quinta-feira, 7 de abril de 2011

Boas práticas do mobile marketing

Por Allan Alher Fonseca*

No fim do mês de fevereiro deste ano, tive o prazer de palestrar e participar de um debate sobre como o mobile marketing vem influenciando nosso dia a dia, na sétima edição do Mobile Marketing Breakfast, promovido pelo grupo Pontomobi.

Falou-se muito de tendências, de impactos do mobile marketing em nosso dia a dia, num futuro muito próximo. Trouxeram novidades da MWC – Mobile World Congress que ocorreu em Barcelona, no início do ano, assim como cases de convergência mobile da Icon Mobile Group.

Como Diretor de Canais e Inovação da Coelho da Fonseca e único palestrante “cliente”naquele dia, fiz questão de levar a conhecimento de todos um pouco da pratica, projetos implementados e como isso impacta o dia a dia de nossos clientes, colaboradores, prospects e steakholders.

Eis como apresentei alguns tópicos: criei oito premissas que considero fundamentais para o bom uso das ações de mobile. São às vezes esquecidas no dia a dia ou não levadas em consideração na hora do planejamento e desenvolvimento de um projeto. Vamos a elas:

No cenário externo

1. “Brife”seu fornecedor da melhor maneira possível. Apesar de parecer padrão, muitos ainda se esquecem de um briefing completo, bem discutido, inteligente e aberto a sugestões do prestador de serviços.

2. Exija um wireframe inteligente. Pular etapas é o pior erro no momento da produção de um aplicativo ou mobile site, apenas para dar dois exemplos. Produzir wireframe é obrigatório, eficaz e exige boas práticas por conta do fornecedor. Evita também dores de cabeça no futuro e estouro no orçamento.

3. Faça com que seu projeto tenha usabilidade. Preze pela praticidade e pense sempre no cliente que vai utilizá-lo. A linha de raciocínio precisa se iniciar pelo cliente, que menos tem proximidade ou conhecimento com o que está sendo produzido.

4. Não basta ser o primeiro, faça com pertinência. Falar que é pioneiro em algo só passa a ser referência quando se faz pensando na aderência e preocupação com o target. Fazer por fazer, só para ser o primeiro, não tem sentido.

Cenário interno

5. Tenha equipe multidisciplinar. Além de ter uma pessoa que cuida de cada tema estratégico como mobile, webdesign, programação, etc., você ainda incentiva discussões importantes e que podem gerar novas ideias e processos, melhorando o desenvolvimento do projeto.

6. Compre briga interna. Todos os dias você precisa fincar bandeiras nas mais diversas áreas de sua empresa, mostrando caminhos, incentivando, gerando boas discussões, pois projetos inovadores exigem uma negociação enorme.

7. Engaje a força de vendas a seu favor. Amarre processos internos e escute sua área comercial. Eles são a principal ponte entre o que você desenvolve e o cliente final. Eles se sentirão parte e lhe ajudarão na hora de ‘vender‘ seu projeto.

8. Tenha um mobile budget. Separe sua verba anual para ações envolvendo mobile marketing. Antigamente se falava da sobra do meio offline para ações de Internet, depois se falava da sobra da Internet para ações de mobilidade. A realidade agora é outra, e isso é assunto de gente grande. Just do it.

A mobilidade na Coelho da Fonseca

Utilizamos o mobile marketing sempre integrando nossas estratégias de marketing. O que gostaria de destacar aqui são alguns projetos desenvolvidos no último ano:

- 1o mobile site do mercado imobiliário: ferramenta essencial para quem busca um imóvel hoje no mercado. Mostra os lançamentos, imóveis de revenda, locação, administração de imóveis, e todos eles integrando operações de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Possui a ficha completa dos imóveis, fotos, mapas, simulador de financiamento e todos os canais rápidos para entrar em contato com nossa força de vendas imediatamente.



- Torpedo imóvel: nas famosas placas de “vende” que ficam em frente aos nossos imóveis exclusivos, colocamos uma informação adicional para a pessoa enviar um SMS para o código mostrado na placa. O cliente recebe, instantaneamente, informações adicionais sobre o imóvel (tamanho, características, preço) além de conter um click tocall para a agência e um link para o mobile site (com mapa, fotos, simulador de financiamento, entre outros). Tudo integrado, simples e relevante para nossos prospects.



- Aplicativos corporativos: nossa força de vendas e algumas equipes administrativas utilizam ferramentas móveis para simplificar e agilizar processos internos. Além disso, utilizamos devices modernos como iPad, com aplicativos que trazem engajamento para encantar nossos clientes. Eles tem a intenção de agilizar a venda e melhorar o relacionamento.



