terça-feira, 4 de junho de 2013

9 técnicas de neuromarketing utilizadas por supermercados

 

Os supermercados são lugares especializados em vender mais do que precisamos realmente a traves das técnicas de neuromarketing. São poucas as vezes em que saímos de um deles com somente aqueles produtos que tínhamos pensado comprar.
Segundo estudos, quase o 55 % dos produtos, são escolhidos no momento da compra. Essa cifra significa que não importa quanto planeje sua compra, sempre terminará levando algum produto que não tinha previsão de compra. A pergunta é: Como conseguem os supermercados esse efeito?
A resposta a essa pergunta parece estar no poder desses negócios para ter controle sobre nossas decisões de compra, e esse poder é conseguido graças a diversas técnicas e truques.
 
Técnicas de neuromarketing
Técnicas de neuromarketing
 
A continuação compartilho 9 técnicas que os supermercados utilizam e que poderiam ser utilizadas também para nossos negócios.
  • Marketing Olfativo, O marketing olfativo pode impulsionar as vendas de um negócio entre um 30% e 40%. Os supermercados sabem isso muito bem, por isso é que vemos as vezes fornos com comida. O cheiro de pão não pode faltar, está demostrado que esse cheiro abre o apetite e compramos mais quanto temos fome. Alguns negócios aproveitam também o ar condicionado para encher-nos com diversos cheiros que causem efeitos sobre nosso comportamento de compra.
  • Localizar longe os produtos mais básicos, O objetivo é dificultar o acesso aos produtos de primeira necessidade, de essa forma deverá dar mais voltas pelo supermercado e assim aumentar as possibilidades de que pegue alguns artigos no caminho.Em termos de marketing, um negócio tem dois áreas:
    • Área fria: São aquelas áreas cujas vendas estão por embaixo da média. Aqui encontramos os artigos mais comprados, geralmente produtos básicos ou de primeira necessidade.
    • Área quente: São os lugares de mais fácil acesso e de maior visibilidade. Aqui são colocados os produtos menos comprados.
  • Localizar as marcas mais caras na altura dos olhos, está demonstrado que só com pôr na altura dos olhos um produtos que se encontrava na altura dos pês, se consegue um aumento ate de 80% das vendas desse produto. Essa é a razão pela que sempre se encontram ao nível dos olhos aquelas marcas mais caras ou as mais rentáveis.
  • Música, grandes empresas tentam manipular nossos movimentos através da música. Quando o lugar está cheio, é usado um ritmo musical que favorece as compras rápidas. Caso contrário, em épocas de baixo fluxo, é usada música calma, suave e lenta, a fim de prolongar a estadia dos consumidores. Em média, uma pessoa gasta 55 minutos no supermercado.
  • Preços psicológicos, não é por acaso que os preços acabam sempre em 5,7 ou 9, esses números tendem a atrair mais a atenção do consumidor fazendo com que as comparações sejam difíceis e psicologicamente criam a percepção de ser mais barato do que os preços redondos.
  • Forçam constantemente a parar, os desenhos dos supermercados estão preparados para interromper constantemente a nossa caminhada, por isso cada vez que paramos terminamos olhando para um produto ou cartaz promocional.
  • Produtos desordenados, ver lotes de itens empilhados em desordem, nos dão a sensação inconsciente de que estes são mais baratos, mesmo que realmente não sejam.
  • Iluminação, finalmente, uma outra estratégia destinada a enganar os nossos olhos. As luzes são utilizadas em seções de alimentos perecíveis para procurar dar uma percepção de frescor. As lâmpadas fluorescentes são geralmente utilizados em diferentes matizes, dependendo da finalidade. A luz também é usada de modo a dar uma sensação de elegância e valor para determinados produtos.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fieldmarketing: o que é isso?

