sexta-feira, 29 de maio de 2015

Marketing ágil: Um novo jeito de pensar marketing


publicado por Aline Roque
O mundo mudou. Ninguém tem dúvidas quanto a isso. E a tecnologia tem sido, ao longo dos anos, a propulsora de todas as grandes quebras de paradigmas que vêm ocorrendo. Diariamente, as pessoas são bombardeadas por uma avalanche de informações de todos os lados, ao ponto de não saber mais no que acreditar. Na dúvida, palavras não significam tanto. O que vale mais é a experiência. E a experiência de um pode ser compartilhada de forma exponencial em segundos, graças as redes sociais.
Nesse contexto, fica evidente que o marketing não pode mais ser o mesmo. Utilizar novas ferramentas para se comunicar com o público é essencial e por isso o marketing digital é uma área que cresce tanto. Mas o mundo carece de mais. Precisamos de um novo olhar sobre o marketing. Os profissionais de marketing, formados para enxergar as empresas de forma holística, têm a obrigação de ver além, identificando as possíveis relações entre os negócios realizados e o mundo em que o segmento de clientes está inserido. Só assim será possível gerar experiências novas, que realmente agreguem valor à vida das pessoas.
O marketing é muito mais do que promover algo, comunicar, fortalecer o argumento de venda. Precisamos enxergar essa área como principal agente para gerar inovação nos negócios, quebra de paradigmas.
Todos os dias vemos o surgimento de alguma startup que estoura simplesmente por sair da caixa e pensar em formas diferentes de fazer aquilo que já era consolidado. E geralmente, elas são encabeçadas por profissionais de tecnologia que sequer ouviram falar nos famosos 4p’s (produto, preço, praça e promoção), a base do marketing.
Tem uma máxima que diz “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez!”. Desconheço o autor, mas ela ilustra muito bem o que o pessoal da tecnologia está fazendo. E isso acontece porque eles não estão presos em amarras quanto ao que é certo e errado na hora de pensar suas estratégias de marketing e montar seu planejamento. Não digo que devemos esquecer tudo que aprendemos na faculdade. Não é isso! Apenas temos a obrigação de ampliar nosso foco para unir todo o nosso conhecimento com essa visão despretensiosa que gera tanto resultado.
O novo marketing, não pode simplesmente executar o que já vinha fazendo, pois assim, estará fadado às demissões em massa em épocas de crise. Precisamos ir além. E é aí que entra o Marketing Ágil.
Muitos já ouviram falar nas metodologias ágeis de desenvolvimento de software. A base do uso dessas metodologias, é o Manifesto Ágil, um conjunto de valores e princípios que devem nortear a criação de soluções, focando no ser humano. No fim das contas, o objetivo é construir algo que realmente gere valor a quem vai utilizar, evitando desperdícios por meros formalismos.
Existem diversas metodologias e ferramentas para se trabalhar com o ágil e, felizmente, muitas delas podem ser adaptadas ao marketing também. Ora, se o produto vai ser construído aos poucos e readequado para se ajustar às experiências dos clientes, o marketing não pode andar na contramão e nem tampouco ser visto apenas como um simples promotor. Temos que nos atentar que o P de produto é a chave de tudo e a grande riqueza que está sendo gerada lá, nas equipes de desenvolvimento, que buscam a interação com os clientes.
Para deixar o marketing da sua empresa ágil não é necessário revolucionar tudo da noite para o dia. Comece aos poucos, busque a interação com os demais times da empresa até o ponto em que estará formada uma equipe multidisciplinar e o marketing, passará a fazer parte da concepção do produto de forma estratégica. Pensar em preço, praça e na promoção a partir disso será muito mais fácil. Basta compreender que o grande objetivo é criar algo, testar, medir e aprender sobre como seu cliente utiliza sua solução (ou se não utiliza compreender as razões). O mesmo vale para as campanhas. Ao invés de comprometer toda a sua verba de comunicação ainda na fase do MVP (Minimum Viable Product), teste campanhas em pequenas doses e identifique a resposta do seu público, para escalar apenas as que geraram mais resultados. E para introduzir o pensamento ágil na sua equipe de marketing, comece com a adoção de um quadro de Kanban, por exemplo.
Um passo de cada vez e logo as diferentes áreas da sua empresa estarão todas falando a mesma língua e gerando muito mais resultados para os negócios. E então, vamos deixar o marketing mais ágil?

