quarta-feira, 9 de novembro de 2011

3 Formas de Inovar em Setores Sociais


Posted on by Business Life Management - Global Leadership Expertise

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que é diferencial competitivo?

Diferencial competitivo são atributos que tornam a empresa única e superior aos seus principais concorrentes. Tratam-se das vantagens e benefícios exclusivos que a empresa proporciona à sua clientela e que a concorrência ainda não conseguiu oferecer.


Por Diego A. Jacob*



Você deve atacar o inimigo exatamente em seu ponto fraco (Sun Tsu, em A Arte da Guerra).




Seus clientes são fiéis? São leais à sua marca? Sempre comprarão de você? Na maior parte das vezes, as respostas desses questionamentos são não.



Administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira diferencial competitivo e se destaque diante da concorrência, mas não é uma tarefa fácil.



Então, qual é a razão para quais os clientes deverão comprar de você? Difícil, não? Por isso, o diferencial competitivo é tudo aquilo que torna a sua empresa única aos olhos do cliente e deve está claro nas mentes dos clientes.



Para saber a real necessidade e/ou desejo, primeiramente precisamos identificá-los, porque não se estabelece uma relação com quem não se conhece. A partir daí, aprender sobre eles, suas necessidades e seus desejos, utilizando essas informações para estreitar o relacionamento e conhecê-los cada vez mais. Seguindo esses passos possibilita a empresa um diferencial e criar barreiras de confiança, tornando inconveniente a migração para um concorrente.



O SEBRAE definiu o diferencial competitivo como atributos que tornam a empresa única e superior aos seus principais concorrentes. Tratam-se das vantagens e benefícios exclusivos que a empresa proporciona à sua clientela e que a concorrência ainda não conseguiu oferecer.



Já o consultor de marketing, Gabriel Galvão, conceitua como característica ou aspecto positivo que serve para destacar o produto, serviço, pessoa ou ideia das demais existentes. Assim, em meio a tantos outros produtos muito parecidos, quem usar um diferencial poderá ser mais bem reconhecido pelo consumidor como sendo único com relação ao seu nicho.



O CEO, Rubens Gustavo Gurevich, da Your Life do Brasil, cita que o diferencial para o desenvolvimento de qualquer profissional não é está baseado somente nas competências técnicas, mas na combinação do técnico com o comportamental (autoconhecimento, da identificação de seus motivadores, seus medos básicos e como neutralizá-los, seus pontos fortes, seus limitadores e identificação de pontos de desenvolvimento). Pois todo profissional tem por no mínimo a obrigação do conhecimento técnico.



Diferenciais competitivos somente tem valor, quando o mercado consumidor percebe estas vantagens. Por isso, além de possuir estes diferenciais, a empresa também precisa divulgá-los de forma adequada. Diferenciais não divulgados tornam-se desconhecidos nas mentes dos consumidores.



A criação de um diferencial competitivo pode funcionar também como excelente ferramenta de marketing uma vez que as pessoas tendem a comentar as atitudes das empresas que se destacam em algum detalhe como, por exemplo, a facilidade de efetuar a compra ou um ótimo trabalho de pós-venda. São nestes pequenos detalhes que surge o boca-a-boca que promove sua empresa no mundo virtual, principalmente na era das redes sociais onde todos compartilham suas experiências.



O que importa não é ter um monte de diferenciais (embalagem, cor, diversidade de formas de pagamento, preços mais competitivos, política de frete grátis e política de pós-venda) que só são percebidos por qualquer um, mas sim um diferencial que os clientes percebam e/ou considera-o importante as suas vantagens, do contrário, possuí-lo não aumentarão suas vendas.



Existem alguns métodos para diferenciar e se destacar. Isso vai de acordo com as características da empresa e como ela pretende conduzi-lá no mercado. Mas para isso devem ser feitas algumas perguntas antes:



■O que o meu produto tem de melhor?

■Como eu quero que meu consumidor reconheça meu produto?

■O que não está sendo feito pela concorrência que poderia ser aplicado ao meu produto?

■O que está sendo feito pela concorrência que está saindo de moda?

■O meu produto é realmente inovador?

■O meu produto segue as tendências de mercado mais atuais?

Competir através de diferenciais significa basicamente duas coisas: foco no seu alvo (seu cliente) e foco na divulgação deste diferencial. A empresa deve ter em mente aquilo que é importante para quem vai comprar o seu produto ou serviço e deve ser muito competente na hora de divulgar o seu diferencial (é aqui que entra o bom trabalho de comunicação do marketing).



