segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pesquisa apresenta comportamento dos usuários nas redes sociais (infográfico)

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Segundo pesquisa realizada pela Hi-Mídia em parceria com a M Sense divulgada na sexta-feira, 13 de abril, quatro em cada dez usuários de Facebook no Brasil sentem-se expostos na rede social. Em relação ao Twitter, o percentual dos que se sentem expostos corresponde a 26% do total.

Foi mapeado também a diferença entre os interesses básicos dos dois grupos nas redes sociais. A maioria dos usuários de Facebook o utiliza para se “comunicar com amigos e familiares” (81% dos entrevistados) e “acompanhar o que acontece com amigos e familiares (59%). Já oTwitter é utilizado para se “atualizar com notícias e acontecimentos” (58%) e “ler assuntos que interessam” (51%).
E quais são as redes mais utilizadas? O Facebook (86% dos usuários que acessaram redes sociais nos últimos 30 dias), Orkut (63%), Google + (33%), Twitter (32%), LinkedIn (22%), Badoo (16%) e Sonico (10%). A pesquisa aponta que 95% do total de usuários entrevistados usaram alguma rede social no último mês.
Veja no infográfico abaixo os resultados dessa pesquisa:

domingo, 15 de abril de 2012

7 estratégias usadas por PMEs para divulgar suas marcas na web

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O brasileiro passa, em média, 42 horas mensais conectado na internet. A informação é da comScore, consultoria americana que detectou ainda que 70% desse tempo é dedicado às redes sociais. Aproveitando esses dados, a revista PME de abril traz uma reportagem com 7 estratégias usadas por pequenas e médias empresas para divulgar suas marcas nas redes sociais.
1) Twitter e Fan page no FB
Seja criativo ao postar no Twitter e interaja pela fan page de sua marca no Facebook. Ofereça conteúdo que não seja apenas de sua marca. Dicas de interesse geral que se relacionam com seu negócio são sempre bem vindas.
2) Lojinha no Facebook
O social commerce está ganhando força no Brasil aos poucos, mas já atrai alguns empresários. Pense que 70% da navegação do brasileiro está nas redes sociais, e já somos 35 milhões de brasileiros no Facebook.
3) Aposte no LinkedIn
Nós da midiaria.com podemos dar nosso testemunho: o LinkedIn é uma excelente rede de relacionamentos e prospecção de clientes. A reportagem só reforça o que já atestamos: os grupos dessa rede geram tráfego para o site e ainda proporcionam exposição do profissional que posta nos grupos.
4) Geolocalização e Foursquare
Algumas pequenas empresas já entenderam que promover uma experiência ao cliente é fundamental frente à concorrência elevada. Elas já usam redes como o Foursquare para presentear os clientes que compartilham com seus amigos ondem estão e ainda comentam positivamente sobre a empresa ou marca.
5) Mobilidade
Aplicativos para mobile e sites que respondem em diversas plataformas estão em alta. Isso porque todos querem acessar um endereço do desktop, do smartphone ou do tablet. Seu site está preparado para isso?
Como smartphones, TVs inteligentes e tablets podem ajudar no seu marketing
6) Vídeos
Postar pequenos vídeos no Youtube pode engajar mais pessoas do que se imagina. Empresas ouvidas pela Revista PME, como os fundadores do site Jovem Nerd, já ganharam até patrocínio para seus canais na plataforma da Google.
Marca: 5 aspectos importantes no processo de comunicação de imagem
7) Links patrocinados
Além de preparar o conteúdo do seu site para aumentar a sua encontrabilidade, a publicação recomenda o uso dos links patrocinados do Google ou anúncios nos demais buscadores. Mas só lembre que o Google abocanha 60% desse mercado.
Veja outras dicas da seção #dasbancas

