sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diretores e Gerentes de Marketing são o número um na lista de demissão

 

As empresas podem substituir profissionais da alta gerência com perfil especializado por executivos mais generalistas. Quem não entregar resultados terá o emprego ameaçado em 2013

Por Luisa Medeiros | 29/01/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


Alta Gerência, Maichel Page, Guia salarial, diretoria
Os profissionais sêniores da alta gerência com carreiras especializadas podem perder espaço para aqueles que têm uma visão mais generalista e que são consequentemente mais versáteis para as organizações. Após o ano de 2012 que começou com clima de excesso de otimismo e se encerrou com redução de gastos e crescimento abaixo do esperado, as empresas estão mais criteriosas na hora de contratar e reajustar salários.

As companhias de grande porte, especialmente bancos e o segmento de bens de consumo, investiram em crescimento em 2012, mas ao longo do ano, muitas das metas não foram atingidas. Na hora de eventuais cortes, os primeiros profissionais na linha de demissão são aqueles que ascenderam rapidamente, com promoções nos últimos quatro anos que reflitam em crescimento salarial superior aos 30% entre uma movimentação e outra. Eles são seguidos por aqueles que ocupam vagas criadas para a sua contratação, os que ingressaram na empresa em período de inflação salarial e os que têm carreira especializada em apenas um setor.

As posições de alta gerência ocupadas por especialistas são as que têm maior probabilidade de sofrer cortes dos maiores cortes neste ano. “O profissional de Marketing tem que dar retorno ao investimento que ele traz. Se um diretor foi contratado para uma área de atuação nova ou para uma faixa salarial acima do mercado e não entregar resultado, será mandado embora. São profissionais onde a senioridade não está necessariamente alinhada com o nível de responsabilidade. Eles precisam obrigatoriamente devolver números”, afirma Zuca Palladino, Gerente das Divisões de Marketing e Varejo da Michel Page , em entrevista ao Mundo do Marketing.

Critérios mais rígidos e bônus em baixa
O Brasil possui as maiores faixas salariais da América Latina para cargos de alta hierarquia em Marketing. Os rendimentos chegam à casa dos R$ 25.000,00 mensais para os segmentos de bancos, serviços financeiros, óleo e gás e construção. Em relação aos outros países do Mercosul, a diferença pode chegar a mais de R$ 12.000,00 se comparado ao México, R$ 7.000,00 ao Chile e até R$ 4.000,00 à Argentina. Os dados são do Guia Salarial em Marketing 2013 da Michel Page.

Esses ganhos são referentes à remuneração fixa que representará em 2013 de 80% a 90% dos ganhos do profissional de Marketing do país.Os outros 10% a 20% do salário serão compostos por ganhos extras,como bônus, participações e adicionais. Já no setor de vendas essa tendência se inverte, os rendimentos fixos podem representar 50% do pagamento mensal equilibrado com os outros 50% de comissões e será responsável pelo número de vagas abertas. “Na corrida para recuperar os resultados que não vieram em 2012, a maioria das empresas começa com grandes investimentos em posições comerciais. Será um ano muito bom para a área, diante de busca por metas”, diz Zuca Palladino.

Em Marketing, as contratações seguem com critérios rigorosos e os salários iniciais terão alta máxima de 20% com relação ao ano anterior. O perfil comportamental deve pesar mais que o técnico na escolha. Conhecimentos de comunicação, CRM e TI serão diferenciais. “O mercado busca profissionais maduros, cientes do seu valor e daquilo que podem entregar para a empresa. O mais valorizado é o que sabe do retorno que vai dar e que entende de negócios, sabendo agregar valores. É um líder e um bom gestor que se adéqua às novas gerações e resiste à pressão sobre retorno financeiro”, descreve o Gerente da Michel Page.

Alta Gerência, Maichel Page, Guia salarial, diretoriaRio de Janeiro e Curitiba: corrida por padrões paulistanos
São Paulo segue como cidade com as melhores remunerações para a alta gerência em Marketing no país. Porém, a distância para outras cidades como Rio de Janeiro e Curitiba diminuiu. As duas capitais foram as que apresentaram maiores taxas de crescimento salarial em 2012, se aproximando dos níveis adotados na capital paulistana.

