quarta-feira, 13 de março de 2024

Use o ChatGPT para criar uma incrível Jornada do Herói para sua marca

 


Como aplicar o conceito da jornada do herói na sua marca? Com a IA é possível criar jornadas personalizadas e impactantes para sua marca

ChatGPT para jornada do herói

jornada do herói é um conceito narrativo que pode ser aplicado tanto em histórias fictícias quanto em estratégias de marketing. Ela é composta por etapas que o protagonista deve passar para superar obstáculos e atingir seus objetivos. Mas como aplicar esse conceito na sua marca ou na sua persona de especialista?

Usando a inteligência artificial (IA), é possível criar jornadas personalizadas e impactantes para sua marca ou especialista.

Sendo assim, neste artigo vamos mostrar como a IA pode ser usada para entender o perfil do seu público-alvo e criar jornadas que os inspirem e engajem.

Vamos te ensinar a usar o ChatGPT e outras ferramentas de IA para criar prompts que ajudam a mapear as etapas da jornada do herói e a definir os pontos de contato com seu público. Além disso, vamos explorar como a IA pode ser usada para otimizar cada etapa da jornada e aumentar a conversão.

Se você quer criar jornadas épicas para sua marca ou especialista, continue lendo e descubra como a IA pode ajudar a impulsionar sua estratégia de marketing.

 

Comandos iniciais: dando o contexto e o resumo da história de seu especialista

Aqui, vamos usar como exemplo o caso em que você deseja criar a jornada do herói em copys de venda de cursos/mentorias/produtos/serviços de um determinado especialista. Mas boa parte dessas estratégias se aplicam ao caso de você estar criando a jornada do herói de sua marca.

Inicialmente é necessário dar contexto à IA sobre as respostas que você irá precisar. Neste caso, vamos contar o resumo da história de seu especialista, para que posteriormente a IA encaixe-a na jornada do herói.

Você pode usar algum texto que já tenha pronto (que fale sobre seu produto, pensionamento, público-alvo etc.), ou então pode usar um comando como os listados abaixo.

  • Observações:
    • para facilitar o entendimento da máquina, vamos supor que você seja o especialista.
    • esse prompt realmente é grande e mais demorado para fazer, mas ele irá te ajudar muito!
    • os 12 passos da jornada do herói foram adaptados para 10, voltados para o mercado de especialista-mentor.

Prompt:

Olá! Estou precisando de ajuda para adaptar e adequar a minha história de vida no framework da Jornada do Herói, descrito por Joseph Campbell.
Irei listar algumas informações, e posteriormente te pedirei algumas respostas.
INFOMAÇÕES SOBRE MIM:
– Meu nome é:
– Hoje eu atuo como:
– Minha principal missão hoje é : “Ajudar [público-alvo] a conquistar [desejos/sonhos] e derrotar a [dores e desejos]”
MINHA HISTÓRIA:
1. O chamado à aventura : (Minha vida estava tranquila até que surgiu um problema, ameaça ou oportunidade.)
2. Recusa do chamado : (No início, fui relutante embarcar nessa jornada, pois tinha tais Objeções.)
3. Algo me empurrou : (Aconteceu algo na minha vida, e isso me fez querer enfrentar o desafio)
4. Cruzando o limiar : (Conte o início da sua jornada, primeiras lutas e derrotas)
5. O encontro com a solução : (conte como você encontrou a solução para enfrentar de vez os problemas e desafios)
6. O desenvolver da solução : (conte como você foi aperfeiçoando a solução e tornando ela única)
7. A prova final: (conte a situação que te fez entender que finalmente tinha encontrado a solução definitiva, e a testou em grandes desafios )
8. Apoteose : (conte os resultados que você teve, provas do sucesso, e como você chegou no ápice)
9. A dádiva final : (conte como, após sua jornada, você decidiu ajudar outras pessoas a enfrentarem os mesmos problemas e desafios)
10. De herói a mentor: (conte como é sua vida como especialista/mentor, como tem ajudado outras pessoas, e como eles tem tido resultados)
MEU PRODUTO/SERVIÇO:
– O meu produto/serviço é: (preencher)
– A promessa principal do meu produto é: (preencher)
– Os principais diferenciais do meu produto/serviço são: (preencher)
– Público-alvo do meu produto: (preencher)
– Os principais desejos e objetivos do público-alvo são: (preencher)
– As principais dores do meu público são: (preencher)
– O tom de voz que geralmente uso é: (informal, formal, criativo, dinâmico, irreverente)
A partir destas informações, escreva uma história completa sobre minha jornada, em primeira pessoa, seguindo o framework da Jornada do Herói, descrito por Joseph Campbell.
Divida a história em capítulos e dê um título a cada capítulo.
Use um tom emocional, cativante, que gere conexão entre mim e meu público.
Use markdowns, H1,H2 e H3 para facilitar a leitura.


