Essa é a mensagem do novo comercial do HSBC (abaixo), que reforça que pequenos e médios empresários serão empresas multinacionais no futuro. Como isso será possível? E como estar preparado para esse cenário de muitas possibilidades a todos?
A internet será uma das grandes alavancas para que tudo isso aconteça. Já percebemos de uma forma mais expressiva a presença de pequenas e médias empresas expondo seus produtos e serviços através da internet. Quando falamos de redes sociais, ainda há muito para desbravar por parte desses empresários, pois com elas, é possível levar uma empresa às alturas em minutos.Outro ponto importante a se discutir é que as redes sociais possibilitarão cada vez mais a criação de grandes alianças empresariais no futuro, onde duas ou mais empresas independentes poderão cooperar entre si nas atividades empresariais. Essa cooperação pode ocorrer através da troca de bens ou informação, produtos ou recursos. As vantagens das alianças empresariais podem ser resumidas na divisão dos custos, tecnologia, transferências e na troca de informação. Para esses pequenos e médios empresários, a vantagem está no fortalecimento da empresa no mercado competidor uma vez que ela faz parte de uma aliança com outras empresas.
Segundo Kleber Pinto, especialista de internet e mídias sociais da midiaria.com, toda ação que é realizada nas redes sociais precisa sempre ser elaborada de forma estratégica e muito bem pensada, para que não se transforme em “obesidade de informação”, ou até mesmo em uma imagem negativa para a marca. Porém, esse é o grande caminho para pequenos e médios empresários investirem para o ganho de escala de imagem a nível mundial.
De uma forma geral, a internet poderá possibilitar ao empresário:
- Direcionamento estratégico das empresas: a constituição de redes pode ajudar as empresas na definição de um foco estratégico mais adequado ao contexto competitivo. Esse fato tem impacto direto com a questão da falta de clientes. Pois muitos pequenos empreendedores por necessidade não entendem do negócio que atua, levando a empresa atuar em segmentos diferentes da necessidade dos clientes;
- Competitividade: as redes de empresas podem ser alternativas na busca de vantagens competitivas. Estudos apontam que acordos coletivos podem levar a redução de custos, melhorias de qualidade, flexibilidade (mixe volume), entregas e inovações. Essas questões têm relação direta com a questão da concorrência e os custos elevados;
- Redução de custos: dependendo da forma de estruturação da rede, é possível reduzir custos coletivos, como: aluguel, água, transporte, luz, logística, manutenção, insumos industriais, entre outros aspectos;
- Poder de barganha: um dos grandes benefícios com as redes é o ganho de poder de barganha com os diversos atores participantes. A ação coletiva dos atores pode sustentar um poder de barganha com governos, instituições, fornecedores e até clientes, pelo seu grau de representatividade. Esse aspecto tem relação direta com a falta de crédito, concorrência, impostos, entre outros aspectos.