sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Claudia Leitte se torna empreendedora em negócio de bens de consumo

 


   

Na foto a empreendedora Claudia Leitte. Crédito: André Schiliró.

A cantora Claudia Leitte, acostumada a arrastar multidões pelo Brasil durante todo ano com performances inovadoras e inspiradoras, além de estar em multiplataformas de entretenimento com suas participações em consagrados programas de TV, agora dá mais um passo em sua carreira, dessa vez voltada ao universo empresarial. Claudia Leitte, que já gerencia sua carreira e teve produtos licenciados com seu nome em diferentes áreas, agora, a artista e empresária se torna sócia de Tarek Farahat, executivo com mais de 30 anos de experiência, ex-presidente da gigante mundial de higiene e beleza P&G, conselheiro de grandes empresas como WPP Group, e investidor de startups nas áreas de fintech healthtech, em sua empreitada de bens de consumo na empresa Vênus.

A Vênus existe há um ano e comercializa o bloqueador de odores do nº 2 PamPam, uma categoria ainda nova no mercado brasileiro, mas que representa um mercado de mais de 500 milhões de dólares nos Estados Unidos. PamPam já nasceu com uma estratégia omnichannel, com vendas diretas ao consumidor e distribuição em diversas farmácias e na rede Kalunga. A marca contou com o apoio de grandes influenciadores como Whindersson Nunes, Gkay e Gretchen para seu lançamento.

A parceria nasceu da vontade de ter Claudia como comunicadora da PamPam, que já era usuária da marca e evoluiu para a sociedade, uma vez que ambos empresários entenderam que há no mercado brasileiro espaço para marcas mais autênticas em novas categorias de beleza e higiene.

Tarek sempre construiu marcas fortes por meio da inovação e de influenciadores admirados, como em Gillette, Pantene e Seara. “Conheço a Claudia desde que ela foi nossa parceira no lançamento de sucesso da Gillette Vênus no Brasil, e sempre acompanhei sua força de reinvenção criativa e seu forte vínculo com o público brasileiro”, diz o empresário. “Marcas são construídas por inovação e credibilidade e isso é ainda mais real nos dias atuais em que atingimos as pessoas de maneira mais democrática pela internet. Claudia traz credibilidade e escala de comunicação com seus milhões de fãs e seguidores”, reforça Farahat.

A conexão direta e autêntica com as pessoas que Claudia construiu ao longo dos anos pela música, permite trazer um olhar mais amplo para diferentes questões sobre o mundo, como a reflexão para um consumo mais consciente. Além disso, a responsabilidade para questões ambientais e sociais sempre esteve presente em seu trabalho na música como em 2019, quando trouxe a biodiversidade da Amazônia e as riquezas desse bioma ao maior Carnaval do mundo, o de Salvador, com o seu bloco “Blow Out”, no circuito Barra-Ondina. Em sua última turnê, “Bandera Tour”, Claudia também propôs a reflexão sobre a poluição do meio ambiente e sobre o que nos motiva a cada dia para termos um mundo melhor. “Eu sempre procurei ampliar meu entendimento sobre as questões sustentáveis desde as pequenas ações do meu dia a dia. Depois que me tornei mãe, essa preocupação com o lugar onde todos nós vivemos ganhou ainda mais força e passei a trazer esses questionamentos também pela minha música. Agora tenho a oportunidade de fazer parte de uma empresa que visa trazer produtos tão importantes para nosso dia a dia, da higiene a estética, e que compartilha dos mesmos valores”, explica Claudia Leitte.

Claudia ocupará a posição de Chief Communications Officer na nova empreitada, completando o time da Vênus que é composto por Caroline Laurain, CEO da operação, empreendedora com forte experiência em inovação, Eduardo Bernstein, CMO, que já liderou grandes marcas em empresas como P&G, Telefônica, Sadia/BRF e Seara. O próximo lançamento já está preparado e previsto para 2021, uma linha de biocosméticos, que traz preocupação com o meio ambiente e práticas sustentáveis no DNA, valores inegociáveis das marcas lançadas pela Vênus.

Sobre a Vênus

Idealizada pelos empreendedores Tarek Farahat e Humberto Farias, a Vênus foi fundada em 2019 para trazer inovação ao mercado de bens de consumo, criando novas categorias que pudessem materializar as demandas do novo consumidor, que busca por marcas sustentáveis, próximas e responsáveis.

