quarta-feira, 9 de março de 2016

Marketing: solução quer aposentar cartelinhas de fidelidade


Por meio de um tablet colocado na entrada da loja, uma aplicação permite que os clientes façam check-ins e contabilizem pontos

Redação, Administradores.com, 
Divulgação

A Ponk Marketing Interativo lança no Brasil uma solução para ajudar os varejistas a driblarem a crise. Investindo em tecnologia e mobilidade, a startup aposta no fim das famosas cartelinhas e carimbos, ainda muito usados nos programas de fidelidade e promoções, substituindo-os por sistema que segue o conceito do phygital – união do físico e do digital.
Por meio de um tablet colocado na entrada da loja, uma aplicação permite que os clientes façam check-ins e contabilizem pontos, usando apenas o número do celular para isso. Os lojistas, por sua vez, podem se comunicar mais facilmente com seus clientes e os convidarem a voltar.
“Carimbos e cartelinhas são soluções do século passado, mas ainda muito usadas no varejo” comenta José Luiz Miranda, CEO da Ponki. “Acontece que acabam esquecidas no fundo de uma gaveta. Nossa proposta é promover ações de fidelidade, com uma solução que permite que os lojistas se beneficiem também”.
Para Miranda, essa é a solução para o alto custo das opções tradicionais e para a necessidade de que os clientes tenham um smartphone e baixem um app. “Quem tem um estabelecimento pode agora usar uma solução com tecnologia moderna, de baixo custo, não só para fidelizar como também para atrair novos clientes, criando programas onde os pontos voltam para suas próprias lojas em forma de compras”, explica Miranda.

domingo, 6 de março de 2016

REMARKETING: O QUE É E COMO AUMENTAR SUAS VENDAS COM ESSE RECURSO


Postado por Gabriel Motta
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Já se sabe da importância do marketing digital para a divulgação de uma marca e a captação e retenção de clientes para seu negócio, e o ano de 2016 chega com recursos cada vez mais interessantes a serem utilizadas como estratégia de uma campanha.
Uma das tendências do marketing digital para o 2016 é o remarketing, um recurso que identifica quem visitou páginas específicas de um site (como a de seus produtos!), permitindo que anúncios com conteúdo semelhante seja exibido para esse público. Quer saber a importância dessa ferramenta? Vamos mostrar a seguir, com mais detalhes, o que é, como funciona e as vantagens de inserir o remarketing em sua campanha:

Onde é exibido o anúncio?

O remarketing exibe os mesmos anúncios vistos anteriormente por um usuário em um site, nos sites que ele entrar — caso tenham a barra daGoogle AdWords, onde serão exibidos.
Muitas pessoas fazem a ligação do remarketing apenas à ferramenta da Google, mas o Facebook também já aderiu ao recurso, com a diferença de que, nesse caso, o display com os produtos aparece apenas na própria rede social.

Como funciona o Remarketing?

Vamos supor que você esteja procurando por um determinado produto, como um fone de ouvido, por exemplo. Você visita um site que vende o fone, lê sobre ele, analisa as características, como as frequências sonoras são reproduzidas, o volume medido em decibéis e a avaliação dos internautas. Então você simula o frete, começa o processo da compra, mas desiste, pois prefere pesquisar um pouco mais e conhecer outros modelos de fones.

O que acontece?

Se o próximo site que você visitar, seja outro site de compras, blogs ou até o Facebook, tiver o display da ferramenta, é nessa hora que o fone que você pesquisou anteriormente será exibido com o encaminhamento para a mesma loja que você olhou — talvez até num preço mais em conta —, além da exibição de outros modelos de fone ou produtos relacionados, fazendo com que você, sem pensar, clique de novo e comece uma nova interação com o site.

Quais as vantagens de investir em remarketing?

O remarketing funciona como um tiro certeiro no seu público-alvo, pois é uma ferramenta virtual que identifica se um usuário interagiu com um produto. Ou seja, ela só é acionada se houver uma interação anterior iniciada pelo próprio consumidor e incentiva o internauta a revisitar o produto, em um outro momento, podendo gerar um novo desejo de concretizar a compra antes interrompida.
Além disso, é uma ferramenta de grande alcance e ainda dá a opção para o usuário não ver mais um determinado anúncio, caso antes ele tenha visto algum produto só por curiosidade ou já tenha feito a compra, mostrando ser uma ferramenta inteligente, que grava as preferências do consumidor.

Como começar?

Não dá mais para falar em campanha de marketing digital sem citar o remarketing, essa ferramenta extremamente eficiente e econômica, e uma das grandes tendências para o marketing digital de 2016. Se sua empresa ainda não utiliza essa estratégia, já pode repensar seus planos e incluí-la nas campanhas do próximo ano!
Gostou do post? Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Não deixe de comentar e contar para a gente se já utiliza o remarketing para a divulgação de sua empresa na internet!

A grande disrupção do Youtube é chacoalhar o jeito da TV fazer, e comprar, mídia. E isso mal começou


