quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Como convencer seu chefe a investir em Inbound Marketing

 

Você está entusiasmado com os resultados que pode trazer para a empresa com uma boa estratégia de inbound marketing, já se convenceu de que pode potencializar a atração e conversão de leads e quer partir para a realização. Os insights de conteúdos e ações não param de pipocar na sua cabeça e seus colegas também já estão engajados na ideia. Mas antes que o trem saia da estação, você vai precisar de mais alguma coisa, não é? Vai precisar convencer o seu chefe a investir em inbound marketing!
Cada um sabe o chefe que tem. A boa notícia é que há uma série de táticas que você pode usar para convencer o seu superior. Nós separamos as mais eficientes, que você verá nos tópicos a seguir. Acompanhe!

Faça projeções, mostre números

Quando se trata de investimentos, os executivos tendem sempre a utilizar o lado mais matemático do cérebro. Eles estão sempre debruçados sobre planilhas, fazendo contas, simulando cenários econômicos. Sem se convencer de que terá resultados palpáveis, acredite, seu chefe não irá investir em inbound marketing.
Faça um levantamento de tudo que é investido em marketing tradicional e compare com a redução de custos que pode ser obtida com o inbound marketing. Mostre que será possível atrair leads mais qualificados e falar diretamente com o público-alvo. Se necessário, faça benchmarking com empresas que já estão obtendo resultados e compile estas informações em uma apresentação convincente. Esqueça um pouco o lado teórico e mostre projeções de ganhos.

Mostre que o marketing tradicional está agonizando

Por não ter muito conhecimento, seu chefe pode estar pensando que os métodos tradicionais estão funcionando e, como diz o ditado, “em time que está ganhando não se mexe”.
Seu trabalho é mostrar-lhe que é preciso investir em inbound marketing, uma vez que as táticas tradicionais estão se tornando ineficientes. Mostre-lhe, por exemplo, que a internet se tornou a mídia mais indispensável para os brasileiros, de acordo com uma pesquisa da Mobile Marketing Association.  
Você também pode mostrar que os consumidores estão cada vez mais conectados. Em 2014, foram comercializados no Brasil 104 smartphones por segundo e, a conexão com a web é uma realidade para a maioria esmagadora dos consumidores, de acordo com o Ibope.  

Apele para a natureza concorrencial

O negócio tem concorrentes e seu chefe quer vencê-los, certo? Dê uma olhada na concorrência e identifique quem está fazendo inbound marketing. Faça um dossiê e entregue ao seu chefe. Isso vai colocar uma pedra a mais na caçamba, não tenha dúvidas!

Tenha uma conversa séria sobre fidelização de clientes

Sim, inbound marketing é muito eficaz para atrair mais leads e ganhar mais clientes, mas a comunicação com os clientes atuais pode ajudar a fidelizá-los. Isso é feito abrindo canais de comunicação digital, entregando conteúdo útil e interessante, sanando dúvidas etc.
Mostre ao seu chefe como o inbound marketing pode ajudar a educar os clientes e entregar respostas de forma antecipada. Fale para ele que investir em inbound marketing é investir na imagem de uma empresa que se preocupa com seus clientes e, por isso, está sempre se relacionando através de conteúdo.

Ajude-o a processar a mudança

Eu sei, você está ansioso para começar a implementar uma estratégia vencedora de inbound marketing, mas precisará ter paciência. Lembre-se de que naturalmente o ser humano é arredio às mudanças – seres humanos com poder tendem a ser ainda mais conservadores.
Aproveite as perguntas que seu chefe lhe fizer de uma forma estratégica. Mostre-se sempre interessado em lhe dar mais conhecimento sobre o assunto. Apresente a ele casos de sucesso, artigos sobre inbound marketing produzidos por articulistas nos quais ele confia etc. Uma dica: peça para que seu chefe assine a newsletter da Marketeria!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Ferramentas para a qualidade: Six Sigma


Então vamos conhecer um pouco mais sobre o Six Sigma? Confira no post a seguir!


