segunda-feira, 1 de julho de 2013

Quanto cobrar pelo seu produto/serviço?

   

Postado em 1 de July de 2013 por Guilherme Lito

           
Inspirado por muitas dúvidas que empreendedores nos enviam, resolvi gravar um rápido vídeo falando do básico de precificação, isto é, “quanto e como você vai cobrar?”. Espero que os ajude! Principais pontos com comentários abaixo do vídeo. Aproveitem! :)


Precificação não é um mero detalhe. Faz parte da estratégia do seu negócio. Uma forma criativa de cobrar pode ser o seu diferencial, um bom exemplo é a Netflix que revolucionou seu mercado ao simplesmente trocar sua forma de cobrar. Lembre-se, o preço faz parte do produto ou serviço, não é algo separado dele. 
Normalmente não se deve fixar o preço após uma conta de planilha. A conta faz parte mas não é o principal. Além disso, não existe preço certo ou errado ou margem certa ou errada. A melhor forma de validar isso é com o cliente.
Mas a pergunta que fica então é: como precificar? Depende do que você quer. De qualquer forma sempre começamos do mesmo lugar, identificando quanto o produto custa. Isso nós fazemos definindo os custos do produto e custos fixos da sua empresa. É importante entender a lógica financeira da sua empresa fazendo a conta do ponto de equilíbrio. Chute quanto você acha que consegue vender e veja a qual preço isso te levaria ao ponto de equilíbrio. Depois estime qual preço você acha interessante e veja quantos produtos você deveria vender para chegar ao ponto de equilíbrio.
Geralmente negócios cujo diferencial é preço precificam utilizando essa conta e comparando-se com seus concorrentes. Negócios sociais, que tornam produtos ou serviços acessíveis para populações de baixa renda, geralmente também param por aqui e verificam se é possível seu público alvo pagar esse preço.
Se você não faz parte desses mercados, provavelmente não deve parar por aí. Seu produto/serviço gera um benefício. Esse benefício muitas vezes gera resultados mensuráveis (principalmente quando seu cliente é outra empresa). Será que você pode cobrar por resultado ou por atividade do seu cliente? Exemplo: agência de marketing digital que diz que vai fazer tudo do seu marketing digital e ganha 10% da sua venda. O empresário que não sabe muito de marketing digital, quer alavancar suas vendas e não quer ter estresse, pode arranjar um sócio para trabalhar com ele. Isso pode ser valioso para seu cliente. É um acordo do tipo ganha-ganha, onde uma parte ganha quando a outra ganha também. São especialmente interessantes para pequenas empresas, que passam mais credibilidade dessa forma.
Há também a precificação por valor. Ela é utilizada quando a empresa pensa em como maximizar seu lucro e posiciona o produto como o mais premium possível. Nesses casos seu cliente geralmente espera uma experiência de compra e uso do produto/serviço mais elaborada.
Por fim, produtos que visam uma nova forma de se trocar e a acessibilidade podem precificar de maneira colaborativa ou aberta. “Isso no Brasil nunca ia funcionar” é o que normalmente nos dizem quando explicamos esse método. Há padarias nos EUA em que você pode chegar, pedir qualquer coisa e pagar quanto quiser. Acredite, eles são auto sustentáveis financeiramente! Há muitas empresas e especialmente cursos e workshops inclusive no Brasil que são precificados de forma que seja acessível para todos de maneira criativa. Há diversas formas de fazer isso! Se seu cliente é do tipo que compartilha desses valores, pode ser uma forma de ter apaixonados na sua empresa.
Recomendamos que você embarque nessa jornada de entender por que você está cobrando como está cobrando e estude mais sobre o tema! Há muito mais conteúdo relevante como importância da assinatura na precificação, isca e anzol, venda cruzada, venda casada (a do tipo legal), entre outros.

