segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Internet e redes sociais: o mercado mundial para PME’s do futuro

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Essa é a mensagem do novo comercial do HSBC  (abaixo), que reforça que pequenos e médios empresários serão empresas multinacionais no futuro. Como isso será possível? E como estar preparado para esse cenário de muitas possibilidades a todos?
A internet será uma das grandes alavancas para que tudo isso aconteça. Já percebemos de uma forma mais expressiva a presença de pequenas e médias empresas expondo seus produtos e serviços através da internet. Quando falamos de redes sociais, ainda há muito para desbravar por parte desses empresários, pois com elas, é possível levar uma empresa às alturas em minutos.
Outro ponto importante a se discutir é que as redes sociais possibilitarão cada vez mais a criação de grandes alianças empresariais no futuro, onde duas ou mais empresas independentes poderão cooperar entre si nas atividades empresariais. Essa cooperação pode ocorrer através da troca de bens ou informação, produtos ou recursos. As vantagens das alianças empresariais podem ser resumidas na divisão dos custos, tecnologia, transferências e na troca de informação. Para esses pequenos e médios empresários, a vantagem está no fortalecimento da empresa no mercado competidor uma vez que ela faz parte de uma aliança com outras empresas.
Segundo Kleber Pinto, especialista de internet e mídias sociais da midiaria.com, toda ação que é realizada nas redes sociais precisa sempre ser elaborada de forma estratégica e muito bem pensada, para que não se transforme em “obesidade de informação”, ou até mesmo em uma imagem negativa para a marca. Porém, esse é o grande caminho para pequenos e médios empresários investirem para o ganho de escala de imagem a nível mundial.
De uma forma geral, a internet poderá possibilitar ao empresário:
  • Direcionamento estratégico das empresas: a constituição de redes pode ajudar as empresas na definição de um foco estratégico mais adequado ao contexto competitivo. Esse fato tem impacto direto com a questão da falta de clientes. Pois muitos pequenos empreendedores por necessidade não entendem do negócio que atua, levando a empresa atuar em segmentos diferentes da necessidade dos clientes;
  • Competitividade: as redes de empresas podem ser alternativas na busca de vantagens competitivas. Estudos apontam que acordos coletivos podem levar a redução de custos, melhorias de qualidade, flexibilidade (mixe volume), entregas e inovações. Essas questões têm relação direta com a questão da concorrência e os custos elevados;
  • Redução de custos: dependendo da forma de estruturação da rede, é possível reduzir custos coletivos, como: aluguel, água, transporte, luz, logística, manutenção, insumos industriais, entre outros aspectos;
  • Poder de barganha: um dos grandes benefícios com as redes é o ganho de poder de barganha com os diversos atores participantes. A ação coletiva dos atores pode sustentar um poder de barganha com governos, instituições, fornecedores e até clientes, pelo seu grau de representatividade. Esse aspecto tem relação direta com a falta de crédito, concorrência, impostos, entre outros aspectos.
Um mundo inteiro está à disposição para você explorar sua pequena e média empresa. Já parou para pensar nessa possibilidade?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval de Rua do Rio atrai o interesse das marcas

Antarctica e Itaú patrocinam os festejos na capital carioca, que contam com ações promocionais de empresas como Casas Bahia, Tim e Ipanema durante os blocos

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 17/02/2012

sylvia@mundodomarketing.com.br

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryResgatar o passado. Essa foi a receita de sucesso que o Rio de Janeiro encontrou para ganhar ainda mais destaque entre os destinos turísticos brasileiros durante o Carnaval. Há pelo menos três anos, os moradores e visitantes da cidade percebem que o famoso Carnaval de Rua voltou a ser sucesso na capital e veio somar-se a outras duas opções que também são a cara da cidade: os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e os bailes fechados.

Apesar de ter sido um movimento espontâneo, iniciado pela própria população – como toda boa manifestação cultural, o Carnaval de Rua do Rio logo recebeu o apoio de gigantes como Antarctica e Itaú e tem atraído cada vez mais os investimentos de marcas que querem se associar ao festejo. Caso de empresas como Tim, Casas Bahia e Ipanema.

“A partir de 2007, o Carnaval de Rua do Rio vinha ganhando força com os blocos e a cidade não acompanhava com a infraestrutura devida para o público. A partir de 2010, a prefeitura entendeu que o ideal era passar a organização para uma produtora que tivesse o direito de explorar patrocínios, então fomos atrás da Ambev, com a marca Antarctica, que se tornou a patrocinadora no primeiro ano, enquanto o Itaú entrou como apoiador (hoje, o banco divide a segunda cota de patrocínio com a Antarctica)”, conta Duda Magalhães, Diretor da Dream Factory, empresa organizadora do Carnaval do Rio desde a edição de 2010, em entrevista ao Mundo do Marketing.

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryReforço na estrutura
Como patrocinadora oficial do evento nas últimas três edições, a Antarctica conta com uma plataforma de comunicação completa, que começa no digital e desemboca nas ruas onde os foliões fazem a festa. A marca de cerveja está estampada em boa parte dos materiais promocionais vistos durante os blocos e coloca seus produtos à venda por meio dos sete mil ambulantes devidamente credenciados, com colete de identificação e autorizados para transitar por áreas específicas durante os festejos este ano.

Os números desta edição são um dos destaques. Em 2012, a Dream Factory reforçou ainda mais a estrutura para receber cerca de quatro milhões de foliões durante os 425 blocos carnavalescos. Para se ter uma ideia, a multidão carioca supera a de festas tradicionais como o Carnaval de Salvador, que recebe aproximadamente três milhões a cada edição. Além das regras para ambulantes, a empresa coloca nas ruas 15 mil banheiros, um número infinitamente maior se comparado aos 900 disponibilizados em 2009, por exemplo, ou aos 6.400 de 2010.

A preocupação em melhorar a estrutura não é à toa. Estima-se que somente a organização do Carnaval de Rua do Rio movimente R$ 20 milhões, sem considerar o faturamento de setores como hoteleiro e varejista. De olho no público que passará pelas ruas da capital carioca – a expectativa da Riotur é que, apenas turistas, sejam 850 mil –, as marcas também se associam aos blocos.

A Casas Bahia marcará presença por meio Sá Ferreira. A varejista é a responsável pelo trio elétrico que conduzirá os participantes do bloco entre os postos 5 e 6 de Copacabana, a partir de amanhã, dia 18. Com a iniciativa, a rede espera aproximar a marca das mais de 10 mil pessoas que devem comparecer durante quatro dias de festa.

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryTim venderá chips durante bloco
A Tim se associou a outro bloco para estar junto dos consumidores no Carnaval. A operadora fechou uma parceria inusitada com o Monobloco e pretende vender TimChips do plano Infinity, além de recarga para celulares, durante o desfile que espera reunir 500 mil pessoas no próximo dia 26 em plena Avenida Rio Branco, no centro da cidade.

A empresa também é patrocinadora dos ensaios do Monobloco realizados em todas as sextas-feiras de fevereiro. Com foco no segmento pós-pago, quem habilitou um plano Tim Liberty nas lojas participantes durante o período ganhou um par de ingressos para o evento, promovido até hoje, dia 17.

Já a Ipanema resolveu cair na folia com modelos de sandálias exclusivos para os blocos Empolga as 9 e Mulheres de Chico. A marca distribuirá kits nos locais com um par da Ipanema Folia, máscara, sombrinha de frevo, apito, pandeiro e outros adereços. Os produtos também podem ser adquiridos na loja virtual da Ipanema.

No Facebook, os internautas têm ainda a chance de ganhar as sandálias exclusivas. Quem curtir a fan page e participar do concurso cultural concorre a um dos mil pares que serão entregues pela marca da Grendene. O Facebook também é a principal plataforma digital para a Antarctica este ano. Na página da cervejaria, os fãs encontram um aplicativo que traz a agenda de blocos, informações sobre cada um deles e permite ainda que o usuário monte sua própria programação e compartilhe com os amigos.

Outra ferramenta oferecida é o SMS da Boa. Acessando o canal, os internautas podem cadastrar o celular e escolher cinco blocos para receber novidades e notícias. A Antarctica criou ainda uma webserie sobre o Carnaval de Rua do Rio, que também pode ser acessada pelo Facebook.

Por que a Coca-Cola é a Coca-Cola?