Acredito que o mais importante no mundo do mobile marketing é fazer com relevância. Com tantas inovações, novos aparelhos surgindo todos os dias e maior abrangência de smartphones nas mãos das pessoas, chega a ser difícil acompanhar tanta informação e ter a atenção de cada um de nossos clientes. Por isso, é cada vez mais importante entender quem é seu cliente, qual sua estratégia de abordagem e partir para o “ataque”. Discuta isso com sua equipe, com seus fornecedores e com sua força de vendas: o que farão e de que forma. E claro, separe seu mobile budget! Boa sorte.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Receita de bolo para o sucesso nas mídias sociais

Massa




1 – Adicione o maior número de pessoas no Facebook;



2 – Misture seus contatos do Facebook aos do Twitter;



3 – Acrescente sua conta do Twitter a conta do Linkedin;



4 – Use ½ do seu dia para responder recados no Twitter



5 – Use ¼ do seu dia para interagir com os seu contatos do Facebook



6 – Acrescente uma porção de comunidades referentes ao seu negócio a sua conta no Orkut.



Recheio



1 – Insira uma porção generosa de conteúdos relevantes em Seu Blog e espalhe por todas as suas redes sociais.



Pronto! Com isso você aumentará seus lucros e fará com que sua imagem seja lembrada por milhões de pessoas na internet. ERRADO.



Estratégias em mídias sociais não são receitas de bolo. Elas fazem parte de um planejamento maior que perpassa toda a organização. Estão dentro de um contexto maior e devem ser um meio, não o fim para determinado objetivo. Muitas pessoas acreditam que existe um mesmo caminho a ser percorrido para se ter sucesso em mídias sociais. Mas, o que foi fator de sucesso para uma determinada empresa, não será necessariamente algo determinante na estratégia da sua empresa. Uma análise na sua empresa, por exemplo, pode indicar problemas no seu off-line como mal atendimento, estoque insuficiente, produtos de má qualidade, entre outros. Tudo isso acontecendo e você se perguntando como usar o Twitter para vender mais. O fato é: “cada caso é um caso”. Cada caso deve ser analisado de acordo com o contexto do seu negócio, para só então estabelecer estratégias corretas para se chegar ao objetivo final. Algumas organizações podem precisar orientar melhor seus clientes, outras divulgar ofertas e assim por diante. O que ninguém pode esquecer que é preciso INTERAGIR, qualquer que seja sua estratégia. (@catarina_anjos e @EvaldoBazeggio)

7 regras de etiqueta para o e-mail corporativo

Amanda Luz, de EXAME.com Terça-feira, 05 de abril de 2011 - 10h17

SÃO PAULO - Assim que sai da caixa de saída, o e-mail corporativo envia não só dados importantes sobre as funções ou negócios, mas também diz muito sobre o remetente da mensagem.

Estilo de escrita, formas de agradecimento e o bom uso da ferramenta transmitem ao destinatário impressões sobre a personalidade de quem envia o e-mail.

“Tudo o que está vinculado ao profissional no ambiente de trabalho o representa, por isso é importante que a pessoa sempre passe uma imagem de credibilidade e comprometimento”, explica Romaly Costa, consultora de etiqueta empresarial.

Mesmo que parte da comunicação entre colegas de trabalho ou com clientes e colaboradores seja feita, hoje, também por mensagens instantâneas e telefones - e há quem use as redes sociais, o e-mail ocupa boa parcela da rotina de trabalho. Veja algumas regras de etiqueta que indicam um bom uso do e-mail corporativo:

1. E-mail corporativo só para trabalho

O e-mail trocado tem conteúdo que pode ser lido pelo seu chefe? Se a resposta for não, ele deve sair do endereço de e-mail pessoal. “Assim como as demais ferramentas de trabalho, o e-mail corporativo deve ter uso restrito para assuntos profissionais”, explica Ruth Bandeira, diretora da De Bernt Entschev Human Capital.

A diretora desencoraja o uso do e-mail corporativo para críticas ou fofocas. “Hoje em dia, o e-mail tomou o lugar do ‘cafezinho’ e as pessoas já não precisam mais levantar para comentar determinado assunto, usando o e-mail profissional para isso”, diz Ruth.

A má utilização do e-mail do trabalho pode ser causa de demissão. “É cada vez mais comum o vazamento de informações via e-mail ou mídias digitais que podem causar danos à empresa”, explica a advogada especialista em Direito Digital, Cristina Sleiman.

2. Diga sim à concisão

Ir direto ao ponto o mais rápido possível, sem deixar de fora o que é essencial.

