domingo, 26 de junho de 2016

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SER EMPREENDEDOR


Não raro nos deparamos com profissionais que pensam em abrir um negócio próprio, seja por uma necessidade momentânea porque ficou desempregado; seja pelo sonho de ser “o dono do próprio nariz”. Porém, até que ponto é vantajoso ou não abandonar a possibilidade de uma carreira como empregado celetista (de carteira assinada) e se “jogar” no mundo do empreendedorismo? Quais são os mitos e verdades que permeiam esse mundo?
Um estudo divulgado pelo Sebrae-SP denominado “O céu e o inferno do empreendedorismo” revela os pontos fortes e fracos vivenciados pelos donos de pequenos negócios, além das vantagens e desvantagens de ser um empreendedor. Em tal estudo foram ouvidos 1.080 empresários, distribuídos em um universo de microempreendedores individuais, proprietários de microempresas e empresas de pequeno porte, além de contadores e funcionários do próprio Sebrae.
Como pontos positivos de se empreender foram destacados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Fazer o que gosta (62%);
2. Realizar um sonho (44%);
3. Ter autonomia para ver sua família e amigos quando quiser (39%);
4. Poder trabalhar onde quer (34%);
5. Se sentir livre (32%);
6. Ter mais tempo para fazer o que gosta (32%);
7. Poder cuidar mais da saúde (27%);
8. Ter ascensão social (14%);
9. Poder cuidar mais da sua alimentação (12%);
10. Ter status e poder (6%).
Do ponto de vista profissional:
1. Trabalhar com o que você gosta (55%);
2. Poder aprender sempre com os seus erros e acertos (49%);
3. Ter a sensação de satisfação de ter alcançado seus objetivos (48%);
4. Transmitir valores que acredita para funcionários, fornecedores (47%);
5. Ter autonomia para decidir (44%);
6. Poder criar um ambiente de trabalho da maneira que você acha melhor (44%);
7. Gerar emprego e renda (44%);
8. Se orgulhar de tudo que construiu ao longo do tempo (38%);
9. Desenvolver a criatividade (38%);
10. Ganhar mais dinheiro do que sendo empregado de outro (23%);
11. Não ter que dar satisfação a ninguém, ser seu próprio chefe (19%);
12. Controlar seu horário de trabalho (17%);
13. Não ter rotina (17%);
14. Controlar o quanto quer ganhar por mês (11%);
15. Poder tirar férias quando desejar (8%).
Já como pontos negativos foram citados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Se sentir pressionado por tudo depender de você (55%);
2. Sentir ansiedade e stress (51%);
3. Não conseguir realizar tudo que deseja (41%);
4. Não dormir tranquilamente (32%);
5. Não poder cuidar da sua saúde como gostaria (28%);
6. Não ter tempo para fazer o que gosta (27%);
7. Demorar para obter reconhecimento (24%);
8. Ter a cobrança da família (21%);
9. Não poder cuidar da sua alimentação como gostaria (17%).
Em relação à vida profissional foram citados:
1. Dificuldade em encontrar mão de obra qualificada (53%);
2. Ter que pagar impostos do seu negócio (41%);
3. Ter o peso da responsabilidade com os envolvidos direta e indiretamente (36%);
4. Ter insegurança do futuro do negócio (35%);
5. Ter instabilidade financeira (32%);
6. Correr riscos (32%);
7. Lidar com problemas de funcionários e clientes (29%);
8. Custo da mão de obra (28%);
9. Ter que assumir sozinho as frustrações e fracassos (27%);
10. Ter que saber e fazer um pouco de tudo (22%);
11. Os custos de investimento (21%);
12. Dedicar o tempo livre ao negócio (17%);
13. Não ter rotina (16%);
14. Ter que tomar a decisão final (10%).
Os resultados da pesquisa também levam ao entendimento de que poucos são os empreendedores que mantêm a mesma percepção antes e depois de terem investido no sonho de abrir sua própria empresa. A exemplo disso, antes de empreender, 40% acreditavam que viveriam correndo atrás do dinheiro e, após abrir uma empresa, tal percentual subiu para 62%; 41% acreditavam que poderiam tirar férias quando quisessem, porém, após abrir a empresa, tal percentual baixou para 23%; 57%, antes de empreender, acreditavam que teriam mais tempo para se dedicar à família e amigos; após, apenas 43% acreditam nessa possibilidade; 25% dos empreendedores acreditavam que ao abrir um negócio próprio trabalhariam menos do que como funcionário e, após se tornarem empresários, tal percentual reduziu para apenas 15%.
Tais resultados derrubaram alguns mitos em relação a ser dono do próprio negócio. Como exemplo deles, tem-se:
1. Ser dono do próprio negócio faz com que você corra menos atrás do dinheiro;
2. Dono de negócio pode tirar férias quando quiser;
3. Ser dono de negócio faz com que você tenha mais tempo para dedicar-se à família e amigos;
4. Ser dono de negócio não faz você se sentir só, sem ter com quem compartilhar seus problemas;
5. Dono de negócio trabalha menos que funcionário.
Como pode ser percebido, empreender exige muito planejamento, esforço e disciplina. Assumir riscos também é um dos pontos chave, pois nem sempre o que se pensa sobre abrir uma empresa é o que de fato se encontra na prática. E você, está preparado para assumir tais riscos?
Esperamos que tal artigo lhe tenha sido útil para te ajudar a tomar uma decisão tão importante, que trará impactos para toda a sua vida.
Você possui alguma dúvida, observação ou gostaria de dar alguma sugestão de temas para discussão? Não hesite em deixar um comentário.
Até breve!

