terça-feira, 7 de abril de 2020

8 plataformas de videochamada para fazer reuniões ou falar com a família

Alternativas podem ser usadas para comunicação durante a quarentena
Videochamada (Foto: Pexels)

Videochamada: apps vêm ganhando mais popularidade com a quarentena  (Foto: Pexels)
Com as medidas de isolamento e quarentena em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as pessoas passaram a ter maior demanda de comunicação virtual, seja no âmbito do teletrabalho, seja para comunicação entre amigos e parentes. As aplicações de videconferência são uma das ferramentas que vêm ganhando mais popularidade.
Confira uma lista de alternativas que podem ser utilizadas pelos usuários.
Zoom
O Zoom é um aplicativo (app) de videoconferência que permite até 100 pessoas em uma reunião. Na modalidade gratuita, ele permite chamadas por até 40 minutos. Para além disso, é preciso adquirir um plano pago. Para acessar, a pessoa precisa baixar a aplicação, tanto no desktop quanto no smartphone. O aplicativo está entre os top charts da Play Store, onde tem a nota 4 (na escala de 0 a 5).
WhatsApp
Mais popular app de mensageria do país, o WhatsApp permite videochamadas com até quatro pessoas. Não há necessidade de baixar aplicação diferente ou de pagar pelo serviço. Mas a limitação de integrantes restringe a funcionalidade, impedindo videoconferências com um público maior.
Facebook Messenger
O Facebook também possui como solução de videconferência o Messenger, que é utilizado pela rede social como sua ferramenta de mensageria. Ele tem como vantagem o fato de permitir a participação de pessoas com contas no Facebook, beneficiando-se da grande base de usuários que a empresa possui. Só no Brasil, são mais de 136 milhões.
Google hangout
O Google hangout é uma das ferramentas da suíte de trabalho do Google (para além de Gmail, Drive e Documentos). Ele é integrado um aplicativo específico que precisa ser baixado, permitindo chamadas para os contatos do usuário. Para isso, é preciso que todos os participantes da chamada tenham também uma conta no Google. Ele permite reuniões com até 150 pessoas. Ainda há uma versão antiga, associada ao Gmail, o app e a versão Hangout Chats, integrada à suíte corporativa do Google. Esta última implica a aquisição do pacote suíte, que é pago.
Microsoft teams
O Microsoft teams é a solução de videconferência que integra o pacote de ferramentas corporativas da Microsoft, o Office 365. Embora seja pago, a Microsoft liberou o uso do teams durante o período da pandemia. Ele possui capacidade maior e comporta até 10 mil participantes. O app permite também o acesso por meio de links, não necessitando baixar quando a pessoa está no desktop.
Skype
Também da Microsoft, o Skype é uma das mais antigas plataformas de chamadas online. O aplicativo permite videoconferências com mais de 10 participantes. Para acessar, é preciso baixar o programa tanto no desktop quanto no smartphone e criar uma conta. Quem já possui uma conta na Microsoft pode utilizá-la.
Jitsi
O Jitsi é uma plataforma de videoconferência sem fins lucrativos e de código aberto (e não proprietário, como as anteriores). Ela também permite videoconferências com dezenas de participantes. A diferença é que não há necessidade de baixar o programa (apenas caso a participação se dê por um smartphone) nem de colocar um e-mail válido. No site, qualquer pessoa pode criar uma conferência e chamar outros a participar pelo envio de um link.
Line
O Line, a exemplo de outros apps como o Skype, surgiu como uma ferramenta de videochamadas. Ele permite chamadas entre duas pessoas. mas também em grupos. Assim como Skype, FB Messenger e Whatsapp, ele permite comunicação por texto e envio de imagens e documentos. O recurso é gratuito e também pode ser encontrado em lojas de aplicativos.

sexta-feira, 27 de março de 2020

OS 7 MELHORES PODCASTS DE MARKETING DIGITAL PARA VOCÊ OUVIR HOJE


Por Content em 12 de fevereiro de 2020
Leitura de 6 minutos
Depois de muito “agora vai” parece que finalmente chegamos no ano do podcast.
O crescimento de alcance da mídia cresceu 67% no Brasil em 2019, de acordo com levantamento do Deezer, e ressuscitou uma antiga forma de comunicar.
Veiculações auditivas (no rádio) sempre foram valorizadas por anunciantes pelas características que são inerentes a essa mídia e agora foram ressignificadas para atender a cultura on demand.
O que cabe a nós, profissionais de marketing digital, nesse contexto?
Entender como o jogo de cartas funciona e aprender o máximo com ele.
É por essa razão que separamos uma lista super especial com 7 podcast sobre marketing digital para você começar a ouvir agora mesmo.