 Marcelo Toledo
Melhorar a qualidade do produto, do preço, da distribuição e de seu pós-venda são algumas estratégias usadas pelas empresas para sobreviver em mercados cada vez mais competitivos. Mas e quando nada disso é suficiente? As empresas, nesses casos, se vêem obrigadas a investir em outros métodos dentro da organização para que consigam se manter efetivas nesse jogo.
É nesse sentido que despontam ferramentas como o Six Sigma, que promove melhorias cruciais nos processos internos de produção e nos serviços, garantindo vantagens estratégicas fundamentais na conquista e manutenção de mercados. Então vamos conhecer um pouco mais sobre o Six Sigma? Confira no post a seguir!
Como o Six Sigma surgiu
Os conceitos que formam a base do Six Sigma remontam ao início do século XX, quando estudos sobre processos de detecção e correção de defeitos em linhas de produção ainda engatinhavam. Porém, foi na Motorola, gigante norte-americana das telecomunicações, que a ferramenta tomou forma e foi nomeada pela primeira vez em meados dos anos 80.
Na época, os gestores perceberam que era possível mensurar níveis de qualidade baseados em milhões de variáveis e, de acordo com esta necessidade e com o forte apelo à mudança cultural e comportamental do momento, a empresa desenvolveu a metodologia Six Sigma.
Como o Six Sigma funciona e quais benefícios traz
Em resumo, a metodologia Six Sigma tem como foco a melhoria e a otimização de processos por meio da mensuração e análise de dados e estatísticas inerentes ao produto ou serviço, além da identificação e eliminação de falhas nos processos. Dessa forma, a ferramenta chega a um diagnóstico preciso da raiz dos problemas, facilitando e tornando as soluções mais efetivas.
A maioria das empresas operam no nível “3,3-sigma” que significa a presença de 35 mil defeitos em um milhão de oportunidades de haver defeitos. Já aquelas que operam em “6-sigma” verificam a presença máxima de 3,4 erros por milhão de oportunidades, um nível quase próximo à perfeição.
A aplicação da metodologia não se restringe apenas a contextos de produção fabris (linhas de produção industriais, por exemplo), podendo ser aplicada no meio administrativo com igual sucesso. De forma geral, os benefícios do Six Sigma incluem maior eficiência operacional, redução de custos, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, aumento da satisfação dos clientes e, por consequência, aumento também da lucratividade.
A metodologia Six Sigma possui cinco passos distintos (nomes originais em inglês):
Define (Definir)
Este primeiro passo trata da definição do cliente — quem ele é, quais suas necessidades e expectativas com relação ao produto ou serviço — e também do projeto em si, determinando seu começo e fim.
Measure (Mensurar)
Todo o planejamento e execução da medição dos dados relacionados ao projeto acontecem no segundo passo, que é também quando se determina quais tipos de erros típicos levam aos defeitos verificados.
Analyze (Analisar)
De posse dos dados medidos, o terceiro passo se dá com a análise completa das informações para então identificar as causas-raiz dos erros e defeitos e buscar as soluções de melhorias.
Improve (Melhorar)
O conhecimento das oportunidades de melhoria leva ao quarto passo, que é a concepção e aplicação de ideias inovadoras para melhoramento de todo o processo por meio de um plano formal.
Control (Controlar)
O último passo diz respeito ao controle e monitoramento dos processos melhorados para que os erros e variações anteriormente verificados não voltem a ocorrer, além da concepção e aplicação de melhorias preventivas.
A ferramenta Six Sigma trabalha em prol da competitividade e produtividade buscando soluções para redução de falhas e melhoramento contínuo dos serviços e produtos.
Utilizo no meu dia-a-dia KPIs para minimizar a quantidade de bugs encontrados durante o processo de desenvolvimento, em QA, e após esta etapa, em produção para reduzir a quantidade de incidentes. No fim das contas, visa diminuir a quantidade de bugs gerados por hora, que não deixa de ser muito similar ao que o Six Sigma se propõe de forma genérica.
Independente da metodologia que você utilizar, sendo Six Sigma, ou qualquer outra, o importante é saber onde você quer chegar, acompanhar o desempenho com frequência e traçar planos para evoluir!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O que o Wesley Safadão ensina sobre empreendedorismo

O que podemos aprender sobre Empreendedorismo e Personal Branding com o hit do momento, Wesley Safadão


Dener Lippert
 

Divulgação
Wesley Safadão (Wesley Oliveira da Silva) esteve ontem, dia 30/01/2016, no maior evento do estado do Rio Grande do Sul, o Planeta Atlântida. Ao acompanhar suas entrevistas até o momento do show, pude refletir sobre um ponto de vista que poucos têm quando olham para esses tipos de artistas. 
Nas minhas rodas de empreendedores não se ouve muitos comentários positivos sobre o som desse cara e ninguém se deu conta de que ele é hoje um dos empreendedores mais bem sucedidos do Brasil. Vamos aos fatos que comprovam o empreendedorismo de Wesley Safadão: 
PERSEVERANÇA 
Muitos acreditam que ele é um empresário (Artista) da startup (Música) do momento, que estourou um produto, um MVP (Hit) e que tem grandes chances de sumir nos próximos meses. Mas você está enganado, meu caro. 
Como todo empreendedor de sucesso, tudo começou com um sonho. Wesley Silva começou seu empreendimento em 2007, com a família toda envolvida no objetivo de ter uma empresa (Banda) bem sucedida nesse segmento (música). Não demorou muito, e banda explodiu no Nordeste Brasileiro, com grande destaque para Wesley na empresa. 
CORAGEM
Todo empreendedor sabe que é necessário ter coragem para correr os riscos para se atingir o sucesso. Já no início da carreira, Wesley Safadão provou sua coragem ao se lançar com poucos recursos. Porém, Safadão mais uma vez correu grandes riscos ao optar por se lançar em 2015 na carreira solo, e o que aconteceu vocês já sabem. 
CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO
Em algumas entrevistas pré-entrada no palco do Planeta Atlântida, Wesley contou para os repórteres que assistiu diversas vezes à transmissão do festival - que está na vigésima edição e é o maior do Sul do Brasil - e, com toda a humildade que tem, disse que não imaginava estar um dia no palco desse evento.
Porém, os resultados mostram que ele traçou um plano claro para atingir seu objetivo de conquistar o Brasil, e ontem foi seu primeiro show no RS. Ele ainda conta que seu plano é, até metade do ano, ter tocado em todos os estados da república e seguir lançando hits e DVDs para se manter no topo. Estratégia semelhante a qualquer indústria que lança novos produtos para não perder seu marketshare. 
EFICIÊNCIA E QUALIDADE
Muitos questionam a qualidade do produto (show e música) do Wesley Safadão, que hoje é o mais caro do Brasil. A resposta para essa questão dialoga com uma analogia sobre o mercado de tecnologia. Muitos dizem que o produto da Apple é ruim e não vale o preço que custa. Mas todos nós sabemos que essa empresa é exemplo de administração e de desenvolvimento de produto.
Wesley Safadão sabe muito bem desenvolver seu produto. Não é à toa que vende tão bem. Ele conhece o público, se adapta e engaja. 
LIDERANÇA
Recentemente a webcelebridade Felipe Neto fez a seguinte publicação:
"Mas esperar o quê de uma juventude q não escuta rock mas conhece todas do Wesley Safadão?"
e a resposta do Wesley foi: 
"Kkk sei que em breve vou te ver em um show meu, cara. Tá mais que convidado! Abs, Tmjsss"
Claro, exemplo de quem tem uma inteligência emocional extremamente evoluída. Ao ser criticado de maneira agressiva, Wesley se manteve equilibrado e saiu da discussão com elegância, sem criar inimizades e dando um bom exemplo aos seus seguidores. Além disso, no palco e em todas as mídias em que ele aparece, se mostra um cara extremamente simpático e sabe mover multidões. 
A conclusão é que toda a pessoa bem sucedida, independente do segmento, tem diversas características em comum. Vamos sempre buscar aprender com empreendedores como esse, que atingem o ápice.
Sou tão fã do Wesley Safadão quanto dos Beatles =D

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Design Thinking aplicado ao varejo - como fazer?


Nos últimos anos, a metodologia do Design Thinking vem ganhando espaço no Brasil, ainda que de forma tímida. Mais comumente encontrado em áreas relacionadas à criatividade, o conceito não se reduz ao trabalho de designers, mas faz parte de projetos inovadores em que um time multidisciplinar se reúne para encontrar uma resposta para um determinado problema.
O conceito ganha mais relevância no cenário atual, quando as situações cotidianas dos consumidores passam a se tornar mais complexas, exigindo soluções customizadas, mas ao mesmo tempo uniformes, sobretudo quando se trata do varejo.
"Design Thinking serve para qualquer tipo de varejo. É uma ferramenta para resolver problemas. Não importa a natureza do desafio, que muitas vezes não está aparente, mas o conceito mergulha mais a fundo para encontrar a solução, que pode se mostrar mais simples do que parecia ser a dimensão do problema", diz Ana Cotta, Sócia-Diretora de Criação da Crama Design Estratégico.
Um dos exemplos que ilustram a aplicação desse conceito pela Crama é o novo formato da loja Oi Atende. Para chegar a uma configuração que correspondesse às necessidades e expectativas dos consumidores, a empresa partiu de um projeto orientado por Design Thinking que envolveu o Diretor de Marketing da marca e gerentes de loja. Após visitas a vários pontos de venda da Oi pelo Brasil, foi realizado um workshop de cocriação em que vários profissionais participaram do processo, após conhecer de perto as demandas dos consumidores.
"O Design Thinking leva a um pensamento inovador pela sua natureza colaborativa, propondo espaços para gerar alternativas e ajudando os profissionais envolvidos a se libertarem do medo de errar. O conceito permite produzir muitas ideias dentro de uma ampla gama de alternativas e analisá-las sob a ótica de diferentes olhares", explica Ana.
Resultados
A visitação a lojas da Oi foi uma parte do processo que permitiu identificar gargalos da operação que passam às vezes despercebidos aos olhos do gestor, que não vive o dia a dia dos pontos de venda. Essa observação ajudou o grupo a definir um novo design de serviço que refletiu na reorganização do espaço interno das lojas da operadora de telefonia.
"Descobrimos os fatores que levam os consumidores até as lojas e, a partir da identificação desses gatilhos, desenvolvemos uma área de atendimento expresso, capaz de orientar o consumidor a seguir para pontos determinados dentro da loja, onde ele encontra uma solução mais adequada a sua necessidade naquele momento. Falamos muito aqui na Crama que a comunicação deve ser de pessoas para pessoas. Não existe mais B2B ou B2C. Se as marcas não tiveram esse comportamento, elas não vão ter empatia e aderência das pessoas" afirma a Sócia-Diretora da empresa.
A ideia do projeto não era apenas solucionar um problema de operação, mas também conseguir tangibilizar o diálogo entre marca e consumidor, presente em outros canais, dentro do ponto de atendimento, gerando uma loja mais apropriada para as reais necessidades das pessoas e da empresa também.

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/crama/design-thinking-aplicado-ao-varejo-como-fazer

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Falando sobre empreendedorismo


Nesse artigo falo sobre o empreendedorismo, a diferença entre o empreendedor e o administrador, as mudanças provocadas no mercado e na sociedade em virtude das ações empreendedoras e alguns conceitos interessantes sobre o tema


Seguir + Renato Garcia
O mundo vem passando por várias transformações em curtos períodos de tempo, intensificadas da metade do século XX para cá, período em que os avanços tecnológicos mudaram os conceitos e o estilo de vida das pessoas. Toda mudança surge de uma inovação, seja do processo de criação de algo novo ou a adaptação ou recriação de algo já existente.  
Não obstante percebemos que essas mudanças não são assimiladas de pronto em função de uma série de fatores, dentre eles os contextos sociopolíticos, culturais, desenvolvimento de base tecnológica, todos já arraigados e que necessitam de uma revolução pensante individual e coletiva e que, através dela, mude o ambiente em que estamos inseridos.
Por trás de todas as mudanças existem as pessoas ou equipes de pessoas, que são as molas propulsoras para qualquer tipo de mudança e atitude necessárias para a transformação. Essas pessoas são os empreendedores e, embora não tenham um perfil facilmente definido, carregam consigo várias características que são essenciais para que aconteçam as modificações, dentre elas, dinamismo, motivação, criatividade, liderança, visão, decisão, organização, tolerância ao risco e capacidade de planejamento. O principal comportamento de um empreendedor está em liderar pessoas e processos.
Existia uma teoria há alguns anos de que os empreendedores eram fruto de hereditariedade, ou seja, natos. Hoje em dia essa teoria não é mais aceita pelo mercado e nem pelo meio acadêmico. É possível aprender a empreender mediante uso de políticas diferenciadas de ensino como a aprendizagem por definição de contextos, o que exige o uso da imaginação e análise, forçando assim o desenvolvimento de um equilíbrio cerebral, diferentemente do modelo tradicional de ensino analítico que é um modelo mais passivo de aprendizado, pouco instigante.
Uma citação bem interessante feita por Jeffry Timmons (1990) nos diz que “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.”. Analisando, percebemos que Timmons tinha toda razão, pois o avanço tecnológico tem sido de tal ordem que necessitamos de muitos empreendedores para acompanhá-lo.
O atual modelo econômico mundial representado pelos meios de produção e serviços exige empreendedores por oportunidades, e não como no passado empreendedores por necessidade. O que os diferencia é que os por oportunidade entram em um mercado com conhecimento e solidez, já o por necessidade é “empurrado” por seus problemas, muitas vezes sem saber o que de fato está fazendo.
Vale ressaltar que muitos ainda confundem empreendedores com administradores, ligando um ao outro, como se fossem um só, sendo que na verdade é sabido que existem algumas diferenças. É fato que todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para que possa obter sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O administrador possui uma visão mais ampla da empresa, é orientado mais para o planejamento, controle, resolve problemas em várias situações, possui espírito de liderança.
De acordo com Maximiano (2006) “administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com o processo de tomar decisões sobre recursos e objetivos”; ainda diz que administração é um “conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência para se obter determinado resultado”.
Dornelas (2005) fala que quando se compara o papel e função do administrador com o do empreendedor se vê muita semelhança entre eles, isto é, o empreendedor é um administrador, mas com alguns pontos convergentes em relação à média dos gerentes ou executivos, pois os empreendedores são mais visionários do que a maioria dos gerentes comuns; ressalta que, mesmo com a linha de raciocínio que os diferenciam, cada um tem o seu valor e são fundamentais dentro do processo da empresa e possuem habilidades que são essenciais na gestão estratégica do negócio.
O empreendedor se diferencia do administrador em um ponto claro, pois os empreendedores são capazes de prever tendências e antecipar mudanças, além de se preocuparem com os aspectos estratégicos do negócio, enquanto os administradores se preocupam com as decisões ligadas ao dia-a-dia empresarial. Louis Jacques Fillion (1997) observa ainda que “o gerente é voltado para a organização de recursos, enquanto o empreendedor é voltado para a definição de contextos”.
O empreendedor é aquela pessoa capaz de envolver as pessoas e os processos em um conjunto harmônico, levando à transformação de ideias em oportunidades e, como consequência, transforma isso em um negócio de sucesso.
Joseph Schumpeter (1949) afirmou que “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”.
Já Kizner (1973) tem uma abordagem distinta, afirmando que “o empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente”.
Ambos concordam que o empreendedor é um identificador de oportunidades, atento às informações, sejam elas claras ou não. O empreendedor não é apenas aquele que cria algo novo, mas também inova dentro de negócios já existentes. Ele detecta uma oportunidade e assume riscos calculados.
Gosto de pensar que os empreendedores são pessoas dotadas de mentes planejadoras e que veem coisas que as pessoas comuns não conseguem observar. Há uma citação de Bernard Shaw que diz “Alguns homens veem as coisas como são, e perguntam: Por quê? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: Por que não?”.
O empreendedorismo é mais que uma linha de estudo, é um estilo de vida que vem tomando impulso e corpo, e sendo disseminado Brasil afora. Penso como Robert Menezes que diz que “Empreendedorismo é um aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal. Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Vídeos Institucionais: Boas práticas e o que você não deve fazer


POR  EM  EM JANEIRO 19, 2016
Vídeos institucionais são uma excelente forma de comunicação para as empresas em diversos níveis.
Hoje, uma das maiores preocupações de todas as empresas é a de se fazer relevante frente ao mercado saturado e a grande concorrência e também deixar claro seu posicionamento, missão, valores e, obviamente, aquilo que ela oferece de serviço ou produto.
Portanto, é necessário investir em formas de comunicação empresarial eficientes e que sejam interessantes para abordar tanto parceiros e clientes, quanto os próprios funcionários.
Levando em conta que os vídeos são a forma de comunicação mais quente da atualidade e que a maioria das pessoas tem preferência por consumir conteúdos nesse formato, os vídeos institucionais podem ser a solução certa para sua empresa.
Sua empresa já trabalha com vídeos institucionais ou pelo menos sabe a que esse conceito se refere?

O QUE SÃO VÍDEOS INSTITUCIONAIS?

Vídeos institucionais são uma das formas mais eficientes de apresentar toda infraestrutura de uma empresa para o seu mercado de atuação: Produtos, serviços, história, equipe, e muitos outros pontos.
Vídeos Institucionais também podem ser chamados de vídeos corporativos, vídeos empresariais ou vídeo marketing.
Normalmente, esse tipo de material é divulgado no próprio site da empresa, redes sociais, em eventos e também dentro da própria empresa para colaboradores, parceiros e clientes.
Este tipo de vídeo é bastante útil dentro das estratégias de marketing e da comunicação corporativa de qualquer empresa, mas alguns cuidados devem ser tomados na hora da sua produção para que esses vídeos institucionais não sejam um fracasso.
A seguir, você confere alguns passos para produzir vídeos de sucesso e também dicas do que deve evitar nesse tipo de produção.

Tenha um planejamento e estabeleça um objetivo

Antes de começar a produzir seus vídeos institucionais, é importante ter em mente qual será o objetivo dessas peças. Você vai apresentar a empresa ou um de seus produtos ou serviços? Quer vender ou apenas fortalecer a imagem do seu negócio? Defina um objetivo central e dedique todo o vídeo a ele.
Além disso, defina desde o início outros pontos que serão importantes na produção de seus vídeos institucionais, como verba e tempo disponíveis, o público que você deseja atingir, locais em que eles serão divulgados e outros pontos.
Isso tudo vai ajudar a garantir a eficácia de seus vídeos e também evitar que você se perca durante o processo de produção.  

Garanta que seus vídeos institucionais passem apenas uma mensagem

Um vídeo institucional não é um curso de graduação. Cuidado para não passar mensagens demais.
Foque em apenas uma mensagem, e se for extremamente necessário trabalhar com mais, tente não passar de três. Pense na história dos Três Porquinhos ou nas mais famosas parábolas bíblicas: o significado da história está diretamente amarrado à narrativa, que é curta e fácil de lembrar.

Conte uma história

Storytelling é um ótimo recurso que vai te ajudar a criar vídeos institucionais fantásticos.
De acordo com pesquisas, o cérebro humano tem muito mais facilidade de se engajar com histórias do que com dados e fatos contados de maneira solta e sem contexto.
Portanto, capriche em suas narrativas! Faça analogias, crie personagens, use o bom humor e insira sua empresa em um cenário muito mais atrativo e encantador. Você vai ver como esse recurso é eficaz!

Capriche na trilha sonora

O hit do momento pode até ajudar a princípio no engajamento com o seu conteúdo, mas você corre dois riscos. O primeiro é de o vídeo ficar datado rapidamente, sendo esquecido assim que a música sair das rádios. O segundo é que a canção chame tanta a atenção que a mensagem ficará em segundo plano. As pessoas dirão “aquele vídeo da música X” e não “aquele vídeo que mostra que a estratégia da empresa agora é abrir mercados em outros países”.
Portanto, capriche na trilha sonora de seus vídeos institucionais e, mais do que apenas usar as “músicas do momento”, invista em canções que tenham o apelo emocional que seu vídeo pede. Quer algo mais emocionante, que passe a ideia de conquista e superação? Invista em músicas que sejam crescentes e tenham um pico mais animado e emocionante. Quer passar a ideia de diversão? Escolha uma música com um ritmo mais marcado e que seja mais lúdica e animada.  
Lembre-se também de controlar o volume dessas canções, colocando-as apenas no fundo quando houver falas de atores ou locução, e também de usar apenas músicas com direitos autorais liberados ou que você tenha pago pelo uso.  

Cuidado ao fazer vídeos institucionais sem ajuda

Uma produtora profissional de vídeos não é um luxo e é este tipo de parceria que fará a diferença entre 3 minutos de imagens bonitas e 3 minutos de uma narrativa forte e persuasiva.
Profissionais da comunicação podem ajudar a traduzir as necessidades da sua empresa e a cortar o que não dará certo desde o primeiro roteiro.
Se optar por fazer seu vídeo institucional sem ajuda, garanta que você tem uma equipe minimamente qualificada e que poderá executar todo o processo – desde o planejamento até a gravação e divulgação – com dedicação e qualidade.

Não tente fazer um viral

Os vídeos mais populares da internet são, em sua grande parte, fruto do acaso, de variáveis fora do controle de qualquer um. Se houvesse uma fórmula que desse sempre certo, haveria homogeneidade na lista dos vídeos mais vistos do YouTube(e não há, a menos que sua empresa esteja no mercado de videoclipes).
Então a nossa dica é:  Defina metas de visualizações, mas não se preocupe em atingir os Trending Topics do Twitter. Não distorça seu conteúdo para agradar a um público que, na maioria das vezes, não será relevante e não perca tempo e dinheiro.
Trabalhe pesado na divulgação do seu conteúdo de maneira segmentada. Assim é bem mais provável que você consiga atrair uma audiência mais fiel e que se interessará mais vezes pelo seu conteúdo.

Se preocupe com a duração do vídeo

Se você tem um objetivo, consegue estimar quanto tempo precisa para alcançá-lo. Com a mensagem do seu vídeo corporativo é a mesma coisa. É importante definir a duração antes e fazer com que o material editado se encaixe nela. Quase todos os comerciais de TV dos quais você se lembra têm 30 segundos ou até menos.
Defina mais ou menos o tempo necessário para passar sua mensagem de forma firme, clara e convincente e lembre-se que ficar dando muitas voltas ou enfeitando demais sua história, nunca é a melhor opção. Isso pode fazer seu vídeo ficar longo, chato e ainda repelir seu espectador logo de cara.  

Não se esqueça de garantir uma boa iluminação para seus vídeos institucionais

Absolutamente nada do que você assiste na televisão é feito com iluminação natural, ou seja, apenas com a câmera. Luzes extras de diversos tamanhos e potências são sempre empregadas. Na falta de equipamento, grave em local aberto no começo da manhã ou acenda todas as luzes disponíveis (e considere trazer abajures ou lanternas).
Um vídeo mal iluminado pode deixar sua produção difícil de assistir e entender, diminuir a eficácia da sua mensagem e fazer com que sua empresa perca em credibilidade pela produção que não tem um aspecto profissional.
Em nossa série sobre produção de vídeos, o Pocket Video, você encontra umcapítulo totalmente dedicado a iluminação e as formas mais simples e baratas de iluminar seu vídeo. Vale conferir!

Mensure seus resultados

Se for fazer vídeos institucionais, lembre-se de estabelecer também, logo de cara, uma forma de mensurar os resultados dessa ação, que é uma ação de divulgação como qualquer outra.
Defina os indicadores e meça seus resultados em função do tempo, de seu esforço e da verba que foi investida.
Você pode medir o sucesso do seu vídeo de diversas formas: com desempenho em social, número de pessoas que preencheram determinado formulário ou entraram em contato após ver o vídeo e número de visualizações, por exemplo. Caso você use uma plataforma profissional de vídeos, ainda pode medir o engajamento das pessoas com o vídeo, ver de que forma elas o estão consumindo, por qual dispositivo e qual seu perfil.
A partir dessas informações, você terá dados sólidos para melhorar seu vídeo e até mesmo investir em outras produções.

Use Calls to Action (CTAs)

Termine o vídeo institucional com o que você quer que as pessoas façam e com o verbo no imperativo: entre em contato, preencha o formulário, faça a doação, visite o site. Isso, novamente, vai reforçar o objetivo do vídeo e a mensagem na cabeça do espectador.
Os números de visitas, doações, ou contato com a empresa ainda darão ainda outra medida do sucesso do vídeo, e, como você sabe, “what gets measured gets managed”.

Então, agora que você já conhece alguns segredos para tornar seus vídeos institucionais um sucesso, que tal começar a produzir esse tipo de material?
Defina seus objetivos, uma mensagem central e mãos a obra!
Leia também o material abaixo e não deixe de compartilhar com a gente o que achou do conteúdo.
Abraços e até a próxima!