Com o propósito de transformar a experiência de ir ao banheiro, a PamPam foi a primeira marca do portfólio, e já nasceu omnichannel e respeitando o meio ambiente. Por esse motivo, os produtos não são testados em animais, os óleos essenciais são de origem vegetal, livres de álcool, corantes, parabenos, formaldeído, ftalatos e sem aplicação aerossol.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Forebrain comprova que existe “Fome de Méqui”

 Forebrain comprova que existe “Fome de Méqui”

A Forebrain realizou, em parceria com a DPZ&T e McDonald’s, um experimento no Brasil que constatou que a “Fome de Méqui” é um fato neurocientífico, provando que além de ser o hambúrguer mais amado, o eterno número 1 provoca reações neurobiológicas diferentes no público.

Nossa pesquisa contou com a participação de dezenas de voluntários brasileiros – homens e mulheres entre 18 e 59 anos de diferentes classes sociais. Foram mostrados dois vídeos de 1 minuto cada. Dois estímulos exatamente iguais com apenas uma diferença: um deles mostrava o consumo de um Big Mac e o outro de um hambúrguer duplo comum.

Como resultado, foi verificado uma maior salivação – resposta que indica maior apelo apetitivo e uma maior ativação cerebral relacionada a uma predisposição comportamental de preferência em relação ao filme que continha o Big Mac. A partir desse experimento, fica claro que a preferência pelo Big Mac é real, uma vez que os resultados do número 1 são consideravelmente mais positivos do que os de um sanduíche comum.

“A gente sempre ouviu dos consumidores que existe uma vontade que só Big Mac consegue satisfazer. Por isso, fomos entender um pouco mais sobre essa relação do público com o nosso produto e descobrimos que o Big Mac é mais do que o sanduíche preferido dos brasileiros. Ele provoca reações mais positivas do que outros sanduíches, ativa de forma diferente o nosso cérebro e dá muito mais água na boca. Está comprovado que existe a #FomeDeMéqui”, explica João Branco, Chief Marketing Officer do McDonald’s Brasil.

Para divulgar essa descoberta, o Méqui lançou uma nova campanha, criada pela DPZ&T, que traz um filme produzido pela Fauna e dirigido por Thiago Espeche. O filme reproduz passo a passo os bastidores do experimento com muito bom humor, se passando dentro de um laboratório que comprova a #FomeDeMéqui. Assista aqui.

*Como a comprovação neurocientífica foi executada?

 Trata-se de um estudo comparativo branded vs. unbranded, composto pelos testes de “Appetite Appeal” e “Motivação Neural”. Os estímulos foram controlados quanto a ambientação, personagem, acting, iluminação, corte de cenas e sincronia, diferindo somente na presença ou ausência da marca e de seu sanduíche número 1.

Resultados 

  • APPETITE APPEAL (Salivação): Neste teste foram encontradas diferenças significativas entre o lanche duplo comum e o Big Mac, com o vídeo que apresenta o astro do McDonald’s provocando muito mais salivação.
  • MOTIVAÇÃO NEURAL (Eletroencefalografia | EEG):  No eletroencefalograma, ondas elétricas ligadas ao comportamento de motivação foram medidas e o Big Mac atingiu um índice positivo, já o sanduíche duplo comum apresentou resultado negativo.

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NEOSA: o método que revoluciona seu pitch


Atualizado em 18 de maio, 2020

O cenário é o seguinte: você conseguiu um encontro com investidores da área da saúde, justamente o setor para o qual o seu produto é voltado. A felicidade toma conta até que você é informado que terá mais ou menos 1 minuto para falar com eles. 

Sim! 60 segundos para se apresentar, mostrar seu produto, seus diferenciais, seus anseios, qual realidade você quer mudar e como quer mudá-la. E mais, dentro desse tempo você também precisa mostrar por que eles devem apostar em seu produto.  

O momento descrito acima, apesar de ser fictício, certamente já foi realidade para muitas pessoas. E então, o que fazer? O primeiro passo é manter a calma! Se o relógio não está a seu favor, faça desse pequeno tempo que lhe foi cedido seu melhor amigo. 