A comunicação por áudio volta com tudo

Quando trabalhamos com apenas um sentido (nesse caso a audição) fazemos a visão trabalhar, obrigamos a nossa cabeça a imaginar. Esse é um ambiente fértil para a construção de storytellings e de fixação de marca.
Além desse tipo de narrativa, comum ao rádio e aos podcasts, criar proximidade, pois adentra no nosso universo pessoal e imaginário, ele têm outra característica que reforça a sua característica de aproximação.
O podcast é uma companhia, pode ser um pano de fundo, você você pode ouvir enquanto realiza outra atividade, o que cai como uma luva num mundo multitasking.
No RD Summit de 2019, o palestrante Gary Vaynerchuk foi além do espaço comum de dizer que o podcast é uma tendência: sugeriu às marcas que começassem seu podcast o quanto antes para gerar valor e autoridade em seu mercado e de quebra conseguir o tão desejado alcance orgânico.
Indo na contramão da ideia de anunciar em podcasts, temos que o inbound, os podcasts e o marketing através do conteúdo, são ideias que podem ter um lindo casamento, se entenderem a forma como essa mídia funciona.
Vamos aprender mais sobre (e com) essa mídia?
Vamos a nossa lista de indicações de podcasts que você precisa acompanhar.

1. Código aberto


Podcast Código Aberto
Nesse podcast grandes nomes do mercado da comunicação nacional são entrevistados e compartilham seu conhecimento e experiência frente às mudanças que a tecnologia se encarrega de colocar.
Um episódio marcante é o de número 8 com Marcelo Salgado, gerente de Redes Sociais do Bradesco. No episódio ele compartilha a sua visão sobre o valor da comunicação em rede e como as marcas devem buscar se relacionar nelas.
Uma pergunta para você, especialmente aos que trabalham com Mídia Paga ou Redes Sociais:
Você já se questionou se o conteúdo anunciando é realmente mais interessante para o usuário do que ele “zapear” e partir para o próximo?
Caso você já passou por esse dilema (se eu tivesse que fazer uma aposta, apostaria que sim) recomendo esse podcast com esse episódio.
Há outros igualmente maravilhosos, como aquele memorável com a VP de Marketing da Heineken, Daniela Cachich.

2. Jogo de damas

Podcast Jogo de Damas
O jogo de damas propõe reflexões sobre marketing e comunicação a partir de uma perspectiva feminina.
No podcasts profissionais da área conversam de forma livre dando enfoque a temas raramente trazidos à luz da discussão.
No podcast são trazidas curiosidades sobre o mercado, trajetórias profissionais e como esses grandes nomes do mercado conciliam e relacionam os acontecimentos da vida pessoal com o seu trabalho. Assuntos como gravidez, hobbies e questões sociais recebem voz e são colocados em relação ao marketing e a inovação. Incrível, não?
Uma pena que o podcast não está mais sendo produzido. A boa notícia é que ainda está disponível no Spotify.

3. De cabeça: Marketing Digital

Podcast de cabeça
Esse é um excelente podcasts para quem procura um conteúdo mais voltado a inovação e ao empreendedorismo.
Aqui tendências e as práticas consolidadas são colocadas na mesa e discutidas.
Inclusive, fazendo um pequeno inception, no 3º episódio da temporada 4, são feitas reflexões sobre o podcasts e a entrada de grandes players do mercado (como o Grupo Globo) em 2019.
A utilização do podcast como estratégia de marketing digital também é discutida aqui.
Um conteúdo rico para quem quer estar por dentro (de cabeça) no mercado.

4. Braincast

Podcast Braincast 9
Esse podcast é um clássico.
Nele são discutidas as transformações do mercado da comunicação e como ele está sendo moldado através de mudanças sociais impulsionadas pela cultura digital.
Em essência esse podcast discute inovação, criatividade e tecnologia tendo a comunicação como um ponto de partida ou de referência. Com 6 pessoas na mesa (às vezes mais e às vezes menos), vários pontos de vista e referenciais são trazidos ao debate sobre os temas em pauta.
Meu episódio sugerido é o 272 “Quem vai salvar as agências de publicidade?” que debate a mudança da estrutura do modelo tradicional de agências e se o seu fim é premeditado.