Na área de gerência de Inteligência de Mercado em grandes empresas, Rio e São Paulo oferecem remunerações semelhantes com vencimento médio de até R$ 16.000,00. A direção de comunicação e Marketing em serviços é a posição onde as capitais paulistana e paranaense mais se aproximam, com média de R$ 23.000,00 em Curitiba e cerca de R$ 2.000,00 a mais para São Paulo, tanto nas companhias de pequeno e médio quanto nas de grande porte. Os três estados têm salários nivelados com média de R$ 10.500,00 para Gerente de Produto em pequenas e médias empresas do segmento de TI e Telecom.

Apesar de ainda haver diferença salarial, a tendência é que mais profissionais busquem oportunidades de crescimento fora da capital paulista. “Se o executivo de Marketing tivesse mais ambição por posições de liderança e buscasse crescer dentro da empresa, aliando isso à mobilidade, talvez tivesse abertura para trabalhar onde a empresa tem realmente possibilidade de crescimento. A mentalidade de só querer trabalhar em São Paulo deveria acabar”, analisa Zuca Palladino.

Digital, Varejo e Beleza são as áreas da vez
O Marketing Digital a especialização mais valorizada deste ano, com ganhos máximos variando de R$ 13.000,00 no Rio de Janeiro, R$ 15.000,00 em Curitiba e a R$ 20.000,00 em São Paulo. A área concentra também a maior inflação salarial nos níveis iniciais, conforme noticiou o Mundo do Marketing. A fase próspera se deve a mudança de visão das empresas que enxergam como fundamental ter sua marca comunicada e exposta no universo online. “As empresas que tinham uma pessoa cuidando do digital, agora contam com duas, e as que contavam com um setor, vivem a especialização dele que agora exige mais seriedade. Ao mesmo tempo em que companhias com estratégias de Marketing muito claras investem em grandes estruturas internas para se gerir na web, outras vivem indefinições quanto a terceirizar parte das ações ou trabalhar todas em casa”, diz Zuca Palladino, em entrevista ao portal.

Outra área com gerências e diretorias com ganhos em alta será o varejo, com o lançamento de mais linhas Premium. Para comunicar os novos produtos de forma eficaz, as companhias apostam nos profissionais de Marketing para imprimir identidade hospitaleira ao atendimento e propiciar boa experiência de consumo. Esses produtos visam ser intermediários entre o alto luxo e os populares, com foco nas classes A e B e pretendem ser atingíveis também pela classe C. “Essas empresas querem ter diferencial e vêm absorvendo os profissionais de Marketing que entendam não só do comportamento do consumidor, mas que vinculem o uso da marca no ponto de venda associado à experiência de consumo”, aponta.
Outro segmento expressivo na absorção de profissionais de Marketing é o da beleza. Empresas focadas em remédios e alimentos ampliam o foco e incluem os cosméticos em seus planos de negócios. “Principalmente as multinacionais, que querem ampliar sua presença no Brasil e têm buscado executivos oriundos de empresas ligadas a medicamentos. Elas oferecem cargos gerenciais e até mesmo na diretoria”, conta o Gerente da Michel Page, em entrevista ao portal.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Desculpe mas minha resposta é NÃO! Este é um treinamento pessoal, exercite.


quando dizer não
 








Sejam pessoais, familiares ou profissionais, todos temos objetivos que desejamos e precisamos atingir. Na interação social, muitos deles acabam se perdendo em função do outro. Mas saiba que é possível viver em sociedade sem sacrificar sua individualidade. Foque neste treinamento pessoal e aprenda de uma vez por todas a dizer não suave e definitivamente.

Você não só pode como deve ser gentil. Não há necessidade de grosserias, inclusive no tom de voz. O que você não pode é dizer sim, quando não quer ou não poderá cumprir o acordo.