quarta-feira, 15 de junho de 2016

10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas

Escrito por
Gustavo Paulillo

Está precisando de uma dose de motivação para seguir em frente? Fizemos uma lista de 10 filmes que vão ajudar!

Um bom vendedor sempre pensa em como melhorar e aumentar sua motivação para conseguir melhores resultados e até mais satisfação em suas atividades diárias.
Nem sempre as coisas vão estar bem, mas é preciso buscar forças para conseguir nos manter na linha e continuar buscando nossos objetivos.
Uma excelente fonte de motivação vem dos filmes – obras de ficção, baseadas em histórias verídicas ou não, que podem nos dar o exemplo para continuar seguindo em meio a adversidades e superando obstáculos.
Nós fizemos uma lista com os filmes mais inspiradores. Seria muito bom que você assistisse a todos os filmes para ter uma dose extra de motivação.
Preparamos uma apresentação com as principais dicas deste artigo. Confira a apresentação clicando na imagem abaixo.
Dê o play e aumente sua dose de motivação do dia!
10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas
10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas

#1. À Procura da felicidade

Esse filme dá a cada pessoa de negócios a capacidade de ver a luz no fim do túnel. Com Will Smith e seu filho Jaden Smith.
É baseado na vida de Chris Gardner, que lutou contra a falta de abrigo enquanto tentava vencer na vida e acabou se tornando um milionário.
Mantenha a cabeça erguida e a fé.

#2. O Homem que Mudou o Jogo

Esse filme, também baseado em fatos reais e estrelado por Brad Pitt, conta a história de um treinador de beisebol. Ele mostra o longo caminho de luta que, um dia ou outro, cada empreendedor tem que passar.
Tenha em mente que nada vem fácil e nunca desista.
Hoje, o modelo desenvolvido pelo time de beisebol é unanimidade no jogo, o que mostra porque o nome nacional do filme é o homem que mudou o jogo. Depois das técnicas implementadas, o beisebol nunca foi o mesmo.

#3. A Rede Social

A existência da rede social Facebook não foi um caminho fácil.
Esse filme mostra que as coisas podem ficar difíceis, a lealdade é fundamental e, portanto, um dos aspectos mais importantes de um parceiro de negócios, empregado e co-fundador.
O mundo lá fora não é justo. Você precisa estar pronto para lidar com todo o tipo de pessoas para fazer o seu trabalho ser excepcional.