 - 21 de dezembro de 2015
Executivos do Google, proprietário do YouTube, apresentam ao mercado brasileiro de anunciantes novas ferramentas para qualificar e medir audiência na plataforma.
Executivos do Google, proprietário do YouTube, apresentam ao mercado brasileiro de anunciantes novas ferramentas para qualificar e medir audiência na plataforma.
Será que o YouTube pode substituir a TV? Essa pode não ser abertamente a ambição do Google, que é dono da plataforma de compartilhamento de vídeos, mas há indicações que eles estão em processo de se reinventar. Este processo, que talvez seja a grande disrupção que o YouTube traz ao mercado, já pode ser percebido na troca da TV tradicional pelo YouTube como plataforma para veiculação de filmes comerciais. Isso chacoalha o grande pilar da indústria da mídia no Brasil: o filme de 30 segundos em horário nobre na TV aberta.
Este abalo não é destruidor, mas os tempos estão, definitivamente, mudados. Recentemente oyouPIX lançou o minidoc The Creators Shift, no qual explica quem são os novos personagens de um ecossistema no qual as audiências estão muito mais dispersas, mas não menos engajadas. O que são os creators? Blogueiros, youtubers, snapchatters, instagrammers, viners e toda sorte de criadores de conteúdo digital que estão construindo um novo mundo. “O poder de determinar o que as pessoas devem pensar não está mais nas mãos das empresas de mídia. Se expressar e ter audiência não está mais ligado a poder econômico. O anônimo se mostrou comum e virou gigante”, diz o filme. Assista.
Os grandes anunciantes da TV aberta já perceberam isso e trouxeram os youtubers (gente que tem canais próprios e audiência cativa e ativa na plataforma) para vender seus produtos no horário nobre. A estratégia é usar as celebridades da internet para ter credibilidade e acesso ao público jovem. Assim, Iberê Thenório (do Manual do Mundo, 4,5 milhões de assinantes) vende Kit Kat. Camila Coelho (MakeUpbyCamila, 2,5 milhões) estrela campanha da Tressemé no próprio Youtube e na TV, Christian Figueiredo (do Eu Fico Loko, 4 milhões) protagoniza campanha da Claro e muitos outros arranjos parecidos se formam.
Há pouco mais de um mês, o Wall Street Journal informou que o Youtube está negociando com estúdios de Hollywood e outras produtoras independentes para obter direitos de transmissão de séries de TV e filmes para seu recém lançado serviço de assinatura — o YouTube Red, versão paga e sem anúncios do Youtube — numa estratégia para enfrentar Netflix e Amazon. O jornal informou que a ideia é disponibilizar conteúdo antigo e produções originais a partir de 2016.
Outro sinal de aproximação e mescla de mercados é que o Youtube começa a atrair um número cada vez maior de agências de publicidade, a fim de viabilizar um ecossistema mais profissional e uma melhor qualidade de conteúdos criativos.
André Zimmermann, publicitário e fundador da NetCos, empresa que se posiciona como um viabilizador de projetos para diversas marcas no YouTube, fala a respeito: “Os vídeos online unem o melhor da TV e da internet. Temos o formato audiovisual, consagrado pela TV, e temos a interatividade do digital, com possibilidade de resposta imediata ao conteúdo publicado. Nas plataformas de vídeo online, e o YouTube é hoje a principal delas, os protagonistas dos canais não são inatingíveis e distantes, são em geral pessoas comuns, semelhantes às suas audiências e expressando-se de forma livre, aberta e direta”. Os creators de quem o youPIX fala.
COMO A PUBLICIDADE ESTÁ NO YOUTUBE HOJE
A presença da publicidade nos conteúdos de vídeo online pode se dar de diversas formas. A mais conhecida e, ainda hoje, mais usada, é a do pre-roll, vídeos de 30 segundos que antecedem o conteúdo que o usuário quer ver no YouTube e que pode ser “pulado” após os cinco segundos iniciais. Este é o formato mais parecido com o da TV e muitas marcas ainda usam este espaço para replicar seus comerciais de TV online. Foi assim que as agências começaram a fazer suas campanhas na plataforma. Em pouco tempo, perceberam que essa não era a melhor estratégia e passaram a fazer produções próprias para o digital, usando a linguagem do meio, com mais ousadia.
“O modelo de pre-roll não deixa de seguir a máxima dos principais formatos de publicidade usados nas outras mídias: a interrupção”, diz André, e descreve uma alternativa a isso, que é o principal diferencial da sua NetCos: “Trabalhamos com a integração de marcas em conteúdos, feita de forma contextualizada, produzido em parceria com o criador de conteúdo do canal, buscando usar a mesma linguagem. Neste processo a marca sai do papel de interruptora e se torna a viabilizadora do conteúdo”.
Mas será que os comerciais em horário nobre estão com seus dias contados? Na opinião de Bob Wollheim, head of digital do Grupo ABC, essas plataformas são complementares, com mídias e públicos diferentes: “Não concordo com a ideia da morte de um para a vida do outro. Há uma somatória. O YouTube é um elemento adicional, uma nova opção de exposição da marca”.
Para Bob, a interrupção de um comercial pre-roll não é das coisas que mais funciona, mas quando se extrapola isso para a produção de conteúdo, os resultados são incríveis:
“O YouTube oferece uma condição maravilhosa para as agências de publicidade a partir do momento em que a propaganda se expande, fica menos intrusiva, mais on demand
Mesmo diante de todos esses avanços e do potencial das plataformas de vídeo online, Bob aponta uma peculiaridade do mercado de mídia no Brasil para mostrar que as verbas podem até migrar, mas não de forma radical. “Os volumes de audiência no horário nobre da TV aberta são enormes, tiveram quedas, mas ainda são muito grandes. As pessoas costumam dizer que nós temos um Super Bowl a cada noite na TV Globo. Isso não é muito comum em outros países em que a audiência da televisão é muito mais fragmentada. Isso não pode ser desprezado nunca”, diz.
A realidade virtual ainda é pouco acessível, mas as produtoras de conteúdo já perceberam que é preciso estar apto a criar nessas novas tecnologias e formatos.
A realidade virtual ainda é pouco acessível, mas as produtoras de conteúdo já perceberam que é preciso estar apto a criar também nessas novas tecnologias e formatos.
Ele entende que as novas alternativas representem um papel importante, crescente e que serão uma grande provocação: “A tendência é que as coisas se acomodem e o que fizer sentido em um filme de 30 segundos no horário nobre para atingir alguns milhões de pessoas continuará sendo publicado ali e provavelmente será complementado por views, por tweets, por presença no Facebook, no Google, no Youtube etc”.
Segundo dados do próprio YouTube, hoje a plataforma atinge mais adultos de 18 a 49 anos que qualquer rede a cabo nos EUA e conta com mais de um bilhão de usuários no mundo, quase um terço do total de usuários da Internet. Outros dois dados comprovam essa nova tendência de uso do canal: o número de usuários que começam a assistir o YouTube pela página inicial, como fariam quando ligam a TV, triplicou e o número de horas de visualização dos vídeos cresceu 60% no último ano.
UM NOVO ECOSSISTEMA SE FORMA
Seguindo este movimento, o YouTube vive um momento de expansão no Brasil. Com uma comunidade vibrante de youtubers e um público cada vez maior e mais engajado — o Brasil tem mais de 100 canais com mais de 1 milhão de assinantes —, era natural um aumento do interesse comercial e com isso a formação de um ecossistema mais profissional.