O fieldmarketing consiste em coordenar, gerenciar e operar as estratégias de venda, comunicação e marketing no varejo em diferentes canais

   
Jeferson Cheriegate, Administradores,
 
O mercado de marketing no varejo é complexo. A cadeia que envolve este setor é enorme e adequar a demanda para suprir às necessidades que surgem diariamente neste campo, um grande desafio. O fieldmarketing vem com esta proposta, de inovar, revolucionar e oferecer ao mercado estratégia e operação de qualidade que agreguem resultados efetivamente positivos.
O fieldmarketing consiste em coordenar, gerenciar e operar as estratégias de venda, comunicação e marketing no varejo em diferentes canais, sempre com o objetivo de proporcionar a otimização de resultados. Em outras palavras, o conceito consiste em unir gestão à execução e mensuração de resultados. O grande diferencial deste conceito é o fato de ele trabalhar com uma visão sistêmica e não apenas com parte da informação.
Na África do Sul, há um case interessante que demonstra os benefícios da operação. Com a atuação de um projeto de fieldmarketing, a Coca-Cola implementou a solução, que atuou na armazenagem, distribuição, gestão, vendas e merchandising. O resultado do projeto foi um crescimento de 197% em volume de vendas.
No Brasil,  o mercado de marketing no varejo é muito segmentado e por isso, em geral, as ações são pontuais. Devido a esta segmentação, a execução do plano estratégico traçado pelo marketing da indústria, nem sempre alcança o resultado efetivo e esperado.
O fieldmarketing, por trabalhar intrínseco ao DNA da empresa cliente, no que se refere aos objetivos traçados, desenvolve um projeto complexo e focado, não apenas na execução, mas no alinhamento de estratégia, alcance de metas e de resultados propostos.
Na Índia, há um case que traz números significativos de um projeto desenvolvido para uma marca de maquiagem. A operação em questão envolveu desde a positivação dos displays em lojas, contratação e treinamento de promotoras, updating de produtos e vendas, manutenção das ações de merchandising e gerenciamento de estoque, até a competitividade da marca no mercado. Com o projeto, foi possível reduzir em 14% o custo efetivo de operação, garantir 97% de crescimento em vendas e aumentar a presença de produto na gôndola de 50% para 80%, evitando a ruptura.
Na prática, o fieldmarketing responsabiliza-se pela aplicação da estratégia no ponto de venda, podendo mensurar e garantir a efetividade do negócio proposto, por meio da tecnologia e da qualificação de profissionais que atuam neste segmento.
A tecnologia está muito ligada ao resultado final de projetos de fieldmarketing. É por meio dela que as informações estratégicas são repassadas à diretoria e é possível enxergar todo o cenário da ação, o que beneficia a tomada de decisão rápida e assertiva.
A estratégia utilizada para compor as diferentes necessidades e metas do projeto é um dos principais diferenciais do conceito. Devido à estrutura organizada para operação, o fieldmarketing resulta em uma execução mais eficaz e no aumento da presença da marca no ponto de venda. A entrega de resultados é mais consistente e há mais valor agregado à marca.
Da indústria ao ponto de venda e do ponto de venda ao convencimento do shopper, o fieldmarketing opera para melhorar o desempenho do varejo e alavancar a venda de determinada marca ou produto.
O fieldmarketing, com absoluta certeza, vem para revolucionar as relações da indústria com o varejo e do varejo com o consumidor final. Por fazer parte de um conceito macro, mas que opera em cada etapa do processo, o fieldmarketing poderá oferecer uma nova perspectiva para os negócios e para o varejo no País.

Jeferson Cheriegate - CEO LATAM da Smollan, empresa líder em fieldmarketing no mundo.

Saiba tudo sobre o QR Code ou código QR

 

