terça-feira, 8 de novembro de 2011

O manual de Guy Kawasaki para ser um empreendedor bem sucedido

O empresário que ajudou a revolucionar o Vale do Silício, agora, revela dez segredos para as empresas se transformarem referências em suas áreas


Por Fábio Bandeira de Mello
 
Quando o tema é empreendedorismo, Guy Kawasaki fala sobre o assunto com conhecimento de causa. Há 30 anos na ativa, ele é um dos mais conhecidos empresários do Vale do Silício, na Califórnia, e participou de diversas stand-ups. O americano, com ascendência asiática, iniciou sua carreira vendendo jóias, passou por várias empresas de tecnologia (inclusive sendo o evangelista-chefe da Apple nos primeiros anos da empresa), é consultor em centenas de empresas e autor de nove best-sellers.




Em sua apresentação na ExpoManagement 2011, realizada em São Paulo, Guy Kawasaki falou mais detalhes de como conseguir encantar clientes e o que realmente é necessário para transformar ideias em ação em 10 passos.



1 - Você deve criar significado no mundo

Para Guy, as empresas que visam somente o lucro financeiro são aquelas que geralmente fracassam. Portanto, o rumo das empresas de sucesso deve ser acompanhado de algum significado; tais companhias devem realmente querer fazer a diferença no mundo. Só assim é possível convencer as pessoas a comprarem algo e que elas continuem comprando.



2 - Ter um mantra

"O mantra deve ser o guia que mostra os principais objetivos que a empresa pretende seguir. Mas não estou falando das missões das empresas, que geralmente são muito longas e os funcionários logo esquecem. O ideal é que sejam no máximo três palavrinhas; algo que vá direto ao ponto e mostre o verdadeiro sentido da empresa existir", declara Guy Kawasaki.



E o empreendedor mostra alguns exemplos: "a Nike oferece um 'desempenho atlético autêntico'; a FedEx promete 'paz de espírito' e a Ebay quer 'democratizar o comércio'. Para que todos estejam unidos em torno do mesmo propósito é necessário identificar a razão de ser da empresa e de que maneira ela atende às pessoas.





Guy
"Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, e sim que a inovação poderá conter elementos não muito bons"





3 - Pule as curvas

Pular as curvas, resumidamente, é ficar na busca para reinventar um mercado; fazer algo totalmente diferente. O empresário disse que nos tempos anteriores à refrigeração, a indústria do gelo era formada por gente que ia para as regiões de clima frio usando cavalos e trenós para colher o gelo durante os meses de inverno. Depois veio a era do 'Gelo 2.0' — surgiram fábricas que produziam gelo em qualquer lugar. Por fim, chegou-se à era do 'Gelo 3.0', com a geladeira caseira. "A verdadeira inovação aparece sempre que pulamos as curvas, e não quando nos esforçamos para melhorar 10% ou 15% de algo", destaca.



4 – Produtos únicos

Um dos passos fundamentais para encantar consumidores é possuir, antes de tudo, um excelente produto. Há basicamente alguns elementos fundamentais para o produto dar certo, segundo o Guy.



Ser inteligente – o produto deve trazer soluções para um problema. A Ford criou, por exemplo, o MyKey. Ele permite que seja programada a velocidade máxima que o carro pode alcançar. "Imagine se você comprou um Mustang e teve que emprestar o carro para seu filho adolescente. Você pode programá-lo para que o carro não pudesse ir a mais de 60 quilômetros por hora. Acho que essa é uma ideia realmente brilhante", vibra Guy.



Ser completo - grandes produtos têm uma totalidade da experiência, o que seria uma série de melhorias, suporte técnico, ou seja, todas as coisas boas. "Não é só um produto, é a totalidade da experiência" afirma.



Elegância – trata-se da interface e designer de um produto. "É aí que a Apple realmente brilha", confessa.



5 - "Don't worry, be crappy"

Guy explica que não devemos ter medo de lançar um produto inovador, mesmo se ele não estiver pronto. Ele relembra que os primeiros micros apresentados pela Apple não tinham dezenas de funções, mas ainda sim eram revolucionários. "Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, apenas que a inovação pode não conter elementos tão bons. [...]. No Vale do Silício é assim, a gente produz, vende e só depois testa", confessa.



6. Deixe 100 flores desflorarem

Parafraseando Mao, Kawasaki disse que não sabemos onde vai surgir uma flor. Devemos simplesmente permitir que ela brote. Ele explica que as inovações poderão atrair clientes inesperados e não necessariamente aqueles previstos no planejamento.



Ele explica que nesse momento as empresas se deparam com duas situações: perguntar para alguns por que não compraram o produto ou perguntar aos outros por que elas estão comprando.



E, para ele, a segunda opção é o melhor caminho. "É muito melhor satisfazer as pessoas que já gostam do que tentar convencer aquelas que não compraram". E os motivos são simples: "Mais vantagem dar razão para as pessoas gostarem mais ainda de seu produto. [...]. Quem não comprou continuará inventando desculpas para não comprar o produto", afirma o empreendedor.



7. Polarizar as pessoas

Não tenha medo de polarizar as pessoas, pois nenhum produto serve para todos os tipos de consumidores, de todas as idades e culturas diferentes. "As empresas sempre querem criar o produto perfeito para todo mundo, e, inevitavelmente, vão cair na mediocridade".



8 - Negação

"Ser um empreendedor significa viver em negação, pois a maiorias das pessoas acharão suas ideias absurdas. Não dê ouvidos a elas.", diz Guy. Para o empreendedor, as pessoas inovadoras devem ignorar o conselho dos consumidores e das pessoas que dizem para não inovar. Somente depois de lançar o produto, quando ele chega às mãos do cliente, é hora de começar a ouvir as pessoas para melhorá-lo.



9 - Siga a Regra 10/20/30

Guy Kawasaki relata que é importantíssimo ter uma boa apresentação do seu produto, serviço ou palestra. E ele segue sua regra 10/20/30. Ou seja, utilizar até 10 slides, restringir a fala em 20 minutos de apresentação e colocar o tamanho da fonte com o mínimo de 30 pontos. Ele ainda indica que é preciso customizar a introdução da apresentação dependendo do público para o qual você falará.



10 - Não deixe os "idiotas" desmotivarem você"

Não deixe as pessoas patetas e os estúpidos colocarem você para baixo e impedirem que tene fazer coisas inovadoras. Se o palhaço em questão for apenas uma pessoa medíocre, não há problemas. Mas se for alguém rico e famoso, as coisas podem se complicar, pois as pessoas tendem a presumir que se esse alguém se tornou rico e/ou famoso foi por causa de sua inteligência. Nunca pensam que apenas tiveram sorte na vida". No entanto, ele admitiu que bancou o idiota uma vez. Em meados dos anos 90, foi chamado para uma entrevista no Yahoo para o cargo de CEO. Não foi. Ele achava que a Internet era só mais uma atividade para o modem do computador. Achar as coisas na Web tinha um valor limitado, na sua opinião. "Pelos meus cálculos, essa decisão me custou US$ 2 bilhões".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Apesar de estar em queda, Orkut ainda domina ranking de redes sociais no Brasil, diz levantamento

Facebook cresce na preferência e Google+ aparece entre as 10 ferramentas mais usadas


Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

A rede social Orkut chegou a 40,51% de market share de visitas da categoria de Redes Sociais e Fóruns da Experian Hitwise em setembro deste ano. A ferramenta sofreu queda de 19,41 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.


Enquanto isso, o Facebook saiu de 3,92% de market share de visitas em setembro de 2010 e chegou ao segundo lugar do ranking de Redes Sociais e Fóruns, atingindo 24,61% da preferência dos usuários de internet em setembro de 2011.

O YouTube, 3º colocado, que tem 17,80% de market share de visitas na categoria, viu queda de 0.75 ponto percentual no ano contra ano. Em 4º lugar aparece o Twitter, com 2,63%, queda de 0,05 ponto percentual em relação a setembro de 2010.

A 5ª colocação do ranking de market share de visitas de Redes Sociais e Fóruns fica com Badoo (2,27%), seguido de Windows Live Home (2,24%), Yahoo! Answers Brasil (2,23%) e Bate-papo UOL (1,43%).

O Google+, lançado em junho de 2011, já figura na 9ª posição do ranking em setembro, com 0,65% de market share de visitas. O 10º lugar ficou com Habbo Brasil (0,58%).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os 10 erros de Marketing mais frequentes nas Start-Up’s

Erros de Marketing mais frequentes nas Start-Up’s

Erros de marketing que as startups cometem 

Carlos Blanco destacou recentemente no seu blog um post sobre as “Chaves para empreender com êxito na Internet”, identificando o marketing como um dos fatores de êxito no sucesso de uma Start-up. Blanco diz ainda que o marketing não é uma atividade que se aplica com facilidade, muito pelo contrário, ele defende que um Marketeer tem que ser a pessoa mais criativa do mundo para concretizar ações glorificadoras. Carlos Blanco tomou a iniciativa de partilhar 10 erros do marketing que considera comuns.
Apostar unicamente no Marketing Viral
Gustavo García de Buyvip em Yuzzday também concordou com esta afirmação, justificando com o fato de que pensou que no início iria ser viral tornou-se um orçamento de vários milhões de reais. Não é suficiente lançar um vídeo e fazer o upload no Youtube para fazer um viral. Não se deve apostar unicamente por esta via porque também depende muito do fator “sorte” para que algo se torne viral. O uso de virais é bastante recomendável, mas não é a única ferramenta do marketing digital.
Não investir em suficientemente em Marketing
“Parar a publicidade para salvar os custos é como para um relógio para salvar o tempo” não se tem desculpa para não investir no marketing porque se fizer um bom investimento este irá ajudar a aumentar as vendas. Recorde-se que este não tem haver unicamente com um orçamento mas como se utiliza o tempo e os recursos disponíveis para otimizar a uma empresa.
Valorizar demais o seu produto
Não se deve prometer mais do que realmente se é capaz de fazer para atrair um cliente e fechar uma venda. Se não se cumprir com as expectativas, no pior dos casos, fecham-se outras portas porque poderá espalhar-se a notícia de uma má experiência com essa empresa.
Incapacidade de proteger e verificar os conflitos da marca
São as tarefas básicas que nos esquecemos quando iniciamos. Se uma empresa tem um nome parecido com o de outra empresa com marca registrada, rapidamente se corre o risco de se ser processado e ter que alterar a identidade corporativa. Não proteger a marca e economizar o custo de um advogado pode sair muito caro.
Confundir o e-mail marketing com spam
Parece que muitos não aprendem. A maioria das empresas cometem spam quando enviam um email não referindo uma pessoa. Muitos não são conscientes que para um email ser qualificado como spam não depende somente da quantidade. Em outros casos é muito mais óbvio quando se recebe emails comerciais onde o resto dos destinatários está em BCC. Este tipo de envios não são email marketing mas puro spam.
Não ter um blog da empresa
Pode-se realizar marketing indireto mesmo sem ter lançado um produto ou serviço. Com um blog pode-se posicionar como referente no  setor em questão e demonstrar que entende-se bem da profissão. Se criarmos um blog podemos chegar mais diretamente a um público de interesse.
Não registrar o domínio .com.br e .com
É simples, se uma start-up é brasileira necessita do domínio “.com.br”, mas é aconselhável também registrar o domínio “.com”. Não ter pelo menos dois domínios pode ser uma razão a favor ou contra o nome favorito de uma empresa. O registro de domínios é um ponto delicado de uma presença na Internet e muitas empresas cometem erros nesse quesito.
Não medir o ROI das ações de marketing
Outro ponto que também menciona Javier de Logocomunica no Twitter é não conhecer o ROI das nossas ações. Se soubermos o que fornecemos, as afetividades, podemos focar naquelas que realmente contribuem valor. Este ponto é um dos mais difíceis de cumprir porque nem sempre encontramos uma maneira direta de medir. De todas as formas não deve ser uma desculpa para não tentar. A ferramenta básica para isso é o Google Analytics que em função de sua versatilidade nos oferece as ferramentas ideais para a mensuração de campanhas de marketing digital.
Não participar em eventos networking
Fazer networking faz arte das afetividades de marketing de uma strat-up. Em eventos como La Red Innova podes tanto retomar contactos existentes como conhecer novas pessoas que ajudam a levar a tua empresa a um próximo nível. Ao princípio custa porque se conhece poucas pessoas mas aqui não se trata de vender um produto, serviço ou empresa. Simplesmente a intenção é comunicar e saber como se está relacionado e o que podemos contribuir para fazer negócio.
Apostar unicamente nas redes sociais e esquecer os fóruns
É bom estar presente nas redes sociais como o Facebook e o Twitter. Mas tenham em mente que os usuários expertos e os “early adopters” não são ou não comunicam através destes canais. Em muitos casos os fóruns são melhores que os canais de mídias sociais pelo que se deverá conhecer todos os do sector em que nos inserimos. É importante estar presente para responder a dúvidas, receber feedback e reagir às críticas dentro de um prazo mínimo de tempo.
E você? Quais são os erros que considera sérios em uma Start Up?

10 principais erros que empresários cometem nas redes sociais

Entre os brasileiros que navegam na internet, a maioria se conecta nas redessociais. É o que revela o estudo “The Rise of Social Networking in Latin América” (O crescimento das redes sociais na América Latina) divulgado pela comScore.
De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.
Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.

Erros nas redes sociais

Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:
Os 10 principais erros que os empresários cometem nas redes sociais
  1. Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
  2. Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
  3. Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
  4. Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas, basta aprender a usá-las;
  5. Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
  6. Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
  7. Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
  8. Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
  9. Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
  10. Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.
Fique atento a sua estratégia de abordagem nas redes sociais e evite esses erros mais comuns que os empresários cometem nas redes sociais.
Fonte: Infomoney

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estaria o modelo de hipermercados no Brasil saturado?

Postado por Clayton Cunha - Associado do Núcleo Blog (São Paulo/SP)



Quando chegou ao Brasil em 1975, o Carrefour, maior varejista europeu na época, lançou um estilo de varejo que até então era desconhecido do público brasileiro. Os hipermercados.  Em sua definição, um hipermercado significa: “um local de grande superfície comercial de venda a retalho com parque de estacionamento próprio, que se caracteriza por ter uma área superior a 2000m2, onde 50% da área é dedicada à venda de produtos alimentares” (fonte : http://www.instituto-camoes.pt).

Pela primeira vez, os brasileiros podiam comprar em um único lugar todos os seus produtos de primeira necessidade, bem como, diversos outros produtos que variam de padaria até roupas e acessórios com alguma variedade por um preço teoricamente melhor.

Sucesso em todo o mundo, durante as décadas de 80 e 90, freqüentar um hipermercado chegava a ser um evento para ir em família, onde o momento das compras era rodeado por conforto, segurança e diversão.

A localização dos hipermercados, muito bem planejadas, que no caso do Brasil são localizados em grandes avenidas com grande destaque (Nos Estados Unidos, o Wall Mart, cresceu e virou o maior varejista do planeta, com outra estratégia de localização. Suas lojas em sua maioria ficam ou fora das cidades ou na periferia), faziam com que os clientes desejassem freqüentar aquele lugar.

Agora com o desenvolvimento da Classe C, poderíamos prever que o movimento dos hipermercados cresceria, porém, vivemos um momento em que esse tipo de negócio passe por uma crise no Brasil. Os clientes de hoje, valorizam muito mais a comodidade de fazer suas compras próximo às suas residências. Além disso, o glamour de frequentar hipermercados não é tão grande como já fora em outros tempos. Além da comodidade, os clientes não possuem mais a necessidade de estocar produtos em casa. Com a inflação controlada, vivemos de ir a um “mercado” uma vez por semana ou até diariamente, fazer umas “comprinhas”.

Com isso, temos hoje o renascimento dos supermercados de bairro, que embora não tenham a mesma variedade de produtos de um hipermercado, atendem aos desejos dos clientes, com um custo de operação bem menor.
Esse movimento é tão importante que até as grandes redes de varejo estão investindo em seus supermercados de bairro, para não perder seus clientes e obviamente suas receitas.

Exemplos disso são: a rede DIA% que até bem pouco tempo tinha suas operações atreladas ao Carrefour (em Julho, a empresa decidiu cindir as operações do DIA% às da marca mãe), o Extra Fácil da Rede Pão de Açúcar e o Wall Mart Todo Dia do Wall Mart.

Tais iniciativas demonstram que podemos estar vivendo um novo ciclo para o varejo no Brasil. Onde proximidade, conveniência e serviços são mais importantes para os clientes do que variedade e glamour.

Estariam os Hipermercados com os dias contados?

5 ideias para empreender com 100 reais

Uma das ideias que me impulsou a começar com o blog é a de que ter seu próprio negócio é mais fácil do que pode parecer. Existe, porém, a crença comum de que para começar um negócio você precisa, já de cara, de muito dinheiro. Recentemente várias pessoas têm me pedido para escrever sobre ideias práticas para criar sua própria empresa. Então aqui estão as cinco primeiras:



1. Venda de camisetas estampadas pela internet



É tão simples como criar desenhos próprios, estampar as camisetas e vendê-las pela internet. O desenho pode ser um personagem novo, frases engenhosas, desenhos personalizados, cenas de esportes, viagens ou literatura. As possibilidades são infinitas. Você só precisa definir um mercado, um grupo de clientes aos quais vender para entender quais são os gostos deles e criar um produto diferenciado. E para vender pela internet, se nunca criou um site, pode começar vendendo no eBay ou no Mercado Livre, por exemplo, até ter volume suficiente para contratar um designer de site. Ou pode usar WordPress para criar seu próprio site. Existem vários plugins de comércio eletrônico que pode usar para fazer isto.



2. Maquiagem personalizada



As mulheres gostam de se arrumar, isso é fato. No Brasil, quem compra maquiagem com frequência geralmente são mulheres com um poder aquisitivo maior. Acontece que os estojos de maquiagem que se vendem são todos padronizados e a cliente deve escolher entre as opções que tem, sendo que talvez não goste de todas as cores que vêm no estojo que comprou. A proposta é oferecer estojos de maquiagem que contenham cores escolhidas por cada cliente, para que cada uma possa definir as cores que vai querer comprar para combiná-las segundo o seu gosto. Também pode ser vendido pela internet.



3. Designer de páginas web



Criar um site estático sem comunicação com uma base de dados é muito fácil usando, por exemplo, WordPress. Se você é criativo pode aprender a instalar e configurar WordPress e oferecer seu serviço como designer freelance de sites pessoais ou para empresas que precisem só de uma interação básica com os usuários. Como tudo na vida, você vai precisar estudar, mas a informação, os tutoriais e tudo que você precisa para aprender estão de graça na internet. Pode começar por exemplo dando uma olhada aqui.



4. Aulas de cozinha em inglês



Se você gosta de cozinhar, tem um conhecimento aceitável sobre isso e ainda fala uma língua diferente do português, pode dar aulas de cozinha nessa língua. A ideia é oferecer dois serviços em um: ao mesmo tempo que a pessoa aprende a cozinhar estará aprendendo um outro idioma. Além disso, nas aulas de cozinha vão muitas pessoas procurando amizades e relacionamentos: já são três serviços em um. Imagine uma aula de cozinha típica espanhola (a melhor do mundo, claro) aprendendo espanhol, ou uma aula de como fazer sushi em japonês!



5. Comida caseira a domicílio



Existem muitos restaurantes de comida caseira e existem muitos negócios de entrega em domicilio. Mas existem poucos que combinem as duas coisas. Você pode estabelecer um cardápio diário e receber as encomendas no dia anterior pelo telefone ou pela internet. Também, em lugar de comida caseira pode ser comida saudável para fazer dieta, ou outro tipo de nicho. A questão é combinar duas ou mais ideias que já existam por separado e inovar combinando-as.



Em outros posts irei comentando outras ideias como estas. Mas perceba que ter uma idéia não é o importante. Se precisar tem muitas outras no lugar de onde tirei estas. O importante é a execução. Passar da teoria à realidade. Peter Drucker disse que para conseguir alguma coisa você precisa dar dois passos: ter uma ideia e colocá-la em prática. A grande maioria das pessoas falham no segundo passo.



Fonte: Viver sem chefe - Conselhos para empreender e alcançar a liberdade financeira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sim, o corpo fala: saiba como persuadir sem dizer muita coisa

Dominar a arte do "não dito" pode ser fundamental.



Por Redação, www.administradores.com.br

Às vezes, nem com um milhão de palavras conseguimos transmitir fielmente uma mensagem. Em outros casos, no entanto, um simples piscar de olhos pode ser suficiente para denunciar muita coisa. Por isso, dominar a arte do "não dito" é fundamental.
Dominar o que o nosso corpo diz não é uma tarefa fácil. Mas quem consegue, sem dúvidas, sai na frente, pois ele comunica bem mais do que podemos imaginar. E comunicar é persuadir. Há até quem discorde, mas dificilmente encontraremos quem prove o contrário. Por mais que não tenhamos intenção, a persuasão está sempre presente na nossa fala, no nosso olhar e também nos nossos gestos, pois veicular uma mensagem pressupõe, normalmente, a existência de um interlocutor. E se dizemos algo a alguém, queremos atenção. Se queremos atenção, trabalhamos para consegui-la. E, conseguindo-a, temos tudo para alcançar o que queremos.
No livro "A arte da persuasão", a autora norte-americana Tonya Reiman – que já escreveu um artigo sobre o assunto na revista Administradores nº 0 – destaca que "a linguagem corporal é a essência de quem demonstramos ser". Levar isso em conta é fundamental para entender o que dizem os sinais do nosso corpo e, principalmente, para não fazermos julgamentos apressados e assim cairmos em equívocos grosseiros. Com isso em mente, decifremos os códigos!
linguagem corporal
Foto: ThinkStock

É verdade: às vezes, um gesto vale mais que mil palavras

Pesquisas apontam que somente cerca de 10% da nossa comunicação, em algumas situações, é verbal. Na entrevista de emprego, por exemplo, quando o recrutador pergunta por que você está deixando o emprego atual para tentar uma vaga na nova empresa e você fica sem graça de falar que é por causa do salário maior, os cinco segundos de silêncio em que você pensa no que responder dizem mais sobre sua resposta do que as palavras proferidas em seguida.
O poder do "sim" não-verbal
Conquistar impressões positivas para as nossas atitudes deve ser sempre o principal objetivo das nossas comunicações (exceto naqueles casos em que você quer terminar o namoro, não sabe como e prefere dar um jeito para que a outra pessoa termine!). E não só a fala, mas também os gestos e expressões fazem parte do jogo. Então, saiba: do olhar a um simples aperto de mão, tudo é fundamental na hora de conseguir um "sim".
A primeira impressão é a que fica
A decisão do nosso interlocutor pelo "sim" ou pelo "não", entretanto, pode ser tomada antes mesmo de decidirmos o que queremos realmente transmitir. Por isso, estar seguro do que quer dizer é sempre importante.
Sim, a fala também é importante
Evidentemente, a comunicação verbal também desfruta de um poder gigantesco e saber utilizá-la da melhor maneira faz toda a diferença. E utilizá-la bem significa dominar a articulação da fala com os demais elementos que, juntos, constroem a mensagem. Por exemplo: o tom da voz, o movimento das mãos, a postura do tronco, o olhar.
Silêncio total
O casamento vai mal, o trânsito é estressante e você não tem muita paciência para a conversa do colega ao lado. Tudo bem. Mas trabalho é trabalho. Por isso, cuidado pra não sair descarregando seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. Pode ser uma tarefa difícil, mas a neutralidade nessa hora é a melhor opção.