segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

5 filmes que todo empreendedor deve assistir para se inspirar


Publicado em janeiro 3, 2014 | Por Andressa Theodoro |   

Certos filmes passam lições muito importantes para empreendedores e acabam complementando ou ensinando mais do que aprendemos na sala de aula. Todos nós podemos utilizar os filmes para trabalhar nossas percepções, emoções e realidades diversificadas.
Os famosos longas-metragens podem ser utilizados para muito além do entretenimento: eles são lições para a vida toda. Pensando em aguçar mais ainda seu instinto empreendedor o Pensando Grande trouxe 5 dicas de filmes para você se desenvolver profissionalmente. Confira:

A Rede Social (2010)
faceEsse filme conta a história do gênio criador do Facebook, que causou uma revolução iniciando uma rede social que vem mudando o modo de pensar e de agir de muitas pessoas.
Mark Zuckerberg, um jovem analista de sistemas graduado em Harvard, se tornou milionário graças a uma ideia inovadora que, em uma noite de outono do ano de 2003, decidiu colocar em prática. Desde então, ele trabalha em seu computador para tentar criar a rede social que se tornaria um grande sucesso seis anos depois.


À Procura da Felicidade (2006)
smithEste filme já se tornou um clássico quando o tema é a realização de seus sonhos. O roteiro traz Will Smith como um homem em busca da carreira que acredita e do sustento da família.
A Procura da felicidade é exatamente o filme que todo empreendedor precisa assistir antes de começar um negócio ou até mesmo com ele já criado, pois mostra que o sucesso vem com muita persistência.



O Poderoso Chefão
chefao“O Poderoso Chefão” é composto por três longas, sendo que o primeiro foi lançado em 1972. Don Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando, é o líder de uma família italiana de Nova Iorque, em 1945. O filme começa com o casamento de Connie, filha de Don Vito, que recebe os cumprimentos dos convidados. Bonasera, um imigrante italiano, pede que ele vingue a agressão e tentativa de estupro de sua filha. Como um dos maiores chefes da máfia na época, Corleone escuta, julga a história e coloca para o cidadão uma pena para os jovens agressores. Por essa cena, já é possível perceber o poder de Don Vito.
Os filmes rodam em torno do poder, do controle do crime organizado e da sobrevivência dos negócios. Com uma trilha sonora marcante, a saga demonstra a força das ligações políticas, a lealdade, os laços familiares e como eles influenciam nos negócios, além da necessidade de mudanças e adaptações para manter uma empresa, que, no caso da trilogia, é a própria máfia. Ou seja, coisas pelas quais os empreendedores também precisam aprender a lidar.

O Discurso do Rei
discursoO filme traz a história de George (Colin Firth), segundo filho do casal real, e segunda opção na linha de sucessão ao trono britânico. Desde criança, George é gago, o que se tornou um problema diante dos discursos que precisava fazer como membro da realeza. Para melhorar o problema de fala, George passa a frequentar um terapeuta com métodos pouco convencionais.
Assim como George, empreendedores também têm receios e precisam passar por cima de medos, dificuldades e aprender a lidar com determinadas situações que surgem ao longo da vida do negócio. Superar os limites e alcançar novos horizontes sempre fará parte do cotidiano dos empreendedores.


Quem Quer Ser um Milionário (2008)
miliA história de um menino que responde perguntas por um prêmio milionário em um programa de televisão também pode inspirar os novos empreendedores. O filme mostra que, com conhecimento, você chega aonde quiser. Às vezes, ficamos tão alienados que deixamos a resposta passar despercebida.
E é aí que está a chave para o sucesso: estar antenado a qualquer acontecimento em sua vida. Tudo pode ser uma oportunidade e todo empreendedor deve estar preparado para enfrentar qualquer situação.

E aí, já preparou sua pipoca?

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Previsões para 2014 no Marketing Digital


  por Luiz Ricardo

                             
Como é de praxe, todo final de ano há aquelas promessas e previsões para o ano seguinte. Logo, o Digaí não fica de fora e convoca nossos Gurus do Marketing Digital para trazer suas visões. Jogamos os Búzios, consultamos o Tarô, Borra de Café e todas “mancias” da vida pra trazer esse resultado. Confira!
 
previsões 2014 marketing digital
 
O ano de 2013 realmente foi bom para o Marketing Digital. Conceitos vêm mudando mais rapidamente, comportamentos e atitudes também. Saímos da “WEB 1.0” – período no qual a internet tornava-se acessível e conhecida pelas pessoas – e vivemos na “WEB 2.0” – período no qual usamos massivamente mecanismo de buscas para informações e redes sociais, nós vamos atrás da informação.
 