5. Show me the ROI

Show_Me_The_Roi
Podcast produzido pela Resultados Digitais com o nível de entrega de conteúdo da Resultados Digitais e disponível no Spotify.
Aqui temas caros para agências e setores de marketing digital são discutidos. Como reduzir o turnover, processos de gestão, técnicas de vendas e planejamento para setores de atendimento são alguns deles.
Vale a pena acompanhar esse conteúdo para, de forma muito prática, aplicar ou revisar conceitos e práticas que você aplica em seu trabalho.

6. Cast for Closers

Cast for Closers

Cast for Closers é mais direcionado para profissionais que trabalham com inside sales e querem colocar as suas metas no bolso (sic).
Sempre com algum nome do mercado sendo convidado, assuntos pertinentes a área como técnicas de vendas, lições sobre liderança, produtividade e como enviar o Lead certo para o time comercial são apresentados, cada episódio é uma aula.
Mesmo o público-alvo tendendo a ser vendedores, esse tipo de conteúdo é interessante para quem quer entender todo o processo de vendas e como se relaciona com o marketing.

7 . Marketing School

Podcast Marketing School
Eric Siu e Sujan Neil Patel (uma das figuras mais interessantes do mundo do Marketing Digital) apresentam esse podcast onde contam as suas experiências profissionais e técnicas de SEO e conversão.
Esse é o único podcast em inglês que compõe essa lista, ótimo para quem quer estar por dentro de técnicas incríveis de atração de tráfego orgânico e conversão e ao mesmo tempo treinar o seu inglês.
Quando escrevemos esse tipo de conteúdo, isto é, uma lista com as “X melhores alguma coisa” sabemos que corremos o risco de cometer alguma injustiça e deixar alguém bom de fora.
Procurei privilegiar aqui podcasts que ainda estão em atividade e lançando novos episódios, com exceção da segunda indicação (que considero ser obrigatória).
Outro ponto que procurei valorizar foi a produção nacional, primeiro porque (sinceramente) não sou um assíduo ouvinte de podcasts da gringa.
Em segundo lugar considero não haver razão em a indicar algum podcast estrangeiro sendo que há conteúdos de grande qualidade sendo produzidos em português – me deparei com esse tipo de situação nessa curadoria.
É por isso que conto com você.
Caso você ouça algum podcast e gostaria de indicar para nós da Conexorama ou gostaria de vê-lo em nossa lista, ficaremos felizes com a sua sugestão.
Para isso, comente aqui embaixo.
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O que a ciência sabe sobre o consumidor em tempos de COVID-19