 
Código QR (sigla do inglês Quick Response)  é um código de barra bidimensional que pode ser facilmente escanerizado usando a maioria dos dispositivos equipados com câmera. Esse código é convertido em texto (interativo). Mesmo com sua popularização, ps códigos QR ou Qr Codes,ainda são desconhecidos por muitas pessoas mesmo as que possuem web cams, smartphones ou tablets.
De acordo com algumas fontes pesquisadas, eles foram inventados em 1994, mas só começaram a ser publicados e usados por empresas a a partir de 2003. No Brasil, só em 2005 ele começou a ser utilizado e já são 8 anos aqui, mas são muitas as pessoas que ainda falam: “QR o quê? Hum? Hã? O que você falou?”.  No mundo, os QR Codes estão sendo usados ??para combater o comportamento anti-social, e já são milhões de pessoas que os escanerizam facilitando o acesso às informações. O medo das pessoas perguntarem, a timidez, ou até mesmo a pressa  em saber de determinada marca, faz dele um recurso excelente para interatividade. No caso de impresso transacional como faturas e extratos, a adição de códigos QR pode ajudar as empresas a entregar ações tangíveis, agregando valor à peça. Por exemplo, um código QR em uma conta de serviço público pode levar o cliente diretamente para um site de pagamento seguro na Web. A conta é então imediatamente paga com a confirmação do valor. Então já são motivos óbvios para uma marca ou empresa buscar  produzir os seus códigos, ainda mais por eles serem livres para criação e de Royalties. Até cartões de visitas podem ser produzidos em um código, olha só a economia e a atitude ecológica passando seus contatos diretamente nos dispositivos dos interessados.
Os QR Codes estão diretamente ligados a uma informação, apresentação, formulário, link, vídeo,download, promoção, brinde ou surpresa. As pessoas podem através de seus dispositivos, fazer downloads gratuitamente de leitores ou scanners de códigos QR  e começar a interagir com os códigos. Eles estão dispostos em lugares estratégicos e causam uma enorme curiosidade para sabermos o que nele está criptografado. Acredito que qualquer  pessoa que já os conhece e as que a partir de agora conhecerão, terão muitas possibilidades para escaneá-los nas oportunidades que os virem. Hoje eles estão dispostos em revistas, jornais, embalagens de produtos, sites, outdoors, banners, etc.   Eles proporcionam um comportamento social nas pessoas e podem fazer cada vez mais por sua marca.  Mas assim, como não é culpa do telefone quando não chama, do email que não retorna, do feedback de alguém, não é culpa do QR Code se não é escaneado. Ele tem sempre que ser divulgado.
É muito fácil digitalizar os códigos de um QR Code. Só é preciso pensar a interação com uma boa estratégia de marketing. Neste caso, ele provavelmente poderá otimizar a comunicação móvel , para direcionar e trazer mais  pessoas  aos seu empreendimento. Os códigos QR portam o consumidor para uma agradável experiência digital, brindes são oferecidos e as recompensas para os consumidores podem ser em cupons especiais, mais informações ou pontuação em programas de fidelidade. Check-ins são feitos na sede da sua empresa através de  códigos QR, agora pense e me responda: cocê está trabalhando sua marca com eles? Se ainda não, confira algumas dicas:
Confira abaixo 10 dicas para os profissionais de marketing implementarem os códigos QR em campanhas:
  1. Concentre-se em peças impressas, como anúncios em revistas ou embalagens;
  2. Anexar uma mensagem que comunique valor ao cliente na leitura do código;
  3. Ofereça uma página de desembarque mobile amigável;
  4. Use QR Code para integrar seus programas de marketing digital e físico;
  5. Meça e analise os resultados;
  6. Reconheça, agradeça e recompense seus clientes, se eles estiverem satisfeitos replicarão os benefícios em seus networks;
  7. Direcione clientes ao seu ambiente seguro Web para compras através de QRs;
  8. Direcione clientes a canais de vídeos institucionais da sua empresa;
  9. Seus canais de comunicação e endereços físicos podem ser impressos nele;
  10. As demais funcionalidades e formas de interatividades inovadoras através dos QRs, eu te conto através do email denis@qinetwork.com.br , para consultorias e produção, afinal podemos ter muita criatividade e utilidades dentro desse recurso.

10 péssimos conselhos sobre mídias sociais

 

Muitas pessoas se auto-intitulam como experts em social media, mas às vezes baseado em pouca ou nenhuma experiência na área. Fica difícil saber em quem acreditar

 
 
 
 
 
 
 
Felipe Martins,
 


Muitas pessoas se auto-intitulam como experts em social media, mas às vezes baseado em pouca ou nenhuma experiência na área. Fica difícil saber em quem acreditar e, para isso, listamos alguns conselhos de amigos da onça:

1-“Mídia social é o novo SEO”
Ter perfil em redes sociais não anula as estratégias de SEO. Ambas as ações de marketing funcionam melhor juntas e devem coexistir para melhorar o rankeamento e levar mais pessoas à sua página.

