segunda-feira, 24 de abril de 2023

15 livros de marketing para ler em 2023

 Disciplina possui vastas opções de publicações, que vão dos conceitos básicos aos mais avançados, com metodologias específicas e novidades do mercado.


Os livros de marketing são ferramentas de aprendizado que permitem conhecer novos conceitos, descobrir estratégias e acompanhar tendências do mercado.

Com a leitura, é possível atualizar e ampliar o conhecimento sobre a área, que está em constante evolução e faz parte dos processos de divulgação de uma marca.

Desde entender o relacionamento com o cliente, aprimorar a técnica de publicidade ou aprender mais sobre o uso de plataformas digitais na divulgação da marca – os livros sobre vendas e marketing podem ser úteis para empresas que buscam melhorar suas estratégias.

O marketing é amplo e existem profissionais da área em diferentes níveis de conhecimento, bem como conteúdos produzidos para atender a cada demanda. 

Acompanhe as principais tendências do marketing no Meio e Mensagem

15 livros de marketing que podem ajudar empresas 

Existem diversas opções de livros de marketing para quem deseja aprender mais sobre o assunto. Por ser uma área ampla, a variedade de estudos e técnicas também tende a ser variada. 

Dos conceitos básicos aos mais avançados, com metodologias específicas e novidades do mercado, é possível encontrar conteúdos para todos os gostos e necessidades. 

Confira, a seguir, 15 indicações de conteúdos que podem trazer insights para os profissionais de marketing.

Marketing 3.0: As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano

Marketing 3.0: As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano

  • Autor: Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan
  • Editora: Elsevier
  • Ano: 2010
  • Páginas: 240

O livro Marketing 3.0, lançado em 2010, apresenta o modelo de marketing centrado no ser humano. 

Escrito por Philip Kotler, um dos principais autores de marketing, o conteúdo fala sobre como as estratégias evoluíram do foco no produto (marketing 1.0) para centralizar ações nos consumidores (2.0) e, então, para uma era focada nos valores humanos (3.0).

Para refletir sobre o assunto, os autores trazem exemplos de empresas que aplicam o marketing 3.0 em suas estratégias, como Unilever, Google e Apple. 

Além disso, o livro também compartilha dicas com o leitor que deseja colocar o conceito em prática.

Alcançando Excelência em Vendas – SPIN Selling

Alcançando Excelência em Vendas - SPIN Selling

  • Autor: Neil Rackham 
  • Editora: M. Books
  • Ano: 2008
  • Páginas: 204

Entre os livros de marketing disponíveis no mercado, a obra de Neil Rackham é a responsável por apresentar uma metodologia de vendas baseada em perguntas.

A função das perguntas, segundo o autor, é entender as necessidades e problemas dos clientes. 

Para desenvolver o método, chamado de SPIN, Rackham realizou pesquisas de campo em mais de 20 países. 

A partir da observação do comportamento de vendedores e compradores, o autor define quatro etapas de venda, compartilha dicas e maneiras de colocar o conceito em prática.

As 22 Consagradas Leis do Marketing

As 22 Consagradas Leis do Marketing

  • Autor: Al Ries & Jack Trout
  • Editora: Pearson
  • Ano: 1993
  • Páginas: 118

Escrito por dois consultores de marketing, esse livro apresenta 22 conceitos considerados fundamentais por Ries e Trout para o mundo do marketing. O conteúdo é baseado na experiência e na prática dos próprios autores. 

Cada conceito é descrito como uma “lei” pelos escritores, que destrincham os princípios ao longo do livro. 

A Vaca Roxa – Como transformar o seu negócio e se destacar dos concorrentes

A Vaca Roxa - Como transformar o seu negócio e se destacar dos concorrentes

 

  • Autor: Seth Godin
  • Editora: Best Business
  • Ano: 2022
  • Páginas: 182

Obra de Seth Godin, “Vaca Roxa” é uma opção entre os livros sobre marketing mais recentes, ideal para quem busca estratégias voltadas para desenvolver o diferencial competitivo.

