segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os Sete Pecados Capitais da Publicidade

1. Preguiça

Se você acha que sentar e assistir cheques de royalties é rolar em seu destino, pense novamente. Praticamente todos os autores devem chegar lá e ser visto e ouvido. Livro contratações e passeios não são eventos passiva, pois eles exigem uma fome de sucesso e nível de energia cinética. As entrevistas podem ser uma mina de ouro ou de uma catástrofe, para aquele que coloca diante de um esforço indiferente. doesnt Publicidade acontecer, você tem que fazer acontecer.
2. Orgulho

Se você estiver promovendo um livro, prepare-se para o seu orgulho de ser atravessada, algumas vezes. Um dos erros mais comuns no mercado livro que eu já vi autores fazem é deixar uma resenha negativa ou uma entrevista má inviabilizar a sua determinação.

Os autores devem entrar em promoção do livro sabendo que nem todos irão se apaixonar com o book.I pergunto frequentemente a meus clientes, você gosta de todos os livros que você já leu?

3. Inveja

A inveja não serve para nada em marketing e promoção do livro do autor. A única maneira de obter outros autores Shows de grande publicidade é porque eles tentam. Se qualquer coisa, você deve aprender com eles. Assista autores de sucesso com cuidado, examine seu tema, e então examinar o seu próprio projeto.

4. Luxúria

Como o desejo entra em jogo com promoção do livro e da comercialização do livro? Conheça aqui:

publicidade bom livro pode ser intoxicante. Aparecendo em talk shows, leitura de artigos escritos sobre tudo que você faz você se sentir bem, e que deveria

No final, a luxúria quase sempre faz para um final infeliz para o que pode ser uma vez na experiência de vida.

5. Glutonaria

Gula em toques promoção do livro em vários outros pecados. Em sua forma mais pura, é o desejo insaciável de consumir grandes publicidade tanto quanto possível, e não estar satisfeito com cada oportunidade. entrevistas de rádio locais, por exemplo, tornar-se insatisfatória, e um autor começa a evitá-los, porque ela quer mais oportunidades e maiores. Uma resenha do livro em um pequeno jornal é julgado insignificante, porque ela quer que os jornais de maior dimensão. Uma oportunidade de televisão local é recusado porque lá arent telespectadores suficiente para satisfazer a necessidade de exposição.
6. Ganância

Como a gula, a avareza é a prole de vários outros pecados, e talvez o pecado mais comum de promoção do livro. Quando os clientes realmente entender a natureza da publicidade do livro, eles são capazes de rolar com os horários de pico e os tempos lentos, sabendo que é o esforço acumulado de toda a campanha que contam. Como publicitários, que avaliar quando o partido está mais para um determinado ângulo, em seguida, trabalhar com o autor para desenvolver novos materiais de imprensa e de atualidade com o objetivo de manter e melhorar as oportunidades de mídia.

7. Raiva

A raiva vem de muitas formas na divulgação do livro. Certa vez trabalhei com um autor que recebeu uma crítica brutal de seu livro, e estava com tanta raiva que ele passou a conduzir mais de 200 quilômetros até o local revisores, chuva no escritório, e gritar com o revisor. Este foi, para dizer pouco, uma má jogada.



Somos todos pecadores


Dan Smith é CEO e fundador da Publicidade Smith líder publicitário livro

Fonte do artigo do Diretório: http://www.articlerich.com/profile/Mr--Dan-Smith/119052

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Marketing e Publicidade: o que é trabalho de quem?

Parece uma pergunta simples, mas não é. Entre as áreas de formação, os desejos das pessoas e as oportunidades de trabalho disponíveis, surge uma imensa área cinza onde não se sabe o que é trabalho de quem. Marketing, publicidade, relações públicas, design, tecnologia da informação, todos se envolvem para tornar a comunicação funcional, sejam bacharéis, tecnólogos ou autodidatas.




Por definição, os profissionais de marketing atendem empresas, como funcionários ou consultores, abrangendo comunicação corporativa, gestão de produtos e precificação, pesquisa e planejamento estratégico. Já publicitários pertencem às agências e produtoras, cuidando de criação (redação e design), mídia, atendimento, além de sobrescreverem as funções de marketing. Relações públicas, por sua vez, assumem responsabilidades institucionais, eventos, relacionamento com clientes, cerimonial e protocolo. Há ainda os designers e jornalistas, que por vezes exercem funções equivalentes.



Quando falamos de grandes empresas, a situação é mais clara, bem definida e quase sempre com verba suficiente para contratar os profissionais e meios adequados. Mas todos sabemos que grandes empresas não representam a maioria do nosso mercado, não é essa a realidade cotidiana da propaganda no Brasil. São empresas de pequeno e médio porte, com estruturas enxutas e equipes multifuncionais. Não raro, o marketing é controlado pelo dono ou alguém da sua família.



Então estamos online e agora? Há designers planejando, marketeiros produzindo conteúdo, informatas palestrando... E nossa formação? De nada serviu? Afinal, o que precisamos rever? Nossas atribuições profissionais ou nossa formação acadêmica? Com tantas carreiras novas, quem vai pra onde? Se não respondermos estas perguntas em breve, vamos sucatear completamente o mercado.


fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=367111613&gid=1525847&type=member&item=43447470&articleURL=http%3A%2F%2Fwww%2Elomyne%2Ecom%2F2011%2F02%2Fmarketing-e-publicidade-o-que-e%2Ehtml%3Fsms_ss%3Dlinkedin%26at_xt%3D4d555f947bf05eb9%252C0&urlhash=V-7N&goback=%2Egde_1525847_member_43447470

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Caso Brastemp: a reputação na era das redes sociais !

Até que ponto uma empresa pode ter sua imagem arranhada por uma exposição negativa ?






A fabricante de eletrodoméstico Brastemp sentiu na pele o poder da internet. Um consumidor, cuja geladeira permanecia com defeito após sucessivas idas e vindas à assistência técnica da empresa, decidiu gravar um vídeo e publicá-lo no Youtube. Sua insatisfação logo se espalhou pelo Twitter e ganhou o apoio de centenas de compradores da marca. Rapidamente, a marca já aparecia como um dos tópicos mais comentados da rede.





Casos assim estão se tornando cada vez mais comuns. As redes sociais - que sempre existiram - foram potencializadas com a internet, fazendo com que uma situação de descaso com o consumidor chegue ao conhecimento de milhares de pessoas em questão de minutos.





Agora, até que ponto uma empresa pode ter sua imagem arranhada por este tipo de exposição negativa? A empresa corre riscos de perder clientes por conta disso? Seria exagero dizer que isso aconteceria de forma imediata, assim como seria leviano por parte das empresas acharem que apenas um trabalho para "apagar o incêndio" seria suficiente para evitar prejuízos.





Sabemos de inúmeras outras marcas que foram alvo de comentários negativos na internet. Fiat, Nestlé e GAP já passaram por "saias justas" e foram parar nos tópicos mais comentados das redes sociais, mas nem por isso tiveram prejuízos no curto prazo.





Entretanto, isso não significa que as marcas podem continuar atendendo mal seus clientes e pouco se importarem com sua reputação na web. As empresas, independente do ramo em que atuam, devem ter um programa estruturado de relacionamento com seus consumidores e parceiros (revendas e serviço autorizado), utilizando-se de ferramentas integradas capazes de resolver o problema de um consumidor no menor período de tempo possível - sem que ele seja jogado de um departamento para outro sem solução.





É preciso também manter presença nas principais redes sociais, colocando profissionais experientes (com conhecimento em marketing, jornalismo, relações públicas e internet) para cuidar do perfil da empresa e ser ágil nas respostas aos problemas apontados pelos consumidores. Mais do que isso, deve-se realizar constantes estudos e análises sobre o que se fala da marca na internet para identificar e apontar melhorias para a imagem da corporação.





Fazendo bom uso dessas ferramentas, a empresa estará colocando os consumidores no centro do processo, transformando-os em colaboradores na busca por melhorias contínuas em produtos e serviços. Além de valorizá-lo, evita-se que pequenas falhas tomem proporções gigantescas e prejudiciais para a marca.





Desta forma a empresa cria mecanismos, não para impedir que comentários existam - pois é impossível atender a todos os clientes de forma 100% satisfatória - mas para evitar ou pelo menos minimizar esse tipo de impacto negativo.





Vale destacar que o consumidor não precisa de empresas perfeitas, mas sim dispostas a ouvi-lo - independente do canal de comunicação que seja utilizado para resolver seus problemas com agilidade e respeito. Lembre-se que crise também significa oportunidade.





Por Geraldo Franca

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os 4 pilares da comunicação digital

Por Felipe Morais*




A comunicação digital, por mais que trabalhemos há alguns anos com ela, ainda é nova no Brasil. Tem muito para expandir, tem muito que se aprender e claro, muito ainda a fazer. Me causa estranheza ainda algumas empresas quererem inovar na comunicação e no marketing digital se ainda não fazem o básico que é a construção de um site que represente o DNA da marca e que seja relevante aos usuários. O usuário de internet é mais exigente, quer conteúdo, quer falar com as marcas e não está mais no site da marca A, B ou C. O digital está cada vez mais fragmentado e é preciso entender isso.



O que quero passar nesse artigo é um resumo do que penso como os 4 pilares da comunicação digital. Vejo que quanto mais as marcas olharem para essa matriz, mais terão sucesso no mundo digital. Não quero aqui dizer que essa matriz é de minha autoria e que se seguir qualquer marca vai ganhar milhões na web, mas pretendo passar apenas uma visão do que tenho visto no mercado, principalmente de cases de sucesso no mundo digital que se não seguem esses 4 pilares, pelo menos um deles é o que faz a diferença na ação.



Como profissional de planejamento estratégico digital, afirmo que é obrigação nossa – e incluo todos que trabalham com planejamento – conduzir as marcas ao sucesso. Somos nós que pensamos estrategicamente a marca e como o nosso consumidor ou público-alvo interage com ela, como as pessoas se relacionam com uma marca ou produto e esse comportamento é repassado na web. Em resumo, nós pensamos como uma ação na web pode gerar mais vendas no ponto de venda.



Engajamento

É a palavra do momento na Internet. Há anos que estudamos propaganda e sabemos que a melhor de todas as propagandas é o boca-a-boca. Uma marca de carros pode gastar milhões de reais nos principais veículos de comunicação, mas se o pai, vizinho ou amigo disser que o carro concorrente é melhor, é enorme a tendência de compra do concorrente. Esse comportamento é o que as marcas buscam no engajamento digital, onde sua comunicação desperte o desejo do consumidor a indicá-la aos amigos, redes de contato ou incluir um post positivo em seu Blog. Não é uma tarefa fácil, afinal, o consumidor está cada vez mais exigente e, com isso, está mais difícil de convencê-lo de que uma marca ou produto é realmente o melhor para ele.



Relacionamento

Um jeito de fazer com que o consumidor se engaje com a marca é se relacionar com ele. Pessoas que amam, não traem. Essa frase pode ser manjada, batida, mas não deixa de ser verdadeira. Planners usam o cotidiano das pessoas para pensar em ações para elas, entendemos o que se passa na cabeça do consumidor e como isso pode nos ajudar estratégicamente. Quando se ama, se está apaixonado(a), não traímos. Isso vale para marcas também. Se relacionar com o consumidor é fundamental! Já foi o tempo em que enviar um e-mail marketing era se relacionar com o consumidor na web. As Redes Sociais estão ai. Pessoas seguem marcas porque querem falar e ser ouvidas por elas, querem conversar, querem conselhos sobre produtos, querem saber o que há de novo, querem ler notícias sobre a marca e sobre o cenário que essa marca está inserida.



Conteúdo

Ninguém segue Twitter parado, ninguém

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Criando conteúdo para sua marca!

Publicado em 5 05UTC fevereiro 05UTC 2011 por facesdomarketing


Não é de hoje que as marcas viraram mídias. Como a mudança dos hábitos dos consumidores algumas empresas ainda não entenderam que na maioria dos casos não se vendem produtos e sim marcas, sendo assim é essencial criar conteúdo que agregue valor e que desperte a atenção do consumidor.



Consumidores hoje, principalmente os jovens, influenciam o consumo de famílias inteiras. Por esse motivo o consumidor ao optar entre uma marca e outra procura a marca que lhe oferece o melhor conteúdo e a grande questão é: Como consigo criar conteúdo para minha marca?



Criar conteúdo para sua marca não é uma tarefa das mais simples, mas está longe de ser impossível. O primeiro e o principal passo é saber identificar com clareza a essência da marca e a partir daí desenvolver um projeto eficaz. Lembre-se que um projeto eficaz não precisa ser necessariamente um projeto caro.



O conteúdo oferecido pode ser desde um aplicativo mobile até um blog com dicas para os consumidores, o importante mesmo é saber desenvolver o projeto com base na necessidade dos consumidores da sua marca e outro detalhe que não deve ser esquecido, conteúdos simples e práticos caem nas graças dos consumidores

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apenas 12% dos CEOs têm perfil no Twitter ou Facebook

Eu não conhecia este estudo, mas Patricia Meneses me mandou o link deste excelente estudo (obrigado, Patrícia!!). A blogosfera é sempre ótima para compartilhar conhecimento.



O documento chamado "Socializing your CEO: from (un)social to social

", produzido pela Weber Shandwick, é muito interessante. As atividades publicamente visíveis dos CEOs das 50 maiores empresas do mundo foram analisadas e a conclusão confirma o que venho publicando nos meus últimos posts: a maioria dos CEOs estão distantes das redes sociais.


Eis alguns dados interessantes a respeito da "sociabilidade" dos CEOs pesquisados:

97% dos CEOs se comunicam através dos canais online e/ou canais tradicionais

64% deles não estão presentes nas mídias sociais

28% postam cartas ou mensagens nos websites oficiais das empresas

Apenas 18% têm vídeos ou podcasts incluidos nos websites corporativos ou nos canais oficiais das empresas no YouTube

Apenas 16% dos CEOs tem um perfil no Twitter(8%), Facebook (4%), MySpace (4%) ou LinkedIn (4%)

Olhando melhor a última informação, se considerarmos apenas Twitter e Facebook, apenas 12% dos CEOs estão lá.


Um dado interessante da pesquisa foi saber que os CEOs adeptos da rede adotam mais de um canal de mídia social: 72% são encontrados em mais de uma rede social. Em média, os CEOs participativos utilizam 1,8 canais. Ou seja, os que usam é porque querem ser "sociais" de verdade.

O estudo concluiu que os CEOs com mandatos novos (3 anos ou menos) têm menor participação online do que aqueles com mandatos médios (de 3 a 5 anos) ou mandatos longos (mais de 5 anos) – 30%, 38%, 43%, respectivamente. Mas será isso relevante? Não achei a diferença tão grande assim. Mas, enfim, é um "finding" do estudo.
Os números acima evidenciam que os CEOs ainda não estão "genuinamente" dentro das mídias sociais. Eles estão entrando nos ambientes mais controlados e monitorados pela tradicional máquina de comunicação das empresas, como os canais oficiais das empresas no You Tube ou seus próprios websites. Não posso deixar de pegar carona nessa onda e citar os meus últimos posts que afirmam que os CEOs não investem nas mídias sociais porque eles acham que têm coisas mais importantes para fazer. Portanto, não surpreende o resultado da pesquisa.

Uma curiosidade:

A Weber Shandwick falou com 60 CEOs de 50 empresas, sendo 20 nos Estados Unidos, 27 na Europa, 9 na Ásia/Pacífico e 4 na América Latina. Agora a curiosidade: por que 60 CEOs se são 50 empresas? É que 10 empresas tiveram múltiplos CEOs durante 2009... :)



A boa novidade é que a S2Publicom, que representa a Weber Shandwick no Brasil, já está conduzindo a mesma pesquisa com as 20 maiores empresas brasileiras. O resultado será divulgado ainda neste ano de 2011.



Atenciosamente,


Adm. Gabriel Ferreira

Consultor Empresarial

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O que aprendi com um erro...

Cinco altos executivos contam as lições que tiraram dos erros que cometeram quando ainda eram gerentes


Renata Avediani (undefined) 10/05/2008

Ninguém gosta de errar, é claro. Mas, por mais que se tente evitar, as falhas acontecem. Num ambiente de trabalho competitivo, muita gente sofre com o peso de um erro. Lidar com as próprias faltas é difícil. Culturalmente, a idéia de erro está associada a uma punição ou a um fracasso, diz Fernando Mantovani, headhunter e gerente da consultoria Robert Half, de São Paulo. Quem consegue assumir falhas e tirar lições se desenvolve profissionalmente e tende a evoluir mais rápido na carreira. Se você tem dificuldade para extrair lições de seus tropeços, a recomendação é seguir uma fórmula básica, mas muito eficiente. Em primeiro lugar, admita que pode errar; depois, avalie constantemente seu comportamento diante das situações, para detectar possíveis falhas; por fim, dê abertura e peça feedback a pessoas de sua confiança. Com isso, você poderá identificar e minimizar seus pontos fracos. E tenha em vista que assumir um erro é uma qualidade. As empresas estão cada vez mais atrás de líderes que tenham humildade, diz Fernando. A seguir as histórias de quatro diretores e um presidente que contam as lições que tiraram de um erro cometido na época em que ainda eram gerentes.



DE LIDERANÇA



Em 2003, eu era gerente comercial no Paraná e tentava renovar um contrato. Quando apresentei os valores da proposta, o cliente me mostrou a oferta de um concorrente, com um valor 10% mais baixo. Pedi para fazer uma contraproposta. Solicitei uma avaliação para minha equipe, que garantiu não haver qualquer chance de outra empresa oferecer um preço melhor. Achei que o cliente estivesse blefando. Decidi entrar no jogo. Disse para o vendedor retornar ao cliente e insistir na proposta anterior. Só que eu estava enganado. Conclusão: perdemos a conta por dois anos, o que representou um buraco de 4% no faturamento da empresa. Naquele ano, tive de fazer toda a equipe suar para conseguir novos contratos e não comprometer o resultado final. Meu chefe me passou um sermão. Depois desse caso, nunca mais subestimei a concorrência. Outra lição: há certas decisões que o líder não deve delegar à equipe. Aquela era uma delas. Como gestor, deveria ter acompanhado o caso mais de perto, insistido com o time e esgotado a possibilidade de novas alternativas, já que o mercado está cada vez mais veloz.



William Puccini Lanfranchi, 43 anos,

diretor da filial São Paulo da AON Risk Services



...DE CONTRATAÇÃO



Profissionais jovens costumam cometer erros na hora de contratar. Comigo não foi diferente. Eu tinha 25 anos quando contratei um profissional tecnicamente brilhante. Para encontrá-lo, passei 60 dias entrevistando candidatos. Em seis meses, ele já estava entregando ótimos resultados. Só que o clima na equipe piorou. Os projetos começaram a atrasar, a qualidade do trabalho estava abaixo do usual e notei a reação agressiva de algumas pessoas. A relação estava muito desgastada. Optei por mandar aquele profissional embora. Minha grande falha foi ter valorizado demais a capacidade técnica do candidato e não ter dado a devida importância aos fatores comportamentais. Aprendi que, ao selecionar um profissional, é preciso olhar além das necessidades da empresa ou do departamento e avaliar se o perfil do candidato se enquadra à vaga. Além disso, de nada adianta ter um gênio na equipe que passa por cima dos pares e compromete os resultados da área.



Ricardo Zangirolami, 38 anos, diretor jurídico

de assuntos corporativos da International Paper



DE DECISÃO



Em meu primeiro cargo de chefia aprendi uma lição importante. Assim que assumi um time de 12 pessoas, aos 22 anos, recebi um alerta do chefe. Ele sugeriu que eu demitisse um funcionário que vinha apresentando problemas de desempenho. Antes de tomar qualquer atitude, resolvi conversar com o profissional. Ele contou diversas dificuldades pelas quais estava passando. Resolvi dar uma nova chance. Um mês depois, me dei conta de que seu trabalho estava muito atrasado e percebi que ele realmente queria sombra e água fresca. Quem quase perdeu o emprego fui eu, por transformar um problema pequeno e praticamente solucionado em um grande transtorno, que trouxe prejuízos para a empresa. Tive que parar outros projetos, realocar a equipe e colocar gente trabalhando dia e noite, o que obviamente trouxe um custo adicional àquele projeto. Um líder nem sempre pode agir com o coração. Não adianta tentar salvar aqueles que não querem ser salvos e, com isso, penalizar o resto do time.



Fernando Parra, 53 anos,

presidente da empresa de TI DTS Consulting



...DE RELACIONAMENTO



Quando a internet começou no Brasil, fui convidado a tocar um projeto na área. Me afastei por um tempo de minhas tarefas cotidianas para me dedicar exclusivamente a isso. Durante meses, mergulhei em pesquisas, estruturei o projeto e estabeleci parcerias. Na etapa final, para minha surpresa, nada funcionou. Não encontrei apoio em nenhum departamento para levar o projeto adiante. Só entendi o que havia acontecido quando passei a pedir feedback. Percebi que havia esquecido de envolver outras pessoas. Achei que sabia tudo e não pedi a opinião de ninguém. Para conquistar tardiamente o apoio, tive que abrir meu trabalho aos envolvidos, para que fizessem alterações necessárias. Levei oito meses para restabelecer a confiança. O projeto atrasou, o que diminuiu o impacto que causou no mercado. Aprendi que, no mundo corporativo, nada se faz sozinho. Uma idéia se enriquece quando é compartilhada por muitos. Esse é o tempero dos projetos de sucesso.



Miguel Antonio Cristosani Belli, 48 anos,

diretor de aceitação da Mastercard Brasil



DE SUCESSÃO



Cometi um erro marcante em um momento importante da minha carreira. Em 1995, fui promovido de gerente de filial a gerente regional da empresa em que trabalhava. Junto com meu chefe, escolhi meu substituto dentro da própria equipe. Mesmo com novos desafios em vista, não conseguia me desligar do cargo anterior. Meus ex subordinados continuavam me procurando, as fofocas aumentavam e eu me envolvia em questões que não me diziam mais respeito. Sem ter a intenção, interferi no trabalho do meu sucessor, uma pessoa que eu mesmo havia ajudado a promover. Criou-se uma crise diplomática na empresa e a produtividade da área caiu. Nessa passagem, aprendi a importância do desapego em uma situação de transição como essa. Novo comando e pontos de vista diferentes renovam as empresas e, ao passar o bastão, o profissional deve se lembrar disso e manter o foco nas atribuições do novo cargo. Aprendi também a tomar cuidado com os comentários que surgem na famosa rádio-peão.



Eduardo Távora, 47 anos,

diretor de vendas da Ticket Serviçoshttp://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/aprendi-erro-608818.shtml