2-“Use hashtags populares, pois ajuda na divulgação”
Hoje em dia hashtags são usadas mais para fazer um comentário e não para buscar algo. Ex: #omelhordomundo

3-“Quanto mais você publica, melhor”
A quantidade de posts é o que menos tem valor. O conteúdo é sempre o rei em qualquer ambiente virtual.

4-“Programe todos os posts de uma só vez para poupar tempo”
Você pode até programar os posts, mas procure alternar os horários de acordo com o gerenciamento de retorno. Não canse seus fãs com as mesmas informações, ao mesmo tempo e em todos os lugares.

5-“Qualquer um pode realizar serviços de mídias”
Este serviço deve ser realizado por pessoas ou empresas especializadas e competentes para tal. Invista neste trabalho e não o entregue nas mãos de qualquer um.

6-“Não leve nada para o pessoal”
Você deve imprimir sua personalidade na mídia, por isso seja emocional e transmita seus valores, com bom senso é claro, nas redes.

7-“Responda a todos os comentários negativos”
Não ignore os comentários negativos, mas escolha sua batalha. Existem comentários que são feitos apenas para causar problemas ou se capitalizar em cima de sua resposta. Analise antes de dar o feedback.

8-“Se você cometeu um erro, delete o post para consertá-lo”
Na internet, não há erro que possa ser desfeito ou perdoado. Peça desculpas e pense bem antes de qualquer postagem.

9-“Ter muitos fãs/seguidores e engajamento é o que importa”
Eles são muito importantes, mas apenas uma peça no quebra-cabeça que leva o negócio ao sucesso. Dê prioridade aos clientes e ações de marketing mais diretas, já que, a princípio, é o que mantém seu negócio.

10-“Poste X vezes por dia”
Não existe um número de postagens ideal, e sim os momentos mais convenientes para publicar. Observe os retornos!

12 passos para alcançar uma meta (e por que "O Segredo" está errado)


 

De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.

   
Raúl Candeloro,
 


Todos os anos escolho um assunto para estudar com profundidade e este ano o tema é ‘alta performance’. Na verdade, este ano criei uma novidade para mim mesmo: ao invés de só escolher um tema, escolhi uma pergunta para tentar responder. Para 2013, a minha pergunta é “por que algumas pessoas conseguem resultados excepcionais e outras não?”
Obviamente isso é assunto para discussões infindáveis, diversas opiniões e material que não acaba mais.
Mas comecei a notar uma certa consistência em algumas coisas que se repetem, principalmente na forma como as pessoas que atingem suas metas e objetivos de maneira consistente PENSAM.
Baseado em minha própria experiência e tudo que tenho lido e estudado até agora, criei um passo a passo das pessoas que têm sucesso e alcançam suas metas parecem sempre seguir, mesmo que inconscientemente.
São 12 coisas que você precisa fazer para atingir um objetivo. Para os estudiosos da ciência da Administração, notarão que nada mais é do que um ciclo PDCA ampliado:
  • Imaginação
  • Crença
  • Planejamento
  • Ação
  • Resistência
  • Avaliação
  • Resolução
  • Confiança
  • Grande Dúvida
  • Persistência
  • Hábitos
  • Sucesso

1) O primeiro passo é o da Imaginação, para definir claramente seu objetivo.

2) O segundo passo é o da Crença, onde você começa a acreditar que pode conseguir realmente atingir aquilo.
3) O terceiro passo é do Planejamento, onde você começa a planejar o que precisa fazer para alcançar a meta, quais obstáculos precisa superar, quem pode ajudar, que competências precisa desenvolver.
4) O quarto passo é talvez o mais importante – Ação: começar, colocar em prática, ter a iniciativa de fazer algo de concreto, por menor que seja. O importante aqui é fazer a roda começar a girar, mesmo que devagar.
5) O quinto passo é o da Resistência, onde uma parte do seu cérebro começa a tentar convencer você de que é melhor ficar aonde está (na Zona de Conforto).
6) O sexto passo é o da Avaliação, onde você avalia o que está fazendo, o que está dando certo, o que precisa ser melhorado e qual o ajuste de rota que precisa ser feito.
7) O sétimo passo é o da Resolução, onde você supera a Resistência e continua colocando seu plano em ação.
8) O oitavo passo é o da Confiança, onde você começa a ver avanços e a ter certeza de que realmente aquilo vai acontecer e você vai atingir sua meta.
9) O nono passo é o da Grande Dúvida, onde a Resistência reaparece, desta vez com força redobrada, principalmente se começarem a aparecer muitos obstáculos ou contratempos (é onde a maior parte das pessoas desiste).
10) O décimo passo é o da Persistência, onde você domina e conquista a Resistência, fazendo-a trabalhar a seu favor.
11) O décimo primeiro passo é a criação de Hábitos Vencedores. Os comportamentos, iniciativas e atitudes que precisa ter para atingir sua meta já foram incorporados, assimilados e fazem parte da sua rotina.
12) O décimo segundo passo é o do Sucesso: você alcança a meta.

