Campanha chama atenção para assunto extremamente importante
Redação, www.administradores.com,
Reprodução
Falar dessa ação promovida pelo Sistema Jornal do Commércio, de Pernambuco, sem estragar seu objetivo é praticamente impossível. Por isso, é melhor que você veja primeiro o vídeo. Depois voltamos para contar a história.
De preferência, coloque fone de ouvidos para fazer o teste. Se estiver em um local compartilhado (como lan house ou no trabalho), use fone.
Veja abaixo o vídeo:
A campanha foi lançada em alusão ao Dia da Não Violência Contra a Mulher, lançado globalmente pela ONU para chamar atenção para o assunto. Diversas entidades aderiram à proposta e essa, do JC, foi, sem dúvidas, uma das mais criativas.
Saber como fazer uma pesquisa de mercado é essencial para quem está pensando em montar um negócio próprio.
Uma pesquisa de mercado bem feita pode dar a qualquer empresa, um retrato fiel de que tipos de novos produtos ou serviços podem lhe trazer lucro.
Para produtos e serviços que já estão sendo comercializados, uma pesquisa de mercado pode dizer claramente se as empresas estão no caminho certo, indo de encontro às necessidades e expectativas dos seus clientes.
Ao pesquisar as respostas para questões específicas, proprietários de pequenas empresas podem descobrir com precisão se eles precisam mudar o design da sua embalagem ou ajustar os seus métodos de entrega, e até mesmo se eles devem considerar a oferta de serviços adicionais.
“Deixar de fazer pesquisa de mercado antes de iniciar um empreendimento comercial ou durante o seu funcionamento é como dirigir um carro do Texas a Nova York sem um mapa ou sinais de rua”, diz William Bill do “Wealth Design Group LLC” em Houston. “Você tem que saber em que direção viajar e quão rápido deverá ir. Um plano de pesquisa de mercado indica onde estão e quem são seus clientes. Ele também irá lhe dizer quando eles estão mais propensos a comprar seus produtos ou usar seus serviços”.
Quando você realizar uma pesquisa de mercado, você pode usar os resultados tanto para criar um plano de negócios – ou de marketing – quanto para medir o sucesso de seu planejamento atual.
É por isso que é importante fazer as perguntas certas, no momento certo, com as pessoas certas. Uma pesquisa mal feita pode guiar um negócio na direção errada e é justamente isso o que você não quer, estou certo?
A seguir, fiz uma relação de conceitos básicos sobre pesquisa de mercado que podem ajudar você a começar a sua própria pesquisa e também mostro alguns erros que você sempre deverá evitar.
Tipos de Pesquisa de Mercado
Vamos então a parte prática sobre como fazer uma pesquisa de mercado. Vejamos quais são o modelos básicos de uma pesquisa de mercado:
Pesquisa Primária
O objetivo principal dessa primeira pesquisa é o de coletar informações sobre seus resultados de vendas e do quão eficaz estão sendo suas ações de marketing. A pesquisa primária também avalia o plano de seus concorrentes, buscando lhe dar mais informações sobre suas ações e movimentos no mercado.
Os métodos de coleta de informações da pesquisa primária podem incluir:
Entrevistas feitas ´por telefone ou então pessoalmente
Pesquisas através do site da empresa ou das redes sociais
Questionários no ambiente físico da empresa
Pesquisas com grupos focais reunindo uma amostra de potenciais consumidores ou clientes
Algumas questões importantes ainda podem ser incluídas nessa pesquisa, por exemplo:
Que fatores você considera ao comprar este produto ou serviço?
O que você gostou e o que não gostou sobre produtos ou serviços atuais existentes no mercado?
Que áreas você sugere melhorar na empresa?
Qual é o preço mais adequado para um produto ou serviço?
Pesquisa Secundária
O objetivo da pesquisa secundária é analisar os dados que já foram publicados por grandes instituições de pesquisa, como o IBGE e o IBOPE, por exemplo. Com esses dados é possível identificar concorrentes, estabelecer referências e localizar alvos (target) mais segmentados onde você possa atuar.
