssimos usuários acessarão seu site?

SEO x SEM: entenda as diferenças

E é nessa necessidade de alcançar os primeiros lugares nos mecanismos de busca que tornam as estratégias de Search Engine Marketing (SEM) e de Search Engine Optimization (SEO) tão importantes. Mas você sabe qual a diferença entre elas?

Search Engine Marketing (SEM)

O Search Engine Marketing é uma estratégia que tem como objetivo traçar ações que façam uma empresa conquistar melhores posições na busca do Google, aumentando visibilidade e tráfego.
Se você já tem algum conhecimento de Marketing Digital, deve estar pensando: “ué, mas esse não é o mesmo objetivo do SEO?”.
E até é. Mas a diferença é que as técnicas de SEM envolvem não só a busca orgânica, mas também os links patrocinados. Entenda melhor:

Links patrocinados

Os links patrocinados do Google AdWords são uma ótima alternativa para fazer com que sua empresa apareça de forma imediata nas buscas do Google. Basta configurar um anúncio e pronto: sua página já vai começar a aparecer nas buscas com a palavra-chave definida por você.
Essa é uma estratégia muito interessante para quem busca resultados de curto prazo e tem possui recursos para investir em anúncios, já que existe um custo por clique.

Busca Orgânica

Por outro lado, a busca orgânica é outra forma de fazer com que sua empresa apareça nos resultados do Google, sem que para isso seja preciso fazer anúncios.
Essa exibição é totalmente gratuita e, como o próprio nome já diz, orgânica. No entanto, não há garantias de que a sua página vai aparecer nas buscas. Isso porque o Google utiliza inúmeras variáveis para posicionar uma página (inclusive, fontes dizem que a empresa modifica cerca de 500 vezes por ano os seus algoritmos).
Mas calma, não precisa se desesperar achando que é impossível obter bons resultados com a busca orgânica. Existem várias práticas que você pode adotar para conquistar melhores posições no ranking do Google. E é esse conjunto de ações que chamamos de Search Engine Optimization (SEO)!

Search Engine Optimization (SEO)

Conforme já mencionado, Search Engine Optimization (SEO) são as práticas que buscam otimizar o desempenho orgânico de uma página, com o objetivo de ganhar posições no Google – e outras plataformas de busca. Essa técnica gera tráfego espontâneo para a página – ou seja, ao contrário dos links patrocinados, você não precisa pagar por esses acessos.
No entanto, uma particularidade dessa estratégia é que ela traz resultados a médio e longo prazo, pois o tempo de existência da página é um dos fatores que o Google considera para posicionar, por exemplo.
Mas, ao mesmo tempo, depois que você consegue se posicionar bem, os resultados são muito mais duradouros. Você consegue se estabelecer no topo por bastante tempo, sem que seja necessário fazer investimentos em anúncios.
O SEO se divide em duas estratégias: o SEO On Page e o SEO Off Page.

SEO On Page

São os ajustes que podem ser realizados dentro do site. E isso inclui produção de conteúdo relevante, carregamento do site, URL, meta description, meta tags, usabilidade, design responsivo, entre outros aspectos. Todos esses aspectos influenciam o ranqueamento e, por isso, você deve otimizá-los.

SEO Off Page

Ao contrário do On Page, está ligado às atividades que são realizadas fora do seu site. Ainda que você não tenha total controle sobre essas ações, existem meios de fortalecer o SEO Off Page do seu site. Entre elas:
  • Link Building: é quando outras páginas inserem links recomendando o seu site. Ou seja, é quando você vira referência em algum assunto e tem autoridade suficiente para que outras marcas usem você como fonte.
  • Guest Post: ocorre quando você escreve conteúdo para outro site, a fim de obter visibilidade e, quem sabe, novos visitantes.
  • Ações de co-marketing: essas estratégias constroem relacionamentos com sites e blogs parceiros. Além disso, você também pode lançar materiais ricos em conjunto, a fim de aumentar sua base de Leads.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

O que é Inbound Marketing – conceito e aplicação


DinamizeCapaDicaDicas do LivebuzzDicas do Mail2Easy PRODinamize

Também chamado de marketing de conteúdo, o Inbound Marketingevoluiu de um mero conceito para tornar-se uma das principais estratégias de marketing para o desenvolvimento de negócios online.

O conceito de Inbound Marketing consiste em traçar um caminho orgânico para que as pessoas se interessem pelo que o seu negócio tem a oferecer, e elas mesmas procurem a sua empresa (estratégia pull). Assim, utilizam-se “chamarizes”: posts no seu blog, ebooks, podcasts, redes sociais e mais.
Utilizar esta metodologia não exclui o uso dos métodos de marketing tradicional – ou Outbound Marketing, que consiste em colocar a sua mensagem “para fora”, buscando chamar a atenção das pessoas (estratégia push). Isto envolve ações como a compra de anúncios, materiais promocionais impressos, propagandas no rádio ou TV e outros tipos de publicidade.
Assim, a grande diferença entre os dois é que o Inbound atrai os contatos em vez de interromper o processo de comunicação. A sua finalidade principal é ter um contato inicial com as pessoas que estão no início do funil de vendas e seguir acompanhando-as em cada uma das fases do processo, até a compra e a consequente fidelização.
Um grande motivo para que você invista nesta metodologia é que todas as suas ações podem ser mensuradas. Você tem o controle de visualizações, conversões e compras em cada uma de suas campanhas, otimizando suas ações.
Em resumo, o Inbound Marketing se estrutura nos seguintes itens:
  • Conteúdo;
  • Segmentação;
  • Automações;
  • Análise de resultados.
Para ajuda a obter os seguintes resultados:
  • Aumentar a visibilidade do negócio;
  • Atrair contatos com potencial de compra;
  • Otimizar os esforços no processo de venda;
  • Melhorar o relacionamento com o público.