#4. Piratas da Informática

Uma visão muito agradável na competitividade no Vale do Silício e da história de Steve Jobs e Bill Gates.
O filme conta a ascensão das duas maiores empresas de tecnologia do mundo, e como Steve Jobs e Bill Gates se enfrentaram em uma guerra de bastidores para que fossem um empreendedor melhor do que o outro.
O filme mostra um pouco sobre as ações e estratégias que ajudaram Apple e Microsoft a serem as grandes empresas e corporações milionárias que são hoje por conta das atitudes de seus fundadores.
Será que os fins justificam os meios?

#5. Jobs

Todo mundo conhece a história por trás da Apple.
Esse filme mostra a vida difícil e emocionante de Steve Jobs, um dos empreendedores mais influentes que já existiu na história.
Desde a sua conversa para convencer Steve Wozniak, passando pelos protótipos do Apple I e II, até chegar no Macintosh, o computador pessoal que revolucionou o mercado da tecnologia, o filme mostra que, a paixão e o propósito pelo que fazemos é o maior indicador de sucesso de um empreendedor.

#6. Margin Call – O Dia Antes do Fim

Um grande banco de investimento precisa escolher entre ir à falência ou iniciar uma crise com a venda de pacotes de investimento de alto risco.
Isso tudo precisa ser decidido em uma noite. Faz você pensar sobre a ética do processo de vendas e se você faria qualquer coisa para vender.

#7. O Primeiro Milhão

Nas palavras de Jim Young:
“Não existe tal coisa como uma chamada e nenhuma venda. A venda é feita em todas as ligações que você faz. Ou você vende para o cliente o seu produto, ou ele vende a você uma razão por que não pode comprar de você”.
O filme mostra a vida além da chamada fria, ajuda a pensar em vender e em chegar ao topo.

#8. Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme

Gordon Gekko mostra que a ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa. Fazer as coisas nos primeiros dias de Wall Street não é fácil. É uma selva lá fora.
Então, você vai fazer o que é preciso? Se sua reposta for sim, em seguida, saia da cadeira e comece a fazer as coisas.

#9. O sucesso a qualquer preço

Esse é um grande filme sobre vendas e a rotina sob pressão que os vendedores vivem diariamente para impulsionar resultados e fazer a empresa crescer.
Aqui temos algumas citações no mínimo inusitadas, “o café é apenas para quem fecha vendas” e “ABC – always be closing (esteja sempre fechando)”.
O filme mostra a vida de corretores imobiliários (uns mais bem sucedidos do que outros) no início dos anos 90.
Essa obra certamente vai tornar você mais motivado para fazer as coisas acontecerem na sua rotina de vendas.

#10. O Lobo de Wall Street

Baseado na história real do corretor Jordan Belford, em Nova Iorque, do sonho americano à ganância corporativa. Belford vai da miséria para uma vida de corrupção no final dos anos 80.
O que podemos aprender com ele, com exceção da parte da corrupção, é que não importa quem você é ou de onde você é, é possível ter sucesso com trabalho árduo.

Transforme a sua motivação em ação

Agora que você já está pronto e com a bateria recarregada, que tal partir para a ação?
Comece a fazer primeiro as atividades de vendas que você tem mais dificuldade, não esqueça de que, muitas vezes, elas são as que dão os maiores resultados. Não perca o ritmo!
É importante que você esteja preparado para enfrentar os desafios, sem perder a energia e sem pensar em desistir.
Procure pessoas inspiradoras e motivadoras para estarem ao seu lado. Isso vai ajudar a manter a motivação em alta. Se você é um líder ou gestor, vai ainda gostar de saber qual o papel da liderança na motivação da força de vendas.
Com motivação, os resultados começarão a aparecer e todos sairão ganhando.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Storytelling faz o seu negócio mais humano?


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Histórias contadas com humor e emoção são mais lembradas e suas mensagens são mais absorvidas pelas pessoas. Como as empresas podem utilizar eficazmente o poder da contação de histórias em vídeo para engajar seus públicos interno e externo no comprometimento com causas sociais e ambientais.


Seguir + Marco Morsch
Reprodução/ Youtube
Comercial da Always, parte da campanha "Like a girl"
No mês de março, o Centro de Cidadania Corporativa, da Carrol School of Management, da Boston College, realizou em Atlanta, nos Estados Unidos, a edição 2016 da Conferência Internacional de Cidadania Corporativa.

Para este ano, foram introduzidas novas categorias da competição no 8 ° Festival Anual de Filmes sobre Cidadania Corporativa, da Conferencia, e apresentada uma ampla seleção de programas incríveis em videos sobre melhores praticas de responsabilidade socioambiental.

Cerca de 500 profissionais de diversos países trocaram conhecimento e experiências necessários para liderar a luta contra alguns dos desafios sociais e ambientais mais prementes. Houve muitas conexões e insights.

Na cerimonia de premiação, patrocinada pela empresa de cosméticos Mary Kay, Kirsten Gappelberg, gerente de responsabilidade social da empresa de cosméticos americana, compartilhou a mentalidade que permite que sua equipe crie vídeos que aumentam o engajamento das pessoas em torno da causa que a marca apoia: a violência doméstica. A Mary Kay foi premiada no ano anterior.
"Nossos cérebros processam informações visuais 60.000 vezes mais rápido do que palavras", disse Gappelberg. "Um vídeo de um minuto, então, ser considerado equivalente a cerca de 1,8 milhões de palavras. Na Mary Kay, usamos o poder do vídeo para envolver mais de 600.000 pessoas que têm sua afiliação a Mary Kay. Nós queremos que eles saibam e os seus clientes também que a Mary Kay é muito mais do que batom e Cadillacs cor de rosa. "

Gappelberg delineou cinco princípios que a empresa emprega para garantir que seus vídeos sejam mensagens atraentes para seus públicos-alvo. Para envolver as partes interessadas, ela argumentou, vídeos eficazes devem:

· Mostre sua personalidade
· Transporte o público para as linhas de frente do seu projeto
· Seja humilde e vá direto ao ponto
· Dê ao seu público uma chamada para a ação
· Tenha uma estrategia de distribuição
Gappelberg destacou não somente os vídeos da causa da Mary Kay, mas também aqueles videos que sua equipes admiram em outras empresas e ONGs. Gappelberg forneceu exemplos de algumas maneiras de como as organizações abriram um diálogo sobre questões importantes usando as seguintes ferramentas:
- Humor. Gappelberg explicou que o humor ou outras emoções são ativadas junto ao público, as mensagens são recordadas com mais facilidade.
- Ativação. Dando ao seu público uma ação específica a fazer ou uma maneira de ajudar pode ser uma atração poderosa. Se as pessoas sentem que a oportunidade de agir é por tempo limitado, o desejo de participar é ainda mais poderoso.

Experimento social. A empresa Always sempre fez isso muito bem em sua campanha “Like a Girl” ou mesmo a campanha “Slap her” da ONG italiana pedindo para meninos batere em uma menina. Veja abaixo o excelente video da Always:
Confira também o emocionante vídeo de Luca Lavarone (campanha "Slap her"):
Segundo a Mary Kay, seus parceiros lhe disseram que o grupo esqueceu de incluir um importante fator na importante conversa: os homens! Este ano, a Mary Kay realizou uma experiência social. Eles recrutaram cerca de 50 homens, jovens e adolescentes, e lhes perguntaram “O que significa "Man Up"?

Durante seu discurso, Gappelberg resumiu o que está no coração da capacidade transformadora de contar histórias para envolver e ativar uma audiência em uma questão de cidadania corporativa - o elemento humano. "Contar histórias faz o seu negócio mais humano", disse Gappelberg. "Nós somos criaturas sociais, e somos influenciados emocionalmente por histórias de outras pessoas. Se você fizer o seu negócio mais humano, você vai ajudar o público a se conectar com a sua organização. É neste contexto, que vai fazê-los querer trabalhar com você e compartilhar essa história com seus amigos".
Veja o video “Man Up”, da Mary Kay:
A conferência me fez recordar da criação e implementação do Programa de Voluntariado Empresarial da NET Serviços, quando ainda era Globocabo S/A, do qual fomos idealizadores no início dos anos 2000.

Na época fizemos um video com vários colaboradores da empresa que já praticavam o voluntariado como uma atividade inspiradora em suas vidas pessoais. Lembro a emoção e entusiasmo dos colegas que contavam, no video, suas experiências e histórias como voluntários nas diversas cidades que a empresa de TV a cabo operava. O resultado foi um significativo engajamento e orgulho na audiência interna e poder de mobilização das equipes em quase 60 cidades para a participação em projetos da NET na comunidade.

Finalmente, estamos confiantes que contar histórias em video são poderosas ferramentas para inspirar e engajar colaboradores e consumidores na adesão a causas apoiadas pela organização,e certamente influenciam o incremento de práticas socioambientais.

30 dicas de como criar um nome de empresa


30 novembro, 2015 3:08 pm Criado por  
Saber como criar um nome de empresa é uma questão que aflige a maioria dos empresários quando estão passando pela fase de abertura de um novo negócio.
E esta é uma dúvida completamente normal e demonstra que este empreendedor tem total entendimento da importância da escolha do nome. Afinal, é por meio dele que seus produtos e serviços serão chamados no mercado. É assim que sua marca será conhecida e divulgada para o público. Qualquer erro neste momento crucial pode ter consequências bastante desanimadoras.o-que-nc3a3o-escrever-no-currc3adculo
Imagine um ótimo serviço ou produto ser rejeitado pelo público alvo devido a escolha de um nome infeliz?
E os custos e gastos de ter que mudar isso, reimprimir materiais, “re-adesivar” veículos, trocar os logos em fachadas, camisetas, uniformes, folders, cartões de visita etc.
Para ajudar você a criar um nome de empresa que seja o mais adequado para o seu negócio e que se mantenha por muito tempo atual, apresentaremos uma série de dicas nesta postagem.
Começando pela função do nome de uma empresa. Afinal, não há como criar um nome para empresa sem saber exatamente qual sua função, concorda?
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10 Funções do nome para uma empresa
  1. Identificar produtos e serviços
  2. Diferenciar a empresa dos concorrentes
  3. Ajudar seu público a se lembrar de sua empresa
  4. Possibilitar a divulgação de sua marca
  5. Chamar mais atenção no ponto de venda e outros canais
  6. Evidenciar seus diferenciais competitivos
  7. Um nome adequadamente criado passa o posicionamento de sua marca
  8. Criar uma identidade com o público
  9. Agregar valor à marca
  10. E, é claro: vender mais e ter mais lucro!
Na verdade, tudo que se faz em um negócio, no final das contas, tem este objetivo de trazer resultados, apontado no item 10 de nossa lista. E não tem como criar o nome da empresa sem ter esse objetivo em mente. Ressaltamos essa função do nome para dissuadir alguns empresários que insistem em usar o nome da empresa para homenagear familiares, cidades ou mesmo promover seu nome pessoal.
Isso pode acontecer? Sim, até pode, mas só será produtivo se também atender aos interesses mercadológicos da empresa.
Caso contrário, o empresário estará desperdiçando uma importante e estratégica oportunidade, como criar um nome de empresa perfeito, apenas para atender seu gosto pessoal.
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Como criar o nome da empresa

Dividimos esta tarefa em 3 fases:
  1. Pesquisar e definir informações
  2. Ter ideias de nomes
  3. Fazer o checklist final
Vamos lá, criar o nome para uma empresa?
  1. Pesquisar e definir informações
  1. Qual seu público alvo?
  2. Qual seu perfil demográfico? Onde mora? Que idade tem? Sexo, estado civil, escolaridade, profissão etc.
  3. Qual seu perfil psicológico: Do que gosta? Quais são seus valores? Como se diverte? Quem admira e são seus ídolos? Que causas defende? Quem ele influencia e por quem é influenciado, entre outras perguntas.
  4. Faça uma lista de seus produtos e serviços.
  5. Defina claramente seu posicionamento, isto é: que lugar quer ocupar nos corações e mentes desse público?
  6. Determine seus diferenciais: qual o benefício oferecido para que seu público escolha a sua marca, e não a marca de um concorrente, na hora de adquirir seu produto ou serviço?
  7. Relembre sua missão, visão e valores.
  8. Pesquise as marcas dos concorrentes no mercado para entender como trabalham o nome.
  9. Pesquise uma lista de nomes de empresas em geral que parecem adequados e porquê.
  10. Veja se há algum impedimento jurídico para certos tipos de nomes ou palavras em seu ramo.
Agora que você e sua equipe tem tudo isso na cabeça, vai ficar bem mais fácil de achar ideias para saber como criar um nome de empresa que acerte em cheio o seu público alvo!
  1. Ter ideias de nomes
É a parte mais desafiadora. E também a mais divertida.
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E pode ter certeza: Não tem como criar o nome para a empresa sem fazer um Brainstorm. É bem provável que você já tenha ouvido falar das tempestades cerebrais (significado de brainstorm em inglês), mas será que se lembra direitinho como se faz um?
Lá vai:
  1. Reúna a equipe, em torno de umas 8 pessoas (ou mais), em um lugar agradável.
  2. Não se esqueça de água, sucos e lanchinhos.
  3. Defina o período da reunião (2 a 4 horas) e avise que haverá um intervalo bem no meio.
  4. Escolha um mediador.
  5. Determina um “secretário” para anotar todas as ideias que forem surgindo em um flip chart.
  6. Passe o briefing com tudo que pesquisou.
  7. Esclareça o objetivo: escolher 4 ou 5 sugestões de nomes para a empresa.
  8. Inicie a “tempestade cerebral”, mas lembre-se: é proibido criticar, dizer que não vai funcionar, ou apontar erros nos nomes sugeridos! O objetivo é não inibir essa avalanche de ideias: queremos quantidade!
  9. Na volta do intervalo, aí sim: os participantes debatem entre si as ideias, questionam e complementam.
  10. São definidos os 4 ou 5 melhores nomes.

Está quase acabando este processo de como criar nome para a empresa, vamos fazer o checklist?
  1. Fazer o checklist final
Marque um X nos itens atendidos:como criar um nome de empresa
Este nome:
  1. (   ) Nos diferencia dos concorrentes?
  2. (   ) Cria identificação com o público?
  3. (   ) É curto?
  4. (   ) É simples e direto?
  5. (   ) Fácil de lembrar?
  6. (   ) Fácil de entender e pronunciar?
  7. (   ) Tem foco, isto é, não tenta passar “mensagens” demais?
  8. (   ) Não tem dupla interpretação?
  9. (   ) Tem significados estranhos em outros idiomas?
  10. (   ) É original e único?
Nem sempre é possível atender a todos itens da lista. Seja criterioso e tome sua decisão.
Em seguida, registre imediatamente o nome no INPI!
como criar um nome de empresa

Como criar um nome para empresa recebendo centenas de opções?

Sabe uma outra excelente maneira de encontrar um nome para sua empresa e até mesmo para um produto ou serviço?
Na verdade, além de nome, você pode pedir também para criar um slogan, separadamente para um nome que já existe, ou já pedir os dois de uma vez só!
Conheça o We Do Logos, o maior site de concorrência criativa da América Latina, com mais 85 mil profissionais de design e criação cadastrados. Funciona assim: você se cadastra no site e faz seu pedido de criação de nome (ou outro material de comunicação que precise).
Rapidamente você começa a receber sugestões e em 24 horas já terá dezenas delas. E então você vai selecionando e pedindo ajustes até escolher a melhor! Antes do que você imagina, já terá um nome para usar em sua empresa ou seu produto. Tudo isso online, muito rápido, prático e com ótimos preços que você pode pagar em até 12 vezes no cartão de crédito!
E mais: se não gostar de nenhuma opção enviada, recebe seu dinheiro de volta!
como criar um nome de empresa

Sobre o autor dessa postagem

Pedro Renan

CMO da We do Logos, founder da Logovia, especialista em Inbound e Marketing de conteúdo, certificado pela Hubspot, Rock Content e Resultados Digitais. Cursou Administração na FGV, com passagens pelas áreas financeira, comercial e atendimento. Pedro é apaixonado por empreendedorismo e inovação.