Greenpeace acusa Coca-Cola de pressionar emissora a retirar comercial produzido pela ONG

 

A propaganda ataca diretamente a marca de refrigerantes




O Greenpeace está acusando a tradicional emissora australiana Channel Nine's de ceder a pressões da Coca-Cola para retirar do ar um comercial polêmico sobre reciclagem. O filme ataca diretamente a marca de bebidas.
A propaganda começa com o mesmo estilo das criadas para a Coca-Cola, com uma mulher na praia bebendo o refrigerante. Enquanto ela bebe, vários pássaros caem mortos do céu.
O vídeo teve meio milhão de visualizações no Youtube e, conseguiu arrecadar U$ 20 mil dólares para ser exibido durante um  jogo de futebol na emissora.
Um porta-voz do Greenpeace afirmou que a decisão do Channel Nine's faz sentido, considerando "o poder da Coca-Cola em termos de publicidade".
A Coca-Cola divulgou uma nota negando as acusações do Greenpeace e afirmou que não pressionou o canal. Já a emissora alegou que decidiu parar de veicular o comercial por considerá-lo "ofensivo".

Assista ao comercial abaixo:

Com informações ABC e Greenpeace

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Qual a hora certa para enviar o seu email?

            
Postado em 27 de June de 2013 por Rafael Ávila
 
Para quem acompanha a nossa newsletter, deve ter percebido que eu estou fazendo alguns testes de horários nessa semana. Se você não acompanha ela, está perdendo uma série de vantagens, recomendo fortemente que você coloque seu email no campo ao lado (no menu lateral).
A questão é que se você é o responsável pelo email marketing da sua empresa ou é o gestor que toca tudo por ai, deve saber que determinar a hora certa de envio pode ser a diferença entre uma boa taxa de abertura (e consequentemente cliques e vendas) de um email esquecido e quase não aberto por ninguém. Por isso, vale a pena dar uma olhada nesse infográfico:
 
infografico-email-marketing
 
Eu não sou nem um pouco fã de fórmulas prontas e que falam a verdade absoluta (por isso mesmo estou fazendo esses testes), mas o infográfico acima já é um bom ponto de partida para você pensar quais horários testar de acordo com a realidade da sua empresa. Já fez testes? Quais são os melhores horários para o seu negócio?

7 DICAS PARA FAZER DA MOTIVAÇÃO UM NOVO MODELO DE GESTÃO

 

