quarta-feira, 10 de junho de 2020

O que o marketing tem a ver com a seleção brasileira de futebol


Falta o elemento surpresa. Nessas horas que você consegue engajar a sua audiência e trazer resultados duradouros. É no drible inesperado, na ideia fora da caixa. É no chapéu no adversário, na palavra certa usada para o lançamento daquele produto

Por Fernanda Filgueiras - 08/06/2020
Hoje, com o avanço do marketing digital, uma das grandes vantagens é a capacidade de mensurar o resultado de ações e estratégias de marketing e, consequentemente, calcular o ROI (retorno sobre investimento). 
Cada vez mais é exigido do profissional de marketing uma visão analítica, com decisões baseadas em dados, já que, atualmente, é possível medir praticamente tudo que o usuário faz. A dificuldade chega a ser o oposto daquela do passado: são tantas informações disponíveis que a dúvida é saber quais delas utilizar para tomar a melhor decisão naquele momento. Arrisco dizer que, hoje em dia, há mais oportunidades para estudantes de engenharia e estatística no marketing do que propriamente os publicitários que se formaram em um ensino ainda preso aos 4P´s do Marketing tradicional (Produto, Preço, Praça e Promoção).  
A dupla de redação e criação foi substituída pela dupla do BI (Business Intelligence) e mídia, que passam o dia analisando os números em diversas ferramentas para fornecer ao time insights para a tomada de decisão.
Nesse momento de incertezas que vivemos com a crise do Covid-19, os dados chegam a ser uma das poucas esperanças para tentar prever o que está por vir e como cada segmento irá se comportar nos próximos dias e até mesmo no pós crise. Por um lado, isso deu para a área de marketing um papel muito mais importante e empoderado dentro das empresas, muitas vezes também assumindo o posto de área de vendas, principalmente nas empresas 100% digitais. 
Por outro, sinto um mercado cada vez mais carente da genialidade de grandes ideias criativas de comunicação, como algumas que já conquistaram o mundo e a boca do povo no passado. Será que com as dezenas de testes A/B e todos os dados de comportamento online dos usuários, hoje, seria possível criar o jargão das 1001 utilidades do Bombril, que é lembrado até os dias atuais?
Mergulhados em uma tela de computador analisando planilhas e sem nenhum insight emocional, será que a Mastercard teria conseguido ter tanto sucesso com a campanha "Priceless"? Isso sem falar do bordão que ainda é reconhecido como um jeito de expressar que uma coisa é muito, muito boa. Ou, na versão negativa – "não é assiiim... uma Brastemp". Teria sido possível?
É claro que são outros tempos, com diferentes canais de comunicação, muito mais estímulos recebidos pela audiência e uma disputa muito maior pelo tempo. Reforço ainda que todos os dados do mundo digital que existem hoje à nossa disposição, quando bem utilizados, são muito importantes para as tomadas de decisão e, com certeza, colaboram para as boas escolhas.
Mas, mesmo com tudo isso, acredito que não podemos ignorar a criação de boas histórias, as sacadas, o lado do ser humano e, quando a quarentena passar, do olho no olho, os encontros presenciais com a nossa audiência, os gatilhos mentais e o contato direto. 
Segundo o artigo da Harvard Business Review "Desvendando o mistério da colaboração", os algoritmos de inteligência artificial e máquinas não são capazes de lidar com ambiguidades e possíveis variáveis do mundo externo.
Ou seja, o que nos permite não ser substituídos por um robô é justamente o fato de não sermos um robô. Precisamos saber explorar esse nosso lado humano, entendendo, no mundo real, as necessidades, anseios e sentimentos da nossa audiência e buscando uma forma de nos relacionar cada vez mais com ela, seja na crise ou fora dela. 
