terça-feira, 3 de dezembro de 2013

12 maneiras de motivar a sua equipe

Existem duas maneiras de conseguir algo de alguém: Forçando-o a fazer ou incentivando. Infelizmente muitos gerentes ainda usam da força, da ameaça e do medo para conseguir as coisas. É verdade que existe uma coisa chamada meta que precisa ser alcançada. No entanto, pra alguns gerentes é mais trabalhoso influenciar a equipe. Pra que perder tempo em apresentar um significado motivador para se alcançar a meta? Muitos gerentes e chefes pensam somente em curto prazo. Por isso usam a fórmula da Meta: META medo neles.  Aí a equipe não consegue o resultado esperado, META treinamento neles. Mesmo assim, a coisa não melhora então: META cobrança pra cima deles. E aí começam uma série de metas: META desculpa, META incompetência e META na equipe a falta de liderança. Se no final ainda não conseguir alcançar a meta, META todos para fora e META  novos colaboradores para dentro da equipe. Repita sempre esse processo e aplica a fórmula da Meta.
Na verdade ninguém é responsável pela motivação do outro. Sabemos que isso deve vir de cada um, mas o papel do gestor, da empresa e até mesmo do funcionário é oferecer seja através de um ambiente de trabalho, relacionamento e comprometimento elementos que facilitem o processo de motivação.  O grande erro das lideranças e até mesmo das empresas e apenas limitar na motivação de seus colaboradores e esquecem de que nada disso irá funcionar se não existir engajamento. Mas o que é o engajamento?
Engajamento é o quanto alguém está envolvido ou comprometido emocionalmente e intelectualmente para que possa gerar mudança e seu comportamento. Em resumo: Levar as pessoas a realizarem coisas através de seus próprios interesses. É preciso haver um significado, de resto será encarado como um dever ou obrigação. Uma pessoa pode sair de casa cedo para votar para presidente, pois está engajado em mudar seu país. Outro faz a mesma coisa, por que é obrigado a fazer.

Quando se encontra um significado para agir é mais estimulante fazer o que os outros nos pedem. Ser influenciado é diferente de ser manipulado. A influência estimula nas pessoas a vontade de fazer o que nós queremos. Manipular alguém é usar de outros recursos para que façam coisas, mesmo sem ter vontade.
Segue abaixo dicas para influenciar positivamente sua equipe:
1-      Conheça cada um. Saiba seus valores, o que eles querem, qual sua missão de vida. Tente saber das fraquezas, dúvidas e objetivos individualmente
2-      Trate a equipe igualmente, mas lidere de forma individual.
3-      Seja claro e honesto em tudo que pede e coloca no grupo
4-      Para engajar o outro, seja o primeiro a estar engajado
5-      Reconheçam as qualidades individuais de cada um e ajude-os a melhorar o que precisa ser melhorado
6-      Mostre para a equipe a importância da Tarefa
7-      Ajude a equipe na execução da tarefa
8-      Desenvolva um ambiente positivo de trabalho. Ninguém consegue se comprometer num lugar onde intrigas, fofocas, competição interna e tensão predomina
9-      Jogue fora o manual antigo de perfil de chefe: Cara brava, meter medo, cobrar resultados e dar bronca. Isso é material de gestor fracassado que não tem competência para o cargo.  O manual do líder que engaja a equipe diz: Respeito, integridade, honestidade, participação e desenvolvimento
10-   Certifique de que todos entenderam o que é para ser feito. Seja claro e mostre o que você espera de cada um.
11-   Acompanhe periodicamente e separadamente seus colaboradores atuando como coach e verificando em parte do processo eles estão, quais as suas dificuldades e o que fazer para melhorar
12-   Esqueça aquelas reuniões inúteis de gestores fracassados que tiram seus colaboradores do trabalho para cobrar resultados desse trabalho. Faça reuniões produtivas.

Como mencionado acima, é fundamental conhecer todos que trabalham com você. Quais as necessidades de cada um, o que os motiva e quais seus valores? Uma das maneiras mais eficazes para conseguir influenciar os outros é a confiança e o respeito. Como conseguir garra e motivação de sua equipe se você mesmo não está motivado. Como engajar os outros se você não está engajado. O entusiasmo é o ponto de partida. Mas não é só isso. Se a meta não é motivadora e não traz nenhum benefício de realização, desafio e conquista as pessoas não encontrarão entusiasmo nem recompensa para atingir essa meta. Poderão com certeza atingi-la para cumprir um dever ou tarefa, mas a longo prazo isso não irá funcionar mais. Toda empresa precisa crescer, precisa faturar e gerar lucro. Mas quem gera esse lucro para a empresa? As pessoas. O que as pessoas precisam ter para gerar lucro para a empresa? Talento, competências pessoais, habilidades entre outros. Isso não se consegue em curto prazo.  Para fazer uma empresa crescer todo dia, é preciso ter uma visão de longo prazo e para isso focar no desenvolvimento de sua equipe, ajudando-a em sua caminhada, construindo um futuro e isso não acontece acertando agora para poder errar depois.  A meta pode ser de curto prazo. Ela significa o amanhã.  Entretanto o futuro é formado por muitos amanhãs.
Abraços com sucesso
Claudio Assumpção
Contato para consultoria ou treinamento: www.claudiohaddad@terra.com.br ou www.clubedevendas@terra.com.br