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Hotel paranaense é case de sucesso em sustentabilidade


Fabiane Michaito, administradora operacional do Hotel Joaçaba.
FLORIANÓPOLIS - O Hotel Joaçaba, localizado no munícipio de mesmo nome, no Destino Turístico Vale do Contestado, foi apresentado no Simpósio de Governança e Manutenção Hoteleira, que acontece durante o 29º Encatho & Exprotel, como um case de sucesso em práticas sustentáveis na hotelaria. A administradora operacional do empreendimento, Fabiane Michaito, falou sobre algumas ações simples que tornaram o local um exemplo de sustentabilidade.
O Joaçaba promove algumas campanhas, entre elas, a de uso consciente da água voltada para hóspedes e funcionários e a campanha de lavagem de enxovais, onde o hotel expõe nas suítes informações sobre as práticas de economia de água e oferece ao cliente a possibilidade de participar, escolhendo se quer ou não que as suas toalhas e roupa de cama sejam trocadas.
Como as lavagens de enxovais são realizadas no próprio hotel, a redução de cerca de 15 maquinadas ao dia para 8, atualmente, resultou em uma economia de 300 litros de água por maquinada, na redução de 20% de produtos de limpeza, redução com dos custos com energia elétrica e na vida útil do enxoval prolongada.
Todo o valor economizado com a conta de água é revertido para o caixa dos funcionários e utilizado em confraternizações.
Outra ação praticada pelo hotel é a reciclagem de sabonetes já utilizados. As barras são recolhidas nos quartos, esterilizadas e transformadas em sabonete liquido, para uso na lavagem de calçadas, pisos, manutenção e rampas. Com isso, o hotel registrou uma economia de 34% na compra de material de limpeza.
Reaproveitamento é outro pilar da sustentabilidade amplamente trabalhado no Joaçaba. Os panos de limpeza descartados do A&B são reaproveitados na governança para limpeza de sapatos, vidros e outros. As esponjas, também do A&B, são reutilizadas na governança para limpeza geral e os seus resíduos e embalagens são devolvidos aos fabricantes para reutilização.
Lenços umedecidos para limpar maquiagem são oferecidos nas suítes para evitar as manchas difíceis nas toalhas.
Toalhas descartadas são transformadas em protetores de travesseiro pelos próprios colaboradores, o que proporciona mais qualidade, conforto e ainda a redução de custo na compra de protetores de travesseiros.
Essas são apenas algumas das atitudes tomadas pela administração do Hotel Joaçaba pensando no futuro do planeta e ao mesmo tempo na economia para o estabelecimento. Tomando como base os três Rs da sustentabilidade, reduzir, reciclar e reutilizar, o hotel se tornou um exemplo para o setor.

20 logos de pizzaria para você se inspirar!



Criar um logotipo para uma pizzaria é algo que requer inúmeras pesquisas para que haja uma diferenciação das demais marcas que estão no mercado.

Para isso o designer deve levar 4 elementos em conta:  a logo deve ser única, elegante, reconhecível e de fácil compreensão (coisa que não encontramos em algumas).

Conheça abaixo 20 bons exemplos de logos de pizzaria.