Comandos de otimização

Agora é a hora de otimizar a sua história. Para isso, vá pedindo otimizações e ajustes bloco a bloco, especificando onde deseja melhor, e como deseja. Por exemplo:

  • Reescreva a etapa 6: “Como encontrei a solução definitiva”, tornando-a mais emocional, e adicionando elementos de surpresa, drama e superação.
  • Reescreva as etapas de 1 a 5, considerando que meus piores inimigos foram: a falta de fé, a procrastinação, e a falta de um mentor.

 

Comandos de resumo

Uma boa ideia pode ser pedir ao ChatGPT para resumir esta história para você. Isso pode ser muito útil, pois em diversas situações é necessário que você conte sua história em poucas linhas. Alguns comandos para isso são:

  • Resuma a história que você criou anteriormente em no máximo 300 palavras. Foque nas jornada de transformação, em como ajudo as pessoas hoje em dia.
  • Resuma a história que você criou anteriormente, ressaltando os pontos de maior emoção e drama da história.
  • Resuma a história que você criou anteriormente, para eu contá-la em um podcast.
  • Resuma a história que você criou anteriormente, como se ela fosse ser usada em um artigo de revista.

Agora é só usar a criatividade e a tecnologia a seu favor!

segunda-feira, 11 de março de 2024

Que emoção você vende? Veja como conquistar o coração dos seus clientes

 


Venda emoções, não produtos: Descubra como grandes marcas conquistam corações e mentes através do poder das experiências emocionais

Que emoção você vende?

Ao pensar nas marcas mais populares do mundo, é comum associá-las a produtos ou logotipos icônicos.

No entanto, a verdade é que essas marcas não vendem apenas mercadorias — elas vendem emoções.

A capacidade de despertar sentimentos e conexões emocionais com os clientes é o que diferencia as marcas verdadeiramente memoráveis das demais.

Dessa maneira, é essencial mergulhar na importância de vender emoções em vez de produtos.

Sendo assim, neste artigo descobriremos como grandes empresas têm usado essa estratégia para se destacar no mercado e conquistar a lealdade e o amor dos consumidores.

Acompanhe-nos nessa jornada e entenda como a conexão emocional pode ser a chave para o sucesso de uma marca!

 

A ciência por trás das emoções que impulsionam as vendas

Além de criar produtos e serviços de qualidade, grandes marcas têm um poderoso segredo para conquistar a fidelidade dos clientes: vender emoções.

neuromarketing é uma área que vem ganhando destaque, pois desvenda como as emoções são cruciais para atrair e cativar o público-alvo.

Ao estudar as reações cerebrais dos consumidores, o neuromarketing revela que a tomada de decisão de compra está fortemente conectada a impulsos emocionais, muitas vezes inconscientes.

Compreender essa interação é essencial para as marcas construírem campanhas de marketing bem-sucedidas e estabelecerem uma conexão autêntica com os consumidores.

neuromarketing busca analisar como o cérebro processa informações, reage a estímulos e influencia o comportamento do cliente. Ao identificar padrões cerebrais e respostas emocionais, as empresas podem adaptar suas estratégias para despertar os sentimentos certos no público-alvo.

Dessa forma, as marcas podem contar histórias que geram identificação, utilizar cores, imagens e músicas que evocam sensações positivas e criar uma experiência de marca que se conecte emocionalmente com os consumidores.

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A abordagem do neuromarketing ajuda a reforçar a conexão entre o cliente e a marca, transformando-o em um verdadeiro fã e defensor do produto ou serviço.


Grandes marcas que vendem emoções

As grandes marcas compreenderam que a chave para conquistar o coração dos consumidores não está apenas em oferecer produtos de qualidade, mas em despertar emoções e criar conexões significativas.

Sendo assim, vamos explorar agora alguns exemplos emblemáticos de marcas que dominaram essa estratégia com maestria.