O segundo passo é aplicar o mais novo método de pitch que surgiu para revolucionar a sua maneira de fazer apresentações curtas. Quer ser mais assertivo, ter empatia com sua audiência e levar o troféu da conquista para casa? Use o método NEOSA! 

Saiba tudo sobre ele neste artigo!

Sumário [Ocultar]

·         O que é o método NEOSA? 

·         O que significa a sigla NEOSA?

·         Como aplicar o NEOSA para construir o pitch perfeito?

o    Nome

o    Experiência

o    Objetivo

o    Solução

o    Alívio

·         O que diferencia o NEOSA de um pitch tradicional?

O que é o método NEOSA? 

O método NEOSA nada mais é do que uma maneira de construir um pitch de sucesso. Nele você encontra todos os pontos importantes a serem abordados durante uma apresentação na qual o tempo não está a seu favor.  

A sigla NEOSA carrega na sua essência a praticidade dos dias atuais para que você consiga fazer um pitch lembrando dos pilares principais de um discurso desse tipo. Caso seja seguido à risca, você falará sobre seu negócio em pouco tempo e assertivamente, com grandes chances de convencer o seu interlocutor.

O que significa a sigla NEOSA?

A sigla forma uma palavra que remete a um medicamento muito comum, utilizado por milhares de brasileiros. Isso foi proposital para que o método fosse assimilado facilmente por todos. Queremos que, com esse método, você cure a dor da sua audiência e atinja os seus objetivos. 

Então, vamos às palavras que formam a sigla: 

NEOSA: Nome, Experiência, Objetivo, Solução e Alívio.  

Esses cinco termos dão o tom do que realmente você precisa para criar uma ideia na cabeça da sua audiência apressada. Confira a seguir!

Como aplicar o NEOSA para construir o pitch perfeito?

Ter pouco tempo para falar é algo complicado e, por isso, os pitches são a escolha perfeita para fisgar investidores, por exemploEles gostam de testar a segurança das pessoas e o poder de síntese para transmitir ideias complexas em pouco tempo.  

Com a metodologia NEOSA você consegue evoluir sua dinâmica de pitch usando os 5 ingredientes da sua essência. 

Vamos a eles!

Nome

Ninguém começa uma conversa, ou pelo menos não deveria, sem se apresentar. Em um encontro profissional não deve ser diferente. O nome diz muito mais do que pode parecer! 

Ele serve como identificação e, nesse caso, como referência de toda a informação que virá logo a seguir. Caso você queira demonstrar autoridade e apresentar-se de modo completo, adicione o cargo que você ocupa atualmente.

Experiência

É extremamente importante dizer de onde você veio! Isso dirá muito sobre onde você quer chegar. Não é preciso falar muito neste momento, mas a sua experiência mostrará que você está pronto para encarar os desafios aos quais está se propondo.

Na maioria das vezes, a associação na cabeça do seu público será direta com as palavras: competência e confiança!  

Objetivo

Vamos falar francamente agora: o que você pretende com seu produto ou serviço? Onde você quer chegar? Quais e quantas vidas você quer transformar? Todos esses questionamentos fazem parte dessa jornada que é entender o como seu produto vai ‘curar’ a dor do seu cliente.

Veja bem, às vezes pensamos nisso como algo simples: “quero vender guardanapos porque não quero que as pessoas sujem as mãos ao comer salgadinhos gordurosos”, por exemplo. O real objetivo de um produto nem sempre é tão simples.

Devemos tratar esse objetivo de forma mais ampla porque, para alguns, o guardanapo é apenas um papel quadrado ou retangular. Para outros, o uso do guardanapo é uma das formas de evitar contato com bactérias e vírus na hora de se alimentar. 

Viu a diferença? Pense sempre que o objetivo do seu negócio precisa e deve ser algo transformador. Afinal, a intenção é impactar o seu público. 

Solução

Quem nunca ouviu a seguinte frase: “eu entrego uma solução que vai revolucionar tal área”! Pois bem, esse conceito não é errado. Mas aqui a intenção é ir além. Seu produto ou serviço deve sair do campo do óbvio. 