Se fóssemos criar um 13o passo, seria o de revisar tudo que aconteceu, tirando as grandes lições. E um 14o passo seria o de estabelecer uma nova meta, pois assim funcionam as pessoas de sucesso.
De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.
Para os amantes do livro “O Segredo”, sinto desapontá-los, mas mais uma vez reforço que o considero bastante incompleto, superficial e ENGANADOR, pois ele aborda apenas o 1º passo, justamente o mais fácil (e são 12 – faltaram 11!).

A estratégia dos grandes: Coca-Cola lança latinha que se divide em duas

 


Ação de marketing foi desenvolvida em parceria com agência internacional

Reprodução de vídeo
 
 
 A Coca-Cola, durante anos, estimulou em suas campanhas publicitárias a mensagem de que a empresa não vendia apenas refrigerantes, mas por meio das bebidas, estimulava os clientes a compartilharem felicidade. A nova campanha da empresa, feita em parceria com a agência Ogilvy & Mather´s, segundo informa o site da revista Fast Company, ampliou esse conceito de compartilhamento.

A empresa colocou à disposição dos consumidores latas que se dividem ao meio - possibilitando que duas pessoas consumam a bebida separadamente. O nome da ação é Sharing Can e mais detalhes podem ser obtidos no vídeo abaixo.
O principal ensinamento dessa estratégia para pequenos empreendedores é a maneira como a empresa comunica seu produto. Assim, é possível dizer que a Coca-Cola não vende Coca-Cola, mas comercializa um meio de facilitar a troca de 'felicidade' entre as pessoas. A inovação, que possibilitou a criação dessa latinha, reforçou justamente essa mensagem aos seus consumidores.
A qualidade do vídeo também reforça a ação - e poderia acabar com ela caso o resultado fosse negativo. É claro que o pequeno empreendedor não dispõe dos recursos financeiros da Coca-Cola, mas a mensagem principal é: você precisa saber comunicar ao mercado, às pessoas, o que você vende. Esse é o caminho para você crescer.


sábado, 1 de junho de 2013

Funil de Vendas


    
Os seus planos estão indo por água abaixo? Você está se desesperando porque não tem vendido nada ou a quantidade que gostaria?
E o pior de tudo é que você pode não ter a menor ideia por onde começar…
Esses problemas podem acabar hoje, pois irei te mostrar algo que provavelmente você já ouviu falar, mas nunca deu o valor necessário. Algo que muitos autores dizem que é uma das ferramentas mais poderosas em vendas.
Hoje vou falar para você sobre o “Funil de Vendas”; vou explicar o conceito, a importância e como isso pode trazer um grande aumento no seu faturamento.
Vamos lá!
O Funil de Vendas nada mais é que indicadores que te mostram como andam o seu desenvolvimento e suas estratégias de vendas. São índices de conversão das etapas que o cliente passa até chegar ao fechamento de compra.
O funil é fundamental para sabermos a quantidade de trabalho que precisamos fazer. Por exemplo, se temos uma meta de três fechamentos de compra por mês e sabemos que em média a cada 10 visitas temos uma compra, então no mínimo precisaremos fazer 30 visitas no mês.
Posso dizer que o Funil de Vendas é um controle de execução. Mas aí você pode estar se perguntando: “Mas não é mais fácil medir somente as três vendas e pronto?”. A resposta é sim e não! Pois se você medir somente o resultado final, terá menos trabalho (o que, cá entre nós, não é trabalho algum), porém não saberá se está indo melhor ou pior nas vendas. Por isso, se no fim de um mês você fechou três negócios, mas para isso teve de fazer 33 visitas, logo você não notaria que a sua estratégia de venda está sendo menos eficaz, porque agora precisa de 11 visitas para cada venda.
Então o Funil de Vendas também te dá a opção de agir. Isso é muito importante pois, se perceber que a taxa de conversão está ruim, você pode pensar em melhorar determinado ponto, como por exemplo, ler um livro sobre vendas que ensine somente técnicas de fechamento. Depois disso, em vez de três, você terá feito quatro fechamentos em 33 visitas e terá aumentado o seu faturamento em 33%. 
O que você acha? Nada mau poder aumentar 33% do seu faturamento, não é mesmo?
Mas isso está muito óbvio, vamos para um exemplo mais complexo. Agora você vai entender o poder do Funil de Vendas. Para a explicação ficar mais didática, eu vou montar uma situação fictícia.
Digamos que uma empresa só divulgue a sua marca por meio de panfletos, e a cada 1000 panfletos entregues, 50 pessoas entram em contato para comprar, mas somente 30 compram. Com isso, o Funil ficaria assim:
 