Qual a importância das áreas de Vendas e de Marketing?


 

Marketing e Vendas sempre foram alvo de inúmeras críticas. O Vendedor sempre foi visto com charlatão e o Profissional de Marketing, chamado de Marketeiro, sempre foi visto como aquele que maquia a realidade para ludibriar o consumidor. Será isso mesmo?

Tiago Cavalcanti,

Atuando na área comercial há 11 anos, tenho estudado cada vez mais o comportamento do ser humano e suas relações sociais. Faz tempo que entendo que somente focar o aprendizado em técnicas de vendas não é mais suficiente para construir uma carreira de sucesso.
O ser humano sempre foi complexo, o que não era complexa era a nossa capacidade de compreensão de como as interações sociais funcionavam, o que fazia nossas relações comerciais serem superficiais, com baixa produtividade e credibilidade. Ao mesmo tempo, conseguíamos ver diferenças no resultado entre vendedores de uma mesma equipe. Mas o que eles faziam diferente? Por experiência de mercado ou por simples sensibilidade comportamental, diversos vendedores no passado obtiveram melhores resultados do que outros devido a sua simpatia, cordialidade e capacidade de fazer amigos, competências não tão valorizadas, ou melhor dizendo, pouco formatadas e tangibilizadas pelos gestores da área. Os gestores até conseguiam perceber essas características, porem não conseguiam replicá-las para outros que não as possuíam, de forma que apenas uma pequena parte da equipe atingias as metas de vendas.
Entendo que a área comercial não é mais lugar para os profissionais que atuavam de forma relacional, mas de forma empírica, como também não é lugar para aqueles atuavam somente com técnicas de vendas e abordagens superficiais.
Precisamos entender que as relações sociais estão cada vez mais estreitas e as experiências de compra estão sendo constantemente compartilhadas pela web. As redes sociais e meios de comunicação digitais revolucionaram a nossa sociedade, aumentando a nossa quantidade de interações humanas e complexidade dos assuntos e abordagens. Os profissionais da área comercial precisam desenvolver essas competências e precisam aprender a atuar de forma relacional, mas pautada por técnicas bem definidas. Eles precisam é se tornar Vendedores Consultivos!
Esses vendedores, precisam ser vistos de forma diferente do que sempre foram. A percepção de enganador e “trambiqueiro” tem que sair do imaginário das pessoas. Para isso o novo vendedor precisa atuar de forma consultiva, onde seu interesse é ajudar o cliente e não si mesmo. Ele vai ouvir o cliente, se interessar por ele e vai tratá-lo com gentileza e cordialidade como se fosse a pessoas mais importante da sua família. Dessa forma, o vendedor conseguirá entender o que realmente o cliente deseja e e procurará ofertar o melhor produto para que ele claramente perceba a dedicação e a atenção empregada. Essa atuação gerará credibilidade e uma relação de admiração e respeito, que com a continuidade pode até tornar-se uma bela amizade. Na minha visão isso é encantar o cliente. Qualquer coisa diferente disso é iludir o cliente com argumentações que exageram a qualidade dos produtos para atender as necessidades de vendedores e de empresas.
Alguns podem questionar que se não houver apelos emocionais que exageram as qualidades do produto e alteram a percepção de qualidade do clientes, eles não conseguirão vender. Se o questionamento for esse só posso dizer uma coisa: Seu produto está errado! Sua empresa não entende o que é Marketing e não sabe usar suas poderosas ferramentas. Talvez ainda pense que marketing é fazer anúncios e coletar recortes de notícias importantes sobre a concorrência, como faz a assessoria de imprensa. Quando sua empresa anuncia uma vaga para Analista de Marketing, pede como requisito, experiência com Photoshop e Corel Draw. Os gestores precisam entender que  Marketing não é comunicação e muito menos vendas. Veja o que Peter Drucker diz sobre marketing e vendas:
“...sempre haverá necessidade de  algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua.  A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto se adapte a ele  e venda por si só.  O ideal é que o marketing deixe o cliente  pronto para comprar.  A partir daí, basta tornar o  produto disponível.”
Se você ou sua empresa estiver querendo atingir seus resultados somente com os esforços das equipes de vendas, você está fazendo isso errado!
Será necessário repensar como estamos gerindo nossas equipes de vendas e de marketing, pois tenho certeza que controlar os custos e ter ótimos processos produtivos, são importantíssimos e indispensáveis, porém pouco efetivos para os resultados se continuarmos a tratar marketing e vendas de forma errada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como Atender Mercados Inexplorados – Guia de Segmentação de Marketing