O AdSense é a forma mais comum de se ganhar dinheiro com vídeos online hoje. Trata-se de um serviço de publicidade oferecido pelo Google onde os donos dos canais de YouTube podem se inscrever para exibir anúncios em seus canais e e gerar lucro baseado na quantidade de visualizações desses anúncios.
Hoje, além dos canais e seus criadores, existem os agentes dos canais (como a IQ e a FTPI), que são como empresários e tratam de criar receita para que os youtubers se preocupem só em criar, e as Multichannel Networks ou redes de canais (como a Rede Snack, a Network Brasil, aParamaker) que funcionam quase como emissoras de TV dentro do YouTube. As MCNs (nome mais usado pelo mercado) são grandes centrais de conteúdo, reunindo canais de diferentes assuntos e formatos em um mesmo lugar, bem parecido com uma grade de programas televisivos.
Como em toda nova cadeia produtiva, essa rede de profissionais está se conhecendo e se ajustando. Existem muitos youtubers de destaque que ainda preferem fazer tudo por conta própria, sem dar exclusividade para nenhum agente ou aderir a uma rede de canais nacional ou internacional.
Paulo Cuenca, fundador canal de gastronomia Dani Noce (750 mil assinantes), onde ele e a mulher, a Dani, mostram receitas de confeitaria de forma descolada e divertida, é um desses: “O modelo de negócio de uma MCN tradicional é ganhar centavos em cima de milhares de criadores. É algo que dá muito dinheiro para o dono da MCN mas é horrível para 99% dos youtubers”. Ele prossegue, dizendo que a network diz que vai pegar um percentual do AdSense de youtuber e em troca vai aumentar o seu CPM (custo por mil visualizações), mas a enorme maioria dos canais não consegue nem sobreviver de AdSense e não existe nenhum acompanhamento nem nada que a MCN faça de fato pro seu canal crescer. “Esse é um modelo interessante só para os grandes youtubers. Para esses caras, as networks propõem acordos em que não ficam com parte do AdSense, mas podem usar a imagem deles para atrair youtubers menores. É uma troca justa sem custos para os dois lados”.
A gerente de parcerias estratégicas do YouTube, Amy Singer, afirmou que os brasileiros formam hoje o segundo mercado consumidor de vídeos na internet no mundo, somente atrás dos EUA. Por aqui a produção caseira ainda é uma realidade pra muitos canais, mas já existem vários que produzem em estúdio, com equipe dedicada e edição de qualidade. Essa lista dos maiores canais nacionais que a Social Blade criou mostra números significativos. Muito dessa evolução é graças a uma maior aproximação entre youtubers. Eles perceberam que não são concorrentes, que podem se ajudar e ter melhores resultados juntos.
“Um modelo mais interessante de MCN surgiu no Brasil agora, como a Network Brasil e a Snack. Elas desempenham o papel de agente do canal, tendo todas as preocupações comerciais e também de network, fazendo um planejamento de curadoria e distribuição do conteúdo”, afirma Paulo, e prossegue: “Eles pensam no youtuber com muito mais carinho, já que se tornam praticamente sócios naquele negócio. Aí, em vez de ter 5 mil canais em que só 20 vão lucrar horrores, passa-se a ter 10 canais e a MCN tem que trabalhar para ajudar todos esses 10 a serem lucrativos”.
Paulo Cuenca e Dani Noce: creators que faturam sete dígitos por ano com o YouTube e a disseminação da marca em outras plataformas.
Paulo Cuenca e Dani Noce: creators que faturam sete dígitos por ano com o YouTube e a disseminação da marca em outras plataformas.
A maioria dos youtubers também busca formas alternativas de monetização para não depender somente do AdSense. Entre as opções há os licenciamentos de conteúdo, a venda de produtos físicos dos canais (camisetas, bonés, canecas etc), infoprodutos (cursos, vídeos exclusivos, dicas), livros, e eventos, entre outros.
O canal da Dani Noce tem duas fontes de receitas principais: os licenciamentos e o conteúdo patrocinado (branded contente eproduct placement). Licenciamento é tudo que tem a marca Dani Noce fora do canal, como o livro Por Uma Vida Mais Doce (o segundo mais vendido de gastronomia no Brasil este ano, com 41 mil exemplares). “Mas conteúdo patrocinado é, de longe, onde dá para faturar mais. Nos seis meses primeiros meses do canal, no ano passado, conseguimos receitas de 700 mil reais e este ano o canal Dani Noce já alcançou sete dígitos de faturamento só com conteúdo patrocinado. A gente espera no ano que vem alcançar os oito dígitos”, conta Paulo.
O FUTURO: NOVAS FORMAS DE PRODUZIR E ANUNCIAR
A produtora O2 Filmes, que além de projetos de conteúdo, faz filmes de 30 segundos para a TV aberta, trabalha com conteúdo específico para a internet e outras plataformas desde 2005. O seu núcleo de inovação, chamado Outras Telas, visa estar na vanguarda da produção de conteúdo que envolvam novas tecnologias e linguagens. Recentemente, eles lançaram projetos usando narrativas imersivas, usando VR (realidade virtual) e filmes em 360º. Janaína Augustin, diretora do núcleo Outras Telas, fala sobre as novas possibilidades:
“É uma nova forma de storytelling e profissionais do mundo todo ainda estão descobrindo como produzir e monetizar esse tipo de conteúdo. Faz pouco tempo que o Facebook e YouTube liberaram o player para 360º”
Ela diz que ainda não há um mercado organizado no Brasil, nem muito acesso a devices que promovem a imersão em realidade virtual (cardboards, oculus rift etc). “A receptividade é grande, por ser novidade e pelo atrativo da interatividade sensorial, e ao mesmo tempo ainda falta uma cadeia de negócios bem organizada, mas acredito que é uma questão de tempo para esse mercado encorpar”, conta.
A força desse mercado ficou evidente no início de novembro, durante dois eventos realizados no mesmo dia em São Paulo: o YouTube FanFest e o YouTube BrandCast. O FanFest reuniu milhares de fãs histéricos e seus youtubers favoritos, para os quais não faltaram gritos, lágrimas e muitas selfies.
O público e o interesse do BrandCast eram outros. Participaram do evento 500 executivos do Google, agencias de publicidade e toda a indústria do Youtube no Brasil. O executivo número dois do Youtube no Mundo, Robert Kyncl, apresentou o Google Preferred ao mercado brasileiro. Com ele, os anúncios das marcas poderão ser veiculados entre os top 5% canais da plataforma que são ranqueados com a ajuda de um algoritmo chamado Preference Score, de acordo com popularidade e engajamento. Ficou clara a preocupação da empresa em mostrar que está trabalhando para desenvolver novos features e assim melhorar os resultados para anunciantes.
“O que todas as marcas querem é aumentar suas vendas e a combinação de várias ferramentas de comunicação de forma integrada, bem planejada, e não simplesmente com várias saídas adaptadas para cada um dos meios”, pontua Bob Wollheim, e conclui: “A receita está na combinação inteligente entre a criatividade, a mensagem, a capacidade de emocionar o consumidor e a mensuração desses resultados, sempre levando em consideração a integração dos vários canais existentes. Este é o formato que será campeão e saberá chegar ao consumidor de uma forma eficiente e pronunciante”.
Nessa nova etapa, o YouTube quer entrar num ciclo virtuoso, onde a oferta de conteúdo mais qualificado e abrangente vai atrair ainda mais usuários, que vão atrair mais publicidade, que vai trazer mais recursos para em ecossistema em formação, gerando um novo upgrade de conteúdo. O ciclo já começou. Play para ver.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

