Não raro nos deparamos com profissionais que pensam em abrir um negócio próprio, seja por uma necessidade momentânea porque ficou desempregado; seja pelo sonho de ser “o dono do próprio nariz”. Porém, até que ponto é vantajoso ou não abandonar a possibilidade de uma carreira como empregado celetista (de carteira assinada) e se “jogar” no mundo do empreendedorismo? Quais são os mitos e verdades que permeiam esse mundo?
Um estudo divulgado pelo Sebrae-SP denominado “O céu e o inferno do empreendedorismo” revela os pontos fortes e fracos vivenciados pelos donos de pequenos negócios, além das vantagens e desvantagens de ser um empreendedor. Em tal estudo foram ouvidos 1.080 empresários, distribuídos em um universo de microempreendedores individuais, proprietários de microempresas e empresas de pequeno porte, além de contadores e funcionários do próprio Sebrae.
Como pontos positivos de se empreender foram destacados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Fazer o que gosta (62%);
2. Realizar um sonho (44%);
3. Ter autonomia para ver sua família e amigos quando quiser (39%);
4. Poder trabalhar onde quer (34%);
5. Se sentir livre (32%);
6. Ter mais tempo para fazer o que gosta (32%);
7. Poder cuidar mais da saúde (27%);
8. Ter ascensão social (14%);
9. Poder cuidar mais da sua alimentação (12%);
10. Ter status e poder (6%).
2. Realizar um sonho (44%);
3. Ter autonomia para ver sua família e amigos quando quiser (39%);
4. Poder trabalhar onde quer (34%);
5. Se sentir livre (32%);
6. Ter mais tempo para fazer o que gosta (32%);
7. Poder cuidar mais da saúde (27%);
8. Ter ascensão social (14%);
9. Poder cuidar mais da sua alimentação (12%);
10. Ter status e poder (6%).
Do ponto de vista profissional:
1. Trabalhar com o que você gosta (55%);
2. Poder aprender sempre com os seus erros e acertos (49%);
3. Ter a sensação de satisfação de ter alcançado seus objetivos (48%);
4. Transmitir valores que acredita para funcionários, fornecedores (47%);
5. Ter autonomia para decidir (44%);
6. Poder criar um ambiente de trabalho da maneira que você acha melhor (44%);
7. Gerar emprego e renda (44%);
8. Se orgulhar de tudo que construiu ao longo do tempo (38%);
9. Desenvolver a criatividade (38%);
10. Ganhar mais dinheiro do que sendo empregado de outro (23%);
11. Não ter que dar satisfação a ninguém, ser seu próprio chefe (19%);
12. Controlar seu horário de trabalho (17%);
13. Não ter rotina (17%);
14. Controlar o quanto quer ganhar por mês (11%);
15. Poder tirar férias quando desejar (8%).
2. Poder aprender sempre com os seus erros e acertos (49%);
3. Ter a sensação de satisfação de ter alcançado seus objetivos (48%);
4. Transmitir valores que acredita para funcionários, fornecedores (47%);
5. Ter autonomia para decidir (44%);
6. Poder criar um ambiente de trabalho da maneira que você acha melhor (44%);
7. Gerar emprego e renda (44%);
8. Se orgulhar de tudo que construiu ao longo do tempo (38%);
9. Desenvolver a criatividade (38%);
10. Ganhar mais dinheiro do que sendo empregado de outro (23%);
11. Não ter que dar satisfação a ninguém, ser seu próprio chefe (19%);
12. Controlar seu horário de trabalho (17%);
13. Não ter rotina (17%);
14. Controlar o quanto quer ganhar por mês (11%);
15. Poder tirar férias quando desejar (8%).
Já como pontos negativos foram citados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Se sentir pressionado por tudo depender de você (55%);