Entenda melhor como funciona

A metodologia de Inbound marketing tem originalmente 4 passos: atração, conversão, fechamento e satisfação – onde alguém que é totalmente desconhecido se interessa pelo seu produto ou serviço e pode chegar a se tornar um grande fã ou apoiador que ajudará a atrair ainda mais pessoas interessadas no serviço ou produto que sua empresa oferece.
Veja a imagem a seguir:
Funcionamento da metodologia de inbound
FUNCIONAMENTO DA METODOLOGIA DE INBOUND
Exemplo de caso
Nosso exemplo será uma empresa que produz ou importa placas para geração de energia solar. Esse é um ramo novo no Brasil e com bastante crescimento e potencial, um mercado de grande procura. Como o inbound marketing pode fazer a diferença nessa situação?

1ª Fase – Atração:
Nesta etapa você deve fazer a definição e estudo do tipo de público que tem potencial para tornar-se cliente. Esses indivíduos são também chamados buyer personas, ou os“clientes ideais”.
O foco é trazer para perto entusiastas e interessados. Então, mantenha em suas páginas em redes sociais, como o Facebook e o Twitter, links para o material que sua empresa oferece, ganhando seguidores que interagem com suas publicações.
Prepare também o seu site, fazendo uso de tecnologias de otimização de buscas para conteúdos, como os microdados e dados estruturados, que sofisticam a maneira como o conteúdo do seu site aparece em buscadores como o Google e Bing, e agilizam o uso das palavras-chave que trazem os visitantes.
2ª Fase – Conversão:
Essa fase é o início da tão falada “nutrição de leads“, que tem a função de educar, e por vezes, se confunde com a atração.
Aqui, você deve focar na criação de conteúdo e materiais,falando sobre as vantagens da tecnologia que sua empresa usa, mas de forma indireta, usando cases de sucesso. No exemplo proposto, você pode usar detalhes de como funciona para ter a tecnologia de forma homologada, vantagens, notícias de inovação na área etc.
Você deve criar hotsites, blogs e definir landing pages falando sobre a tecnologia, colocando sua marca como um apoiador. Você pode fazer além: criar eventos de treinamento e capacitação  que podem ser gratuitos ou não – ensinando a instalar e a montar os painéis solares por exemplo, para atrair não só os clientes mas também outros interessados que podem se tornar parceiros de negócio.
Aqui é bem interessante utilizar ferramentas de monitoramento social, como o Livebuzz, para identificar os lovers e haters e tratá-los adequadamente para conduzir até a próxima etapa do inbound, que é a de fechamento. Afinal, como influenciadores, eles podem ampliar ou diminuir a conversão.
Lembre-se também de ter sempre uma entrada de comunicação, como um formulário de newsletter ou de leads, para que você possa criar posteriormente uma base de contatos qualificados e possa fazer ações de email marketing, cujo ROI é bem superior ao das mídias sociais.
3ª Fase – Fechamento:
Esta é uma fase crucial do Inbound Marketing.
Aqui você deve ter os cuidados de planejar a parte final da nutrição, usando mecanismos de automação de marketing, como séries de emails voltadas à conversão, colocando o seu produto ou serviço como solução e, obviamente, as vantagens únicas dele. No exemplo utilizado, pode-se falar sobre a economia na conta de luz, o fato de ser uma energia limpa, entre outros.
Use técnicas como o lead scoring, que atribui níveis de qualificação dos leads, levando em conta o engajamento deles nas campanhas. Em outras palavras, é o lead scoring que vai permitir saber a “temperatura” de um contato a respeito da sua intenção de adquirir o seu produto ou serviço e, ao mesmo tempo, de saber como evoluem os demais prospects. Uma ferramenta de inbound que une email marketing, posts em mídias sociais, automação de marketing e lead scoring, por exemplo, é o MKT2Easy.
No fechamento é interessante também realizar a integração com CRMs como Pipedrive ou o Highrise, pois assim você tem um bom controle dos novos leads que entraram no seu funil de vendas.

4ª Fase – Satisfação (do cliente):
Esta fase muitas vezes é esquecida e pode ser seu grande trunfo para aumentar o faturamento através da melhora das taxas de retenção. Uma vez que alguém é seu cliente, você não pode simplesmente se esquecer dele. Você deve continuar a publicar e compartilhar conteúdo, com a finalidade de ajudá-lo a usar melhor o seu produto ou serviço, além de promover a reputação da sua marca.
Use call-to-actions bem direcionados, divulgando melhorias, interaja em mídias sociais e faça réguas de conteúdo com a automação de email marketing.
Ao encantar seus clientes, você cria maiores oportunidades de vendas, e os próprios clientes vão compartilhar suas experiências positivas!
Monitore também o que falam da sua marca nas mídias sociais e busque parcerias com evangelizadores.