8 razões pelas quais você precisar olhar o Snapchat. E não é pela Isis Valverde.

8 razões pelas quais você precisar olhar o Snapchat. E não é pela Isis Valverde.

Vou confessar. O que me fez começar a olhar o Snapchat foram as celebs. Talvez culpa dos BBBs de 10 anos atrás que eu assistia. 
A Anitta, depois de passar férias em Orlando, foi para LA e está passeando por Beverly Hills. Não sei exatamente o que ela foi fazer lá. Faz uns dois dias que não assisto. Mas como a moça faz show e viaja. Que vida louca! E o Renner? Aquele amigo dela, maquiador, que tá sempre junto? Como eles se divertem.
Cara, a Isis Valverde tá na Bahia de novo?! Toda brecha de tempo que ela tem, ela dá um pulo lá. Aquela temporada em Nova York foi bem legal. Ela foi estudar lá. Pegou bastante frio, mas se divertiu também. Foi em altas festas. Você viu o cachorro novo dela que bonitinho? Ela então, linda mesmo cedo quando acorda.
Sabe a Camilla Pires, do Desafio Vida Saudável? Mudou. Tá morando agora na Bela Vista com o namorado. O apê dela novo é super simpático. Ela tá com uma cara ótima.
Mas cara, a Caroline Dickmann. Ela é suuuper amiga da Preta Gil, vai em to-dos os shows. Fora isso, tá sempre na piscina da casa dela. A vista parece legal.
E a Tessália? Aquela que era webceleb, depois foi BBB. Virou DJ. E toca numas baladas muito legais. Tô seguindo.
Tem a Carla Said também. Publicitária, redatora. A gente se conhece de redes. Tipo eu sigo ela e ela me segue. O Snap dela é bem divertido. Ela é super bem humorada, tem umas coisas hilárias. Me divirto seguindo o dia dela por lá.
Kéfera, andei seguindo um tempo. Depois parei. Prefiro os vídeos dela no Youtube. Achei meio sem graça.
A Ingrid Guimarães eu parei de seguir. Ela não posta muito e quando posta é meio chato. Acho que ela não sacou bem ainda aquilo lá.
Tem umas 70 pessoas me seguindo no Snap. Não é nada comparado às outras redes. Mas eu também não posto nada lá. Não sei. Não me sinto à vontade. Não dá pra preparar muito as imagens como a gente faz no Instagram. Não se posta em texto. Video, não gosto de selfies. Vou mostrar o quê? Talvez uma viagem.
Ok, eu comecei usando o Snapchat seguindo celebridades. Mas definitivamente não é por isso acho que ele é importante. 
O app está divido em 3 partes. As mensagens diretas, os snaps públicos (que você posta pra seus seguidores) e a parte editorial, com diversos publishers. A parte de mensagens diretas talvez seja a mais comum. O interessante está mesmo nas outras duas. E aqui vão as 8 razões pelas quais acho que vale a pena prestar atenção.