 

1. Nike: superação, inspiração e determinação

A Nike não se limita a vender calçados e roupas esportivas, ela vende emoções poderosas como superação, inspiração e determinação.

Imagem: Nike “se eles acham que seus sonhos são loucos, morte a eles o que sonhos loucos podem fazer”.

Ao associar sua marca a atletas de sucesso e histórias de superação, a empresa estimula a ideia de que seus produtos podem impulsionar os clientes a alcançarem seus objetivos e desafiarem seus limites.

 

2. Coca-Cola: felicidade, união e celebração

A Coca-Cola é famosa por vender mais do que uma simples bebida. A marca transmite a ideia de felicidade, união e celebração, conectando-se emocionalmente com as pessoas em momentos especiais e criando uma sensação de compartilhamento e alegria em suas campanhas.

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3. Disney: magia, sonhos e nostalgia

A Disney é sinônimo de magia e sonhos.

Ao vender não apenas filmes e parques temáticos, mas também a ideia de um mundo encantado, a empresa desperta a nostalgia em adultos e alimenta a imaginação de crianças, proporcionando uma experiência emocional única.

 

4. Red Bull: aventura e liberdade

A Red Bull não se limita a uma bebida energética, ela vende a emoção da aventura e liberdade.

GIF: “Redbull te dá asas”

Com patrocínios de eventos esportivos radicais e atividades extremas, a marca atrai um público que busca viver a vida com paixão e adrenalina.

 

5. Dove: autoestima e inclusão

A Dove não vende apenas produtos de higiene pessoal, mas sim a ideia de autoestima e inclusão.

Suas campanhas reforçam a beleza real e a diversidade, impactando positivamente a percepção de beleza das pessoas e criando uma conexão emocional com seus consumidores.

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6. Tesla: sustentabilidade e inovação

A Tesla vai além de vender carros elétricos, ela representa sustentabilidade e inovação.

Ao criar veículos ecológicos com tecnologia de ponta, a marca atrai consumidores que se identificam com a preocupação ambiental e o desejo de contribuir para um futuro mais sustentável.

Esses exemplos ilustram como as marcas podem ir além da venda de produtos e criar um vínculo emocional genuíno com os clientes, impactando suas vidas de maneira significativa.

 

5 Emoções que Levam o Cliente à Compra

O neuromarketing e a ciência do comportamento do consumidor nos mostram que as decisões de compra são frequentemente guiadas por emoções, e não apenas pela lógica.

As marcas que entendem e exploram as emoções certas têm uma vantagem significativa na hora de conquistar o coração dos clientes e impulsionar as vendas.

Dessa maneira, vamos explorar agora cinco emoções-chave que podem levar os clientes à decisão de compra.

 

1. Felicidade

A felicidade é uma das emoções mais poderosas para influenciar a decisão de compra.

Marcas que conseguem associar seus produtos ou serviços a momentos alegres e experiências positivas são mais propensas a atrair e fidelizar clientes.

Ao criar campanhas publicitárias que despertam sorrisos e sensações de bem-estar, as empresas podem gerar uma conexão emocional com o público e aumentar o desejo de adquirir seus produtos.

 

2. Confiança

A confiança é essencial para construir relacionamentos duradouros com os clientes.

Marcas que transmitem segurança em relação à qualidade, durabilidade e eficácia de seus produtos ganham a confiança dos consumidores.

Além disso, um excelente serviço ao cliente e uma comunicação transparente também são fatores que contribuem para a construção dessa emoção crucial para a decisão de compra.

 

3. Nostalgia

A nostalgia é uma emoção poderosa que pode impulsionar as vendas, especialmente em um mundo cada vez mais conectado e digital.

Marcas que apelam para memórias afetivas e experiências do passado podem criar um vínculo emocional com os clientes, levando-os a se identificarem com os valores e a história da empresa.

Um grande exemplo disso foi a recente propaganda da Volkswagen, que usou a IA para criar um dueto entre Maria Rita e Elis Regina, ou até mesmo o marketing em torno do filme da Barbie.

A sensação de voltar ao passado por meio de uma marca pode ser uma experiência emocionante e cativante para os consumidores.

 

4. FOMO (Fear of Missing Out)

O medo de perder uma oportunidade única, conhecido como FOMO, é uma emoção poderosa que pode influenciar a decisão de compra.

Marcas que criam um senso de urgência e exclusividade em torno de seus produtos ou promoções podem despertar o desejo nos clientes de não perder a chance de adquirir algo especial.

Estratégias como edições limitadas, ofertas por tempo limitado e lançamentos exclusivos podem explorar essa emoção de forma eficaz.

 

5. Satisfação pessoal e realização

Muitos consumidores buscam produtos que atendam a suas necessidades pessoais e contribuam para a realização de suas metas e desejos individuais.

Marcas que comunicam como seus produtos podem trazer benefícios significativos para o bem-estar, autoestima ou crescimento pessoal do cliente têm mais chances de converter o interesse em compra.

A sensação de satisfação pessoal ao adquirir um produto que atende às suas expectativas pode criar uma conexão emocional forte com a marca.

Ao entender a importância das emoções na tomada de decisão do cliente, as empresas podem criar estratégias de marketing mais eficazes e autênticas.

O segredo está em estabelecer uma conexão emocional genuína com o público, levando-o a enxergar a marca não apenas como uma fornecedora de produtos, mas como uma aliada na conquista de experiências, sonhos e objetivos pessoais.

 

Conquistando corações e mentes

Ao longo deste artigo, exploramos o fascinante mundo das emoções no marketing e como grandes marcas têm sucesso ao vender não apenas produtos, mas experiências emocionais.

Através de estratégias inteligentes e autênticas, marcas como Nike, Coca-Cola, Disney, Red Bull, Dove e Tesla conectam-se emocionalmente com o público, criando laços de fidelidade e identificação.

Ao associar seus produtos a sentimentos positivos e valores compartilhados, essas marcas se tornam mais do que meras fornecedoras de bens; elas se transformam em símbolos de inspiração, felicidade, aventura e inovação.

Portanto, na era de um mercado cada vez mais competitivo, a importância de vender emoções não pode ser subestimada.

A próxima vez que sua marca traçar estratégias de marketing, lembre-se de que tocar o coração do público é tão importante quanto atender às suas necessidades funcionais. Invista na criação de experiências emocionais memoráveis, conectando-se de forma autêntica e genuína.

Através do poder das emoções, sua marca poderá não apenas conquistar clientes, mas verdadeiros entusiastas, que compartilharão a mensagem e os valores que ela representa.

Afinal, vender emoções é o segredo para conquistar corações e mentes, e construir uma relação duradoura com seu público-alvo.

segunda-feira, 4 de março de 2024

7 maiores erros do CMO

 


         

Samira Cardoso, CEO da Layer Up, levou para o RD Summit lições que executivos devem levar para suas rotinas e como minimizar impactos que os desafios diários trazem


Depois do CEO, a cadeira mais quente dentro de uma empresa certamente é a do CMO. Para muitos, talvez seja até a mais incômoda, porque em muitas delas é do Marketing a responsabilidade por criar os produtos, gerar vendas, criar uma marca forte e ter clientes felizes e fiéis.

Com grandes responsabilidades e diante de inúmeros desafios das constantes mudanças da tecnologia, da concorrência e do comportamento do consumidor, é impossível não cometer erros. Alguns deles, no entanto, podem ser evitados ou mitigados. Por isso, Samira Cardoso, Cofundadora e CEO da Layer Up, listou os sete maiores erros do principal executivo de Marketing de uma companhia em palestra no RD Summit 2023.

1. Não definir objetivos e metas claras e mensuráveis

Ainda é comum o CMO tocar apenas o dia a dia e não parar para olhar para a estratégia. “E aí, é muito difícil mostrar resultado”, aponta Samira. É primário dizer que o principal executivo de Marketing de uma empresa precisa participar e contribuir com a estratégia da companhia.

2. Não compreender o contexto e não analisar os resultados corretamente

Se o profissional de Marketing já cometeu o primeiro erro de não saber para onde vai, dificilmente terá um acompanhamento dos resultados. Para quem ainda está tirando nota 10, continue sendo data driven.

3. Falta de alimento com outras áreas da empresa

Aqui, nos deparamos com algo que poderia ser uma surpresa, mas que acaba ficando em segundo plano quando focamos na clássica falta de integração entre Marketing e Vendas. “Às vezes, tem até equipes de Marketing que não estão integradas”, reflete a executiva.

4. Não construir a equipe certa

O maior investimento em Marketing hoje em dia é em bons profissionais: as pessoas certas, no lugar certo. “Você pode ter um caminhão de dinheiro, mas se não tiver bons profissionais você não vai gerar resultado para o negócio”, comenta Samira.

5. Demorar para começar a investir em Branding

Com o digital e a mensuração ganhando força, uma boa parte dos investimentos de comunicação das empresas, especialmente pequenas, médias e startups, foram canalizados para campanhas de performance.

Como resultado, o custo de aquisição foi alto. “Performance só terá custo baixo se você tem uma marca forte”, analisa a executiva, que recomenda: invista em Branding desde o começo, construa uma mensagem forte, única, reforce a proposta de valor e construa uma identidade marcante.

6. Investir mal os recursos disponíveis

Com inúmeras possibilidades de pontos de contato e milhares de ferramentas à disposição do profissional de Marketing, não errar ao apostar em uma frente é quase impossível. Mas “se não fizer um planejamento, se não tiver uma equipe boa, se não compreender bem o mercado, separar o curto do longo prazo e sobretudo, se não tomar decisões baseadas em dados, certamente estará jogando dinheiro fora”, aponta Samira

7. Não se adaptar às demandas do mercado e às novas tecnologias

Não adianta reclamar que tudo muda a toda hora. Não é privilégio seu. Os desafios de entender o comportamento do consumidor e se adaptar ao mercado e as novas tecnologias é para todos. Por isso, “Esteja aberto às novas ideias, às novas tecnologias, entenda o consumidor e acompanhe as tendências do mundo e do seu setor”, recomenda a executiva.

Marketing do conhecimento

 


         

Felipe Morais destaca a importância dos profissionais de Marketing investirem em conteúdo, branding e SEO



A cada dia nasce uma nova forma de estratégia de marketing, principalmente quando o assunto é o digital, no fim do dia, todas as estratégias caminham para o mesmo lado, de criar reputação de marca, fortalecer o relacionamento, posicionar a marca e depois de tudo isso, gerar vendas, que é o objetivo final de qualquer empresa.

Ao longo dos anos, vimos várias estratégias surgindo, mas, na minha modesta opinião três estratégias estão à frente de todas as outras, quando pensamos em algo de médio a longo prazo: conteúdo, branding e SEO. Não digo que são as melhores e que devemos esquecer as outras, mas para mim, essas devem ser as principais, até porque, há muitas táticas digitais que variam dessas três estratégias macro:

Conteúdo: site, hotsite, influenciador, creators, Redes Sociais, e-mail marketing, blog, WhatsApp Business, webinars, aplicativos e newsletter;

Branding: mídia programática, Youtube, mídia em portais, mídia em redes sociais, storytelling, branded content e afiliados;

SEO: link building, assessoria de imprensa, links patrocinados, conteúdo no site.

Todos esses caminhos levam para as vendas, isso é um fato, mas para você trabalhar o marketing de conhecimento é preciso criar toda uma atmosfera da marca para depois vender; a hubspot aponta para 3% das pessoas converterem no primeiro impacto com a marca após uma estratégia de inbound marketing, ou seja, 97% não compram da primeira vez, e isso pode ser uma série de problemas, inclusive, a falta de conhecimento da marca, produto ou serviço.

Não sou eu, Felipe, o criador desse tema, ao jogar no Google “marketing de conteúdo” aparecem milhares de resultados, porém, há algum tempo eu venho pensando nesse tema com mais carinho. Recentemente introduzi ele na estratégia de marca de um cliente, foi bem aceito, agora é hora de executar, entretanto, o que me deu forças para escrever esse artigo, foi o podcast que ouvi recentemente na plataforma B9, junto com a Ana Couto.

Como o iFood constrói marca e segmento
Ana Gabriela Lopes, diretora de marketing, insights e branding do iFood, foi a entrevistada e contou sobre a forma com a qual o iFood construiu sua marca ao mesmo tempo que ajudava a construir a categoria. Pedidos de comida pelo telefone eram muito comuns, porém, sempre feitos por um catálogo que as pessoas recebiam em casa, o iFood veio para tornar tudo mais simples e rápido, tudo pelo aplicativo com poucos cliques, era uma nova categoria no mercado, a qual, por ser a pioneira e mostrar como funcionava, se tornou a referência, e quando uma marca se torna referência, é quando ela conquista o coração das pessoas.

Atualmente, passa dos 30 milhões de usuários do iFood, cerca de 14% da população brasileira usa o aplicativo, movimentando 31,8 bilhões de reais ao ano, o que representa 0,43% do PIB nacional, ou seja, de fato o iFood consolidou um mercado, acabou com alguns concorrentes e acabou de ser considerada a marca mais amada do país, a título de curiosidade, entretanto, também é interessante como case mostrando que o marketing de conhecimento pode ajudar muito nas vendas.

Pessoas precisam saber quem você é
Segundo a mLabs, os conteúdos de marca devem ser: “80% do conteúdo deve ser sobre o que a marca sabe, para ajudar o consumidor a resolver algum problema; 20% do conteúdo deve ser sobre o que a marca vende, para apresentar suas soluções e o valor que entregam aos clientes”, o que vai ao encontro do que estamos aqui falando sobre marketing de conhecimento.

Um ponto é certo: as pessoas compram de quem confiam. Particularmente, eu nunca vi uma grande marca criando campanhas de leads, pode ser que ocorra e eu mesmo não me lembre ao escrever esse artigo, isso me fez refletir que o marketing conhecimento é importante, pois se as grandes empresas não fazem esse tipo de estratégia, mas que movimenta bilhões anualmente, é porque alguma empresa faz, logo, as pequenas e médias empresas, que hoje, representam 75% dos mais de 22 milhões de CNPJs ativos.

São empresas que tem um público fiel, mas querem sempre crescer e se tornar maior, afinal, não existe uma só empresa que começou gigante e todo o empreendedor, ou empreendedora quando cria a sua marca sonha em ser uma gigante, foi assim que Nestlé, Mercedes-Benz, Apple, iFood, Itaú entre outras marcas, chegaram onde estão, começando pequenas, criando uma marca forte e crescendo, o conhecimento gera segurança e com isso, gera vendas.

Preço não é mais diferencial
O preço já não é mais a única maneira de garantir consumidores fazendo compras. Hoje o grande desafio para o varejo é agregar valor à sua marca, que sem dúvida deve ter diferenciais significativos e uma proposta de valor que a marca seja beneficiada. As pessoas compram o que confiam, isso é uma teoria que o varejo entendeu há anos, mas parece que na era da informação como estamos hoje, onde a não mais buscamos, mas a informação que chega até nós, está passando batido. Não se faz uma venda só porque o post do Instagram está bonito, isso é um chamariz, se vende, porque as pessoas sentem confiança de alguma forma, seja na marca, no produto ou mesmo no garoto propaganda.

O marketing do conhecimento é importante pois é capaz de ajudar a marca a crescer sem muitos investimentos. Das táticas acima descritas, sabemos que nem todas conseguem ser executadas pelas empresas, haja visto, que um dos grandes limitadores do crescimento de uma empresa é a sua capacidade limitada de investimento.

A lanchonete ao lado da sua casa pode ser muito boa, mas a verba do McDonalds é infinitamente superior a dessa lanchonete, por isso, ela vende 50 sanduíches por dia, ao passo que o McDonalds passa do 1 milhão de Big Macs vendidos por dia em todo o planeta, mas o McDonalds é conhecido, há décadas investe pesado em marketing para isso, sem dúvida, mas vale lembrar que eles começaram em uma pequena cidade no interior dos EUA.

Marketing de conhecimento
Fundamental para a sua marca crescer, porque reforço, só se compra o que se conhece. Eu, por exemplo, comprei um carro pelo telefone, e não foi um carro barato. Quando eu conto isso para as pessoas elas tem a mesma reação que você, me acham um lunático, mas vamos entender o poder do marketing de conhecimento nesse caso.

Eu sonhava em ter uma Ford Edge. Era o carro dos meus sonhos. Um dia, em 2017, o Diogo me ligou me oferecendo uma. Não era a preta que eu queria, mas a prata, minha 3a opção de compra. Eu, na época tinha uma Honda CRV. O Diogo me ligou, falou o preço do carro, o quanto pagaria na minha CRV e qual o valor da parcela. Fechei na hora e poucos dias depois, fui na loja do Diogo pegar o carro, precisei esperar uns dias para a revisão e seguro. E onde entra o marketing do conhecimento?

O primeiro carro que eu comprei com o Diogo foi em 2010, uma Jetta Variant. Até 2017, entre eu, minha esposa, cunhada, irmã e pai, já havíamos comprado 10 carros com ele, ou seja, o Diogo, dono de uma loja de carros era um grande conhecido nosso, ao mesmo tempo que eu era dele, então ele também avaliou meu carro pelo telefone, sem nem se importar se tinha alguma avaria, pois ele sabia, se tivesse, eu contaria. O fato deu conhecer o Diogo e ele a mim, há tempos, criou um elo muito grande entre nós, aliás, até hoje, eu e a minha esposa ainda compramos carro com ele.

O marketing de conhecimento é a mesma coisa. Quando uma pessoa conhece muito bem uma marca, ela compra “de olhos fechados”, ao passo que quando uma marca conhece bem seu consumidor ela cria campanhas, produtos e serviços que fazem total sentido para esse consumidor, que o fideliza ainda mais, o marketing de conhecimento tem como objetivo, no final do dia, não apenas vender, mas fidelizar, afinal cliente fiel não trai e compra mais.

Você com certeza tem alguma empresa da qual você tem a mesma fidelidade que eu tenho com o Diogo, que por sinal, de 2010 até os dias atuais já fechou a sua loja, trabalhou em outras 5 e sempre que quero trocar o carro, é com ele que o faço, pouco importa a loja que ele esteja. Qual marca você tem essa fidelidade? Pense logo após finalizar esse artigo, pense porque você tem essa fidelidade, provavelmente é porque você conhece a fundo a marca, e com certeza os vendedores, e eles conhecem você, sua família, o que você faz, isso é uma estratégia de conhecer bem antes de vender, os mais antigos livros de administração já defendiam isso há décadas, mas parece que hoje, o marketing tem uma grande miopia que é pensar na venda e não nas pessoas.

Se as pessoas compram o que conhecem, como você quer que elas comprem de você sem que você se apresente à elas? Fica aqui a reflexão deste artigo.

*Felipe Morais é Diretor da FM Consultoria em Planejamento e autor de diversos livros, como Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva Uni).

O “erro” de fazer Marketing demais. Saiba qual é

 


         

Sete meses depois de deixar um dos cargos mais cobiçados do Marketing do Brasil, ex vice-presidente de Marketing do McDonald's compartilha os desafios que enfrentou à frente da marca



Parece improvável, mas em 2018, o McDonald ‘s perdeu a liderança de preferência entre os adolescentes. Isto, naturalmente, representava um grande problema, que obrigou a empresa a lidar não somente com a perda de vendas no presente, mas também com os potenciais riscos para o futuro da marca.

Sentido o golpe, veio a reflexão e o diagnóstico: o McDonald’s permanecia igual. A comunicação era a mesma. Faziam tudo como sempre fizeram e este era o grande problema. “Estávamos fazendo a propaganda de sempre e os adolescentes não se viam mais na comunicação da marca”, explica João Branco em palestra no RD Summit 2023.

O erro, segundo o autor do livro recém-lançado “Desmarketize-se”, foi fazer Marketing demais e o resultado de anos e anos fazendo a mesma comunicação cobrou o seu preço. “Quanto mais você coloca pessoas diferentes dos seus reais clientes na propaganda, mais eles não vão se ver como seus clientes. Tenho certeza de que há toda uma geração que odeia empresas que fazem Marketing que parecem Marketing”, ressalta Branco.

Sabendo o problema, veio a hora de enfrentá-lo. A primeira campanha nacional dedicada à correção do cenário trouxe pessoas mais parecidas com os clientes em momentos do seu dia-a-dia. Naquele momento, a marca se auto-proclamou Méqui. Mas o resultado não aparecia. Foi aí que veio a primeira lição: é preciso ter consistência. “Não é de uma hora para outra que a percepção das pessoas vai mudar: é preciso ter consistência, constância e coerência”, pontua o autor.

Mesmo com milhões investidos em comunicação, meses a fio, a marca levou três anos para recuperar a liderança da preferência entre os adolescentes. Todo o processo, desde a queda até a redenção, deixou duas lições importantes para o Méqui. “Primeiro, marcas também choram. As pessoas querem se relacionar com marcas verdadeiras, que se importam de verdade com elas. Segundo, Marketing é servir as pessoas. Não estávamos vendendo Bic Mac, estamos servindo pessoas. Não existe melhor estratégia de Marketing do se importar com as pessoas”, finaliza.