No livro, o autor usa a vaca roxa como uma metáfora para dizer que é preciso ser diferente e memorável para se destacar no mercado atual – como aconteceria com uma vaca roxa em meio a um rebanho de vacas comuns.

Godin traz exemplos de empresas e produtos que chamaram a atenção dos consumidores de alguma maneira e, com isso, conseguiram alcançar esse destaque. 

Além disso, o autor descreve orientações para auxiliar o leitor que também deseja ser uma “vaca roxa” no mercado.

Marketing 4.0: Do tradicional ao digital

Marketing 4.0: Do tradicional ao digital

  • Autor: Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan
  • Editora: Sextante
  • Ano: 2017
  • Páginas: 208

Kotler, mais uma vez ao lado de Kartajaya e Setiawan, aborda outra era do marketing: o marketing 4.0. 

Neste livro, os especialistas falam sobre as mudanças do marketing na era digital, assim como os desafios desse período em que os consumidores estão mais conectados, informados e exigentes.

Ao longo do conteúdo, os autores explicam os avanços de cada era do marketing e propõem um modelo para acompanhar a versão 4.0. Para isso, a obra também traz dicas e ferramentas para as empresas se adaptarem ao cenário.

Em 2021, Kotler, Kartajaya e Setiawan lançaram um novo livro que pode complementar essa leitura: “Marketing 5.0: Tecnologia para a humanidade”. 

Nele, os autores discorrem sobre o marketing 5.0, versão que se relaciona com a era tecnológica.

Para isso, o conteúdo fala sobre inteligência artificial para automação de marketing, experiência do cliente e outras temáticas relacionadas ao uso da tecnologia para atender as necessidades e novos comportamentos do consumidor.

A Bíblia do Marketing Digital: Tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar

A Bíblia do Marketing Digital: Tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar

  • Autor: Cláudio Torres
  • Editora: Novatec Editora
  • Ano: 2018
  • Páginas: 352

Cláudio Torres é engenheiro, consultor e palestrante de marketing digital, e também autor de um dos 15 livros sobre marketing que marcam presença nessa lista. 

Em “A Bíblia do Marketing Digital”, Torres traz um guia prático com os conceitos básicos do marketing, desde a teoria até os objetivos, KPIs do marketing e métricas.

Além disso, o livro apresenta sete estratégias destacadas pelo autor como essenciais para o marketing digital. 

O conteúdo também aborda o conceito de algumas tendências da área, como o marketing de influência, mobile marketing e marketing verde, assim como o uso de soluções tecnológicas como as inteligências artificiais e o big data.

Obrigado pelo Marketing

Obrigado pelo Marketing

  • Autor: Vitor Peçanha
  • Editora: Benvirá
  • Ano: 2017
  • Páginas: 240

Em “Obrigado pelo Marketing”, Vitor Peçanha, co-fundador da agência Rock Content, traz um guia sobre o marketing de conteúdo, reunindo conhecimentos técnicos e práticos absorvidos por ele ao longo de sua carreira na área. 

O livro explica o uso de ferramentas como as redes sociais, blogs e e-mail, para a produção e compartilhamento de conteúdos no ambiente digital, além de falar sobre as etapas práticas para criar uma estratégia eficiente.

Contágio: Por que as coisas pegam

Contágio: Por que as coisas pegam

  • Autor: Jonah Berger
  • Editora: Alta Books
  • Ano: 2020
  • Páginas: 224

Professor de marketing do Wharton, Jonah Berger estudou os motivos para uma informação tornar-se viral e compartilhou seus aprendizados no livro “Contágio: Por que as coisas pegam”.

Na obra, o professor descreve as técnicas para auxiliar na transmissão de informações, explica os fatores que fazem algo viralizar e fala sobre como o fenômeno influencia nas decisões de compra dos consumidores.

Para isso, Berger define também seis princípios que levam um conteúdo a “contagiar” o público.  

