sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Estudo mostra panorama do uso de mídias sociais no mundo

A maioria (66%) das empresas globais considera suas operações em sites de redes sociais intensas (21%) ou regular (43%), o que representa um aumento de 21 pontos percentuais em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório apresentado em novembro de 2011 pela Econsultancy em parceria com a LBi e bigmouthmedia. Dados do estudo “State of Social 2011 Report” ainda mostram que a proporção de empresas que afirma ter apenas experimentado as mídias sociais apresentou uma queda no ano a ano, diminuindo dos 40% registrados em 2010 para 31% ao longo deste ano, o que significa que mais lojistas estão deixando de apenas testar as mídias sociais para torná-las uma parte importante de suas organizações.




O mesmo padrão é verificado no lado da oferta: enquanto menos agências / consultorias afirmam que seus clientes (empresas) estão apenas experimentando as mídias sociais (46% neste ano contra 56% em 2010), uma proporção maior afirma que seus clientes têm um envolvimento regular (39% contra 34%) ou estão fortemente envolvidos (13% / 8%).



De acordo com outro estudo apresentado em abril de 2011 pela SocialMedia Examiner, a maioria (88%) dos comerciantes acredita que suas operações em mídia sociais apresentam maior visibilidade para seus negócios, enquanto 72% relatam que suas campanhas foram positivas para o aumento do tráfego e vendas. Além disso, de acordo com estudo de novembro da Webmarketing123, os leads gerados em sites de redes sociais se mostraram muito qualificados, com 55% dos comerciantes afirmando ter fechado algum negócio derivado de um lead do gênero.



Twitter lidera entre as plataformas



87% das empresas globais que participaram do estudo da Econsultancy utilizam o Twitter como parte de seu planejamento de marketing em mídias sociais ou atividade de relações públicas, parcela superior aos 82% que afirmam utilizar o Facebook. Outros gigantes do mercado de mídias sociais, como o YouTube (69%) e LinkedIn (57%), também são utilizados pela maioria das empresas. Após estas, há uma grande diferença no uso deste tipo de plataforma, com 19% afirmando utilizar a Wikipedia, seguidos por Foursquare (15%), Google+ (14%), Vimeo (13%), Stumbleupon (12%), Delicious e Digg (ambos com 11%). O relatório observa que no período em que pesquisa estava sendo executada o Google não havia lançado oficialmente sua versão do Google+ para negócios, mesmo que diversas empresas já tivessem incluído o botão +1 em seu site.



O estudo também mostra que no ano anterior a proporção de empresas que utilizava o Twitter cresceu 5%, enquanto a popularidade do YouTube e LinkedIn aumentou 19% e 12%, respectivamente. Dentre os quatro principais sites do gênero, a penetração do Facebook foi a mais tímida, crescendo apenas 2,5%, ante 80% registrados em 2010. Enquanto isso, o Foursquare quase duplicou sua popularidade, com sua utilização aumentando de 8% para 15% entre as empresas.



Dentre os entrevistados do lado da oferta (agências / consultorias), os quatro sites mais populares também se posicionam entre os mais citados, com o Facebook (92%) e o Twitter (88%) ocupando a primeira e segunda colocação.



Maioria das empresas utiliza redes sociais para o Marketing



Segundo o estudo, quando se compara com o ano anterior, um número cada vez maior de empresas está utilizando o Facebook para uma variedade de propósitos, que vão desde o marketing e vendas até o monitoramento de marcas e serviços ao cliente. Apesar de o uso mais popular do Facebook seja para o marketing, aumentando de 67% para 75% no ano a ano, outras formas de utilização também estão se tornando cada vez mais representativas entre os comerciantes. Neste ano, por exemplo, um grupo de 52% está utilizando a rede social para responder a questões e perguntas de consumidores, o que representa um salto de 56% em relação aos 29% que haviam afirmado o mesmo no ano anterior. Uma proporção similar (51%) afirma fazer uso para obter feedbacks dos clientes, crescimento de 38% em relação aos 37% registrados em 2010. Por outro lado, as agências / consultorias apresentaram um padrão similar de aumento nas diferentes formas de utilização do Facebook, com o uso para o atendimento ao cliente apresentando o maior incremento, saltando de 28% para 49%.



Da mesma forma que ocorre com o Facebook, os serviços ao consumidor são os tipos de uso que mais cresce no Twitter (43%) aumentando de 35% para 50%. Enquanto isso, a utilização do Twitter como canal de marketing (77%) e para a publicação de novos conteúdos (74%) permaneceu as duas categorias mais populares entre as empresas.



Uso de redes sociais é popular, mas empresas acreditam que podem melhorar



Apesar de o Facebook e Twitter serem cada vez mais utilizados pelas empresas nos diferentes países, a maioria acredita que pode integrar melhor suas plataformas em suas estratégias gerais de mídias sociais. Neste ano, 37% dos comerciantes afirmam ter utilizado o Twitter, crescendo 37% em relação aos 27% que haviam afirmado o mesmo no ano passado. Ainda assim, metade (50%) acredita que pode utilizar com maior frequência este canal, contra 59% que afirmaram o mesmo em 2010.



A expectativa no uso do Facebook pelos entrevistados do lado da oferta é mais comedida: 27% afirmam estar utilizando intensamente este site, comparados com 25% que afirmaram o mesmo no ano anterior. Enquanto isso, outros 58% sentem que podem aumentar a utilização desta plataforma, comparados aos 55% que afirmaram o mesmo em 2010.



Fonte: ecommercenews.com.br

Resumo sobre o livro: A cauda Longa de Cris Anderson

Redes sociais no trabalho: quais são os limites?

Para se ter noção, em uma pesquisa recente, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar

Por Edmar Bulla


É impressionante que 44% dos profissionais mais jovens no Brasil e em outros 13 países preferem ter livre acesso à internet para entrar nas redes sociais do que receber um salário alto. A pesquisa, conduzida pela Cisco Connected World Tecnology, entrevistou quase 3 mil pessoas e ainda descobriu que 74% dos brasileiros chegariam a recusar uma oferta de trabalho ou até mesmo acessar redes sociais como Twitter e Facebook escondidos caso fossem bloqueadas.




Pesquisa da Cisco na íntegra



Resolvemos então consultar os leitores do blog Sulfúrico e perguntar: "Sua empresa deixa você acessar as redes sociais no trabalho?". A maior parte afirmou poder acessar sem problemas seu Twitter ou Facebook, independentemente do dispositivo de acesso. No entanto, quase 40% ainda têm problemas com isso, seja por uma repressão velada, porque "não pega bem ficar acessando" ou o acesso é simplesmente "bloqueado" (20%). E isto nos leva a uma reflexão muito séria a respeito das relações de trabalho e sobre a revisão dos códigos de conduta nas organizações. Está claro que novos modelos de trabalho são urgentemente exigidos, de modo a reconfigurar estruturas, estabelecer novos parâmetros, limites e regras para os tempos digitais.





Imagem: ThinkStock





Se as empresas costumam acusar questões de segurança, privacidade de dados, produtividade e dispersão como os principais fatores para limitar o acesso dos seus funcionários às redes sociais e, se em muitas cidades enfrentamos problemas críticos de congestionamento e segurança, por que não flexibilizar as relações e testar o home office, resolvendo assim dois problemas de uma única vez? É urgente que o home office seja muito mais estimulado em grandes cidades. Para citar somente um exemplo, o governo inglês, com o apoio da Microsoft, quer convencer pessoas a trabalharem de casa. Não só porque a situação está ficando insustentável ambientalmente, mas porque novos processos de trabalho precisam ser criados.



Decididamente, não podemos mais viver em escritórios que traduzem uma ambientação clássica de administração anterior à era digital, seja física ou mental. Além do mais, pensem que profissionais em home office podem ser mais felizes que os que trabalham no escritório, o que pode ajudar paralelamente as empresas. Somente para citar alguns benefícios, empresas que adotam o home office possuem funcionários mais produtivos, economia de espaço e corte de custos, gestão aprimorada de TI, redução de custos de manutenção de TI, ampla utilização dos serviços baseados na nuvem de computadores, sem falar na agilidade nos negócios e na tomada de decisões. Em suma, existe uma possibilidade gigantesca de redução de custos e de benefícios relacionados à qualidade de vida na adoção de uma nova forma de gerenciar pessoas e trabalhar chamada de home office.



Se considerarmos que um terço dos brasileiros leva mais de uma hora para chegar ao trabalho, de acordo com pesquisa CNI/Ibope e, além disso, em cidades com mais de 100 mil habitantes, 32% dos moradores levam mais de uma hora para percorrer o trajeto entre a casa e o trabalho, temos uma situação por si só insustentável e, novamente, o home office se encaixa como uma luva.



Se a barreira cultural pode ainda estar relacionada à mentalidade de executivos mais conservadores, precisamos acreditar que novas gerações estão começando a inovar, porém ainda com muita resistência. Já comentamos no blog que, em 2010, os primeiros representantes da chamada Geração Y completaram 30 anos. Em muitas organizações é possível perceber mudanças significativas. Em outras, no entanto, ainda enfrentamos mentalidades arcaicas que justificam que as redes sociais são perigo de produtividade e, por esse motivo, devem ser bloqueadas. E minha pergunta é: como bloquear canais nos quais o seu consumidor está se expressando e que podem ser pontos de contato fundamentais para estabelecer, intensificar, criar ou melhorar o relacionamento da sua marca com seus consumidores?



Em uma recente pesquisa feita pela Abril com jovens de 15 a 24 anos, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar e mostraram uma inseparável relação com seus gadgets, dispositivos móveis, laptops e, claro, as redes sociais. Considerando que são esses mesmos jovens que vão assumir os novos postos executivos em muitas organizações, vamos esperar e acreditar que toda a mudança necessária nas relações de trabalho e com o trabalho seja uma mera questão de tempo. Você acredita nisso?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sexo funciona? Veja como o marketing tem explorado o erotismo na publicidade

O apelo sexual em propagandas é comum e, às vezes, inevitável. Conheça a cronologia da aplicação desse recurso e entenda por que (e como) ele é tão explorado desde os tempos de antanho


Por Eber Freitas, Revista Administradores

"(...) Voltou a focalizar os anúncios do lado oposto da rua. Tinha as suas razões particulares para odiá-los. Mecanicamente, releu os slogans. 'Borgonha Kangaroo - o vinho para os britânicos', 'A asma a estava sufocando!', 'O Molho Q.T conserva o sorriso do marido', 'Passe o dia inteiro com um tablete de Vitamalt', 'Curve Cut - O cigarro dos esportistas'".
O trecho do livro "Keep the Aspidistra Flying", do britânico Eric Arthur Blair*, demonstra como a persuasão era trabalhada no marketing nos idos anos de 1936. A "sensualidade" expressa no terceiro slogan representa o papel da mulher numa sociedade patriarcal e como os fatores sociais, culturais e antropológicos impactaram a produção publicitária de um recorte histórico – sobretudo quando estamos falando de apelo sexual nos anúncios.
"O uso do sexo na propaganda não é recente. Isso porque a utilização de tal apelo pelos publicitários pode ser considerado como um reflexo, um espelho da vida na sociedade. Neste contexto, o corpo foi transformado em um dos principais símbolos e objetos vendáveis e cultuáveis do mundo capitalista", afirma Martin Petroll, doutor e autor de pesquisas na área de Marketing e Propaganda.
sexo na publicidade
Divulgação

A publicitária Suzane Barros, sócia-diretora da Agência Dádiva, acredita que esse tipo de apelo é inevitável quando o serviço oferecido pelo cliente exige uma dose de erotismo, como é o caso de motéis. "Cabe aos órgãos responsáveis fiscalizar os meios de comunicação para que a propaganda não seja veiculada em horários impróprios", disse. Mesmo sem atender a empresas cujo serviço demande esse tipo de recurso, ela explica que sempre é recomendável ao publicitário buscar soluções criativas, que evitem a utilização do sexo como ferramenta de marketing.
Mas o que é suficiente para caracterizar o apelo sexual em uma determinada propaganda ou ação de marketing? Apenas a nudez, a mais singela insinuação de sedução, ou também a ideia de que o uso daquele produto ou serviço irá culminar, cedo ou tarde, em uma relação sexual? Citando o estudioso Tom Reichert, autor da pesquisa "Sex in Advertising", Petroll afirma que a nudez é apenas uma das cinco formas de manifestação sexual nas propagandas realizadas pelas empresas.
A representação dos gêneros
Imagem: Divulgação        
sexo na publicidade        
Apesar de ter se modificado ao longo das décadas, assumindo abordagens cada vez mais ousadas, a representação do homem e da mulher, em muitos aspectos, permaneceu quase inalterada por muito tempo. "As atitudes do consumidor ante a propaganda e a marca serão positivas quando for veiculado um modelo do sexo oposto ao seu, e vice-versa", diz Martin, acrescentando que a reação pode ser mais ou menos positiva conforme o nível de nudez do modelo, sempre do gênero oposto. "A única exceção ocorre quando a consumidora está exposta a um anúncio contendo nudez parcial masculina, sendo ela mais favorável a esse tipo do que ao nu total masculino", explica.
Até hoje, em propagandas de determinados produtos, a mulher é mostrada por um viés de objeto, passivo, enquanto o homem é o sujeito, ativo no ato da conquista e da consumação, tal qual nos anos 1950. Para Petroll, "as propagandas brasileiras não costumam mostrar o homem como objeto de desejo no jogo da sedução, mas sim como conquistador, concomitante ao que a sociedade considera como comportamento sexual apropriado do homem e da mulher".
Porém, pode-se notar, cada vez mais, um papel ativo da mulher nas propagandas contemporâneas – e não apenas em publicidade de produtos de limpeza ou para o uso no lar, como costumeiramente se apregoa. Isso se deve, principalmente, aos movimentos de emancipação do sexo feminino, que tiveram início no começo do século passado, mas que receberam ampla adesão e participação de outros segmentos da sociedade a partir dos anos 1970.
"Nos últimos tempos, auxiliadas pela revolução sexual, houve uma mudança considerável no comportamento das mulheres, que – de esposas, mães, românticas, sonhadoras, passivas, doces e sensíveis – passaram a ter um comportamento mais ativo na sociedade por meio, principalmente, da inserção de sua força de trabalho no mercado. O homem também teve de mudar a sua postura, tanto em relação ao papel da mulher como em relação ao seu próprio papel dentro desse novo contexto", explica o pesquisador. Apesar desses fatores, ele complementa que a sociedade ainda atribui as velhas representações ao homem e à mulher.
Formas de manifestação sexual na propaganda
Imagem: Divulgação         
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1. Exibição do corpo
A nudez em si, a exploração do corpo humano e da sensualidade como finalidade do produto ou serviço anunciado; sua transformação em símbolo de culto e comércio.
2. Comportamento sexual
Consiste na interação entre os modelos nas propagandas, a insinuação, a provocação, o flerte. É a utilização mais frequente e mais apelativa.
3. Fatores contextuais
São aspectos não inerentes aos modelos em si, mas às situações e locais ou, até mesmo, às técnicas de produção, como o movimento das câmeras.
4. Referências sexuais
Sugere ou insinua o sexo através de formas verbais e/ou visuais, com mensagens de duplo sentido. Petroll destaca que "um exemplo clássico de referências sexuais numa propaganda data dos anos 1980, quando a Calvin Klein veiculou a uma campanha da então desconhecida modelo Brooke Shields vestindo jeans com a seguinte pergunta: 'Você quer saber o que existe entre mim e a minha Calvin? Nada!'. O impacto da frase de duplo sentido foi enorme, graças também a alguns fatores contextuais, como o movimento da câmera, que trilhava o corpo da modelo verticalmente, bem devagar.
sandy
Campanha da cerveja Devassa/Imagem: divulgação

5. Formas subliminares

Explora o inconsciente do usuário, implantando mensagens visuais que lembram partes íntimas do corpo de forma imperceptível a olho nu. "Esse reconhecimento inconsciente é sexualmente provocativo e motivante, apesar de o indivíduo muitas vezes não estar consciente das associações sexuais do objeto e dos conteúdos simbólicos", explica.
Cases
(Anos 1950)
O homem de meia-idade, charmoso e sedutor, que atrai olhares inocentes das garotas, que ficam enrubescidas. O sexo masculino tem papel ativo e extremamente dominante na relação, enquanto a mulher é a feliz dona de casa, são fatores que ressaltam a ordem moral pretendida pela sociedade nos anos 1950 – sobretudo, pelas classes mais elevadas.
(Anos 1960)
A liberdade sexual e a pressão crescente do feminismo forçam a sociedade a atribuir à mulher um papel cada vez mais protagonista, pelo menos em alguns aspectos, como se percebe na propaganda do higienizador íntimo Tasmin. Há uma ligeira insinuação, quase despercebida, que relaciona o produto ao órgão genital. O papel dominante do sexo masculino ainda é facilmente perceptível.
Imagem: divulgação        
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(Anos 1970)
Os fabricantes de calças jeans aproveitam o período de liberação sexual e rompimento dos velhos paradigmas para ousar na propaganda dos seus produtos. E haja ousadia.
(Anos 1980)
A memorável propaganda do sutiã Valisère é um marco da publicidade tupiniquim. O corpo feminino não é mais apenas um objeto de desejo, e sim um organismo com necessidades e vontades particulares, algumas (ou muitas) das quais não podem ser supridas pelo homem. Os norte-americanos suspiram com a então jovem atriz Brooke Shields no marcante comercial da Calvin Klein.
(Anos 1990)
Um copo de cerveja na mão é garantia de mulher na cama, certo? Para os publicitários e fabricantes de cerveja, sim. Pelo menos até o Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) bater em cima, em 2007. Desde 1997, a Skol utilizava o slogan "a cerveja que desce redondo" associado ao corpo feminino como fonte de prazer e luxúria. As mulheres, obviamente, nunca gostaram disso.
Mulheres sensuais e motos possantes: uma combinação que não falha nunca em campanhas para máquinas de duas rodas. Em 2008, a modelo norte-americana Marisa Miller protagonizou uma ação para a Harley Davidson, na qual suas curvas se confundem com as da poderosa V-Rod Muscle.
Para não cair no clichê da sensualidade nas propagandas de cerveja, a marca Devassa fez uma ação criativa e viral: usou a imagem da cantora Sandy, conhecida pela fama de boa moça, com a chamada "todo mundo tem um lado devassa", explorando o contraste entre o puro e o profano. A ação foi um sucesso nas redes sociais e a campanha permaneceu por vários dias entre os temas mais comentados no Brasil.
Propagandas de perfumes, loções, hidratantes ou desodorantes normalmente têm como objetivo atiçar os sentidos do usuário, provocando-o com uma dose variável de erotismo. A divulgação do Axe Excite foi mais além e atribuiu uma masculinidade tão inconteste ao consumidor que até o mais raquítico dos homens torna-se um garanhão. A mesma marca já fez uma campanha semelhante: lembram do elevador?
* As versões brasileiras foram publicadas com dois títulos: "Mantenha o Sistema" (editora Hemus) e "Moinhos de Vento" (editora Nova Fronteira). Blair é mais conhecido pelo seu pseudônimo, George Orwell.

Como usar o LinkedIn


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Linkedin é uma das ferramentas essenciais que todo profissional que deseja alcançar o sucesso deve conhecer, o objetivo do Linkedin está ligado em cuidar de um item extremamente precioso: a nossa carreira e promover contatos profissionais, é uma rede de networking, que visa fortalecer parcerias entre clientes / empresas, além de poder expor potencialidades, como seus melhores Jobs, certificados e premiações, é uma ótima maneira também de “dar a cara pra bater na rede”, de um jeito profissional é claro, um item de grande peso na ferramenta é a opção de “Recomendação” onde pode-se Recomendar ou ser Recomendado por alguém em méritos profissionais ou acadêmicos e poder mostrar assim uma certa “qualificação" e “competência”. 

É um planejamento a curto e longo prazo, pois no presente momento você consegue gerar negócios e futuramente ter um perfil cobiçado, se o mesmo for bem feito, pois as contratações em tempos de geração z estão sendo feitas por intermédio das mídias sociais. Isso mesmo! portanto tenha um comportamento corporativo, dentro da plataforma do Linkedin, ao contrário das outras redes como Orkut e facebook que você pode fazer o que vier na telha.

Através do Linkedin, é possível criar um tipo de currículo interativo, onde você pode incluir as empresas que já trabalhou, onde estudou e diversas outras informações, além de poder se manter conectado a outros profissionais da sua área.

Na área de Publicidade / Designer / Marketing um recurso extremamente útil, é o botão chamado “seguir empresas”, ele nos permite acompanhar a atividade das empresas e descobrir algo muito além do briefing, permitindo assim ficar mais próximo das informações pertinentes para agregação do briefing, é claro que neste caso me refiro a empresas que tem seus perfis cadastrados lá, geralmente de médio/grande porte.

A importância do uso do LinkedIn se revela pela forte presença de grandes empresas e corporações e muitas delas inclusive recomendam que seus colaboradores criem seus perfis e se conectem uns aos outros.

Os perfis de empresa mostram interessantes estatísticas sobre os funcionários conectados a ela na rede, como a média de idade, cargos mais comuns e mostra até a trajetória profissional de muitos destes funcionários, onde trabalharam antes e depois de passarem pela empresa, formando assim uma rede de empresas relacionadas.


Os perfis criados no LinkedIn são facilmente indexados pelos motores de busca do Google, o que significa que ao procurar o nome de uma pessoa, provavelmente você encontrará entre os resultados da busca um link para o perfil profissional da pessoa no site do LinkdeIn.

Como proceder no Linkedin...

1. Complete seu perfil. 

De acordo com o LinkedIn, você tem 40X mais chance de receber oportunidades, se seu perfil estiver completo. Um perfil completo inclui seu trabalho atual e dois empregos anteriores, sua formação educacional, um resumo do perfil, foto do seu perfil, suas especialidades e pelo menos três recomendações. Seu resumo do perfil deve destacar as suas paixões, interesses e sua personalidade. Sua experiência profissional destaca-se a ações específicas e os impactos obtidos. Muitas pessoas cometem o erro de escrever a sua experiência como uma recitação de tarefas.

2. Construa a sua rede. 

Concentre-se em amigos e colegas que o conhecem bem. Não há prêmio para acumular a maior parte das conexões. Suas conexões devem ser pessoas que estariam dispostos a dar credibilidade e entusiasmo ao apresentá-lo a outros em sua rede. Para isso, eles devem conhecê-lo bem o suficiente. Aqui está outra razão para ter cuidado com quem você convidar para sua rede. Suas conexões podem também pedir-lhe para a introdução de outras pessoas na sua rede. Você quer comprometer sua reputação com os seus amigos ou ex-chefe, incentivando-os a falar com alguma pessoa aleatória na sua rede? 

3. Junte-se ao seu público-alvo 

Por quê? Haverá pessoas que estão lá fazendo o que você quer fazer. Participe das discussões. Criar discussões sobre tópicos que você está interessado em fazer perguntas interessantes. Fazer essas coisas lhe permitirá conhecer pessoas que podem aumentar o seu trabalho ou conhecimento do setor, dar-lhe feedback sobre a sua procura de emprego, ou mesmo se aproximar de você sobre o emprego potencial. A chave para obter um lote desses grupos está dando a eles. Para que alguém lhe ajude, eles precisam sentir que vale a pena o seu tempo, ou porque realmente gostam de você, e / ou acreditam que ajudá-lo a prestações de alguma forma. Se você está ali apenas para tirar algo do grupo, você não vai encontrar muitos dispostos a ajudá-lo.

4. Participe de Grupos pertinentes no LinkedIn. 

O conteúdo destes grupos é bastante limitado, mas sendo o membro de um é valioso porque você pode enviar convites a conexões ou mensagens a outros membros do grupo que de outra forma não poderiam se envolver. 

5. Pesquisa Empregos LinkedIn. 

Quando você procura Empregos por título da empresa ou de trabalho, você pode ver quais dos seus contatos estão na empresa ou conhecer a pessoa que publicou o trabalho. Aproveitar essas conexões para ajudar você a ter uma oportunidade.

6. Busca de conexões com empresas visadas. 

Você irá aumentar dramaticamente suas chances de uma entrevista ou impressão inicial favorável se você começar uma introdução a um recrutador ou gerente de contratação de alguém que confia. Faça uma busca por pessoas que podem fazer essa introdução, introduzindo o nome da empresa. Vamos dizer que eu estou interessado em trabalhar para a Apple. Minha pesquisa sobre a Apple irá gerar pessoas em minha rede que trabalham ou trabalharam na Apple. Você pode, de fato, ser capaz de pedir um contato de 1 º grau (alguém que eu estou conectado no LinkedIn) para uma introdução pessoal ou recomendação para o gerente de contratação. Alternativamente, esta pessoa pode ser uma grande fonte de informações sobre a empresa ou indústria, que vai me ajudar a distinguir-me na entrevista. Para uma conexão de 2 º grau (uma ligação de uma das minhas ligações), vá para o seu perfil e se parecer relevante, contate-o para uma introdução

7. Faça contato direto. 

Depois de identificar as pessoas através do LinkedIn que podem ser úteis, é importante que você tenha o direito de perguntar. Na maioria dos casos, pedir um emprego ou uma entrevista não é o direito de perguntar. A maioria das pessoas não pode te ajudar com o que pode ser o seu principal objetivo, mas eles ainda podem ajudar com informações, feedback, apresentações e muito mais.

8. Mostre que você está procurando. 

Todo mundo é uma ligação de trabalho potencial, mas eles não podem ajudar, se eles não sabem que você está procurando. Use o campo de atualização para indicar que você está procurando um emprego ou outra informação.

9. Demonstrar seus conhecimentos por meio de respostas LinkedIn. 

No LinkedIn Answers você pode perguntar e responder a perguntas sobre tópicos específicos de negócios. As pessoas que lerem suas respostas e estiverem impressionados com a sua visão podem ter interesse por você, isso aumenta sua credibilidade e visibilidade dentro da rede.

10. Otimizando seu perfil.

Ao preencher seu perfil e experiências, coloque as palavras-chave pelas quais deseja ser encontrado, sincronize o seu blog com o seu perfil do LinkedIn, consiga recomendações de quem já trabalhou com você ou de quem foi seu cliente. Isso conta muito na hora de uma contratação ou pesquisa. Todo este preenchimento de perfil no LinkedIn leva tempo e não precisa ser feito de uma vez só. Como em tudo na internet, a rede exige pró-atividade e tempo para conquistar emprego bacana, negócios, fontes. E aprender a usar qualquer ferramenta demanda tempo de uso, paciência e conhecimento.  Usar todo o potencial do LinkedIn, porém, requer conhecer o site e seu potencial, indo além de criar um cadastro.




Sucesso a todos!
Equipe Acervo Publicitário

Fuja dos maus relacionamentos


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Empresas que desapontam os clientes ficam marcadas para sempre. As histórias negativas são relembradas continuamente, mesmo depois de as companhias já terem corrigido o seu comportamento.

O Blog do Agendor publicou ontem um infográfico com seis dos piores casos de relacionamento com cliente da história corporativa (americana) recente. O infográfico foi originalmente postado no Get Satisfaction em outubro de 2010 e, de lá pra cá, outros casos entraram para o hall da má-fama entre os clientes, mas nem por isso os “clássicos” foram esquecidos.
Aqui mesmo, no Insight Corporativo, o caso da United Airlines e do guitarrista Dave Carrol foi usado como exemplo do atendimento engessado que muitas empresas ainda praticam, no post “O excesso do ‘by the book’”.

Os fiascos de relacionamento com cliente
O infográfico “Customer relations fiascos” está em inglês. Para quem entende, vale a pena ler inteiro, porque o texto é curto e objetivo. Em todo caso, segue um resumo:

Facebook: Em determinado momento a rede social mudou a política de privacidade para algo do tipo “podemos fazer o que bem entendermos com as suas informações, mesmo que você cancele sua conta”. Isso gerou tantos protestos na blogosfera e no próprio perfil do Facebook que a empresa acabou voltando à política de privacidade antiga.
United Airlines: O músico Dave Carrol teve sua guitarra quebrada durante o carregamento de bagagens na aeronave e a companhia se recusava a reembolsá-lo. Ele escreveu três canções e colocou-as na internet. Isso, enfim, chamou a atenção da empresa que tentou reverter o quadro, mas não conseguiu competir com o viral disseminado pelo cantor.
Domino’s: Empregados da pizzaria postaram vídeos em que zoavam a comida dos clientes – em um deles, colocavam um alimento no nariz e depois devolviam no prato. Isso causou péssima imagem da empresa, mas o seu proprietário, Patrick Doyle, retrucou: apareceu pessoalmente em vídeos pedindo desculpas e garantindo que o fato era um caso isolado. A empresa ainda usou o twitter para promover opiniões favoráveis a rede.
Southwest Airlines: O cliente Kevin Smith foi expulso da aeronave por ser muito gordo – ele precisaria ter comprado uma passagem a mais. Smith tuitou para seus 1.6 milhões de seguidores e, 16 minutos depois, a empresa entrou em contato com ele, se desculpando e se explicando.
Toyota: A agência Saatchi & Saatchi criou um concurso de vídeo para o carro Yaris da montadora japonesa, não o promoveu o bastante e acabou pedindo para a sua produtora fazer um filme, já que por causa do pequeno número de participantes, provavelmente ganhariam a competição. O vídeo era sexista e vulgar. Quando caiu na rede e desagradou, a Toyota teve que correr para apagar o incêndio.
Motrin: a marca de pílulas de ibuprofeno lançou um comercial abordando como carregar os bebês nos cangurus causa dor nas mães. O vídeo se tornou um viral nada positivo, e logo centenas de mães estavam repudiando a marca, que colocou um pedido de desculpas no site, mas não teve tempo de impedir a publicação dos anúncios impressos.

Cuidado para não cometer o mesmo erro

O que não falta são empresas que se aventuram nas redes sociais, mas que permanecem lá como se estivessem em uma vitrine: mostram o que querem, mas não enxergam nada – até que uma crise chega e ela não sabe administrar as ferramentas que tem. O twitter da companhia Qantas, por exemplo, “foi dormir” em meio a uma crise entre a empresa e o sindicato que fez parar todas as suas aeronaves. Leia mais…

Prometeu tem que cumprir
As promoções nas redes sociais viraram febre. Uma pena, no entanto, que em muitos casos (e na maior parte deles que eu tomei conhecimento) a divulgação é um sucesso, mas a execução um fiasco. Casos negativos não faltam:
Quem se lembra da “Chuva de twix?”, um flash mob organizado via twitter? Quem foi, saiu de lá com muito papel e pouco chocolate (matéria da Exame.com).
 A Pepsi subestimou o potencial da promoção e não deu conta de oferecer os produtos em dobro (veja reportagem no IG).
No Facebook, a rede Giraffas e a marca Danone Activia forneceram cupons (mediante cadastro) para retirada de produtos em pontos de venda determinados. Nas páginas de ambas, é possível encontrar clientes constrangidos por não conseguirem retirar os produtos conforme indicado ou serem mal atendidos porque os pdvs não sabiam da promoção.

Maus exemplos não faltam, então bora trabalhar para gerar mais bons casos!
Bom Insight!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quanto você deve cobrar pelo seu produto?

Postado em 23 de novembro de 2011 por Guilherme Lito


Nas nossas reuniões de aceleração de empresas, começamos entendendo o que a empresa faz, qual seu atual modelo de negócios e que tipo de oportunidades os empreendedores já exploraram, para que possamos “estar na mesma página” o mais rápido possível e conseguir agregar.

Nas últimas semanas, tenho visto uma constante nas empresas que já saíram do papel: público-alvo relativamente bem definido, proposta de valor que não é a melhor do mundo, mas mostra algum diferencial, pouco relacionamento com os clientes (isso pode ser tópico para um post mais à frente) e normalmente um canal forte bem explorado e boas oportunidades de testes.

Até aí, os empreendedores estão animados, falando com entusiasmo do seu negócio, o que já fizeram e o que pretendem fazer. Porém, nem tudo são flores. Quando começo a explorar a precificação, tenho recebido uma (ou mais) das 3 respostas abaixo:

1. Não tenho um método muito certo para precificar. Cobro mais ou menos o que é oferecido no mercado.

2. Ainda bem que você perguntou sobre isso, estou totalmente perdido(a), já fiz planilhas, tabelei preços, mas nada me dá segurança no que estou cobrando.

3. Olha, eu vejo quanto custa para mim, boto uma margem de 30% e repasso o preço.

Embora tentativas nobres e que devamos respeitar, acredito que quem dá o preço do seu produto/serviço assim está perdendo boas oportunidades.

Se você entrou aqui achando que ia encontrar uma fórmula mágica, está totalmente errado! Como sempre dizemos, por mais irônico e contra-intuitivo que seja, finanças é uma das ciências mais inexatas de business.

Vamos ao ponto!

Como precificar?

Existem diversas formas de você precificar. Pela minha pesquisa na internet, o que posso dizer é: não utilize os modelos que os caras pregam! Muitos conceitos complexos com nomes estranhos para algo que é simples.

Precificação é algo relativamente lógico, que vale pensar fora da caixa e não envolve essas fórmulas malucas. O importante é que seja saudável para sua empresa e justo para seu cliente. Exemplos: cobrar por metro, por hora, por % resultado financeiro entregue, por aumento de uma certa métrica (se eu aumentar em 20% os acessos ao seu site, ganho X, 40%, ganho Y, acima disso ganho Z), por tempo de uso do produto, por desgaste, ou até “pague quanto você quiser!”.

Alem disso, existe o bom e velho “fee” (valor fixo) que em tese é a melhor forma de cobrar, mas normalmente é difícil, pois você tem que entregar valor de forma recorrente (ex: Netflix e Black Socks).

Qual o melhor para você?


Resposta de consultor: depende…

Mas faça de uma forma que o cliente acha justo e que supere seus custos. Para você entender o que quero dizer, deixa eu dar um exemplo que me espanta até hoje.

Case de como não fazer: organização de eventos

Conversei com donos de 4 empresas que organizam eventos. Sem exceção, todos ganhavam em cima do orçamento do evento. Se o evento custava 10.000, eles recebiam mais 2.000, se o evento custava 20.000, eles ganhavam 4.000 (essa margem é para fins de exemplo).

Isso gera um sistema de incentivo perverso, pois o organizador precisa gastar o máximo possível para que seu ganho seja maior. Ou seja, se ele pensou em um evento eco-friendly, com convites feitos de folha, que será realizado na floresta (não precisa alugar), com comida que os convidados catarão da própria árvore, ele não vai ganhar nada!

Conclusão, se o organizador cobra em cima de quanto será o evento, ele tentará fazer o evento mais caro, não o melhor.

Esse tipo de caso se repete em diversas disciplinas e áreas de atuação. Consultores que cobram por hora são instigados a demorar mais para realizar o trabalho para ganharem mais, publicitários que cobram pela metragem do anúncio, médicos que ganham nas cirurgias teoricamente estão mais propensos a indicar mais e mais intervenções, afinal ele tem que botar comida na mesa, certo?

Como um empreendedor ouve isso? Boas oportunidades!!!

Existem diversos cases de negócios que mudaram apenas a forma como cobravam (ajustando uma coisinha aqui e outra ali) e conseguiram BOMBAR. Muitos desses casos, já mencionados pelo Daniel aqui na coluna de inovação. Recomendo a leitura de:

Priorité – nosso cliente de assessoria de imprensa que cobra por resultado

Netflix – serviço de aluguel de filmes que levou a BlockBuster à falência

Black Socks – serviço de entrega de meias para executivos.

Todos esses caras ofereceram produtos bem similares aos dos seus concorrentes, mas só por cobrarem e entregarem de uma forma mais cômoda/justa, deslancharam.


Tendências

A principal tendência, e que vale uma menção importante aqui é que produtos estão cada vez mais sendo vendidos como serviço e vice-versa, a ver.

Produto = Serviço



Michelin

Em uma reportagem na Época, eles contam o caso da Michelin, que está vendendo número de aterrissagens ou peso de carga transportada, não mais pneus. Dessa forma é de interesse da Michelin que os pneus sejam bons e durem, já que o cliente está pagando pelo resultado, não pela ferramenta em si (o próprio pneu).

Com essa mudança, eles garantem contratos de longo prazo, estreitam relacionamento com os clientes, aumentam a margem e planejam melhor o orçamento, já que sabem com muito mais precisão o quanto receberão no futuro.

SaaS – Software as a Service – Software como serviço

Antigamente você tinha um software, o cliente vinha, comprava e ia embora – produto.

Hoje, você cria um software, bota ele na web, cobra um valor ínfimo mensal e pega milhares de clientes. – serviço (com receita recorrente, daquela boa!)

Serviço = Produto

Da mesma forma que produtos estão se aproximando dos serviços, o inverso ocorre. A LUZ Loja de Consultoria é um exemplo. Nossos clientes sabem que o preço não varia pela quantidade de horas que vou trabalhar, pela marca do seu relógio ou época do ano. Ele está comprando um produto, cujo resultado é claro, não importa quanto trabalho isso gera. Nós que nos viremos! Isso é ótimo, não só pelo lado do cliente, como também para o nosso. Facilita o treinamento, padronização (operação) e geração de métricas. Eu posso dizer qual o melhor e pior serviço em termos de satisfação do cliente e financeiro. Se fosse tudo “personalizado” ou cobrasse por hora, ia ser difícil chegar a uma conclusão sobre o que funciona ou não.

Conclusão:

1. Não há resposta correta quando o assunto é precificação, mas acredite, muito provavelmente a forma como você cobra pode ser bem melhor, inclusive um diferencial da sua empresa.

2. Pense numa forma de cobrar mais justa, pois isso facilita (e muito) a negociação com clientes. Se sua precificação é um buraco negro, você perde diálogo com o cliente. Se ela é pautada em algo transparente, vocês podem negociar na hora um valor justo para a contratação (obs: esse comentário vale mais para empresas de serviço)

3. Se você cobra por hora, PARE! Na LUZ pregamos isso porque a hora não garante nada. O que é uma hora? Vamos ficar conversando sobre o final de semana durante esse período? Seus problemas familiares? Sei que o mercado já absorveu isso como “a grande verdade” quando o assunto é consultoria ou outra prestação de serviços desse tipo, e nós inclusive temos contratos por hora, mas, quando possível, vá para o benefício que você está gerando, não o tempo que demora para gerá-lo.

4. Por fim, sempre que possível, tenha uma receita recorrente. Pessoalmente, sou apaixonado por elas e nós estamos brigando para conseguir oferecer um benefício recorrente pago para vocês (afinal o blog é benefício recorrente, mas é gratuito )

E aí, consegui te ajudar? O que resta de dúvida? Manda que eu respondo!! Compartilhem com os empreendedores que estão em cima do muro com seus preços!

Forte abraço empreendedores e força na piruca quando lidando com as planilhas e números!