Mas o que isso tudo tem a ver com o futebol? Falando sobre a seleção brasileira, não é segredo pra ninguém que ela não engaja mais o público quanto às épocas de ouro do passado. É claro que o fato de estarmos há 18 anos sem ganhar uma copa do mundo e com atuações duvidosas nas últimas duas, agrava esse sentimento. Além disso, outro fator que afasta a torcida é que o elenco é formado, em sua maioria, por jogadores que atuam fora do país e, o principal deles, divide fortes opiniões e não colabora para mudar essa realidade.
Sei que é muito complexa essa relação que o brasileiro tem com a seleção, porque envolve aspectos históricos e contextuais importantes, inclusive interesses políticos estimulados, ou não, pela grande mídia. 
A questão é que essa relação envolve uma identificação com o time e é um fato que ela está se perdendo ao longo do tempo. Recentemente, assisti à série do Amazon Prime TUDO ou NADA. Achei incrível poder ver mais de perto os bastidores da Copa América. Como amante do esporte, eu adorei assistir às decisões que são tomadas por trás da escalação de cada jogador nas etapas da competição, ver os gráficos de performance e a comparação do nível de preparo físico entre eles. 
No paralelo com o marketing nos dias de hoje, esses seriam alguns dos dados fornecidos pelas diversas ferramentas, que, cruzados com os resultados do negócio, me dariam as respostas de quem seria o melhor atacante ou o melhor zagueiro da vez.
Mas, o fato é que, mesmo depois de todos esses detalhes, isso não despertou em mim aquela sensação de volta do amor à seleção e aos jogadores, assim como não impactou os meus colegas que também curtem o esporte. Pra mim, ainda falta a alegria de assistir à genialidade das jogadas do Ronaldinho Gaúcho e a confiança na capacidade de decisão do Ronaldo fenômeno. 
Segundo Rivellino, no podcast Personalidades do Esporte, "o futebol ficou muito sem graça. Você faz o gol, não pode vibrar porque está ofendendo alguém. Se driblar, está menosprezando o adversário." Já o Falcão, fala também que o futebol passa por uma fase de pouco brilho. "A ousadia, a criatividade, o poder de improviso e outras características que encantaram o mundo, estão cada vez mais raras", afirma ele.
Em fevereiro desse ano, antes das partidas de futebol serem adiadas por conta da pandemia, Neymar tentou uma lambreta pelo PSG em cima do Montpellier e levou cartão amarelo por isso. Apesar das várias ressalvas quanto ao comportamento dele dentro e fora de campo, não podemos deixar de reconhecer que o drible faz parte desse esporte, principalmente, do futebol arte que sempre encantou e engajou o povo brasileiro. 
Quando foi perguntado pro Falcão se o futebol brasileiro está muito previsível, ele respondeu: "Sim. 99% dos treinadores jogam de uma mesma maneira, só tem dois ou três que têm uma proposta de jogo diferente." O risco é de todo mundo fazer igual. Não podemos deixar que isso aconteça no marketing das nossas empresas. Um mesmo padrão de comunicação, fórmulas prontas de sucesso, ferramentas que dão resultados e planos de ação prontos. 
Está faltando o elemento surpresa. E é nessas horas que você consegue engajar a sua audiência e trazer resultados duradouros. É no drible inesperado, na ideia fora da caixa. É no chapéu no adversário, na palavra certa usada para o lançamento daquele produto. É em toda a narrativa daquele gol. É em toda a narrativa da história da sua marca. É em aproveitar o momento de crise para testar algo novo, se reinventar, ser mais humano.
Mas quando perguntado para o Falcão: "tem uma maneira de jogar que você considera ideal?" Ele responde: "o fundamental é você arrumar um esquema de jogo que se adapte ao jogador que você tem." 
Assim como no futebol, o líder de marketing precisa conhecer bem o seu time, identificando, entre outras características, talentos analíticos e criativos, para se adaptar ao jogo de acordo com as qualidades e fortalezas de cada um. 
Afinal, um jogo feito só de firulas também é decepcionante. Uma jogada só é genial por completo se ela vier acompanhada de um gol e, mais ainda, de uma vitória do seu time (e da sua empresa), dentro e fora de campo. 