Palavras que Funcionam: Não é o que Você Diz, é o que as Pessoas Ouvem

Palavras que Funcionam: Não é o que Você Diz, é o que as Pessoas Ouvem

 

  • Autor: Frank Luntz
  • Editora: Alta Books
  • Ano: 2013
  • Páginas: 372

Em “Palavras que Funcionam”, Frank Luntz fala sobre como a linguagem pode ajudar a convencer um ouvinte, seja diante da venda de um produto ou até mesmo para inspirar colaboradores de uma empresa.

Luntz explica as técnicas necessárias para construir uma comunicação eficiente, fala sobre a importância de se colocar no lugar de quem está ouvindo a mensagem e também leva o leitor a uma reflexão sobre o poder das palavras. 

Comece pelo porquê: Como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir

Comece pelo porquê: Como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir

  • Autor: Simon Sinek
  • Editora: Sextante
  • Ano: 2018 
  • Páginas: 256

A obra de Simon Sinek é uma opção entre os livros de marketing que falam sobre inspiração e comunicação. 

No livro, Sinek discorre sobre como os líderes pensam, agem e se comunicam para manter as pessoas a sua volta inspiradas. 

Para isso, o autor compartilha a história de nomes como Martin Luther King e Steve Jobs, por exemplo. 

Além disso, o conteúdo traz exemplos práticos e cases para aprofundar o entendimento sobre os conceitos apresentados.

Personal Branding. Construindo Sua Marca Pessoal

Personal Branding. Construindo Sua Marca Pessoal

  • Autor: Arthur Bender
  • Editora: Integrare Editora
  • Ano: 2009
  • Páginas: 272

Escrito pelo publicitário Arthur Bender, “Personal Branding” fala sobre a importância de criar uma marca pessoal, além da marca da empresa, para se destacar no mundo profissional.

A partir dessa premissa, o autor reflete sobre o posicionamento de marca pessoal e a relação entre o profissional, o seu valor e a sua visibilidade para o mercado. 

A reflexão pode ajudar empreendedores a desenvolver a imagem da empresa ao trabalhar a sua própria imagem.

O ponto da virada: Como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença 

O ponto da virada: Como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença

  • Autor: Malcolm Gladwell
  • Editora: Sextante
  • Ano: 2009
  • Páginas: 288

O livro “O ponto da virada”, escrito pelo jornalista britânico Malcolm Gladwell, explora o momento decisivo que faz uma informação, um produto ou uma ideia se alastrar entre as pessoas. 

No conteúdo, o autor fala sobre a influência do meio e os fatores que podem transformar os comportamentos de uma pessoa. 

Gladwell defende que tudo acontece a partir de um estímulo certo. Por isso, ele explica para o leitor quais são, como identificar e até mesmo como criar esses estímulos. 

Para os profissionais de marketing, as técnicas podem ser ferramentas que contribuem para destacar um determinado conteúdo ou ação publicitária no mercado.

Isso é Marketing: Para ser visto é preciso aprender a enxergar

Isso é Marketing: Para ser visto é preciso aprender a enxergar

  • Autor: Seth Godin
  • Editora: Alta Books
  • Ano: 2019
  • Páginas: 288

Além de “Vaca Roxa”, Seth Godin escreveu outros livros de marketing com reflexões para os profissionais da área. Entre eles, “Isso é Marketing” fala sobre construir uma relação de confiança com o consumidor.

Godin reflete sobre o trabalho da parte emocional no marketing, destacando a generosidade e a empatia como passos importantes para que uma marca consiga se conectar com o seu público.

Para isso, o autor aborda conceitos como o marketing de relacionamento, branding e o equilíbrio nas estratégias de divulgação.

As armas da persuasão: Como influenciar e não se deixar influenciar

As armas da persuasão: Como influenciar e não se deixar influenciar

  • Autor: Robert B. Cialdini
  • Editora: Sextante
  • Ano: 2012
  • Páginas: 304

Robert B. Cialdini, psicólogo, decidiu iniciar um estudo sobre a persuasão e, a partir disso, criou o livro “As armas da persuasão”. 