1. Snapchat é a vida, quase sem edição.

No começo, eu achei que seria uma rede de ‘nudes’. Claro, deve rolar bastante disso, mas definitivamente não é o uso que o Snapchat vem tendo na vida das pessoas.
O interessante do Snapchat não é o app. É a vida. Se a sua vida é interessante, se você for interessante, bingo. Se não for, esquece.
Aqui quase não dá pra preparar. Não dá pra ajustar as fotos. Não dá pra falar muito porque os vídeos não duram mais de 10 segundos (embora muita gente emende vááários videos seguidos falando). São pequenos fragmentos instantâneos e espontâneos da vida. E daí, ou a vida e a pessoa é interessante, ou esquece.

2. Snapchat é agora.

Então, não vi o que a Anitta foi fazer em Beverly Hills. Ela deve ter falado num dos snaps, mas eu não cheguei a ver. E dai, não viu, perdeu. Os snaps duram 24 horas, depois ‘puf’, desaparecem. Ruim por um lado, ótimo por outro. Sumiu, já era. Não tem arquivo. Não tem dias de vídeo pra ver, toneladas de fotos, textos. 
É curto, rápido e direto. E efêmero.

3. Snapchat dita o formato.

Esse negócio de filmar com o celular em pé. Eu achava burrice, porque considerava que o vídeo em pé era ruim de se ver no computador e na TV. E é mesmo. Mas Snap é na hora. É no celular. É o ambiente. Dai, é tudo em pé. E é lindo. A estética é nova, é refrescante. As interferências que ele permite são divertidas. No tom exato. Depois do Snapchat, passei a achar video em pé ótimo. Snap não se vê fora do celular. Deitar pra quê? Me irrita quando, no Snap, alguém filma deitado. Olha ai, virou ao contrário de novo.

4. Snapchat briga pelo tempo.

Agora, além de todas as coisas que eu já fazia, ainda gasto pelo menos uns 10 minutos por dia vendo os perfis que sigo no Snap. Afinal, é fun-da-men-tal saber onde a Anitta fez show. Se o Renner, amigo dela, peidou hoje ou não. Se a Isis já voltou da Bahia. Se a Camilla tá curtindo a casa nova dela. Se tá sol na cobertura da Carol. Se a Ingrid postou alguma coisa legal. Como foi o dia da Carla na agência. Se a noite da Tessália foi intensa.

5. Snapchat briga com a TV.

Sim, esse tipo de informação, em geral, é pura bobagem. Dá pra dizer sem muito erro, que é totalmente desnecessário. Mas no que isso difere de assistir à um BBB? É a mesma lógica da vida real, sem roteiro, só que, muito, muito melhor. Claro, quando inventaram o BBB (no Brasil desde 2002), a curiosidade de ver a vida dos outros passava obrigatoriamente pela TV e por um formato de programa como esse. Não mais.
E o Snap não briga com a TV só nessa frente de reality-shows. Ele também faz coberturas incríveis. O último Super Bowl? Melhor cobertura foi no Snap. Não, não tinha gente twittando durante o jogo no Snap, nem postando comentários. Não é sobre isso. Durante o evento, o Snapchat foi lá e recolheu os melhores snaps em torno do assunto, feito pelas pessoas. Tinha snap de pessoas vendo em casa, tinha snap de gente no estádio, tinha snap de jogadores, enquanto eles entravam no campo. E como tudo vai se agregando em torno do mesmo assunto, você vai tendo uma edição em tempo real do evento, com pequenos videos de no máximo 10 segundos. Pega a lógica do hashtag e cria uma edição muito bacana. Ágil, gráfica, verdadeira e interessantíssima. GE-NI-AL.

6. Snapchat ainda não é para empresas.

Ainda é cedo pra dizer. Algumas marcas já estão lá oficialmente, nos canais de conteúdo que são, também, uma nova proposta de formato, edição e fluidez muito bacanas. Mas ainda não me pegou. Talvez porque ali mesmo no próprio Snap, os perfis que você segue com vidas interessantíssimas (as que não são, você deixa de seguir), vai ficando difícil a gente gastar o pouco tempo que tem para o Snap olhando conteúdo de empresas. Mas ainda há muito formato para se experimentar.

7. Snapchat é divisor de águas.

Pode anotar ai. Snapchat é divisor de águas. Talvez um dos maiores divisores que já vimos para o que os gringos chamam de ‘reality tv’. E, arriscaria dizer, para a ‘unscripted tv’ também. O Snap traz uma nova forma de entrarmos na vida das pessoas e nos eventos, nunca antes vista na história dessa internet. Traz também uma nova linguagem gráfica, visual, de edição. Rouba nosso tempo e vai roubar cada vez mais. Na medida em que cresce, vai tirar espaço de outras coisas (afinal a vida continua tendo 24 horas) e vai cada vez mais estar presente nas nossas vidas.
O Snap vai contaminar os formatos de edição e linguagem em outros meios. Vai se misturar com outros meios. E na cauda dele virão outros apps, outras leituras.
O Snap vai contaminar os formatos de edição e linguagem em outros meios. Vai se misturar com outros meios. E na cauda dele virão outros apps, outras leituras.

