quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Gays chamam atenção dos anunciantes

 


Em meio à polêmica levantada por Daniela Mercury ao assumir seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, especialistas analisam como os anunciantes se comunicam com o público gay no Brasil. A conclusão é de que quase nenhuma marca entende esse público de maneira adequada. Dados do mercado mostram que o público gay representa 18 milhões de pessoas no país, com renda salarial média de R$ 3.247. Além disso, os homossexuais gastam 30% a mais do que os heterossexuais.
Na opinião de Gabriel Rossi, especialista em branding e cibercultura, e diretor-fundador de uma consultoria de marketing com o seu nome, o problema é que tem muita marca com medo de entrar em polêmica. Ele afirma que, na verdade, a maioria das marcas está dentro do armário – como se diz no jargão popular para definir uma pessoa que não assume sua homossexualidade. “A maioria das marcas não quer se relacionar com esse público, que é extremamente influente. É a hora de conversar com esse público, pois a sociedade está falando sobre isso. Além disso, falta um entendimento mais aprofundado sobre os gays, de como eles se relacionam com outro indivíduo online, o tipo de conteúdo que consome e o que o influencia, por exemplo”, ressalta Rossi.
Para Rossi, ou as empresas ainda não se deram conta desse perfil de consumidores ou precisam melhorar suas estratégias de marketing. Em meio ao universo de tantas marcas, o especialista destaca apenas duas iniciativas positivas. “O Banco Itaú oferece a opção de financiamento imobiliário para duas pessoas solteiras do mesmo sexo que vivem em conjunto, sem relação de parentesco entre si. A Tecnisa percebeu que casais homossexuais gostam de apartamentos customizados e investiu na formatação de seus lançamentos para agradar este público. Além disso, inovou ao lançar uma publicidade com uma imagem de duas cuecas penduradas em um varal, com a frase ‘mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos’”.
O consultor considera que não basta fazer ações tímidas na Parada do Orgulho LGBT, nem criar produtos ou serviços específicos para esse público. Segundo ele, o caminho é a inclusão dos homossexuais em serviços e produtos já tradicionais. “Os próprios gays enxergam que as coisas são muito segmentadas para eles”, indica. Para o especialista, as marcas que desviam seu olhar do crescente número de casais homoafetivos podem perder espaço para seus concorrentes que não fogem da diversidade.
propmark apurou que Daniela Mercury, que é uma das garotas-propagandas do Decolar.com, ao lado de várias celebridades, não deve entrar na próxima fase da campanha. Oficialmente, porém, o anunciante afirma que a declaração pública da cantora sobre seu relacionamento homossexual não altera em nada sua relação com a marca.

Fonte: http://gabrielrossi.com.br/propmark-gays-chamam-atencao-dos-anunciantes/

Clientes que vão à mesma loja toda semana. O que os motivam ?

 

Entre os fatores que fazem as pessoas retornarem sempre ao mesmo ponto de venda está a identificação com os produtos, ambiente único e relacionamento com a empresa

Por Luisa Medeiros | 24/09/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


Algumas pessoas fazem da ida a sua loja preferida um hábito indispensável no dia a dia. Na lista dos afazeres como trabalho, atividades domésticas, familiares e sociais está o convívio com marcas eleitas como confiáveis. Esta relação vai além da compra para suprir uma necessidade: a ida ao ponto de venda se torna mais do que parte da rotina e ganha status de lazer. O consumidor dá uma passadinha para ver se chegou alguma novidade, verificar se o item pretendido na última visita ainda está disponível ou mesmo atender ao convite do vendedor para conhecer uma nova coleção. A visita na maioria das vezes termina com alguma compra na sacola.

Na busca de conquistar este lugar relevante junto ao consumidor o foco das empresas deve estar em entregar satisfação. As lojas que ganham espaço na memória e na agenda do consumidor e se tornam locais de retorno, têm em comum aspectos básicos como a entrega de produtos de qualidade e atendimento satisfatório. Além de não descuidar do foco em criatividade para a geração de um conceito e oferta de vantagens, isto dá ao consumidor a sensação de freqüentar um lugar único.  Esta tendência está presente em livrarias como Cultura e Travessa que se propõe a ser um passeio cultural, e em lojas como Chilli Beans que oferece um prazo de 15 dias de adaptação ao modelo de óculos escolhido.

