segunda-feira, 11 de abril de 2011

Calcule o ROI das mídias sociais

Veja como é possível calcular o retorno sobre o investimento do marketing em mídias sociais


Por HSM Management, do Mundo do Marketing


Ao calcular o “ROI” das mídias sociais (ROI é a sigla, em inglês, de retorno sobre o investimento), você começa por contabilizar, por exemplo, o custo de lançamento de um blog e, então, busca avaliar o retorno, em vendas, sobre aquele investimento? Provavelmente, sim. A maioria faz isso. Mas alguns começam de modo diferente, analisando a que objetivos de marketing o blog pode atender (por exemplo, envolvimento dos consumidores com a marca) e que comportamentos se esperam dos visitantes (tais como postar um comentário sobre uma experiência recente de consumo).



Pois essas atitudes devem ser consideradas (e mensuradas) como “investimentos” dos clientes na mídia social lançada pela empresa. Em outras palavras, o retorno sobre o investimento em mídias sociais nem sempre será medido na moeda corrente das vendas; as atitudes (ou “investimentos”) dos clientes também pesam muito. Incluem parâmetros óbvios, como o número de visitas e o tempo gasto ali, mas também algo como o grau de atratividade dos comentários deixados no blog e o número de citações à marca no Facebook ou no Twitter.



Em suma, embora os altos executivos certamente precisem de números para saber se seu investimento está se pagando, querer apenas isso tem raízes na mídia tradicional, de massa. Essa visão estreita acarreta dois tipos de problema:



1. É orientada pelo curto prazo. Desenvolver relacionamentos significativos com os clientes leva tempo, porque as relações online envolvem conversas interativas e alguns gestores ainda não gostam da ideia de fazer parte do admirável mundo novo de “relacionamentos” com consumidores. Esse é um mundo em que os clientes controlam suas experiências online e onde suas motivações os levam a se conectar online com outros consumidores enquanto eles criam e consomem conteúdo, a maior parte dele gerada pelos usuários, não pelas empresas.



Quatro motivações-chave direcionam o uso das mídias sociais pelos clientes:

• conexões;

• criação;

• consumo;

• controle.



A perspectiva desses quatro Cs é importante porque leva a uma estrutura orientada pelo cliente na hora de avaliar uma mídia social. A maioria dos executivos ainda enxerga os aplicativos de mídia social como apenas mais um veículo de comunicação. Isso é um erro. O ambiente das mídias sociais é controlado pelos consumidores, não pelas empresas.



2. Ignora a maioria dos aspectos qualitativos. Ela ignora, por exemplo, o valor de tweet sobre uma marca, que surge de características únicas da internet e não possui analogias óbvias com as métricas tradicionais de mídia.



Objetivos melhores

A maioria dos gestores de marketing se sente pressionada a perseguir objetivos tradicionais, como vendas diretas, redução de custos ou aumento na participação no mercado. Eles até são mensuráveis na web 2.0:



• Para saber o efeito imediato sobre as vendas de uma campanha específica em uma mídia social, acompanha-se o faturamento gerado pelo dinheiro gasto, mesmo que vincular ações em mídias sociais diretamente às vendas seja difícil.



• Para mensurar economias de custo, basta medir quanto os consumidores fazem o papel de serviço de atendimento ao cliente, respondendo a perguntas nos fóruns.



• Para calcular aumento na eficiência das pesquisas de mercado, basta medir quanto a empresa usa a internet para buscar novas ideias – em fóruns de discussão em que os consumidores comentam conceitos de produtos e postam sugestões de aperfeiçoamento.



Mas os profissionais de marketing deveriam focar objetivos que demonstrem explicitamente o valor de operar no ambiente das mídias sociais, ou seja, que tirem proveito das características que distinguem as mídias sociais das demais, como estes três a seguir:



Brand awareness

Tradicionalmente, o nível de conhecimento da marca é medido por meio do acompanhamento de estudos e pesquisas de opinião. Online, entretanto, as empresas contam com outras formas de fazê-lo. Nos ambientes das mídias sociais, cada vez que uma pessoa usa um aplicativo desenvolvido pela empresa ou fala dela, a exposição da marca aumenta, muitas vezes em contextos altamente relevantes. Por exemplo: muitos dias antes das eleições nos Estados Unidos em 2008, a Starbucks veiculou uma peça no programa humorístico Saturday Night Live, também mostrado no YouTube, promovendo café grátis.



As menções à Starbucks no Twitter explodiram, com uma menção cada oito segundos em média, o que se traduziu em aumento substancial da exposição da marca. Esse tipo de uso das mídias sociais fortalece as associações com a marca na mente do consumidor. Outro exemplo é o da Naked Pizza, que fica em Nova Orleans, Louisiana, EUA, e é voltada para quem gosta de pizza, mas não abre mão de produtos saudáveis. A empresa passou a tuitar sobre suas pizzas em 2009 e hoje tem mais de 10 mil seguidores. Um cartaz do lado de fora de sua loja convidava os clientes a seguir a empresa no Twitter.



O sucesso da campanha no microblog culminou com um recorde de vendas, com mais de 68% desse movimento sendo originado por clientes que eram seguidores no Twitter. No mesmo dia, 85% dos novos clientes da empresa afirmaram que haviam sido motivados a comprar na Naked Pizza por causa do Twitter.



Envolvimento dos clientes

Essas campanhas com alto poder de envolvimento, a partir de conteúdo gerado pelos próprios usuários, tendem a conseguir comprometimento dos consumidores, reforçando a lealdade à marca e fazendo com que o cliente esteja mais propenso a despender algum esforço para apoiar a marca no futuro. Foi o que houve com a Southwest Airlines, a Starbucks, a Target e o Burger King.



Boca a boca

Uma vez conscientes da existência da marca e envolvidos com ela, os clientes têm condições de transmitir suas opiniões a respeito a outros consumidores, positivas ou não. Em 2005, o jornalista de tecnologia Jeff Jarvis criou um blog chamado “Dell Hell” para falar do péssimo atendimento que recebeu do serviço ao cliente da Dell. O buzz se espalhou rapidamente na internet e chegou à mídia de massa, e a Dell viu seus índices de satisfação de clientes cair cinco pontos percentuais em um ano.



Já a empresa de games Square Enix viu o lado bom disso: iniciou uma comunidade online para alimentar o interesse pelo lançamento de um novo jogo e o site atraiu mais de 14 mil pessoas para seus fóruns, sendo 30% recrutadas pelo boca a boca. Além disso, 40% da comunidade encomendou o produto antes do lançamento. No fim de 2009, o videogame já vendera 510 mil unidades nos Estados Unidos e no Canadá.



Costuma-se estimar o buzz geralmente por meio de pesquisas de opinião que medem a probabilidade de recomendação, ou usam-se a satisfação dos clientes e sua lealdade para afiná-lo, mas, online, medese isso diretamente. Metodologias mais sofisticadas geralmente são necessárias para medir o buzz, porque grande parte dele pode ocorrer, seja online ou não, em comunicação não aberta. Conteúdo gerado por usuários também pode carregar marcas de consumo favoritas (como em um vídeo no YouTube ou em uma foto no Flickr) e, assim, contribuir para o boca a boca.



É vantagem começar pelas motivações dos consumidores em relação à empresa, em vez de tentar descobrir que mídia social usar: isso mostra como aplicativos díspares se assemelham quando as motivações são as mesmas.




Matriz da eficácia

O passo seguinte é analisar as opções estratégicas para avaliar as iniciativas. Propomos uma matriz [veja quadro acima] que resume as opções dos gestores e traça os melhores (e piores) caminhos nesse campo:



• Quadrante “rua sem saída”. Nesse caso, o profissional de marketing tem uma capacidade limitada de medir seus esforços de mídia social e acredita que não estão funcionando. Os gestores se encontram nesse quadrante em consequência de uma estratégia do tipo “jogue tudo na parede para ver o que gruda” e acabam fazendo mudanças o tempo todo, sem ter como medir o impacto de cada uma.



Como a mensuração é confusa e os esforços parecem fracassar, o gestor tem pouca ideia do que fazer. O resultado é bastante previsível: ele desistirá de suas ações em mídias sociais ou continuará com ajustes aleatórios sem base em dados objetivos. Esse quadrante é, como se disse, uma rua sem saída e ninguém quer estar nessa situação.



• Quadrante “medida e ajuste”. Nesse caso, o profissional de marketing possui uma capacidade razoável de quantificar seus esforços em mídias sociais, mas, ainda assim, suas mensurações o têm levado a acreditar que eles não estão funcionando. Isso difere de estar numa situação de rua sem saída, pois, mesmo que o gestor não creia que está sendo bem-sucedido, ao menos ele tenta medir a eficácia das ações.



Uma vez que os componentes estão sendo mensurados, há provavelmente algumas pistas sobre o que está dando errado. Isso significa que o gestor pode avaliar e ajustar a estratégia de mídia social de acordo com suas conclusões. Se conseguir fazer isso bem, ele pode avançar para o quadrante “repetir para ter sucesso”.



• Quadrante “repetir para ter sucesso”. Aqui o profissional de marketing tanto tem uma capacidade razoável de aferir os resultados de suas ações em mídias sociais como acredita que os esforços estão funcionando. Uma vez que os componentes estão sendo mensurados, ele pode repetir de forma consciente o processo para melhorá-lo ainda mais. Isso é difícil de fazer, mas, obviamente, vale o esforço.



• Quadrante “otimismo ingênuo”. Nesse caso, o profissional de marketing possui uma capacidade limitada de medir suas ações. Mesmo assim, ele acredita que tudo está dando certo. Julgamos que a maior parte dos profissionais de marketing começa nesse quadrante. Eles acham que vale a pena o esforço de investir nas mídias sociais, mas não têm certeza de qual a melhor forma de medir esses esforços.



Esse quadrante pode ser uma armadilha, porque, embora seja uma posição razoável da qual partir, todo mundo quer avançar o mais rápido possível para não ficar preso aqui. São três as opções a seguir:



1. O gestor não muda nada e, assim, ele provavelmente cairá na rua sem saída. Isso porque a falta de aferição levará, no final das contas, à deterioração da eficácia dos esforços ao longo do tempo, principalmente se os concorrentes puderem se sair melhor.



2. O gestor simplesmente começa a medir as ações de mídia social, descobre que as coisas não estão funcionando tão bem quanto poderiam (passando para o quadrante “medida e ajuste”) e, então, direciona seus esforços para o quadrante “repetir para ter sucesso”.



3. O gestor começa a medir e descobre que as ações têm sucesso, avançando diretamente para a repetição do sucesso a partir do otimismo ingênuo. Em qualquer um dos dois últimos casos (desnecessário dizer que ambos preferíveis ao primeiro), a meta é fugir da mensuração confusa e ir na direção de métricas quantificáveis.



Agir antes, não depois

Gestores antenados não esperam sentados pelos resultados depois do lançamento de uma campanha em mídias sociais. Eles ouvem cuidadosamente, porque sabem que o cliente não apenas “consome” a campanha, mas também pode comentá-la (“criação”), compartilhá-la com seus amigos (“conexões”) e dar sua opinião, sem ser censurado (“controle”). E, além de acompanharem essas reações, tais gestores agem.




* Esta reportagem foi publicada pela Revista HSM Management (Março/Abril de 2011 br.hsmglobal.com) e agora no Mundo do Marketing por meio de parceria que os dois veículos mantêm.

Retrato do Marketing Digital no Brasil

Pesquisa do Mundo do Marketing indica que 90% das empresas investem em ações online

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing


O Marketing Digital é uma realidade para o mercado brasileiro. É o que indica a segunda edição da Pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International. De acordo com o estudo, 90% das empresas – nacionais ou multinacionais – realizam ações de Marketing no ambiente online.



O levantamento entrevistou 372 profissionais das áreas de Marketing e planejamento de empresas dos setores de serviços, varejo, agências de publicidade, bens de consumo, consultorias, agências digitais e bens duráveis. A maioria das companhias a investir em Marketing Digital é brasileira (85%), sendo 54% de pequeno porte, com até 99 funcionários.



O e-mail Marketing continua sendo a ferramenta mais utilizada, com 80% das citações. Em seguida, aparecem redes sociais (67%) e Links Patrocinados (53%). "O e-mail Marketing é o mais usado porque está na cultura das empresas há mais tempo, tem um bom custo benefício, resposta rápida e é usado para os mais diversos tipos de contato, principalmente para vender e manter o relacionamento com o consumidor", diz Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing.



Twitter é o preferido entre as redes sociais

Já com relação à efetividade das ações realizadas, os Links Patrocinados vêm em primeiro lugar, com 22%, seguido por SEO (Search Engine Optimization), com 12,6%, Plataformas interativas (7,8%), redes sociais (7,2%) e ações de Marketing viral (5,6%), enquanto o e-mail Marketing aparece com apenas 4,3%.



"É preciso ter uma estratégia específica para o e-mail Marketing. Ele preciasa ser pertinente. Por isso, perde em efetividade para os Links Patrocinados, que conseguem ser ainda mais segmentados", conta Mello. De olho nas tendências, as companhias também apostam em ações de Marketing nas redes sociais. Dos 67% dos entrevistados que disseram investir nestes canais, a grande maioria (92%) prefere o Twitter. Já 69% estão presentes no Facebook, enquanto 58% mantêm contato com os consumidores por meio do Orkut.



"As ações de Marketing Digital mais 'modernas', como redes sociais, SEM e SEO, estão ganhando espaço frente às ações 'tradicionais', como e-mail Marketing, anúncios em sites e em portais. Além de ser apontadas como mais efetivas, são realizadas com mais frequência", ressalta Karina Milaré, Diretora na TNS Research International, em entrevista ao Mundo do Marketing.



Redes sociais são principal canal de monitoramento

As redes sociais ganham cada vez mais força e mesmo as companhias que ainda não atuam nestes canais pretendem investir ainda este ano. Da parcela que ainda não incluiu sites como Orkut, Facebook e Twitter em sua estratégia de Marketing, 64% afirmaram estar dispostos a apostar na área a partir de 2011. As redes sociais também são o principal canal utilizado pelas marcas para monitorarem os consumidores no ambiente online.



Na hora de observar o comportamento dos internautas, o Twitter continua aparecendo em primeiro lugar, com 88%, enquanto o Facebook teve 76% das citações. Já o Orkut é mencionado por 64% dos entrevistados, ficando atrás dos buscadores como Google e Yahoo!, com 68%. Em quinto lugar aparece ainda o Youtube, com 56%.



Diante dos comentários negativos dos internautas, mais da metade dos entrevistados (51%) diz entrar em contato com o autor do comentário para reverter a impressão. Já 7% divulgam uma resposta na mídia por meio de release, enquanto outros 7% escrevem uma resposta no site ou blog da empresa. Há ainda 9% que dizem não tomar atitude alguma e outros 25% que nunca receberam comentários negativos.



Mobile Marketing deve expandir em 2011

Para as companhias que não realizam nenhum trabalho de monitoramento, o principal motivo é a falta de tecnologia interna (45%). Em seguida aparecem causas como custo alto para implementação da ferramenta (15%), falta de necessidade (12%) e falta de conhecimento de empresas que ofereçam o serviço (11%). Além do investimento em redes sociais, outra tendência crescente é a mobilidade. Em fase de desenvolvimento, apenas 23% das empresas disseram ter realizado alguma ação do tipo em 2010. A expectativa, no entanto, é que 54% comecem a usar a ferramenta este ano.



No Brasil, a evolução do Mobile Marketing parece ser uma questão de amadurecimento de mercado. "Destes 23% de empresas que realizam ações de Mobile Marketing, a maioria é composta por grandes companhias, pois as menores estão um estágio abaixo neste desenvolvimento, como no uso de plataformas interativas", ressalta o Editor Executivo do Mundo do Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Boas práticas do mobile marketing

Por Allan Alher Fonseca*

No fim do mês de fevereiro deste ano, tive o prazer de palestrar e participar de um debate sobre como o mobile marketing vem influenciando nosso dia a dia, na sétima edição do Mobile Marketing Breakfast, promovido pelo grupo Pontomobi.

Falou-se muito de tendências, de impactos do mobile marketing em nosso dia a dia, num futuro muito próximo. Trouxeram novidades da MWC – Mobile World Congress que ocorreu em Barcelona, no início do ano, assim como cases de convergência mobile da Icon Mobile Group.

Como Diretor de Canais e Inovação da Coelho da Fonseca e único palestrante “cliente”naquele dia, fiz questão de levar a conhecimento de todos um pouco da pratica, projetos implementados e como isso impacta o dia a dia de nossos clientes, colaboradores, prospects e steakholders.

Eis como apresentei alguns tópicos: criei oito premissas que considero fundamentais para o bom uso das ações de mobile. São às vezes esquecidas no dia a dia ou não levadas em consideração na hora do planejamento e desenvolvimento de um projeto. Vamos a elas:

No cenário externo

1. “Brife”seu fornecedor da melhor maneira possível. Apesar de parecer padrão, muitos ainda se esquecem de um briefing completo, bem discutido, inteligente e aberto a sugestões do prestador de serviços.

2. Exija um wireframe inteligente. Pular etapas é o pior erro no momento da produção de um aplicativo ou mobile site, apenas para dar dois exemplos. Produzir wireframe é obrigatório, eficaz e exige boas práticas por conta do fornecedor. Evita também dores de cabeça no futuro e estouro no orçamento.

3. Faça com que seu projeto tenha usabilidade. Preze pela praticidade e pense sempre no cliente que vai utilizá-lo. A linha de raciocínio precisa se iniciar pelo cliente, que menos tem proximidade ou conhecimento com o que está sendo produzido.

4. Não basta ser o primeiro, faça com pertinência. Falar que é pioneiro em algo só passa a ser referência quando se faz pensando na aderência e preocupação com o target. Fazer por fazer, só para ser o primeiro, não tem sentido.

Cenário interno

5. Tenha equipe multidisciplinar. Além de ter uma pessoa que cuida de cada tema estratégico como mobile, webdesign, programação, etc., você ainda incentiva discussões importantes e que podem gerar novas ideias e processos, melhorando o desenvolvimento do projeto.

6. Compre briga interna. Todos os dias você precisa fincar bandeiras nas mais diversas áreas de sua empresa, mostrando caminhos, incentivando, gerando boas discussões, pois projetos inovadores exigem uma negociação enorme.

7. Engaje a força de vendas a seu favor. Amarre processos internos e escute sua área comercial. Eles são a principal ponte entre o que você desenvolve e o cliente final. Eles se sentirão parte e lhe ajudarão na hora de ‘vender‘ seu projeto.

8. Tenha um mobile budget. Separe sua verba anual para ações envolvendo mobile marketing. Antigamente se falava da sobra do meio offline para ações de Internet, depois se falava da sobra da Internet para ações de mobilidade. A realidade agora é outra, e isso é assunto de gente grande. Just do it.

A mobilidade na Coelho da Fonseca

Utilizamos o mobile marketing sempre integrando nossas estratégias de marketing. O que gostaria de destacar aqui são alguns projetos desenvolvidos no último ano:

- 1o mobile site do mercado imobiliário: ferramenta essencial para quem busca um imóvel hoje no mercado. Mostra os lançamentos, imóveis de revenda, locação, administração de imóveis, e todos eles integrando operações de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Possui a ficha completa dos imóveis, fotos, mapas, simulador de financiamento e todos os canais rápidos para entrar em contato com nossa força de vendas imediatamente.



- Torpedo imóvel: nas famosas placas de “vende” que ficam em frente aos nossos imóveis exclusivos, colocamos uma informação adicional para a pessoa enviar um SMS para o código mostrado na placa. O cliente recebe, instantaneamente, informações adicionais sobre o imóvel (tamanho, características, preço) além de conter um click tocall para a agência e um link para o mobile site (com mapa, fotos, simulador de financiamento, entre outros). Tudo integrado, simples e relevante para nossos prospects.



- Aplicativos corporativos: nossa força de vendas e algumas equipes administrativas utilizam ferramentas móveis para simplificar e agilizar processos internos. Além disso, utilizamos devices modernos como iPad, com aplicativos que trazem engajamento para encantar nossos clientes. Eles tem a intenção de agilizar a venda e melhorar o relacionamento.



Acredito que o mais importante no mundo do mobile marketing é fazer com relevância. Com tantas inovações, novos aparelhos surgindo todos os dias e maior abrangência de smartphones nas mãos das pessoas, chega a ser difícil acompanhar tanta informação e ter a atenção de cada um de nossos clientes. Por isso, é cada vez mais importante entender quem é seu cliente, qual sua estratégia de abordagem e partir para o “ataque”. Discuta isso com sua equipe, com seus fornecedores e com sua força de vendas: o que farão e de que forma. E claro, separe seu mobile budget! Boa sorte.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Receita de bolo para o sucesso nas mídias sociais

Massa




1 – Adicione o maior número de pessoas no Facebook;



2 – Misture seus contatos do Facebook aos do Twitter;



3 – Acrescente sua conta do Twitter a conta do Linkedin;



4 – Use ½ do seu dia para responder recados no Twitter



5 – Use ¼ do seu dia para interagir com os seu contatos do Facebook



6 – Acrescente uma porção de comunidades referentes ao seu negócio a sua conta no Orkut.



Recheio



1 – Insira uma porção generosa de conteúdos relevantes em Seu Blog e espalhe por todas as suas redes sociais.



Pronto! Com isso você aumentará seus lucros e fará com que sua imagem seja lembrada por milhões de pessoas na internet. ERRADO.



Estratégias em mídias sociais não são receitas de bolo. Elas fazem parte de um planejamento maior que perpassa toda a organização. Estão dentro de um contexto maior e devem ser um meio, não o fim para determinado objetivo. Muitas pessoas acreditam que existe um mesmo caminho a ser percorrido para se ter sucesso em mídias sociais. Mas, o que foi fator de sucesso para uma determinada empresa, não será necessariamente algo determinante na estratégia da sua empresa. Uma análise na sua empresa, por exemplo, pode indicar problemas no seu off-line como mal atendimento, estoque insuficiente, produtos de má qualidade, entre outros. Tudo isso acontecendo e você se perguntando como usar o Twitter para vender mais. O fato é: “cada caso é um caso”. Cada caso deve ser analisado de acordo com o contexto do seu negócio, para só então estabelecer estratégias corretas para se chegar ao objetivo final. Algumas organizações podem precisar orientar melhor seus clientes, outras divulgar ofertas e assim por diante. O que ninguém pode esquecer que é preciso INTERAGIR, qualquer que seja sua estratégia. (@catarina_anjos e @EvaldoBazeggio)

7 regras de etiqueta para o e-mail corporativo

Amanda Luz, de EXAME.com Terça-feira, 05 de abril de 2011 - 10h17

SÃO PAULO - Assim que sai da caixa de saída, o e-mail corporativo envia não só dados importantes sobre as funções ou negócios, mas também diz muito sobre o remetente da mensagem.

Estilo de escrita, formas de agradecimento e o bom uso da ferramenta transmitem ao destinatário impressões sobre a personalidade de quem envia o e-mail.

“Tudo o que está vinculado ao profissional no ambiente de trabalho o representa, por isso é importante que a pessoa sempre passe uma imagem de credibilidade e comprometimento”, explica Romaly Costa, consultora de etiqueta empresarial.

Mesmo que parte da comunicação entre colegas de trabalho ou com clientes e colaboradores seja feita, hoje, também por mensagens instantâneas e telefones - e há quem use as redes sociais, o e-mail ocupa boa parcela da rotina de trabalho. Veja algumas regras de etiqueta que indicam um bom uso do e-mail corporativo:

1. E-mail corporativo só para trabalho

O e-mail trocado tem conteúdo que pode ser lido pelo seu chefe? Se a resposta for não, ele deve sair do endereço de e-mail pessoal. “Assim como as demais ferramentas de trabalho, o e-mail corporativo deve ter uso restrito para assuntos profissionais”, explica Ruth Bandeira, diretora da De Bernt Entschev Human Capital.

A diretora desencoraja o uso do e-mail corporativo para críticas ou fofocas. “Hoje em dia, o e-mail tomou o lugar do ‘cafezinho’ e as pessoas já não precisam mais levantar para comentar determinado assunto, usando o e-mail profissional para isso”, diz Ruth.

A má utilização do e-mail do trabalho pode ser causa de demissão. “É cada vez mais comum o vazamento de informações via e-mail ou mídias digitais que podem causar danos à empresa”, explica a advogada especialista em Direito Digital, Cristina Sleiman.

2. Diga sim à concisão

Ir direto ao ponto o mais rápido possível, sem deixar de fora o que é essencial.

A sugestão parece fácil, mas nem sempre é lembrada na hora de explicar ao cliente um assunto delicado ou descrever um procedimento no trabalho.

No meio de tanta a coisa a ser resolvida, os e-mails mais claros e objetivos são mais eficazes para transmitir a mensagem desejada e evitam o desperdício de tempo.

3. Abraços, abs ou bjo?

A comunicação profissional deve ser, de preferência, clara e sem abreviações. Isso significa que o uso de “vc” para “você” ou “qdo” para “quando”, por exemplo, pode ser evitado.

“As abreviações podem até facilitar quando são usadas em intranet, como em sistemas de mensagens instântaneas corporativo, mas as palavras devem ser, de preferência, escritas completas nos e-mails”, sugere Ruth.

No caso de finalizar uma mensagem, a forma de cumprimento “obrigado (a)” é o mais indicado pela consultora. Para Ruth, quando há um pouco mais de intimidade, o “abraço” ou “abs” pode ser utilizado, mas o “beijo” ou “bjo” deve estar restrito ao círculo pessoal.

4. Não tropece nos erros de português

Na dúvida, cheque sempre um dicionário e não arrisque a sua credibilidade por conta de uma cedilha ou letra trocada. Como em qualquer outro texto, a capacidade de escrita do profissional está sendo analisada no e-mail, por isso a necessidade de sempre respeitar as regras gramaticais e o uso de vírgulas.

O uso coloquial do português nem sempre cai bem em uma mensagem relacionada à rotina de trabalho. “E as gírias e palavrões estão proibidas em e-mails profissionais”, alerta Ruth.

5. Cuidado com o botão “enviar”

Um clique dado por engano e o e-mail é enviado pela metade ou com informações incorretas. Na hora de escrever, é importante checar com precisão as informações para ter certeza de que elas serão enviadas da forma desejada.



Da mesma forma, cuidado com o envio de mensagem ao destinatário incorreto. Uma dica que pode ajudar muita gente é deixar o campo “Para” para preencher após a escrita do texto, o que pode prevenir um e-mail enviado antes da hora.

6. Enfeites no e-mail podem ir para a lixeira

Nem sempre é fácil expressar a emoção desejada em uma mensagem apenas com palavras. No caso de e-mails profissionais, no entanto, não caia na tentação dos emoticons.

O uso de emoticons, variações de fonte, cor - e há quem use papel de carta para e-mail - pode afetar a percepção do destinatário sobre a credibilidade e profissionalismo de quem escreveu o e-mail.

“Mensagens com muitos enfeites podem até mesmo ser barrados pelo próprio filtro de spam do e-mail ou ir direto para lixeira sem ser lido”, diz Ruth. Para a consultora, discrição, bom senso e elegância são uma boa pedida.

7. E-mail de despedida sem muitas emoções

A saída de uma empresa pode ser um momento delicado para o profissional e o ideal é evitar se expôr demais por e-mail. “Assim como a primeira impressão, a despedida do trabalho precisa ser a melhor possível, com discrição, educação e pontos positivos”, sugere Ruth.

Expressões como "foi bom enquanto durou" ou sentimentalismos devem ser evitadas por se tratar de um e-mail profissional. No caso de uma despedida mais pessoal de pessoas próximas no trabalho, o ideal é que seja feito pelo e-mail pessoal.

Deixar os contatos, ser conciso e não demonstrar ressentimentos mantém o networking e evita desgastes. “É de bom tom também mandar um e-mail geral e não apenas para algumas pessoas, assim como não sair sem se despedir”, indica a consultora.

No caso de profissões da área comercial ou de contato direto com clientes, vale também consultar a chefia para se despedir e indicar quem assumirá o lugar.





Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/6-regras-de-etiqueta-para-o-e-mail-corporativo-05042011-2.shl

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ser ou não ser Empreendedor? Eis as Questão.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos, oportunidades e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação.




A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o auto desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos dos produtos ou serviços que irá desenvolver observando um novo mercado



Há ainda o intra empreendedor aquele capaz de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas idéias, produtos, ou mudar tudo o que já existe. É um otimista que vive no futuro, transformando crises em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas idéias. É aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços dentro da empresa. Suas ações baseiam-se nas necessidades do mercado.



Segundo Fernando Dolabela, também consultor de importantes instituições em todo o Brasil e reconhecido por ser um especialista em empreendedorismo, a tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos. Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



O que leva alguém a ter o próprio negócio?



Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes. A simples idéia de estarem subordinadas a alguém as apavora.



Algumas pessoas são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais situações abrangem exemplos de profissionais que saíram de grandes organizações com recursos econômicos significativos e que resolveram montar o seu próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos para se tornarem empresários e aqueles que, sem a maior pretensão, herdaram algum negócio da família.



Na realidade, ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo, garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário. Eis algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:



• é motivado pelo desejo de realizar;

• corre riscos viáveis, possíveis;

• tem capacidade de análise;

• precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las;

• sabe onde quer chegar;

• confia em si mesmo;

• não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto;

• é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;

• é otimista, sem perder o contato com a realidade;



Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



Enfim empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos se você esta nesta busca aprimore-se, tenha iniciativa, busque informações sobre o negócio e o mercado, trace suas metas, planeje o que quer realizar e monitore o que for acontecendo, avalie os riscos tenha confiança no seu poder de realização utilize a sua rede de contato.



Agora esta em suas mãos em ser ou não ser um empreendedor?



Boa Viagem Marujo!!!!!

Sobre o autor: PAULO ROBERTO KROICH GOMES é consultor do SEBRAE/SC e pode ser encontrado pelo e-mail vocare@vocare.com.br. As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor, não coincidindo necessariamente com as do SEBRAE/SC.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O poder da marcas

Por Fábio Bandeira de Mello

No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.



E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.



Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?



Quase uma religião


O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.


Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.


Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.


Os clientes evangelizadores

Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.


"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.



Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.


No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.


Desvendando os segredos da influência



Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.


Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.


Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.


Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.


Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.


Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.


Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.


Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.