8. Snapchat é para você.

“Ah, não tenho paciência”. “Putz, nem sei mexer. Isso não é pra mim”. “Acho que vou pular essa, não consigo gostar”.
Acredite, já passei por todas essas fases. Mas se você trabalha com comunicação, faça um esforço e trate de entender o Snapchat. E mesmo se você não é do mercado, experimente, insista. Você vai agradecer esse meu conselho lá na frente.
fonte: https://www.linkedin.com/pulse/8-raz%C3%B5es-pelas-quais-voc%C3%AA-precisar-olhar-o-snapchat-%C3%A9-michel?trk=eml-b2_content_ecosystem_digest-recommended_articles-45-null&midToken=AQHkHofj3U9XgQ&fromEmail=fromEmail&ut=0LxftugjsKoD81

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Como se planejar para ter um RH estratégico em 2016


Diante de um mercado cada vez mais competitivo, o aperfeiçoamento e a otimização de processos internos tornaram-se necessidades básicas dentro do universo corporativo. Vários elementos fazem parte da gestão de uma empresa, informações técnicas, controles, indicadores e decisões interligam todos os setores da empresa e, por isso, é essencial contar com um RH estratégico e alinhado às necessidades do negócio.
Neste sentido, cabe ao time de recursos humanos uma participação ativa e inteligente, definindo práticas e políticas com foco no capital humano, considerando aspectos como a atração e retenção de talentos, o desenvolvimento dos colaboradores, oportunidades de crescimento, formação de equipes de alta performance e clima organizacional. Continue acompanhando o post de hoje e saiba mais!

O papel do RH estratégico

A construção de um RH estratégico começa com o profundo conhecimento do negócio. Assim, diversos aspectos devem ser identificados e analisados. Internamente, é preciso compreender os valores e cultura da empresa, as peculiaridades de cada departamento, as competências e os conhecimentos técnicos exigidos para o exercício de cada função, além de entender detalhes sobre produtos e serviços, novos projetos e tecnologias, investimentos planejados, processo produtivo e diferenciais competitivos.
Externamente, é essencial reconhecer o mercado, os potenciais clientes, os principais concorrentes e fornecedores, e também, as melhores práticas e tendências de gestão. Esse conjunto de informações permite uma visão mais abrangente de todo o contexto e, deste modo, os profissionais de RH se tornam mais competentes, capazes de atuar com mais assertividade e agilidade, apoiando de forma efetiva, os demais setores.

Os passos para construir um RH estratégico

O primeiro passo para um trabalho consistente é sim, conhecer o negócio e o contexto no qual a empresa está inserida, ou seja, o mercado, as tendências e a concorrência. Mas há muitas outras etapas a serem cumpridas:

Analisar os recursos disponíveis

É essencial analisar os recursos disponíveis — técnicos, financeiros e humanos — para que o planejamento esteja fundamentando em possibilidades reais e desta maneira, as metas também serão factíveis.

Definir prioridades

A definição de prioridades é mais uma tarefa importante do RH estratégico. Neste caso, é preciso avaliar todas as demandas, necessidades e urgências da empresa, de modo a alocar corretamente os recursos estudados previamente.

Conhecer a equipe

Para ser um RH estratégico, é importante conhecer cada membro da equipe, as aptidões, preferências e fraquezas, para então elaborar um plano de desenvolvimento individual, de modo a aprimorar habilidades e potencializar competências.
Além disso, essa iniciativa permite uma delegação mais produtiva, através da meritocracia e do desempenho dos profissionais. Ainda é possível definir papéis, identificar talentos e novas lideranças e também desenhar o plano de sucessão da empresa.

Planejar o desenvolvimento e a preparação

Neste mesmo sentido, o RH estratégico desenvolve programas eficientes de treinamento e preparação de colaboradores e líderes. Para isso, considera conhecimentos técnicos e competências comportamentais e planeja ações constantes, de modo que o conteúdo aprendido possa ser realmente absorvido e aplicado no dia a dia.

Reforçar a capacidade de adaptação

A capacidade de adaptação e a própria flexibilidade estão relacionadas as possíveis mudanças no negócio a curto, médio e longo prazos. Um RH estratégico deve estar pronto para administrar essas mudanças, sejam elas decorrentes da exploração de novos nichos de mercado, de alterações na legislação, de novas tecnologias ou do comportamento dos consumidores. Assim, é preciso contar com processos eficientes e padronizados, além de uma equipe atenta, proativa e engajada.

Adotar sistemas de gestão

Um RH estratégico precisa manter

Fonte:http://www.solides.com.br/como-planejar-para-ter-rh-estrategico/

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

11 regras para evangelizar um produto

Aprenda com a experiência de quem promoveu o Macintosh e ajudou a popularizar a Apple no mundo


Seguir + Guy Kawasaki
Há muito tempo eu era um revolucionário na Apple. O nome do meu cargo era “evangelizador de software”. Minha responsabilidade era evangelizar o Macintosh para desenvolvedores de softwares. Depois meu cargo era de “evangelizador chefe”, e minha responsabilidade era levar o “Evangelho do Macintosh” a qualquer um que quisesse aumentar a produtividade e criatividade.
Depois da Apple, fui muitas coisas: autor, palestrante, empresário, investidor, consultor e pai, mas eu nunca utilizei o nome de “evangelizador chefe” até hoje. Isso porque o nome do cargo funciona apenas se seu produto puder mudar o mundo – ou pelo menos uma parte significante dele.
O Macintosh mudou o mundo. Ele democratizou os computadores. O Google mudou o mundo. Ele democratizou a informação. O eBay mudou o mundo. Ele democratizou o comércio. Depois de duas décadas procurando, encontrei a Canva. Ela pode mudar o mundo democratizando o design e é por isso que agora eu sou o evangelizador chefe da Canva.
Acreditamos muito em “marketing de conteúdo”. Isso significa fornecer informação que seja valiosa aos nossos leitores e consumidores. Nós definimos “valiosa” como algo que possa tornar sua vida melhor, mais do que aumentar nossas vendas ou lucros. Dentro desse espírito, eu gostaria de explicar como evangelizar um produto ou um serviço.