Quattro Pizza




Pizzaria Donatto



Uno Pizza




Pizza Window




Bafetto Pizza




Home Rum Pizza




Alfonso´s Pizzaria





La Pízzería




Pizzaria Fresco




Pizzaria Pazzta




Pizzaria Fiorentina 




Monster Pizza




Tour de Pizza
Pizza Namoto




Corner Store Pizza




Pizza Share.com




Pizzeria Technico




Mustardo Pizza





Endomarketing ou Comunicação Interna?, com Gerson Bonani


Comunicação Interna ou Endomarketing? Realmente há diferença prática entre os métodos? Qual é o mais adequado à empresas? Estes e outros questionamento perduram a cabeça de gestores ao buscar uma fora de se comunicar com eficiência. No entanto, o problema pode não estar no método, mas em como ele é aplicado.
Segundo Gerson Bonani*, assim como acontece com os conceitos de publicidade¹ e de propaganda², a comunicação interna e o endomarketing costumam ser tratados como sinônimos ou intimamente relacionados. “Muitas pessoas pensam que os dois são a mesma coisa, mas não é bem assim”, comenta.
Para Bonani, ambas as práticas estão ligadas e não há como precisar qual formato é o mais adequado. O que deve ser analisado, explica, é a forte demanda à evolução das ferramentas de comunicação, onde não há mais espaço para achismos e improvisação. Confira na entrevista, exclusiva, as percepções do profissional sobre a Comunicação empresarial como um todo e como iniciar um planejamento estratégico na área.
O que é Endomarketing?
O endomarketing (ou marketing interno) é um conjunto de ações institucionais sistematizadas que se utiliza para fidelizar seus funcionários, torná-los seus consumidores e obter comprometimento. Os funcionários ou colaboradores são considerados clientes tal como os consumidores finais. O endomarketing pode também ser considerado uma ação interna que incentiva seus colaboradores a atenderem melhor os consumidores finais e, consequentemente, fazer um trabalho com maior qualidade.
O que é Comunicação Interna?
A comunicação interna assegura que informações da instituição cheguem a seus funcionários, seja nas direções descendente, ascendente ou lateral. Pode parecer a mesma coisa, por veicular assuntos internos da empresa, mas aqui está a diferença: comunicação Interna é formada pelo conjunto de canais de informação, enquanto o endomarketing trabalha o incentivo e a interação entre colaboradores e a empresa.
Qual das praticas é mais apropriada às empresas, por quê?
Não há como dizer se uma ou outra é mais apropriada. Como disse, são coisas que estão ligadas estreitamente. O fato é que existe forte demanda para que se evoluam os mecanismos de comunicação interna (onde aqui incluo o endomarketing). Não há mais como achar suficientes o jornal empresarial interno, o quadro mural, ou até mesmo uma intranet pouco interativa ou atraente. As estratégias comunicacionais eficazes são aquelas que se estruturam de maneira integrada (interna e externa), acrescidas de boas práticas de RH, de posicionamento institucional claro, de exercício de planejamento constante. Organizações que assim procedem costumam apresentar forte diferencial competitivo. Comunicação interna mais o endomarketing se sustentam em profissionalismo, portanto conduzida por profissionais qualificados, onde não há espaço para improvisação.
Já houve alguma crise revertida pela aplicação do endomarketing?
Há inúmeros casos. Eu poderia alinhar alguns. Como o colapso no Sistema Toyota de Produção e os recalls no modelo Prius. Os erros sucessivos do consagrado sistema de produção da Toyota acabaram em grande número de recalls ao redor do mundo – principalmente no modelo Prius, conhecido como o projeto mais promissor da empresa. (Entenda o caso)
Santander, Nestlé também já superaram crises com a ajuda de ações de endomarketing. O Partido dos Trabalhadores (PT), que já superou crises como auxílio de fortes ações de endomarketing, vive seu momento atônito: nenhum endomarketing será capaz de superar uma crise de valores éticos e morais.
É importante salientar que nos exemplos citados as crises não foram resolvidas de fato com o endomarketing. Mas por meio dele houve a mobilização interna, como parte de um conjunto de múltiplas estratégias. Gestão de crises (preventiva ou corretivamente) é algo complexo, que não se resolve apenas com endomarketing. Há um bom livro sobre isto, de 2003, chamado “A Era do Escândalo – Lições, Relatos e Bastidores de Quem Viveu Grandes Crises de Imagem“, de autoria de Mauro Rosa.
Há algum case de seu conhecimento que mostre como a eficiência da aplicação da comunicação interna ou do endomarketing influi em maior engajamento e comprometimento nas empresas?
Um exemplo notório e de muito sucesso é o Laboratório Sabin. Ações planejadas, sistematizadas e permanentes de endomarketing estimulam o comprometimento e o envolvimento dos colaboradores. Presentes em todas as fases da vida corporativa cotidiana, do planejamento à execução, essas ações, aliadas a práticas consistentes de gestão de pessoas, têm sido capazes de garantir um padrão de excelência em qualquer uma das unidades de atendimento do Laboratório, em qualquer parte do País, a despeito das diferenças culturais, econômicas e sociais do Brasil em todas esses aspectos díspares, próprios de suas dimensões continentais.
A estratégia adotada pela empresa de trabalhar sistemática e permanentemente a comunicação interna e o endomarketing em todos os níveis (tático, estratégico e operacional) faz com que todos estejam sempre informados e comprometidos com a melhoria contínua e com inovação incremental.
¹ Publicidade é o esforço de comunicação que pode até influenciar determinadas atitudes, mas sem o patrocínio ostensivo do anunciante. Muitas vezes o anunciante nem é identificado.
² Propaganda é todo esforço de comunicação tendente a beneficiar uma empresa, um produto ou um serviço sob o patrocínio do anunciante. Em uma propaganda o anunciante é sempre facilmente identificado.
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Gerson Bonani*Gerson Bonani é consultor e ex-diretor executivo do Instituto Fenasbac, Chefe da Assessoria de Comunicação Social da ANAC; Chefe da Secretaria de Relações Institucionais do Banco Central; Chefe do Centro de Treinamento do Banco Central, Palestrante, Consultor e instrutor em diversos programas de treinamento no País e no exterior, nas áreas de Criatividade e Inovação Organizacionais, Trabalho em Equipe, Liderança, Comunicação e Educação Corporativa.

fonte: http://www.culturacolaborativa.com/endomarketing-ou-comunicacao-interna-entrevista-gerson-bonani/

Principais diferenças entre Endomarketing e Comunicação Interna – com Daniel Costa


A comunicação interna está dentro do endomarketing ou o endomarketing está dentro da comunicação interna. Embora haja entre os profissionais divergências sobre onde cada método está inserido é unânime entre eles que há uma urgente necessidade de se rever os conceitos que os comportam, ou seja, “a utilização apenas das ferramentas e técnicas de comunicação interna não é suficiente para promover o engajamento dos colaboradores”.
A assertiva é de Daniel Costa*, diretor de planejamento e de consultoria daSanto de Casa é corroborada por Viviane Mansi e Gerson Bonani, que assim como ele defendem uma comunicação transparente e efetiva. Nas palavras de Costa, “não basta comunicar por meio da comunicação” Para ele a prática é complexa e permeia tudo o que nos envolve: o ambiente, as atitudes dos líderes, as práticas de RH, a cultura, a estratégia, e, claro, a gestão.
Na entrevista, Costa aborda sua visão sobre endomarketing e comunicação interna; o papel de ambas nas empresas e os primeiros passos a um planejamento comunicacional de sucesso. Confira:
Você poderia apontar quais são as principais diferenças entre as duas modalidades?
Existe uma divisão de conceitos importante aqui. A abordagem dada pelos comunicadores é diferente daquela que trabalho. Ao avaliar meu primeiro livro, quando trato do Composto de Endomarketing, entendo que a Comunicação Interna está dentro do Endomarketing. Não é a mera propaganda interna. Existe um composto correlato aos 4P’s de Kotler formado por: empresa (correlata a produto), trabalho/desempenho (correlato a preço), ambiente (correlato a ponto), e, comunicação interna (correlata à promoção), sendo ainda que a Comunicação Interna Organizacional se subdivide em jornalismo empresarial (via canais), propaganda interna (que normalmente é confundida com o conceito de endomarketing), relações com público interno (relacionada ao RRPP com o colaborador), e, comunicação direta (face a face, via lideranças). Esta construção é teórico científica, abordada pela Administração.
Do seu ponto de vista qual é mais apropriada às empresas, por quê?
Bem, diante do exposto acima, e com base na minha prática profissional, defendo que as organizações devem implantar o Endomarketing em sua essência, desenvolvendo todos os fatores que formam o composto. A utilização apenas das ferramentas e técnicas de comunicação interna não é suficiente para promover o engajamento dos colaboradores com os objetivos estratégicos da empresa diante da complexidade que determina a relação empresa/empregados. Acredito que mais importante que a empresa comunicar aquilo que faz é fazer o que ela comunica. Nesta linha, não basta comunicar por meio da comunicação… o ambiente comunica, a atitude dos líderes comunica, as práticas de RH comunicam, a cultura comunica, a estratégia comunica, e, é claro, a gestão comunica. Não existe gestão sem comunicação.
De acordo com sua experiência, já houve algum crise revertida pela aplicação do endomarketing?
Sim. Evidente. Mas veja bem, revertida com a aplicação do composto de endomarketing, não apenas da comunicação interna, ainda que segmentada. Isso porque as crises internas, em sua maioria, são geradas devido a uma comunicação deficitária, muitas vezes contraditória. Um exemplo tem a ver com as mudanças que as organizações precisam enfrentar para evitar problemas futuros, no entanto, quando mal comunicadas, estas mudanças encontram resistência dos colaboradores, e a resistência continuada resulta em crises. Nesses casos é preciso começar de novo o processo de mudança, não apenas com uma comunicação