quinta-feira, 8 de maio de 2014

5 tendências que podem reinventar o varejo tradicional

Comércio aposta em novos formatos para competir com e-commerce. Canal precisa absorver conveniência do digital, adotar estruturas móveis e investir na educação do cliente

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 07/05/2014

luisa@mundodomarketing.com.br



O varejo vive um momento de reinvenção. Os pontos de venda físicos não só disputam a clientela com as lojas virtuais, como também precisam aprender a transitar entre o consumidor omnichanel. Com a adesão às compras pela internet, o público encontrou uma forma prática, rápida e na maioria das vezes mais barata de adquirir produtos. O e-commerce, contudo, ainda fica devendo para as lojas físicas em quesitos como contato interpessoal e encantamento. Sabendo disso, o varejo passa a focar em seus pontos favoráveis para se destacar e se inspira no universo online para somar novas competências. Cindo tendências ficam claras nesse movimento de modernização do comércio.
O desafio atual é agregar conveniência ao formato de vendas, para competir com as lojas online, às quais esse atributo é inerente. Já o diferencial do varejo deve estar no desenvolvimento da experiência de compra que se perdeu em meio à tecnologia. Se antes o consumidor precisava reservar um tempo para se deslocar até um ponto de venda, pesquisar, escolher e adquirir o produto desejado, agora, isso pode ser sintetizado em poucos cliques. A possibilidade de comprar a qualquer hora, a partir de todo lugar, reduziu a urgência do ritual de compra que levava o target até a loja.
Se o consumidor não precisa mais se deslocar ao comércio por necessidade, as empresas devem fazer com que o público escolha visitar o seu ponto de venda.  Para continuar encantando e atraindo, as empresas diversificam seus pontos de contato. “Existe uma banalização do consumo, feito em qualquer lugar. Antes existia o ritual de sair para comprar no sábado à tarde, por exemplo, e isso acabou. O online trouxe conveniência e agora o ponto de venda físico tem que ir além do comercial, entregando o charme e o glamour que o e-commerce não tem”, diz Luciana Stein, Head of South & Central America da Trend Watching, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Varejo sobre rodas
Se o consumidor não vai até a loja, ela vai até o cliente. A primeira grande tendência apontada pelo estudo “Retail Retold”, da Trend Watching, é o investimento no varejo sobre rodas. A floricultura colombiana Botánicus apostou no formato ao customizar caminhões para vender plantas nos bairros de Bogotá. Os clientes ainda podem agendar a entrega pelo site da empresa. No México, os trailers que abrigam lanchonetes se tornam cada vez mais populares. Quase um quinto dos moradores do país fez ao menos uma refeição em estabelecimentos com esse formato no ano passado, de acordo com o estudo da consultoria.
A tendência das lojas se desprenderem de estruturas fixas e irem ao encontro dos seus consumidores alia conveniência ao fator surpresa. Essa fórmula impacta ao gerar curiosidade. Primeiro surge um interesse pelo espaço, que em seguida acaba também incentivando as compras por impulso. “Antigamente, tínhamos cada tipo de produto sendo vendido em um tipo de frente. Tudo será vendido em todos os lugares. Modelos que eram desprezados começam a ganhar uma nova roupagem e a serem aprimorados”, aponta Luciana Stein.
Para se posicionar no lugar certo e na hora certa, a marca deve enxergar as redes sociais como uma importante aliada. Elas são um terreno fértil para a coleta desses dados. A função dessas ferramentas é a de ser um medidor para identificar o melhor momento e forma de intervir e gerar consumo. “No Facebook, as pessoas dividem com o mundo seu estado de ânimo, suas emoções e sua localização física”, diz Luciana Stein.