 
Por Eduardo Kruger
 
 
Todo gerente, diretor, ou gestor que exerce atividades de liderança dentro de sua empresa está diariamente buscando soluções para tornar as equipes mais produtivas, focadas nas metas da área em que atuam, e principalmente, comprometidas com os objetivos estratégicos da organização. E quando falamos em produtividade, foco e comprometimento, estamos lidando basicamente com a motivação das pessoas. Muitos gestores passam horas se perguntando: “Por que minhas equipes não são produtivas?”; “Por que meus funcionários não ‘vestem a camisa’ da empresa, mesmo recebendo salários altos?”. Resposta rápida: MOTIVAÇÃO.
Há tempos, os bons salários não são mais suficientes para motivar e manter bons profissionais nas empresas (principalmente a geração Y em diante). Uma pesquisa recente da Catho Online, feita com mais de 46 000 participantes, aponta que os fatores que mais motivam os profissionais no trabalho são o bom relacionamento com as pessoas no trabalho, o reconhecimento profissional e a possibilidade de trabalhar com o que se gosta. Salário e acúmulo de capital não aparecem nem entre os cinco principais fatores de motivação.
Muitas vezes, as instituições investem tempo e dinheiro em reestruturações de RH, definições de planos de carreiras, cargos e salários, contratam inúmeras consultorias, e acabam se esquecendo do mais básico: o que motiva as pessoas a acordarem pela manhã, e irem trabalhar? Eu acredito que, antes de contratar uma consultoria de RH, todo gestor pode se atentar a alguns pontos, que geralmente custam muito pouco e podem gerar ótimos resultados, relacionados à motivação de pessoas em uma empresa.
1. INVISTA NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS
Em um mercado que busca pessoas criativas, que fazem diferença no lugar onde estão, o diferencial de qualquer produto ou serviço é a inovação. Por isso, se você quer equipes motivadas, envolvidas com seu trabalho, criativas, que opinam, sugerem, criticam, e apontam melhorias, crie um ambiente de trabalho onde as pessoas gostem de estar e passar a maior parte do dia. Investir em áreas de lazer e convívio comum, com sofás confortáveis, mesa de bilhar, e puffs em salas de reunião, pode tornar o ambiente mais descontraído e favorável para que os colaboradores expressem suas opiniões e contribuam com ideias inovadoras.
2. CONSTRUA UMA HIERARQUIA HORIZONTAL
Ter um plano de carreira bem estruturado e políticas de cargos e salários bem definidas são importantes para qualquer organização. Mas se uma pessoa não consegue ter contato imediato com seus gestores, e não se sente próximo aos seus líderes, vai automaticamente se sentir distanciado da empresa. Não é por acaso que Jack Welck, logo após assumir a direção da GE, em 1981, promoveu uma profunda transformação na estrutura da empresa, consolidando uma hierarquia bem mais “achatada” e simplificada. O resultado, todos nós sabemos.
3. PERMITA HORÁRIOS FLEXÍVEIS DE TRABALHO
Dentro do possível, deixe que as equipes façam seu horário de trabalho. Tente focar esforços no cumprimento de metas e avaliações por meritocracia, ao invés de ficar monitorando quanto tempo as pessoas ficam batendo papo no cafezinho. A maioria das atividades de qualquer empresa envolve criatividade – algo que pode ser desenvolvido durante todo o dia, inclusive no cafezinho. Se uma equipe é mais produtiva trabalhando no período da tarde, crie mecanismos para que possam trabalhar neste horário. Qualquer equipe ficará mais motivada trabalhando no horário em que é mais produtiva.
4. NÃO DÊ ORDENS, COMPARTILHE RESPONSABILIDADES
Não dê ordens, ou diga o que as pessoas devem fazer. Você pode apontar caminhos para que entendam quais dificuldades e problemas precisam ser resolvidos. A maioria dos profissionais, principalmente os da geração Y, adoram assumir responsabilidades e desafios, e cada vez mais reforçam estes desejos em todas as pesquisas. Permita que as pessoas possam enfrentar os problemas da empresa e tenham liberdade para poder ajudar com soluções.
5. PROMOVA UMA COMUNICAÇÃO EFETIVA
Você apenas poderá criar qualquer expectativa sobre um funcionário se ele souber o que a instituição onde ele atua espera dele no ambiente de trabalho. Então, invista na geração de ciclos de feedback entre funcionários e gestores, para que todos tenham uma visão clara da estratégia e metas da empresa. Na maioria das vezes, não é necessário implantar sistemas de feedback complexos ou longas reuniões envolvendo todas as áreas, mas sim incentivar uma cultura em que gestores, líderes e liderados tenham liberdade para conversar de maneira mais informal, permitindo que informações importantes sejam compartilhadas naturalmente entre todos.
6. DÊ LIBERDADE ÀS PESSOAS, E SURPREENDA-SE COM OS RESULTADOS
Geralmente, as grandes empresas de tecnologia e internet são apontadas como as mais inovadoras do mercado, e grande parte delas possui modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos. Em empresas como Facebook, Google e Amazon, os colaboradores são incentivados a serem autogerenciáveis, e terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia. Essa liberdade permite com que as pessoas desenvolvam sua criatividade e promovam a inovação. Quando Ricardo Semler começou a difundir suas ideias sobre gestão empresarial, em 1982, na Semco S/A, pregando de forma radical a liberdade e democracia industrial nas empresas, a maioria achou que ele estava louco. Hoje, seu modelo de gestão é referência internacional para qualquer gestor de empresas.
7. INCENTIVE A INOVAÇÃO
Não instale processos rígidos demais, nem barreiras que limitem a capacidade de inovação das pessoas. Promova um ambiente com mais liberdade e surpreenda-se com a capacidade dos seus funcionários em criar soluções simples e baratas, para problemas aparentemente complexos.
Eduardo Kruger é sócio e team leader responsável pela área desenvolvimento da Informant, empresa especializada na prestação de serviços terceirizados em pesquisa e desenvolvimento de software.
- See more at: http://alpharesolve.com/wp/7-dicas-para-fazer-da-motivacao-um-novo-modelo-de-gestao/?goback=%2Egde_2154948_member_253000118#sthash%2EpBGXlhO5%2Edpuf

terça-feira, 25 de junho de 2013

Corrida pelo Shopper Marketing atrai novas e antigas agências

 

Dimensionamento por conversão em vendas e conhecimento do comportamento de compra aumentam procura de marcas por ações focadas no comprador. Marcas criam setores especializados