Se você é pedreiro, você constrói casas. Se você é padeiro, faz pães. Se é jornalista, seu ofício é comunicar. Agora vamos ver os mesmos exemplos levando em consideração o que, de fato, cada solução resolve. 

Se você é pedreiro, sua solução não é construir casas, é entregar dignidade e proteção em forma de lar!

Se você é padeiro, sua solução não é fazer pães, é promover encontros saborosos ao redor de uma mesa de café!

Se você é jornalista, sua solução não é levar notícias, é transformar vidas por meio da informação! 

Viu só? Sua solução deve ir muito além do que aquilo que você vende de fato!

Alívio

Essa última palavra já fala por si. Ela funciona como a cartada final. Você já trouxe diversas informações importantes e agora é a hora de se posicionar e criar sinapses emocionais no cérebro da sua audiência. 

Então, esse é o momento de “vender seu peixe”, mas colocando o beneficiário sempre na frente. A pegada deve ser, “se você procura algo para otimizar X ou Y, conte comigo”. Essa abordagem fará com que o seu público entenda que investirá em algo transformador e que realmente mudará a vida de alguém. 

Ou seja, a ideia é mostrar que o seu produto ou serviço realmente alivia a dor das pessoas e que clientes para o seu negócio não faltarão. Lembre-se: você não está vendendo um produto, você está vendendo o que e como esse produto pode mudar a vida dos seus clientes.

Por fim, tente usar um tom que demonstre que você está sempre à disposição para dúvidas ou consultas. Assim, você captura a atenção e a simpatia de qualquer audiência de maneira mais assertiva, com menos chances de erro e de forma rápida.

O que diferencia o NEOSA de um pitch tradicional?

Ao pensar em pitch logo nos vem a ideia de uma apresentação direta e curta, daquelas cujo único objetivo parece ser falar o maior número de informações possível sobre sua empresa ou produto em um curto espaço de tempo.  

É nesse terreno que se fundamentam boa parte dos pitches tradicionais ou até mesmo as suas variações — como pitch de elevador, one-sentence pitch, pitch deck e outros.

O grande diferencial do NEOSA está na empatia que ele é capaz de gerar no ouvinte. Na criação dele foram usados elementos de Storytelling — arte de contar histórias — que funcionam como verdadeiros imãs de captura de atenção. 

Se no universo de um pitch tradicional você traz assuntos como mercado, diferenciais e até mesmo o tamanho da sua equipe, no NEOSA temos elementos como o seu propósito, a dor da audiência e, o mais importante, o alívio do cliente. 

No NEOSA, o objetivo principal é criar uma conexão com a audiência logo nos primeiros segundos de fala. Se isso acontece, o restante é assimilado de maneira instantânea pelos seus ouvintes.  

Quer entender melhor por que é uma boa ideia usar storytelling em um discurso pequeno e rápido? A resposta vem em forma de pesquisa: segundo especialistas em neurologia, o cérebro humano assimila melhor quando transformamos um amontoado de palavras em uma bela história com início, meio e fim.

Com isso, seu nome, sua experiência, seu objetivo e, principalmente, sua solução e o alívio que ela traz ficarão gravados no sistema límbico do seu público — parte do cérebro na qual residem as emoções e onde também são gravadas todas as experiências de vida mais marcantes.  

Todo isso torna o método NEOSA único e capaz de trazer a você a conexão que faltava com sua audiência! 

  Fonte: https://smartalk.com.br/blog/metodologia-neosa/

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Storyselling: descubra o que é e como colocá-lo em prática

 Por Marketing

Se você chegou até aqui é porque deseja saber, de alguma maneira, como pode vender mais a partir da construção de narrativas, certo?

Afinal, este é o conceito de storyselling — em tradução livre, o termo quer dizer “histórias que vendem”.

Neste artigo você verá exatamente o que é storyselling, como estruturar um bom storyselling e as diferenças fundamentais entre storytelling e storyselling.

Boa leitura!

Storytelling e storyselling: quais são as diferenças?

Talvez você esteja se perguntando a diferença que um uma única letra pode fazer para dar origem a dois termos distintos, não é mesmo? Pois é! 

Quanto a isso, vamos direto ao ponto: a diferença básica entre o “Tell” e o “Sell” é o objetivo dos discursos (contidos nos dois termos como “story”). Retenha essa informação! Nós voltaremos a isso mais adiante!