Por: Fernanda Filgueiras

terça-feira, 26 de maio de 2020

Como fazer um webinar? Passo a passo para criar o seu evento online

Escrito por Rodrigo Souto


De todas as estratégias de marketing interativas, os webinars estão entre os mais relevantes. Isso, porque entregam um conteúdo rico ao público interessado, melhorando a geração e qualificação de leads. 
Entretanto, com o cenário causado pela Covid-19, empresas que faziam eventos presenciais precisaram se reinventar de forma rápida. Moral da história? Tornou-se uma necessidade básica saber como fazer um webinar.
Além de possibilitar a migração de eventos presenciais para o digital, os webinars trazem uma percepção de marca mais forte: 75% dos profissionais de marketing concordam que essas conferências online os ajudam na presença digital. 
Dessa maneira, é preciso entregar os melhores eventos, e nós trazemos um passo a passo prático para isso!

Opte pelo tema certeiro

Fazer um webinar sobre um tópico que gere valor aos seus clientes é o caminho do sucesso. Reúna as principais dúvidas que chegam até sua empresa e trabalhe a partir delas. Por exemplo, supondo que você venda softwares para e-commerce, o webinar pode tratar de um assunto pertinente ao momento, seja sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), seja sobre técnicas para melhorar as vendas.
O objetivo de um webinar é trazer mais relevância à sua marca, transformando-a em autoridade no assunto. Além disso, ele permite gerar, qualificar e engajar leads mais prontos para fechar negócio — e isso é possível quando você oferece à audiência um conteúdo rico.

Decida se será ao vivo ou gravado

Um cuidado fundamental é refletir sobre fazer ao vivo ou gravar, já que a preparação pede algumas particularidades. Um webinar ao vivo precisa de divulgação extra, para garantir que as pessoas estarão conectadas na hora certa. 
Já o modelo gravado permite edições em caso de erros. Os dois tipos podem ser usados posteriormente na estratégia de marketing digital, enviando o material por e-mail ou possibilitando o download em Landing Pages.

Estude o modelo ideal

Não existe uma equação exata de como fazer um webinar — isso varia de acordo com o público, o tema a ser tratado e os seus recursos. Mas é fato que alguns tipos fazem bastante sucesso. Veja só:
  • entrevista: esta opção pede dois participantes, um deles como o entrevistador, e o outro como o especialista no tema. As perguntas devem se basear em dúvidas preexistentes ou coletadas via redes sociais, o que permite mais engajamento das pessoas;
  • perguntas e respostas: parecido com o anterior, mas, aqui, o palestrante responde às perguntas do público. Mesmo se se optar pela versão ao vivo, é interessante colher as dúvidas antes ,para se preparar em questão de tempo e informações. Ao final, você pode abrir para novos questionamentos;
  • aula: imagine contar com um especialista em e-commerces que traz informações sobre como empresas e empreendedores podem alavancar as vendas online. Essa conferência vai agir diretamente sobre a dor da persona. A aula também pode ser usada para apresentar os benefícios de novos produtos;
  • painel: funciona como um painel de discussão, com vários palestrantes que falam sobre um tópico predeterminado. Um moderador deve facilitar essa conversa.

Escolha a ferramenta mais apropriada

O mercado está repleto de opções de ferramentas com funcionalidades específicas. A escolha daquela que mais vai agregar à sua produção envolve um estudo de features, valores e curva de aprendizado. A seguir, trazemos algumas das mais usadas:

Faça o roteiro antes

Você não precisa decorar cada frase, até porque a falta de espontaneidade gera pouca conexão com as pessoas, dificultando o engajamento. A ideia é que o roteiro sirva como um guia dos assuntos que não podem ser esquecidos.
Estudar esse planejamento significa trazer apontamentos e insights que você precisa abordar na conferência digital, sempre com naturalidade. Também é importante treinar a fala, para ganhar mais desenvoltura, sobretudo nos casos de quem tem pouca experiência em fazer webinar.

Prepare os materiais necessários

Além do roteiro, o jeito de fazer um webinar pode envolver apresentações de slides, vídeos ou infográficos, que vão enriquecer o material. Dessa forma, pense em quais recursos serão necessários e adiante essa produção.

Escolha o melhor dia para transmiti-lo

Alguns estudos ajudam você a transmitir o webinar no dia e no horário que mais favorecem a participação em massa. De acordo com relatório da ON24, o melhor momento para isso é às 10h da manhã das terças-feiras.
Já segundo pesquisa da Webinar Success, terças, quartas e quintas-feiras, tanto pela manhã quanto à tarde, podem ser bons momentos. O melhor horário, neste caso, seria às 15h.

Divulgue o webinar

Fazer um webinar significa também se preocupar com a quantidade de pessoas que vão assistir a ele. Quanto maior esse número, mais possibilidades ao time de vendas e mais notoriedade à marca. Essa divulgação pode ser feita pelas redes da empresa e pelas do especialista, quando ele tem uma fama relevante. Veja algumas formas de otimizar este passo:
  • crie uma Landing Page com tema, data, hora e palestrantes, para que as pessoas possam se inscrever;
  • coloque um banner ou anúncio na página inicial do seu site, para que os visitantes lembrem-se do webinar;
  • aposte nas redes sociais para uma divulgação mais maciça. A criação de hashtags e peças que chamem a atenção dos interessados serão úteis;
  • faça uma campanha de e-mail com lembretes periódicos do webinar. Você pode começar com um save the date e partir para uma contagem regressiva. No dia do webinar, dispare um e-mail com o link direto para ele.

Entenda a opinião de quem assistiu ao evento

Uma pesquisa de satisfação após finalizado o webinar vai trazer ótimos insights, que poderão ser trabalhados no próximo evento e, ainda, prolongar o engajamento dos participantes. Uma boa prática é um e-mail de follow-up com a pesquisa e, também, o link para a gravação do webinar, pensando nas pessoas que não puderam acompanhá-lo.
sucesso do evento digital está relacionado ao cuidado em cada um dos passos. Tanto a divulgação quanto a preparação do webinar fazem toda a diferença, assim como ouvir o que o público tem a dizer após a realização. Usar métricas para os novos leads gerados e para a qualificação deles também permite uma noção mais ampla da performance da estratégia.
Com as opções de ferramentas existentes hoje, fazer um webinar se tornou uma prática mais simples. Por isso, é preciso produzir um conteúdo rico e relevante, para garantir que a sua estratégia se destaque.
Viu como fazer um webinar não tem segredo quando você segue um passo a passo? Aproveite para assinar nossa newsletter e receber dicas práticas como essas em seu e-mail!

terça-feira, 28 de abril de 2020

FACEBOOK BLUEPRINT: O QUE VOCÊ VAI APRENDER COM O MÉTODO ELEARNING


Por Ricardo Inacio em 24 de abril de 2020
Conheça tudo sobre a ferramenta indispensável para quem deseja expandir seu negócio no âmbito digital e criar estratégias em uma das redes mais utilizadas.
Leitura de 8 minutos
Para quem ainda não conhece, o Facebook criou um programa global de treinamentos e certificação digital chamado Facebook Blueprint. Ele é uma plataforma de cursos que ensina as boas práticas e como criar anúncios para Facebook e o Instagram, que é dividido em três nichos:
  • eLearning;
  • Certificação;
  • Pessoalmente.
A ferramenta Facebook Blueprint é indispensável para quem deseja expandir seu negócio no âmbito digital. E se você não sabe por onde começar, os treinamentos vão do básico ao avançado e com certeza você estará muito mais preparado para desenvolver campanhas de acordo com seus interesses dentro dessas redes.
Neste artigo, além de entender como funciona a ferramenta, você conhecerá as três categorias do Blueprint. Acompanhe!

Primeiros passos no eLearning do Facebook Blueprint

Para começar, basta ter uma conta do Facebook (acredito eu, que a maioria da pessoas já tenham, mesmo que inativa).
Se você já estiver logado no Facebook, basta acessar a URL: https://www.facebook.com/blueprint para entrar na ferramenta.
Essa é a tela inicial do Facebook Blueprint e para acessar os cursos basta clicar em “Iniciar Cursos”:
Aprenda com Facebook Blueprint
Ao acessar a página dos cursos, temos um incrível catálogo com uma infinidade de categorias, o ideal é você entender seus objetivos e o seu nível de conhecimento para se identificar com o curso que precisa fazer no momento.
Cursos Facebook Blueprint
O bacana da ferramenta é que existem cursos de diferentes níveis como iniciante, intermediário e avançado.
É fundamental você definir qual nível quer começar e qual a meta que você almeja alcançar, seja sobre como criar uma primeira fan page no Facebook ou como aumentar suas vendas online com anúncios.
Para pesquisar os cursos do Facebook eLearning por tópicos, basta acessar no topo o ícone chamado “Plano”.
Plano Facebook BlueprintDepois clique em “Procurar”.
Adicionar Plano Facebook Blueprint
Acessando a página dos tópicos, você conseguirá ter uma visão macro de todas categorias que existem e escolher a que você deseja aprender primeiro.
Clicando na primeira categoria, “Comece a usar o Facebook”, abre uma página com os principais cursos de introdução ao Facebook.
Você pode filtrar dentro da categoria cursos por duração, dificuldade ou relevância, conforme o print abaixo:
Filtrar Planos Facebook Blueprint
Depois de escolher o curso, é hora de aprender!

Cursos separados por tópicos importantes

O Facebook eLearning possui inúmeros cursos rápidos, no entanto, se você já tem alguns conhecimentos básicos, selecionamos uma sequência de tópicos bem interessantes para você entender o fluxo para criar suas primeiras campanhas.
1 – Direcione o público certo: Aprenda a forma correta de segmentar seus públicos e fazer com que os seus anúncios sejam apresentados para quem realmente esteja interessado no seu serviço/produto.
2- Gerar cadastros: Uma das estratégias mais indicadas dentro do Marketing Digital é o Inbound Marketing, se você está em busca de gerar Leads para o seu negócio, este tópico é essencial! Não posso deixar de dar uma dica complementar para essa estratégia, que é a utilização de Google Ads de forma integrada com o Facebook Ads.
3 – Escolha formatos de anúncio: Bom, dentre tantas estratégias aprendidas, esse tópico vem para te ensinar qual o melhor formato para você atingir seus objetivos em seus anúncios.
4 – Gerencie anúncios: Imagine que você já criou alguns anúncios, agora então é importante aprender como fazer toda a gestão deles, como fazer ajustes e edições para melhorar o desempenho dos mesmos, este tópico vai facilitar para você entender como fazer essa organização.
5 – Meça o desempenho do anúncio: Talvez tão importante quanto aprender a fazer os anúncios, este tópico vai lhe mostrar como analisar o desempenho dos anúncios. Entender se suas campanhas estão indo ao encontro dos seus objetivos, atingindo números em que você considera como uma meta a ser atingida ou até mesmo se estão trazendo engajamento e você precisa aprender como avaliar. Se ainda estiver com algumas dúvidas, recomendo fortemente que leia nosso artigo sobre Facebook Analytics e entenda quais são as principais métricas para avaliar em seus anúncios.
Aproveite para explorar todos os cursos da ferramenta, eles são dinâmicos e objetivos. Além disso, todos garantem um certificado online para inserir no seu perfil de LinkedIn! (fica a dica! :p)
Certificado Blueprint

Biblioteca de Conteúdos e Caminho de Aprendizado

No eLearning, existe a biblioteca de conteúdos onde você pode visualizar o histórico de todos os cursos que você já realizou dentro da ferramenta.
Para acessar a biblioteca clique na imagem do seu “Perfil” no topo superior à direita e para acessar seu histórico de cursos realizados clique em “Histórico” abaixo da frase “Favoritos”, conforme abaixo:
eLearning Facebook Blueprint
Uma das funcionalidades mais interessantes que existem é o acompanhamento da sua evolução no Facebook eLearning com o Caminho de Aprendizado. Você consegue visualizá-lo também dentro do histórico, tem um filtro no qual você pode verificar as “situações” em que você está em cada curso.
Histórico de AprendizadoO eLearning do Facebook Blueprint permite que você siga o Caminho de Aprendizado conforme sua necessidade sem ter um pré-requisito para os cursos. Se você já tem uma noção maior de algum tópico em específico basta pular e partir para um curso mais complexo.

Como receber Certificação e selos oficiais do Facebook Blueprint?

O programa de Certificação Blueprint avalia seus conhecimentos sobre os produtos e serviços do Facebook. Se você quer chegar nesse ponto, primeiramente você deve focar nos cursos eLearning e obter um aprendizado de nível avançado para seguir com o aprendizado na Certificação.
A Certificação Blueprint existe para você colocar todo o conhecimento adquirido no eLearning à prova.
Algumas provas estão disponibilizadas apenas na versão em inglês, portanto é necessário você ter um bom nivelamento no idioma, mas não se preocupe, já está disponível para algumas certificações as provas em português, espanhol, chinês tradicional, entre outros idiomas.
Para conquistar as certificações, a nota mínima que você precisa tirar é 700 pontos em uma escala de 300 a 1000.
Todos os exames podem ser realizados online, de forma supervisionada e devem ser agendados dentro do período de atendimento, o agendamento está sujeito a disponibilidade de um profissional para fazer essa supervisão.
As Certificações estão divididas da seguinte forma:
As certificações possuem uma validade de 12 a 24 meses, dependendo da modalidade em que se encontram. Contudo, existem algumas opções para preservar suas certificações, sendo alguns tipos obrigatório refazer a prova e garantir a pontuação mínima exigida.
A certificação não é apenas uma imagem de um selo digital, ele contém informações sobre sua certificação e como você a conquistou. Você pode compartilhar o selo em suas redes sociais, site, blog ou incluí-la em sua assinatura de e-mail.
Aprimore seus conhecimentos e faça a Certificação Blueprint, ela é a única, oficial e exclusiva certificação reconhecida pelo Facebook!

Blueprint Live: uma realidade no Brasil

O Facebook criou um projeto global e itinerante, de oficinas presenciais, chamado Blueprint Live.
O intuito da oficina é ensinar como implementar os princípios de publicidade do Facebook e do Instagram em seus planos de marketing. Aqui no Brasil, a oficina já aconteceu em São Paulo.
A oficina do Blueprint conta com a presença de incríveis profissionais de diversas agências e uma imersão de um dia de evento.
É possível experimentar uma situação completa de planejamento e execução de publicidade para as empresas que estão no Facebook além disso, é apresentada soluções de marketing.
Na oficina, eles explicam diversas estratégias focada em redes sociais e fazem reflexões sobre o poder de conectar pessoas e empresas em um mesmo ambiente no qual estamos extremamente presentes.
Quer ficar de olho e descobrir quais são as próximas cidades do evento?  Deixo aqui o link para você acompanhar!

Explore as funcionalidades do Facebook Blueprint e colha insights para seu negócio!

Penso que hoje precisamos explorar muito mais o que a internet tem a nos proporcionar. Existe uma infinidade de cursos, ferramentas e plataformas gratuitas no qual podemos usufruir e otimizar nosso dia a dia conduzindo-nos para bons resultados.
Faça uma breve reflexão do quanto você dispõe do seu tempo usufruindo de forma errada a internet, sendo que existem milhares de oportunidades de aprendizado como é o caso do Facebook Blueprint.
Espero que a partir de hoje, você consiga inserir em sua rotina pequenos aprendizados que podem estar agregando muito conhecimento e expertise para sua carreira e negócio. E se tiver alguma dica sobre cursos e capacitações, deixe sua contribuição nos comentários. Sucesso e até breve!

segunda-feira, 20 de abril de 2020

E à volta do coronavírus, que vai passar, os novos consumidores


Consumidores comprometidos, confinados, que procuram compromisso idêntico das marcas, que utilizam como nunca o “e-commerce” e procuram produtos sustentáveis, naturais e solidários. Os novos consumidores chegaram para ficar
Existem novos e importantes conceitos que vão chegar com força aos espaços e estabelecimentos dedicados à beleza durante o coronavírus, quando reabrires o teu negócio e necessitas mais do que nunca dos teus clientes e vice-versa. Vêm com tessitura evidente com uma exigência de se sentirem melhor, de volta à normalidade, da melhor forma possível, confiando o cuidado do seu corpo e mente às tuas mãos.
Tendo claro, de cada crise surge a oportunidade, voltaremos reforçados.

Seis tendências de consumo que deverás ter em conta na hora do teu retorno

A palavra especialista nunca tinha alcançado maior sentido que nestes momento. Os gabinetes de crise assessorizam-se e dirigem-se por especialistas e as análises e dados referentes ao consumo e à evolução dos mercados também.
São estes quem, e depois da revisão de diferentes leituras, concretam-nos a evolução do consumo em seis tendências chave que hás de ter em conta uma vez aberto o teu centro ou salão, ou possas distribuir e vender os teus produtos, cosméticos, aparelhos de novo.
Os aspetos principais que se destacam nas reflexões dos entendidos e nos hábitos já impostos pelo Covid-19, algo já tangível em países como a China, Itália, Reino Unido, EUA e Espanha.
Um fenómeno imediato vai ser a posta em valor do produto da proximidade, uma espécie de regresso ao local. Em todas as áreas, não esqueças e segue-o de muito perto.
1) Os hábitos de consumo ligados ao confinamento podem consolidar-se uma vez que este termine, e-commerce, produtos saudáveis naturais, comprometidos, solidários, e que se vendam e vejam online através das redes, plataformas como o Whatsapp, apps, webs bem construídas e com serviços...
2) Prevê-se, pelo menos inicialmente, um consumo racional e focado na poupança. Há muitas dúvidas sobre como será a volta em quase todas as esferas. Estima-se que efetivamente, o consumo voltará mas não se visualiza quanto vai demorar devido também a que as condições de prevenção vão continuar, ainda que uma coisa é clara, em relação à beleza e equilíbrio do corpo e mente, a necessidade de determinados serviços será urgente.
3) e-commerce e o delivery (a atividade que parte da função logística que tem por finalidade colocar bens, serviços, fundos ou informação direta no lugar de consumo ou uso), podem viver um novo boom, crescendo por cima até do que já estavam a experimentar. Os modelos Click&Collect (compra online de entrega rápida), também experimentou uma grande descolagem. Parte dos consumidores que não confiavam nestes canais para comprar alimentação, cosmética e drogaria, por exemplo, descobriram-nos e até experimentaram. Seguramente, uma grande maioria vai continuar a utilizar este canal já como um costume e hábito de compra.

4) A tomada de decisão, sempre, um dia si e outro também e a curto prazo. É o momento de gerar awareness (dar conta do que uma pessoa sente e percebe em cada momento da realidade para entrar em contacto com ela o mais eficazmente e rapidamente possível), convertendo esta consideração em intenção de compra durante e uma vez saídos da crise.
5) A onda de solidariedade pode tornar as raízes do compromisso social da indústria mais sólidas e aumentar o reconhecimento da mesma. És realmente uma marca ou estabelecimento comprometido ou a tua postura é derivada ao que vês os outros fazerem? Se doas ou apoias faz com todas as letras e ao limite das tuas possibilidades, se não fazes assim, vais pagar a fatura, uma vez que os teus clientes vão recordar que cruzaste os braços e a solidariedade é o valor que por vai por cima de qualquer valor.
6) Um fenómeno imediato vai ser a colocação de valor no produto de proximidade, uma espécie de regresso ao local. Em todas as áreas, não esqueças e segue-o muito de perto.

Efeitos colaterais do coronavírus nas preferências do consumidor

Mudança de perspetiva no consumo.
A situação extraordinária vivida à raiz da pandemia pelo Covid-19 revalorizou tendências como os produtos premium ou saudáveis. As buscas healthcare deixam fumo.
Também os produtos com vidas longas úteis experimentaram uma grande procura (acabou-se a obsolência programada das máquinas que são lançadas uma atrás da outra). O Covid-19 também trouxe consigo um efeito dominó no que respeita ao que se poderia chamar produtos de cabeceira perante a situação de emergência. Os produtos de higiene, fiáveis e contrastados, géis e loções hidroalcoólicas e sabões quebraram todas as barreiras culturais entre países. Um tanto a seu favor para a volta e em relação à cosmética profissional. Isso sim, deixemo-nos de quimeras e falsas promessas. O consumidor apenas quererá cosmética, tratamentos e higiene de valor.
O tremendo impacto desta crise sanitária expande-se economicamente às pequenas e médias empresas ou aos independentes, faz e fará com que a população tenha mais em conta a produção local da proximidade.
E-commerce.
Itália, o segundo país mais afetado pela pandemia em número de casos de coronavírus, mostra como as tendências de consumo deram uma volta de 180 graus. As restrições de mobilidade impulsionaram o e-commerce com um aumento de 82,3% entre 2 e 8 de março em relação ao mesmo período de 2019. O delivery também terá protagonismo e a priori, crescerá em todos aqueles países m que pouco a pouco se vai implementando medidas mais estritas. Abre-se um campo de possibilidades para a entrega ao domicílio. A tendência continuará e vai ficar.
A saúde mais importante que nunca.
Os consumidores procuram saúde mental e altas doses de positividade. Nas redes sociais e nos meios proliferam conselhos e iniciativas para ajudar a manter a calma, evitar a ansiedade, e mensagens positivas que neutralizam o panorama das notícias. Falamos do conceito equilíbrio corpo e mente, uma tendência que durará e que temos de ser capazes de continuar a implementar a volta do coronavírus tanto no estabelecimento físico como no formato online, tanto nos tratamentos como nos cosméticos e os certificados dos produtos e equipamentos.
Medidas de segurança, emprego e compromisso social por parte da indústria.
Quem abraça iniciativas ligadas ao social, como o fomento de kits básicos de higiene já preparados para setores de população mais vulneráveis ou seguros e incentivos aos seus empregados, está a gerar uma confiança inimaginável por parte dos consumidores. Além disso, tal e como já adiantámos, o tremendo impacto desta crise sanitária que se expande economicamente as pequenas e medias empresas ou aos independentes, faz e fará com que a população tenha mais em conta a produção local ou de proximidade. Como aponta Nielsen, parece provável que, quando a normalidade volte à sua causa, a proximidade ou o produto “de casa” manterá a sua revalorização ao nível do consumidor. O empresário que soube proteger melhor os seus empregados na medida das suas possibilidades, será também um herói, como estão a ser os sanitários.

De tudo isso deriva-se ainda:
Os consumidores procuram uma postura clara das marcas que saibam as suas necessidades, que amplifiquem ou partilhem as suas reivindicações.
- As pessoas adoecem, o planeta sana. O consumidor é agora consciente do impacto que têm os seus atos diários, uma consciencialização que veio para ficar. A sustentabilidade perfila-se como um ativo de marca em alça.
E assim, o consumo vai recuperar. Apenas depende de nós que saibamos levá-lo ao pico dessa famosa 'uva' o mais rapidamente possível.