Porém, a tendência é de atualizarmos mais uma versão, tão logo a “WEB 3.0”, momento o qual não iremos só procurar as informações, mas elas virão até nós. É basicamente a organização inteligente do conhecimento. E cá entre nós, ela já começou! Ainda não sobrepõe a 2.0, mas em 2013 ela deu sua ignição. Apesar da velocidade da informação, talvez ela não engate a terceira em 2014, mas com certeza ela será muito presente em nossas vidas.
 
E por falar em 2014… Sem mais delongas, vamos às apostas, ou melhor profissionais não apostam, eles preveem:
 

- Felipe Pereira

 
“- Em 2014, acredito que o mercado de marketing digital passará por uma grande transformação, que na verdade já começou a acontecer. Grande parte das empresas e agências que oferecem serviços de marketing digital no Brasil vêm de uma tradição de branding. No mercado americano, há forte presença de um marketing mais voltado a resultados e isso deve estar cada vez mais presente no cenário nacional. Cada vez mais, vamos ouvir falar em iscas, páginas de captura e conversão.”
 
 

- Suzana Valença

“ – A felicidade está na moda. Não é ótimo? Então eu acredito que para 2014 vamos observar um crescimento de campanhas e ações que misturam o digital com o real e que estimulam a interação, a simpatia, o fazer amigos, enfim, a felicidade. Em 2013 vimos algumas iniciativas muito legais neste sentido. Um exemplo foi a cadeira que abraçava o aniversariante na vida real sempre que alguém o parabenizava via Facebook, criada para o Outback, e a cabine-cupido que a Kibon levou para as baladas. A “máquina” fazia um perfil do usuário, pesquisava quem na festa tinha gostos parecidos e estimulava os dois a se encontrarem. Então, em 2014, acredito que o marketing digital vai seguir a tendência de ficar cada vez mais humano.
 
 

- Marcel Ferreira

 
“ – Acredito que haverá mais utilização do Marketing de Conteúdo;
– Maior e melhor utilização do E-mail marketing;
– Mais utilização das recompensas digitais;
– Mais foco em Resultado.”
 
 

- Juliana Pereira

 
“ – 2012 foi o ano da aquisição – adquirir o maior número de fãs/seguidores possível. 2013 foi o ano do engajamento e da otimização de conteúdo, ou seja, não basta apenas ter milhares de pessoas seguindo você se estas não estiverem engajadas de forma significativa. Para 2014, espera-se o ano da defensoria, onde o verdadeiro impacto empreendedor virá de “advogados” apaixonados e fiéis à marca e do marketing realizado com eles e não para eles.”
 
 

- Erika Zuza

“ – “Acredito que o marketing digital será extremamente impactado pelo ano atípico que será 2014, marcado por ações voltadas para a Copa do Mundo. O envolvimento dos mais variados segmentos do mercado com o futebol, demandará criatividade extra das equipes de comunicação! 2014 também é ano de eleições, por isso creio que as ações de marketing digital durante as campanhas serão ainda mais valorizadas, do que nas últimas eleições (em 2012), o que significa mais verba investida e novas vagas extras de trabalho para os profissionais do setor. Por fim, de maneira geral, percebo que o marketing experiencial e a participação do consumidor será cada vez mais valorizada pelas empresas no meio digital, seja para manter um bom relacionamento, seja para gerenciar crises. Fiquemos preparados!”
 
 

- Valéria Pinheiro

 
“ – O que acho mais forte é sobre a tendência do Marketing ficar uma coisa mais “humana”, como falou a Suzana Valença. As ações deverão ser mais voltadas para o “espírito”. As empresas tenderão a buscar atingir mais mente e coração. Apelar mais para o emocional, seja em qualquer peça. Então, o Marketing de Conteúdo continua sendo uma das prioridades.”
 
 

- Walber Nunes

“ – As empresas já começaram a entender a importância de ações one-to-one nas redes sociais e deixarão cada vez mais de lado sua seriedade e rigidez ao se relacionar com os consumidores 2.0, por perceberem o impacto que ações “para um” geram no âmbito coletivo. Essas estratégias andarão de mãos dadas com o marketing de conteúdo e de oportunidade (devido aos eventos que ocorrerão em 2014 como Copa do Mundo e Eleições presidenciais).”
 

- Luiz Ricardo Sampaio

–  Dois pontos serão destaques em 2014:
.1 – Web Branding: As empresas devem focar na interação com o cliente. Dar vida a sua marca, sair da estática de uma logo, para a dinâmica da pulsação social. Empresas mais conectadas com as redes sociais.
.2 – Consumidor Mobile: É notório o uso, ora excessivo, do mobile. Só que apesar de termos o dobro de linhas em relação à quantidade de pessoas no Brasil, o que chama a atenção é o uso da internet móvel. Quem nunca foi para uma roda de amigos conversar, e o que era pra ser face a face, foi um “Face to Face”?  Com adolescente nem se fala. Eu diria até que o uso para fins pessoais em um notebook, ou desktop, está caindo em desuso se comparado ao uso massivo de smartphones. Acessos às redes e sites devem ser melhor monitorados para esse tipo de esfera-de-consumo.”
 
Pois bem, como foi dito acima esse ano de 2014 será atípico devido à Copa do Mundo e às Eleições Presidenciais. Mas a previsões permanecem e vamos com tudo!
 
E não posso deixar de agradecer a VOCÊ, leitor(a)! Muito obrigado pela sua leitura, sua paciência, seus likes e compartilhamentos (hahaha). Continue conosco em 2014, que promete muito para todos nós.
 
Torço pra que você arrase nesse ano novo!! Acredite, você consegue.
Vida longa e próspera ao Marketing Digital.
\\.//

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

7 aplicativos indispensáveis para empreendedores

 

Veja sete aplicativos necessários para você e o seu negócio

   
Redação, Administradores.com,


Com a variedade de aplicativos disponíveis para smartphones e tablets, fica até difícil escolher os mais úteis para as mais diversas situações.
Pensando nos desafios de quem é dono do próprio negócio, Carla Castilho, especialista em Marketing Digital e Planejamento na Unius Multimídia e Comunicação, agência de publicidade e marketing, listou as sete principais ferramentas para auxiliar no dia a dia. Confira a lista:

Duolingo

Ideal para quem precisa atualizar o inglês ou o espanhol. O aplicativo é totalmente gratuito e oferece versão básica e avançada de estágios. Conta com atividades dinâmicas e interessantes. Permite o aprendizado de vocabulário, além de construção de frases escritas e faladas.

Dropbox

Fundamental para armazenamento de arquivos nas nuvens, o aplicativo possibilita o compartilhamento com clientes e fornecedores. Disponibiliza 2 GB de espaço gratuito para cada usuário. Há a opção de 100 GB por US$ 9,99 ao mês. É possível configurar para que o upload de fotos seja feito automaticamente, o que não é indicado, pois os 2 GB disponíveis "acabam" muito rápido. Essa é uma ferramenta para armazenamento de documentos que precisam estar sempre à mão e oferece total segurança de confidencialidade de dados.

TaxiJá

O TaxiJá é uma aplicativo que as empresas podem utilizar para suas equipes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Com cobrança mensal, oferece veículos de frota e taxistas independentes. Através de um clique é possível escolher o taxista e até se comunicar com ele. A frota de São Paulo é bem maior que a das outras cidades, mas o número de taxistas que estão aderindo é crescente.

WeatherMagic

É um aplicativo interessante para quem viaja bastante ficar por dentro do clima. Ao escolher a cidade, a tela de fundo correspondente aparece com a luminosidade do horário, o que deixa o visual agradável e interessante. Disponibiliza várias configurações. Além de mostrar a temperatura mínima e máxima em Celsius e Fahrenheit, conta com informações como a data, o horário, umidade, precipitação, pressão, visibilidade e bússola. Há versão paga e gratuita.

Pages

Perfeito para a criação rápida de documentos e apresentações. Conta com mais de 60 modelos de templates e várias ferramentas de redação e diagramação avançadas, como definição de fontes, estilos, inserção de imagens, vídeos, gráficos 2D e 3D, equações com o MathType, além de apresentar um design muito legal. Após a conclusão do arquivo, recursos como compartilhamento, comentários e feedbacks fazem toda a diferença nesse aplicativo. A versão está disponível para iOS e o custo é de US$ 19,99.