Por Luisa Medeiros | 25/06/2013

luisa@mundodomarketing.com.br

O Shopper Marketing ganha ainda mais espaço no Brasil: agências com tempo de mercado, outras recém criadas e empresas estrangeiras correm pela conquista de território. Em paralelo, algumas empresas de grande porte criam departamentos focados no tema. Agências com essa expertise como a Bullet Trade, Pop Trade e o grupo Toolbox que compreende as empresas Shopper Age e Toolbox, ganham força. Outra tendência é a criação de parcerias entre agências de publicidade e empresas internacionais, iniciada em 2010 com a união da Ponto de Criação ao grupo Integer e agora com a Leo Burnett e Young & Rubicam criando células especializadas. É o caso da Labstore que está em fase de prospecção de clientes e montagem da sua equipe brasileira. A empresa do grupo Newcomm chegou ao Brasil em abril e planeja expansão para outros países da América Latina ainda este ano.

O interesse de abrir operações especializadas no Shopper Marketing acompanha uma maior procura de grandes companhias. A Coca-Cola, por exemplo, tem uma equipe exclusiva dentro da companhia com a finalidade de analisar macrotendências, canais, varejo e o público alvo, além da estratégia da categoria, os motivadores da compra e o comportamento do comprador desde 2007. Além dela, P&G, Unilever e Colgate seguem o mesmo caminho. Esta última investiu na área para aumentar a taxa de conversão da linha Palmolive nas Lojas Americanas e contratou o Grupo Toolbox. Com base em pesquisas de eye tracking, foi desenvolvido um display com maior capacidade para atrair as pessoas em frente à gôndola. Após a inserção da estrutura, a marca constatou um aumento na taxa de clientes que paravam, manipulavam e compravam os produtos.

O exemplo resume a importância do Shopper Marketing. Esta modalidade ganha o interesse das marcas pela sua capacidade de mensurar resultados e propor novos conceitos para a exposição e construção de ações no ponto de venda. “No Shopper Marketing é possível acionar um determinado insight que a empresa teve para transformá-lo em vendas. Quando você tem no mundo coorporativo um cenário de restrição de verbas, onde o dinheiro é direcionado de forma pragmática, esta área desponta por ser capaz de medir os resultados. É a resposta que todo mundo quer ouvir: quanto será colocado de dinheiro e quanto isso vai render. Uma resposta que a propaganda tradicional nunca deu”, comenta Rafael D’Andrea, Sócio Diretor do grupo Toolbox, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mensurando vendas
O Shopper Marketing cresce pela necessidade dos anunciantes por ações que gerem vendas. Por isso, ele pretende se aproximar de quem realmente traz resultados para os acionistas, quem converte vendas. Enquanto a propaganda atinge o consumidor final do produto, esta área foca em quem compra. “O comprador de Omo normalmente é o consumidor. Já quem consome outras categorias, não necessariamente é quem compra”, diz Fernando Figueiredo, Sócio Diretor da Bullet, em entrevista ao Portal.
Para desenvolver ações consistentes focadas no comprador e que gerem resultados visíveis, as agências devem levar em consideração múltiplos olhares. O Shopper Marketing é um guarda-chuva que reúne disciplinas como shopper insights, que analisa o pensamento e as tendências do comprador; retail of consumer insights, que mapeia o ambiente; gerenciamento de categoria, que organiza o lugar e a forma de exposição dos produtos; ROI e Analytics, que retroalimenta a agência com gráficos e análises de evolução de consumo; planejamento de compra, responsável por traçar o caminho de compra; embalagem, entre outras. A estratégia no ponto de venda também pode englobar ações no digital, sampling e mídia na loja.

Reunindo todas estas ferramentas, é possível chegar a uma forma de fazer a ação baseada no olhar de quem compra. “Shopper Marketing é um jeito de pensar, executado por diversos jeitos de fazer. Ele é o cérebro e as várias disciplinas que o permeiam são as mãos. Para obter sucesso, as agências precisam possuir todas essas categorias ou se associar a outras empresas que possuam. No Brasil, o modelo deve crescer cada vez mais e se especializar. A tendência é vermos mais companhias nascendo exclusivamente para isso, outras se transformando e algumas vindo do exterior. Porém, neste mercado a entrega está muito relacionada ao resultado. Quem não entregar vai desaparecer”, analisa Fernando Figueiredo.