ampla, clara, transparente, que explique os porquês antes mesmo dos oques, como também pela readequação dos itens que formam o composto. Imagine uma empresa que precisa inovar para garantir sua perpetuidade no mercado, tendo em vista que sua concorrência está inovando… ela faz uma campanha para dizer isso aos seus colaboradores, no entanto, o ambiente de trabalho das pessoas é cinza, bege, frio, e praticam um 5S rigoroso… como inovar em um ambiente assim, que estimula a padronização?? E ainda, se os líderes desta empresa forem culturalmente focados na gestão de tarefas ao invés de gestão de pessoas?? (como é tão comum).
Como uma empresa deve começar a estruturar um plano de endomarketing?
Acredito que a primeira etapa deve ser um diagnóstico competente, com uma metodologia legitimada pelo mercado. Caso a empresa não tenha recursos para tal, deve começar ouvindo seus colaboradores. As áreas de endomkt e CI via de regra se preocupam em como falar aos empregados e se esquecem de ouvi-los prioritariamente. A boa fala começa com a boa escuta. É preciso entender como se dá a comunicação na empresa, não apenas pelos canais internos, mas como são comunicados os processos de trabalho, a cultura, os motivos/critérios para tomada de decisão, as atitudes comunicantes dos líderes, a estratégia e as táticas, as relações entre setores, etc. O segundo passo é: antes de estruturar as atividades de endomkt/CI estruturar a área que os executa… para que exista de fato, o endomkt de uma empresa precisa definir políticas, processos e orçamento, de outra forma será meramente operacional. Terceiro: definir um canal de escuta permanente aos colaboradores, que dependendo do porte da empresa pode ser executado por meio dos gestores, mas nem sempre. Quarto: definir um sistema, ou rede, de comunicação interna, com canais adequados ao perfil do público interno, através dos quais a fala organizacional será propagada, de maneira interativa, com seus colaboradores, dando suporte aos líderes. Quinto: definir um modelo de comunicação direta (face a face) regular, com frequência e duração mínima obrigatória aos gestores. Sexto: definir um posicionamento interno, utilizando-o como mote para ativação do sistema de comunicação, abrangendo todos os colaboradores e, de preferência, estimulando uma cultura de que a comunicação interna (assim como segurança, sustentabilidade, etc), apesar de ter uma área responsável, se trata de uma responsabilidade de todos. Por fim, indico a necessidade de um processo regular de mensuração de resultados, visando ao desenvolvimento constante das ações.
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unnamed (1)*Daniel Costa é Diretor de Planejamento e Consultoria da Santo de Casa, uma das mais reconhecidas agências de endomarketing e comunicação interna do país, é administrador de empresas com especialização em Gestão de Pessoas e Dinâmica dos Grupos, reuniu vivência acadêmica no mestrado em Organizações do PPGA/UFRGS, foi professor na Unisinos, consultor e instrutor organizacional, atuou como executivo em grandes organizações como Xerox do Brasil e Claro, foi comentarista de economia e negócios na Rádio BAND AM. É autor dos livros Endomarketing Inteligente (2010) e Não existe gestão sem comunicação (2014). Possui sólida experiência em projetos de endomarketing e comunicação interna para organizações públicas e privadas como: AES Brasil; Andrade Gutierrez; Brasil Foods; CAIXA entre outras.

10 segredos de como criar um slogan eficiente




Como já disse nesse artigo aqui no blog, Slogan é uma frase curta, de efeito e de fácil memorização que se caracterizam, acima de tudo pela brevidade, impacto, comunicação imediata, capaz de fazer as pessoas se lembrarem de uma empresa, produto ou serviço.