Busca por interação personalizada
Todo conteúdo gerado pelo consumidor está diretamente relacionado ao seu repertório pessoal e deixa pistas das demandas dele. Apesar do monitoramento desta produção já ser uma realidade para muitas companhias, a reação e resposta das empresas ainda é massiva. A meta é que as interações sejam personalizadas e individuais para gerar proximidade. “As marcas têm que aprender a escutar os consumidores e conversar pessoalmente por meio do que publicam nas suas redes sociais. A proposta é oferecer agrados, soluções e propostas de venda pertinentes, que vão de alguma forma suavizar a dor e melhorar o dia daquele consumidor”, analisa a Head da Trend Watching.
No Brasil, as marcas ainda não se relacionam, em sua maioria, de forma individualizada porque empregam muito esforço em lidar com a demanda de novos consumidores, em crescimento exponencial nos últimos anos. Para que a teoria do diálogo um a um se torne prática, as marcas precisam se empenhar em sair da posição de poder total sobre o seu discurso e adotar uma postura empática e solidária de cooperação com o consumidor. “A vulnerabilidade é um valor muito importante a ser agregado, pois se trata da capacidade de se colocar no mesmo lugar de quem sente a dor. É preciso se alinhar com as pessoas com que se está falando com autenticidade”, diz Luciana Stein.
À medida que o varejo analisa comportamentos e desejos por meio das redes sociais e aplica isso em seus produtos e no seu ponto de vendas as fronteiras se alargam. O mundo ideal do varejo contemporâneo seria a fusão entre os recursos do online e o contato obtido no off-line. “Não é uma disputa. Cada vez mais são duas camadas de realidade que serão costuradas. Todas as tendências que vemos no varejo físico atualmente são reações ao e-commerce, de tentar suprir suas deficiências e se igualar em suas qualidades”, aponta a Head da Trend Watching.
Lojas no caminho
A segunda tendência é atrair consumidores durante seus deslocamentos diários. As marcas que criarem combinações inesperadas entre transporte e varejo, colocando fim a qualquer “tempo morto” no dia das pessoas, sairão à frente. Um trajeto típico de um habitante de São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Bogotá ou Lima dura uma hora e 28 minutos, período que não pode ser desconsiderado pelas empresas.
A rede Los Paleteros notou essa oportunidade ao lançar seu drive-thru. O modelo, que já é comum em fast foods, ganhou uma versão para a entrega de paletas mexicanas. O serviço foi incluído na sua unidade de Sorocaba, em São Paulo. As vending machines, por sua vez, deixam de entregar apenas snacks e refrigerantes. A marca Coquetel de revistas de passatempo adotou o modelo de vendas, assim como a Beauty Bazar que oferece por meio do equipamento itens como lixas, esmaltes, unhas postiças e adesivos.
O delivery também ganha espaço e supera as entregas de refeições, supermercado e itens de farmácia. O sistema passa a ser aplicado também para suprir a falta de tempo das clientes de irem até os salões de beleza. Criada há seis meses, a Nail Delivery leva serviços de manicure e depilação para escritórios e residências em um raio de 2,5 km na região do Jardins, em São Paulo. “Quando uma cliente solicita a manicure, a espera é de no máximo 20 minutos pelo serviço. No futuro tudo será delivery, não só a manicure. As empresas precisam se inserir no contexto do consumidor. Tudo vai estar ao alcance do cliente a qualquer hora” , diz Silvio Vallim, Diretor da Nail Delivery, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O que todos esses modelos têm em comum é a entrega criativa. As empresas enxergaram em métodos antes considerados secundários a chance de atenderem ao seu cliente dentro da rotina cotidiana. Em vez de o consumidor ir até o produto ou serviço, são as marcas que se colocam no caminho dele. “O Brasil ainda é visto como inspiração para o varejo da América Latina, mas cada vez mais devemos olhar para modelos considerados primitivos como os carroceiros e os vendedores de porta em porta”, aponta Luciana Stein.