Wunderlist To-Do & Task List 2

Muito bom para fazer o gerenciamento das tarefas diárias, o que para um empresário é fundamental. É possível administrar e compartilhar a agenda com terceiros. Há versão gratuita para todas as plataformas. Na versão paga é possível adicionar comentários e ter uma conversa com a equipe, além de anexar arquivos e tarefas para participantes do grupo. A navegação é simples e há lembretes claros para facilitar a lembrança de todos os compromissos

Waze

Para quem precisa se deslocar para reuniões e eventos, este é um aplicativo que não pode faltar. Além de ser um GPS com pesquisa por voz para mais de 40 idiomas, tem um design bem divertido e mapas interessantes. Através da interação com os mais de 50 milhões de usuários, o aplicativo possibilita a disponibilização de informações de rota, trânsito, acidentes e ajuda na melhor escolha dos percursos que devem ser feitos para economizar tempo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

10 grandes problemas de Marketing em 2013

 

Produtos retirados do mercado pela Anvisa, ações polêmicas e a acusação sobre contaminação por ratos estão entre as crises que grandes marcas enfrentaram

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 10/12/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br


O ano de 2013 não ficou marcado só pelas boas práticas de Marketing. Para muitas companhias, o período foi de enfrentamento de crises, fechamento de unidades e problemas com a opinião pública. Em alguns casos, as marcas foram posteriormente inocentadas. Em outros, as companhias tiveram que amargar prejuízos em vendas e branding. Mas em todos os exemplos, ficam lições para prevenir e conduzir questões de posicionamento, relacionamento com o consumidor e no desenvolvimento de produtos e serviços.

Selecionamos 10 grandes problemas de Marketing que foram noticiados no portal e que geraram grande repercussão entre especialistas. Da mesma forma que na listagem com as 10 melhores ações de Marketing, os critérios para a elaboração dos grandes problemas levaram em conta principalmente a repercussão dos casos entre o público leitor do Mundo do Marketing e nas redes sociais.
As marcas envolvidas são Mercedes-Benz, Coca-Cola, Heinz, Cup Noodles, Ades, Axe, Walmart, Grupo Pão de Açúcar e Royal Canin, sendo que Coca-Cola aparece por duas vezes na lista. Conheça caso a caso a seguir:
Mercedes-Benz e o “lek lek” do Novo Classe A
A Mercedes-Benz causou polêmica ao publicar na internet um vídeo promocional do Novo Classe A que tinha como trilha sonora uma letra de funk. A iniciativa dividiu opiniões, mas especialistas em branding como Jaime Troiano classificaram a ação como equivocada. Já os executivos da marca no Brasil afirmaram que o resultado foi positivo, pela exposição alcançada nas redes sociais. Na ocasião, o Mundo do Marketing obteve informações de que a Mercedes-Benz da Alemanha não tinha ficado satisfeita com a repercussão que o “lek lek” do Novo Classe A gerou.




Unilever inicia auditoria para promoção de Axe
A promoção Axe Apollo Space Academy acabou ganhando repercussão negativa depois que o internauta Thiago Augusto postou um vídeo onde revelava uma falha que possibilitava fraude na votação. O jovem era um dos concorrentes a se tornar astronauta por dia, mas descobriu que e-mails falsos poderiam facilmente ser utilizados para que a mesma pessoa contabilizasse inúmeros votos a seu favor. Procurada pela redação do portal, a assessoria de imprensa da AXE Brasil divulgou uma nota onde afirmava que a promoção passaria por auditoria e se fosse confirmada a fraude, os votos falsos seriam excluídos.




Walmart fecha lojas no Brasil
O Walmart informou o fechamento de 20 a 25 lojas consideradas de baixo desempenho no Brasil. As unidades atingidas pela medida eram predominantemente de pequeno e médio porte, mas dois hipermercados no Rio de Janeiro também entraram na lista. O grupo se comprometeu a recolocar os funcionários das lojas extintas em outras unidades. A estrutura do Walmart no país conta atualmente com 560 estabelecimentos em funcionamento e cerca de 82 mil funcionários. Em comunicado oficial, a companhia informou que estas mudanças fazem parte de um plano de otimização da sua atuação.
AdeS tem venda suspensa pela Anvisa
A Ades teve sua fabricação, distribuição, comercialização e consumo suspensos pela Anvisa depois que a Unilever informou um recall de um lote do suco no sabor maçã, por conta de uma contaminação com produtos de limpeza. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu suspender todos os lotes até que a situação fosse esclarecida pela companhia. O problema aconteceu em março e foi originado em uma das fábricas da empresa localizada em Minas Gerais. Após uma inspeção, o produto teve sua fabricação e venda novamente liberados.
Consumidoras encontram larvas em Cup Noodles
A Nissin-Ajinomoto foi obrigada a retirar o lote D0892 do macarrão instantâneo do mercado do Rio de Janeiro depois que consumidores encontraram larvas em um pote de Cup Noodles. Em nota, a empresa informou que investigaria a reclamação, mas a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor emitiu ordem para que o produto fosse retirado dos pontos de venda imediatamente como medida preventiva.
Anvisa suspende venda do Ketchup Heinz
A Anvisa suspendeu a venda do Tomato ketchup Heinz no Brasil após a Associação dos Consumidores Proteste emitir um alerta sobre a presença de pelos de rato no produto. A denúncia foi confirmada pela agência e após publicação no Diário Oficial da União, o lote 2K04 teve sua venda e distribuição vetada. Em São Bernardo do Campo, São Paulo, outro lote identificado pelo código 2C30 também apresentou o problema. As amostras foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz de Santo André VIII e pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. A indústria Quero Alimentos, importadora e distribuidora dos produtos Heinz no Brasil, foi obrigada a passar por inspeção. Em nota, a marca afirmou que seus produtos seguem as normas sanitárias internacionais e passam por rigorosos controles de produção e qualidade.
Estátua de criança negra no Pão de Açúcar
O GPA recebeu críticas de consumidores após colocar a estátua de uma criança negra com os pés acorrentados carregando um cesto de pães em uma das lojas do Pão de Açúcar. A peça integrava a decoração do setor de panificação da loja de Vila Romana, em São Paulo. A foto viralizou na internet com quase 4 mil compartilhamentos gerando grande repercussão negativa. A empresa retirou o objeto de exposição e emitiu uma nota de esclarecimento. “O Pão de Açúcar esclarece que a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido”.
Marca da Pepsi nas latas de Coca-Cola
Um estudante de publicidade encontrou a marca da Pepsi nas latas da Coca-Cola. Ao recortar uma folha de papel sobre as latas decorativas para a Copa do Mundo 2014, que possuem as cores verde, amarelo e azul, era possível visualizar claramente a logo do refrigerante rival. A imagem circulou na internet e gerou muitos comentários e brincadeiras dos fãs de cada marca, mas para especialistas em design e branding ouvidos pelo Mundo do Marketing, a empresa falhou em não perceber que suas embalagens comemorativas poderiam remeter à concorrente.
Coca-Cola e o caso do rato
A Coca-Cola acabou se envolvendo em uma crise de imagem após denúncias de uma pessoa que teria encontrado um rato morto dentro de uma das garrafas lacradas do refrigerante. A notícia ganhou repercussão na mídia e movimentou as redes sociais. O consumidor Wilson Resende alegava ter tido sérios próblemas de saúde e perdido parte de sua capacidade motora após ingerir, no ano de 2000, o refrigerante contaminado. Desde então, ele move uma ação contra a companhia. Mas em novembro, a Justiça deu ganho à Coca-Cola. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) considerou “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova (...), sem que tenha ocorrido ruptura do lacre”. Também foi confirmado que não existe relação entre as condições físicas e psicológicas do consumidor e o consumo da bebida. Os peritos atestaram que ele é portador de transtornos de personalidade e comportamento devido a alguma doença, lesão ou disfunção cerebral.
Durante o período de críticas, a Coca-Cola publicou vídeo convidando os consumidores a ligarem para o 0800 da companhia e agendarem uma visita às fábricas. A visitação já era disponibiliza anteriormente, mas a empresa decidiu reforçar que mantém uma política de portas abertas para mostrar que a acusação de contaminação era infundada.
Royal Canin patrocina rinha de animais
A Royal Canin se envolveu em uma polêmica com rinha de animais. A marca patrocinou um evento na Ucrânia onde uma das atrações era o bear-baiting, uma briga envolvendo um urso acorrentado e cães de caça. Após a denúncia da Anda (Agência de Notícias dos Direitos dos Animais), os vídeos circularam a internet  gerando uma enxurrada de críticas à empresa, que emitiu comunicado pedindo desculpas pelo ocorrido. O conteúdo foi publicado originalmente pela FOUR PAWS, entidade internacional de protenção aos animais. A Royal Canin pertence ao grupo Mars, também responsável pelas marcas Pedigree, Whiskas, Champ e Frolic.
Aproveite e vote nas 10 melhores ações de Marketing de 2013. Acesse aqui.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Reclame Aqui lança ferramenta de CRM Social para empresas


Plataforma reúne dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega reclamações do consumidor feitas em diferentes canais. Evento acontece hoje em São Paulo

Por Lilian Calmon, do Mundo do Marketing | 05/12/2013

lilian@mundodomarketing.com.br

O Reclame Aqui passa a comercializar para empresas a ferramenta de CRM Social chamada HugMe. A novidade reúne os dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega as reclamações feitas pelo consumidor em diferentes canais. Assim, as companhias sabem quem reclamou e por onde, unificando o atendimento. O acesso ao histórico social das pessoas permite uma visão 360° do cliente. “Se alguém reclama de uma companhia aérea, faz isso em vários canais como Twitter, Facebook e Reclame Aqui, tudo ao mesmo tempo. Isso chega para as empresas repetidamente e é distribuído para diferentes atendentes, o que tem um custo enorme”, comenta Gisele Paula, Diretora Comercial do Reclame Aqui, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A ferramenta HugMe será comercializada por licenças. A partir de amanhã, 6 de dezembro, as empresas interessadas poderão fazer um teste gratuito por sete dias.
Aproveite e leia também: Como é o relacionamento com as marcas nas redes sociais. Conteúdo exclusivo para assinantes +Mundo do Marketing. Acesse aqui.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade

 

Resenha do livro de Jonathan Fields

Diego Andreasi,


Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo que a maioria das pessoas lida ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade. Ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita
Apesar do seu título de autoajuda, "Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade", de Jonathan Fields, mostrou ser um bom livro. O autor, que está longe de ser uma celebridade conhecida dos negócios, encobertou esse ponto fraco estampando frases elogiosas nas primeiras páginas e contracapa do livro de autores mais famosos, como Daniel Pink, Tony Hsieh e Seth Godin. Sem dúvidas, ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita.

Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo da maioria das pessoas ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade.

Segundo o autor, quanto mais você se inclina em direção à incerteza e maiores são os riscos que você corre para criar algo que ainda não existe, maiores são as suas chances de ser julgado e criticado. Julgado por sua família, amigos, concorrentes, diretoria, ou o que é pior, por você mesmo. 

Entretanto, para quase todos nós, viver em dúvida é doloroso, provoca ansiedade, medo, sofrimento e dor. Mas nós não gostamos de dor. Em vez de lançar-nos nela, fazemos todo o possível para eliminá-la.

Para ele, o risco da perda deve existir, pois ele é um dos principais incentivos que leva as pessoas a buscarem soluções inovadoras. A tolerância à incerteza e ao desconhecido é a grande força propulsora para se chegar a melhores soluções, ideias e criações.

Essa é a situação pela qual vivem as pessoas criativas, que adoram erros e ficam totalmente à vontade em momentos de incerteza.

A incerteza faz parte da inovação

Por meio de experimentos, o autor demonstra que caso eliminássemos a possibilidade dos outros avaliarem nossas ações, a nossa capacidade em assumir riscos aumentaria consideravelmente. Segundo Fields, no momento em que ficamos expostos ao julgamento e às críticas de outras pessoas, nosso potencial de rejeição aumenta, e o resultado dessa conta é que a maioria das pessoas tende a correr rumo à segurança. Ao agir assim, nos tornamos menos dispostos a romper com os limites e a correr riscos, sobrando como alternativa escolher opções de mais certeza que, na maioria das vezes, geram as menores oportunidades.
"Resumindo, somos covardes por medo de sermos julgados e condenados pela sociedade"
Dentre algumas soluções que o autor fornece para superar esses empecilhos, destaca-se a de engajar-se no que ele chama de “colmeias criativas”, que nada mais é do que uma reunião de pessoas em um espaço comunitário para discutir ideias, apresentar projetos, debater tendências, etc.

A importância dos mentores

A mentoria pode ter um papel extraordinário no cultivo da mentalidade necessária para assumir riscos criativos, principalmente quando o seu mentor é alguém que já esteve na posição em que você está, viveu, respirou e brigou contra os mesmos demônios e alegrias semelhantes aos que você irá enfrentar.

Entretanto, não encontrar um bom mentor não deve ser usado como uma desculpa pela sua falta de coragem para assumir riscos.

Na ausência de um mentor, o autor recomenda que você procure heróis, que são indivíduos talentosos que possam nos inspirar com seu exemplo, sem ter de fornecer feedback e apoio individual. Talvez daí vem o meu grande apetite em ler sobre biografias empresariais.

Há um terceiro personagem, chamado de defensor, que caracterizam uma ou mais pessoas que estarão ao seu lado, não importa o que aconteça, e que sentirão a mesma intensidade de dor, emocional ou financeira, se você fracassar. Como exemplo, podemos citar a família e os amigos.
"A ausência de um mentor nunca deve ser apontada como motivo de sua própria falta de vontade, ação ou progresso"
Outra forma de minimizar a incerteza citada no livro é através do método MVP – Mínimo Produto Viável) que se popularizou através do livro A Startup Enxuta de Eric Ries.

Essa técnica consiste em receber feedback de usuários potenciais no início do seu projeto e com alta frequência. A exposição acontece logo no inicio do processo, quando há muito menos em jogo e é mais fácil de aprender e, se desejado, corrigir a trajetória e tentar outra vez. Dessa forma, o medo de criar algo que ninguém mais apreciará atenua-se consideravelmente.

A tecnologia tornou as coisas mais fáceis para serem criadas, pois estimulam os consumidores a cocriar, verificar seus feebacks, fornecer crédito, tudo de maneira rápida e barata.

Por dentro da cocriação

Sobre esse assunto, é importante dizer que a cocriação é uma ferramenta que serve para orientar melhor sua criação, e não para administrá-la. Não significa que as pessoas irão mandar no seu produto; elas apenas que lhe darão um norte. Se você perceber que depende da multidão não só para orientar o seu rumo, mas para guiá-lo até o seu destino, é um sinal evidente de que você está entregando a sua autonomia e sua visão aos outros.
"A multidão não deve ser usada como uma muleta para você se proteger do seu fracasso, tampouco receber a culpa caso as coisas não derem certo"
É preciso saber dividir os créditos da co-criação, você não será a única estrela. Se você está pedindo algo que tem valor, deve oferecer algo de valor em troca. Isso não significa necessariamente dinheiro. 
Confiar demasiadamente na contribuição dos consumidores potenciais traz consigo o risco muito real de que você perderá sua habilidade de conduzir as pessoas a um lugar novo.

É como disse Henry Ford: “se eu tivesse perguntando às pessoas o que elas queriam, elas teriam me dito cavalos mais rápidos”.
 

Dicas diversas para diminuir suas incertezas

Pratique exercícios. O livro cita alguns estudos nos quais os resultados apontam que as pessoas que se exercitaram se tornaram menos ansiosas, menos neuróticas e mais sociáveis, além de possuir menores níveis de depressão, raiva, stress e ceticismo a desconfiança, resultando em um aumento da criatividade.

O propósito e a paixão te ajudam a fortalecer contra os demônios da incerteza. Esse senso de compromisso em fazer o que você ama fazer muda a forma como você vivencia as emoções e os desafios do processo. Te ajuda a superar o julgamentos dos outros. Você não liga para que os outros estão pensando, pois você está fazendo o que está aqui para fazer. Pessoas que deixam transparecer o que amam fazer mobilizam outras pessoas a favor da sua causa. Elas passam a querer ficar perto de você, te seguir, se mobilizar.

O insight raramente vem quando você está restringido pelo trabalho e somente pelo trabalho. Ele vem mais frequentemente quando você se distancia de seu trabalho, quando passa tempo com outras pessoas em mundos aparentemente menos relacionados. Quando você se senta, anda e respira na quietude.

Conclusão

As empresas devem permear, entre seus funcionários, o pensamento de que correr riscos, experimentar ideias malucas e lançar-se na incerteza são ações recebidas com aceitação, independente dos resultados, e serão uma parte essencial do que eles estão lá para fazer.

10 respostas que o Marketing deve estar preparado para dar a alta direção.

 

objetivosdemarketing
Com base num post que li no site da Visionedge, , e que achei de grande pertinência, apresento a seguir uma adaptação do conteúdo:
Diversos estudos sugerem que as funções de marketing de muitas empresas não estão em sincronia com a estratégia geral. O Marketing muitas vezes se perde em suas diferentes tarefas, tais como: aumento da receita, pesquisas de mercado e do cliente, coleta de dados de inteligência competitiva, definição de novos produtos e serviços, e identificação de novas oportunidades de mercado. As empresas estão percebendo que existe um fosso entre o crescimento da receita real e as expectativas dos investidores.
A alta direção deve também ter um papel de liderança ativa para garantir que o departamento de marketing da organização tenha as habilidades e os recursos necessários para enfrentar os desafios e oportunidades do mercado, a fim de produzir os resultados de negócios desejados. Ela precisa ter uma compreensão clara do papel do marketing e de como medir a eficácia do marketing além de melhorias a curto prazo nas vendas ou ROI da campanha.
É papel do CEO se certificar de que a estratégia da área de marketing esteja alinhada com o plano estratégico da empresa. Com a orientação do CEO, o marketing pode concentrar suas atividades em estreita colaboração em iniciativas que gerem lucro.
O Marketing precisa estar alinhado ao resto da empresa se pretende assumir um papel de liderança em ajudar a organização a atingir seus objetivos estratégicos. Muitos CEOs dizem que, ao invés de focar nas questões táticas e relatórios sobre as taxas de resposta, leads gerados, o tráfego de eventos e outras atividades, eles gostariam de entender como o marketing é o motor do crescimento, o desenvolvimento de métricas que demonstram como o marketing está contribuir para o lucro.
Se um CEO quer que o Marketing tenha como medir e transmitir o seu valor na mesma linguagem e métricas usadas pela empresa, ele precisa fornecer os meios para que o Marketing tenha as ferramentas, sistemas e habilidades para fazer o trabalho.
Antes de se criar e implantar qualquer plano, o CEO e a equipe de marketing devem concordar com os indicadores de desempenho que serão utilizado para correlacionar o impacto do marketing sobre os resultados da empresa. É importante decidir no início, quais as métricas e indicadores chave de desempenho terão o maior impacto e, como serão rastreados estes resultados, para acompanhar o progresso. Para que as métricas sejam corretas, elas devem estar alinhadas com os objetivos de negócio e propósito do marketing – geração de lucratividade.
Para garantir um Marketing alinhado com o negócio da empresa, medindo as coisas certas e que a organização tenha um conjuntos de habilidades adequadas, estão aqui 10 perguntas iniciais que um CEO deve fazer a sua área de Marketing e que o Marketing deve estar preparado para responder:
1- Como estão evoluindo as necessidades dos clientes, e que recursos eles usam para fazer decisões de compra?
2- Quais segmentos de clientes oferecem as melhores oportunidades e quais estratégias de marketing são recomendáveis implantar para aproveitar essas oportunidades?
3- Onde podemos obter uma vantagem competitiva?
4- Que resultados de negócios o marketing irá impactar diretamente?
5- Quais os fatores de marketing podem gerar maior contribuição para o nosso negócio e metas de receita?
6- Quais métricas e KPI’s de desempenho que o Marketing vai apresentar para mostrar esse impacto?
7- Como o Marketing planeja fomentar a colaboração entre a sua equipe de marketing, a equipe de vendas?
8- Quais informações o Marketing vai precisar ter acesso para medir o seu impacto?
9- Que sistemas, ferramentas, processos, habilidades analíticas e de gestão de dados o Marketing vai precisar adquirir para melhorar as suas capacidades de medição?
10- Que investimentos a empresa precisa fazer para melhorar a capacidade do Marketing de medir a sua contribuição?
Respostas satisfatórias a esses tipos de perguntas devem ajudar a manter um papel de liderança do Marketing, demonstrando que está no caminho certo para se capacitar em poder avaliar a sua contribuição. As respostas vão ajudar a estabelecer quais são as melhores métricas de marketing que melhor meçam o seu impacto, bem como permitir que todos na equipe tomem decisões de marketing alinhadas ao negócio.