A sugestão parece fácil, mas nem sempre é lembrada na hora de explicar ao cliente um assunto delicado ou descrever um procedimento no trabalho.

No meio de tanta a coisa a ser resolvida, os e-mails mais claros e objetivos são mais eficazes para transmitir a mensagem desejada e evitam o desperdício de tempo.

3. Abraços, abs ou bjo?

A comunicação profissional deve ser, de preferência, clara e sem abreviações. Isso significa que o uso de “vc” para “você” ou “qdo” para “quando”, por exemplo, pode ser evitado.

“As abreviações podem até facilitar quando são usadas em intranet, como em sistemas de mensagens instântaneas corporativo, mas as palavras devem ser, de preferência, escritas completas nos e-mails”, sugere Ruth.

No caso de finalizar uma mensagem, a forma de cumprimento “obrigado (a)” é o mais indicado pela consultora. Para Ruth, quando há um pouco mais de intimidade, o “abraço” ou “abs” pode ser utilizado, mas o “beijo” ou “bjo” deve estar restrito ao círculo pessoal.

4. Não tropece nos erros de português

Na dúvida, cheque sempre um dicionário e não arrisque a sua credibilidade por conta de uma cedilha ou letra trocada. Como em qualquer outro texto, a capacidade de escrita do profissional está sendo analisada no e-mail, por isso a necessidade de sempre respeitar as regras gramaticais e o uso de vírgulas.

O uso coloquial do português nem sempre cai bem em uma mensagem relacionada à rotina de trabalho. “E as gírias e palavrões estão proibidas em e-mails profissionais”, alerta Ruth.

5. Cuidado com o botão “enviar”

Um clique dado por engano e o e-mail é enviado pela metade ou com informações incorretas. Na hora de escrever, é importante checar com precisão as informações para ter certeza de que elas serão enviadas da forma desejada.



Da mesma forma, cuidado com o envio de mensagem ao destinatário incorreto. Uma dica que pode ajudar muita gente é deixar o campo “Para” para preencher após a escrita do texto, o que pode prevenir um e-mail enviado antes da hora.

6. Enfeites no e-mail podem ir para a lixeira

Nem sempre é fácil expressar a emoção desejada em uma mensagem apenas com palavras. No caso de e-mails profissionais, no entanto, não caia na tentação dos emoticons.

O uso de emoticons, variações de fonte, cor - e há quem use papel de carta para e-mail - pode afetar a percepção do destinatário sobre a credibilidade e profissionalismo de quem escreveu o e-mail.

“Mensagens com muitos enfeites podem até mesmo ser barrados pelo próprio filtro de spam do e-mail ou ir direto para lixeira sem ser lido”, diz Ruth. Para a consultora, discrição, bom senso e elegância são uma boa pedida.

7. E-mail de despedida sem muitas emoções

A saída de uma empresa pode ser um momento delicado para o profissional e o ideal é evitar se expôr demais por e-mail. “Assim como a primeira impressão, a despedida do trabalho precisa ser a melhor possível, com discrição, educação e pontos positivos”, sugere Ruth.

Expressões como "foi bom enquanto durou" ou sentimentalismos devem ser evitadas por se tratar de um e-mail profissional. No caso de uma despedida mais pessoal de pessoas próximas no trabalho, o ideal é que seja feito pelo e-mail pessoal.

Deixar os contatos, ser conciso e não demonstrar ressentimentos mantém o networking e evita desgastes. “É de bom tom também mandar um e-mail geral e não apenas para algumas pessoas, assim como não sair sem se despedir”, indica a consultora.

No caso de profissões da área comercial ou de contato direto com clientes, vale também consultar a chefia para se despedir e indicar quem assumirá o lugar.





Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/6-regras-de-etiqueta-para-o-e-mail-corporativo-05042011-2.shl

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ser ou não ser Empreendedor? Eis as Questão.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos, oportunidades e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação.




A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o auto desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos dos produtos ou serviços que irá desenvolver observando um novo mercado



Há ainda o intra empreendedor aquele capaz de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas idéias, produtos, ou mudar tudo o que já existe. É um otimista que vive no futuro, transformando crises em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas idéias. É aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços dentro da empresa. Suas ações baseiam-se nas necessidades do mercado.



Segundo Fernando Dolabela, também consultor de importantes instituições em todo o Brasil e reconhecido por ser um especialista em empreendedorismo, a tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos. Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



O que leva alguém a ter o próprio negócio?



Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes. A simples idéia de estarem subordinadas a alguém as apavora.



Algumas pessoas são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais situações abrangem exemplos de profissionais que saíram de grandes organizações com recursos econômicos significativos e que resolveram montar o seu próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos para se tornarem empresários e aqueles que, sem a maior pretensão, herdaram algum negócio da família.