O que a ciência sabe sobre o consumidor em tempos de COVID-19

Estamos vivendo um momento instável causado pelo COVID-19. Temos pela frente uma crise sanitária causada por um agente infeccioso altamente contagioso, uma crise econômica desenfreada e uma crise social, afetando diretamente a própria economia e saúde populacional no longo prazo. 
Diante desse cenário, o que as neurociências, psicologia cognitiva e economia comportamental têm a nos ensinar diante de tantas perguntas a serem respondidas?
O que fazer ao enfrentar uma crise nunca vista pela nossa geração? Qual o papel das marcas neste momento?
Uma coisa é certa: quando nos vemos sob ameaça, nosso Sistema Defensivo é ativado. Diante de contextos desagradáveis, que envolvem ameaça direta ou indireta, emoções negativas, como o medo, são provocadas, associadas a comportamentos de luta, fuga e afastamento.
A ativação desse sistema induz a uma série de reações corporais, como a secreção de hormônios e aceleração dos batimentos cardíacos, preparando o organismo para reagir adequadamente frente às situações de perigo.
Situações de estresse exacerbado ou prolongado, como as vivenciadas durante esse período de crise provocado pela COVID-19, prejudicam a racionalização das nossas decisões por escolhas apressadas e incertas, o que já temos visto refletido nas compras desenfreadas de mantimentos e produção de estoque em casa.
O contexto criado pela chuva de informações sobre o coronavírus traz um padrão de pensamento polarizado de pânico ou negação. As pessoas questionam “O mundo está acabando?” ou “Será mesmo só uma gripe?”
Baseada em argumentos neurocientíficos, a verdade está no meio do caminho. É reconfortante nos agarrarmos ao argumento que, individualmente, a maioria de nós não corre muito risco. No entanto, sistematicamente, corremos grande risco. Esses cenários de incompatibilidade entre riscos individuais e sistêmicos acabam reforçando o  comportamento humano irracional, uma vez que o inconsciente considera as coisas como elas nos afetam, não como impactam o país, comunidade ou mundo.
Visto que o consumidor está apresentando novos padrões de comportamento, quais são as particularidades do novo coronavírus e suas consequências para o consumo?
Nunca nesta geração se viu algo dessa magnitude e com os impactos consequentes. Um dos agentes estressores para a população durante esse período é o excesso de informação inadequada, falsa e conflitante que se reproduz. Junto a isso, há o isolamento social.
A literatura de psicologia e saúde pública afirma que o distanciamento entre as pessoas tem consequências prejudiciais para o bem-estar, com efeitos comparáveis ​​a outros fatores de risco conhecidos, como o tabagismo. Embora se possa esperar angústia e irritabilidade por falta de contato social, perda de liberdade e tédio durante a quarentena, a solidão também está associada ao aumento do risco de problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade com efeitos a longo prazo.
É diante desse novo consumidor que as marcas precisam falar, considerando novas tendências comportamentais e o impacto de um cenário ainda desconhecido sobre a reação aos diferentes estímulos de comunicação. 
Nossas avaliações a partir da plataforma BRAIN, permitiram identificar uma tendência das marcas ocuparem dois perigosos polos: a omissão e o oportunismo. O primeiro está relacionado ao fato das marcas, por não saberem o que dizer, não dizerem nada. Neste caso, ainda que não haja comunicação explícita, uma mensagem negativa está sendo transmitida para o público. Por outro lado, a extremidade do oportunismo também deve ser evitada, impedindo aumento de preços e outros estímulos de consumo. O pensamento da polarização traz a reflexão das marcas encontrarem seu ponto de equilíbrio exercendo seu papel de protagonismo. O protagonismo é baseado na compreensão desse período e do comportamento do consumidor em tempos de COVID-19. 
Marcas como a Ambev que produziu 500 mil unidades de álcool gel para distribuir a hospitais da rede pública do Brasil, e o Burger King que destinou parte da sua receita líquida para o SUS são um exemplo disso. 
É nessa situação que as estratégias adotadas se tornam um diferencial para combater as previsões pessimistas, de modo a proporcionar soluções e suportes para seus consumidores, colaborando como um agente transformador. O momento é de marcas, anunciantes, agências e mídia se reunirem para agregarem valor juntos. 

terça-feira, 17 de março de 2020

Podcasts - qual a importância em sua estrategia digital

Os podcasts estão cada vez mais populares. Só no último ano, surgiram mais de 660 mil novos shows, que geraram 28 milhões de episódios em todo o mundo.
Mais da metade da população já ouviu um podcast pelo menos uma vez – mas essa não é exatamente a métrica mais indicada para mostrar a força do formato como ferramenta boa para as empresas. O grande diferencial é a sua lealdade, algo de valor inestimável dentro de uma estratégia de marketing digital bem-sucedida.
Os especialistas da indústria acreditam que este ano será crucial para aproximar os podcasts dos usuários comuns e atrair um público mais amplo.
Isso será ainda mais incentivado pela crescente popularidade da Internet das Coisas, como alto-falantes inteligentes.
Se você ainda não está convencido de que sua empresa precisa olhar os podcasts como um recurso de marketing digital, continue lendo este artigo – talvez você mude de ideia.

O que é podcast?

Segundo a Wikipedia, é uma espécie de “rádio sob demanda”: um programa de áudio pré-gravado, publicado no site ou plataformas de streaming e disponível para download em desktops e dispositivos móveis para ser ouvido quando o usuário desejar.
Esse formato conquistou muitas pessoas, pois um dos recursos mais importantes de um podcast é que o ouvinte pode se inscrever.
Com o RSS, o ouvinte é alertado quando um novo episódio está disponível, eliminando a necessidade de implementar uma nova campanha de marketing digital integrado.

4 razões para investir em podcasts

Existem alguns ótimos motivos pelos quais os podcasts devem ser usados ​​juntamente com a mídia visual para expandir a marca da sua empresa – confira nos tópicos a seguir:

1) Acessibilidade

A versatilidade é um dos grandes destaques dos podcasts. Eles podem ser ouvidos em qualquer lugar a qualquer momento. Mas há mais do que isso aparenta.
Os podcasts permitem que o público ouça passivamente o conteúdo enquanto realiza outras atividades. Por que isso é uma coisa boa?
Bem, isso significa que o público pode aprender sobre seus serviços e produtos sem precisar interromper o que está fazendo ou enquanto realiza tarefas diárias, como limpar a casa ou dirigir.
Quanto mais fácil a plataforma chegar ao conteúdo, maior a probabilidade de o consumidor dar uma chance à sua mensagem, pois não precisa investir muito da parte deles.