 


O que é: Provavelmente a primeira e mais importante atividade de marketing de um negócio é conseguir segmentar os interesses de seu mercado. Isso quer dizer agrupar clientes de modo a entender mais profundamente a demanda de grupos diferentes e atendê-las de maneira distinta, portanto gerando maior valor. Isso é necessário para grandes empresas, porém ESSENCIAL para pequenos negócios. De modo geral, empresas grandes tem ofertas de valor mais genéricas que são compensadas pela imensa credibilidade que sua marca inspira aos clientes, gerando uma sensação de confiança, garantia e segurança. Já pequenas empresas são desconhecidas, normalmente com poucos funcionários, dando a impressão de poderem sumir a qualquer instante. Sendo assim, se faz necessário compensar esse risco percebido com um retorno prometido (valor) muito maior que os grandes negócios. O quadro abaixo resume isso:
por que segmentar mercados
Base teórica: Na grande maioria da bibliografia de administração e gestão de empresas, você vai encontrar 4 grandes maneiras de segmentar um mercado, são elas:
a) Segmentação Demográfica: Esse tipo de segmentação diz respeito às características, como o nome já diz, demográficas do segmento em questão. Ou seja, você vai agrupar seus clientes por sexo, idade, gênero, ocupação, escolaridade, rendimento da família, etc.
b) Segmentação Geográfica: Neste caso, o critério principal é a localização dos clientes ou até mesmo do tipo do terreno. Tipicamente, esse é um tipo de segmentação para grandes empresas, mas veremos casos aplicados também à pequenos negócios.
c) Segmentação Psicográfica: Aqui, a teoria começa a ficar um pouco mais rebuscada. O critério utilizado agora é o estilo de vida da pessoa e as suas características psicológicas como agitada, tímida, séria, etc.
d) Segmentação Comportamental: Muito confundida com a Psicográfica, esse corte tem como foco pensar no momento da pessoa. Ou seja, qual é o comportamento dela no momento de consumo do produto. Está passeando, assistindo TV, mexendo no Facebook, etc.

Veja outros posts sobre segmentação:
1) Segmentação Demográfica
2) Segmentação e a Felicidade Democrática
Exemplos práticos: Antes de começar os exemplos práticos, é preciso deixar claro que como qualquer outro método de gestão empresarial, essa separação bonitinha é meramente didática e, na vida real, vocês vão conseguir identificar como as segmentações se misturam, muito similarmente aos 4 P’s de Marketing (Marketing Mix).
a) Demográfica
Existem diversos exemplos de segmentação demográfica bons no ramo da educação. Se pararmos para pensar, a creche, a escola, a universidade, os cursos de inglês, todos estes são negócios pensados de maneira demográfica, utilizando o critério idade.
Ainda dentro desse tipo de corte, temos academias para homens e para mulher, cabelereiros para mulheres e para homens (barbeiros), utlizando-se do gênero. Empresas que desenvolvem para artigos de luxo e outras que fazem artigos populares (renda). E assim por diante, temos todo tipo de pequeno ajuste em termos de segmentação. Atualmente, diz-se muito do crescimento do mercado para idosos.
segmentacao demografica curves
b) Geográfica
O exemplo mais perto de todos nós sobre segmentação geográfica são as empresas de fast food ou entregas em domicílio. Por terem um raio de atuação bastante curto, eles expandem criando novas filiais em lugares diferentes. Como falei anteriormente, isso também pode ser visto em empresas grandes que possuem força de vendas. Tipicamente, organizar por território acaba sendo o melhor método em termos de eficiência da equipe. De todo modo, podemos incluir aqui também barreiras linguísticas ou até mesmo contábeis, quando estamos falando de importação ou exportação.
semgentacao geografica china in box
c) Psicográfica
A segmentação psicográfica é um pouco mais complexa para ser compreendida. Ela diz respeito às características pessoais e valores. Um exemplo muito claro da atualidade são os inúmeros serviços lançados dentro do segmento de alimentação como restaurantes vegetarianos, veganos, etc. Além disso, temos também o setor de móveis, acessórios e roupas com uma bateria de produtos que re-utilizam materiais com madeiras encontradas na rua, casca de coco, entre outros.
segmentacao psicografica - hareburguer
d) Comportamental
O último “estilo” de segmentação, muito confundido com o psicográfico, é o comportamental. Nesta ótica, você está olhando para o que a pessoa está fazendo no momento de contato com o seu produto e não sobre o seu estilo de vida. O exemplo mais claro desse tipo é no setor de jogos. A evolução dos jogos até a década de 90 vinha muito baseada em cada vez mais demandar envolvimento do jogador com o jogo. No entanto, nos últimos 10 anos conseguimos ver muitas inovações na segmentação buscando comportamentos como jogo em família (Nintendo Wii) e jogos casuais de celulares e redes sociais que são projetados para serem jogando em pequenas porções de tempo como no ônibus ou fila do banco.
segmentacao comportamental
 