Estes segmentos são aquela parcela da população que se enquadra em seu target demográfico – pessoas que vivem certo estilo de vida, que exibem padrões de comportamento especiais ou que se enquadram em uma determinada faixa etária.
O processo de coleta das informações
Se uma grande empresa já não pode se dar ao luxo de não conhecer seu mercado, uma empresa de pequeno porte não pode ter sucesso sem uma grande compreensão de seus clientes, de seus produtos e serviços e do seu mercado de atuação.
A competição é na maioria das vezes cruel e feroz, e operar sem os parâmetros de uma pesquisa de mercado pode dar aos seus concorrentes uma grande vantagem sobre você. Existem duas categorias distintas de coleta de informações: a quantitativa e a qualitativa.
Métodos quantitativos
Empregam análise matemática e exigem uma grande amostragem de dados. Os resultados destas informações jogam luz sobre diferenças estatisticamente significativas. Quer um exemplo? Se você tem um site e acompanha seus resultados, o Google Analytics é ótimo lugar para extrair dados quantitativos.
As informações que ele traz todos os dias, podem ajudá-lo a determinar como seus visitantes estão chegando ao seu site, quais palavras-chave pesquisadas nas buscas estão trazendo mais visitas, quanto tempo os visitantes estão permanecendo em seu site, de que páginas estão saindo e até de que tipo desmartphones eles estão acessando seu site.
Métodos qualitativos
Os métodos qualitativos irão ajudá-lo a desenvolver e aperfeiçoar sua pesquisa quantitativa, como se você fosse fazer uma sintonia fina sobre os dados coletados anteriormente e aperfeiçoar sua interpretação.
Eles podem ajudar os empreendedores a compreender os problemas que enfrentam e em muitos casos, podem usar métodos de entrevista para aprender com as opiniões dos clientes e conhecer seus valores e suas crenças. Geralmente, o tamanho da amostra na pesquisa qualitativa é pequena.
Erros de marketing mais comuns
Muitos empreendedores iniciantes – com falta de tempo e dinheiro – podem tomar certos atalhos que mais tarde se tornarão uma dor de cabeça e o tiro fatalmente poderá sair pela culatra. Aqui estão três armadilhas que você deverá evitar a todo custo.
Usar apenas a pesquisa secundária
Se basear apenas no trabalho e nas informações publicadas por terceiros, mesmo sendo de institutos de pesquisa competentes, não vão lhe dar a imagem completa do problema.
Pode ser um ótimo ponto de partida, mas as informações que você receber de uma pesquisa secundária (IBOPE, Nielsen etc) podem estar ultrapassadas. Em plena era da informação, pesquisas do ano passado já podem não refletir o momento social.
Você pode perder detalhes importantes para o seu negócio se confiar apenas nessa categoria de pesquisa.
Usar apenas os recursos da Internet
Quando você usa os motores de busca para coletar informações, você recebe apenas o que está disponível para todos e nem sempre as informações podem estar totalmente precisas.
E se você não for um especialista e conhecer muito bem a sua área (a maioria das vezes o empreendedor está justamente pesquisando para conhecer mais sobre seu mercado), você será facilmente levado a dar valor a tudo o que vier nas primeiras páginas.
Fazer pesquisas usando o Google, o Bing ou qualquer outro mecanismo de busca é muito importante e deve ser feito sempre, mas para realizar pesquisas mais profundas – e se manter dentro do seu orçamento – você deve consultar outras fontes para comparar informações.
Algumas bibliotecas municipais, as Universidades, centros de negócios como o CIESP e a FIESP, e em instituições como o Sebrae e a Endeavor são excelentes referências. Estes centros de negócios têm um vasto acervo, mesmo em seus sites e podem ser consultados praticamente a qualquer hora do dia.
Fazer pesquisas apenas com quem você conhece
Proprietários de pequenas empresas (e até de algumas bem grandes), às vezes até por comodismo, entrevistam apenas os membros da família e os colegas mais próximos, quando estão realizando uma “pesquisa de mercado”. Saibam, no entanto, que os amigos e a família na maioria dos casos, não são as melhores opções de “target”, pois seu feedback não será totalmente isento e desvinculado a você.