Baseado nesse Funil, podemos tentar várias estratégias para aumentar o número de compradores: podemos distribuir mais panfletos, podemos melhorar o conteúdo dos panfletos para que a taxa de pessoas que entram em contato seja maior e também podemos fazer um curso de vendas para aumentar o número de compradores ou contratar um vendedor melhor.
Agora que já temos os números, podemos tomar as ações; mas qual delas é mais vantajosa, que terá menos esforço e terá mais resultados?
Analisando as taxas, temos que só 5% das pessoas que recebem os panfletos entram em contato, e que 60% das pessoas que ligam, compram. Pensando nisso, eu te pergunto: qual dessas taxas você prefere mudar?
Em muitos casos, as empresas não medem esses fatores, principalmente em micro e pequenas empresas. Por isso  elas acham que precisam urgentemente contratar um bom vendedor, em vez somente de mudar a forma de criar os panfletos.
Para que você possa enxergar com mais clareza, imagine se a taxa de “pessoas que entram em contato” aumentasse em 1%. Isso não é nada difícil, e se você ler um livro sobre o assunto, já conseguiria muito mais que isso. Assim você teria um aumento de 10 pessoas que entrariam em contato, o que daria seis vendas a mais, o que representa um lucro 20% maior.
Agora se você tentasse trazer mais pessoas para o seu funil, teria que distribuir 20% a mais de panfletos; ou se fosse contratar um bom vendedor, ele teria que conseguir aumentar a taxa de vendas em 12%, só para igualar com a melhora de 1% na qualidade dos panfletos.
Agora você sentiu o quanto é importante o Funil de Vendas? E isso é só uma das vantagens!
Uma cliente tinha várias maneiras de capitar possíveis clientes (panfleto, palestras, site, entre outros). Então perguntei: “Qual dessas estratégias te dá mais e menos retorno?” Ela disse: “Não sei”.
Quando começamos a quantificar, descobrimos que onde ela mais gastava dinheiro era o que menos dava retorno. O lucro era praticamente zero, eram só tempo e suor jogados fora.
É claro que existem diversos funis. Isso tudo depende por quais etapas o cliente tem que passar e quais fases você quer controlar. Mas o mais incrível é que o Funil de Vendas serve tanto para empresários como para profissionais de vendas, pois ele te dá uma visão privilegiada de onde é necessário melhorar. Assim pode-se melhorar as vendas com menos esforços e aumentar os lucros.
É extremamente simples montar um funil, basta ter em mente o que se quer controlar e anotar o número de pessoas que passam por cada etapa. Acredito que em 5 minutos você consegue anotar todos os dados que precisa no dia; mas isso deve ser feito sempre, não pode deixar faltar nada. Aí no fim da semana você pode analisar como andaram as coisas, e se a estratégia que você adotou está melhor ou pior que a anterior.
Então é isso, agora não tem desculpa para não fazer o Funil de Vendas! Espero ter ajudado. Caso tenha alguma dúvida, faça um comentário que irei responder assim que possível. E se tem alguma crítica ou gostou do artigo, comente! Será de grande valia.