12 truques mentais para você se dar bem profissionalmente



Como usar algumas características do

funcionamento do cérebro a seu favor
18/01/2016 - 16H45 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE



Cérebro; inteligência emocional ; estudos da mente ; mudança de comportamento ; carreira ;  (Foto: Dreamstime)
IInformações das mais diversas áreas podem ser relevantes para o seu crescimento profissional. Analisar e interpretar o comportamento dos colegas de trabalho pode trazer grandes benefícios na tomada de decisão e nos relacionamentos cotidianos.Travis Bradberry, coautor do best-seller Emotional Intelligence 2.0 (numa tradução livre Inteligência Emocional 2.0), descreveu em artigo à Inc. alguns truques que podem te ajudar nessa tarefa. Ele mostra como certos sinais do inconsciente alheio são úteis para captar mensagens muitas vezes não ditas. Confira: 
2. Quem lhe faz um favor acabará gostando mais de você por issoSeja observador e entenda os relacionamentos de todos ao seu redor com o auxílio deste sinal. Também observe de quem você se sente mais próximo.
Ao te ajudar, as pessoas irão, subconscientemente, justificar o porquê de estarem fazendo aquilo. Elas encontrarão justificativas como: “farei este favor porque gosto dele / ele é meu amigo / ele faria isto por mim”.

3. O silêncio gera respostas
Ao fazer uma pergunta e a pessoa demorar para responder, resista ao impulso de avançar com a conversa e permaneça em silêncio. Dessa forma, o outro sentirá a necessidade de prover uma resposta. Esta dica pode ser eficaz durante uma negociação.
4. Sinalizar com as mãos abertas gera confiança
Evite apontar para algo, faça indicações com a mão aberta de forma amigável. Apontar pode ser visto como um gesto agressivo e antipático, enquanto um gesto com a mão espalmada traduz confiança.
5. Acenar positivamente com a cabeça durante uma conversa ou ao fazer uma pergunta ajudará a convencer a outra pessoa a concordar com o que você disse
Experimente este truque para estimular outra pessoa a concordar com o que você está dizendo. As pessoas costumam, inconscientemente, espelhar seus movimentos e, ao acenar positivamente durante a conversa, você indica que está falando algo verdadeiro e interessante.
6. Caso você decida mentir para alguém, adicione detalhes embaraçosos à história
Este truque auxiliará a formar uma imagem nítida na mente das pessoas e os detalhes embaraçosos tornarão a história mais crível. Isso porque deduz-se que, em uma mentira, você contaria fatos para melhorar sua imagem e não para denegri-la.
7. Pessoas tendem a se lembrar melhor de tarefas incompletas
É uma tendência natural do cérebro conhecida como o efeito Zeigarnik. O ser humano apresenta esta tendência pelo desejo em completar a tarefa não terminada. Quando uma música fica presa em sua cabeça, tente cantar o final dela e logo ela sairá de sua mente.
8. Mascar chiclete ajuda a relaxar e manter o foco
Mascar chiclete melhora a circulação de sangue no cérebro e reduz os níveis de cortisol no corpo, o hormônio responsável pelo estresse, melhorando o desempenho de sua memória e te mantendo mais alerta. 
9. A posição dos pés pode indicar o interesse do indivíduo em uma conversa
Pés apontados para você durante uma conversa demonstram que a pessoa está interessada e ouvindo o que você está dizendo. Por outro lado, pés apontados para outras direções indicam que a pessoa está distraída e te ignorando.
10. Ao ser apresentado a alguém, repita o nome da pessoa para memorizá-lo mais facilmente 
Esta dica ajudará você a se lembrar do nome daquela pessoa. Introduza pelo menos 3 vezes o nome dela de forma natural para evitar constrangimentos.
11. Demonstrar entusiasmo faz com que as pessoas gostem mais de você
Retomando a idéia de espelhamento do comportamento, você deve mostrar empolgação ao encontrar alguém para causar uma boa primeira impressão. O seu entusiamo será refletido de volta para você.
12.  Mantenha contato visual durante 60% de uma conversa
Encarar durante a conversa inteira é visto como agressivo e deselegante, enquanto que manter contato visual limitado demonstra desinteresse ou acanhamento. O equilíbrio é a chave para você parecer interessado, amigável e confiável.