1. Faça com que ele seja incrível

É muito difícil evangelizar porcaria. É muito mais fácil evangelizar coisas incríveis. Eu aprendi que o ponto de partida da evangelização é um ótimo produto ou serviço. Coisas incríveis são compostas de cinco qualidades:
  • Profundidade. Isso significa que seu produto ou serviço possui muitas funcionalidades porque você antecipou o que as pessoas necessitariam enquanto elas sobem na curva de potência.
  • Inteligência. Quando as pessoas utilizam seu produto ou serviço, elas veem que alguém esperto entendeu seus problemas ou dores.
  • Integralidade. Um produto completo é rodeado de tudo que você precisa. Por exemplo, um ótimo software não é apenas um arquivo que possa ser baixado. Ele também é a documentação, o apoio e a série de melhorias.
  • Empoderamento. Um produto ou serviço empodera as pessoas porque isso as torna melhores. Coisas incríveis não lhe combatem - elas se tornam algo ao seu favor.
  • Elegância. Isso significa que seu produto ou serviço não é apensa funcional, ele também é muito bem projetado para que as pessoas possam utilizar facilmente e rapidamente.

2. O posicione como uma “causa”

Um produto ou serviço, independente do quanto ele seja incrível, é uma coleção de partes ou fragmentos de um código. Uma “causa”, em contrapartida, muda vidas. Não é suficiente fazer um produto ou um serviço incrível - você também precisa o posicionar e explicar como ele melhora vidas. Steve Jobs não falou de um iPhone como peças que valem U$188. Evangelizadores precisam aproveitar os padrões elevados de moral e transcender a troca de dinheiro por bens e serviços.

3. Ame a causa

“Evangelizador” não é um cargo. É um modo de vida. Isso significa que evangelizadores precisam amar o que eles estão evangelizando. Independente do quanto essa pessoa seja incrível, se ela não amar a causa, ela não poderá ser uma boa evangelizadora. Se você não ama, não evangelize. Isso possui implicações na contratação também: uma boa educação e experiência de trabalho relevante não são suficientes. Estes são tão importantes quanto um evangelizador que ame o produto ou serviço.

4. Identifique o pitch

Não descreva o seu produto com termos grandiosos e rebuscados como “revolucionário”, “alterador de paradigmas” e “elevador de curvas”. A Macintosh não era o “terceiro paradigma em computação pessoal”. Ela simplesmente (e poderosamente) aumentou a produtividade e criatividade de uma pessoa com um computador. As pessoas não compram “revoluções”, elas compram “aspirinas” para aliviar a dor ou “vitaminas” para suplementar suas vidas. Então identifique o pitch e o mantenha simples.

5. Procure por agnósticos, ignore os ateus

É muito difícil converter alguém a alguma religião quando ela reverencia outro deus. A pessoa mais difícil de se converter ao Macintosh era aquela que reverenciava o MS-DOS. A pessoa mais fácil era aquela que nunca havia utilizado um computador pessoal antes. Se uma pessoa não “comprar” seu produto ou serviço após quinze minutos, elimine suas perdas e siga em frente.

6. Permita que as pessoas possam experimentar a causa

Os evangelizadores acreditam que seus consumidores em potencial são espertos. Portanto, eles não os bombardeiam com propagandas e promoções. Em vez disso, eles fornecem maneiras para que as pessoas experimentem seus produtos e daí decidirem por si próprias. Os evangelizadores acreditam que seus produtos são bons - tão bons que eles não têm medo de deixar as pessoas experimentarem antes de comprar.

7. Aprenda a dar uma demonstração

“Evangelizadores que não conseguem dar uma demonstração incrível” é um paradoxo. Se você não consegue dar uma excelente demonstração do seu produto ou serviço, você não pode ser um evangelizador dela. Fazer a demonstração deve ser algo tão habitual, até mesmo involuntário, quanto respirar. Foi isso que fez com que Steve Jobs fosse maior evangelizador do mundo para os produtos da Apple.

8. Providencie um primeiro passo seguro e fácil

O caminho para adotar a causa deverá ter um trecho escorregadio, então elimine todas as barreiras. Exemplos: 1) renovar toda uma infraestrutura de TI não deveria ser necessário para testar um computador novo; se acorrentar a uma árvore não deveria ser necessário para se juntar a um grupo ambientalista; e 3) falar um outro idioma e ter um teclado especial não deveriam ser necessários para se registrar em um website.

9. Ignore títulos e linhagens

O elitismo é o inimigo da evangelização. Se você quiser suceder como um evangelizador, ignore os títulos e linhagens das pessoas, aceite as pessoas como elas são, e trate todos com respeito e gentileza. Minha experiência é que um secretário, auxiliar administrativo, estagiário, funcionário de meio expediente ou trainee são mais propensos a abraçarem novos produtos e serviços do que um CEO ou vice-presidente.

10. Nunca minta

Mentir é moralmente e eticamente errado. Isso também requer mais energia porque quando você mente, é necessário se manter na linha do que você disse. Se você sempre fala a verdade, então não há nada para se manter na linha. Evangelizadores evangelizam coisas incríveis, então eles não precisam mentir a respeito das funcionalidades e benefícios, e evangelizadores conhecem seu produto, então eles nunca precisam mentir para acobertar seu desconhecimento.