Postado por Bruno Mello - 16/02/2012

Foco em pessoas e nas melhores estratégias de Marketing determinam o êxito da marca mais valiosa do mundo. Conheça os dois fatores preponderantes para o sucesso da marca ao longo de seus 125 anos
 
Esta semana, durante o Fórum de Comunicação Digital da ABA, a Coca-Cola “Mostrou porque é a Coca-Cola”, escreveu um dos participantes no Twitter. Jonathan Mildenhall, Vice-Presidente Global de Marketing Estratégico e Comunicação Criativa da marca, e Gian Martinez, Gerente de Excelência Criativa da Coca-Cola Brasil, detalharam o pensamento, estratégia e cases da companhia com foco em novas formas de comunicação.

Muitas agências e anunciantes ficaram admirados. A admiração, no entanto, deveria servir como inspiração. Como exemplo para a ação. Claro que não é fácil “Ser uma Coca-Cola”, mas também não é impossível - vide o exemplo Apple. Os profissionais que lá trabalham simplesmente pensam, e executam, o melhor do Marketing disponível.  É clássico no mercado o mito de que a companhia é uma escola de Marketing. Com méritos. Mas vamos aos fatos do porquê a Coca-Cola é a Coca-Cola.

Simplificando algo complexo, há dois fatores preponderantes para o sucesso da Coca-Cola ao longo de seus 125 anos: o foco em pessoas e em Marketing. Em pessoas porque há uma busca constante por propiciar engajamento interno. Somente tendo colaboradores felizes pode-se fazer consumidores felizes. Em Marketing porque se sabe que ele é o principal driver de diferenciação de produtos. E aqui está o nosso maior aprendizado.

A companhia estuda, e aplica, as melhores práticas de Marketing. Exemplo: enquanto muitas empresas sequer ouviram falar sobre Storytelling, a Coca-Cola já trabalha sob o conceito de Storytelling 2.0, a evolução do modelo de contar histórias. Mas, para saber e executar bem uma Storytelling, é preciso ter Propósito de Marca, outra prática raríssima no mercado que está no DNA da companhia.

A Coca-Cola não apenas tem o seu propósito desenvolvido - talvez muito antes do conceito ser formatado -, como o coloca em prática diariamente. “O papel de uma marca vai além de vender uma bebida”, afirma Gian Martinez. “A marca tem que ser importante para as pessoas. Mais do que construir uma marca poderosa, precisamos criar marcas que possam transformar o mundo”. Isso se traduz em todas as ações da empresa.

Acredite você ou não, é isso que a Coca-Cola busca e faz. Ela sabe que somente com estas estratégias será possível dobrar de tamanho, como é a sua aspiração. Sim, a gigante presente em mais de 200 países quer ser duas vezes maior do que já é. Fico com um vídeo que tangibiliza seu propósito e com a pergunta de Jonathan Mildenhall: “Você e sua marca querem mudar o mundo?”.

Pioneirismo do Orkut ajudou a alavancar o Facebook no Brasil

Rede social do Google teria estimulado a compra de computadores e a contratação de serviços melhores de internet, preparando o terreno para o Facebook.

AdNews

Parafraseando uma expressão popular aqui no Brasil, Mark Zuckerberg poderia exclamar "Graças ao Orkut!" ao ver os dados da comScore que, em janeiro, mostraram sua criação deixando a do Google para trás.

Acontece que, segundo especialistas, o Facebook só chegou ao ponto atual - com 36 milhões de usuários - porque o Orkut (que tem 34,4 milhões) preparou o terreno. Mais que isso, a rede social do Google teria estimulado a compra de computadores e a contratação de serviços melhores de internet.
"Até a chegada do Orkut, em 2004, o uso da internet no Brasil estava estagnado", disse à Reuters o analista José Calazans, da Ibope Nielsen. "Quando as pessoas aqui começaram a comprar computadores e ir a cibercafés, era especificamente para acessar o Orkut. Agora muitas delas estão se mudando para o Facebook."

A diferença entre as duas redes sociais é relativamente pequena e ainda há mais de 34 milhões de pessoas usando o Orkut. Mas exemplos mostram que o site do Google pode não durar muito.
"Se você pensar nos EUA, o Facebook e o Myspace eram muito competitivos por volta de 2009", disse à agência Andrew Lipsman, vice-presidente de análise da indústria da comScore. "Você pode coexistir por um tempo, mas o que tende a acontecer é as pessoas se consolidarem em torno de um ou outro".

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O IPO do Facebook em números

Entenda por que a operação - uma das mais aguardadas por investidores de todo o mundo - promete ser a maior já vista entre as empresas de tecnologia e internet


Recentemente, a rede social Facebook decidiu dar um passo estratégico em seus negócios e apresentou os documentos para sua oferta inicial de ações na bolsa (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores e Câmbio dos Estados Unidos - órgão regulador, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil.
A operação, uma das mais aguardadas por investidores e acionistas de todo o mundo, promete ser a maior já vista entre as empresas de tecnologia e internet, com uma expectativa de arrecadação inicial da ordem de US$ 5 bilhões. O IPO do Google, por exemplo, realizado em agosto de 2004, rendeu 1,6 bilhões à companhia.

As ações ainda não foram disponibilidades para compra e venda, mas o Facebook teve que revelar muitas informações que antes eram mantidas a sete chaves, como o número de usuários e suas atividades na rede.

Separamos no infográfico abaixo algumas das informações mais importantes sobre o IPO do Facebook.


IPO Facebook 

Como ser um executivo de marketing digital de sucesso

Consideradas um fenômeno consolidado no mundo, as mídias sociais vêm ganhando seu espaço nas empresas que estão se adaptando a essa nova realidade. E como identificar executivos que acreditem nesse grande projeto de negócio? Nesse processo, encontraremos os gestores que se dividem entre ansiosos, que acham que a empresa já devia ter criado seus perfis em todas as redes, e os conservadores, que acreditam que as mídias sociais são arriscadas, sem controle, e portanto preferem não participar.

Independentemente do tipo de executivo (ansioso ou conservador), quem irá decidir se a empresa estará nas mídias sociais ou não são seus consumidores, que optarão por utilizar delas para falar da empresa e de seus produtos/serviços.
O executivo que assumir a gestão da comunicação da empresa nas mídias sociais deverá ter em seu radar o acompanhamento:
  1. Gestão da comunicação empresarial: focada no mercado e nos stakeholders, estabelecendo a presença da empresa nas mídias sociais, com monitoramento, comunicação institucional e  gerenciamento de crises;
  2. Gestão do marketing digital: focada no consumidor, estabelecendo o relacionamento da marca com seus consumidores, criando fãs da marca, e um atendimento pessoal e diferenciado;
  3. Gestão da comunicação pessoal: focada nos colaboradores, nas questões éticas e de responsabilidade no trato com suas redes sociais pessoais, treinando as pessoas para que entendam seu papel nas mídias sociais, e sua capacidade de ajudar ou prejudicar a marca;
  4. Gestão do conhecimento: focada na circulação das informações e do conhecimento, mudando o paradigma da comunicação interna, saindo do foco na gestão de TI e no e-mail, e abrindo caminho para novas estratégias colaborativas, mais eficientes e inovadoras, baseadas em mídias sociais corporativas internas.
Em relação ao perfil de atuação, o executivo deverá:
  • ser imerso e ter uma mentalidade digital para traçar estratégias;
  • maximizar o valor das ferramentas de mídia social (Facebook, Twitter, Youtube, blogs, etc);
  • desenvolver uma estratégia de marketing digital que utiliza a mídia social com a publicidade tradicional e relações públicas para aumentar receita, construir marcas e incentivar inovação;
  • utilizar ferramentas para monitorar e avaliar resultados e ROI;
  • identificar oportunidades para desenvolver produtos e serviços rentáveis.
Você está preparado para assumir esse desafio?

Agência reivindica autoria da 1ª campanha com memes

Caso se trata de "mera coincidência criativa", afirma diretor da agência responsável pela campanha

Há duas semanas, a B1 Comunicação e Marketing mantém uma ação no Facebook da concessionária Orca Chevrolet, de Belo Horizonte, com memes da internet para divulgar ofertas da marca.
Na última sexta-feira (10) o Facebook da Fiat AutomóveisBrasil divulgou uma imagem semelhante a essa campanha, o que foi considerado mero acaso pela agência.
"Acreditamos se tratar de uma coincidência criativa, uma vez que os memes têm forte apelo junto aos internautas", afirma o diretor de planejamento da B1, Bira Miranda.
"Não temos por objetivo criar polêmica, mas acredito ser fundamental deixar claro para o mercado que a B1 Comunicação e Marketing foi a primeira a veicular a campanha para o seu cliente Orca Chevrolet, como comprovam notícias veiculadas em sites especializados de Minas Gerais e alguns nacionais", conclui.


meme
(imagem: campanha/divulgação)



Fonte: site Administradores.com.br