O ponto de venda como palco das ações
O principal canal de divulgação para o Shopper Marketing é o ponto de venda, e o conhecimento do comprador é que dá origem ao design, mensagem e funcionalidade dos materiais que compõe este espaço. O objetivo é maximizar a visualização e o poder de atração e de seleção do produto. “Todos os insights analíticos podem ser transformados em criativos. Os dados de pesquisas se tornam mensagem, materiais, embalagens, campanhas e plataformas para serem acionadas pelos fabricantes junto aos varejistas e seus canais para gerar um aumento na conversão de vendas”, diz Rafael D’Andrea, em entrevista ao portal.

Para desenvolver ações eficientes em pontos de venda é necessário conhecer bem o ambiente. Para isso, as empresas devem ter uma preocupação especial com o conhecimento de pontos de venda. Na ToolBox, cerca de 50 mil estabelecimentos são visitados por ano. “Temos uma célula de pesquisa interna que faz levantamentos para grandes fabricantes de bens de consumo para compreensão de comportamentos, hábitos e modelos de hierarquias de decisão adotados pelo comprador”, comenta D’Andrea.

Outro aspecto fundamental que deve ser levado em conta na hora de definir o tipo de comunicação a ser utilizada no ponto de venda é a jornada de conversão do comprador que vai desde o momento em que decide a comprar até a escolha da marca e o pagamento no caixa do varejo. Este passo a passo serve para compreender quais são as questões diferentes entre as decisões dos shoppers e quais são os fatores que contribuem para que a decisão fique mais tendenciosa para uma marca ou outra. “Para divulgar o lançamento de Protex Men, com base no comportamento de compra dos homens, criamos uma categoria de banho masculino que seria exposta em local especial reunindo os itens relacionados ao momento do banho, ao invés de expor junto com sabonetes. Quando o homem compra simplesmente sabonete, opta pelo que está acostumado”, complementa o Sócio Diretor do Grupo Toolbox.

Mercado ainda está amadurecendo
No Brasil, as estratégias voltadas para o shopper estão em fase de amadurecimento e a corrida de novas empresas que pretendem atuar neste segmento por visibilidade no mercado acontece simultânea a diferenciação dos públicos comprador e consumidor, que demandam ações paralelas, porém específicas por parte das marcas. “No mundo, o Shopper Marketing vive um momento de transição onde as empresas e os varejistas estão observando a necessidade real de se criar multicanais para atender as diversas necessidades do shopper, nem 100% on e nem 100% off, mas sim adequado a cada jornada de compra”, avalia Carolina Vanuci, Diretora-geral da Labstore, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para alcançar resultados positivos, é indispensável identificar as reais motivações do consumidor e alinhar as expectativas dele às necessidades das marcas. “Os pilares de um case de sucesso passam por uma comunicação direta, clara e criativa. A agência precisa dominar os pontos de contato, além de executar com perfeição e monitorar a efetividade de cada uma das ações, gerando aprendizados para as próximas execuções”, comenta a Diretora-geral da Labstore.
O setor ainda passará por adaptações que devem resultar na sobrevivência dos que tiverem a melhor entrega. “Para fazer Shopper Marketing de sucesso é necessário, em primeiro lugar, conhecer o comportamento de decisão do shopper. Depois tem que conhecer a metodologia e saber fazer um briefing que saia do lugar comum. A visão do mercado está mudando, mas ainda está muito voltada para o consumidor. Por último, vem a medição dos resultados, que precisam ser objetivos e pragmáticos. Simplesmente dizer que alcançou tantos mil likes no Facebook não é Shopper Marketing. Aqui tratamos de conversão”, complementa Rafael D’Andrea, que participa nesta quarta-feira de um Hangout no Mundo do Marketing pelo link http://plus.google.com/+mundodomarketing às 11h.

O que você deve saber antes de escolher o CRM que vai gerenciar o seu negócio

 