Com base nos dados levantados em suas pesquisas, Cialdini definiu seis princípios psicológicos básicos que regem o comportamento humano em momentos de tomada de decisões.

O autor explica cada princípio e compartilha maneiras de usar as técnicas necessárias para mobilizar o poder da persuasão em diversas situações, desde a venda de um produto até uma conversa com amigos ou familiares.

Hacking Growth: A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido

Hacking Growth: A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido 

  • Autor: Sean Ellis e Morgan Brown
  • Editora: Alta Books
  • Ano: 2018
  • Páginas: 328

Sean Ellis, escritor e investidor, criou o termo growth hacker para definir uma pessoa focada no crescimento. A partir disso, Ellis desenvolveu a metodologia do growth hacking, voltada para o crescimento escalável das empresas.

É sobre essa metodologia que o livro “Hacking Growth” trata. Na obra, Ellis se junta a Morgan Brown para explicar o conceito e compartilhar técnicas para colocá-lo em prática.

O objetivo da estratégia é promover um crescimento acelerado e sustentável dos negócios por meio do reconhecimento de oportunidades. 

Entre as opções de livros de marketing disponíveis no mercado, esse costuma ser indicado para startups, que são foco em muitas palestras ministradas por Ellis.

Afinal, como colocar as técnicas dos livros de marketing em prática?

Cada profissional e cada empresa pode ter diferentes necessidades, objetivos e pontos de melhoria a serem trabalhados a cada momento do negócio.

Os livros sobre marketing podem ser uma maneira de entender melhor os consumidores e o mercado, além de serem uma oportunidade para encontrar soluções e novas estratégias para aplicar na empresa.

Para colocar em prática essas ações, cada empresa precisa identificar as demandas internas, elaborar um planejamento e identificar como as estratégias podem ajudar. 

Ao implementar uma nova metodologia ou um conhecimento absorvido com as leituras, é importante monitorar os resultados para verificar os impactos daquela técnica para o negócio.

Os livros podem ser um complemento para os profissionais de marketing, trazendo insights úteis para o dia a dia da empresa, mas é importante adaptá-los para a realidade de cada marca ao buscar atitudes mais práticas.

Fonte: www.meioemensagem.com.br

quinta-feira, 20 de abril de 2023

90% dos consumidores querem falar com as empresas através de mensagens

 


Primeiro participante da semana de Marketing Conversacional do Clube Mundo do Marketing, Fabrício Toledo destaca o poder das ferramentas conversacionais para atender ao imediatismo dos consumidoresPor Ian Cândido - 23/03/2023

90% dos consumidores querem falar com as empresas através de mensagens. Por si só, este dado, levantado pela Twilio, contribui para a percepção de que, atualmente, o Marketing Conversacional é uma ferramenta forte, e deve ganhar ainda mais espaço nos próximos anos. 

A força da troca direta de mensagens entre consumidores e empresas pode ser explicada a partir de uma necessidade humana básica: a busca por informação. A fim de entender os pormenores de diferentes contextos e situações, as pessoas procuram por indícios, em fontes confiáveis, para obter informações pertinentes à solução de uma dúvida ou objetivo – uma necessidade que se estende também ao campo do Marketing. 

Neste campo, as ferramentas conversacionais são excelentes fontes de informação. Elas têm o poder de responder as perguntas tanto dos consumidores, que desejam conhecer produtos e serviços, quanto das empresas, que precisam conhecer o cliente para gerar conversão. “É possível trocar informações, engajar os clientes com a equipe de vendas, melhorar o relacionamento e vender mais. Se nos comunicamos como o cliente quer se comunicar, obtemos melhores resultados”, pontua Fabrício Toledo, CEO e cofundador da Leadster, em conversa com oClube Mundo do Marketing.