Para obter informações mais úteis e precisas para sua pesquisa de mercado, você precisa falar com seus clientes (ou futuros clientes) sobre suas necessidades, desejos e expectativas.
Não estou dizendo que você não deve conversar com seus amigos e sua família, apenas esteja ciente de que o retorno deles deverá ser considerado apenas como uma “opinião” e não como uma pesquisa de mercado verdadeira.
Bem, agora que você já tem uma ideia de como fazer uma pesquisa de mercado, basta elaborar a sua e colocar a mão na massa. Até breve!
Atualmente todo e qualquer empreendimento que quer alcançar novos públicos, aumentar suas vendas e ser competitivo no mercado, precisa estar inserido nos espaços digitais. A internet, a cada momento, se mostra mais aliada dos empreendimentos que desejam alçar novos voos. O marketing digital, por exemplo, é uma ferramenta que ajuda a empresa a se firmar e crescer nesses espaços digitais que a internet proporciona.
O público consumidor mudou seus hábitos, hoje em dia é comum fazer uma pesquisa sobre sua marca preferida, nas ferramentas de busca, antes de realmente efetivar a compra. Boa parte das pessoas utiliza seus celulares para acessar suas redes sociais e ficarem conectados o tempo todo. E para não ficarem obsoletas, empresas devem investir em mídias sociais para se comunicar e responder às expectativas desse cliente nos ambientes digitais.
Uma das grandes estratégias de marketing digital podem ser as mídias sociais. Elas podem ser consideradas os espaços de interação entre os usuários. Alguns exemplos são: blogs, redes sociais, fóruns, sites de compartilhamento de conteúdo multimídia entre outros. É importante que ressaltar que mídias sociais não podem ser confundidas com redes sociais. As redes sociais são uma das possibilidades das mídias sociais.
Separamos alguns pontos importantes que podem te ajudar a ver a importância dessa ferramenta:
Comunicação efetiva com o relacionamento
As mídias sociais ajudam a empresa a se relacionar com o cliente. Dessa comunicação podem nascer bons frutos tanto para a empresa como para o cliente.
Ferramenta de pesquisa
As mídias sociais são espaços para pesquisar e observar o cliente. Isso te ajudará a entender e saber o que realmente o cliente espera do seu produto ou serviço.
Credibilidade
Estar inserida nas mídias sociais mostram que a empresa está acompanhando as tecnologias e as mudanças de comportamento do cliente. Isso fará que a credibilidade da sua marca cresça.
Conquista de novos públicos
Estar nas mídias sociais certifica que sua marca será vista por muitas pessoas a todo o momento. Isso pode acarretar em conquistar novos consumidores e admiradores para sua marca.
A importância de acompanhar a rápida inserção das mídias sociais nas rotinas corporativas
Nos canais de mídias sociais pessoas compartilham e trocam informações. Para uma empresa, estar inserido nesses espaços significa, além de monitoramento do que andam dizendo da empresa, uma interação com os usuários. Este tipo de interação faz que seu cliente passe a ser mais que consumidor, mas também admirador, divulgador e defensor da marca, tanto dentro dos espaços digitais como fora deles.
Uma empresa que está inserida nas mídias sociais amplia sua perspectiva de crescimento. Isso porque tem contato direto e eficaz com o consumidor. E isso nos leva a outra grande vantagem, a observação e pesquisa do nosso público nas mídias sociais geram informações importantíssimas que sobre o usuário que podem ser usadas para melhorar, vendas, produtos, e outros. Afinal as informações primárias podem ser de grande valor para todo tipo de negócio que tem como prioridade seu cliente.
Existe todo o tipo de mídias sociais, as mais utilizadas atualmente por empresas são as redes sociais. Facebook, Instagram, e outras redes sociais têm se tornado canais de negócios para muitos empreendimentos. E não é de se estranhar afinal os números e possibilidades das redes sociais são estrondosos. O Twitter, que é uma plataforma de microblog, também tem grande uso e aceitação por parte das empresas.
Quanto maior a distância do consumidor para a empresa, menor será o sucesso do empreendimento. O conceito de mídias sociais precisa ser gerenciado na sua empresa. Muitos empreendedores, por exemplo, têm dificuldade de migrar suas empresas para esses espaços. Porém muitas das ferramentas das mídias sociais já estão inseridas no seu dia a dia e são bem intuitivas. É recomendado também que se contrate um profissional especializado em mídias sociais para ajudar nessa migração, geração de conteúdo e gerenciamento de sua rede social.
Não podemos negligenciar os benefícios dessa ferramenta. Não estar inserido ou preparado para utilizá-la pode nos deixar atrás de nossos concorrentes.
Habilidade de antecipar movimentos em um mundo em que os cenários mudam tão rapidamente - quanto o digital - pode significar a sobrevivência no mercado
Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 18/11/2014
renata.leite@mundodomarketing.com.br
Quando o fim do ano se aproxima, é natural que as empresas comecem a direcionar esforços para o planejamento das ações do próximo período. Além de ter atenção às fragilidades da companhia que podem ser superadas e às iniciativas de concorrentes, os executivos precisam lançar o olhar ao horizonte. Apesar de os fundamentos do Marketing permanecerem sempre os mesmos, a paisagem muda mais rapidamente do que nunca, com a Revolução Digital.
As marcas que conseguem prever tendências podem se antecipar e sair na frente na implementação de ações que vão ao encontro delas, sejam relacionadas a novos comportamentos do consumidor, tecnologias ou ferramentas. Avi Dan, Fundador da Avidan Strategies, agência de pesquisa e compensação, apontou, na Forbes, para movimentos ao qual todo profissional de Marketing deve estar atento.
1. Transparência e coerência são pontos chave As instituições, sejam políticas ou econômicas, enfrentam uma crise de credibilidade, que ficou clara nas manifestações de junho de 2013, no Brasil, e ao longo dos últimos anos ao redor do mundo. Para resgatarem a confiança dos consumidores, as empresas precisam ser transparentes e coerentes. “A distância entre o que se diz e faz está cada vez menor, até porque tudo ou quase tudo pode ser checado hoje”, disse Nelmara Arbex, Assessora Chefe de Inovação na Comunicação da Global Reporting Initiative, durante palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Os consumidores vão continuar a exercer poder e influência, exigindo das empresas transparência e coerência que hoje poucas são capazes de entregar. Mais do que boas histórias, as marcas terão que ser capazes de oferecer ao público, em tempo real, a informação que ele desejar. Ainda são poucas as marcas que conseguem ter nesta capacidade um diferencial.
2. É hora de simplificar À medida que o cenário se torna mais complexo - com Big Data, Neuromarketing, Design Thinking e as outras diversas metodologias e ferramentas disponíveis -, simplificar se torna a palavra de ordem da vez. Muitas empresas ainda tendem a tornar o trabalho do dia a dia cada vez mais complicado, criando silos na companhia e indo contra o mantra número um da área de atividade: o Marketing precisa ser holístico. Com departamentos distantes um do outro e falta de comunicação entre eles, a missão se torna quase impossível de ser cumprida.
A função requerida de um CMO será mais do que nunca a de um maestro, que deve garantir a afinação e a harmonia de cada integrante da orquestra. Há ainda, entretanto, muito para ser lapidado nessa atuação ao longo de 2015. Um sinal disso é que 74% dos profissionais de Marketing consideram que a área e o TI (estratégico na Era Digital) não atuam como parceiros em suas companhias, segundo pesquisa da Teradata.
3. Surgimento dos tecnólogos de Marketing Muitos ainda pecam ao pensarem em ações para a internet, quando deviam pensar em ações para o mundo pós-internet. “Não existe mais internauta. Existem momentos ao teclado e longe dele. O mundo está conectado e a cultura que nasceu na web já não está restrita a ela, influencia o real”, diz Felipe Anghinoni, Cofundador da Perestroika, que apresentou os 12 códigos do protocolo digital em palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Para que a marca fale a mesma língua desta nova geração, que já nasceu familiarizada com o ambiente virtual, é preciso investir em tecnólogos de Marketing. Esses profissionais respiram o mundo digital e transitam por ele com perspicácia e desenvoltura, assim como interagem com profissionais mais habituados às campanhas tradicionais.
4. Vencedores serão os que se adaptam com agilidade Com a agilidade na mudança de cenários e de tecnologia, planos para os próximos cinco anos deixam de ser promissores. O ponto focal está na próxima hora. Os desafios refletem a agilidade das redes sociais e a busca intensa das marcas por “curtidas”, “compartilhamentos” e engajamento dos consumidores. Os dados disponíveis nessa mesma grande rede tornam-se o ferramental estratégico para os profissionais de Marketing ganharem alta capacidade de adaptação rápida, em tempo real.
5. Agências venderão criatividade O consumidor parece enfim ter assumido seu papel central na produção, seja de produtos ou de serviços. Sinal disso é que a expressão design thinking passou a fazer parte do vocabulário de todo profissional de Marketing - embora nem todos ainda tenham aproveitado do modelo mental para inovar. O mundo sedento por novidades e lançamentos frequentes exige das marcas criatividade, função que acaba nas mãos das agências de mídias.
Mais do que inovadoras, elas precisam ser capazes de se posicionar na interseção entre a tecnologia e o consumidor, analisando informações geradas pelo Big Data e atuando como parceiras estratégicas das companhias. A função das agências tende a extrapolar muito as recomendações de mídia, apenas.
6. Da globalização para a personalização Desde a Revolução Industrial e a célebre frase de Henry Ford de que o cliente poderia ter o carro da cor que quisesse, contanto que fosse preto, muita coisa mudou. Os consumidores buscam ofertas e comunicação personalizadas, em meio a um mundo cada vez mais globalizado e conectado em rede. Como resposta, as empresas vão descentralizar sua estrutura e aumentar a influência regional e local.
Algumas já perceberam isso e buscam dar tratamentos diferenciados a perfis de consumidores. A Fiat criou, recentemente, departamentos de Marketing regionais para atingir o consumidor específico de oito polos do país. Essa descentralização permite à marca se comunicar de forma mais direcionada com o cliente de cada ponto do Brasil, em especial com os de mercados com grande potencial de crescimento, já que parte das metrópoles se aproxima do ponto de equilíbrio.
7. Área de contratos poderosa O departamento tende a, em 2015, se aproximarem dos CMOs, CIOs, CTOs, e CFOs, removendo obstáculos internos e se tornando mais influente na melhoria da eficiência dos parceiros, em vez de atuar como mero negociador de honorários. Estará em suas mãos também conduzir os processos com maior grau de responsabilização e transparência.
8. Comunicação interna ganha força A experiência do consumidor tornou-se tão importante que passou a abranger até os logotipos de empresas, que deixam de ser estáticos para permitir a interação e apropriação pelas pessoas. Os grafismos que representam as marcas do Airbnb e do aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro, por exemplo, podem ser modificados pelos consumidores, que constróem simbologias únicas, refletindo seu relacionamento com a iniciativa.
Para o sucesso de investimentos que mirem no envolvimento do público, é fundamental contar com a sintonia dos funcionários, que precisam compreender e interiorizar o storytelling e o propósito das companhias. A área de comunicação interna se torna, assim, importante aliada na formação de embaixadores de marca. Os esforços devem estar direcionados para clarificar a visão e a estratégia da empresa.
Deorganizados, perdidos,sem propósito, herdeiros folgados. É dessa maneira que muitos executivos acima dos 40 anos de idade - as gerações X e baby boomer - costumam caracterizar os líderes da nova "geração Facebook". Com a alta rotatividade de jovens no mercado de trabalho, é comum ouvir reclamações de gerentes experientes sobre ocomportamento, o despreparo e a falta de comprometimento dessa nova geração.
Os receios que podem existir sobre os jovens na faixa dos 20 e poucos anos, no entanto, são desfeitos ao folhear as páginas do livro Passion and Purpose: Stories from the Best and Brightest Young Business Leaders ("Paixão e propósito: histórias dos melhores e mais brilhantes jovens líderes de negócios", numa tradução livre), publicado recentemente por John Coleman, Daniel Gulati e W. Oliver Segovia, todos graduados pela Harvard Business School. Munidos de entrevistas com executivos sêniores e de pesquisas com MBAs das melhores escolas americanas, os autores oferecem uma nova perspectiva sobre como os jovens líderes de hoje irão desenhar o futuro, transformando negócios e redefinindo a liderança em todo o mundo.
Em vários aspectos, os novos líderes estariam mais preparados do que os baby boomers quando tinham a mesma idade. Com a profusão de MBAs e cursos de pós-graduação, essa nova geração de líderes de negócios é a mais educada de toda a história. Como consequência, sua alta qualificação traz um novo conjunto de valores para a mesa de decisões. Produzir de maneira consciente e sustentável nunca foi tão importante. A mesma coisa pode ser dita sobre liderar de maneira integral, um princípio que leva em conta não apenas a transformação de empresas e negócios mas também vidas e sociedades. Além da educação formal, eles têm forte inclinação a aprender na prática, criando valor com base em experiências em diversos campos do conhecimento. Nesse quesito, a vantagem seria que, apesar de jovens, eles são vividos. Em sua curta experiência de vida, puderam testemunhar eventos importantes da história, como a última crise financeira mundial. A chance de aprender com erros como esse, na visão dos autores, também colabora para enriquecer ainda mais sua visão de mundo.
Se é verdade que líderes como esses nunca existiram antes, também é preciso notar que os desafios enfrentados por eles são outros. Como essa nova geração vai conseguir equilibrar segurança energética com sustentabilidade? Como catapultar as inovações com saúde que nos permitam viver mais, com todos os custos que isso implica? Como oferecer ao restante dos habitantes do planeta o estilo de vida que 1 bilhão tem hoje em dia, diminuindo, ao mesmo tempo, seu impacto ambiental?
É certo que os jovens líderes terão papel fundamental em ajudar organizações a navegar em mercados globais cada vez mais incertos, além de aproveitar novas oportunidades em regiões do mundo ainda pouco exploradas. Entre muitas histórias, o livro conta o caso da americana Katie Laidlaw, uma jovem consultora do Boston Consulting Group. Como muitos jovens de sua geração, ao mesmo tempo que desenvolvia habilidades de lideranca, Katie queria viver jornadas intercionais em projetos que criassem riqueza de forma sustentável. Suas experiências a levaram à Tanzânia em um estágio de verão para um projeto desenvolvido pela Technoserve, organização americana sem fins lucrativos e dedicada à redução da pobreza por meio de desenvolvimento econômico. O livro dá atenção a outros exemplos semelhantes, como o projeto Carolina for Kibera, que recebe todos os anos estudantes de MBA para trabalhos voluntários em uma favela de Nairóbi, capital do Quênia.
Ao longo de três meses, Katie trabalhou para coletar dados sobre o mercado de frutas e vegetais diretamente com os produtores de vilarejos no interior da Tanzânia, A missão era desenhar um projeto de desenvolvimento social, econômico e ambiental em regiões do país africano. "Essa experiência confirma minhas próprias hipóteses de que os futuros líderes estarão mais bem preparados para lidar com os problemas do amanhã, com mais chances de sucesso em operações nos diferentes setores e geografias", diz ela. Katie é apenas um exemplo entre milhares de jovens que hoje buscam postos de liderança em carreiras globais e multissetoriais, mas que também querem usar seus talentos para provocar impactos positivos para a sociedade.
Há alguns argumentos que sustentam essa ideia. Essa é a primeira geração que cresceu totalmente conectada, em contato com ideias de lugares mais diversos. Como Katie, eles também ganham experiência internacional cada vez mais cedo em sua carreira - aos 20 e poucos anos, já viajaram para diversos países e trabalharam em empresas no exterior. O efeito dessa proximidade com o mundo dá a eles bagagem para enfrentar problemas de qualquer natureza. Em tempos de redes sociais como o Linkedln, ainda, o networking social global oferece passe livre não somente a informações e dados mas também a pessoas importantes em todos os cantos do mundo. Tudo isso ajuda a nova geração de líderes a construir valores comuns que transcendem fronteiras nacionais ou culturais. Isso permite que ambientes de trabalho geridos por eles se beneficiem de uma multiplicidade de perspectivas de maneira inédita. O conjunto desses elementos, por fim, se conecta a algo extremamente valioso, e que é esperado de qualquer grande líder: a capacidade de inovar.
• Um novo jeito de liderar
Um conjunto de qualidades distingue jovens executivos de líderes do passado.
- Alta educação
Com a profusão de MBAs e cursos de pós-graduação, eles são os líderes com melhor formação da história.
- Globais
Experiências internacionais precoces em relação a outras gerações, incluindo viagens, estágios e empregos no exterior.
- Nativos digitais
Primeira geração de líderes que cresceu totalmente conectada, em contato com ideias e pessoas de todo o mundo.
- Experientes
Em idade precoce, testemunharam momentos importantes da história, como a última crise financeira mundial.
Você tem medo de dormir no escuro? Não, então deixei de clicar no play do vídeo abaixo.
Quem disse que se precisa de uma mega produção e milhões de dólares para produzir um filme de terror que realmente lhe causa calafrios e sustos inesperados?
No Youtube esse vídeo fez sucesso com 2,7 milhões de views. A proposta do curta é a simples pergunta: Quem está aí?
“Light Out” é um pequeno curta de terror criado pelo animador e cineasta sueco David F. Sandberg, onde em menos de 3 minutos te prende ao ponto de você nem piscar e ficar com um pouquinho de taquicardia esperando algo surgir.
Não acredita? Então eu desafio você a dar play no vídeo acima, de noite, com as luzes apagadas e nos conte se conseguiu dormir depois ;)
Habilidade de antecipar movimentos em um mundo em que os cenários mudam tão rapidamente - quanto o digital - pode significar a sobrevivência no mercado
Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 18/11/2014
renata.leite@mundodomarketing.com.br
Quando o fim do ano se aproxima, é natural que as empresas comecem a direcionar esforços para o planejamento das ações do próximo período. Além de ter atenção às fragilidades da companhia que podem ser superadas e às iniciativas de concorrentes, os executivos precisam lançar o olhar ao horizonte. Apesar de os fundamentos do Marketing permanecerem sempre os mesmos, a paisagem muda mais rapidamente do que nunca, com a Revolução Digital.
As marcas que conseguem prever tendências podem se antecipar e sair na frente na implementação de ações que vão ao encontro delas, sejam relacionadas a novos comportamentos do consumidor, tecnologias ou ferramentas. Avi Dan, Fundador da Avidan Strategies, agência de pesquisa e compensação, apontou, na Forbes, para movimentos ao qual todo profissional de Marketing deve estar atento.
1. Transparência e coerência são pontos chave As instituições, sejam políticas ou econômicas, enfrentam uma crise de credibilidade, que ficou clara nas manifestações de junho de 2013, no Brasil, e ao longo dos últimos anos ao redor do mundo. Para resgatarem a confiança dos consumidores, as empresas precisam ser transparentes e coerentes. “A distância entre o que se diz e faz está cada vez menor, até porque tudo ou quase tudo pode ser checado hoje”, disse Nelmara Arbex, Assessora Chefe de Inovação na Comunicação da Global Reporting Initiative, durante palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Os consumidores vão continuar a exercer poder e influência, exigindo das empresas transparência e coerência que hoje poucas são capazes de entregar. Mais do que boas histórias, as marcas terão que ser capazes de oferecer ao público, em tempo real, a informação que ele desejar. Ainda são poucas as marcas que conseguem ter nesta capacidade um diferencial.
2. É hora de simplificar À medida que o cenário se torna mais complexo - com Big Data, Neuromarketing, Design Thinking e as outras diversas metodologias e ferramentas disponíveis -, simplificar se torna a palavra de ordem da vez. Muitas empresas ainda tendem a tornar o trabalho do dia a dia cada vez mais complicado, criando silos na companhia e indo contra o mantra número um da área de atividade: o Marketing precisa ser holístico. Com departamentos distantes um do outro e falta de comunicação entre eles, a missão se torna quase impossível de ser cumprida.
A função requerida de um CMO será mais do que nunca a de um maestro, que deve garantir a afinação e a harmonia de cada integrante da orquestra. Há ainda, entretanto, muito para ser lapidado nessa atuação ao longo de 2015. Um sinal disso é que 74% dos profissionais de Marketing consideram que a área e o TI (estratégico na Era Digital) não atuam como parceiros em suas companhias, segundo pesquisa da Teradata.
3. Surgimento dos tecnólogos de Marketing Muitos ainda pecam ao pensarem em ações para a internet, quando deviam pensar em ações para o mundo pós-internet. “Não existe mais internauta. Existem momentos ao teclado e longe dele. O mundo está conectado e a cultura que nasceu na web já não está restrita a ela, influencia o real”, diz Felipe Anghinoni, Cofundador da Perestroika, que apresentou os 12 códigos do protocolo digital em palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Para que a marca fale a mesma língua desta nova geração, que já nasceu familiarizada com o ambiente virtual, é preciso investir em tecnólogos de Marketing. Esses profissionais respiram o mundo digital e transitam por ele com perspicácia e desenvoltura, assim como interagem com profissionais mais habituados às campanhas tradicionais.
4. Vencedores serão os que se adaptam com agilidade Com a agilidade na mudança de cenários e de tecnologia, planos para os próximos cinco anos deixam de ser promissores. O ponto focal está na próxima hora. Os desafios refletem a agilidade das redes sociais e a busca intensa das marcas por “curtidas”, “compartilhamentos” e engajamento dos consumidores. Os dados disponíveis nessa mesma grande rede tornam-se o ferramental estratégico para os profissionais de Marketing ganharem alta capacidade de adaptação rápida, em tempo real.
5. Agências venderão criatividade O consumidor parece enfim ter assumido seu papel central na produção, seja de produtos ou de serviços. Sinal disso é que a expressão design thinking passou a fazer parte do vocabulário de todo profissional de Marketing - embora nem todos ainda tenham aproveitado do modelo mental para inovar. O mundo sedento por novidades e lançamentos frequentes exige das marcas criatividade, função que acaba nas mãos das agências de mídias.
Mais do que inovadoras, elas precisam ser capazes de se posicionar na interseção entre a tecnologia e o consumidor, analisando informações geradas pelo Big Data e atuando como parceiras estratégicas das companhias. A função das agências tende a extrapolar muito as recomendações de mídia, apenas.
6. Da globalização para a personalização Desde a Revolução Industrial e a célebre frase de Henry Ford de que o cliente poderia ter o carro da cor que quisesse, contanto que fosse preto, muita coisa mudou. Os consumidores buscam ofertas e comunicação personalizadas, em meio a um mundo cada vez mais globalizado e conectado em rede. Como resposta, as empresas vão descentralizar sua estrutura e aumentar a influência regional e local.
Algumas já perceberam isso e buscam dar tratamentos diferenciados a perfis de consumidores. A Fiat criou, recentemente, departamentos de Marketing regionais para atingir o consumidor específico de oito polos do país. Essa descentralização permite à marca se comunicar de forma mais direcionada com o cliente de cada ponto do Brasil, em especial com os de mercados com grande potencial de crescimento, já que parte das metrópoles se aproxima do ponto de equilíbrio.
7. Área de contratos poderosa O departamento tende a, em 2015, se aproximarem dos CMOs, CIOs, CTOs, e CFOs, removendo obstáculos internos e se tornando mais influente na melhoria da eficiência dos parceiros, em vez de atuar como mero negociador de honorários. Estará em suas mãos também conduzir os processos com maior grau de responsabilização e transparência.
8. Comunicação interna ganha força A experiência do consumidor tornou-se tão importante que passou a abranger até os logotipos de empresas, que deixam de ser estáticos para permitir a interação e apropriação pelas pessoas. Os grafismos que representam as marcas do Airbnb e do aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro, por exemplo, podem ser modificados pelos consumidores, que constróem simbologias únicas, refletindo seu relacionamento com a iniciativa.
Para o sucesso de investimentos que mirem no envolvimento do público, é fundamental contar com a sintonia dos funcionários, que precisam compreender e interiorizar o storytelling e o propósito das companhias. A área de comunicação interna se torna, assim, importante aliada na formação de embaixadores de marca. Os esforços devem estar direcionados para clarificar a visão e a estratégia da empresa.