2) Público-alvo

Cerca de 70% dos ouvintes perceberam que os produtos e serviços apresentados em seus podcasts favoritos tendem a ser relevantes para seus interesses.
Eis o motivo: como os podcasts geralmente são organizados em torno de um tópico específico sobre o qual o público está interessado em aprender ou discutir mais, é mais fácil do que qualquer outra plataforma selecionar os anúncios para esse grupo.
Cada pessoa que está ouvindo fica encantada com o que você pode estar vendendo, desde que esteja comercializando no podcast certo.

3) Estabelece confiança e lealdade

Comparada à leitura, ouvir é simplesmente mais pessoal e íntimo. Se sua empresa decidir criar seu próprio podcast ou usar o formato como publicidade, ouvir uma pessoa entusiasticamente falar sobre um serviço ou elogiar um produto acrescenta emoção e profundidade que uma postagem no Facebook ou no Twitter pode não conseguir.
A estrutura básica dos podcasts também promove a lealdade ao ouvir. A maioria das pessoas antecipa o lançamento de cada parte de seus podcasts favoritos, incentivando-as a voltar para a próxima.
Os ouvintes se apegam aos anfitriões, que com o tempo ganham sua confiança como curadores de informações. Não é de admirar, então, que 65% dos fãs tenham declarado que estão mais dispostos a comprar serviços e produtos de que ouvem falar em seu podcast ouvido regularmente.
Essa lealdade pode ser estendida à sua marca se estiver presente em podcasts, onde os ouvintes veem os anfitriões como especialistas em suas áreas.

4) Visibilidade da marca

Quanto mais maneiras de obter informações sobre o seu produto seu lead puder contar, melhor.
Usar podcasts em suas estratégias de marketing traz mais um canal de relacionamento entre seu cliente e sua marca, expandindo sua presença digital.
Criar um podcast ou ser destaque também pode aumentar o tráfego do site. À medida que os ouvintes aprendem sobre o seu produto, eles podem ser direcionados ao seu site para obter mais informações ou às mídias sociais, se tiverem perguntas.
Fonte: up2place.com.b

quinta-feira, 12 de março de 2020

Como as empresas estão usando o TikTok para se relacionar com consumidores

  • PAULO GRATÃO
 ATUALIZADO EM 
Sempre que surge uma rede social, as empresas pensam em maneiras de se inserir e interagir com o público. Foi assim com Twitter, Facebook, Instagram e até Snapchat. O desafio agora é aprender como entrar no mundo do TikTok, aplicativo chinês de vídeos curtos que é febre entre adolescentes, foi o segundo mais baixado do mundo no ano passado, de acordo com a SensorTower e alcançou a marca de mais de 1 bilhão de usuários.
No início do ano, a Nestlé fez o primeiro recrutamento da marca dentro da plataforma, no Brasil. O processo foi realizado internamente e o candidato ao posto de gerente de marketing da Nescau deveria criar um vídeo de até 60 segundos com uma música que o representasse, uma breve descrição pessoal, por que queria concorrer àquele cargo e o que poderia agregar à empresa.
A atuação corporativa no TikTok é completamente diferente de outras redes sociais, na visão do especialista em marketing do Grupo MD Denis Santini. Ele menciona o caso da Starbucks norte-americana, que foi apresentado na última edição da Convenção da International Franchise Association (IFA), em fevereiro. “A empresa não está no TikTok, porém uma atendente da marca já tem milhões de views ensinando a fazer receitas do local. Isso está cada vez mais comum entre as companhias.” Santini afirma que, dessa forma, a marca incentiva que a comunicação seja feita de “gente para gente”, como é a mecânica do TikTok.
A conta mencionada é de Maya, que já tem 1,5 milhão de seguidores. Ela posta vídeos sobre o dia a dia de trabalho na rede de cafeterias e também conteúdo pessoal, com desafios e músicas, como é usual na plataforma. Assim, a conta não passa a impressão de ser corporativa - mesmo que o nome de usuário dela seja @starbucksrecipeswithm e na bio conste um contato para parcerias.
O especialista explica que o terreno das mídias sociais está em constante evolução, logo essa estratégia pode funcionar agora, mas ficar obsoleta amanhã. “Eu costumo dizer que ninguém consegue ser especialista em mídias sociais, dada a rapidez com que elas evoluem. Mas você precisa ser estudioso e procurar entender como é a movimentação das marcas com esse tipo de novidade”, diz.
Fast-food conseguiu engajamento durante o SuperBowl
A rede de restaurantes Chipotle Mexican Food tem sido apontada como um case de engajamento dentro da plataforma. No ano passado, lançou o desafio #GuacDanceChallenge, em que os consumidores tinham de dançar uma música que mencionava o abacate, um ingrediente importante na culinária mexicana.
Campanha do Chipotle Mexican Grill no TikTok (Foto: Divulgação)
A empresa recebeu mais de 250 mil vídeos com a hashtag em seis dias e vendeu 800 mil porções de guacamole no Dia Nacional do Abacate, durante a campanha.
No Super Bowl 2020, a marca fez uma parceria com o cantor Justin Bieber para divulgar a música nova dele, Yummy. A ideia era estimular os usuários a criar seus próprios anúncios tendo como pano de fundo a composição. O desafio chamado de TikTok Timeout impactou 95 milhões de pessoas, de acordo com a empresa.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Por que temos ideias geniais quando estamos no chuveiro?