Marketing Conversacional em números

Pouco discutido no Brasil, o conceito de Marketing Conversacional apresenta resultados significativos em outras partes do mundo. Dados levantados pela pesquisa Panorama do Marketing Conversacional, de 2021, indicaram que 54% dos profissionais adeptos às ferramentas reportaram aumento no número de leads qualificados, enquanto 49% notaram melhoria nos números de engajamento e no tempo médio de permanência dos visitantes nos sites.

Os números apoiam a nova tendência de comportamento do consumidor, que vê na troca de mensagens uma forma rápida e direta para se comunicar com as empresas. “Hoje, o visitante quer experiências em tempo real. O cliente odeia esperar e, quando estão disponíveis para falar com uma empresa, querem ser respondidos imediatamente”, ressalta Toledo.

Nesse contexto, para atender ao dinamismo de um consumidor cada vez mais exigente, as ferramentas conversacionais, como os chatbots, que podem ser instalados em sites e canais de WhatsApp e Telegram, ganham espaço ao conseguirem contornar as demandas do imediatismo. Essa característica pode trazer grandes ganhos para a relação com o consumidor brasileiro: segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais ansioso do mundo.

Além disso, as ferramentas conversacionais oferecem diferenciais também para a já enraizada disputa por atenção. Dados da Nielsen indicam que o estoque de atenção de um visitante em um site dura, em média, oito segundos. Com pouco tempo para captar o foco do consumidor, empresas podem utilizar os chats para entrar em contato e atender o cliente em um espaço máximo de um minuto. Segundo a Velocify, ao cumprirem este requisito, as marcas aumentam em 391% as chances de converter o cliente para a próxima etapa de compra.

Marketing Conversacional na prática

O case Revenda Mais, empresa cliente da Leadster, ajuda a compreender a eficiência do Marketing Conversacional, sobretudo nos índices de leads gerados e taxa de conversão. Em 2019, a companhia, que atua no segmento automotivo, gerou 3,8 mil leads, com 1,3% de taxa de conversão. Após implementar ferramentas conversacionais, o site da operação gerou 9,4 mil leads e quase triplicou a taxa de conversão, que chegou a 3,2%.

O aumento desses índices, no entanto, exigiu mais do que simples conversas entre a empresa e seus clientes. A eficiência das ferramentas de chat está diretamente ligada à relevância das mensagens programadas para os consumidores. “Não é só conversar, é conversar sobre o que a pessoa está buscando e sobre o que ela tem interesse naquele momento. O grande segredo do Marketing Conversacional é ser relevante, falar e fazer as perguntas que estão atreladas a um objetivo específico”, explica Toledo.

No caso da Revenda Mais, um dos pilares para a construção da relevância é a personalização de janelas de chat. Programados para conduzirem conversas diferentes a cada página visitada, o chatbot do site da empresa consegue fazer perguntas e oferecer respostas e soluções específicas, relacionadas às páginas de produtos comercializados pela marca. “Se as pessoas têm uma baixa janela de atenção, e estamos competindo contra diversos sites e concorrentes online, precisamos ser capazes de falar especificamente sobre o que as pessoas estão buscando”, finaliza o CEO.

Durante a conversa com o Clube Mundo do Marketing, Fabrício Toledo trouxe números e insights de outro case atendido pela Leadster e analisou a performance dos formulários tradicionais e dos chatbots e comparou os índices de desistência dos usuários quanto ao fornecimento de dados e informações nas diferentes plataformas.

Pepsi apresenta nova marca e reforça linha sem açúcar

 


Lançamento global será feito em 2024, tendo o combate ao açúcar ainda mais claro.


A Pepsi realizou seu primeiro rebrand significativo em 15 anos. Lançado na América do Norte essa semana, a atualização coloca a marca “Pepsi” de volta no “globo” patriótico yin-yang da empresa – exatamente como era nos até a década de 1990. A nova marca chegará aos demais países até 2024.