- See more at: http://blog.luz.vc/marketing/como-atender-mercados-inexplorados-guia-de-segmentacao-de-marketing/?utm_source=LUZ.vc+%7C+Lista+Geral&utm_campaign=c2e00fe81b-RSS_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email&utm_term=0_6e9bf2b3ef-c2e00fe81b-294430266#sthash.9PbE8i6Z.dpuf

Pare de desperdiçar o orçamento de Marketing



Marcio Fuzzato e Max Ribeiro

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De acordo com uma pesquisa da IBM, 63% dos CMOs entrevistados acham que o ROI será a principal medida de avaliação de desempenho até 2015, e que 56% se sentem mal preparados para gerenciá-lo. Outras pesquisas demonstram a mesma coisa.

Não é surpresa, então, que em um recente relatório, 80% dos CEOs dizem que não estão satisfeitos com o trabalho feito pelos profissionais de Marketing. Os CEOs têm grandes preocupações sobre a capacidade dos CMOs em medir e conduzir retorno sobre o investimento (ROI) dos programas de Marketing. E os CMOs reconhecem o problema, com 57% relatando que não baseiam seus orçamentos em nenhuma análise de ROI.

É de se admirar que o prazo médio de vida de um CMO nos Estados Unidos caiu para a média mais baixa de todos os tempos – 12 meses.

Graças à nova onda de ferramentas de automação e gestão de Marketing digital, o CMO de hoje tem condições de medir, normalizar e racionalizar os programas de Marketing – demonstrando o ROI de forma clara e convincente – para silenciar os críticos e construir respeito junto a alta direção.

Você provavelmente está familiarizado com a citação atribuída a John Wannamaker, “Eu sei que metade de minha verba publicitária é desperdiçada … Eu só não sei qual metade”. Isso acontece porque para a maioria das empresas a estratégia de Marketing não está integrada aos objetivos estratégicos da empresa e nem à estratégia de Vendas. E o mais importante: também não está alinhada à forma como seus prospects / leads compram.

Se você não consegue provar que Marketing está entregando leads qualificados (prontos para comprar) que se convertem em clientes pagantes e geram receita e só mede seu desempenho com as chamadas “métricas de vaidade, ou, soft numbers” (visitas, clicks, taxas de abertura, etc.) sem ligação direta com ROI, seu cargo está em risco.

A tendência dos últimos anos é que Marketing seja cobrado por desempenho mensurável e  preste contas para a alta direção. No entanto, muitas empresas continuam a olhar só as “métricas de vaidade”: o número de seguidores no Twitter, ou pessoas que preenchem um formulário, que fazem download de white papers, em vez de olhar para o que realmente importa, que é a contribuição direta para a receita e para o ROI.

Pare de mostrar apenas métricas não relacionadas ao ROI.

O retorno sobre o investimento em Marketing (ROMI) é uma métrica relativamente nova, mas ao contrário de outras métricas de vaidade, é o maior indicador de desempenho do Marketing.

Ao invés de “assegurar” o investimento em instalações e estoques, os recursos investidos em Marketing são tipicamente “de risco”. O que significa que você está colocando fundos sem nível de retorno garantido.

Despesas de Marketing normalmente são expressas no presente. Mas para todos os tipos de investimento em Marketing, o retorno geralmente não é imediato, pois depende da duração do ciclo de venda e outras variáveis, que muitas vezes ocorrem meses ou anos depois.

O princípio de correspondência de despesas com a receita gerada por meio dessas despesas implica que investimentos em marketing devem ser capitalizados como um ativo e não tratado como itens de despesa simples.

Em outras palavras, o valor investido em Marketing deve ser amortizado ao longo de todo o período em que ele estiver gerando receita para a organização.