  • 14 fevereiro 2020

Mulher tomando banhoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionVocê pode ter boas ideias enquanto toma banho?
Talvez você já tenha passado por isso. A água do chuveiro cai sobre sua cabeça enquanto você está imerso em pensamentos dispersos. De repente... Ah, uma ideia brilhante vem à mente.
Nesse momento, podemos acabar o banho mais rápido para contar a todos como somos inteligentes.
Essa situação parece anedótica, mas há estudos em que os participantes mencionam o chuveiro como um dos lugares onde têm ótimas ideias ou soluções para seus problemas.
O que faz do chuveiro uma espécie de incubador de "ideias geniais"?
Existem dois fatores que explicam essa "mágica", de acordo com o psicólogo John Kounios, diretor do programa de Ciências Cognitivas e do Cérebro da Universidade Drexel, nos Estados Unidos, que estuda processos criativos há vários anos.

Desligar os sentidos

mulher tomando banhoDireito de imagemANTONIOGUILLEM
Image captionHá uma explicação científica para as ideias geniais durante o banho
A primeira razão é o que Kounios chama de "restrição sensorial".
Quando estamos sob o chuveiro, nossos sentidos diminuem um pouco.
A visão é limitada pela queda da água ou porque fechamos os olhos; não podemos ouvir em detalhes porque a água age como um ruído que bloqueia outros sons; também diminuímos a sensação de toque, porque a água geralmente está em uma temperatura semelhante à do corpo, de modo que a fronteira entre o interior e o exterior não é muito perceptível.
"O que acontece no momento do banho é que os sentidos, em vez de serem focados para o exterior, estão voltados para o interior. A atenção é direcionada para o interior", disse Kounios à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.
Vários estudos de laboratório mostraram que, pouco antes de termos uma ideia ou uma "revelação", o córtex visual, uma área na parte posterior do cérebro responsável por processar os estímulos que entram pelos olhos, desliga-se ligeiramente.
cérebroDireito de imagemGETTY
Image captionO córtex visual processa os estímulos que entram pelos olhos
Isso significa que, pouco antes de ter uma epifania, nos tornamos menos conscientes de nosso entorno, porque a atenção está focada em nosso interior.
Assim, o chuveiro se torna um espaço de isolamento com poucos estímulos ou distrações externas, o que torna mais fácil a concentração nos pensamentos.
"Se você está atento a seu redor, não consegue se concentrar em seus próprios pensamentos", diz o psicólogo. "Você não pode ver as estrelas quando o sol está brilhando."

Relaxamento

O segundo fator tem a ver com o fato de o chuveiro ser um local relaxante, onde normalmente temos um momento tranquilo e agradável.
Kounios explica que vários estudos demonstraram que estar de bom humor estimula a criatividade.
"Quando está relaxando e de bom humor, você se permite pensar ambiciosamente ou até ter ideias um pouco malucas", diz ele.
O contrário também é verdadeiro, segundo o pesquisador. Se você estiver ansioso, o seu pensamento pode se tornar mais limitado.
"Se você está ansioso ou sob pressão, não pode cometer erros", diz Kounios.
"Isso faz você pensar deliberadamente de forma metodológica e mais conservadora".
Agora que você tem o apoio da ciência, está pronto para tomar um bom banho e surpreender o mundo com sua próxima grande ideia.