A identidade visual está longe de ser um resgate à nostalgia. Em vez disso, é construído para distanciar a associação da Pepsi com o açúcar, já que o preto – a mesma cor da Pepsi Zero Açúcar – corta a paleta de vermelho, branco e azul para unir a marca. O preto começa com a marca da palavra, depois contorna o globo e até se espalha no que a equipe de design da Pepsi chama de “pulso”, um padrão digital que se propaga a partir do logotipo e se anima a qualquer batida de fundo.

De acordo com Todd Kaplan, CMO da Pepsi, muitas pessoas nem percebem que o preto está presente na embalagem. A cor é intencional para justamente trabalhar Pepsi Zero Açúcar, que será a marca líder que a companhia usará no Marketing. A Black poderá atuar como uma declaração de marca principal.

A Pepsi iniciou uma espécie de guerra contra o açúcar, já que os consumidores estão tentando beber menos – 30% da Geração Z, em particular, afirmam evitá-lo completamente. Nos últimos anos, o afastamento da empresa do açúcar representou bilhões de dólares em investimentos e desinvestimentos para a empresa, já que a empresa vendeu suas marcas de suco Tropicana e Naked em 2021, enquanto injetava mais recursos em sua plataforma SodaStream baseada em concentrado, que foi adquirida pela primeira vez em 2018.

A nova marca também foi projetada para ser lógica, flexível e moderna: a logo permite ser utilizada no Instagram, na lata, como em uma transmissão da NFL ou estampada em roupas e outras mercadorias de marca. 
Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Descubra como fazer um mapa mental eficiente

 


homem escreve em post-its em parede de vidro - você pode fazer o planejamento do seu mapa mental usando post-its coloridos

Desenvolvido na década de 1960, o mapa mental se popularizou como uma ferramenta para organizar ideias e reter informações. Visualmente fácil de entender, a técnica passou a ser usada em várias áreas, incluindo projetos de marketing e vendas.

Para ser realmente eficiente e oferecer um bom resultado, a elaboração do mapa deve seguir alguns requisitos. Hoje já é possível elaborar um mapa mental até mesmo utilizando ferramentas online. O importante é estruturar um bom esquema para conectar as ideias da melhor forma.

Neste texto, entenda como funciona o mapa mental e como desenvolver um modelo capaz de projetar as ideias para ajudar em suas estratégias.

Além de ser muito útil na preparação para provas e testes, o mapa mental também pode ser utilizado para outras finalidades, como brainstorm e elaboração de projetos e estratégias. Por permitir associações de forma simples, permite fixar os pontos mais relevantes, trazendo uma visão geral do assunto.

Quais são os tipos de mapas mentais?

O mapa mental tradicional é feito em papel e escrito à mão. Muitas pessoas ainda preferem trabalhar dessa forma, mas hoje já existem também as versões digitais. São 3 os tipos principais de mapa mental, com as seguintes finalidades:

  • organização de informações;
  • apresentação de ideias e projetos;
  • cronograma para elaborar ou organizar planos de projetos.

Diversas opções de aplicativos permitem montar um mapa digital e tê-lo sempre à mão no celular ou computador. Ferramentas online como CoggleMindNode e Canva são boas opções, além de ser possível usar até mesmo o Word.

Como funciona o mapa mental?

O mapa mental é um modelo visual com resumos, frases e palavras-chaves divididos por categorias, cores, símbolos e setas. Como uma espécie de diagrama, o tema central do mapa é localizado no centro da página.

Em seguida, criam-se ramificações relacionadas a esse assunto principal, acrescentando ideias e insights relativos ao tema. Como o intuito do mapa mental é facilitar a memorização e a conexão de ideias, é importante construí-lo com elementos que façam sentido, criando associações facilmente identificadas apenas ao bater o olho. 

As informações contidas no mapa mental são como peças de um quebra-cabeça, que se organizam para trazer mais nitidez às ideias. Conceitos podem ser revisados ou incluídos a qualquer momento, oferecendo mais clareza ao pensamento.

Quais são as vantagens de utilizar mapa mental?

Como o mapa mental ajuda a criar estruturas para conectar informações, permite reter mais informações, visualizar os detalhes e memorizá-los. De forma resumida, seus principais benefícios são:

  • auxilia na retenção e memorização de informações;
  • apresenta ideias às equipes com mais clareza;
  • desperta a criatividade;
  • estimula o mindset ágil;
  • aumenta a produtividade;
  • tem utilidade como ferramenta no brainstorming;
  • ajuda a criar campanhas e calendários editoriais;
  • auxilia na compreensão e solução de problemas.

O que não pode faltar em um mapa mental?

É preciso trabalhar bem as cores, imagens, formatos e outros elementos do mapa. No entanto, evite em um primeiro momento exagerar nos detalhes gráficos, como vemos em alguns exemplos de mapa mental disponibilizados na internet. Isso só vai dificultar o entendimento. Veja o que ele deve conter.

Cores

De acordo com a chamada psicologia das cores, cada uma delas causa um efeito em nossa percepção. Use diferentes cores para representar os temas e realçar ideias, deixando a visualização mais fácil.

Formatos

As ideias-chave podem ser representadas por símbolos com formatos diferentes das ideias de apoio. Triângulos, losangos ou círculos, por exemplo, ajudam a facilitar a visualização. O mapa deve ser agradável de visualizar para ajudar na compreensão.

Tamanho

O uso de formas em tamanho maior serve para indicar as ideias mais importantes e organizar as informações. No caso das ideias menos relevantes, utilize formas em tamanho menor.

Setas

Setas e linhas são usadas para realizar conexões. Adicionar linhas simples ou duplas ajuda a diferenciar a representação da hierarquia de importância dos conceitos.

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Como aplicar mapa mental ao marketing e vendas?

O mapa mental é bastante usado na elaboração de um plano de marketing e em estratégias de marketing digital. Também é possível criar poderosos insights sobre ciclos de vendas, selecionar prospects qualificados e identificar metas SMART para o negócio.

Por meio de um brainstoming, o mapa pode ser explorado para organizar melhor o fluxo de ideias dos colaboradores. Além de aumentar a produtividade, ajuda a encontrar alternativas mais criativas e a definir as ações antes de colocar a estratégia em prática.

Apesar de não existir uma regra para criar um mapa mental, a atenção a alguns detalhes é fundamental para que essa ferramenta seja usada de forma mais eficiente. Veja o passo a passo a seguir.

1. Escolha o tipo de mapa mental

Decida se o mapa mental será feito à mão ou na versão de mapa mental online. No primeiro caso, separe uma folha em branco e canetas coloridas. No segundo, escolha o aplicativo ou a ferramenta que vai usar.

2. Defina o tema principal

Considere qual será o objetivo do seu mapa mental. Escreva o tema principal como um título no centro do mapa. Use algum símbolo, cor ou desenho para destacar o tema.

 3. Acrescente os tópicos principais

Acrescente pontos importantes relativos ao tema, usando uma ou poucas palavras. Escreva cada tópico ao redor do tema principal, criando conexões com setas partindo do título para representar a associação entre eles. Use cores diferentes e letras menores nos tópicos para indicar a hierarquia dos assuntos.

4. Relacione os tópicos a cada subtópico

Na próxima etapa, use palavras-chave em subtópicos relacionados aos tópicos principais. Acrescente mais subtópicos aos tópicos de acordo com o surgimento de novas ideias. Utilize também elementos para agrupar e identificar esses subtópicos e palavras-chave, como formas e cores.

5. Organize as ideias

Em especial quando feito em grupo em um brainstorming, é comum surgir um fluxo de ideias ao elaborar um mapa mental. Conforme as ideias vão surgindo, você pode acrescentar ou retirar informações para representá-las da maneira mais clara possível.

Elaborar um mapa mental pode fazer a diferença ao criar novas estratégias de marketing e vendas em seu negócio. A técnica vai permitir encontrar ideias e soluções inovadoras para trilhar um caminho mais eficaz e alcançar resultados concretos.