Do ponto de vista de quem frequenta os pontos de venda rotineiramente, o essencial para que uma marca gere retorno é despertar identificação com o conceito e com os produtos. Ana Paula Evangelista tem 23 anos e toda semana faz pelo menos uma visita a sua loja preferida, a Maha Mantra, em um shopping no Rio de Janeiro. Mesmo se considerando uma pessoa que sabe controlar as finanças, ela compra pelo menos uma peça da marca por semana e gasta em média R$ 100,00 por vez. Além das roupas, ela destaca o atendimento personalizado como um motivacional para seu retorno. “Tenho itens ainda com etiqueta. Fui ao shopping na quinta-feira e comprei um conjunto: no sábado eles mudaram a vitrine e comprei um vestido”, conta a consumidora Ana Paula Evangelista, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumidor pró-ativo
O consumidor se familiariza com o ambiente, observa mudanças na decoração, relembra coleções passadas e dá palpites sobre o que gostaria de ver nas prateleiras. É o que acontece na loja de presentes Fitá. Para manter o ponto de venda atrativo ao cliente habitual, a empresa investe em produtos novos todos os meses e se preocupa em renovar a vitrine e mudar a configuração interna semanalmente. “Os clientes passam sempre para ver as novidades, mesmo quando não vão comprar naquele dia. São tão assíduos que já conhecem as vendedoras e a dona pelo nome e são sensíveis a cada alteração de mobiliário e coleção”, comenta Carolina Conrado, vendedora da Fitá do Shopping da Gávea, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A marca cultiva o hábito de conversar com o cliente e convidá-lo para uma nova visita por meio de mensagens de texto no celular e telefonemas. A relação próxima dá ao consumidor a sensação de liberdade para dar palpites e interferir até no processo de criação de produtos. “Uma senhora que vem sempre estava procurando utensílios para o casal de filhos que ia viajar. Ela se apaixonou por uma mala de flor para a filha, mas ao perceber que não teria uma opção para o filho, sugeriu que a próxima coleção deveria trazer malas para meninos. Todas as ideias são levadas diretamente para a sócia que desenvolve as artes”, conta a vendedora.

Esta relação pessoal construída entre os dois lados do balcão contribui para a maior confiança do consumidor. A sucessão de boas experiências transforma o cliente em um fã da marca que passa a considerá-la uma referência no seu segmento. “A questão é a capacidade de resolver o problema. Quanto menor for o esforço dele para chegar naquilo que deseja, mais positiva será a experiência. Isso depende diretamente de um esforço da marca de atendimento e interação” analisa Agnaldo Lima, Autor do livro “Como Conquistar, Fidelizar e Recuperar Clientes”, em entrevista ao Portal.

Fazendo o de sempre de uma forma nova
As visitas às lojas físicas implicam automaticamente em um investimento de tempo por parte do cliente e de atenção por parte da equipe para que o episódio se repita. Para que as marcas adquiram espaço nas agendas já divididas entre diversos compromissos, é indispensável alcançar relevância emocional e financeira junto ao público. “Tudo é pensado: música, cheiro e decoração para que o cliente entre em uma outra atmosfera e isso seja agradável ao ponto de desejar retornar. Quando ele tem essa experiência positiva, considera o que paga justo e a compensação financeira é automática”, analisa Sérgio Bocayuva, CEO do Mundo Verde, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A aposta é fazer o de sempre de uma forma nova para destacar suas vantagens frente aos concorrentes justificando a atenção do consumidor. Neste contexto a experiência de consumo se torna um passeio mesmo que seja para a compra de itens triviais. Estabelecimentos que conseguem isso têm mais chances de conquistar clientes cativos, mesmo em categorias aonde o consumo não é considerado aspiracional como postos de gasolina, farmácias. “As padarias querem fidelizar como conveniência, com produtos diferenciados para que o cliente escolha o estabelecimento como um todo e não apenas por preço ou proximidade, como faria em uma loja de roupas”, complementa Agnaldo Lima.

A mesma lógica se aplica à loja Heróis da Pizza, em Santa Catarina, que para se diferenciar na tarefa de entregar pizzas aposta em garçons vestidos de super-heróis. “Esse é o segredo: tornar-se único, ainda que a modalidade de negócios seja antiga. É isso que faz as pessoas quererem comer pizza todos os finais de semana no mesmo estabelecimento.  Continua sendo o mesmo alimento, mas dentro de um novo conceito. O princípio é valido para que uma pessoa prefira comprar calçados na Centauro que disponibiliza uma pista de corrida, do que em outra sapataria”, exemplifica Agnaldo Lima.

O que é determinante para o cliente retornar ou não?
A cena do cliente assíduo se repete nos mais diversos segmentos do consumo. Mas além dos investimentos em inovação, as marcas devem identificar os fatores que fazem com que a pessoa não retorne e excluí-los de seus processos. “Se o cliente esboça o desejo de receber uma consultoria e não obtem, essa relação se perde. Se ele vai gastar dinheiro, quer se sentir confortável e amparado. O foco deve estar nos serviços e não nos produtos. As vendas são a consequência”, analisa Sérgio Bocayuva, CEO do Mundo Verde, em entrevista ao Mundo do Marketing.

É exatamente a falta de qualidade no atendimento a responsável por 44% da perda de clientes nas lojas, enquanto outros 30% não retornam pela falta de atenção e conhecimento sobre o que é oferecido. Os dadps são da pesquisa “Customer Switching Behavior in Service Industries”, organizada pela Universidade do Colorado em Denver. “O principal fator da perda de clientes é a falha na prestação de serviços, ou seja, errar naquilo que é a sua função primária”, complementa Agnaldo Lima.