Quantas vezes já passamos por esta situação embaraçosa? É uma verdadeira saia justa quando precisaríamos dizer sim para o outro, mas no fundo sabemos que nosso desejo é dizer não. Não faz diferença se é uma resposta para Chefe, subordinado, esposa, filhos ou amigos. O fato é que dizer não causa um problema imediato e dizer sim poderá ser um problema a curto, médio ou longo prazo. Na pior das hipóteses poderá ser até um sim não cumprido, o que nos coloca em apuros bem piores dependendo da situação. Dizer sim quando se quer dizer não pode transformar-se num monstro tão fora de controle que o arrependimento acaba inevitável.

Por que você deve dizer não? 4 Bons Motivos.


1. As pessoas vão respeitá-lo.
As pessoas que dizem sim para tudo, em uma tentativa de ser amado, são rapidamente reconhecidas como ingênuas. Quando você diz a alguém que possui limites está mostrando que respeita a si mesmo - e é assim que você ganha o respeito dos outros.

2. As pessoas vão vê-lo como mais confiável.
Quando você fala sim significa que você tem tempo e capacidade real de fazer um grande trabalho (e entrega um grande trabalho), você vai ganhar uma reputação de ser confiável. Se você disser que sim a tudo, você é obrigado a fazer um trabalho “meia-boca” em tudo.

3. Quando você é seletivo com suas tarefas, você vai aproveitar melhor suas forças naturais.
Se você se concentrar nas coisas que você é bom, você vai ser capaz de melhorar seus talentos naturais. Por exemplo, se você é um grande escritor, mas você não é tão grande como um artista, você pode se oferecer para escrever discursos, mas você não deve se inscrever para fazer os cartazes para o seu clube. Concentre-se em sua força e aprimore suas habilidades (e sua experiência).

4. Sua vida será menos estressante.

Você pode sentir a tentação de dizer sim para as pessoas, a fim de agradá-las. No longo prazo, você só está prejudicando a si mesmo e aos outros quando você faz isso. Você se estressa por sobrecarga e sente o aumento contínuo desse estresse. Quando menos perceber vai decepcioná-las.

por que dizer nao

Dizer não é uma arte a ser pensada, treinada e aprendida.


Adote este hábito como um treinamento pessoal. Você pode escolher bem as palavras, o tom de voz, a maneira e o melhor momento, só não pode adiar indefinidamente. Mantenha o foco:

  1. Pense antes de falar
  2. Escolha as palavras e o tom de voz
  3. Seja honesto

Mentira tem pernas curtas e se você não for um mestre em mentir ganhou mais um problemão. Com a prática você torna-se um especialista em dizer não e sente na pele os grandes benefícios.

  1. O primeiro deles é o respeito adquirido por si mesmo e pelo outro.
  2. O segundo será não precisar mentir e ficar mais perto de cumprir todos os acordos que faz.
  3. O terceiro e mais valorizado em longo prazo é que atinge mais de seus objetivos.

Vamos dizer o óbvio aqui.


Você nunca deve dizer não a alguém que está apenas pedindo que você tome conta de suas responsabilidades reais (como um empregado, aluno, voluntário, etc). Se for, você deve ter um ótimo motivo para estar dizendo não ou poderá ter que procurar um novo emprego em breve. Fique de olho nas suas responsabilidades, objetivos e contribuições na empresa e use o senso comum.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Como tomar decisões sábias?


"As pessoas que sobem neste mundo são as pessoas que se levantam e procuram o que querem, e que, se não o encontrarem, fazem-no". — Bernard Shaw

Acredito que nossa vida, desde que nascemos, é feito através de decisões e escolhas. Escolhemos algum caminho e decidimos segui-lo. Escolher e decidir são duas coisas diferentes. Decidir tem a ver com atitude.

Quando chegamos à fase adulta, começamos a colher os frutos de algumas decisões que tomamos na juventude ou mesmo na adolescência. A faculdade que escolhemos, o curso que fizemos, o emprego que rejeitamos, a garota que namoramos e a mulher com quem casamos. Todas essas decisões criam o pano de fundo de nossa história, que ao mesmo tempo, tece e constrói o formato de nossas vidas, moldando o que seremos como pessoas.
É verdade que se pudéssemos viajar no tempo, conseguiríamos consertar algumas coisas; mudar algumas decisões que tomamos e, escolher outros caminhos. Mas não podemos. No entanto, se não podemos interferir no passado, podemos mudar o nosso futuro. Sim, através de mudança em nossos hábitos, conduta e escolhas, é possível mudar nosso futuro para melhor.