Na realidade, ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo, garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário. Eis algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:



• é motivado pelo desejo de realizar;

• corre riscos viáveis, possíveis;

• tem capacidade de análise;

• precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las;

• sabe onde quer chegar;

• confia em si mesmo;

• não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto;

• é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;

• é otimista, sem perder o contato com a realidade;



Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



Enfim empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos se você esta nesta busca aprimore-se, tenha iniciativa, busque informações sobre o negócio e o mercado, trace suas metas, planeje o que quer realizar e monitore o que for acontecendo, avalie os riscos tenha confiança no seu poder de realização utilize a sua rede de contato.



Agora esta em suas mãos em ser ou não ser um empreendedor?



Boa Viagem Marujo!!!!!

Sobre o autor: PAULO ROBERTO KROICH GOMES é consultor do SEBRAE/SC e pode ser encontrado pelo e-mail vocare@vocare.com.br. As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor, não coincidindo necessariamente com as do SEBRAE/SC.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O poder da marcas

Por Fábio Bandeira de Mello

No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.



E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.



Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?



Quase uma religião


O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.


Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.


Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.


Os clientes evangelizadores

Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.


"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.



Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.


No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.


Desvendando os segredos da influência



Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.


Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.


Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.


Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.


Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.


Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.


Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.


Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.

sábado, 26 de março de 2011

Como montar um e-commerce de sucesso

Como montar um e-commerce de sucesso


Em tempos de empreendedorismo online é comum que as pessoas se perguntem como montar um e-commerce. Não existe uma fórmula mágica, mas sem dúvida, uma das coisas mais importante é a preparação do empreendedor para ingressar neste novo mercado.



Planejamento, capacitação e conhecimento do mercado são etapas essenciais para o sucesso no comércio eletrônico. Quem deseja montar um e-commerce deve ter em mente que uma loja virtual, site de compras coletivas ou qualquer outro modelo de negócio no deve ter em mente que não é porque o negócio ocorre na Internet, que não vai precisar de dedicação, muito trabalho e conhecimento das ferramentas envolvidas no processo. Para facilitar a vida de quem está pretendendo ingressar no universo do comércio eletrônico, vamos dar um pequeno roteiro para quem deseja abrir um e-commerce de sucesso.



1 – Como montar um e-commerce de sucesso? Simples, seja profissional

O comércio eletrônico atualmente simplesmente não tem espaço para amadorismo ou improviso. Se mesmo depois desse aviso de um humilde consultor com mais de 10 anos de atuação nesse mercado você quiser continuar indo nesse caminho, pode ficar tranqüilo. O fracasso certamente irá bater á sua porta. Esqueça soluções como a criação da loja pelo “sobrinho que mexe com Internet” ou administração do e-commerce feita pela “menina da contabilidade que sabe tudo de MSN”.



2 – Faça um planejamento do seu projeto de e-commerce

Um projeto de e-commerce é muito mais que simplesmente abrir uma loja virtual e pronto. Mais de 60% das lojas virtuais fecham em menos de 1 ano, por isso, organize-se. Faça um planejamento detalhado do seu projeto, analise o mercado em que vai entrar e coloque tudo isso no papel. Faça uma programação para a execução das etapas do projeto com data e valor a ser investido. Desenhe o cenário em que você espera que vá se desenvolver o seu projeto.



3 – Escolha e analise com cuidado o segmento em que irá atuar

Dê preferência a um nicho de mercado. Essa é a melhor opção para quem deseja montar um e-commerce. Trabalhando em um nicho de mercado você evita a concorrências com os grandes players de mercado e ainda consegue um mercado muitas vezes inexplorado. As chances de obter sucesso na montagem de um e-commerce atualmente estão intimamente relacionadas à escolha de um nicho de mercado promissor.



4 – Conheça a tecnologia envolvida no seu projeto de comércio eletrônico

Você não precisa se transformar em um programador para abrir um e-commerce, mas deve conhecer pelo menos as tecnologias disponíveis para fazer a escolha que mais se adapta ao seu projeto. Para o varejo eletrônico, existem diversas opções de plataformas de e-commerce que podem ser adotadas na hora da montagem de um e-commerce. Para outros modelos de negócio no e-commerce como sites de compras coletivas, também já existem soluções prontas ou que podem ser facilmente adaptadas para se encaixarem dentro das suas necessidades.



5 – Pesquise opções para formas de pagamento em seu e-commerce

O mercado atualmente oferece diversas soluções para a implantação de formas de pagamento em seu e-commerce. É necessário que seus clientes tenham total confiança na hora de efetuarem pagamentos, principalmente os online, em sua loja virtual ou outro tipo de e-commerce. Dependendo do momento e do tipo do seu negócio, você pode implantar soluções de pagamento bem seguras e sem muita burocracia. A segurança nas operações online deve ser tanto para o comprador quanto para o vendedor e equilibrar essa balança as vezes pode ficar complicado.como montar um e-commerce de sucesso – tutorial



6 – Defina sua estratégia de marketing digital

O fundados do Yahoo já dizia que um site sem promoção é como um outdoor no porão. Isso mesmo, atualmente, mais do que nunca é importante ter um planejamento bem definido sobre a ações de marketing digital que você irá implantar em seu e-commerce, e isso deve ser pensado logo de início, porque envolve até mesmo a definição da plataforma de e-commerce que você irá adotar. Em seu planejamento, não se esqueça de separar um bom percentual dos recursos para as campanhas de marketing digital, porque sem elas as suas chances de sucesso são bastante reduzidas, principalmente em tempos de marketing nas redes sociais.



7 – Monitore todas as sua atividades online

Uma das grandes vantagens do mundo virtual é que tudo que acontece pode ser monitorado. Você sabia que todo o tráfego e comportamento dos clientes de um e-commerce pode ser monitorado e detalhado para que você possa analisar o que está ocorrendo no seu negócio e utilizar essas informações para a tomada de decisões futuras. Melhor, isso pode ser feito de graça com uma ferramenta chamada Google Analytics. Sem um monitoramento você estará navegando na escuridão, tendo como conselheiro o Eu Acho. Atividade no site, envio de e-mails, atuação nas redes sociais, tudo pode e deve ser monitorado.



8 – Invista em capacitação de pessoal

Como disse anteriormente, o comércio eletrônico é algo sério e não existe lugar para o amadorismo. É necessário investimento em capacitação tanto dos gestores de e-commerce quanto nos colaboradores que irão controlar o sitema. Faça no mínimo um curso de e-commerce e um curso de marketing digital para ter uma visão completa do mercado. O e-commerce está cada vez mais técnico e por isso precisa de profissionais que tenham conhecimento nas mais diversas áreas envolvidas no ambiente de negócios virtuais. O sucesso do seu empreendimento depende das técnicas utilizadas por quem gerencia e trabalha com ele.



9 – Estruture um com sistema de logística

Se for montar uma loja virtual ou vender algum tipo de produto não se esqueça de tomar todo o cuidado possível com a logística do negócio. Um dos erros mais comuns no comércio eletrônico é justamente problemas com a entrega dos produtos vendidos. A maioria das reclamações sobre compras realizadas em lojas virtuais são justamente em relação a falhas no prazo de entrega. Esteja certo de ter uma estrutura que possa garantir que os produtos vendidos em seu site serão entregues dentro do prazo estipulado em sua política de entregas.



10 – Mantenha-se atualizado

O comércio eletrônico é muito dinâmico e está em constante evolução. Em nossos cursos sobre e-commerce, costumo dizer que nenhuma loja virtual está terminada, elas estão no máximo prontas para operar. Por isso, mantenha-se atualizado com as novas tendências e tecnologias. Assine feeds de notícias e newsletters de sites especializados no assunto, compre revistas especializadas e acompanhe as discussões em redes sociais.



É claro que em um único artigos não podemos abordar todos os aspectos da criação de um comércio eletrônico, mas os dez que enumerei acima já são um ótimo começo para quem deseja montar um e-commerce. Para se aprofundar nos assuntos que falamos, navegue por nosso blog ou visite a página de cursos em nosso site.


Fonte:Empreendedor Online

Como escolher uma plataforma de e-commerce

Como escolher uma plataforma de e-commerce?


A plataforma de e-commerce representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar. Sendo que, uma das grandes dificuldades das empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente, devido à grande variedade de preços e modelos de negócio. Se você está pensando em montar uma loja virtual, este é um aspecto que merece toda a sua atenção.



Atualmente podemos citar basicamente quatro principais modelos de negócio: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.



Aluguel da licença

O modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, onde as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de impressões de página).



Venda da licença

Quanto ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.



Venda do código fonte

Com relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.



Código aberto

Por fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Cuidado com a armadilha de achar que você pode montar uma loja sem gastar nada. Nesse modelo será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida, como por exemplo, a Magento, para realizar as customizações necessárias ao seu negócio e implantá-la.



Qual modelo escolher?

Para todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal, que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo e qual o orçamento disponível.



Uma dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto de e-commerce na plataforma. Mas, não se esqueça que independentemente do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.



Fonte: Empreendedor Online