Pensar no orçamento de Marketing como um investimento a longo prazo pode ser especialmente importante para as empresas de rápido crescimento.

% ROMI =

(Receita incremental de MKT ($) x Margem de Contribuição%) – Gastos de MKT$))
Investimento em MKT ($)

Um passo necessário no cálculo ROMI é a estimativa das vendas incrementais atribuídas ao Marketing. Estas vendas incrementais podem ser de vendas atribuíveis ao Marketing “total” ou “marginal”.

O exemplo a seguir devem ajudar a esclarecer a diferença, onde:

Y0 = Nível de Vendas básico (sem investimento em Marketing);
Y1= Nível de Vendas com um investimento “X1″ em Marketing;
Y2= Nível de Vendas com um investimento “X2″ em Marketing;

A diferença entre X1 e X2 representa o custo incremental no orçamento de Marketing de um item que deverá ser avaliado, tal como uma campanha publicitária ou uma feira.

1- A taxa de retorno da receita incremental de Marketing é igual à receita adicional gerada por um investimento incremental em Marketing (uma campanha específica ou patrocínio, por exemplo) dividido pelo custo do investimento em Marketing, portanto:

O retorno da receita incremental de Marketing = (Y2 – Y1) / (X2 – X1)

2- A atribuição da receita para Marketing é igual ao nível de vendas com um investimento “X1″ em Marketing menos o nível de vendas com um investimento “X2″ em Marketing, portanto:

Atribuição de receita para Marketing = Y2-Y0

3- O retorno total sobre a receita de Marketing é igual à receita atribuída a Marketing dividida pelo orçamento de Marketing, portanto:

O retorno total sobre a receita de Marketing = (Y2 – Y0) / (X2)

4-  O retorno sobre o investimento em marketing (ROMI) é igual à contribuição adicional líquida de todas as atividades de marketing, dividido pelo custo dessas atividades, portanto:

ROMI (%) = [(Y2 - Y0) * Margem de Contribuição (%) - X2] / X2

Além do ROMI, que calcula o retorno de investimento em Marketing da empresa como um todo, existem outras fórmulas de cálculo de ROI utilizadas pelo Marketing para análise de campanhas.

Ao tratar seu orçamento de Marketing B2B como um investimento futuro, você vai parar de desperdiçar recursos valiosos em ações de baixo desempenho.

Haverá sempre a necessidade de manter o foco em seus clientes e na gestão de relacionamento, mas conhecendo o seu ROMI ao invés de só se concentrar em “métricas de vaidade”, você será capaz de gerar receita e parar de desperdiçar o seu orçamento.

 

Veja o comercial que deixou os consumidores furiosos nos Estados Unidos

 

A propaganda da rede de supermercados Kmart apresentou homens vestidos de cueca tocando com sinos uma música de natal

Redação, Administradores.com,



Uma propaganda da rede de supermercados americana Kmart, está gerando discussões no país. O vídeo lançado inicialmente na internet e depois na televisão, traz um grupo de seis homens tocando com sinos uma música natalina.
A polêmica ficou por conta do lugar onde os sinos foram colocados.  Vestidos de smoking e cuecas, a propaganda insinua que os sinos estão embaixo da roupa íntima dos homens. Além disso, o slogan “Mostre o seu Joe” contribuiu para dar conotação sexual do comercial. Muitos telespectadores classificaram a propaganda como ofensiva, repugnante e de mau gosto.
A página da rede no Facebook foi inundada de críticas e empresa precisou se explicar. Em nota, a Kmart pediu desculpas e afirmou que o comercial tinha o objetivo de anunciar as cuecas vendidas na loja e não ofender os consumidores.

Assista ao vídeo abaixo:


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Marcas que compartilham geram mais engajamento e vendas


Estudo da Edelman faz conexão entre ações de Marketing inclusivo e a propensão ao consumo. Empresas devem se abrir para as pessoas e assim conquistar engajamento

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 18/11/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman SignificaOs consumidores constroem relacionamentos mais duradouros com marcas que compartilham com eles. E não se tratam apenas de valores, missão e propósito: para conquistar um maior engajamento das pessoas, estas empresas precisam colocar o cliente no centro da sua estratégia e dividir com ele até mesmo seus processos de desenvolvimento de produtos e inovações. Adotar a filosofia do compartilhamento pode ser a chave para ganhar a preferência de consumo: 87% dos brasileiros querem que marcas compartilhem seus ativos, mas apenas 16% acham que as companhias fazem isso adequadamente.

A cultura do compartilhamento se fortaleceu com o surgimento das plataformas digitais, mas até então, eram as pessoas que deveriam dividir os conteúdos produzidos pelas empresas. Este paradigma começa a mudar e agora a demanda é para que as marcas adotem essa postura.  Aquelas que conseguem se adaptar a esta filosofia têm um ganho proporcional na propensão ao consumo. Elementos relacionados aos objetivos comuns e produtos, por exemplo, são capazes de gerar um grande envolvimento com o público-alvo. As empresas que mais compartilham são também aquelas que obtêm o maior engajamento.

No Brasil, o nível de expectativa em relação ao compartilhamento é ainda superior às médias globais. “Isso mostra claramente que as pessoas querem sim participar mais e a conversa entre empresas e consumidor assume uma relevância cada vez maior. É algo destacado no Brasil, pois há um gap muito grande entre aquilo que as marcas estão fazendo e as expectativas do público. Isso reforça a necessidade do diálogo”, afirma Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Compartilhamento deve atingir seis dimensões
A pesquisa Brandshare foi conduzida pela Edelman e ouviu 11 mil pessoas em oito países, avaliando globalmente 212 marcas, 68 delas presentes no Brasil. O resultado foi a identificação de seis dimensões que precisam estar integradas à cultura do compartilhamento: diálogo, experiência, objetivos comuns, valores, produto e história. Em cada uma destas esferas, a empresa precisa estar preparada para abrir canais de interação, entregar conteúdo e ser participativa em relação à conversa com o público.

O diálogo precisa ser uma via de mão dupla, algo que nem sempre acontece. Tanto que entre as pessoas ouvidas no levantamento, 74% consideram mais importante que as empresas tenham canais que permitam fazer perguntas e expressar opiniões. A performance percebida das marcas fica muito aquém do desejado, pois apenas 15% das avaliadas foram classificadas como mantenedoras de boas práticas. Outra diferença é identificada na forma como as organizações escutam e respondem às demandas.

As companhias que compartilham também precisam ter objetivos bem definidos. As pessoas desejam que elas estejam mais preocupadas com questões locais, da comunidade e até mesmo pessoais, como equilibrar a vida financeira ou desenvolver uma determinada região. Dentre os entrevistados brasileiros, 87% valorizam marcas que os ajudam a atingir seus objetivos. O índice é semelhante à media global da pesquisa, onde 90% das pessoas possuem a mesma opinião. “A grande conclusão é que vale muito a pena compartilhar com seus públicos nestas seis dimensões. Além de uma oportunidade de engajamento única, as empresas que adotam esta postura em suas estratégias obtêm ganhos para o negócio”, avalia Natália Martinez.

Eliminando intermediários entre a marca e o consumidor
Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPMA conexão entre a cultura do compartilhamento e os resultados do negócio é importante. Embora muito seja dito sobre confiança, relacionamento e reputação, na maioria dos casos o benefício final é intangível. Quando a organização coloca o consumidor no centro de seus processos, passa a dialogar diretamente com ele e elimina intermediários. Esta relação próxima permite entender com precisão suas demandas e assim gerar maior valor. “O principal benefício ao compartilhar com o público é que passamos a ter menos barreiras: reduzimos o número de terceiros que ficam entre eles e a marca. É muito ruim quando se tomam decisões dentro de um escritório, achando que o consumidor é de um jeito, mas sem ouvi-lo”, conta Henrique Mello, Gerente de Scott, marca de produtos para o lar da Kimberly-Clark, em entrevista ao portal.

A Scott vem promovendo diferentes iniciativas com base no compartilhamento de seus valores e histórico. As ações envolvem tanto o público interno quanto o externo, como consumidores e as comunidades próximas as suas instalações. “Quando conseguimos abrir este canal direto com eles, os ganhos são muito maiores. Esse contato nos dá a noção clara do que a marca precisa ser, do que os consumidores esperam realmente, e sobre qual é o nosso posicionamento. Quando o público divide a opinião dele com a empresa, estamos falando de uma oportunidade única”, diz o executivo.

As ações promovidas por Scott são recentes, de maneira que a empresa ainda não calculou o retorno em números, mas as expectativas são otimistas, tanto que o próximo passo é ampliar o diálogo pelos canais digitais. “Temos uma percepção muito clara de que o engajamento conquistado foi bem alto. Tanto que vamos inaugurar um canal da marca no YouTube com o vídeo dessa ação e isso nos permitirá levá-la para um grupo ainda maior. Para nós, esse diálogo é normal, mas queremos dividir com o público a nossa causa e o nosso papel”, complementa Henrique Mello.