Caso você não esteja familiarizado com a expressão “storytelling”, este tópico tem a missão de esclarecê-la! storytelling pode ser definido como a arte de contar histórias. Embora o termo tenha se popularizado em inglês, ele não foi inventado nos Estados Unidos. 

O storytelling é algo que acompanha a evolução da humanidade desde o início dos tempos. Lá nas cavernas, quando nossos antepassados faziam desenhos nas pedras para registrar guerras e grandes caças, alguns dos pilares do storytelling já estavam presentes.

Atualmente, quando contamos casos, piadas, exemplo ou apenas quando narramos o nosso dia a um amigo, o storytelling também está presente. Todas as histórias que contamos, mesmo que não tenhamos consciência disso, são exemplos de storytelling. 

Se ele está tão presente nas nossas vidas deve ser porque realmente traz algum valor para a nossa comunicação, certo? Corretíssimo: estudos apontam que, ao ouvir ou ler uma história, o nosso cérebro se conecta ao do narrador e isso leva à identificação e à fixação da mensagem transmitida.

Para que você conheça os 4 elementos fundamentais desse tipo de narrativa e saiba, posteriormente, como construir histórias que vendem, confira os tópicos abaixo! 

Elementos do storytelling

Personagem

O personagem é fundamental para a sua história. Ele é como um fio condutor da trama a ser apresentada ao público. Além disso, é ele quem leva o espectador a conhecer os pormenores da história em questão. 

É por meio dele que o público cria uma conexão, sente empatia e experimenta os mais diversos sentimentos. Para se ter uma ideia da importância do personagem, é só lembrar que sem ele não existe história! 

Ambiente

Tão importante quando o personagem é o ambiente no qual ele se encontra para vivenciar a história. Para dar nexo a todo o enredo é preciso encaixar todas as peças e fazer com que cada detalhe faça sentido. 

Quanto mais cheio de detalhes, nuances e singularidades, mais chances do espectador, ouvinte ou leitor de embarcar na sua “viagem”. Um ambiente detalhado minuciosamente deixa a história mais completa e pode aguçar a imaginação da audiência.

Conflito

Todo personagem tem um conflito. Ele eleva o protagonista ao patamar mais alto de verossimilhança e complexidade. Esses conflitos podem ser internos, externos e revelar as dualidades como amor e ódio, por exemplo. 

O importante é que eles existam e que sirvam para deixar o enredo mais instigante. São os conflitos que colocam o personagem em situações únicas, capazes de gerar afirmações, imposições, questionamentos ou reflexões.

Mensagem

Toda história traz uma mensagem, seja ela positiva ou não. A reflexão sobre o caminho percorrido pelo personagem tem que vir à tona durante o enredo. Sabe a moral da história? Pois é, este é o nome popularesco para o recado final que toda boa história deve conter. 

Lembre-se sempre de que a mensagem é primordial! O que se diz no final, ou até mesmo no meio de uma narrativa, certamente ficará gravado na memória do público. Muitas vezes até bem mais do que o próprio personagem da trama.

O que é storyselling

Várias pesquisas já apontaram que toda compra é emocional. Dessa maneira, o storytelling pode muito bem ser um ótimo aliado para vender, pois, como já mencionamos, ele gera empatia, identificação e conexão direta com as mensagens passadas por marcas e empresas. 

É daí que surge o storyselling: da convergência entre conteúdo e comércio. Afinal, se queremos motivar decisões de compra, precisamos impactar emocionalmente os clientes e prospects. 

Quer ver como as boas histórias agem nos cérebros da sua audiência? Só para contextualizar, nosso cérebro é dividido em quatro grandes partes: lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal e lobo occipital. Esta última é a parte de trás do cérebro e comanda o nosso campo emocional. 

Todos os gatilhos que usamos nas histórias que contamos (escassez, urgência, autoridade, prova social, novidade e de relação entre dor e prazer) têm como objetivo atingir essa área específica do cérebro para gerar emoções como:

  1. ganância: “ao comprar este item eu serei recompensado com X”;
  2. medo: “se não comprar este item agora, eu estou frito”;
  3. altruísmo: “ao comprar este item eu posso ajudar os outros”;
  4. inveja: “se eu não comprar este item agora ela irá ao baile mais bonita que eu”;
  5. orgulho: “se eu comprar este item agora, vou parecer inteligente”;
  6. vergonha: “se eu não comprar este item, vou parecer estúpido”.

