sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A evolução da palavra empreendedorismo [Infográfico]


Postado em 18 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Vocês sabiam que a palavra empreendedor nasceu na frança, por volta do século XVII? E o conceito de empreendedorismo vem mudando e sendo repensado desde então, analisado por diversos especialistas e adaptado de acordo com o período da história. Para ilustrar essa evolução através dos tempos, fizemos um infográfico baseado no artigo da Wikipedia, que tambem é uma leitura interessante. :) Espero que gostem!
Caso tenha curtido o infográfico e queira inserí-lo no seu blog ou site, não deixe de usar o código HTML no fim do post!


Storytelling: O poder das histórias para o Marketing

 



Quem não gosta de uma boa história? O Storytelling é algo mágico, que envolve as pessoas com as marcas e no meio desta valiosa conexão mostra o valor e dá motivos reais para as duas partes envolvidas de se relacionarem. O Storytelling tem que ser assim! Intenso e poético, mas também divertido, inteligente e agradável aos olhos, senão vira propaganda. Eu não tenho nada contra propaganda. Por mais inútil que ela seja, ela acaba chegando nas pessoas certas por causa do poder daquele canal (que com certeza foi bem pago) envolvido na divulgação. Recentemente ouvi o seguinte: “Se você é inteligente, produz conteúdo, se você tem dinheiro, faz propaganda”. Essa frase é de Guy Kawsaki.
storytelling - diegoisaac.com.br

O que é o Storytelling?

Resumidamente, Storytelling é a arte de contar histórias. Mas para nós da área de Marketing, é muito mais. É fácil entender Storytelling através de um exemplo, e por isso, vou tentar ilustrar o conceito a medida que vou apresentando as principais características desta poderosa estratégia de Marketing. Vamos ver, por exemplo, a recente iniciativa da LEGO de contar sua bela história através de uma animação.

Não é emocionante? Este é o tipo de história que passa pelo empreendedorismo, pelo perfil do visionário, pelas suas dificuldades e sua vitória sobre elas. Ou seja, os componentes chave de ums história:
  • Protagonista e antagonista
  • Conflito
  • Sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um clímax
Storytelling, mais que apenas contar histórias, é uma ferramenta para compartilhar conhecimento. E de acordo com Bruno Scartozzoni, especialista na área, os elementos vão um pouco além dos acima relacionados:
  • Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
  • Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
  • Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.
  • Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
  • Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.
De acordo com Bruno, essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancentrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.

Porque devo contar histórias?

Eu sempre achei que as histórias ajudam a lembrar melhor das coisas. As informações que aparecem no meio de histórias fixam na memória por causa do cenário criado ao redor da informação, e da capacidade do cérebro de criar um ambiente para tudo que é narrado.
  • Histórias são autênticas. Elas são únicas e refletem a opinião de quem a escreveu, ou vivenciou aquela história.
  • Histórias criam conexões. Grande parte das histórias nos fazem lembrar de momentos que já vivemos. É aquela sensação de saber o que o autor da história está sentindo no momento em que você está lendo ou ouvindo aquela história.
  • Histórias são mais fáceis de lembrar. É engraçado lembrar que já estive em vários eventos de marketing. Lá no evento o palestrante compartilha números fantásticos e convincentes sobre aquilo que ele está falando. São vários números, de diversos cantos do mundo e tipos de pesquisas diferentes. Quando vou montar minhas palestras, não me lembro de nada, só que eram impactantes. Já aconteceu com você? Mas aquele palestrante que conta uma história, nunca é esquecido. Se inteligentemente o palestrante trouxer os dados encapsulados em uma história, as chances de lembrar são muito maiores.

Nas Redes Sociais, os vídeos são compartilhados doze vezes mais que textos e fotos são duas vezes mais curtidas que textos. Isso porque as imagens representam partes de histórias, trazem lembranças, e pelas razões apresentadas acima, são mais representativas e figurativas para a mente humana.
“Para tocar as pessoas no nível mais profundo, você precisa de histórias.” – Rob Mckee

Você deve contar histórias porque Marketing é contar histórias sobre produtos!

Grandes marcas tem grandes histórias! Você duvida? Veja por exemplo a Nike. A Nike fez sua marca conhecida através do seu slogan “Just do it” através dos anos. Mas só isso não foi o suficiente, apesar de ser memorável e fantástico o seu slogan. O marketing da Nike tem trabalhado duro em encontrar nichos específicos de atuação e falar com grupos especiais de consumidores. Encontrei 2 spots da Nike que contam histórias fantásticas e segmentam sua recente estratégia de marketing.

No spot acima a Nike usa uma combinação ímpar de bom humor, música, romance para criar um tipo de propaganda que vai totalmente contra os últimos comerciais anteriores a este. Querem saber se funcionou? Foram mais de 1.5 milhões de pageviews em Abril.

Para a campanha #makeitcount ou em português “faça valer a pena”, a Nike contratou Casey Neistat and Max Joseph. Entretanto, ao invés de gravar o típico comercial, eles decidiram usar o dinheiro para sair rumo a uma aventura, viajando por 13 países em 10 dias (e filmando tudo). O resultado foi um super viral. Em menos de um mês o vídeo recebeu 5,5 milhões de views.

O poder das histórias para o Marketing

Para completar, algumas vantagens do Storytelling:
  • Uma história conecta você aos seus clientes
  • Uma história aumenta seu coeficiente viral (ou a possibilidade de se tornar viral)
  • Uma história produz engajamento e por isso aumenta as chances de ser compartilhada
  • Uma história te ajuda na argumentação (e por isso, na quebra de subjeções) sobre seu produto
  • Uma história estabelece uma marca e cria identidade para ela
E você? Quais as histórias que conhece? Qual a melhor que já viu por aí? Como acha que isso pode revolucionar o meio como compramos e nos relacionamos com as marcas?

12 Logotipos Estranhamente Parecidos


Postado em 19 de outubro de 2012 por Leandro Borges
Originalidade e pioneirismo são sempre atributos buscados por empresas de todo mundo. No entanto, também existe muita coisa repetida e conhecida. Alguns culpam a espionagem industrial, outros defendem que existe uma consciência coletiva e um “espirito do tempo”. Não sei a explicação, mas sei que acho muito engraçado quando vejo logotipos estranhamente parecidos.
Para nos divertirmos um pouco com nós mesmos nesta sexta-feira, vamos ver alguns bons exemplos:
1. Ford vs Carrier

2. CBS vs Globo vs BAND

3. Sun Microsystems vs Columbia Sportswear

4. Volkswagen vs WordPress
wordpress-volkswagen-logo
5. Pseudoroom design vs CPL

6. Lake Mary High School vs Dodge

7. Volvo vs Quicktime

8. Gucci vs Chanel

9. Mini vs Bentley

10. Mesbla vs Medita

11. Nextel vs Red Hot Chili Peppers
nextel - red hot - logo
12. Alpino vs Toblerone


E ai, galera? Curtiram? Alguém conhece mais algum exemplo de logos estranhamente parecidos?

4 Ditados Proibidos para Empreendedores


Postado em 17 de outubro de 2012 por Guilherme Lito

Empreender é o exercício de ver o mundo de uma forma diferente. É encontrar oportunidade onde as pessoas comuns veem chatice ou problema, é ver valor no que é considerado lixo. Nessa ótica, empreender também envolve negar muito do que nos é dito no dia a dia. Tenho parado para estudar a língua e cultura brasileira, a origem das palavras e ditados e avaliando o que e como eles me são úteis. Nesse trajeto, encontrei 4 ditados que os empreendedores deveriam abolir do seu repertório. Vamos a eles!