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O sistema de CRM é a melhor solução para os gestores controlarem o seu negócio, mas antes de escolher um fornecedor, o empresário precisa conhecer as necessidades e as dificuldades da sua equipe, pois nem sempre a instalação dessa ferramenta é a opção mais adequada.
O mercado disponibiliza diversos softwares, de acordo com os problemas que os empreendedores enfrentam. Mas, antes de sair por aí contratando qualquer um, você precisa saber qual deles se encaixa na rotina da sua empresa.
Para empresas de pequeno e médio porte, é mais recomendado o uso de sistemas simples e fáceis de serem gerenciados, pois não vale a pena investir em softwares complicados e feitos diretamente para grandes empresas e multinacionais, porque a maioria precisa de treinamento e isso requer tempo e dinheiro.
Outra coisa importante, é avaliar todos os setores da sua empresa, porque alguns dos sistemas de CRM auxiliam na integração de todos os departamentos, focados nos negócios e vendas, gerenciamento de projetos, enfim, por isso é necessário rever a atual comunicação entre os funcionários e clientes, antes de escolher o fornecedor.
Se o empresário não conhece a sua equipe e as possíveis falhas que podem existir, não há CRM que resolva. Converse com os responsáveis de cada setor para entender no que a ferramenta será útil, só assim você vai poder escolher a mais indicada.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Quem são, onde estão e o que fazem os usuários de redes sociais?




Pesquisa realizada por instituto norte-americano dá uma ideia de como é a demografia das redes sociais



De todos os usuários da internet, 67% estão presentes nas redes sociais. E quem usa qual rede social sempre foi uma questão interessante para marqueteiros. O centro de pesquisa Pew Research revelou no mês passado as estatísticas de uma pesquisa que realizou (com base nos usuários norte-americanos). Nos EUA, o Twitter continua sendo mais usado que o Pinterest, Instagram e Tumblr. Além disso, afro-descendentes e hispânicos estão mais dispostos a utilizar o microblog que os brancos, afirma o estudo.  
Alguns dos resultados estão dentro do esperado e outros são bastante surpreendentes. Mulheres, por exemplo, passam, em média, 9% mais tempo nas redes sociais que homens.
Vamos subdividir e mergulhar nessas estatísticas:

Panorama geral dos usuários das redes sociais*


% dos usuários da internet que...  O serviço é especialmente atraente para...
Usam qualquer rede social 67Adultos entre 18-29 anos, mulheres
Usam Facebook67Mulheres adultas entre 18-19 anos
Usam Twitter  16Adultos, entre 18-29 anos, africano-  americanos, zona urbana
Usam Pinterest  15 Mulheres adultas abaixo dos 50, brancos, com ensino superior completo
Usam Instagram 13 Adultos com idades entre 18 e 29 anos, afrodescendentes, latinos, mulheres, residentes da zona urbana
Usam Tumblr 6      Adultos entre 18-19 anos 
Fonte: Centro de pesquisa Pew Research, Internet & Vida Americana pós-eleições, 14 de Novembro – 09 de Dezembro. N-1,802 usuários da internet. As entrevistas foram feitas em inglês e espanhol, por telefone fixo e celular. Margem de erro de +/- 2.6% para resultados baseados em usuários de internet. Usuários do Facebook estão no Pew Research, Internet & Vida Americana, projeto Omnibus, 13 de dezembro. Margem de erro das informações é +/- 2.9% para usuários online (n=860). 
* Nos EUA.
Então, quem é o “usuário médio” do Facebook? 
De acordo com a pesquisa, é uma jovem de 25 anos, que mora em alguma metrópole, com diploma do ensino superior e uma renda familiar de US$ 75 mil por ano (nos EUA).
Aqui na Buffer, nós fizemos uma pesquisa parecida para descobrir alguns dados demográficos dos usuários. E qual o perfil médio do usuário do Buffer?
Aqui estão dois perfis-chave que nós encontramos:
1)Homens jovens (nós o chamamos de Guru Gordon) entre os 20-30 anos. Ele possui diploma universitário e lê bastante sobre política e negócios. Você provavelmente o chamaria de “louco dos gadgets” e ele se auto-proclamaria de “life hacker”, que adora encontra maneiras de ser bem-sucedido e extrair o que há de melhor da vida. Ele está no final dos 20 ou entrando nos 30 anos.
2) Comunidade Cathy: Cathy utiliza a rede social para espalhar informações sobre uma causa e interagir com outras pessoas na comunidade que compartilham de um interesse comum, essa causa. Ela lê Mashable e o Huffington Post e tem roupas demais em seu guarda-roupa. Ela provavelmente tem 20 anos, mas pode estar no começo dos 30.
Então, cadê as outras informações? Grupos de idade, dados demográficos e mais? Aqui estão todos os detalhes sobre o assunto:


O que você achou das nossas pesquisas demográficas? Elas serão úteis para os seus negócios? Eu adoraria saber o que você achou disso.