Resumidamente, essa é essência do storyselling: usar argumentos de venda e gatilhos mentais dentro de histórias para impulsionar decisões de compra.

Confira o exemplo da campanha criada pela rede “The Fifties” para incentivar a doação de R$1,26 mensais pelo período de um ano a uma ONG e tente adivinhar a emoção que ela tenta causar no espectador. 

https://www.youtube.com/watch?v=RumNjW4Ndrk&feature=emb_logo


Como estruturar um bom storyselling?

Antes de partir para a prática, vamos a um dado interessante. Uma pesquisa recente da Edelman Brasil, uma das maiores empresas de relações públicas do mundo, revelou que, para dois terços dos entrevistados, o relacionamento com as marcas são unilaterais e têm valor limitado. Além disso, 70% dos consumidores entendem que a única razão pela qual as marcas buscam o relacionamento é aumentar o próprio lucro. 

Por isso, contar boas histórias pode ser determinante para dissolver esse pensamento e dissociar a sua marca da busca incessante pelo lucro. Afinal, como já dissemos, partir de histórias é conseguir conectar-se com a sua audiência de forma emocional criando um vínculo mais afetivo e efetivo. 

Esse estudo também mostrou que 69% dos brasileiros boicotam produtos ou serviços devido ao posicionamento das empresas. Logo, saber relacionar-se bem com os clientes é essencial. 

O levantamento traz, ainda, 5 passos essenciais para afinar a comunicação com os seus clientes e, com isso, vender mais. Veja quais são eles:

  1. posicione a marca e alinhe-a ao seu propósito: escolha algo que tenha valor, que revele a verdade da marca e também uma verdade humana. Opte por assuntos que transmitam a essência do seu negócio;
  2. antes de tudo, vivencie cada assunto proposto na prática com os colaboradores, fornecedores e, consequentemente, com os seus clientes; 
  3. comunique seu posicionamento por meio de conteúdos que sejam relevantes em todos seus pontos e canais de contato com a sua audiência;
  4. fique atento às conversas que mais engajam o seu público e saiba como você pode inseri-las no seu storytelling; 
  5. busque aliados: consumidores satisfeitos e funcionários são os principais porta-vozes das suas mensagens. Saiba criar uma conexão especial com eles a partir das histórias que a sua marca conta!

Sem mais delongas, vamos às dicas para estruturar um bom storyselling. Lembre-se de levar em conta todos os elementos do storytelling e os gatilhos mentais que falamos anteriormente neste texto.

Conheça o seu público 

Este é sempre o primeiro passo, pois orientará todos os outros processo. Preocupe-se sempre em analisar o perfil de todas as pessoas que compõem o seu público-alvo e agrupá-las em personas: 

  • quais são os gostos e interesses das suas personas? 
  • como elas procuram se informar? 
  • em quais canais buscam informação? 
  • por que elas necessitam do seu produto? 

Todos esses detalhes e alguns outros ajudarão você a produzir conteúdo e a construir histórias que façam sentido, que sejam relevantes e que vendam. 

Escolha os canais por onde a história será transmitida

A partir do que foi descoberto sobre suas personas, determine os canais de comunicação por onde você distribuirá as histórias da sua empresa. Entre eles você pode optar pelos tradicionais (TV, jornais, rádio) ou pelos digitais (redes sociais aplicativos de mensagens instantâneas e sites).

Em seguida, pense no formato ideal para a sua mensagem, pois isso impacta diretamente na narrativa a ser contada. A depender da sua estratégia de comunicação, há mais ou menos recursos à disposição e isso tende a alterar o enredo da narrativa.

Explore os diferenciais do seu produto

Faça um brainstorm para pensar em todas as características mais especiais do seu produto. Isso servirá para construir mensagens mais diretas e conectadas às necessidades do seu público. Uma boa ideia é contar a história de algum cliente fiel, mostrando como seu produto mudou a vida dele. 

Coloque a transparência acima de tudo

Toda comunicação transparente é mais fácil de ser aceita. Por isso, aposte nessa ideia e esqueça as narrativas complexas e cheias de “vai e volta”. Prefira algo simples e que vá direto ao ponto: o lado emocional da sua audiência. Lembre-se sempre de que o intuito aqui é passar uma mensagem clara para incentivar a compra. 

Aposte em autenticidade

O consumidor já chegou a um nível de entendimento tão grande que percebe exatamente quando um historia é “montada” demais. Por isso, preze sempre pela verdade. Histórias ‘fake’ podem abalar sua reputação e você pode causar o efeito contrário ao desejado: perder clientes e, consequentemente, vendas.  

Siga a trilha: 4 passos para construir um uma história que vende

1. Não dê spoiler 

Dar spoiler é trazer o final para o começo, dar detalhes de uma parte da história com a qual o espectador ainda não teve contato. Não faça isso! Não falar sobre sua empresa, produto ou serviço logo no início da história. Guarde o melhor para o final!

2. O protagonista é o cliente

O cliente deve estar sempre no centro das suas histórias. De alguma maneira ou de outra, suas histórias devem fazer com que ele se identifique com o personagem e com o conflito apresentados. 

3. A dor e a busca do prazer 

Não existe história sem desejo. Por isso os gatilhos são importantes: eles criam diferentes emoções que são as propulsoras do desejo. Busque sempre apresentar um problema do público que pode ser atendido pela sua solução.

4. Moral da história 

Nessa parte o cliente já está preparado e conectado emocionalmente para ouvir sobre a sua solução. É preciso transformar as características do seu produto ou serviço em vantagens para o cliente. 

Precisa vender uma ideia? Conheça o Método NEOSA! 

Embora o método NEOSA seja formulado dentro das diretrizes do Storytelling, ele não é programado para orientar a venda de um produto, mas de uma ideia. É um excelente caminho das pedras para o sucesso do seu negócio. 

O método NEOSA foi criado pela Smartalk para ajudar você a construir pitches curtos e diretos, capazes de convencer o seu interlocutor em pouquíssimo tempo. Caso precise vender uma ideia ou conceito para um investidor em um minuto, por exemplo, o NEOSA é a fórmula ideal. 

A sigla foi idealizada para proporcionar praticidade a quem precisa criar um discurso desse tipo e não sabe por onde começar. A intenção é que você consiga transmitir de maneira brilhante o seu negócio em um curto espaço de tempo e, claro, convença os investidores de que o sua ideia é a melhor e merece ser impulsionada. 

Conheça os 5 ingredientes desse tipo de pitch:

Nome

Ninguém inaugura uma conversa sem se apresentar, concorda? Em um encontro profissional não deve ser diferente.

O nome impõe presença e gera a primeira conexão. Para complementar com um toque de autoridade, informe a sua ocupação atual. 

Experiência

Diga de onde você veio e isso dirá sobre onde você quer chegar. Fale para o seu prospect sobre como suas experiências profissionais e pessoais são importantes para ajudá-lo.

Não é preciso falar muito neste momento, mas a sua experiência mostrará que você está pronto para encarar os desafios aos quais está se propondo.

Objetivo

É importante que você deixe claro ao futuro comprador da sua ideia o seu objetivo. Não basta só falar qual é: na hora de explicá-lo, tente causar a sensação de que, juntos,  vocês atingirão a tão desejada meta.

Solução

Neste momento você revela o produto e conta sobre suas funcionalidades e benefícios. No entanto, atenção! Seu produto ou serviço deve fugir do óbvio. Se você é pedreiro, você constrói casas.

Porém, sua solução não é construir casas, é entregar dignidade e proteção em forma de lar! Sentiu a diferença?

Alívio

Para finalizar, mostre como sua solução vai aliviar a “dor” do cliente, seja ela qual for!

Lembre-se: você não está vendendo um produto, você está vendendo o que e como esse essa novidade pode mudar a vida do seu cliente. 

Conclusão

Ao longo deste artigo nós mostramos o que é storytelling e seus principais elementos, o que é storyselling, como colocá-lo em prática e como adotar o Método NEOSA para vender ideias em um curtíssimo intervalo de tempo.

Fonte: https://smartalk.com.br/blog/o-que-e-storyselling/