2. Sentir ansiedade e stress (51%);
3. Não conseguir realizar tudo que deseja (41%);
4. Não dormir tranquilamente (32%);
5. Não poder cuidar da sua saúde como gostaria (28%);
6. Não ter tempo para fazer o que gosta (27%);
7. Demorar para obter reconhecimento (24%);
8. Ter a cobrança da família (21%);
9. Não poder cuidar da sua alimentação como gostaria (17%).
2. Sentir ansiedade e stress (51%);
3. Não conseguir realizar tudo que deseja (41%);
4. Não dormir tranquilamente (32%);
5. Não poder cuidar da sua saúde como gostaria (28%);
6. Não ter tempo para fazer o que gosta (27%);
7. Demorar para obter reconhecimento (24%);
8. Ter a cobrança da família (21%);
9. Não poder cuidar da sua alimentação como gostaria (17%).
Em relação à vida profissional foram citados:
1. Dificuldade em encontrar mão de obra qualificada (53%);
2. Ter que pagar impostos do seu negócio (41%);
3. Ter o peso da responsabilidade com os envolvidos direta e indiretamente (36%);
4. Ter insegurança do futuro do negócio (35%);
5. Ter instabilidade financeira (32%);
6. Correr riscos (32%);
7. Lidar com problemas de funcionários e clientes (29%);
8. Custo da mão de obra (28%);
9. Ter que assumir sozinho as frustrações e fracassos (27%);
10. Ter que saber e fazer um pouco de tudo (22%);
11. Os custos de investimento (21%);
12. Dedicar o tempo livre ao negócio (17%);
13. Não ter rotina (16%);
14. Ter que tomar a decisão final (10%).
2. Ter que pagar impostos do seu negócio (41%);
3. Ter o peso da responsabilidade com os envolvidos direta e indiretamente (36%);
4. Ter insegurança do futuro do negócio (35%);
5. Ter instabilidade financeira (32%);
6. Correr riscos (32%);
7. Lidar com problemas de funcionários e clientes (29%);
8. Custo da mão de obra (28%);
9. Ter que assumir sozinho as frustrações e fracassos (27%);
10. Ter que saber e fazer um pouco de tudo (22%);
11. Os custos de investimento (21%);
12. Dedicar o tempo livre ao negócio (17%);
13. Não ter rotina (16%);
14. Ter que tomar a decisão final (10%).
Os resultados da pesquisa também levam ao entendimento de que poucos são os empreendedores que mantêm a mesma percepção antes e depois de terem investido no sonho de abrir sua própria empresa. A exemplo disso, antes de empreender, 40% acreditavam que viveriam correndo atrás do dinheiro e, após abrir uma empresa, tal percentual subiu para 62%; 41% acreditavam que poderiam tirar férias quando quisessem, porém, após abrir a empresa, tal percentual baixou para 23%; 57%, antes de empreender, acreditavam que teriam mais tempo para se dedicar à família e amigos; após, apenas 43% acreditam nessa possibilidade; 25% dos empreendedores acreditavam que ao abrir um negócio próprio trabalhariam menos do que como funcionário e, após se tornarem empresários, tal percentual reduziu para apenas 15%.
Tais resultados derrubaram alguns mitos em relação a ser dono do próprio negócio. Como exemplo deles, tem-se:
1. Ser dono do próprio negócio faz com que você corra menos atrás do dinheiro;
2. Dono de negócio pode tirar férias quando quiser;
3. Ser dono de negócio faz com que você tenha mais tempo para dedicar-se à família e amigos;
4. Ser dono de negócio não faz você se sentir só, sem ter com quem compartilhar seus problemas;
5. Dono de negócio trabalha menos que funcionário.
2. Dono de negócio pode tirar férias quando quiser;
3. Ser dono de negócio faz com que você tenha mais tempo para dedicar-se à família e amigos;
4. Ser dono de negócio não faz você se sentir só, sem ter com quem compartilhar seus problemas;
5. Dono de negócio trabalha menos que funcionário.
Como pode ser percebido, empreender exige muito planejamento, esforço e disciplina. Assumir riscos também é um dos pontos chave, pois nem sempre o que se pensa sobre abrir uma empresa é o que de fato se encontra na prática. E você, está preparado para assumir tais riscos?
Esperamos que tal artigo lhe tenha sido útil para te ajudar a tomar uma decisão tão importante, que trará impactos para toda a sua vida.
Você possui alguma dúvida, observação ou gostaria de dar alguma sugestão de temas para discussão? Não hesite em deixar um comentário.
Até breve!