domingo, 29 de maio de 2016

6 situações em que um trabalhador não pode ser demitido

Lei garante estabilidade em determinadas situações

Gilberto de Jesus da Rocha Bento Júnior*, www.administradores.com, 
iStock
Tanto você, trabalhador, quanto você, empresário, devem estar atentos ao que diz a legislação brasileira sobre demissões. Existem algumas situações em que a lei garante estabilidade ao colaborador e ele não pode ser demitido. Abaixo, nós elencamos alguns desses casos. É importante frisar, no entanto, que não foram consideradas situações que envolvem eleições sindicais e outras correlatas, sendo tratados apenas casos comuns do cotidiano.
Pré-aposentadoria - Quando o trabalhador está perto de aposentar, seja integral ou proporcional, desde que haja previsão nesse sentido nas normas coletivas da categoria, ele conquista “estabilidade pré-aposentadoria”, ou seja, no período fixado na norma (que costuma ser de 12 ou 24 meses anteriores à aposentadoria) ele não pode ser dispensado sem justa causa.
Pré-dissídio - Muitas categorias asseguram estabilidade de 30 dias antes da data base da convenção coletiva a seus filiados. Com base na legislação que aponta que: “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo FGTS". Portanto 30 dias antes da data base de dissídio, se algum funcionário for dispensado sem justa causa, caberá uma multa por estabilidade de dissídio. Devido a nova Lei do Aviso Prévio, que a cada 1 ano trabalhado acrescenta-se 3 dias por ano, a data de início da estabilidade será variável dependendo do tempo de trabalho do empregado na empresa.
Acidente de trabalho - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa. A estabilidade para esse caso começa a partir do término do auxílio-doença concedido ao empregado que sofreu acidente de trabalho. Para ter direito à estabilidade de doze meses é necessário que o afastamento por motivo de acidente seja superior a quinze dias (se for menor não há direito ao beneficio, pois nesse caso os dias que ficou sem trabalhar serão pagos pelo empregador) e o empregado acidentado tem, obrigatoriamente, que dar entrada ao pedido de auxílio-doença junto ao INSS. Se ele simplesmente deixar de trabalhar por mais de quinze dias e não dar entrada no benefício não terá direito à estabilidade. Caso o empregado contraia alguma doença profissional e for comprovado que essa doença decorreu da atividade que desempenhava também terá direito ao benefício.
Gestação – é proibida a dispensa sem justa causa da trabalhadora gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Se o empregador dispensar sem ter conhecimento da gravidez, terá de reintegrar ao trabalho ou pagar a indenização decorrente da estabilidade em caso de demissão. E a gestante só pode voltar ao trabalho se a demissão ocorrer durante o período de estabilidade. Caso entre com uma ação trabalhista e a sentença do juiz se dê após o período de estabilidade, só será possível obter a indenização (pagamento de salários e demais direitos que receberia se estivesse trabalhando). Como são cinco meses de estabilidade, então teria direito a receber o valor do salário mais direitos multiplicados por cinco. A empregada que ficar grávida durante o contrato de experiência ou durante contrato determinado também terá direito a estabilidade.
Aborto involuntário - Se a gestante sofrer aborto, se tem entendido a estabilidade fica prejudicada. Tal entendimento se fundamenta no fato da Constituição garantir a proteção da maternidade e da infância através da estabilidade, em ocorrendo o aborto espontâneo a empregada gozo apenas de duas semanas de repouso.
Documento coletivo da categoria - O direito à estabilidade pode ser garantido em cláusula no documento coletivo da categoria, como criar garantia de emprego para outros casos (estabilidade para quem está para se aposentar, por exemplo) e ainda aumentar o prazo da estabilidade.
*Gilberto de Jesus da Rocha Bento Júnior é advogado, contabilista e sócio da Bento Jr. Advogados. Especializado em direito tributário, direito empresarial, direito processual, empreendedorismo e direito constitucional.