Integração off e on
A terceira tendência  aponta para o fim das barreiras entre off-line e online, diante de consumidores grudados em seus smartphones. Eles agora querem que as plataformas de e-commerce ofereçam o melhor dos dois mundos: a sociabilidade e a mão na massa do atendimento ao cliente da loja física, e a conveniência e os benefícios dos preços online. “Estamos em um mundo onde tudo é conectado e interligado. As barreiras dos canais começam a cair e criar uma liberdade de experimentação”, garante Luciana.
As expectativas crescem na medida em que as tecnologias avançam e chegam ao Brasil. As melhorias do 3G e da banda larga possibilitam mais rapidez nas experiências online e a integração entre os espaços digital e físico. Segundo a Trend Watching, a receita do varejo online no Brasil, na Argentina e no México vai mais que dobrar, passando de US$ 20 bilhões em 2013 para US$ 47 bilhões em 2018.
Uma das inovações nesta área é o iLove Mall, shopping virtual que imita a experiência no ambiente físico, com visualizações em 3D de lojas de e-commerce.  Os varejistas participantes contam com corredores e vitrines virtuais. A plataforma ainda será lançada este ano com até 720 lojas. Outra que embarcou na tendência foi a Leica, que passou a oferecer aos consumidores brasileiros a possibilidade de comprarem a câmera da marca pelo Instagram. As pessoas tinham que se registrar na plataforma Arco, que conecta a conta da rede social com a do PayPal, e então apenas digitavam “comprar” no comentário da foto do perfil @LeicaBrasil.
Lojas sociais
Os consumidores são cada vez mais atraídos pelo e-commerce, mas isso não significa que as lojas físicas tenham perdido seus encantos. A quarta tendência surge com o amor das pessoas por varejistas que se engajam em questões locais e ambientais e que promovam mudanças positivas. De acordo com a Trend Watching, 95% dos compradores mexicanos que têm vasto conhecimento, são influentes e adquirem itens com regularidade acreditam que as empresas têm a mesma responsabilidade que governos de gerar impactos sociais no entorno.
Há exemplos de marcas que estão aproveitando para cativar as pessoas com esse atributo, como é o caso do varejista chileno que criou uma loja no festival de música Lollapalooza, em Santiago, para estimular participantes a trocarem roupas velhas por prêmios. As doações eram recompensadas com cortes de cabelo, camisetas customizadas e fotos. As peças deixadas no local foram entregues a uma ONG que ajuda mulheres empreendedoras.
Ensinar em vez de pregar
Diante do lançamento frequente de produtos inovadores, surge a quinta tendência: o Edu commerce. Mais do que nunca, o varejo deve ensinar, aconselhar e orientar seus clientes quanto a produtos e serviços. Acabou o tempo em que bastava se pregar os benefícios dos itens à venda, senão as pessoas não saberão como extrair o máximo de valor deles.
A tendência não serve apenas às empresas especializadas em tecnologia. Em Lima, no Peru, uma agência bancária incluiu em seu ambiente áreas destinadas especificamente para o aprendizado. Lá, os clientes podem conhecer as melhores formas de otimizar suas finanças, em vez de ficarem aguardando em filas. Quando chega a hora do atendimento da pessoa, ela é acionada por SMS.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pesquisa analisa hábitos dos usuários de smartphones