Contudo, as expectativas que cada perfil apresenta em relação a uma marca variam de acordo com fatores como classe social e faixa etária. Por isso o conhecimento do público-alvo é indispensável: os jovens querem que seus desejos sejam supridos integralmente sem que precisem interferir nos processos produtivos dos estabelecimentos. Já as pessoas da terceira idade preferem quando são ouvidas sobre uma sugestão de produto ou modo de atendimento. “Alguns anos atrás uma cliente já idosa que ia à loja todos os dias faleceu. Quando abriram seu testamento veio a surpresa: tudo direcionado ao Mundo Verde. O motivo? Disse ser o único lugar em que se sentia respeitada”, conta o CEO do Mundo Verde em entrevista ao portal.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O uso da segmentação digital

 

sgtdigit
O número de internautas brasileiros atingiu recentemente os 82,4 milhões, 5% a mais que no ano passado. Os usuários de smartphones no país chegam a 27 milhões, ultrapassando Alemanha e França, somando 14% da população brasileira e crescendo a cada dia. Esses são alguns dados que não podem mais ser ignorados no desenvolvimento de estratégias de marketing e que servirão de pano de fundo para o que falaremos a seguir.
Nos últimos anos, o cliente está cada vez mais multiconectado, seja via celular, televisão, tablet ou computador. O número de telas é cada vez maior e  a distinção no uso, menor. A avalanche de informações e a variedade de mídias de massa são, na verdade, oportunidades de aproximação e conhecimento do mercado e, principalmente, dos clientes.
A fragmentação da atenção do consumidor é um fenômeno direto da multiconexão. Em recente estudo da Hi-Mídia sobre o mercado digital, realizado em parceria com a M.Sense, 46% das pessoas que possuem um smartphone declararam usar a internet enquanto assistem à televisão. É preciso analisar qual a atenção dada às duas atividades, e descobrir se o grau de envolvimento é suficiente para compreender a mensagem que a empresa tem como objetivo passar.
A transferência de poder ao consumidor ocorre concomitantemente ao aumento de telas. Com mais opções, os mercados, que há tempos atrás não concorriam entre si, agora duelam por dinheiro, tempo, atenção e outros escassos recursos do cliente. A complexidade desse cenário faz com que o conhecimento sobre o consumidor e a capacidade das empresasde transformar as informações em estratégia seja o verdadeiro diferencial competitivo. Saber o que, por quê, quando e como o cliente necessita,é um diferencial quando aplicado em oportunidades de atrair a fragmentada atenção desse público, mostrando o que realmente é relevante. Mesmo diante de múltiplas possibilidades, cada um consome a mídia, ou parte dela, que mais lhe agrada.
As informações publicadas nas mídias digitais possibilitam que as empresas analisem e acertem o público-alvo, segmentando e mensurando com mais eficiência o resultado das ações.  A tecnologia por trás dos sites visitados, das buscas realizadas e dos banners clicados permite às empresas especializadas, realizar um mapeamento de características e hábitos dos consumidores, ferramenta não encontrada em outras mídias. Com isso, é possível não apenas segmentar e atingir um grupo específico, mas alcançá-lo no momento mais propício ao interesse por determinado produto ou serviço.
O crescimento do mercado publicitário na internet, já superando mídias tradicionais como o jornal, as revistas e o rádio, é bastante notório. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento foi superior a R$ 840 milhões, sendo que, deste valor, R$ 512 milhões foram investidos em search e R$ 330 milhões em display.
A internet se consolidou nos planos de mídia com o uso de produtos “mais populares”, como o banner display e o e-mail marketing, passando pelos links patrocinados e pelas redes sociais, e chegando até os mais sofisticados processos de segmentação, como o retargeting. Como nas demais mídias, é necessário contar com o auxílio de empresas especialistas em cada mercado, pois o dinamismo é tamanho que conhecê-lo não é saber o que está acontecendo no momento, mas poder antever o que será novidade.
Não basta saber que 10% do tráfego da internet, 8% do e-commerce e metade do acesso ao Facebook, já são feitos por meio de aparelhos móveis. Não basta saber que os consumidores acompanham as marcas nas redes sociais devido ao conteúdo. É preciso saber também como essas informações de hoje podem preparar as empresas para o futuro.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Psicologia das Cores no Marketing e no Dia-a-Dia

 

         
A Psicologia das Cores é muito importante no Marketing e no Dia-a-Dia é fundamental para entendermos o significado das cores e como podemos usar uma determinada cor para nosso benefício.
Cores são poderosas e influenciam diretamente produtores e consumidores. Estudos apontam que:
  • 84,7% dos consumidores acreditam que as cores de um produto são muito mais importantes do que outros fatores;
  • 93% das pessoas avaliam as cores de um produto na hora de comprar;
  • Mais da metade dos consumidores desistem de comprar um produto porque ele não tem sua cor favorita.
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre a Psicologia das Cores e o Significado das Cores.
Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:

Infográfico Psicologia Cores 600 [Infográfico] A Psicologia das Cores no Marketing e no Dia a Dia