No Brasil, os redatores publicitários são oriundos dos poetas, e geralmente as produções ficam enriquecidas com rimas e figuras de linguagem, como a aliteração e a ironia – “Lojas Marabraz, preço menor ninguém faz”.

O mais fascinante dessa estratégia é sua fácil memorização, e sua repetição em diversas mídias torna a frase-efeito comum no cotidiano das pessoas.

Abaixo, alguns segredos de como criar um bom slogan para você passar sua mensagem da maneira mais eficiente possível.


#1. Use frases sempre na afirmativa
A frase efeito tem um alto poder persuasivo, portanto, frases na afirmativa têm uma maior garantia de serem bem-sucedidas – mas isso não é uma regra. A Brastemp durante muitos anos assinou como “Não dá pra comparar”. Porém, a assinatura caiu no gosto popular, se tornando até mesmo um jargão, sendo citado como “Não é nenhuma Brastemp...”

#2. Componha frases de fácil memorização
Evite muitas palavras e use figuras de linguagens e rimas. O slogan da Pepsi Twist é “Todo sabor de Pepsi com um toque de limão”. É um bom slogan, porém é de difícil memorização, se comparado, por exemplo, com “Tomou Doril, a dor sumiu”. Novamente, não são regras, porém são mais fáceis de cair no gosto popular.

#3. Tenha ritmo, rima e musicalidade
Como no item anterior, quando se cria um slogan, principalmente quando ele é mais longo, é preciso levar em consideração certos critérios como: ritmo, rima e musicalidade. Lembre-se que todo slogan deve ser agradável ao ouvido, pois são mais fáceis de serem memorizados e tornam-se mais bem sucedidos. Transformá-lo em uma canção ou em uma rima curta pode ser uma forma de torná-lo conhecido, pois uma mensagem transmitida em forma de canção é mais memorável do que uma dita em discurso normal.

#4. Seja honesto
É muito fácil se deixar levar pelos exageros e entusiasmar-se quando ele está desenvolvendo um slogan, porém, você deve fugir ao máximo disso. Por mais que seu produto seja bom, é um grande erro descrevê-lo de uma forma que não corresponda a realidade, pois isso pode trazer problemas para a empresa no futuro. Arranje uma forma inteligente de definir seu produto, para que a pessoas desejem adquiri-lo, mas procure, acima de tudo, ser honesto e condizente com a realidade.

#5. Deve atender todas as mídias
Imagine um slogan que tem um bom conceito e uma boa escrita, porém não é sonoro, como o caso da Soda, com o slogan “Sede é Soda”. Quando repetida em rádios ou até mesmo televisão, a sonoridade não é adequada, principalmente com a mistura de “s” e “f”.

#6. Atemporalidade
Com exceção de slogans que sejam de campanha, eles devem transmitir a ideia por trás da marca, não devendo conter datas comemorativas ou expressões que possam não ser entendida daqui uns anos.

#7. Cuidado com expressões exageradas
Há alguns anos, a Antarctica lançou o slogan “Deixa a festa do jeito que o diabo gosta”. A polêmica foi tanta que a igreja interviu, e, com tal influencia e apoio das massas, conseguiu impor que a empresa trocasse o slogan substituindo a palavra “diabo” por “a gente”. Outro caso que repercutiu bastante foi o Unibanco, assinando como “Nem parece banco”. O target de bancos busca segurança e o slogan não transmitia isso.

#8. Transmita a essência da marca e seus objetivos
O slogan deve ser compatível à ideologia da empresa. Converse com o cliente e entenda quais são seus objetivos com essa ação. Considere se ele deseja um reposicionamento ou uma fixação melhor no mercado. Tudo deve ser levado em conta.

#9. Destaque as vantagens do produto
É muito importante que o slogan evidencie as principais vantagens do seu produto e o separe da concorrência. O slogan é, geralmente, junto com o logotipo, uma das primeiras impressões que o público consumidor tem do seu produto. Por isso é fundamental que as pessoas percebam as vantagens de adquiri-lo desde logo.

#10. Seja criativo
Use e abuse do poder da sua mente. Ela é sua melhor aliada.