sábado, 14 de abril de 2012

A estratégia do Google Adwords para elevar os preços

Leiloeiro em atividade
O Google quer saber: quem dá mais?
Dependendo da sua atividade na internet pode ser que você já tenha recebido um voucher do Google, algo próximo de R$ 100,00 para gastar no sistema de publicidade deles, o Google Adwords.
O Adwords é responsável por 97% da renda do Google no mundo, isso justifica o investimento na identificação das necessidades dos usuários de internet através da oferta dos produtos: Youtube, Picasa, Google Apps, Gmail e muitos outros.
Ao conhecer melhor nossas demandas e hábitos de utilização a ferramenta de publicidade tenta expor anúncios ou links patrocinados que mais se assemelham ao que precisamos. A oferta de anúncios inicialmente começou no próprio motor de busca e depois se alastrou para espaços em canais autorizados e nos aplicativos Google.

Poucos anunciantes, pouca concorrência, baixo valor pago por clique

O modelo de pagamento do Adwords é muito simples, CPC (custo por clique), onde cada clique dado em um anúncio é contabilizado e cobrado do cliente. No Brasil o valor do clique varia muito, dependendo da posição em que o anunciante deseja que o anúncio apareça e também da concorrência pela palavra-chave escolhida.
Em algum ponto os executivos da Google perceberam que o valor pago pelo clique no Brasil é um dos menores do mundo, provavelmente por causa da falta de anunciantes.

Qual a solução para o problema da falta de anunciantes?

Especialistas de marketing investiriam todos os seus recursos em explicar aos consumidores as vantagens de se investir no modelo de anúncio patrocinado, demonstrando como é mais assertivo trabalhar com propaganda focada em segmentação.
Provavelmente também pensariam em posicionar o Google em eventos para profissionais do mercado publicitário, enviariam brindes para as agências, e publicariam guias de usabilidade. Porém…
Os responsáveis pela estratégia do Google resolveram partir para uma ação diferenciada, que levanta questões éticas, mas que resolve o problema em curto prazo: inundar o mercado com vouchers para “incentivar” o uso da ferramenta.
O resultado foi aparecimento de muitos anunciantes despreparados, sem metodologia ou conhecimento técnico. Estes passam a anunciar, pagando valores irreais pelo posicionamento e elevando o valor médio do clique, fazendo com que os grandes anunciantes paguem mais.
Claro que esses anunciantes não obterão grandes ganhos, pois não entendem direito como o processo funciona, a maioria sequer teve contato suficiente para planejar seus recursos com sabedoria, mas isso não interessa, não pagarão nada por seus anúncios, indo bem ou mal e o gigante das buscas se sairá melhor do que entrou.
Certa vez um cliente resolveu investir R$ 60 mil diretamente no Google, através de seu escritório comercial, com o anúncios sendo gerenciados pelo próprio pessoal. O resultado foi pífio. Utilizando uma empresa focada em anúncios dessa modalidade e gastando cerca de R$ 10 mil, teve um resultado três vezes maior. Fica a lição: melhor contar com profissionais do que arriscar desperdiçar o investimento.
Quanto a estratégia adotada para ter mais anunciantes, tenho ressalvas, apesar de muito eficaz para aumentar o valor do CPC, mostra que a empresa pensa que os fins justificam os meios.
Até mais!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quais as características de uma marca cool?

Empresas como Apple, Nike e Havaianas apresentam atitudes em comum, como a criação de uma identidade forte e a coerência em suas ações para se diferenciar da concorrência

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 12/04/2012

claudio@mundodomarketing.com.br

Quais são as características que podem fazer uma marca ser considerada cool? Mais do que atrair a atenção dos consumidores com produtos ou comunicação diferenciada, é preciso estar antenado às tendências da sua época, contar sua própria história e ser autêntico acima de tudo. Esses são alguns dos tópicos apontados pelo levantamento “12 dicas para tornar a sua marca mais cool”, elaborado pela agência Pitanga Digital Branding, para compreender quais são os atributos em comum das marcas que se encaixam neste perfil.

Estes requisitos podem ser observados na estratégia de empresas consagradas globalmente como Nike e Apple, mas também estão presentes em marcas brasileiras, como O Boticário e Havaianas. Essas companhias perceberam que era necessário dar atenção não somente aos produtos, como também a detalhes que fazem a diferença, e conquistam os consumidores sabendo criar uma ligação emocional com os seus públicos-alvos.

Antes de tomar qualquer atitude, as empresas devem procurar compreender o que é ser cool. “O conceito tem uma elasticidade ampla de significados, podendo se referir à criação de uma identidade forte, ao desejo de se diferenciar ou à busca pela surpresa, explorando os cinco sentidos dos consumidores. Mas o valor que sobressai nesse conjunto é a procura pela contemporaneidade”, explica Beth Furtado, Sócia-Diretora da ALIA Consultoria de Marketing, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apenas prometa o que pode cumprir
Entre os pontos abordados pelo estudo, a capacidade de identificar o fator de sucesso da marca é apontada como um dos primeiros elementos em comum. Este item está profundamente ligado à questão da originalidade e identidade da companhia. Em seguida aparece a missão básica de cumprir a promessa de entrega ao consumidor, evitando gerar frustração.

“As empresas bem sucedidas só prometem aquilo que podem cumprir. Este é, talvez, o maior desafio para as marcas. É preciso se preocupar em passar mais do que uma boa imagem, confirmando esse compromisso com ações efetivas”, ressalta Camila Pinheiro, Fundadora e CEO da Pitanga Digital Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Além da preocupação com a entrega, as companhias que quiserem se destacar da concorrência e chamar atenção devem saber criar mensagens claras e desenvolver um vocabulário próprio. Um exemplo clássico – e bastante claro – é o da Apple, que usa “i” na frente do nome de todos os seus produtos. Esta iniciativa ajuda também a fortalecer e consolidar a identidade da marca.

Empresas ainda não dão atenção aos detalhes
Para ter suas marcas consideradas cool, ações estratégicas e de planejamento são necessárias, como a criação de um brand book. “Muitas empresas deixam de lado esse importante item, pagando o preço quando mudam de prestadoras de serviços, como as agências ou assessorias de imprensa, perdendo tempo ao repassar as informações aos novos parceiros”, afirma a CEO da Pitanga Digital Branding.

A atenção aos detalhes também é um fator importante e que pode ser avaliado como um diferencial das marcas consideradas cool. “Este é outro ponto em que as empresas pecam bastante. Faltam preocupação e investimentos em materiais de comunicação e fotografias, além de haver certo descaso com o design. Algumas companhias não compreenderam que estes detalhes representam a presença da marca nos diversos locais onde ela está presente”, reforça a CEO da agência.

O conhecimento da concorrência deve ser uma preocupação constante na agenda das empresas. É preciso observar os movimentos do mercado e dos players para saber como criar os elementos de diferenciação. Com base nesses dados, é possível surpreender o consumidor com experiências únicas, como no ponto de venda ou por meio da realização de eventos próprios.

Os serviços também são uma forma de agregar valor à marca e gerar experiência. Foi o que fez a Unilever para a Seda, em 2009, ao criar o Seda Urban Salon, proporcionando às consumidoras aulas sobre beleza, tratamento para os cabelos e dicas de maquiagem gratuitamente. A ação fez parte do reposicionamento de Seda e pretendia atrair a atenção do público interessado em cuidados com o visual, além de gerar interação com a marca.

Ser cool é não seguir regras
Proporcionar experiências e criar uma identidade forte, no entanto, não bastam para fazer crer que uma marca é cool. O storytelling, por exemplo, é uma ferramenta em potencial e pode colaborar no processo. Mas deve-se tomar alguns cuidados ao usar o conceito para se comunicar. “O público-alvo geralmente procura uma figura humana nas marcas para se relacionar e as empresas podem tirar vantagem disso. Apenas é preciso saber escolher a figura certa, como o fundador, pois ele resgata o passado. A escolha de outro personagem de dentro da companhia para representar a marca pode acarretar problemas caso esse funcionário se desligue da empresa”, ressalta Camila, da Pitanga Digital Branding.

Encontrar um nicho é outra ação comum às marcas cool. Elas souberam focar em determinado público para depois iniciar um processo de expansão maior. A ação permite que os consumidores ajam como influenciadores e propaguem os valores da marca espontaneamente. A partir desse momento, é preciso dialogar com a linguagem usada pelo grupo, para fazer com que a mensagem da marca seja fortalecida e permaneça por mais tempo na memória desses consumidores.

O Brasil também tem caminhado nessa direção. “Marcas como Do Bem e Chilli Beans têm realizado um trabalho interessante nesse sentido, buscando inovar dentro da categoria com atitudes que apresentem uma inquietação em relação à sua época e acompanhando as mudanças de seus targets”, exemplifica Beth Furtado.

Seguir regras, entretanto, não é um paradigma para tornar uma marca cool. “Ser cool é exatamente fugir do trivial, da rotina. É buscar a inovação a todo o tempo e surpreender os consumidores. Ser cool não implica em seguir um roteiro específico. A melhor medida para saber o quanto uma marca pode ser descolada é identificar o quanto as pessoas têm vontade de estar próxima a ela”, explica Jaime Troiano, CEO do Grupo Troiano de Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mercado de e-mail Marketing amadurece e disputa se intensifica

Serasa Experian, Responsys e Splio chegam ao país com novas formas de impactar os consumidores pelo correio eletrônico. Mercado prevê crescimento aliado ao número de internautas e do e-commerce nacional

Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing | 04/04/2012

leticia@mundodomarketing.com.br

e-mail Marketing,correio eletrônicoO e-mail Marketing é um dos principais pontos de partida para as vendas no e-commerce e começa a ser visto também como uma importante ferramenta de relacionamento das marcas com os consumidores brasileiros. Com a expansão do comércio eletrônico nacional, que cresceu 26% no ano passado, segundo a e-bit, o interesse das empresas estrangeiras no país se intensifica. Companhias como Serasa Experian, Responsys e Splio investem no Brasil e confirmam a tendência de ascensão do setor para os próximos anos.
O mercado já bastante competitivo deve aumentar e as empresas se tornarão cada vez mais profissionais, extinguindo os disparadores de e-mails que não investirem numa estrutura de captação de informações dos clientes e alta mensuração de investimento. O Brasil tem muito para crescer e um dos principais obstáculos para isso é ainda a baixa taxa da população conectada à web. Segundo a Nielsen, apenas 78 milhões de brasileiros acima de 16 anos estão na internet em 2011.
“Os players internacionais estão vindo para o Brasil, o que trará um amadurecimento do mercado. Vamos falar de resultados e não brigar apenas pelo preço. Faz parte do passado só discutir o valor e não pensar na qualidade. Acredito que os clientes farão as suas escolhas pelas estratégias de cada empresa. E as que quiserem sair na frente terão que falar com o consumidor em diversos canais de uma forma única e orquestrada”, diz Augusto Rocha, Sócio da Responsys, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Cenário do mercado digital no Brasil
Apesar de ainda haver um grande potencial de expansão no número de usuários conectados, os resultados do e-commerce são atraentes. Em 2011, as comercializações virtuais geraram uma movimentação de R$ 18,7 bilhões e o potencial é ainda maior para este ano, R$ 23,4 bilhões, segundo a e-bit. Para 2013, é esperado ainda um crescimento de 23%. O contexto é favorável para o mercado de e-mail Marketing, que cresce junto com o envolvimento das empresas com os consumidores no meio digital.
“Todo mundo que entra no e-commerce sabe muito bem o perfil do seu cliente, o que gosta ou não, e as empresas querem se comunicar com ele. Uma das melhoras ferramentas para conversar é o e-mail. Temos bastante mercado a explorar, existem grandes players internacionais vindo para o Brasil atrás dessa demanda”, aponta Juliano Marcílio, Presidente de Marketing Services da Serasa Experian na América Latina, em entrevista ao portal.
O mercado ainda é recente e não há informações oficiais sobre posições e faturamentos, mas o setor já se divide em três perspectivas de alcance. Existem as companhias internacionais, que suportam grande volume e têm maior capacidade de produção e crescimento, seguidas por aquelas que possuem uma plataforma de gestão consolidada e conseguem disparar um volume considerável. Por outro lado, há também muitas empresas de pequeno porte, com plataformas bastante simples e que oferecem apenas este serviço a um custo mais baixo.
Fases de produção
Em relação aos serviços prestados, as empresas de e-mail Marketing estão segmentadas em três fases. A primeira compreende as de disparo, que realizam o básico do negócio. O amadurecimento do mercado, no entanto, exige que as companhias aumentem o nível de complexidade da oferta ao englobarem o setor de gestão, em um segundo momento, e, na sequência, o de customização dos serviços.
“Temos as três etapas convivendo simultaneamente. A minha expectativa é que cresça a segunda e a terceira fase daqui para frente. Atualmente, devem existir entre 5% e 10% de empresas na terceira fase, de 10% a 20%, na segunda, e o resto ainda na primeira”, destaca Marcílio.
Segundo um estudo da Return Path, companhia de certificação de e-mail, realizado no segundo semestre de 2011, o Brasil teve a taxa de entregabilidade 11% menor do que a média mundial. Dos e-mails comerciais enviados no período, 35,5% não chegaram à caixa de entrada dos destinatários no país. Entre as mensagens não entregues, 22,4% foram direcionadas para pastas de spam ou lixo eletrônico e 13,1% foram bloqueadas pelos provedores de internet.
“O e-mail Marketing não profissional se extinguirá porque ele é facilmente comparado aos spans e existem muitas empresas boas no Brasil prontas para evitá-los. As internacionais já trazem esta qualidade intrínseca nos seus negócios, até porque este assunto é tratado com muito mais rigidez lá fora”, diz Rocha. mobile,social,e-mail Marketing
Potenciais da ferramenta para as empresas
Para a Responsys, o e-mail Marketing é a segunda fonte de venda na internet e fica atrás apenas dos links patrocinados. Os mercados mais presentes no setor são o de e-commerce, seguido por turismo, financeiro e tecnologia, de acordo com a companhia que possui 350 clientes no país. O principal potencial da ferramenta, contudo, está no trabalho orquestrado com outros canais, como mobile, social e display, chamado de Cross-Channel.
“Costumamos ver a empresa trabalhando em uma comunicação preestabelecida, ações sazonais. Pensamos em uma nova maneira de viabilizar o relacionamento com o consumidor a partir das plataformas online. Deixamos de usar o cliente como objeto do projeto e passamos a entendê-lo de forma individual durante seu ciclo de vida no e-mail. Este é o diferencial para as empresas que querem tratar seus clientes de forma individualizada, mesmo com uma ferramenta de massa”, ressalta Rocha.
O acompanhamento das ações do internauta é a chave para criar um relacionamento personalizado com o cliente. Se a empresa verifica que o destinatário não abriu mais de 10 e-mails é porque o conteúdo não é relevante para ele. Para mudar este panorama, a companhia pode oferecer outros caminhos para impactá-lo. A Responsys, por exemplo, coloca o internauta em um programa de “Boas Vindas”, que apresenta mensagem pelos mecanismos de display, nos banners de acesso do navegador. O crescimento 69% do Marketing Digital no Brasil em 2011, segundo o Ibope, confirma a boa utilização do conceito de Cross-Channel no mercado.
Próximos passos
Para aumentar a solidez do setor, as companhias internacionais trazem a experiências de outros países, que já trabalham a questão da imagem da empresa e fidelização de clientes por meio da plataforma. “O Brasil está muito atrasado em relação aos mercados europeus e norte-americano. O que está sendo feito lá atualmente chegará aqui em cinco anos”, destaca Augusto Sorgi, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Splio no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A partir da estratégia de divisão de ações em relação às características dos destinatários, as companhias buscam conseguir a aprovação dos consumidores. Sem planejamento, muitas empresas disparam e-mails sem necessidade para os usuários que, por exemplo, acabaram de realizar uma compra da promoção anunciada.
 A principal questão é saber como retirar os internautas já impactados do meio dos disparos ou oferecer opções diferentes. “Quando começamos a trabalhar acompanhando o ciclo de vida do cliente, passamos a ter um número de envios de e-mail menor e uma entregabilidade melhor”, comenta Rocha. Desse modo, as empresas passam a ter um controle maior do retorno em investimento e informações para manter um diálogo pelo canal com os consumidores.e-commerce, e-mail Marketing
“Se o usuário clica em músicas no e-mail, mandamos outro com várias categorias do tema. Se clicar em samba, nós mandamos um e-mail apenas com os artistas deste gênero. A ferramenta permite esta conversa continuada e estruturada, além de um conhecimento imediato de retorno”, completa Marcílio.
Futuro do Mercado
Diferente das estrangeiras, as companhias brasileiras estão aderindo aos poucos à utilização do e-mail Marketing. Além do e-commerce, as empresas do mercado de Luxo buscam com a fermenta manter um contato personalizado com seus clientes e o mesmo processo vem sendo realizado nos setores de cosméticos e moda, em que é trabalhada a imagem da marca, deixando as promoções em segundo plano.
Baseado no crescimento dos usuários conectados e do comércio eletrônico no país, o mercado de e-mail Marketing vislumbra um grande potencial e espera trilhar um caminho de crescimento nos próximos anos, desde que haja planejamento, análises e cálculos de retorno.
“As empresas passarão a entender que é melhor manter o volume de disparos, mas com mensagens mais segmentadas. Poderão ser produzidas 10 campanhas diferentes para se relacionar com os variados públicos, que conheceremos por meio de informações nos bancos de dados da empresa e também analisando o modo com que interagem com e-mail enviado”, ressalta Sorgi.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os 10 erros mais comuns em planos de negócios

Os erros mais comuns em planos de negóciosComo consultores nos deparamos com planos de negócios dos mais diversos tipos e para negócios das mais diversas naturezas. O interessante, é que não importa o segmento, os erros parecem se repetir. Por isso, listamos abaixo alguns dos erros mais comuns na criação de um plano de negócios:
1. Falta de um objetivo claro e específico
Não há um objetivo estabelecido para o negócio. Não existem metas de vendas, não há uma visão clara do futuro do negócio, existem poucas evidências de uma estratégia por trás do negócio. Bons planos de negócio definem explicitamente quanto de vendas pretende atingir depois de certo período de tempo ou quanto do mercado pretende alcançar. As declarações de visão não devem se limitar a clichês sem sentido nem significado para o negócio e  as metas são mensuráveis, específicas, atingíveis e relevantes.
2. Concorrência subestimada
Uma das expressões mais comuns nos planos de negócios que eu recebo é ‘Nosso produto/serviço é tão inovador que não temos concorrentes’. Muito cuidado com esta afirmação, pois você pode até não ter concorrentes diretos, mas sempre haverá produtos ou serviços substitutos ao seu. A pergunta que você deve fazer é ‘Se meu produto/serviço não existisse, de que forma o cliente teria sua necessidade atendida?’. Aí está o seu concorrente que você deve tratar no seu plano de negócio.
3. Projeções financeiras irreais
Planilhas financeiras apresentam frequentemente números inflados para parecer melhor do que realmente seriam. Na ânsia de apresentar um negócio inquestionavelmente viável, o empreendedor acaba caindo na tentação de ser otimista demais nas projeções de vendas ou faturamento ou de subestimar despesas e custos. Ao estimar os cenários, até no cenário pessimista o negócio dá lucro. Por melhor que seja o negócio, se o leitor levantar dúvidas sobre os números, todo o negócio perde credibilidade.
4. Planilhas financeiras incompletas
Este tem sido o verdadeiro calcanhar de Aquiles dos planos de negócios: o plano financeiro. Provavelmente porque quem não tem formação em Administração ou similar não compreende os fundamentos por trás desta parte do plano de negócio e acaba trazendo planos incompletos, sem descrição de fonte de capital, sem projeção de cenários, sem cálculo do ponto de equilíbrio, sem demonstração de fluxo de caixa, sem a necessidade de capital de giro ou sem cálculo de VPL, TIR ou payback.
5. Dificuldade de demonstrar vantagem competitiva
Muitas vezes, o empreendedor tem um bom negócio nas mãos, mas não consegue descrever sua idéia no papel ou, pior, acha que tem um grande negócio, porém não demonstra nada de diferente do que existe no mercado. Este tipo de erro é típico de quem não estudou adequadamente o mercado nem o concorrente, deixando a emoção cegar-lhe a visão real do diferencial efetivo de seu produto/serviço. Ainda pode acontecer do diferencial que existe não ter seu valor percebido pelo mercado alvo.
6. Erros de gramática e concordância
Se o leitor não entender o que está escrito, a melhor idéia de negócio pode acabar no lixo. Saber se expressar na forma escrita vai além dos erros de gramática, digitação, pontuação, acentuação, concordância ou sintaxe. O texto precisa estar ordenado de uma forma que faça sentido para quem está lendo, organizado de forma a construir a ideia do negócio na cabeça do leitor, caso contrário, é melhor pedir para um professor de português rever e corrigir o texto. Erros desta natureza dizem muito a respeito do empreendedor.
7. Informações irrelevantes


É comum eu receber planos com páginas e páginas de descrição minuciosa do setor totalmente baseado em dados secundários de domínio público, ou informações como registro de domínio, de CNPJ, cadastro na junta comercial, cópias do contrato social e vistoria do corpo de bombeiros. Tudo isso é absolutamente desnecessário, pois todo negócio precisa. O Plano de negócios precisa conter dados relevantes do negócio em si, informações que ajudarão a compreender a viabilidade da ideia, caso contrário, o leitor se desinteressa e desiste de ler.
8. Falta de conhecimento do negócio ou de gestão
Quando o plano é muito superficial, que abusa de expressões vagas e clichês, do tipo ‘produtos de alta qualidade’, ‘equipe muito bem treinada’ ou ‘só os principais fornecedores do mercado’, dificilmente consigo ler o plano inteiro, pois é evidente que o empreendedor não conhece o negócio ou técnicas de gestão. Bons planos de negócios são específicos, sem entrar em jargões técnicos ou prolixos. Se o empreendedor não tem um bom currículo para apresentar, precisa compensar com um bom e experiente conselho consultivo.
9. Falta de evidências de demanda real
É muito difícil encontrar um plano que demonstre que os números estimados de vendas e faturamento não são chutados. São poucos os que conseguem escrever um plano de marketing que dê credibilidade e sustentabilidade às projeções. O preço deve estar dentro da prática do mercado e acima do custo unitário, as vendas precisam ser coerentes com as pesquisas de mercado, capacidade de produção e logística de distribuição, além de compatíveis com os canais de venda e a estratégia de comunicação e publicidade.
10. Ausência de riscos
Este talvez seja o erro mais comum de todos. Nenhum empreendedor quer se expor e falar o que pode dar de errado em sua ideia de negócio, mas é um item necessário. Não dou credibilidade para nenhum empreendedor que diga que seu plano é perfeito e que tudo vai correr dentro do planejado. Se você não enxerga riscos no negócio então é um mau empreendedor. Você deve sim tentar imaginar os pontos fracos de sua ideia para que possa incluir no plano de negócios uma estratégia de ações alternativas, um plano ‘B’.
Existem outros erros comuns em planos de negócios. Citei os mais comuns e graves. Oportunamente, mencionarei outros, e não são poucos. Para evitar estes erros, procure sempre um especialista, um novo negócio é o sonho de muitos empreendedores.
Não arrisque seu sonho por achar que pode escrever seu plano de negócios sozinho e sem formação, pois pode acabar queimando cartuchos importantes para viabilizar sua ideia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A importância do marketing nos dias de hoje

Um erro muito constante é definir marketing como se fosse propaganda, quando marketing vai muito além


Antes de entender qual o papel do marketing nos dias de hoje, é importante definirmos o que é o marketing.
Lá em 1967 Philip Kotler definiu marketing como: "Um processo social e gerencial pelo qual indivíduos ou grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros."
Informalmente podemos definir marketing como tudo o que fazemos para atrair e manter mais consumidores/clientes para os nossos produtos e serviços.
Importante ressaltar que marketing não é propaganda, propaganda é apenas um braço do marketing. A responsabilidade do marketing vai muito além do que apenas se preocupar com a propaganda.
Para entendermos como surgiu o conceito de marketing, é necessário estudarmos as três estratégias corporativas que guiaram as empresas no decorrer da história.
Foco na Produção: É como se a empresa fabricasse produtos e serviços para si, e não para um público externo específico. Ou seja, a produção dos serviços e produtos acontece de dentro pra fora.
Um exemplo clássico é o modelo do carro Ford T de Henry Ford, onde o mesmo era oferecido em uma única cor, o preto.
"Meus clientes podem escolher qualquer cor de carro, desde que seja preto." Henry Ford
Foco na Venda: Venda a qualquer custo, essa estratégia tem como objetivo empurrar o máximo de produtos para o consumidor, não levando muito em consideração as expectativas e necessidades dos consumidores. Ainda que a compra aconteça por livre arbítrio, gera o que chamamos de dissonância cognitiva,ou seja, um desconforto pós compra.
Porém algo maravilhoso aconteceu no decorrer da história, os consumidores começaram a não aceitar mais o que as empresas empurravam para eles, os consumidores queriam ter a possibilidade de escolher outra cor de carro, queriam produtos e serviços que realmente se adaptassem as suas necessidades e expectativas. Surge então a estratégia com foco em marketing.
Foco no Marketing: Produção de fora pra dentro, com base em atender as necessidades e as expectativas do cliente. O relacionamento entre empresas e clientes passa a ser crucial para o sucesso da organização.
Em um mundo cada vez mais complexo e dinâmico, as empresas deveriam aprender a adaptar-se continuamente, mudando de acordo com as exigências de cada mercado.
Muitas empresas americanas quebraram porque foram incapazes de compreender o dinamismo das necessidades e desejos de seus consumidores, bem como de estruturar suas atividades em função disso.
Um exemplo bem atual, de empresa que quebrou por conta de não compreender que seus produtos e serviços, deveriam ser guiados de fora pra dentro foi a Kodak.
Como que uma empresa que iniciou todo esse mercado de fotografia foi capaz de quebrar?
Pois é, mas quebrou.
Quebrou, pois ela foi incapaz de compreender que o mercado estava mudando, que a fotografia digital era uma tendência muito forte, mas, mesmo assim a Kodak preferiu investir no segmento de máquinas fotográficas com filmes.
Entender para atender. Esse é o papel do marketing nas organizações.