 

Whatsapp sobe de 53% para 74% de usuários desde setembro

Redação, Administradores.com,


Usuários mais jovens usam mais whatsapp do que facebook
A Mobile Marketing Association e a Nielsen Ibope, a cada trimestre, lançam pesquisa sobre o mercado e comportamento do consumidor de smartphones. Nesta edição, a pesquisa, que teve o patrocínio da Vivo, Spring Mobile Solutions, Agência Ginga e Fidelity Mobile, levantou dados importantes. Um exemplo é o aumento significativo de 95% nas vendas de smartphones em 2013 (em comparação ao ano de 2012).
A distribuição da tecnologia ainda está com a maioria (51,2%) no 3G e apenas 1,2% no 4G; Andróid tem penetração de 73% enquanto IOS 14%. Windows phone 8%. Blackberry perdeu força e só tem 1% de penetração no mercado. 33% das pessoas usam o smartphones como principal meio de acesso à internet. Em primeiro lugar usam email, praticamente empatado com as redes sociais (77%). Em seguida usam mais vídeos (54%); os três momentos em que os usuários mais conectam em seus dispositivos: 52% em momento de espera (médico, trânsito e cinema). 48% antes de dormir e 42% logo após acordar.
Confira outros dados:

· 6% entram em redes sociais por meio de aplicativos; 15% entram por navegador e 33%, por ambos.
· Nos últimos 30 dias, 14% dos donos de smartphone fizeram alguma compra pelo aparelho
· Dos que compraram, 27% gastaram mais de 300 reais.
· Em dezembro foram vendidos mais smartphones do que outros tipos. 55% smart, 22% multimídia, 23% feature
· Tablets: aumento no varejo de vendas em 2013 foi de 312%
· Os abaixo de 1000,00 aumentaram 509% e já representam 87% do mercado.
· Mais mulheres que homens usam smartphones em faixa etária mais jovem. Acima de 50 anos a tendência se inverte e mais homens usam.
· Whatsapp foi o que mais cresceu. Em setembro 53% dos usuários de smartphones usavam. Hoje são 74%.
· Mais jovens usam mais whatsapp do que facebook.
· 29% dos usuários lembram de terem visto produto ou marca anunciados em smartphones nos últimos trinta dias.

A verdade sobre seus pontos fortes

 

Entenda por que fazer algo de maneira excelente nem sempre pode ser considerado um ponto forte

Gisele Meter,


Durante muito tempo acreditei que ponto forte era algo que se sabia fazer bem feito, ao passo que ponto fraco era algo que precisava ser desenvolvido.
Estudando um pouco mais sobre o tema, percebi que tudo o que imaginava se tratava de um grande equívoco, pois o que sempre acreditei ser um ponto forte era na verdade uma habilidade bem desenvolvida.
Sendo assim, podemos pensar de maneira mais simplificada o que é visto como ponto fraco, ponto forte e habilidade. Dentre as várias definições para ponto fraco, a que mais me identifico é aquela que denomina ser qualquer atividade que te faça se sentir mais fraco, entediado e desmotivado, mesmo que seu desempenho seja excelente, pois é algo que esgota energias e causa tédio ou faz com que você se desvie de seu objetivo principal, aquele idealizado por você ao longo dos anos. Ponto fraco é aquela atividade que só em pensar causa desânimo, angústia ou tristeza. Vemos muito isso a nossa volta. Um emprego enfadonho pode sim ser o ponto fraco de alguém – algo que enfraquece, mesmo que seja realizado de maneira excelente e inquestionável.
Já o ponto forte é algo que como o próprio nome diz, faz sentir mais fortalecido, é aquilo que desperta a vontade em fazer, que motiva e que não precisa de esforço para manter a concentração, porque é prazeroso, realiza e faz bem. Algo que quando é concluído, gera uma sensação imensa de bem estar.
Muitas pessoas confundem ponto forte com habilidades bem desenvolvidas e é aí que mora o perigo, pois podem acabar por anos a fio fazendo o que no fundo não suportam simplesmente porque consideram que aquilo é o ponto forte delas, não percebendo que levaram anos treinando tal habilidade para serem exímios executores daquilo que fazem de maneira quase que automática.
Deve ser por isso que vemos tantas pessoas infelizes no trabalho, na carreira e na vida de forma geral, porque passam grande parte do tempo focando nas habilidades e não nos pontos fortes. Fazendo isso, geram insatisfação, potencializando ainda mais os pontos fracos. Parece algo contraditório, mas é totalmente válido e real. Basta olhar a sua volta ou pior – e espero que este não seja o seu caso – basta olhar para si mesmo.

É preciso entender que habilidade desperdiçada com algo que você não gosta de realizar acaba se transformando em ponto fraco, trazendo uma sensação de angústia, frustração e até mesmo desespero, como se você estivesse sempre no lugar errado, andando em círculos sem caminhar para a direção que sonhou um dia.
É quase assustador pensar que se pode passar uma vida profissional distante de seus pontos fortes, apenas alimentando suas fraquezas – mas é isto que torna um profissional medíocre, a falta de reflexão acerca daquilo que realiza.
Talvez por acomodação ou falta de coragem as pessoas acabam vivendo de maneira medíocre, em um emprego que não agrega, não desenvolve e não realiza e por fim desperdiçam toda sua energia em algo que não faz bem. Sabemos que estamos desenvolvendo um ponto forte, quando ao final do dia, temos aquela sensação de missão cumprida, de ser valioso e principalmente de sentir que está no lugar certo, fazendo o que é certo, sem procurar atender expectativas alheias ou aquilo que os outros acham que você faz bem. Ninguém sabe melhor de suas potencialidades do que você mesmo.
E lembre-se, ponto forte não é aquilo que você faz bem, isto é habilidade. Ponto forte é aquilo que te fortalece e te faz sentir realizado, o resto é apenas uma tentativa frustrada de agradar aos outros e enganar a si mesmo.

[Infográfico] Mobile Marketing: O Futuro do Marketing Através dos Aparelhos Móveis

 

       
 
Se você ainda não dá a devida importância a Mobile Marketing, você precisa repensar sobre o assunto.
Hoje em dia, cada vez mais pessoas estão conectadas a internet através de um smartphone ou tablet e elas desejam uma experiência tão boa (ou melhor) como em um computador.
Veja todos os detalhes sobre Mobile Marketing no infográfico logo abaixo.
Eu irei compartilhar várias estatísticas e dicas sobre porque (e como) você pode otimizar o seu site para mobile.
Veja algumas estatísticas abaixo sobre Mobile Marketing:
  • Existem mais telefones celulares do que televisões no mundo;
  • 86% dos usuários usam seu smartphone enquanto assistem TV;
  • 22 bilhões de dólares são gastos em publicidade para mobile.
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre Mobile Marketing.

Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:

Vdb mobileMKT info 600px [Infográfico] Mobile Marketing: O Futuro do Marketing Através dos Aparelhos Móveis

terça-feira, 29 de abril de 2014

O que é realmente Marketing? E o que ele deve fazer por uma empresa?

 
marketing

Existe uma grande confusão com o que o Marketing pode fazer por uma empresa. Em partes essa confusão ocorre pelo posicionamento de muitos profissionais que confundem comunicação com marketing e pelos empresários que em muitos aspectos consideram que fazer banners, folders, cartões de visitas, organizar eventos é fazer Marketing.
O parágrafo abaixo foi extraído do site: http://halfen-mktsport.blogspot.com.br/2009/12/vulgarizacao-do-marketing.html e retrata perfeitamente o que desejo transmitir:
“A confusão acerca de que Marketing é a mesma coisa que divulgação, ou propaganda, ou promoção, ou ainda eventos está presente tanto na cabeça de altos executivos como de jovens recém-chegados ao mercado. Corrobora para a disseminação dessa confusão, o cidadão comum que, de tanto ouvir falar que o fulano que gosta de aparecer está fazendo seu marketing, passa a incorporar o vocabulário como uma espécie de sinônimo de “aparecer”.”
Como a minha primeira formação profissional foi a contábil (Onde atuei por 15 anos, e a grande maioria dos profissionais e empresários do setor não tem visão sobre Marketing) eu também tive muitas dificuldades de entender toda a amplitude do Marketing.
Até mesmo porque primeiro comecei a trabalhar com Marketing e estudá-lo de forma autodidata e depois fui procurar a minha formação superior.
Tenho visto muitos profissionais do setor que não conhecem sobre negócios, que são afoitos e procuram criar  ações sem planejamento e organização.
Sendo o profissional um consultor independente ou empregado de uma empresa, deve primeiro conhecer a onde está pisando, a cultura da empresa, sua missão, valores, as pessoas que compõe o quadro e o que cada uma faz.
Recentemente conheci o caso de uma profissional que entrou em uma empresa, e cometeu uma série de erros básicos:
  1. Não fez nenhuma reunião com os gerentes;
  2. Não procurou entender como funcionava o negócio internamente;
  3. Não procurou conhecer a mão de obra ou recursos técnicos disponíveis;
  4. Criou ações sem um prévio planejamento;
  5. Preocupou-se excessivamente com a criação de eventos sociais internos.
O resultado disto foi um desastre, má vontade dos envolvidos, algumas antipatias gratuitas e o principal confusão e perda de cedibilidade, tudo devido a:
  1. Falta de visão sistêmica: esqueceu que uma empresa é formada por várias conexões internas;
  2. Por não conhecer o funcionamento da empresa achou que tudo era fácil;
  3. Não sabia como era a rotina das pessoas que ela envolveu nos processos;
  4. Subestimou o tempo de trabalho dos envolvidos, pois não considerou que eles não estavam exclusivos para ela;
  5. Gerou um aparente mal estar, pois agiu como se tudo gira-se em torno do Marketing;
  6. Preocupou-se em criar ações superficiais, sem estudos mais profundos.
  7. Deixou a impressão de mais do mesmo, ou seja, mais um profissional do Marketing que não entende de negócios.
Essas falhas todas ocorreram justamente porque muitos profissionais do setor não terem afinidade com o mundo dos negócios, e para o profissional do Marketing visão de negócios e empreendedorismo são fundamentais.
Organização e Planejamento empresarial são fundamentais para um profissional do Marketing, entender o mercado onde está inserido e todos os seus agentes do ambiente interno e do ambiente externo. Do contrário o trabalho não trará o resultado esperado.
Portanto fica o alerta tanto para profissionais, quanto para empresários que desejam contratar serviços de Marketing:
  1. Não existe Marketing sem Planejamento;
  2. Não existe Planejamento sem Organização;
  3. Não existe Organização sem estudar uma empresa.
Marketing não é pirotecnia, com promessas de vendas nas nuvens e muito barulho, mas sim um trabalho sério, direcionado para a empresa, com base em estudos e análises de mercado, criando estratégias reais, objetivas e mensuráveis, que fazem uma empresa evoluir e alcançar outro nível de competição.
Marketing é: organizar uma empresa, estabelecer um planejamento e criar ações estratégicas para crescer.
Deseja fazer o Marketing da sua empresa?
  1. Deseja criar novas oportunidades de negócio?
  2. Criar novos produtos ou novos serviços?
  3. Criar uma estratégia para reposicionar sua empresa, sua marca, seus produtos/serviços?
  4. Ou ainda criar um público conectado a sua marca?
  5. Necessita de um diferencial competitivo?
fonte: http://alexandreferrao.com.br/o-que-e-realmente-marketing/

Marketing de guerrilha: 7 cases de sucesso para você se inspirar

 

Ao transpor os conceitos de guerrilha do campo militar para os negócios, Jay Conrad Levinson mostrou que pequenas empresas podem adotar táticas alternaticas de marketing para sobreviver no mercado atual, cada vez mais competitivo e mais parecido com um território em guerra

Redação, Administradores.com,


Intervenção urbana em Nova York
Quando pensamos na palavra guerrilha, imagens de guerras e confrontos armados vêm imediatamente à nossa cabeça. O termo, que teve origem na Guerra do Vietnã, está fortemente associado a estratégias bem elaboradas de ataques por uma parte mais fraca contra outra mais forte. Uma das principais características da guerrilha é contar com o elemento-surpresa para anular as deficiências de quem ataca - sejam elas de equipamentos ou treinamento militar.
Em 1984, Jay Conrad Levinson vislumbrou um campo de atuação para a palavra e criou o "guerrilla marketing", traduzido para o português como marketing de guerrilha. Ele descreveu o marketing de guerrilha como uma estratégia capaz de "atingir as metas convencionais, tais como lucros e alegria, com métodos não convencionais, como investir energia em vez de dinheiro". Ao transpor os conceitos de guerrilha do campo militar para os negócios, o autor mostrou que pequenas empresas podem adotar táticas alternaticas de marketing para sobreviver no mercado atual, cada vez mais competitivo e mais parecido com um território em guerra.
Conheça 7 casos de sucesso de marketing de guerrilha
Café gigante nas ruas de Nova York

A intervenção urbana é uma das “modalidades” mais usadas no Marketing de Guerrilha. O motivo é simples: é uma das que mais impressiona o receptor. E foi exatamente esse artifício que a Procter & Gamble usou para promover a sua linha de papel toalha Big Spills. A empresa derramou produtos de tamanho gigante pela rua. Em Nova York foi colocada uma xícara de café de seis metros de altura derrubado e derramando sobre a calçada - com vapor e aroma do café feito na hora. Em Los Angeles havia um picolé de sete metros de comprimento no chão. Além do produto, uma placa compunha o cenário na rua: “esse é um pequeno trabalho para o Big Spills”.
Blogueiro suspenso na Avenida Paulista

Em maio do ano passado, o canal de televisão a cabo NetGeo realizou uma performance de suspensão corporal na Avenida Paulista, em São Paulo, para apresentar a série Tabu América Latina. Na ocasião, o blogueiro Rafael Mendes foi pendurado em posição vertical por dois ganchos inseridos em seus ombros. Rafael ficou suspenso por cerca de duas horas a uma distância de 50 metros do solo.
Ao mesmo tempo, a hashtag #tabu foi promovida no Twitter e a participação dos internautas que mencionavam o perfil @NatGeo_BR pôde ser acompanhada pelo site da ação, onde a suspensão do blogueiro foi transmitida em um streaming de vídeo.
Post-it para estudantes

Com grande circulação em escritórios e empresas, a post-it resolveu atingir os estudantes e mostrar a necessidades dos lembretes. Em uma universidade do Peru, a marca instalou a mensagem "Devolver o livro de inglês" esculpida em um letreiro de gelo. A medida que o dia passava, o letreiro derretia e mostrava aos estudantes, que assim como o gelo, a memória é frágil.
Nissan contra concorrentes
Em uma ação na cidade alemã Dusseldorf, a fabricante de carros colou adesivos nos modelos de Porshe. Os adesivos continham a mensagem "Gostaria de ver por outra perspectiva?"Em duas semanas de campanha, a Nissan obteve um aumento de 23% no test drive de seus carros. Veja o vídeo da campanha abaixo:

Carros Smart se transformam em peças de Pong
Em uma surpreendente ação da agência alemã BBDO, a empresa transformou o simpático veículo Smart em uma das peças do clássico game Pong, do Atari. No entanto, o mais interessante mesmo foi o fato de que as pessoas que andavam na rua de Berlim entravam no carro e utilizavam o veículo como o próprio controle do game. A ação queria trazer uma
experiência única aos clientes e conseguiu.

Nivea refrigerando o ponto de ônibus

Muitas empresas gostam de utilizar as paradas de ônibus em estratégias de ações de marketing de guerrilha. Claro, muitas pessoas passam em frente ou param nesses pontos, o que se torna uma ótima possibilidade para visualizar um produto ou uma mensagem. O Guaraná Antarctica resolveu colocar balizas de futebol para promover a Copa do Mundo e seu refrigerante. No anúncio do Fitness First, o banco funciona como uma balança e o peso é apresentado no quadro para que todos vejam. Já a Nivea colocou um refrigerador de ar escondido em um pacote enorme de pó Nycil, para imitar o efeito de frescor do produto sobre a pele.
Formas idiotas de morrer
Como transmitir uma informação de forma efetiva com outras tantas milhares de mensagens que aparecem? A receita foi bem encontrada em “Dumb Ways To Die”, uma campanha para promover a segurança em trens e metrôs na Austrália. Ao invés de alertar para os quesitos de segurança, a ideia foi mostrar maneiras estúpidas de morrer na malha ferroviária. O alcance conquistado pelo vídeo nas mídias sociais superou qualquer expectativa. Só no YouTube foram mais de 55 milhões visualizações e diversas versões feitas por pessoas de todo o mundo, inclusive uma caprichada sobre o Rio de Janeiro (adm.to/dumb_rj). E a campanha conseguiu seu objetivo: contribuiu para uma redução de mais de 30% dos acidentes. A responsável pela ação foi a agência McCann Melbourne. Assista:



sexta-feira, 25 de abril de 2014

10 blogs que todo administrador precisa conhecer

 

Confira as dicas que a nossa equipe organizou para você

Redação, www.administradores.com,


Muitas vezes, um pequeno texto de 10 linhas tem um poder transformador maior do que uma disciplina inteira
Inspiração. Essa foi a palavra-chave que elegemos quando decidimos elaborar aqui uma lista com indicações de blogs que achamos que vale a pena você, administrador, acompanhar. Os bancos da universidade ensinam muito e são fundamentais para a formação de grandes profissionais. Mas, muitas vezes, um pequeno texto de 10 linhas tem um poder transformador maior do que uma disciplina inteira.
Confira abaixo nossas indicações:

Geração de Valor

Parte de um projeto maior homônimo idealizado pelo empresário Flávio Augusto da Silva, o blog Geração de Valor (carinhosamente chamado por seus leitores de GV) reúne insights e textos inspiracionais escritos por Flávio com o objetivo de motivar jovens empreendedores. Um escritor tão ávido quanto empreendedor, ele publica praticamente todos os dias e tem uma legião de seguidores. Para se ter uma ideia, só no Facebook, são mais de 2 milhões.
http://geracaodevalor.com/blog/

Richard Branson

O blog do fundador da Virgin também reúne textos inspiracionais escritos por ele, além de divulgar as novas iniciativas desse empreendedor compulsivo. Branson é uma das figuras mais admiradas do mundo dos negócios e acompanhar o que ele escreve é uma ótima maneira de buscar inspiração.
http://www.virgin.com/richard-branson

ZenHabits

Outro blog interessantíssimo é o do americano Leo Babauta, o ZenHabits. Eleito como o blogueiro mais influente dos EUA, Leo não fala diretamente sobre negócios ou métodos científicos de gestão. Mas suas experiências bem sucedidas em questões como organização do tempo, planejamento de carreira, motivação e combate ao estresse o creditam como autoridade nesses assuntos, que são estratégicos para empreendedores.
http://zenhabits.net/
Você pode ler alguns textos de Leo Babauta em português no Administradores.com.

FÊliz com a Vida

Escrito pela publicitária brasileira Fernanda Nêute, o blog é mais um da lista que não fala diretamente sobre negócios. Mas, com sua linguagem direta e com base em experiências reais vividas pela autora, o blog é uma fonte riquíssima de inspiração para quem está naquela fase entre deixar um emprego e construir um negócio. Se você precisa de um empurrãozinho para criar coragem de fazer o que sempre quis, com certeza vai encontrar lá.
http://www.felizcomavida.com/

Marcelo Toledo

Uma das principais referências do Brasil quando o assunto são startups, Marcelo escreve sobre questões técnicas que todo empreendedor iniciante precisa conhecer, principalmente os que empreendem na área de tecnologia.
http://marcelotoledo.com/

Dan Waldschimidt

Depois de reunir conhecimentos sobre negócios ao longo de cerca de 20 anos como executivo de grandes empresas americanas, Dan resolveu compartilhar isso em seus livros, palestras e no blog. Suas dicas podem ajudar bastante na hora de tomar uma decisão importante em seu negócio.
http://danwaldschmidt.com
Você pode ler alguns textos de Dan Waldschimidt em português no Administradores.com.

Blog do Buffer

O Buffer é uma espécie de agregador de redes sociais, que permite que os usuários utilizem todas as suas contas em apenas uma plataforma. Mas o blog não tem (necessariamente) nada a ver com isso. Lá, os executivos e outros membros publicam textos sobre diversos assuntos relacionados ao mundo dos negócios, de dicas de motivação a análises complexas de organizações, eles escrevem de tudo um pouco. Vale acompanhar.
http://blog.bufferapp.com/
No Administradores.com você pode ler textos de dois autores do blog: Leonhard Widrich e Belle Cooper.

Jovem Administrador

Escrito pelo jovem administrador Diego Andreasi, o blog está aqui nesta lista por um motivo chave: o autor é um dos leitores de obras de Administração e Negócios mais ávidos que já conhecemos. Todas as semanas tem uma análise nova de algum livro por lá. Vale a pena acompanhar:
http://jovemadministrador.com.br/

Blog do Hiller

Escrito pelo professor Marcos Hiller, o blog reúne diversos textos sobre Marketing e, em especial, sobre branding, área foco das pesquisas do autor, que costuma discutir o assunto à luz de acontecimentos do dia a dia de uma maneira bastante perspicaz.
http://blogdohiller.blogspot.com.br/

Blog da Administração

Para encerrar com chave de ouro, listamos aqui o blog do administrador Wagner Siqueira, atual presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA/RJ). Com textos mais densos, ele mergulha fundo nos assuntos bem específicos da profissão e é uma leitura fundamental para você, administrador, refletir sobre sua profissão.
http://www.admwagnersiqueira.com/