Compartilhamento não se resume ao digital
Adotar a postura do compartilhamento vai bem além de gerar conteúdo e postar nos canais sociais da empresa. O desafio é desenvolver uma política de envolva o consumidor em pontos importantes e até em algumas tomadas de decisão, gerando um relacionamento efetivo e engajamento verdadeiro. Esta filosofia também não se resume ao digital, podendo ser incorporada em todos os outros canais onde a marca estiver presente. “A plataforma digital obriga a caminhar nesta direção. Só que o compartilhamento acaba se espalhando para outras esferas. As redes sociais são apenas a ponta do iceberg, onde essa cultura é bem mais visível. Mas toda a sociedade e os relacionamentos vão operando cada vez mais sobre esta lógica e isso afeta diretamente a maneira como as empresas dialogam com seus públicos”, afirma Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A mudança exige esforço, pois envolve todos. A cultura do compartilhamento precisa ir além do Marketing, sendo aceita internamente por todos os departamentos. “Quando falamos de marcas que compartilham valores, propósitos e objetivos, estamos tratando de conteúdos que precisam ser experimentados em todos os pontos de contato. Não é uma filosofia que está restrita à comunicação, nem ao ponto de venda, exclusivamente. É um trabalho difícil, pois exige um grande aprendizado e requer uma mudança de foco: mais relacionamento e menos promoção como mote principal destas ações”, complementa Messeder.

A contrapartida para as marcas que conseguem verdadeiramente compartilhar é a construção de um relacionamento mais próximo e denso com seus consumidores. “Além da competitividade, podemos falar em ganhos para o seu capital de reputação, seu poder de conversa com a sociedade em um momento de crise, só para citar alguns exemplos”, enumera o Diretor Acadêmico da ESPM.
Aproveite e leia também: Entrevista exclusiva com Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa. Conteúdo exclusivo para assinantes. Acesse aqui.
Leia ainda: Demanding brands - pesquisa sobre as marcas exigentes. Conteúdo exclusivo para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.

O lucrativo mercado das datas comemorativas



Mais do que a troca de presentinhos, algumas datas se transformaram em verdadeiros impulsionadores do comércio e modificaram o comportamento do consumidor

 Simão Mairins,

 




Véspera de Natal, supermercado lotado, pessoas em alvoroço, correndo contra o tempo para encontrar o que falta para a ceia e ainda sair a tempo de passar em alguma loja para comprar os presentes dos amigos e da família. Para os mais rigorosos com a tradição religiosa, uma cena de consumismo que deturpa o real significado da data. Para o mercado, a melhor época do ano. Julgamentos de valores à parte, o fato é que as datas comemorativas têm um papel crucial nas economias (principalmente para o comércio) e, no fim das contas, acabam até fazendo pelo menos uma boa ação: geram dezenas de milhares de empregos temporários, dos quais uma parte significativa se torna efetiva. Celebrar, definitivamente, é um bom negócio.
No Brasil, as cinco datas comemorativas mais importantes são Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. De acordo com Roque Pellizzaro Jr., presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Natal, sozinho, gera um faturamento equivalente a três meses normais do ano. Segundo ele, o motivo é o fato de a busca não ser somente por presentes, como nas demais épocas. “Todas as datas movimentam faixas específicas. O Natal movimenta todas. No final de ano, geralmente, as pessoas querem reformar a casa, trocam o carro, fazem compras para a ceia e, é claro, compram presentes”, explica.
Nas demais, de acordo com Pellizzaro Jr., o acréscimo varia de 30% a 60%, na comparação com o mês anterior. Na hora de fechar a conta do ano, são as épocas festivas que garantem o equilíbrio. É na Páscoa, por exemplo, que o mercado do chocolate tem seu maior movimento. De acordo com Fernanda Della Rosa, assessora econômica da Fecomercio-SP, a data foi responsável por mais de 70 mil contratações temporárias, um número maior até que o da segunda data mais tradicional ano, o Dia das Mães. Conforme ela explica, isso se dá porque a Páscoa movimenta, além do comércio, a indústria, que inicia a produção e, consequentemente, começa a contratar nos meses anteriores à comemoração.
Para o Natal deste ano, a FecomercioSP calculou em novembro 155 mil contratações temporárias no Brasil, sendo 80 mil para o Sudeste, das quais 46 mil apenas para o estado de São Paulo. Segundo Della Rosa, 15% dessa mão de obra deve ser efetivada. Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a CNDL, entretanto, é ainda mais otimista. Os resultados mostram que mais de 290 mil varejistas afirmaram estar dispostos a contratar pelo menos um temporário para o final de ano

Aumento na demanda, desafio para o atendimento

Com mais gente procurando produtos e serviços, as empresas precisam ficar atentas a um quesito crucial: o atendimento. “As datas comemorativas são sempre um desafio nessa parte, porque todos os estabelecimentos estão procurando atrair a atenção dos clientes, com promoções e ações especiais. A concorrência é grande e, se o cliente não ficar satisfeito, vai para a loja ao lado na mesma hora. Por isso, é preciso um treinamento adequado. É importante que o lojista se prepare e prepare sua equipe para atender bem”, afirma Della Rosa.