Se você não está feliz com as decisões que tomou - ainda a tempo. Não se desespere. Tenho recebido muitos e-mails de pessoas que estão deprimidas porque as escolhas que fizeram as tornaram pessoas infelizes e inseguras. Claro, todos nós desejamos ter sucesso. No entanto, costumamos acreditar que conseguir bons empregos, boas casas, carros e bons salários fará que nos tornemos felizes e seguros. É que nos vendem. Caros amigos, isso na verdade é uma grande armadilha. Não podemos considerar isso como uma verdade absoluta, se não, não veríamos tantas pessoas bem sucedidas, infelizes e deprimidas. Preste atenção. "Não é o sucesso que traz felicidade, é a felicidade que traz o sucesso".

Lá no fundo, o desejo dos seres humanos é a felicidade. Os bens materiais seriam apenas os meios. Quando estamos ou somos felizes, aquilo que possuímos não faz muita diferença. Infelizmente, temos a tendência de focar "no que não temos". Se você está desempregado ou mesmo infeliz com as escolhas que fez, pare e faça uma análise. Lembre-se que você é o dono de seu destino. No teatro da vida, você deve atuar no centro do palco, e não ficar escondido na plateia e no anonimato. Assuma que cabe a você, pegar as rédeas de sua vida e conduzi-la a um lugar seguro e tranquilo. Ficar na cama chorando, deprimido com pena de si mesmo e lambendo as feridas, só aumentará a dor e a angústia. Levante-se, olhe no espelho e encontrará o responsável pelos seus erros. Admita isso e decida mudar.

"Não existe outra causa para o fracasso humano senão a falta de fé do homem em seu verdadeiro ser". - William James

Quando Walt Disney fracassou em seus dois primeiros empreendimentos, ele decidiu não ser um derrotado. Ele se levantou e persistiu. Decidiu não cruzar os braços ou "jogar a toalha". O resultado todos nós conhecemos. Abraham Lincoln era um advogado sem expressão e tudo que fazia dava errado. Vivia sempre “duro” e sem clientes. Resolveu entrar na política e se candidatou a todos os cargos que possa imaginar. Sempre saiu derrotado das urnas. Um dia, decidiu se candidatar para presidente. Todos o ridicularizaram, achando que seria mais um fracasso. O resultado? Tornou-se um dos presidentes mais importantes que a América já teve. Ele mudou seu futuro.
Bem, se deseja mudar seu futuro, deve começar agora, já. Não deixe para amanhã. Levante-se e comece a planejar o que e como fazer para mudar seu destino.

"A pessoa interessada no sucesso deve aprender a encarar o fracasso como uma parte saudável e inevitável do sucesso para chegar ao topo". - Joyce Brothers

Um grande abraço a todos,

Fernando Fernandes

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A boa sacada do assalto que rendeu vídeo publicitário

Sabe aquelas ideias que você vê e pensa: “Putz! Essa é uma baita sacada!”? A campanha Limonada Reserva (assista vídeo abaixo) me provocou esse pensamento. A equipe de comunicação da grife Reserva aproveitou o registro da câmera de segurança durante um assalto à loja no bairro dos Jardins, em São Paulo, para transformar o vídeo de pouco mais de um minuto numa campanha publicitária.

O vídeo é simples: mostra um grupo de assaltantes estilhaçando a vitrine da loja no bairro nobre paulistano numa madrugada de dezembro passado e levando cerca de 350 peças, num total de R$ 40 mil. Apesar do prejuízo, a equipe se reuniu com o diretor executivo da marca, Rony Meisler, e sugeriu a ideia do vídeo.
theGuardian_Reserva_230113

Na versão editada e que ganhou as redes sociais como publicidade, a Reserva exibe no vídeo a mensagem “não precisa quebrar a vitrine. Apenas entre”.
Em entrevista ao portal G1, Meisler ironizou a situação. “Eles roubaram a minha roupa e a gente roubou a imagem deles. Tomara que eles fiquem chateados e venham reclamar”.
Lançado no Youtube na sexta-feira, 18 de janeiro, o vídeo passava de 108 mil views e mais de 2.200 “gostei” até a noite de terça-feira (22). O número de aprovações em poucos dias só reforça que o brasileiro curte cenas curtas, simples e até “caseiras”.
A equipe de comunicação da Reserva soube aproveitar muito bem uma oportunidade e fez rápido uso das redes sociais, compartilhando o vídeo em seu blog e outras plataformas. Sem contar que toda edição foi feita pela própria marca. Imagine quanto custaria a produção em uma agência profissional?
Por fim, será que podemos chamar os R$ 40 mil em peças roubadas de prejuízo? Contando a repercussão da campanha na imprensa nacional e até internacional (veja matéria no inglês The Guardian), a publicidade até que saiu barata.




Isso sim é saca de MARKETING!! (DIEGO JACOB)

O que são webinars? Uma nova estratégia de mídias sociais.

 



O que é webinar?


Webinar é um neologismo para WEB-based SemINAR, ou seja, seminário via internet. As ferrametas disponíveis atualmente permitem que, além da conferência em tempo real, sejam disponibilizados para o público materiais de apoio, como apresentações em power point, vídeos, chat e enquetes, que permitem interação entre as partes.


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Para Ann Handley, autora do livro Content Rules: How to Create Killer Blogs, Podcasts, Videos, Ebooks, Webinars (and More) That Engage Customers and Ignite Your Business, embora algumas pessoas achem webinars um evento trabalhoso, eles não tomam mais esforço do que, digamos, um e-book bem produzido ou manter um blog bem feito e atualizado.

Dito isso, webinars são uma ferramenta muito robusta e viva, e uma maneira efetiva de atingir seus clientes em potencial.

Quem assiste e produz webinars ama esta ferramenta por seis razões:

1. Um webinar parece mais “ao vivo” do que uma conferência web ou uma apresentação tradicional. O público pode ouvir o palestrante, ver os slides ou vídeo de apoio, e interagir com o conteúdo que você produz em um ambiente mais completo.

2. Ele é mais interativo e social. Se bem feitos, webinars parecem salas de aula ou auditórios reais. Os participantes podem fazer perguntas, conversar no chat com o palestrante, o moderador ou com os outros alunos. Fora do webinar os participantes podem interagir em canais como Twitter, que amplificam a visibilidade do curso.

3. É menos intimidante. Talvez aquele cliente que você gostaria de conquistar, mas que ainda não está pronto para receber uma proposta da sua empresa, ficará feliz em saber mais sobre os seus projetos em um webinar, sem se sentir pressionado. Ali ele é só mais um na audiência.

4. Eles possuem longo alcance e são baratos se comparados com palestras presenciais. E você também pode acomodar muito mais pessoas na audiência do seu evento. E ao invés de fazer uma apresentação para cada cliente prospectado, você pode enviar centenas de convites e atender a todos de uma única vez, não importando se eles estão em São Paulo ou Dubai.

5. Webinars jogam em equipe com o seu conteúdo. Eles podem ser “reimaginados” para tornarem-se muitas coisas: podcasts, artigos, posts de blogs e até eventos por encomenda.

6. E, finalmente, eles funcionam. Pesquisas comprovam: Eventos ou conferências já estão em segundo lugar nos EUA como maneiras de conhecer novos parceiros de negócios, perdendo para os webinars.

Parece ótimo, não é mesmo? Mas, obviamente, tudo isto só é válido quando o webinar é bem produzido e oferece um conteúdo interessante.

Fonte: smartblogs.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Product Placement: desafios e oportunidades num mercado em evolução

 

Autor do livro Muito Além do Merchan, Raul Santa Helena fala sobre os novos caminhos para a ferramenta nos tempos das smart TVs e do consumo de conteúdo por demanda

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 21/01/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

product placement,merchan,muito além do merchan,merchandisingA união entre conteúdo produzido pelas marcas e o universo do entretenimento será um opção cada vez mais utilizada pelas empresas para conquistarem a audiência dos consumidores. Em uma era onde as pessoas têm a sua atenção dividida entre múltiplos canais simultaneamente, as televisões oferecem acesso à internet e às redes sociais, e o conteúdo sob demanda permite que a publicidade seja descartada, o product placement em filmes, novelas, seriados e jogos eletrônicos vem se consolidando como opção para que produtos e serviços atinjam seus públicos.

Também conhecida como merchan, a ferramenta foi responsável por grandes cases de sucesso em 2012, como as inserções da Lupo, Kia e Embeleze na novela Av. Brasil. Mas se antes, o product placement em produções nacionais era feito de forma muito óbvia, cada vez mais ele perde o jeito de “intervalo comercial” para se associar ao conteúdo de forma interessante. “O bom conteúdo é cada vez mais forte e presente em nossas vidas. O que muda é a forma como este conteúdo é consumido e como as marcas se relacionam com os seus públicos por meio do entretenimento. O que defendemos é que mesmo a publicidade que interrompe precisa divertir, precisa entreter”, afirma Raul Santa Helena, autor juntamente com Antônio Jorge Alaby Pinheiro do livro “Muito Além do Merchan”, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A convergência entre as mídias tradicionais e os canais digitais cria novas oportunidades para que as companhias trabalhem com ações de Marketing integradas, um desafio para quem precisa conquistar a atenção dos consumidores mais jovens. “Uma empresa pode comprar um espaço em um estádio virtual da mesma forma que compra publicidade no Maracanã. Em breve teremos mídia outdoor dentro dos jogos eletrônicos. A TV conectada à internet também vai revolucionar isso tudo. Temos que olhar para a nova geração, os usuários pioneiros, a maneira como eles interagem com o conteúdo. Conheço pessoas que assistem aos capítulos de sua novela predileta pelo Youtube”, conta o publicitário. Leia a entrevista completa:

Mundo do Marketing – Como surgiu a proposta de escrever o livro “Muito Além do Merchan”?
Raul Santa Helena – A ideia é tratar de uma ferramenta que é pouco explorada nos livros e produções acadêmicas: o product placement. Nos quatro primeiros capítulos, avaliamos o mercado de comunicação, os hábitos de consumo em cada canal, o perfil da nova geração, e os fatores que estão influenciando o comportamento do consumidor em relação a estas mídias. Por isso, ele é também um livro que trata de cenários.

Mundo do Marketing – E quais são os fatores que influenciam o comportamento do consumidor?
Raul Santa Helena -
O primeiro deles é a revolução dos hábitos de consumo. Estamos diante de uma geração multi-tasking que é a principal causadora desta fragmentação de audiência e dispersão de atenção. A forma que ela se relaciona com as marcas também é totalmente diferente de como os seus pais faziam. É uma geração multiplataforma. Os jovens deste grupo são aqueles que melhor se relacionam com o entretenimento. É uma relação hedonista. Por mais que isso seja chocante, as pessoas comuns não estão nas redes sociais para ver comerciais e conteúdo publicitário, por exemplo. Elas estão lá para se divertir, para se entreter. A melhor maneira de entrar nesta conversa é criando conteúdo de entretenimento. Em segundo lugar, esta geração é a que melhor recebe as marcas que trabalham criando conteúdo de entretenimento. Só para citar um exemplo, estamos falando de pessoas muito ligadas à tecnologia e aos games. Nos jogos, é interessante para eles que tudo seja o mais realista possível. Em um game de corrida, os carros vêm com patrocinadores reais. O mesmo vale para games de futebol e outros esportes. Portanto, existe um desafio grande para a publicidade em como captar a atenção destas pessoas, que atuam em múltiplas plataformas ao mesmo tempo.

Mundo do Marketing – O caminho para as marcas, então, é estarem associadas a conteúdo relevante?
Raul Santa Helena –
Esta é uma terceira questão: como monetizar conteúdo de entretenimento? Para resolver esta equação, os produtores deste tipo de conteúdo buscam se associar cada vez mais a marcas para rentabilizar este negócio. É cada vez mais difícil cobrar por conteúdo de entretenimento, mas a associação com as marcas é algo bastante promissor. Estes são os destaques para o cenário.

Mundo do Marketing - A conexão entre conteúdo de entretenimento e as marcas é o que vai ditar este diálogo daqui para frente? Ela tomará o lugar da publicidade tradicional ou terá sempre um papel complementar?
Raul Santa Helena –
Tanto eu quanto o Antônio Jorge Alaby Pinheiro , também autor do livro, não gostamos de radicalizar. O futuro que enxergamos é o da convergência. Estas diversas ferramentas e mídias precisarão conviver de uma maneira diferente. A TV precisará se reinventar, mas ela não vai morrer. Pelo contrário: o bom conteúdo é cada vez mais forte e presente em nossas vidas. O que muda é a forma como este conteúdo é consumido e como as marcas se relacionam com os seus públicos por meio do entretenimento. O que defendemos é que mesmo a publicidade que interrompe precisa divertir, precisa entreter. Um dos vídeos mais vistos de 2011 foi a propaganda da Volkswagen com o garoto vestido de Darth Vader. E era um anúncio totalmente de varejo. Ele trazia o preço do produto no final. A publicidade nunca vai morrer. Mas ela precisa se reinventar cada vez mais.

Mundo do Marketing - O merchan tradicional ainda é muito óbvio no Brasil. A inserção em programas de TV precisa se reinventar?
Raul Santa Helena -
Um dos grandes desafios é melhorar a qualidade do uso desta ferramenta por aqui. Mas temos bons sinais: cases como Lupo e Kia na novela Av. Brasil são exemplos de como o product placement pode gerar excelentes resultados. A cena precisa ser contextualizada, precisa ser sutil. Acredito que estamos contribuindo para isso. Nosso cinema está se expandindo e o conteúdo nacional para a TV também está crescendo muito. Isso abre um campo gigante para as marcas utilizarem estes canais a seu favor. Nas novelas, temos bons e maus exemplos. Além da Lupo, Embeleze também é um case muito bom. Temos também o caso da OB no filme “Se Eu FosseVocê”, outro bom exemplo.

Mundo do Marketing – O livro fala sobre a ferramenta product placement no geral, mas dá um foco diferenciado para o seu uso no cinema. Por quê?
Raul Santa Helena –
O product placement no cinema é pouco explorado. E conseguimos fazer um histórico completo da ferramenta nesta mídia. Temos desde o primeiro filme até os dias atuais. Fizemos uma timeline bem legal com todos os carros que foram utilizados nas principais produções, por exemplo. Também fizemos algo semelhante com as marcas de moda. Na parte final, apresentamos as melhores práticas. É um trabalho bastante completo sobre o tema.

Mundo do Marketing - O que teremos de mais inovador para o product placement nos próximos anos?
Raul Santa Helena -
Acreditamos que a área de games vai crescer bastante. Hoje uma empresa pode comprar um espaço em um estádio virtual da mesma forma que compra publicidade no Maracanã. Em breve teremos mídia outdoor dentro dos jogos eletrônicos. Como eles podem ser constantemente atualizados, as marcas poderão comprar o espaço por um determinado período. A TV conectada à internet também vai revolucionar isso tudo. Temos que olhar para a nova geração, os usuários pioneiros, a maneira como eles interagem com o conteúdo. Conheço pessoas que assistem aos capítulos de sua novela predileta pelo Youtube, só para citar um exemplo. A HD TV e a possibilidade de gravar a programação também muda tudo. Eu sou publicitário, gravo meus programas preferidos e acelero os comerciais quando estou vendo. Mas é importante lembrar que estes canais não serão inimigos da mídia tradicional. Para as marcas, existe um campo riquíssimo a ser explorado. Para os produtores de conteúdo, é preciso encarar esta convergência como parceria e não uma ameaça.

Mundo do Marketing - Ainda há esta dificuldade: os produtores de conteúdo enxergam os canais digitais como problemas?
Raul Santa Helena -
É impressionante como as grandes corporações ainda se comportam em determinados momentos. Elas possuem vícios do passado. O rapaz que criou o Napster, por exemplo, foi vítima de um massacre promovido pela indústria fonográfica. Ao invés de brigar, não seria melhor contratar este indivíduo? Estes são vícios das grandes empresas, que não aprenderam a lidar com este cenário. Enquanto elas brigavam, Steve Jobs saiu na frente e criou o iTunes, hoje o maior vendedor de música do planeta.