1. O olho do dono que engorda o boi

O olho do dono engorda a vaca
Há algo mais antiquado do que tocar sua empresa dessa forma? Resumindo para não ficar muito longo, geralmente empresas assim são compostas por chefes que não acreditam na sua equipe e terceirizam a responsabilidade de formar um time ao esbravejar aquelas frases típicas em casa, chopps e reuniões. ”É impossível motivar meus funcionários”, “as pessoas só querem me roubar”, “nenhum tipo de incentivo funciona”. Inevitavelmente e infelizmente, nesses lugares normalmente o dono se escraviza para garantir que o boi, agora inimigo dele, só engorde quando ele de fato olha, como ele projetou desde o início.
Sobre isso, dois pontos:
a. Se isso é cultura da sua empresa (te roubar, trabalhar sem afinco, etc), a culpa é sua e é difícil de aceitar e mais ainda de mudar mas
b. sim, é possível engajar pessoas a fazerem algo, contanto que você as trate como seres humanos (é aí que normalmente mora o problema) e gere empregos dignos, seguindo a linha de algumas coisas que já dissemos por aqui.

2. No Brasil isso não daria certo

Brasil - país de ladrão
Essa a gente cansa de dizer, né? País burocrático, país do jeitinho, país onde só pobre paga pelos seus crimes, etc. Ao mesmo tempo quando falamos de Ricardo Semler, ninguém sabe quem é. Quando falamos de Rodrigo Baggio, idem. Exploramos outras áreas, perguntando sobre Mario Sergio Cortella, e Leonardo Boff, mesmo semblante. Temos muita gente boa por aí, ídolos que estão bem porque fizeram bem aos outros de uma forma (até onde sei) corretíssima. A gente vê, o que a gente busca. Se informar comprando aquela revistinha convencional só lhe trará esse desespero mesmo. Acredite, coisas no Brasil dão certo (e cada vez mais), mas tem que querer e correr atrás.

3. Olho por olho, dente por dente

Vingança - LUZ Loja de Consultoria
Não consigo pensar numa situação onde vingança seria a melhor decisão a ser tomada (apesar de adorar o filme acima). O saldo da vingança é sempre negativo, e alimenta ódios quase irreversíveis a longo prazo. Quando empreendemos é inevitável que cometamos erros. É claro que eu já vacilei, e você também. Mas não ter a capacidade de perdoar e se vingar apequenará as duas partes. Dentro da temática “novas formas de pensar o mundo”, acredito que largarmos esse ranso da vingança é algo importantíssimo.

4. Viva como se não houvesse amanhã

Carpe diem - LUZ Geração Empreendedora
Toda essa onda do “viva o hoje, o amanhã é muito tarde” me preocupa também. Essa nossa forma imediatista e apressada de ver a vida não só tira a profundidade das relações, trabalho e etc, como também tira a saúde de nós. Agora jovem, se eu fosse viver hoje como se não houvesse amanhã, em 3 meses estaria com estafa. Em 1o anos, ataque de coração, e 20 anos caixão. Olha que coisa curiosa, SIM, HÁ AMANHÃ. E nele agradeceremos o bem que estamos fazendo hoje. Isso vale para o eu, mas também para as relações, nossoas decisões e o significado e finalidade que damos a cada coisa (inclusive e ressaltando o trabalho).

Embora difícil, por vezes é muito necessário questionar o óbvio. As ideologias estão tão entranhadas dentro de nós, que pouco questionamos algumas coisas que falamos e vivemos. E você, concorda que deveríamos proibir esses ditados? E quais outros adicionaria à lista?

Abraços!

Rock in Rio 2013: visibilidade e resultados atraem marcas

 

Itaú, Coca-Cola, Heineken, Volkswagen e Trident reforçam patrocínio. Oi e Club Social entram pela primeira vez em evento que já foi visto por um bilhão de pessoas em 200 países

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 17/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentA visibilidade internacional e os resultados acima das expectativas dos organizadores do Rock in Rio 2011 foram essenciais para que o Itaú, a Coca-Cola, a Trident, a Volkswagen e a Heineken reafirmassem o compromisso de patrocinarem o evento em 2013. Com um impacto econômico de US$ 480 milhões no Rio de Janeiro e mais de 700 mil ingressos vendidos, o festival de música abriu os olhos da operadora de telefonia Oi e do Club Social, que estreiam no próximo ano.
Boa parte do interesse das empresas pode ser explicado pelos números do Rock in Rio. O evento foi trending topics no Twitter em 13 países, o site oficial teve cinco milhões de visitantes únicos no período do evento e, contando com todos os 12 festivais já realizados, um bilhão de telespectadores em 200 países viram o evento. Uma pesquisa realizada pelo Ibope ao longo do primeiro fim de semana do festival em 2011 refletiu também sua força e sucesso quase absoluto do evento: 89% do público presente afirmou que retornará em novas edições.
Os resultados significativos de ações realizadas antes, durante e depois do evento reforçam o patrocínio master do Itaú no próximo ano. Única instituição financeira presente no grupo, o objetivo do banco é de estreitar laços cada vez maiores com os clientes e se aproximar de não-clientes. “O balanço de 2011 foi muito positivo. Tivemos a oportunidade de usar uma plataforma completa e fizemos desde campanhas massivas de comunicação até pré-venda com condições de parcelamento para clientes. Durante o evento, passaram mais de 10 mil pessoas pelo nosso estande”, diz Andrea Pinotti Cordeiro, Diretora de Marketing Institucional do Itaú, em entrevista ao Mundo do Marketing.
As ações para 2013 ainda estão em fase de planejamento, mas para a pré-venda de ingresso, que começa no dia 30 de outubro, o banco oferecerá 15% de desconto aos clientes Itaú. “No ano passado tivemos um elevador panorâmico e distribuímos brindes. Este ano teremos iniciativas inovadoras e com certeza vamos usar mídia social e focar também no público universitário, que tem uma afinidade muito grande com o evento”, completa Andrea.
Pela segunda vez patrocinando o festival, a Volkswagen aproveitará a ocasião para realizar ações de comemoração dos 60 anos no Brasil. A montadora, que no ano passado lançou séries especiais dos modelos Gol e Fox, afirmou que está em fase de planejamento para elaborar as iniciativas do próximo Rock in Rio.
Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentMídia espontânea e visibilidade
Prestes a completar 28 anos, o Rock in Rio é considerado hoje um dos maiores eventos de música e entretenimento do mundo. O fato é endossado com os cinco milhões de seguidores em diversas plataformas digitais que a marca possui. O número é bem maior do que festivais de renome internacional como os norte-americanos Coachela (1.855.185 seguidores), Vans Warped Tour (1.138.674) e Lollapalooza (504.635), além do britânico Glastonbury (387.529).
De olho na importância das mídias online, que medem de forma rápida a força de uma marca, a Trident também renovou o patrocínio do Rock in Rio. Segundo a marca, a participação em 2011 foi responsável por um retorno de mídia espontânea quatro vezes acima do valor de patrocínio pago. “Foi um período de vendas incrível que repercutiu nas redes sociais e trouxe uma visibilidade de marca muito importante, que deu confiança para voltar esse ano, de forma melhor ainda. O desafio agora é superar o que fizemos em 2011”, afirma Marcos Icae, Gerente de Marketing da Tridente, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Entre as ações do grupo, houve embalagens personalizadas com logo do festival, a possibilidade do público tocar uma guitarra imaginária na Cabine Trident Powered by YouTube, a formação de um sorriso envolvendo 500 pessoas e ainda promoções, realizadas antes do evento, para levar os consumidores de formas diferenciadas aos shows.
A iniciativa do grupo Mondelēz Brasil (antiga Kraft Foods) repercutiu em outras marcas: para 2013 a Club Social também participa do festival. “A marca é muito forte e nosso objetivo é de nos aproximarmos dos consumidores e criarmos cada vez mais relações emocionais, além surpreendê-los. Para tanto, é preciso estar presente em eventos grandes como o Rock in Rio, para inovar com experiências inconfundíveis”, pontua André Britto, Gerente da Club Social.
Quem chega esse ano pela primeira vez também é a Oi, em substituição à Claro. O patrocínio da operadora de telefonia móvel será fundamental para a marca se fortalecer, em um momento de mudanças. “A Oi só entra em eventos grandes e estamos em um novo momento da marca e da companhia. Música é o nosso selo e tudo isso vai trazer uma oportunidade muito grande de visibilidade”, afirma Eric Albanesi, Diretor de Comunicação da Oi.
Compatibilidade entre as marcas
Pela segunda vez consecutiva no Rock in Rio, a Heineken reforça o patrocínio devido às semelhanças com o evento. “O Rock in Rio é uma grande marca, é um grande evento de música e é conhecido mundialmente. O que tem muita semelhança com a Heineken, que é uma marca internacional de cerveja. Então estamos falando de valores muito parecidos, o que pra gente é um casamento super interessante. A geração de experiência por parte dos consumidores dentro do evento sem dúvida foi fundamental para renovar o patrocínio”, explica Daniela Cachich, Diretora de Marketing de Marcas Premium, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A cervejaria não divulgou as ações que serão realizadas, mas afirmou que tem elaborado boa parte delas de forma conjunta com a organização do evento. “O que eu posso garantir é que da mesma forma que foi feita no ano passado, em 2013 não teremos latinhas e ofereceremos 100% de chope, o que requer um investimento para fornecê-lo para toda a Cidade do Rock” completa Daniela Cachich.
Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentA Coca-Cola Brasil também reforça o patrocínio com o Rock in Rio, feito desde 1991. A companhia terá embalagens estilizadas com o logo do evento e a frase “Quanto mais Rock in Rio melhor” nas garrafas de Coca-Cola Zero, além de estimular o esporte, antecipando o clima da Copa e das Olimpíadas. Segundo a marca, a sintonia entre ela e o evento é fundamental para passar mensagens de felicidade e otimismo.
Rock in Rio 2013
O lançamento oficial do Rock in Rio realizado ontem, dia 16, aos pés do Cristo Redentor anunciou como atrações Bruce Springsteen, Metallica e Iron Maiden. O cantor americano se apresentou uma única vez no Brasil, justamente no Rock in Rio, há 25 anos. Até o momento, o festival já confirmou também George Benson, Ivan Lins, Sepultura e Tambores do Bronx.
Em 2013, o Rock in Rio atingirá a marca de sete milhões de espectadores presentes. Foram doze edições, sendo quatro no Brasil (1985, 1991, 2001 e 2011), cinco em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e três na Espanha (2008, 2010 e 2012). Até o momento, o evento já mobilizou um público de mais de seis milhões de pessoas que assistiu mais de 1.000 atrações. Foram mais de 979 horas de música, com transmissão para mais de um bilhão de telespectadores em 200 países. De acordo com a organização do Rock in Rio, mais de 16,5 milhões de dólares foram destinados a causas socioambientais e foram gerados 123 mil empregos ao longo de suas edições.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A sua marca está pronta para a "Geração S"?

 

01 de outubro de 2012 · 15h43
 
 
Como as crianças nascidas nos últimos cinco anos vão consumir informação? Com certeza não será da forma como estamos acostumados. O acesso a conteúdo e serviços está cada vez mais atrelado às mais variadas telas, sejam elas do computador, do celular, do tablet, da TV. Daí a denominação de Geração S, que faz referência a touch screen, uma tecnologia que já está completamente integrada ao cotidiano, em especial dos adolescentes de hoje.
Cada nova geração conhece e acompanha avanços na tecnologia e na comunicação que mudam completamente seu modo de viver, sua rotina e suas experiências. A forma como acessam conteúdo, compartilham ou mesmo criam é completamente diferente de tudo que já vimos e vivemos até hoje.
Essas crianças e adolescentes nasceram e estão crescendo durante uma das mais significativas revoluções tecnológicas e digitais da nossa existência. O surgimento das telas nas quais basta tocar para ampliar, ler, copiar, corrigir, digitar e repassar conteúdos faz com que essa experiência seja completamente diferente de tudo que conhecemos. Isso é muito forte.
De acordo com o NPD Group, 27% de todas as TVs vendidas no primeiro trimestre de 2012 nos Estados unidos (quase 14 milhões) foram Smart TVs com acesso à Internet. Aliado a isso, o Gartner Group estima que quase 60 milhões de tablets serão comercializados este ano no mundo, dobrando o total de usuários. Sobre os smartphones, a previsão do Goldman Sachs é que as vendas alcancem quase 2 bilhões de aparelhos.
Esses jovens estão crescendo em uma sociedade onde as telas são usadas para tudo, do entretenimento à comunicação, educação, compras e transações. Isso torna o mundo muito menor e mais acessível, seja em tempo real ou sob demanda.
Os nascidos na Geração S nunca conhecerão um mundo sem telas, sem estarem conectados, sem toques ou controles de gesto, ou sem câmeras para captar, interagir, compartilhar e se conectar com outros instantaneamente. Quem nunca se surpreendeu ao se deparar com uma criança que navega melhor em smartphones ou iPads do que nós? É fato que elas já usam e interagem com as TVs de uma forma muito mais fácil que os adultos. O teclado e o mouse são elementos esquisitos a eles, bem como em breve serão os controles remotos.
Nesse contexto, como profissionais de marketing, marcas, varejistas e editores podem continuar relevantes para um público que espera transacionar quase tudo em uma tela sensível ao toque? Primeiro, eles precisam estar onde o consumidor está e garantir uma experiência de marca relevante, independentemente de como o conteúdo e as informações foram descobertos. Isso passa pela criação e redesenho de sites, de forma a contemplar, de forma adequada e dinâmica, diferentes telas e sistemas operacionais.
Hoje, 45% das empresas listadas na Fortune 500 não têm aplicativos ou sites otimizados para aparelhos móveis, de acordo com um recente estudo do IAB (Interactive Advertising Bureau). Mesmo considerando empresas e marcas que vêm criando aplicativos e serviços específicos para esse tipo de dispositivo, ainda há uma inadequação de target x ação.
Ou seja, os serviços disponíveis ainda não contemplam a geração S (que ainda é jovem, e não um consumidor formado), mas sim as gerações Y, Z e as mais velhas que, embora adorem a experiência, ainda são mais impactadas pelos meios de comunicação convencionais como TV, rádio, jornais, revistas e internet.
Esta longa jornada está só no começo, e em breve tudo deve evoluir. A hora agora é de pensar, aprender, testar, experimentar, identificar formas de mensurar adequadamente e, principalmente, de estarmos todos muito antenados e ligados na evolução tecnológica que diariamente bate à nossa porta.
Artigo de Fernando Tassinari, CEO da MRM Worldwide Brasil, agência que atua nos segmentos de Marketing Digital, Direto e de Relacionamento.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Marketing Invisível e Mídia Espontânea. Você sabe como utilizar a favor da sua Marca Pessoal?

 



por Hellen Morais




O consumidor é bombardeado por milhares de mensagens publicitárias diariamente e está cansado dos anúncios convencionais. Assim, a confiança em pessoas nas quais acredita ou com quem se identifica é explorada com sucesso pelo Marketing Invisível. Mais sutis que o Merchandising, já que se parecem com fatos comuns do cotidiano, as ações do Marketing Invisível têm maior poder de convencimento sobre o público. É ao não perceber que o fato vivenciado foi cuidadosamente arquitetado, que o consumidor o aceita como verdade e, dessa forma, desejar possuir o bem de consumo relacionado ao fato, isto é, o produto anunciado disfarçadamente.

Como funciona o Marketing Invisível?
O Marketing se embasa em pesquisas, inclusive de comportamento do consumidor, para definir suas estratégias. Estudos recentes têm mostrado o crescimento da intolerância dos indivíduos à publicidade e a queda na credibilidade dos anúncios. É aí que o Marketing Invisível entra, já que não se parece com a publicidade convencional. Modalidade do chamado Marketing de Guerrilha, ele faz uso de celebridades, jornalistas e pessoas comuns contratadas para falar bem de um produto ou aparecer com ele em fotos/vídeos em seus blogs e redes sociais.

Também há celebridades contratadas para usarem roupas, bolsas e/ou sapatos, entre outros bens, em situações em que certamente serão filmadas e fotografadas. Caso uma das fotos da celebridade seja estampada em uma capa de revista ou imagens da personalidade sejam veiculadas em um programa de fofoca, por exemplo, essa exposição pode garantir visibilidade ao produto em questão, gerando a chamada Mídia Espontânea, a qual é gratuita e gera excelentes resultados.

Mídia Espontânea e Buzz Marketing
Quem não se lembra da cena do filme “Dois filhos de Francisco” em que o pai de Zezé de Camargo e de Luciano compra fichas telefônicas, distribui entre os colegas de trabalho e pede que eles façam ligações para uma rádio pedindo que seja tocada a música que lançou a dupla sertaneja? A atitude do pai dos cantores impulsionou a carreira deles, pois a música figurou naquela semana como uma das mais pedidas pelos ouvintes e, consequentemente, uma das mais executadas.

Outro exemplo (mas pouco conhecido) ocorreu em 2005, quando cinco mil envelopes com fotos de uma expedição do navegador Amyr Klink, fotos estas com anotações feitas a mão e o suposto número do telefone de Klink, foram deixadas em táxis, shopping centers, cafeterias e outros locais da capital paulista. Cada pessoa que encontrou um dos envelopes e telefonou para Amyr Klink para devolver as fotos ouviu uma gravação deixada na suposta caixa postal do navegador e, na mensagem, ele justificava sua ausência devido à edição do documentário “O continente gelado” – sobre sua expedição à Antártica realizada anos antes - o qual seria exibido no canal National Geographic a partir de 6 de março daquele ano.

Certamente, apesar da decepção, quem tentou devolver as fotografias sem obter sucesso as guardou como relíquias, as mostrou a amigos e/ou parentes e explicou o motivo de não ter conseguido fazer a devolução, gerando o chamado Buzz Marketing, o tradicional boca-a-boca. Já a divulgação do que havia por trás da suposta perda de fotografias por Amyr Klink poderia levar à perda da credibilidade do canal National Geographic e poderia também manchar o nome do navegador, o que não aconteceu.

Como utilizar estas experiências em benefício da sua Marca Pessoal?
Muitos profissionais de diferentes áreas já fazem uso de estratégias para se beneficiar da Mídia Espontânea e do boca-a-boca. Alguns buscam serviços de assessoria para aparecerem na mídia a qualquer custo, com o é o caso das celebridades relâmpago. Outras, pelas mãos de profissionais de Comunicação ou por meio de sua própria Network, se oferecem como entrevistados de jornais, sites e programas de rádio e TV em casos com qualquer tipo de repercussão. Outra estratégia é aquela em que os próprios potenciais entrevistados criam as demandas, sugerindo assuntos a serem tratados pelos jornalistas, a exemplo de assuntos sobre cuidados com a saúde ou a respeito dos direitos do consumidor. Cientes de que os veículos de Comunicação dependem diariamente de profissionais de vários segmentos para atuarem como entrevistados ou comentaristas, sobretudo em casos de grande repercussão, como o assassinato do executivo da Yoki e da gripe H1N1, assumir a posição de fonte de informações torna os profissionais uma referência na área em que atuam, o que gera aumento da procura por seus serviços.

Concluindo, é de forma não explícita que o Marketing Invisível e a Mídia Espontânea permitem que as funções da publicidade sejam exercidas: pessoas e produtos sejam divulgados, desejos sejam estimulados e o público seja persuadido a consumir um produto ou serviço, ou ainda, o serviço prestado por um determinado profissional. As estratégias, portanto, contribuem com as decisões do consumidor, que acredita fazer sozinho suas escolhas.




Hellen Morais Fonseca, Jornalista, Especialista em Jornalismo Aplicado e Mestre em Letras (Linguagem, Cultura e Discurso). É Coordenadora e Jornalista Responsável da Revista Digital da UNIVÁS (REUNI), Coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda e membro da Comissão de Projetos e Eventos do mesmo Curso (COPEPP). Também é Docente do Curso de Jornalismo da UNIVÁS. Tem experiência como profissional de Comunicação Social, com ênfase Webdesign, Propaganda e Telejornalismo. Entre os trabalhos desenvolvidos como Jornalista, está o de repórter de programas da Rede Record, a exemplo de Domingo Espetacular, Jornal da Record e Fala Brasil.
E-mail: hellenmorais@yahoo.com.br