O desafio do e-commerce

Com o aumento do poder aquisitivo da classe C, um número cada vez maior de brasileiros tem conseguido acesso à internet e adquirido o hábito de fazer compras on-line. Com isso, as empresas de e-commerce têm desafios maiores a cada dia, no que diz respeito à segurança de dados fornecidos e algo que ainda é um calo incômodo e já causou grandes transtornos em épocas de pico, como o Natal: a logística. Por isso, para aproveitar as oportunidades geradas para as datas comemorativas, as empresas precisam traçar estratégias que evitem ao máximo problemas que afastem os consumidores. Assim, todos ganham.
“Primeiramente, a empresa precisará preparar sua loja para qualquer ação de marketing, desenvolvendo um ótimo layout com todas as boas práticas de aumento de conversão, fazer uma boa elaboração da vitrine, dando ênfase aos produtos que pertencem às categorias mais vendidas, criar promoções etc. No caso das empresas de pequeno e médio porte, devem atentar-se a manter todos os produtos divulgados em estoque, para entregá-los em um prazo competitivo, passando confiança, brigando assim com os grandes players”, explica Felipe Martins, CEO da Dotstore, empresa que desenvolve soluções de e-commerce para empresas.
Felipe acrescenta ainda que, caso necessário, com antecedência, as empresas devem “investir na contratação de novos colaboradores e passar constantes treinamentos aos mesmos, planejar e talvez estudar a possibilidade de uma segunda empresa de logística para o caso de a principal falhar, efetuar todos os testes necessários e fazer ajustes em seu sistema e/ou plataforma para que não aconteça de um cliente conseguir comprar produtos que a loja não tenha em seu estoque”.

Mercado quer fortalecer outras datas

Diante do grande potencial das datas comemorativas, o mercado está sempre atento a novas oportunidades. Com o envelhecimento da população, o mercado de produtos específicos para a terceira idade, por exemplo, começou a apostar no Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho. “Já está havendo uma atenção maior da economia para essa parcela da população e o Dia dos Avós é uma data que já começou a ser trabalhada e deve ser fortalecida nos próximos anos”, explica Roque Pellizzaro Jr., presidente da CNDL.

Como surgiram as principais datas comemorativas

Apesar do apelo comercial, as datas comemorativas mais tradicionais não são invenções do mercado (que apenas deu um jeitinho de utilizá-las a seu favor).
Natal
Em um país eminentemente cristão como o Brasil, é um feriado que dispensa explicações. Marca o dia do nascimento de Jesus Cristo. Antes de ser absorvida pela Igreja Católica com esse fim, a festa já era comemorada por culturas pagãs, com o objetivo de marcar o nascimento anual do deus Sol. Pelo caráter de confraternização que tem, criou-se o hábito de, nessa época, trocar presentes e reunir familiares e amigos para uma refeição especial.

Data universal: 25 de dezembro
Dia das Mães
Uma manifestação que existe desde a Grécia Antiga, como homenagem à deusa Reia, mãe de Zeus e considerada a matriarca de todos os deuses, ganhou seu significado moderno nos Estados Unidos, como homenagem às mães que perderam filhos na Guerra Civil Americana. Algumas décadas depois, sob influência dos EUA, foi trazido para o Brasil, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. No final dos anos 1940, começou a ser explorado comercialmente no país.

Data no Brasil: segundo domingo de maio
Dia dos Pais
Surgiu nos EUA, em homenagem a um pai que criou seis filhos sozinho. No Brasil, a origem mais plausível é comercial, através de uma ação atribuída ao publicitário carioca Sylvio Bhering, em 1953.
Data no Brasil: segundo domingo de agosto
Dia dos Namorados
Na Europa e nos EUA, é comemorado no Dia de São Valentim, que, segundo a tradição, se impôs contra a proibição de casamentos determinada pelo imperador romano Cláudio II e foi executado por isso. No Brasil, a comemoração entrou para o calendário festivo, provavelmente, graças a uma ação do publicitário João Dória, nos anos 1940.
Data no Brasil: 12 de junho
Dia das Crianças
Foi instituída por uma lei federal no início do século passado e tinha como objetivo simplesmente homenagear os pequenos. Mas não emplacou. Nos anos 1960, entretanto, uma ação da marca de brinquedos Estrela com a “Johnson & Johnson” resgatou a iniciativa, que tem dado muito certo até hoje.
Data no Brasil: 12 de outubro