Conforme Ronilço Guerreiro (2008), a sua orientação para começar a competir deve ser sempre a seguinte: ''Entre na cabeça das pessoas! Perceba o que é importante para elas e invista pesado em descobrir formas de como ser notado´´ .



A partir dessa investigação, tem-se uma boa base para escolher o diferencial mais apropriado. Então, deve-se aplicá-lo e fazer que ele conste no planejamento de marketing.



* Professor universitário, mestrando e'm desenvolvimento regional (mídias sociais) e especialista em marketing e recursos humanos.





O manual de Guy Kawasaki para ser um empreendedor bem sucedido

O empresário que ajudou a revolucionar o Vale do Silício, agora, revela dez segredos para as empresas se transformarem referências em suas áreas


Por Fábio Bandeira de Mello
 
Quando o tema é empreendedorismo, Guy Kawasaki fala sobre o assunto com conhecimento de causa. Há 30 anos na ativa, ele é um dos mais conhecidos empresários do Vale do Silício, na Califórnia, e participou de diversas stand-ups. O americano, com ascendência asiática, iniciou sua carreira vendendo jóias, passou por várias empresas de tecnologia (inclusive sendo o evangelista-chefe da Apple nos primeiros anos da empresa), é consultor em centenas de empresas e autor de nove best-sellers.




Em sua apresentação na ExpoManagement 2011, realizada em São Paulo, Guy Kawasaki falou mais detalhes de como conseguir encantar clientes e o que realmente é necessário para transformar ideias em ação em 10 passos.



1 - Você deve criar significado no mundo

Para Guy, as empresas que visam somente o lucro financeiro são aquelas que geralmente fracassam. Portanto, o rumo das empresas de sucesso deve ser acompanhado de algum significado; tais companhias devem realmente querer fazer a diferença no mundo. Só assim é possível convencer as pessoas a comprarem algo e que elas continuem comprando.



2 - Ter um mantra

"O mantra deve ser o guia que mostra os principais objetivos que a empresa pretende seguir. Mas não estou falando das missões das empresas, que geralmente são muito longas e os funcionários logo esquecem. O ideal é que sejam no máximo três palavrinhas; algo que vá direto ao ponto e mostre o verdadeiro sentido da empresa existir", declara Guy Kawasaki.



E o empreendedor mostra alguns exemplos: "a Nike oferece um 'desempenho atlético autêntico'; a FedEx promete 'paz de espírito' e a Ebay quer 'democratizar o comércio'. Para que todos estejam unidos em torno do mesmo propósito é necessário identificar a razão de ser da empresa e de que maneira ela atende às pessoas.





Guy
"Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, e sim que a inovação poderá conter elementos não muito bons"





3 - Pule as curvas

Pular as curvas, resumidamente, é ficar na busca para reinventar um mercado; fazer algo totalmente diferente. O empresário disse que nos tempos anteriores à refrigeração, a indústria do gelo era formada por gente que ia para as regiões de clima frio usando cavalos e trenós para colher o gelo durante os meses de inverno. Depois veio a era do 'Gelo 2.0' — surgiram fábricas que produziam gelo em qualquer lugar. Por fim, chegou-se à era do 'Gelo 3.0', com a geladeira caseira. "A verdadeira inovação aparece sempre que pulamos as curvas, e não quando nos esforçamos para melhorar 10% ou 15% de algo", destaca.



4 – Produtos únicos

Um dos passos fundamentais para encantar consumidores é possuir, antes de tudo, um excelente produto. Há basicamente alguns elementos fundamentais para o produto dar certo, segundo o Guy.



Ser inteligente – o produto deve trazer soluções para um problema. A Ford criou, por exemplo, o MyKey. Ele permite que seja programada a velocidade máxima que o carro pode alcançar. "Imagine se você comprou um Mustang e teve que emprestar o carro para seu filho adolescente. Você pode programá-lo para que o carro não pudesse ir a mais de 60 quilômetros por hora. Acho que essa é uma ideia realmente brilhante", vibra Guy.



Ser completo - grandes produtos têm uma totalidade da experiência, o que seria uma série de melhorias, suporte técnico, ou seja, todas as coisas boas. "Não é só um produto, é a totalidade da experiência" afirma.



Elegância – trata-se da interface e designer de um produto. "É aí que a Apple realmente brilha", confessa.



5 - "Don't worry, be crappy"

Guy explica que não devemos ter medo de lançar um produto inovador, mesmo se ele não estiver pronto. Ele relembra que os primeiros micros apresentados pela Apple não tinham dezenas de funções, mas ainda sim eram revolucionários. "Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, apenas que a inovação pode não conter elementos tão bons. [...]. No Vale do Silício é assim, a gente produz, vende e só depois testa", confessa.



6. Deixe 100 flores desflorarem

Parafraseando Mao, Kawasaki disse que não sabemos onde vai surgir uma flor. Devemos simplesmente permitir que ela brote. Ele explica que as inovações poderão atrair clientes inesperados e não necessariamente aqueles previstos no planejamento.



Ele explica que nesse momento as empresas se deparam com duas situações: perguntar para alguns por que não compraram o produto ou perguntar aos outros por que elas estão comprando.



E, para ele, a segunda opção é o melhor caminho. "É muito melhor satisfazer as pessoas que já gostam do que tentar convencer aquelas que não compraram". E os motivos são simples: "Mais vantagem dar razão para as pessoas gostarem mais ainda de seu produto. [...]. Quem não comprou continuará inventando desculpas para não comprar o produto", afirma o empreendedor.



7. Polarizar as pessoas

Não tenha medo de polarizar as pessoas, pois nenhum produto serve para todos os tipos de consumidores, de todas as idades e culturas diferentes. "As empresas sempre querem criar o produto perfeito para todo mundo, e, inevitavelmente, vão cair na mediocridade".



8 - Negação

"Ser um empreendedor significa viver em negação, pois a maiorias das pessoas acharão suas ideias absurdas. Não dê ouvidos a elas.", diz Guy. Para o empreendedor, as pessoas inovadoras devem ignorar o conselho dos consumidores e das pessoas que dizem para não inovar. Somente depois de lançar o produto, quando ele chega às mãos do cliente, é hora de começar a ouvir as pessoas para melhorá-lo.



9 - Siga a Regra 10/20/30

Guy Kawasaki relata que é importantíssimo ter uma boa apresentação do seu produto, serviço ou palestra. E ele segue sua regra 10/20/30. Ou seja, utilizar até 10 slides, restringir a fala em 20 minutos de apresentação e colocar o tamanho da fonte com o mínimo de 30 pontos. Ele ainda indica que é preciso customizar a introdução da apresentação dependendo do público para o qual você falará.



10 - Não deixe os "idiotas" desmotivarem você"

Não deixe as pessoas patetas e os estúpidos colocarem você para baixo e impedirem que tene fazer coisas inovadoras. Se o palhaço em questão for apenas uma pessoa medíocre, não há problemas. Mas se for alguém rico e famoso, as coisas podem se complicar, pois as pessoas tendem a presumir que se esse alguém se tornou rico e/ou famoso foi por causa de sua inteligência. Nunca pensam que apenas tiveram sorte na vida". No entanto, ele admitiu que bancou o idiota uma vez. Em meados dos anos 90, foi chamado para uma entrevista no Yahoo para o cargo de CEO. Não foi. Ele achava que a Internet era só mais uma atividade para o modem do computador. Achar as coisas na Web tinha um valor limitado, na sua opinião. "Pelos meus cálculos, essa decisão me custou US$ 2 bilhões".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Apesar de estar em queda, Orkut ainda domina ranking de redes sociais no Brasil, diz levantamento

Facebook cresce na preferência e Google+ aparece entre as 10 ferramentas mais usadas


Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

A rede social Orkut chegou a 40,51% de market share de visitas da categoria de Redes Sociais e Fóruns da Experian Hitwise em setembro deste ano. A ferramenta sofreu queda de 19,41 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.


Enquanto isso, o Facebook saiu de 3,92% de market share de visitas em setembro de 2010 e chegou ao segundo lugar do ranking de Redes Sociais e Fóruns, atingindo 24,61% da preferência dos usuários de internet em setembro de 2011.

O YouTube, 3º colocado, que tem 17,80% de market share de visitas na categoria, viu queda de 0.75 ponto percentual no ano contra ano. Em 4º lugar aparece o Twitter, com 2,63%, queda de 0,05 ponto percentual em relação a setembro de 2010.

A 5ª colocação do ranking de market share de visitas de Redes Sociais e Fóruns fica com Badoo (2,27%), seguido de Windows Live Home (2,24%), Yahoo! Answers Brasil (2,23%) e Bate-papo UOL (1,43%).

O Google+, lançado em junho de 2011, já figura na 9ª posição do ranking em setembro, com 0,65% de market share de visitas. O 10º lugar ficou com Habbo Brasil (0,58%).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os 10 erros de Marketing mais frequentes nas Start-Up’s

Erros de Marketing mais frequentes nas Start-Up’s

Erros de marketing que as startups cometem 

Carlos Blanco destacou recentemente no seu blog um post sobre as “Chaves para empreender com êxito na Internet”, identificando o marketing como um dos fatores de êxito no sucesso de uma Start-up. Blanco diz ainda que o marketing não é uma atividade que se aplica com facilidade, muito pelo contrário, ele defende que um Marketeer tem que ser a pessoa mais criativa do mundo para concretizar ações glorificadoras. Carlos Blanco tomou a iniciativa de partilhar 10 erros do marketing que considera comuns.
Apostar unicamente no Marketing Viral
Gustavo García de Buyvip em Yuzzday também concordou com esta afirmação, justificando com o fato de que pensou que no início iria ser viral tornou-se um orçamento de vários milhões de reais. Não é suficiente lançar um vídeo e fazer o upload no Youtube para fazer um viral. Não se deve apostar unicamente por esta via porque também depende muito do fator “sorte” para que algo se torne viral. O uso de virais é bastante recomendável, mas não é a única ferramenta do marketing digital.
Não investir em suficientemente em Marketing
“Parar a publicidade para salvar os custos é como para um relógio para salvar o tempo” não se tem desculpa para não investir no marketing porque se fizer um bom investimento este irá ajudar a aumentar as vendas. Recorde-se que este não tem haver unicamente com um orçamento mas como se utiliza o tempo e os recursos disponíveis para otimizar a uma empresa.
Valorizar demais o seu produto
Não se deve prometer mais do que realmente se é capaz de fazer para atrair um cliente e fechar uma venda. Se não se cumprir com as expectativas, no pior dos casos, fecham-se outras portas porque poderá espalhar-se a notícia de uma má experiência com essa empresa.
Incapacidade de proteger e verificar os conflitos da marca
São as tarefas básicas que nos esquecemos quando iniciamos. Se uma empresa tem um nome parecido com o de outra empresa com marca registrada, rapidamente se corre o risco de se ser processado e ter que alterar a identidade corporativa. Não proteger a marca e economizar o custo de um advogado pode sair muito caro.
Confundir o e-mail marketing com spam
Parece que muitos não aprendem. A maioria das empresas cometem spam quando enviam um email não referindo uma pessoa. Muitos não são conscientes que para um email ser qualificado como spam não depende somente da quantidade. Em outros casos é muito mais óbvio quando se recebe emails comerciais onde o resto dos destinatários está em BCC. Este tipo de envios não são email marketing mas puro spam.
Não ter um blog da empresa
Pode-se realizar marketing indireto mesmo sem ter lançado um produto ou serviço. Com um blog pode-se posicionar como referente no  setor em questão e demonstrar que entende-se bem da profissão. Se criarmos um blog podemos chegar mais diretamente a um público de interesse.
Não registrar o domínio .com.br e .com
É simples, se uma start-up é brasileira necessita do domínio “.com.br”, mas é aconselhável também registrar o domínio “.com”. Não ter pelo menos dois domínios pode ser uma razão a favor ou contra o nome favorito de uma empresa. O registro de domínios é um ponto delicado de uma presença na Internet e muitas empresas cometem erros nesse quesito.
Não medir o ROI das ações de marketing
Outro ponto que também menciona Javier de Logocomunica no Twitter é não conhecer o ROI das nossas ações. Se soubermos o que fornecemos, as afetividades, podemos focar naquelas que realmente contribuem valor. Este ponto é um dos mais difíceis de cumprir porque nem sempre encontramos uma maneira direta de medir. De todas as formas não deve ser uma desculpa para não tentar. A ferramenta básica para isso é o Google Analytics que em função de sua versatilidade nos oferece as ferramentas ideais para a mensuração de campanhas de marketing digital.
Não participar em eventos networking
Fazer networking faz arte das afetividades de marketing de uma strat-up. Em eventos como La Red Innova podes tanto retomar contactos existentes como conhecer novas pessoas que ajudam a levar a tua empresa a um próximo nível. Ao princípio custa porque se conhece poucas pessoas mas aqui não se trata de vender um produto, serviço ou empresa. Simplesmente a intenção é comunicar e saber como se está relacionado e o que podemos contribuir para fazer negócio.
Apostar unicamente nas redes sociais e esquecer os fóruns
É bom estar presente nas redes sociais como o Facebook e o Twitter. Mas tenham em mente que os usuários expertos e os “early adopters” não são ou não comunicam através destes canais. Em muitos casos os fóruns são melhores que os canais de mídias sociais pelo que se deverá conhecer todos os do sector em que nos inserimos. É importante estar presente para responder a dúvidas, receber feedback e reagir às críticas dentro de um prazo mínimo de tempo.
E você? Quais são os erros que considera sérios em uma Start Up?

10 principais erros que empresários cometem nas redes sociais

Entre os brasileiros que navegam na internet, a maioria se conecta nas redessociais. É o que revela o estudo “The Rise of Social Networking in Latin América” (O crescimento das redes sociais na América Latina) divulgado pela comScore.
De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.
Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.

Erros nas redes sociais

Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:
Os 10 principais erros que os empresários cometem nas redes sociais
  1. Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
  2. Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
  3. Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
  4. Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas, basta aprender a usá-las;
  5. Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
  6. Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
  7. Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
  8. Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
  9. Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
  10. Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.
Fique atento a sua estratégia de abordagem nas redes sociais e evite esses erros mais comuns que os empresários cometem nas redes sociais.
Fonte: Infomoney

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estaria o modelo de hipermercados no Brasil saturado?

Postado por Clayton Cunha - Associado do Núcleo Blog (São Paulo/SP)



Quando chegou ao Brasil em 1975, o Carrefour, maior varejista europeu na época, lançou um estilo de varejo que até então era desconhecido do público brasileiro. Os hipermercados.  Em sua definição, um hipermercado significa: “um local de grande superfície comercial de venda a retalho com parque de estacionamento próprio, que se caracteriza por ter uma área superior a 2000m2, onde 50% da área é dedicada à venda de produtos alimentares” (fonte : http://www.instituto-camoes.pt).

Pela primeira vez, os brasileiros podiam comprar em um único lugar todos os seus produtos de primeira necessidade, bem como, diversos outros produtos que variam de padaria até roupas e acessórios com alguma variedade por um preço teoricamente melhor.

Sucesso em todo o mundo, durante as décadas de 80 e 90, freqüentar um hipermercado chegava a ser um evento para ir em família, onde o momento das compras era rodeado por conforto, segurança e diversão.

A localização dos hipermercados, muito bem planejadas, que no caso do Brasil são localizados em grandes avenidas com grande destaque (Nos Estados Unidos, o Wall Mart, cresceu e virou o maior varejista do planeta, com outra estratégia de localização. Suas lojas em sua maioria ficam ou fora das cidades ou na periferia), faziam com que os clientes desejassem freqüentar aquele lugar.

Agora com o desenvolvimento da Classe C, poderíamos prever que o movimento dos hipermercados cresceria, porém, vivemos um momento em que esse tipo de negócio passe por uma crise no Brasil. Os clientes de hoje, valorizam muito mais a comodidade de fazer suas compras próximo às suas residências. Além disso, o glamour de frequentar hipermercados não é tão grande como já fora em outros tempos. Além da comodidade, os clientes não possuem mais a necessidade de estocar produtos em casa. Com a inflação controlada, vivemos de ir a um “mercado” uma vez por semana ou até diariamente, fazer umas “comprinhas”.

Com isso, temos hoje o renascimento dos supermercados de bairro, que embora não tenham a mesma variedade de produtos de um hipermercado, atendem aos desejos dos clientes, com um custo de operação bem menor.
Esse movimento é tão importante que até as grandes redes de varejo estão investindo em seus supermercados de bairro, para não perder seus clientes e obviamente suas receitas.

Exemplos disso são: a rede DIA% que até bem pouco tempo tinha suas operações atreladas ao Carrefour (em Julho, a empresa decidiu cindir as operações do DIA% às da marca mãe), o Extra Fácil da Rede Pão de Açúcar e o Wall Mart Todo Dia do Wall Mart.

Tais iniciativas demonstram que podemos estar vivendo um novo ciclo para o varejo no Brasil. Onde proximidade, conveniência e serviços são mais importantes para os clientes do que variedade e glamour.

Estariam os Hipermercados com os dias contados?