11. Lembre de seus amigos

Seja legal com as pessoas enquanto você está subindo, porque também as verá no caminho da descida. Uma das pessoas mais prováveis a comprar um Macintosh era um usuário do Apple II. Uma das pessoas mais prováveis a comprar um iPod era um usuário de Macintosh. Uma das pessoas mais prováveis a comprar qualquer coisa que a Apple lance é um usuário de iPhone. E assim vai, então lembre de seus amigos.
As pessoas me perguntam com frequência qual a diferença entre um evangelizador e um vendedor. Aqui está a resposta. Um vendedor tem seus interesses maiores no coração: comissão, fazer cotas, fechar a venda. Um evangelizador tem os interesses maiores das outras pessoas no coração: “Experimente isso porque irá lhe ajudar”. Tenha essa diferença em mente e você estará no caminho certo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Porque assistir Deadpool pode ser melhor que uma aula de Administração


O mais novo personagem do filme da Marvel não possui os atributos morais característicos dos heróis clássicos, mas deixa boas lições para a área


 Fábio Bandeira
Divulgação
Professores de Administração não me odeiem ou xinguem. Não questiono que estar em sala de aula é muito importante para o aprendizado, para a troca de conhecimento e para o crescimento de cada profissional. Mas sou daqueles que acredita que a Administração está em tudo, ela move o mundo e podemos tirar lições sobre a área onde muitos não conseguem visualizar a primeira vista. Do cinema, então, nossa! Há muitas referências que podiam - e deveriam - nortear as nossas salas de aula.
O mais novo filme da Marvel, do controverso “herói" Deadpool, em minha opinião, poderia entrar nessa listinha de indicações complementares no curso. E nesse quesito podemos extrair um pouco de áreas que envolvem Negócios, Inovação, Marketing e Empreendedorismo, disciplinas mais do que presentes dentro da Administração.
Negócios
Como sucesso cinematográfico, ninguém pode questionar. Para se ter uma ideia, segundo a “Entertainment Weekly”, o filme arrecadou cerca de 135 milhões de dólares somente no fim de semana de estreia, tornando-se o primeiro filme com restrição etária a quebrar o recorde de US$ 100 milhões na estreia. Lembrando que a classificação indicativa é de 16 anos no Brasil e nos EUA o filme não é recomendado para menores de 17 anos.
De quebra é o maior recorde histórico do 20th Century Fox, se tornando a maior bilheteria de estreia do estúdio, superando até Star Wars: A Vingança dos Sith (US$ 108 milhões em 2005). Para um filme que teve o modesto custo de US$ 58 milhões, não foi nada mal.
Inovação
Um de seus sucessos está atrelado a ruptura. O enredo e a própria característica do personagem já trazem uma quebra em termos dos habituais filmes de super-heróis (que por sinal, já estão bem saturados). Deadpool é subversivo e inovador em diversos aspectos, tanto em sua estrutura narrativa quanto no uso de violência, palavrões, humor e da quebra da quarta parede (quando o personagem conversa com o espectador). Há uma ruptura com a atual fórmula que os atuais blockbuster de super-heróis insistiam seguir para apresentar suas histórias.
Um dos grandes nomes atuais no conceito em inovação, Durwin Sharp, costuma fazer uma provação interessante sobre o tema: "Como você demonstra o valor de uma inovação? Traduzindo ideias em algo que até os céticos conseguem entender: resultados.” Não fazer o mais do mesmo em um filme, mesmo usando um personagem não tão conhecido do grande público, parece ter sido uma das fórmulas encontradas para que o Mercenário Tagarela (como também é conhecido Dearpool) encontrasse o sucesso.
Claro que Deadpool não é o único dessa nova safra de heróis (que não são tão heróis). Guardiões da Galáxia também conseguiu essa quebra em 2014.
Marketing
O público de Deadpool parece bem definido: jovens e amantes de quadrinhos. E as estratégias implementadas para conectar essa turma foram bem conduzidas. O próprio ator - que também assina a produção - Ryan Reynolds, participou ativamente de toda a divulgação do filme, fazendo peças e mais peças.
Foram centenas de trailers, comerciais, aparições em feiras especializadas - antes e depois do filme estrear. Nas redes sociais, então, o arsenal de artes em produção tem alavancando números estrondosos (aqui há alguns exemplos).  No Facebook, em pouco tempo, apenas sua página no Brasil, já ultrapassou quatro milhões de pessoas que acompanham. O sucesso e a forma assertiva de falar com o público, além de teases empolgantes sem sombra de dúvida ajudaram.
Há uma onda favorável também pelo Deadpool: o boca-a-boca. As risadas garantidas que o longa-metragem provocam dentro do cinema agradam o público e se tornam recomendações espontâneas para outros pessoas. Essa bola de neve do boca-a-boca só aumenta o sucesso e seu público.
Adapte-se ou morra
A primeira aparição de Deadpool foi na HQ Novos Mutantes em 1991. Ele foi criado para ser um vilão, mas caiu no gosto do público e seus criadores o transformaram em um anti-heroi. A mudança fez com que ele ganhasse os seus próprios quadrinhos. Essa transição e adaptação do personagem também aconteceu no cinema. A primeira vez que Deadpool deu as caras no cinema foi em X-Men Origens: Wolverine. No entanto, sua forma de apresentação colecionou críticas, principalmente pela distância do personagem com a dos quadrinhos. O próprio ator, a produção, o personagem tiram sarro dessa frustrante apresentação. Resultado: resolveram adaptar completamente seu estilo relacionado ao do X-Men para que o filme solo do anti-herói apagasse esse passado.
O ator Ryan Reynolds também teve que se readaptar - já que sua partição no X-men e também como Lanterna Verde foram tão apagadas que não deixaram saudades e quase o tiram completamente do mundo dos super-heróis. Reynolds passou anos tentando convencer os estúdios a fazer um filme solo do Deadpool, com outras características, dinâmicas e posturas. A célebre frase de Meredith Grey, muito comum dentro do empreendedorismo e dos negócios, acaba sendo um bom resumo para Deadpool e Reynolds nos cinemas: "Adapte-se ou morra”. E ambos o fizeram muito bem.
Assista o trailer do filme abaixo: