quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que os jovens profissionais de Marketing precisam saber?

Estudar em uma boa faculdade é o suficiente? Inglês fluente é um diferencial? Que cursos extracurriculares fazer? Experiência em estágio é essencial? Essas e outras questões rodeiam a cabeça dos profissionais que dão os seus primeiros passos no mercado. Porém, o que esses jovens devem ter em mente é que a vontade de aprender e contribuir com garra e idéias novas contam mais do que um currículo recheado na hora de conseguir o primeiro emprego.


O problema é que muitos jovens que entram no mercado de trabalho unem inexperiência com prepotência e preguiça, combinação fatal para qualquer carreira. “As pessoas devem entrar nas empresas com a manga erguida. Se elas chegarem com preguiça não vão se dar bem. Esse é um problema da geração Y, muitos querem ser gerentes sem antes executarem o que precisam para conquistar espaço”, afirma Adriana Cambiaghi, executiva da Robert Half, empresa de recrutamento.

Nesse início, o que deve importar para os profissionais é o aprendizado, não o dinheiro. Humildade para aprender é vista com bons olhos pelos gestores, bem mais do que ambições financeiras. “Quem está começando não pode pensar só no dinheiro. Ele tem que vir aberto para contribuir e aprender, independente do que vá fazer. As pessoas têm que estar mais abertas para se desenvolverem”, afirma Mariângela Cifelli, Gerente da Divisão de Talent da Page Personnel.

Universidade X Experiência profissional

Ter experiências profissionais anteriores é um fator muito importante. Mesmo que esses trabalhos não tenham sido estágios na área, eles servem para mostrar a vontade e o engajamento dos jovens. “Já ter trabalhado mostra que esse jovem é diferente dos outros que fogem do que é chato, que têm medo de começar de baixo. Mas se você não passar por isso não vai aprender a resolver coisas maiores no futuro”, afirma Amália Sina, CEO da Sina Cosméticos.

Em alguns casos a experiência profissional vale como diferencial, mesmo que a faculdade em que a pessoa tenha se formado não seja tão reconhecida. “Se o profissional fez uma faculdade de primeira linha e não teve experiências profissionais de realização e entrega de resultados, esse perfil tende a ser esquecido. Por outro lado, uma pessoa que corre atrás tende a se destacar”, afirma Adriana, da Robert Half.

Além do terceiro grau, para trabalhar na área de Marketing os cursos de línguas são praticamente obrigatórios. O inglês, antes considerado um diferencial, hoje é quase tão elementar quanto o português. “Dizer que fala e escreve bem o português e o inglês é a mesma coisa que dizer que é honesto”, comenta Amália Sina sobre o quanto essas características são elementares. “Também não vale dizer que é intermediário. Saber intermediário é a mesma coisa que nada. Não vale para o currículo”, completa Amália.

Comportamento do candidato

O conhecimento de qualquer idioma vale mais ainda quando vem acompanhado de uma experiência no exterior, seja com passeios, intercâmbios de trabalho ou estudantil. “Depois que ele já estiver trabalhando na área é bom se especializar com um curso de inglês para Business. No início não é essencial, mas depois pode ajudar bastante”, afirma Danielle Martins, Gerente da divisão de Vendas e Marketing da Page Personnel. Com a exigência do inglês, o espanhol passou a ser um diferencial, além de estritamente necessário quando a empresa almejada negocia com nossos vizinhos.

Outros cursos extracurriculares também são bem vindos, mas também não são essenciais. Eles podem servir como forma de mostrar aos estudantes áreas de possíveis atuações, mas também podem ser interessantes como forma de complementar sua atuação depois que eles já estiverem encaminhados em uma determinada área.

Mesmo com um currículo impecável, na hora da entrevista de emprego, a personalidade e o comportamento do candidato são os itens mais avaliados. Por isso, são válidos aqueles velhos conselhos como usar uma roupa bem arrumada, porém, simples e discreta, além do “seja você mesmo”, já que o perfil do candidato requisitado depende muito da necessidade de cada empresa. “O que os jovens devem ter em mente é que serão recrutados para agregar energia, trazer novas tendências, dar ideias fora da caixa”, afirma Adriana Cambiaghi.


Fonte: Mundo do Marketing

A importância da Layoutização no PDV

Parece difícil acreditar que uma simples mudança na altura de uma gôndola, ou nas cores utilizadas nas paredes da loja podem fazer a diferença no faturamento de uma perfumaria no final do mês. O consumidor pode até não prestar atenção nesses detalhes, mas o simples fato de ele se sentir bem e à vontade na sua loja, encontrando o que deseja sem dificuldade, fará com que ele se lembre da experiência vivenciada na sua loja ao decidir onde comprar em uma próxima oportunidade.


Hoje, os donos de perfumarias estão abrindo os olhos e enxergando essa realidade, buscando atualizar os seus pontos de acordo com uma nova realidade. Eles já sabem que investir no layout da loja é essencial para atrair consumidores e até estimulá-los a comprar mais. “Para o varejista, vale a pena investir na layoutização, porque o aumento nos lucros é garantido. Temos acompanhado a melhoria nos resultados das lojas que reformamos e esse aumento gira em torno de 40%”, afirma José Antônio da Silva, gerente da Picolo, empresa especializada há 15 anos em montagem de perfumarias e drogarias.

Régis Rodero, diretor da Metalfarma, completa: “Uma loja moderna, ampla, com ofertas e produtos bem expostos é cada vez mais valorizada pelo público. As grandes perfumarias atualizam os layouts das lojas, em média, a cada dois anos para atrair e fidelizar seus clientes. O conceito deve ser o mesmo para os menores” cita.

Entre as tendências que estão em alta na layoutização das perfumaria estão gôndolas mais baixas e corredores mais largos. Segundo a Apotheka, multinacional espanhola especializada na montagem de lojas de beleza, saúde e bem-estar, estudos demonstram que o que se vê, vende. Por isso, quando um cliente se depara com gôndolas altas e corredores estreitos, seu campo de visão sobre os demais produtos expostos na loja ficam limitados e, conseqüentemente diminuem as chances desse cliente comprar por impulso. Ou seja, o PDV sai perdendo. “As pessoas não conseguem andar olhando para os lados, do contrário, cairiam no chão e isso por si só explica o fato de que corredores amplos ou gôndolas dispostas em curva aumentam significativamente o giro das mercadorias”, explica Marcos Plana, diretor da empresa no Brasil.

Mais um detalhe apontado pelo executivo são as disputadas pontas de gôndolas. Naturalmente, elas já são o destino natural de fixação dos olhos. E por um motivo que exemplifica um dos grandes problemas o varejo especializado brasileiro: para não correr o risco de bater o corpo ao passar entre os corredores apertados. “As pontas de gôndola, por si só, já apresentam alto giro na venda de

produtos. Ao adequar o layout da loja, você potencializa a venda nas pontas de gôndolas, ao mesmo tempo em que “esquenta” outros setores da loja até então apagados”, complementa Marcos Plana.

A atenção a esses detalhes só tendem a trazer benefícios para o dono de uma perfumaria: maior giro, aumento das vendas e aumento no tempo que o cliente permanece dentro da loja, pois o ambiente fica mais agradável e, com a visibilidade melhor, ampliada, ele poderá controlar melhor os clientes e diminuir as perdas.

Segundo a POPAI Brasil, para conseguir fazer com que o consumidor volte uma segunda vez a sua loja, o lojista deve criar ambientes e cenários que remetam a este consumidor o momento de utilização do produto. “As pessoas não compram produto, a propaganda não vende produto. Vendem e compram a “emoção” de um momento. E para atrair o consumidor é preciso entender o que ele foi buscar e criar ambientes que façam ele desejar aquele produto, que desperte o interesse de compra e de necessidade”, opina Luciana Barreto, diretora executiva da entidade..

Além disso, traçar um perfil de quem é seu consumidor e o que ele busca em seu varejo também é ponto-chave para tal conquista. Observar, perguntar e acompanhar uma compra pode fazer toda a diferença: “É preciso estar atendo à mensagens que o consumidor deixa todos os dias em sua loja. Pois o consumidor de hoje busca a conveniência; produto e preço ele encontra em qualquer lugar. Então o diferencial deste varejista tem que estar em seu atendimento, em seu espaço aconchegante e no respeito ao ritmo deste consumidor” completa Luciana, e ainda segundo ela, isso fará com que ele volte e busque esta conveniência, este diferencial que talvez não tenha encontrado na porta ao lado.



Fonte: http://www.beautyfair.com.br/modules.phpop=modload&name=News&file=article&sid=917

sábado, 11 de dezembro de 2010

10 dicas para fazer uma boa e-newsletter

O e-mail trouxe uma ferramenta preciosa para a comunicação das empresas. Com custos próximos de zero e uma grande facilidade e rapidez de implementação, permite um contacto frequente, segmentado e flexível com os públicos-alvo. Permite também medir com precisão os resultados: é fácil saber quem abriu, quem leu, quem clicou, quem comprou.




Cada e-mail da Amazon é um manual de boas práticas. Neste o texto é muito breve, porque o que há para dizer diz-se em poucas linhas. Mas a chave aqui é a relevância da mensagem para quem a recebe: a Amazon faz uma oferta cirurgicamente dirigida a cada leitor, porque feita com base no que ele já comprou anteriormente. Por isso, a probabilidade de a oferta interessar é grande, dispensando o subject de ser muito “criativo”. Mesmo que a sua empresa não chegue ao refinamento da Amazon, conhecer os interesses do seu público-alvo é essencial.

Apesar de todas essas vantagens, mesmo as empresas que já descobriram o e-mail como ferramenta de marketing raramente tiram todo o partido da sua newsletter electrónica. Pelo menos a julgar pelas muitas que recebo, sem pedir, na minha caixa de correio, e que vão direitinhas para o caixote, parece que as newsletters das empresas têm que ser todas iguais.

Quase todas têm um cabeçalho onde se lê algo como “Nome da EmpresaNews”, um layout vagamente editorial e várias secções com o mesmo assunto: a própria empresa, os seus sucessos, os seus produtos, a opinião dos seus directores, o seu umbigo.

Mas a verdade é que não tem que ser assim. Também nisto das e-newsletters, há muitas maneiras de esfolar o pobre do coelho.

Para dar um cheirinho dessa variedade, lembrei-me de listar estas 10 maneiras de fazer uma newsletter electrónica para conquistar ou reter clientes, motivar colaboradores, gerar tráfego para o seu site, firmar a imagem da sua empresa ou para o que mais você quiser.

Aqui vão:

1. Seja breve

É um sinal de respeito pelo tempo das pessoas: se tem algo a dizer, diga-o de modo rápido, conciso, direito ao ponto.

É claro que, para o caso de o leitor ter em interesse em saber mais, a sua newsletter curtinha pode ter um link para um artigo mais desenvolvido no seu site ou blog. É assim que fazemos, muitas vezes, na newsletter da Hamlet. Mandamos um e-mail curtinho, para despertar a curiosidade pelo tema, com um link para um artigo mais extenso, caso o leitor esteja interessado. Se calhar você é um destes leitores que veio parar aqui através da nossa newsletter. Se é assim, já percebeu que funciona.

2. Seja longo

Há quem acredite que “hoje as pessoas já não lêem ”, e que por isso toda a comunicação, especialmente se tiver fins comerciais, deve ser telegráfica. Ledo engano.



Perry Marshall, provavelmente o maior especialista nos Adwords do Google e um exímiopraticante do e-mail marketing, não tem medo de mandar e-mails muito extensos. Ele sabe – pela adesão dos milhares de assinantes da sua newsletter – que tamanho aqui não conta. O que conta é o interesse e a relevância.

Na comunicação comercial como em qualquer outra, as pessoas lerão o que lhes interessar. Quem gosta a sério de carros não se importa de ler muitas e muitas linhas sobre carros – desde cada uma delas traga informação nova, útil ou simplesmente interessante.

Se conhece bem os interesses da sua audiência, e se tem algo a lhes dizer que de facto responde a esses interesses, não tenha receio do texto longo.

Aliás, se for um texto destinado a vender alguma coisa, quanto mais argumentos de venda contiver, melhor: testes e mais testes realizados pelos praticantes do marketing directo mostram que, ao contrário do que sugere o senso comum, textos de venda longos têm sistematicamente melhores taxas de resposta e melhores resultados do que os curtos.

3. Seja útil

Se a maior parte das newsletters electrónicas das empresas vão para o caixote sem sequer ser abertas, é porque quem as escreve não o faz a pensar no leitor, mas no próprio umbigo. Quer chamar a atenção para os seus serviços e vantagens, mas esquece que para isso tem que oferecer algo em troca: normalmente, conteúdo útil.

Podem ser dicas relacionadas com a especialidade da empresa e com algum problema que o cliente tem a resolver. Podem ser notícias sobre o mercado ou sobre o sector. Podem ser apresentações ou reflexões interessantes. E também podem ser, obviamente, notícias sobre produtos ou promoções da empresa. Só têm é que ser apresentadas de forma a ressaltar o interesse para quem lê, e não apenas para quem escreve.



Os emails de Drayton Bird são daqueles que se guardam para ler e reler. Ele leva muito a sério o marketing directo, mas nem tanto a si próprio. Por isso a sua newsletter, embora seja sempre útil e cheia de conteúdo, nunca deixa de ter uma nota, very british, de humor.

4. Seja agradável

Não misturar negócios com prazer é uma regra básica da vida profissional . Felizmente, é também uma regra que ninguém cumpre.

Imagine que nas reuniões com os seus clientes era proibido falar de futebol, da última fofoca, dos seus hobbies ou interesses comuns. Não só seria uma seca, como os negócios – que dependem de confiança e cumplicidade – se tornariam bem mais difíceis.

Numa conversa por e-mail (que é o que a sua newsletter deve ser) não é diferente. Não faz mal nenhum introduzir o tema com uma história divertida ou um assunto do momento. Se já conquistou a confiança da sua audiência, de vez em quando até pode enviar um e-mail sem qualquer conteúdo comercial ou profissional – simplesmente com algo interessante ou oportuno, de que sabe que os seus leitores vão gostar.

Uma newsletter electrónica serve para vender, para persuadir e para posicionar a sua empresa. Mas serve, em primeiro lugar, para criar uma relação de confiança entre as pessoas da sua empresa e as pessoas que estão lá fora.

5. Seja profissional

Se a sua empresa presta um serviço especializado, uma newsletter electrónica é um excelente meio para firmar a sua imagem como autoridade na matéria. Transforme tudo o que sabe em reflexões, dicas ou informação útil para os seus clientes e vá servindo esse conhecimento em doses regulares.

Mais uma vez, a chave é manter o foco no leitor. O objectivo final é melhorar a sua própria imagem, mas o meio para esse fim não é dizer bem de si mesmo: é ter uma newsletter que é, ela própria, um serviço.

Se é contabilista, envie sugestões para enfrentar o próximo pacote de impostos. Se produz materiais de construção, ensine aos seus clientes retalhistas como expor o produto na loja para aumentar as vendas. Eles vão agradecer. E, quando precisarem de renovar os stocks, de quem acha que se vão lembrar?

6. Seja pessoal

Uma das forças – mas também uma das dificuldades – do email está no facto de ser um suporte tão pessoal. A dificuldade é que tudo o que o leitor vê como uma intrusão no seu espaço privado vai rapidamente para o lixo – quando não, de forma automatizada, para a pasta do spam.



A newsletter de Ken McCarthy, um dos mais respeitados “gurus” da internet, em nada se distingue, na aparência, de um e-mail normal, que tivesse sido enviado por um amigo. O tom também é totalmente informal.

Uma das maneiras de atravessar essa barreira é justamente falar ao seu destinatário não como uma empresa, mas como uma pessoa.

Se for adequada à sua newsletter, essa abordagem implica não só um estilo de texto como um visual “sem layout”, o mais parecido possível com um email normal. A newsletter da Hamlet (que pode assinar aqui) é assim. O seu logo, se aparecer, tem que estar bem discreto.

Mas é por uma boa causa. Por um lado, a sua comunicação ficará menos parecida com um anúncio – e todos nós temos sensores cerebrais programados para diminuir imediatamente o interesse e a atenção quando reconhecemos uma mensagem publicitária. Depois, é mais fácil ignorar a mensagem de um ente abstracto, como uma empresa, do que a de uma pessoa real – desde que, naturalmente, essa pessoa real não se comporte como um robot e tenha algo interessante a dizer.

7. Seja informativo

Esta é fácil. Newsletter quer dizer, literalmente, uma carta com novidades. Convém, por isso, que a sua traga algo de novo para o leitor. Podem ser notícias sobre a própria empresa, os seus produtos ou promoções – desde que isso seja relevante para quem recebe. Ou qualquer outro tipo de informação útil.

Dizer que todos somos ávidos por informação de qualidade é um lugar comum – mas não menos verdade por isso.



Para a newsletter de um veículo editorial como a Meios e Publicidade faz todo o sentido ter um layout… editorial.

Se, pelas características da sua actividade, a sua empresa for capaz de produzir, com regularidade, conteúdo propriamente informativo – notícias, estatísticas, resultados de estudos… – provavelmente fará sentido adoptar um layout e uma estrutura de conteúdo semelhante ao de um órgão de comunicação social. Nesse caso, o aspecto institucional do email não será um obstáculo para o leitor, porque estará a criar as expectativas certas: informação de qualidade, em vez de simples auto-promoção disfarçada.

8. Seja inesperado

Mesmo sendo pessoal, informativa, eventualmente divertida e sempre relevante, a sua newsletter não tem que ocultar o que de facto é: um instrumento de marketing da sua empresa, quer se destine a gerar vendas, a motivar colaboradores ou simplesmente a promover a sua imagem.

O que não significa que o seu leitor a vai rejeitar – mas significa que tem que reconquistar, a cada envio, o privilégio da sua atenção e interesse.

Uma das formas de fazer isso é surpreender. A começar por um dos factores decisivos para que um email seja ou não lido: a escolha do assunto, ou subject. Como o headline de um anúncio ou os primeiros segundos de um spot de rádio ou TV, o subject pode agarrar a atenção e levar a abrir o email ou, ao contrário, decretar que nunca será lido. Um subject do tipo “Newsletter da Empresa X – edição 341” provavelmente está no segundo caso. Mas a Newsletter Hamlet, por exemplo, conseguiu a sua melhor taxa de abertura de emails com um subject que dizia: “A sua presença online é “esteticamente rápida” ou ‘estruturalmente lenta’”?



O objectivo da newsletter interna da CP Carga, desenvolvida pela Hamlet, é manter informados os colaboradores sobre o que se passa na empresa. Para esse objectivo, e tendo em conta que o interesse do target pelas notícias da sua própria empresa está garantido, um layout editorial também é adequado.

Criar curiosidade é um caminho, mas naturalmente não é o único. Se a newsletter da Apple me chegar com um Subject do género “iPad a 50 dólares – só hoje!” é certinho que eu vou abrir. Mas isso sou eu…

Se o subject inesperado conseguir que o seu email seja aberto, convém não decepcionar no próprio email. Faça com que tenha sempre qualquer coisa diferente – seja no conteúdo, seja na forma. É a sua garantia de que o seu leitor, mesmo depois de receber muitas das suas newsletters, continua a esperar pela próxima.

9. Seja esperado

Perto dos olhos, perto do coração. A sua newsletter electrónica é a ferramenta que permite renovar com frequência o contacto com as suas audiências, mantendo-se não só lembrado como bem visto – e bem-vindo.

Para isso, a frequência é importante. Envie a sua newsletter com tanta assiduidade quanto seja possível sem pôr em causa a qualidade do conteúdo. Se tiver algo interessante a dizer todas as semanas, diga. Se só tiver mensalmente, ok. Mas se só puder enviar uma newsletter por ano, provavelmente ela não fará muito efeito.

Uma das razões de ser de uma newsletter electrónica é o seu poder de fidelização. E fidelizar é essencial, quer se trate de clientes, de colaboradores ou mesmo de não-clientes.

Fidelizar não-clientes? Claro que sim. Aliás, será muito mais fácil conseguir a primeira venda, principalmente se se tratar de um produto ou serviço complexo, se o potencial cliente já for um fiel visitante do seu site, um fiel seguidor dos seus pontos de vista - ou um fiel assinante da sua newsletter.



10. Fale com a Hamlet.

Ajudar empresas a produzir conteúdo informativo, interessante e útil é o nosso dia a dia. Se precisar de uma mãozinha com a sua e-newsletter, fale connosco. E, já agora: já assinou a newsletter da Hamlet?

Jayme Kopke

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

4 Tipos de Profssionais

1. O profissional "galinha": aquele que tem medo de tudo – do chefe, do nível de emprego e desemprego noticiado pelos jornais, do aumento do dólar que vai gerar queda nas importações, na queda do dólar que vai gerar queda nas exportações, no boato de fusão com a empresa concorrente... O profissional "galinha" se preocupa tanto consigo próprio que esquece que está ali para trabalhar e não para ficar "ciscando" de um lado para outro. Ele acaba produzindo pouco, pois quer pouco. Ele é pouco motivado e pode eventualmente espalhar sua "gripe aviária" dentro da organização, desmotivando outros quadros da equipe. Sugestão: bote a galinha para correr, a não ser que você deseje fazer uma canja.




2. O profissional "papagaio": é aquele cara falante, ativo. Dá-se bem com quase todo nunca mundo e vive prometendo ajudar a todos resolverem seus problemas. Fala, fala e nada de resultados. Promete soluções que nunca vêm, mas sempre tem uma resposta na ponta da língua: "Sabe o que foi chefe – o fulano ficou de me ajudar a preparar o relatório, mas como eu pensei que ele já tivesse entregado ao senhor, eu não me preocupei". Reparem que o "papagaio", por falar demais, tende a envolver outras pessoas em suas "papagaiadas". Cuidado com esse "penoso". Sugestão: coloque-o em seu devido poleiro – os profissionais "papagaio", necessariamente, não são um problema para a organização, desde estejam sob a tutela de um líder experiente. Basicamente são sujeitos motivados, mas pouco focados em resultados. Precisam aprender a querer mais.



3. O profissional "urubu": ah... Quem não conhece esse tipo dentro da organização? Esse sujeito se caracteriza por sua natureza totalmente desmotivada. É aquele sujeito que acorda de manhã e logo reclama: "Mais um dia de trabalho naquela droga de empresa. Dai-me forças, Senhor". Só que o Senhor não vai dar forças para um cara desses. Aliás, nem o Senhor nem ninguém, porque simplesmente esse cara não quer!



Lembram da regra básica do querer? Querer é não ter medo, é buscar desafios, é enfrentar o desconhecido. O profissional "urubu", além de não buscar nada (porque, simplesmente, não quer), consegue impor ao ambiente um peso, um mal estar que se impregna no ambiente e nas relações interpessoais e, pior, com os próprios clientes da empresa. É aquela história da atendente que recebe a ligação do cliente assim: "Alô. Com quem deseja falar. O ramal está ocupado. Você vai esperar", no que o pobre cliente pergunta se ela poderá resolver seu problema e a moça, interrompendo sua pergunta, responde: "Olha senhor, meu serviço é atender as chamadas e encaminhá-las aos responsáveis. Não posso ajudá-lo. Se quiser, retorne sua ligação daqui há pouco. Nossa empresa agradece. Passar bem".

Imaginaram a cara do coitado? E aí todo aquele trabalho de conquista desse cliente foi por água abaixo, por conta do azedume do "urubuzão" que o atendeu.



A marca da empresa fica comprometida. Uma pesquisa realizada há algum tempo atrás apontou que os clientes sentem-se bem atendidos por uma empresa quando são recebidos com um sorriso. Segundo esse levantamento, apenas 5% da população ri, 35% mantém uma postura indiferente perante a vida e 60% tem uma postura de enfado, de tristeza, de "aporrinhação". Ou seja, 95% dos potenciais clientes de sua empresa chegam tristes ou indiferentes até você. Agora, já pensou se esses clientes de depararem com seu "urubuzão" logo no primeiro contato? Por isso é determinante o "querer" o estar motivado. Quanto ao "urubuzão", bem... Ou você o convence que existem coisas melhores do que a carniça à qual ele está habituado ou, então, mande-o voar para outros ares – deixe claro que em sua empresa, quem voa são as águias.



4. O profissional "águia": a águia é um pássaro emblemático. Desde o antigo Egito ela representa o elo entre o homem e o divino. É a rainha dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido. É inteligente, astuta e precisa em seus atos. Quem já viu uma águia pescando seu alimento não tem dúvidas quanto a isto. O profissional "águia" tem muito disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente percebidos. É um sujeito que quer atingir suas metas, seus objetivos, sem medo de pular no abismo desconhecido, igualmente ao que faz a águia. E aí vocês podem perguntar: "Mas um cara desses na empresa é um perigo –eu vou ser esmagado por ele".



O verdadeiro profissional "águia" traz consigo características peculiares, como as do próprio pássaro: ele valoriza o aprendizado que lhe foi dado, o apoio recebido para que pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido. A história é assim: quando os filhotes da águia começam a crescer, eles deverão seguir sua natureza, que é a de voar e caçar. Mas como as águias fazem seus ninhos na beira de abismos ou no topo das montanhas, os filhotes têm medo de saltar. A mãe águia, aos poucos, vai retirando do ninho as penas macias que protegiam e aqueciam os filhotes, tornando o antigo recanto de conforto num ambiente extremamente desagradável ao filhote.



Os mais espertinhos quando percebem essas mudanças e começam a se espetar nos gravetos que eram a base do ninho, saltam no abismo para seu primeiro vôo. Mas sempre tem aquele que é mais "lerdinho" e precisa de um incentivo extra. Nesses casos, a mãe águia não hesita em empurra o filhote para fora do ninho. É uma questão de sobrevivência – ou ele aprende a voar, ou morrerá. E aí a pequena águia se desespera e vai caindo, caindo, caindo. Será a águia uma mãe desnaturada que deixará seu filhote morrer? Quando ela percebe que o filhote não consegue voar, dá um vôo rasante e o salva no último segundo.



Mas vocês acham que ela o leva de volta ao ninho? Não! Ela voa alto e o solta novamente, repetindo o processo até que ele aprenda a voar. E assim fecha-se o ciclo da vida. Essa história ilustra o aprendizado do profissional "águia" – ele somente completará seu ciclo quando iniciar outras águias em seus próprios vôos. Esse é o profissional que toda empresa gostaria de ter em seus quadros.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Corretor de imoveis use as redes sociais como ferramentas de crescimento e interação.

Como você está lidando com esta ferramenta?


Foi-se o tempo em que redes sociais eram vistas apenas como ferramentas de jovens, feitas unicamente com o intuito de aproximar amigos. Hoje em dia são muito mais do que isso, elas são grandes responsáveis por estreitar relacionamentos com prospects e clientes, e são sim um canal importantíssimo para gerar negócios.

A pergunta que faço é como você está lidando com esta ferramenta? Você trata com a devida importância? Se a resposta for não, não perca tempo, embora anúncios de jornal, ainda sejam a mídia tradicional de nosso setor, grande parte das pesquisas de imóveis ocorre na internet. Rede social não é moda, não é tendência, é uma realidade. Seja como corretor, imobiliária ou construtora, saiba que você está perdendo novas possibilidades de negócios.

Mas não se iluda, não basta criar uma conta em alguma rede social, e deixá-la a deriva, como se ela mesma tivesse a capacidade de se autogerenciar. Em um cenário realista, é possível afirmar que boa parte das empresas e profissionais do mercado imobiliário que possuem contas em redes sociais com o objetivo de gerar negócio, possuem um perfil que podemos chamar de fracassado, isto é, sem resultado algum. Utilizar de maneira estratégica requer: profissionais especializados e focados, freqüência de contato, planejamento, estratégia, objetivos, e principalmente tempo de aprendizado, não é do dia para a noite que você terá resultado. Seja paciente.

O gerenciamento de redes sociais para empresas / profissionais do mercado imobiliário não é uma tarefa simples. Por mais que você ofereça imóveis, e as pessoas estejam procurando isto, a grande maioria dos usuários não vão se interessar por este puro e simples conteúdo, resumindo, acharão seu perfil chato, e não vão adicionar você. Sabe o que é preciso? Oferecer algo a mais. O fato de você vender imóvel aparece de maneira subliminar. Faça seu conteúdo disponibilizando algo que o usuário ache realmente interessante, que facilite o seu dia a dia, que o encante que seja diferente, que ele se beneficie, e assim, aos poucos seu perfil aparecerá dentro de um emaranhado de empresas que adentraram nas redes.

Lembre-se, uma rede social só cresce e ganha força, quando os usuários gostam do seu conteúdo, e informam aos seus “amigos” que você é uma boa empresa para se acompanhar na internet. Como diz o nome, rede social pressupõe a “sociabilização da informação”, portanto, escreva sobre conteúdos que sejam de relevância para todos. Outro fator importantíssimo, é que quanto mais “sociabilizado” fica o seu nome na internet, isto é, mais pessoas falarem de você, melhor fica o seu posicionamento nos buscadores de mecanismos de pesquisa, como no Google, por exemplo.

Se você acha interessante, e está disposto a disponibilizar um pouco do seu tempo para o mundo digital, separei 15 dicas simples e básicas que podem te ajudar nas redes sociais voltada aos negócios.

1. Poste com freqüência.

Perfil abandonado não gera resultado

2. Quer falar mais?

Crie um blog ou seção de notícias em seu site. Desta maneira o usuário terá maior contato com seu nome/marca e você terá espaço para divulgar suas idéias.

3. Não escreva conteúdo pessoal.

Dizer que seu time ganhou dar bom dia ou boa tarde a todo o momento, por exemplo, não interessa para os usuários.

4. Não escreva muito conteúdo em seqüência.

Nada pior do que aqueles perfis que escrevem e escrevem e escrevem seqüencialmente. Você se torna chato.

5. Seja relevante.

Escreva conteúdos que as pessoas se interessem e estejam dispostas a enviar para os amigos, assim você aparecerá para outras pessoas e ganhará mais adeptos.

6. Cultive relacionamentos.

Responda o que lhe perguntarem, interaja, questione, chame a pessoa pelo nome.

7. Aumente a exposição de suas redes.

Divulgue em seu cartão de visita, assinatura de e-mail, jornal, site.

8. Não poste apenas ofertas de imóveis

Se você postar 100 imóveis variados, destes, quantos os usuários vão se interessar? Poucos. Seu perfil acaba se tornando desinteressante..

9. Acompanhe os formadores de opinião.

Acompanhe perfis de pessoas / empresas que também postem conteúdos atrativos e são influentes em nosso meio. É uma maneira de você estar sempre bem informado e assim possa transmitir esta informação para seus usuários.

10. Faça promoções e ofereça benefícios exclusivos às pessoas que te acompanham.

Aumenta a chance de o usuário informar aos amigos sobre você.


11. Muito cuidado com o que você fala.

É baseado nisto que as pessoas julgarão quem você é.

12. Acompanhe o que as pessoas estão falando de você

Sites gratuitos como, por exemplo, o 48ers.com permite o monitoramento eficaz.


13. Encurte o endereço dos seus links.

Utilize ferramentas gratuitas como, por exemplo, o migre. me

14. NÃO ESCREVA NADA COM O CAPS LOCK ATIVADO

É visto como grosseria.

15. Por fim, conheça bem as diferentes redes sociais.

São diversas as existentes, cada uma com sua especificidade e tipo de público, que demandam ações e trato diferenciado.


Texto - Mariana Ferronato - Publicitária
Fonte: http://imoveisnews.com.br

Como Conquistar e Manter Clientes num Mercado tão Competidor e Desleal !

Por Diego Berro

“Examine nosso balanço. No lado do ativo, você pode ver muitos aviões valendo muitos bilhões. Mas está errado, isso é tolice. O que deve aparecer no lado do ativo é: no último ano a SAS transportou tantos passageiros satisfeitos. Porque este é o único ativo que conquistamos, pessoas satisfeitas com nossos serviços e dispostas a retornar e pagar novamente por eles". (Jan Carlzon, SAS Airlines)

Muitas empresas tem buscado desenvolver uma relação de fidelidade cada vez maior para com seus clientes, tendo em vista que uma empresa gasta, em média, cinco vezes mais para atrair novos clientes do que para manter os antigos. Assim, a fidelidade do cliente vale, na maioria dos casos, dez vezes o preço de uma venda isolada.

No passado não existia tanta preocupação em satisfazer plenamente o cliente, uma vez que não havia a mesma concorrência de hoje e os produtos das empresas concorrentes tinham uma qualidade que tendia à semelhança.

É claro que a situação mudou. Num mercado altamente competidor é preciso dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos.

Muitos gerentes e vendedores acreditam que o mais importante é fazer vendas, e não há dúvida de que isso é importante, mas efetuar vendas gera receita a curto prazo, enquanto conquistar clientes gera receita a curto, médio e longo prazo.

As empresas estipulam metas atrás de metas na busca por novos clientes e muitas vezes pecam em não dar atenção na mesma proporção aos clientes antigos.

Outro erro muito comum é não colocar em prática um conceito do pós-venda. Os vendedores, para atingir metas, empurram literalmente a venda, persuadindo e manipulando o cliente. Esse tipo de venda coercitiva não ganha clientes, aliás, os afasta, pois uma vez que adquirem um produto somente pelo estado emocional, pelo momento, pela empolgação, tendem a acordar pela manhã arrependidos da compra. Muitos se sentem enganados pelo vendedor e não voltam mais à empresa.

“ O segredo é entender os problemas do cliente e apresentar soluções para ajudá-lo a ter lucro e sentir-se satisfeito com a transação”.
(Francis Rodgers)

É preciso descobrir exatamente o que o cliente quer, ou do que precisa, e ver se pode atendê-lo com seu produto ou serviço. Vender gera lucro. Ajudar as pessoas a comprar gera clientes. Gerar cliente é gerar lucro através dos relacionamentos.

Kotler afirma em “Administração de Marketing”, que os consumidores que estiverem apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando surgir uma melhor oferta. Os plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A alta satisfação ou o encanto, cria afinidade emocional com a marca. O resultado é a alta lealdade do consumidor.

Para se chegar à excelência é preciso colocar em prática atitudes excelentes para gerar resultados:

Treine Seus Colaboradores

Cada vez que um cliente entra em contato com a empresa, sai com uma impressão melhor ou pior à respeito dela. Para o cliente, o funcionário que o atende representa a empresa.

Uma pesquisa que investigava “Porque as empresas perdem clientes” constatou o seguinte:

3% se mudam

5% desenvolvem outros contatos

9%mudam por razões competitivas

14%estão descontentes com o produto e

68% deixam de ser clientes devido a uma atitude de indiferença em relação a eles, por parte do proprietário, do gerente ou de algum funcionário.

É preciso treiná-los para um atendimento de excelência, mas é preciso também valorizá-los e gratificá-los. Somente um funcionário satisfeito com a empresa conseguirá um resultado extraordinário no atendimento aos clientes.

“Motive-os, treine-os, interesse-se por eles, faça deles vencedores...sabemos que, se tratarmos corretamente nossos funcionários, eles tratarão bem os clientes. E, se os clientes forem bem tratados, eles voltarão.”
(J.W.Marriott Jr., presidente da Marriott Corporation)

Personalize o Atendimento e Descubra o que o Cliente Deseja

Desenvolva um relacionamento especial com seus clientes e trate cada um deles de forma diferenciada.

Os clientes compram sua satisfação pessoal e soluções para problemas. O grande objetivo é saber como oferecer exatamente o que o cliente precisa. Para isso, é preciso avaliar ao máximo o perfil de cada um e personalizar o atendimento de acordo com a preferência do cliente.

Ofereça-lhes algo que ninguém mais esteja provendo. Descubra e satisfaça suas necessidades.

Cada cliente é um indivíduo especial que deseja ser tratado como tal. Vários aspectos influenciarão na sua compra: sua personalidade, desejos e razões. E, na medida em que você o tratar como alguém especial e ajudá-lo a resolver os problemas, eles continuarão sendo clientes fieis.

Obtenha Feedback Frequentemente

Em média, uma empresa ouve apenas 4% de seus clientes insatisfeitos. Os outros 96% nunca irão reclamar para sua empresa que estão insatisfeitos ou foram mal atendidos. Simplesmente eles não voltam e você não tem a chance de descobrir em que errou, e como fazer para melhorar.

Por isso, procure sempre avaliar a satisfação de seus clientes e ex-clientes. É preciso saber porque perdeu aquele cliente. Ouça os 4% que reclamaram para você, pois eles podem estar lhe dando uma chance para reconquistá-lo e para que a empresa melhore.

Segundo o Ph.D Michael Le Boeuf, autor de “ Como Conquistar Clientes e Mante-los para Sempre”, 70% dos clientes que reclamaram comprarão novamente de você, se resolver o problema em favor deles, e 95% comprarão novamente se o problema for resolvido imediatamente.

Encante o Cliente

Faça algo a mais do que o cliente espera. Nesta semana estava com um amigo em Curitiba. Fazia muito calor e eu então, dei a idéia de tomarmos algo gelado para saciar a sede. No mesmo instante que sugeri, o Ronaldo, meu amigo, disse ter lembrado de um caldo-de-cana servido na rua, que segundo ele, era o melhor do bairro. Ao chegar lá, havia uma fila de pessoas naquele local enquanto outros concorrentes estavam ociosos.

Logo ao chegar percebi então o segredo do sucesso daquele pequeno comerciante. Enquanto seus concorrentes ofereciam o caldo-de-cana tradicional, aquele senhor, atento as tendências, oferecia a opção de várias frutas junto ao caldo-de-cana. Eu já havia experimentado em alguns lugares, o caldo-de-cana com limão e com abacaxi, mas aquele senhor foi além dos concorrentes e encantava seus clientes oferecendo também a opção de morango, goiaba e outras frutas. Bastou acrescentar alguns centavos, aumentando o leque de opções de frutas para fidelizar seus clientes.
Seu diferencial competitivo é a criatividade de surpreender e encantar seus clientes.

Quando se surpreende positivamente o cliente, você o fideliza.
Quando eu estiver novamente naquele região e sentir vontade de tomar um caldo-de-cana, aonde você acha que vou?
Independentemente do seu seguimento, procure sempre criar novos produtos e serviços, sempre melhorando aqueles já existentes.

Num mercado tão competidor e desleal, onde grandes empresas compram em grande quantidade , negociando melhor preço e consequentemente vendendo a menor preço, colocando em risco as pequenas empresas, ganhe da concorrência pela qualidade no atendimento e relacionamento com os clientes.
Independentemente de onde você trabalha ou de qual seja o seguimento da sua empresa, faça o melhor todos os dias para atender as necessidades de seus clientes e encantá-los. Porque a verdade é uma:
Um cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócios.