quinta-feira, 27 de junho de 2013

Qual a hora certa para enviar o seu email?

            
Postado em 27 de June de 2013 por Rafael Ávila
 
Para quem acompanha a nossa newsletter, deve ter percebido que eu estou fazendo alguns testes de horários nessa semana. Se você não acompanha ela, está perdendo uma série de vantagens, recomendo fortemente que você coloque seu email no campo ao lado (no menu lateral).
A questão é que se você é o responsável pelo email marketing da sua empresa ou é o gestor que toca tudo por ai, deve saber que determinar a hora certa de envio pode ser a diferença entre uma boa taxa de abertura (e consequentemente cliques e vendas) de um email esquecido e quase não aberto por ninguém. Por isso, vale a pena dar uma olhada nesse infográfico:
 
infografico-email-marketing
 
Eu não sou nem um pouco fã de fórmulas prontas e que falam a verdade absoluta (por isso mesmo estou fazendo esses testes), mas o infográfico acima já é um bom ponto de partida para você pensar quais horários testar de acordo com a realidade da sua empresa. Já fez testes? Quais são os melhores horários para o seu negócio?

7 DICAS PARA FAZER DA MOTIVAÇÃO UM NOVO MODELO DE GESTÃO

 

 
Por Eduardo Kruger
 
 
Todo gerente, diretor, ou gestor que exerce atividades de liderança dentro de sua empresa está diariamente buscando soluções para tornar as equipes mais produtivas, focadas nas metas da área em que atuam, e principalmente, comprometidas com os objetivos estratégicos da organização. E quando falamos em produtividade, foco e comprometimento, estamos lidando basicamente com a motivação das pessoas. Muitos gestores passam horas se perguntando: “Por que minhas equipes não são produtivas?”; “Por que meus funcionários não ‘vestem a camisa’ da empresa, mesmo recebendo salários altos?”. Resposta rápida: MOTIVAÇÃO.
Há tempos, os bons salários não são mais suficientes para motivar e manter bons profissionais nas empresas (principalmente a geração Y em diante). Uma pesquisa recente da Catho Online, feita com mais de 46 000 participantes, aponta que os fatores que mais motivam os profissionais no trabalho são o bom relacionamento com as pessoas no trabalho, o reconhecimento profissional e a possibilidade de trabalhar com o que se gosta. Salário e acúmulo de capital não aparecem nem entre os cinco principais fatores de motivação.
Muitas vezes, as instituições investem tempo e dinheiro em reestruturações de RH, definições de planos de carreiras, cargos e salários, contratam inúmeras consultorias, e acabam se esquecendo do mais básico: o que motiva as pessoas a acordarem pela manhã, e irem trabalhar? Eu acredito que, antes de contratar uma consultoria de RH, todo gestor pode se atentar a alguns pontos, que geralmente custam muito pouco e podem gerar ótimos resultados, relacionados à motivação de pessoas em uma empresa.
1. INVISTA NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS
Em um mercado que busca pessoas criativas, que fazem diferença no lugar onde estão, o diferencial de qualquer produto ou serviço é a inovação. Por isso, se você quer equipes motivadas, envolvidas com seu trabalho, criativas, que opinam, sugerem, criticam, e apontam melhorias, crie um ambiente de trabalho onde as pessoas gostem de estar e passar a maior parte do dia. Investir em áreas de lazer e convívio comum, com sofás confortáveis, mesa de bilhar, e puffs em salas de reunião, pode tornar o ambiente mais descontraído e favorável para que os colaboradores expressem suas opiniões e contribuam com ideias inovadoras.
2. CONSTRUA UMA HIERARQUIA HORIZONTAL
Ter um plano de carreira bem estruturado e políticas de cargos e salários bem definidas são importantes para qualquer organização. Mas se uma pessoa não consegue ter contato imediato com seus gestores, e não se sente próximo aos seus líderes, vai automaticamente se sentir distanciado da empresa. Não é por acaso que Jack Welck, logo após assumir a direção da GE, em 1981, promoveu uma profunda transformação na estrutura da empresa, consolidando uma hierarquia bem mais “achatada” e simplificada. O resultado, todos nós sabemos.
3. PERMITA HORÁRIOS FLEXÍVEIS DE TRABALHO
Dentro do possível, deixe que as equipes façam seu horário de trabalho. Tente focar esforços no cumprimento de metas e avaliações por meritocracia, ao invés de ficar monitorando quanto tempo as pessoas ficam batendo papo no cafezinho. A maioria das atividades de qualquer empresa envolve criatividade – algo que pode ser desenvolvido durante todo o dia, inclusive no cafezinho. Se uma equipe é mais produtiva trabalhando no período da tarde, crie mecanismos para que possam trabalhar neste horário. Qualquer equipe ficará mais motivada trabalhando no horário em que é mais produtiva.
4. NÃO DÊ ORDENS, COMPARTILHE RESPONSABILIDADES
Não dê ordens, ou diga o que as pessoas devem fazer. Você pode apontar caminhos para que entendam quais dificuldades e problemas precisam ser resolvidos. A maioria dos profissionais, principalmente os da geração Y, adoram assumir responsabilidades e desafios, e cada vez mais reforçam estes desejos em todas as pesquisas. Permita que as pessoas possam enfrentar os problemas da empresa e tenham liberdade para poder ajudar com soluções.
5. PROMOVA UMA COMUNICAÇÃO EFETIVA
Você apenas poderá criar qualquer expectativa sobre um funcionário se ele souber o que a instituição onde ele atua espera dele no ambiente de trabalho. Então, invista na geração de ciclos de feedback entre funcionários e gestores, para que todos tenham uma visão clara da estratégia e metas da empresa. Na maioria das vezes, não é necessário implantar sistemas de feedback complexos ou longas reuniões envolvendo todas as áreas, mas sim incentivar uma cultura em que gestores, líderes e liderados tenham liberdade para conversar de maneira mais informal, permitindo que informações importantes sejam compartilhadas naturalmente entre todos.
6. DÊ LIBERDADE ÀS PESSOAS, E SURPREENDA-SE COM OS RESULTADOS
Geralmente, as grandes empresas de tecnologia e internet são apontadas como as mais inovadoras do mercado, e grande parte delas possui modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos. Em empresas como Facebook, Google e Amazon, os colaboradores são incentivados a serem autogerenciáveis, e terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia. Essa liberdade permite com que as pessoas desenvolvam sua criatividade e promovam a inovação. Quando Ricardo Semler começou a difundir suas ideias sobre gestão empresarial, em 1982, na Semco S/A, pregando de forma radical a liberdade e democracia industrial nas empresas, a maioria achou que ele estava louco. Hoje, seu modelo de gestão é referência internacional para qualquer gestor de empresas.
7. INCENTIVE A INOVAÇÃO
Não instale processos rígidos demais, nem barreiras que limitem a capacidade de inovação das pessoas. Promova um ambiente com mais liberdade e surpreenda-se com a capacidade dos seus funcionários em criar soluções simples e baratas, para problemas aparentemente complexos.
Eduardo Kruger é sócio e team leader responsável pela área desenvolvimento da Informant, empresa especializada na prestação de serviços terceirizados em pesquisa e desenvolvimento de software.
- See more at: http://alpharesolve.com/wp/7-dicas-para-fazer-da-motivacao-um-novo-modelo-de-gestao/?goback=%2Egde_2154948_member_253000118#sthash%2EpBGXlhO5%2Edpuf

terça-feira, 25 de junho de 2013

Corrida pelo Shopper Marketing atrai novas e antigas agências

 

Dimensionamento por conversão em vendas e conhecimento do comportamento de compra aumentam procura de marcas por ações focadas no comprador. Marcas criam setores especializados

Por Luisa Medeiros | 25/06/2013

luisa@mundodomarketing.com.br

O Shopper Marketing ganha ainda mais espaço no Brasil: agências com tempo de mercado, outras recém criadas e empresas estrangeiras correm pela conquista de território. Em paralelo, algumas empresas de grande porte criam departamentos focados no tema. Agências com essa expertise como a Bullet Trade, Pop Trade e o grupo Toolbox que compreende as empresas Shopper Age e Toolbox, ganham força. Outra tendência é a criação de parcerias entre agências de publicidade e empresas internacionais, iniciada em 2010 com a união da Ponto de Criação ao grupo Integer e agora com a Leo Burnett e Young & Rubicam criando células especializadas. É o caso da Labstore que está em fase de prospecção de clientes e montagem da sua equipe brasileira. A empresa do grupo Newcomm chegou ao Brasil em abril e planeja expansão para outros países da América Latina ainda este ano.

O interesse de abrir operações especializadas no Shopper Marketing acompanha uma maior procura de grandes companhias. A Coca-Cola, por exemplo, tem uma equipe exclusiva dentro da companhia com a finalidade de analisar macrotendências, canais, varejo e o público alvo, além da estratégia da categoria, os motivadores da compra e o comportamento do comprador desde 2007. Além dela, P&G, Unilever e Colgate seguem o mesmo caminho. Esta última investiu na área para aumentar a taxa de conversão da linha Palmolive nas Lojas Americanas e contratou o Grupo Toolbox. Com base em pesquisas de eye tracking, foi desenvolvido um display com maior capacidade para atrair as pessoas em frente à gôndola. Após a inserção da estrutura, a marca constatou um aumento na taxa de clientes que paravam, manipulavam e compravam os produtos.

O exemplo resume a importância do Shopper Marketing. Esta modalidade ganha o interesse das marcas pela sua capacidade de mensurar resultados e propor novos conceitos para a exposição e construção de ações no ponto de venda. “No Shopper Marketing é possível acionar um determinado insight que a empresa teve para transformá-lo em vendas. Quando você tem no mundo coorporativo um cenário de restrição de verbas, onde o dinheiro é direcionado de forma pragmática, esta área desponta por ser capaz de medir os resultados. É a resposta que todo mundo quer ouvir: quanto será colocado de dinheiro e quanto isso vai render. Uma resposta que a propaganda tradicional nunca deu”, comenta Rafael D’Andrea, Sócio Diretor do grupo Toolbox, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mensurando vendas
O Shopper Marketing cresce pela necessidade dos anunciantes por ações que gerem vendas. Por isso, ele pretende se aproximar de quem realmente traz resultados para os acionistas, quem converte vendas. Enquanto a propaganda atinge o consumidor final do produto, esta área foca em quem compra. “O comprador de Omo normalmente é o consumidor. Já quem consome outras categorias, não necessariamente é quem compra”, diz Fernando Figueiredo, Sócio Diretor da Bullet, em entrevista ao Portal.
Para desenvolver ações consistentes focadas no comprador e que gerem resultados visíveis, as agências devem levar em consideração múltiplos olhares. O Shopper Marketing é um guarda-chuva que reúne disciplinas como shopper insights, que analisa o pensamento e as tendências do comprador; retail of consumer insights, que mapeia o ambiente; gerenciamento de categoria, que organiza o lugar e a forma de exposição dos produtos; ROI e Analytics, que retroalimenta a agência com gráficos e análises de evolução de consumo; planejamento de compra, responsável por traçar o caminho de compra; embalagem, entre outras. A estratégia no ponto de venda também pode englobar ações no digital, sampling e mídia na loja.

Reunindo todas estas ferramentas, é possível chegar a uma forma de fazer a ação baseada no olhar de quem compra. “Shopper Marketing é um jeito de pensar, executado por diversos jeitos de fazer. Ele é o cérebro e as várias disciplinas que o permeiam são as mãos. Para obter sucesso, as agências precisam possuir todas essas categorias ou se associar a outras empresas que possuam. No Brasil, o modelo deve crescer cada vez mais e se especializar. A tendência é vermos mais companhias nascendo exclusivamente para isso, outras se transformando e algumas vindo do exterior. Porém, neste mercado a entrega está muito relacionada ao resultado. Quem não entregar vai desaparecer”, analisa Fernando Figueiredo.

O ponto de venda como palco das ações
O principal canal de divulgação para o Shopper Marketing é o ponto de venda, e o conhecimento do comprador é que dá origem ao design, mensagem e funcionalidade dos materiais que compõe este espaço. O objetivo é maximizar a visualização e o poder de atração e de seleção do produto. “Todos os insights analíticos podem ser transformados em criativos. Os dados de pesquisas se tornam mensagem, materiais, embalagens, campanhas e plataformas para serem acionadas pelos fabricantes junto aos varejistas e seus canais para gerar um aumento na conversão de vendas”, diz Rafael D’Andrea, em entrevista ao portal.

Para desenvolver ações eficientes em pontos de venda é necessário conhecer bem o ambiente. Para isso, as empresas devem ter uma preocupação especial com o conhecimento de pontos de venda. Na ToolBox, cerca de 50 mil estabelecimentos são visitados por ano. “Temos uma célula de pesquisa interna que faz levantamentos para grandes fabricantes de bens de consumo para compreensão de comportamentos, hábitos e modelos de hierarquias de decisão adotados pelo comprador”, comenta D’Andrea.

Outro aspecto fundamental que deve ser levado em conta na hora de definir o tipo de comunicação a ser utilizada no ponto de venda é a jornada de conversão do comprador que vai desde o momento em que decide a comprar até a escolha da marca e o pagamento no caixa do varejo. Este passo a passo serve para compreender quais são as questões diferentes entre as decisões dos shoppers e quais são os fatores que contribuem para que a decisão fique mais tendenciosa para uma marca ou outra. “Para divulgar o lançamento de Protex Men, com base no comportamento de compra dos homens, criamos uma categoria de banho masculino que seria exposta em local especial reunindo os itens relacionados ao momento do banho, ao invés de expor junto com sabonetes. Quando o homem compra simplesmente sabonete, opta pelo que está acostumado”, complementa o Sócio Diretor do Grupo Toolbox.

Mercado ainda está amadurecendo
No Brasil, as estratégias voltadas para o shopper estão em fase de amadurecimento e a corrida de novas empresas que pretendem atuar neste segmento por visibilidade no mercado acontece simultânea a diferenciação dos públicos comprador e consumidor, que demandam ações paralelas, porém específicas por parte das marcas. “No mundo, o Shopper Marketing vive um momento de transição onde as empresas e os varejistas estão observando a necessidade real de se criar multicanais para atender as diversas necessidades do shopper, nem 100% on e nem 100% off, mas sim adequado a cada jornada de compra”, avalia Carolina Vanuci, Diretora-geral da Labstore, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para alcançar resultados positivos, é indispensável identificar as reais motivações do consumidor e alinhar as expectativas dele às necessidades das marcas. “Os pilares de um case de sucesso passam por uma comunicação direta, clara e criativa. A agência precisa dominar os pontos de contato, além de executar com perfeição e monitorar a efetividade de cada uma das ações, gerando aprendizados para as próximas execuções”, comenta a Diretora-geral da Labstore.
O setor ainda passará por adaptações que devem resultar na sobrevivência dos que tiverem a melhor entrega. “Para fazer Shopper Marketing de sucesso é necessário, em primeiro lugar, conhecer o comportamento de decisão do shopper. Depois tem que conhecer a metodologia e saber fazer um briefing que saia do lugar comum. A visão do mercado está mudando, mas ainda está muito voltada para o consumidor. Por último, vem a medição dos resultados, que precisam ser objetivos e pragmáticos. Simplesmente dizer que alcançou tantos mil likes no Facebook não é Shopper Marketing. Aqui tratamos de conversão”, complementa Rafael D’Andrea, que participa nesta quarta-feira de um Hangout no Mundo do Marketing pelo link http://plus.google.com/+mundodomarketing às 11h.

O que você deve saber antes de escolher o CRM que vai gerenciar o seu negócio

 

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O sistema de CRM é a melhor solução para os gestores controlarem o seu negócio, mas antes de escolher um fornecedor, o empresário precisa conhecer as necessidades e as dificuldades da sua equipe, pois nem sempre a instalação dessa ferramenta é a opção mais adequada.
O mercado disponibiliza diversos softwares, de acordo com os problemas que os empreendedores enfrentam. Mas, antes de sair por aí contratando qualquer um, você precisa saber qual deles se encaixa na rotina da sua empresa.
Para empresas de pequeno e médio porte, é mais recomendado o uso de sistemas simples e fáceis de serem gerenciados, pois não vale a pena investir em softwares complicados e feitos diretamente para grandes empresas e multinacionais, porque a maioria precisa de treinamento e isso requer tempo e dinheiro.
Outra coisa importante, é avaliar todos os setores da sua empresa, porque alguns dos sistemas de CRM auxiliam na integração de todos os departamentos, focados nos negócios e vendas, gerenciamento de projetos, enfim, por isso é necessário rever a atual comunicação entre os funcionários e clientes, antes de escolher o fornecedor.
Se o empresário não conhece a sua equipe e as possíveis falhas que podem existir, não há CRM que resolva. Converse com os responsáveis de cada setor para entender no que a ferramenta será útil, só assim você vai poder escolher a mais indicada.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Quem são, onde estão e o que fazem os usuários de redes sociais?




Pesquisa realizada por instituto norte-americano dá uma ideia de como é a demografia das redes sociais



De todos os usuários da internet, 67% estão presentes nas redes sociais. E quem usa qual rede social sempre foi uma questão interessante para marqueteiros. O centro de pesquisa Pew Research revelou no mês passado as estatísticas de uma pesquisa que realizou (com base nos usuários norte-americanos). Nos EUA, o Twitter continua sendo mais usado que o Pinterest, Instagram e Tumblr. Além disso, afro-descendentes e hispânicos estão mais dispostos a utilizar o microblog que os brancos, afirma o estudo.  
Alguns dos resultados estão dentro do esperado e outros são bastante surpreendentes. Mulheres, por exemplo, passam, em média, 9% mais tempo nas redes sociais que homens.
Vamos subdividir e mergulhar nessas estatísticas:

Panorama geral dos usuários das redes sociais*


% dos usuários da internet que...  O serviço é especialmente atraente para...
Usam qualquer rede social 67Adultos entre 18-29 anos, mulheres
Usam Facebook67Mulheres adultas entre 18-19 anos
Usam Twitter  16Adultos, entre 18-29 anos, africano-  americanos, zona urbana
Usam Pinterest  15 Mulheres adultas abaixo dos 50, brancos, com ensino superior completo
Usam Instagram 13 Adultos com idades entre 18 e 29 anos, afrodescendentes, latinos, mulheres, residentes da zona urbana
Usam Tumblr 6      Adultos entre 18-19 anos 
Fonte: Centro de pesquisa Pew Research, Internet & Vida Americana pós-eleições, 14 de Novembro – 09 de Dezembro. N-1,802 usuários da internet. As entrevistas foram feitas em inglês e espanhol, por telefone fixo e celular. Margem de erro de +/- 2.6% para resultados baseados em usuários de internet. Usuários do Facebook estão no Pew Research, Internet & Vida Americana, projeto Omnibus, 13 de dezembro. Margem de erro das informações é +/- 2.9% para usuários online (n=860). 
* Nos EUA.
Então, quem é o “usuário médio” do Facebook? 
De acordo com a pesquisa, é uma jovem de 25 anos, que mora em alguma metrópole, com diploma do ensino superior e uma renda familiar de US$ 75 mil por ano (nos EUA).
Aqui na Buffer, nós fizemos uma pesquisa parecida para descobrir alguns dados demográficos dos usuários. E qual o perfil médio do usuário do Buffer?
Aqui estão dois perfis-chave que nós encontramos:
1)Homens jovens (nós o chamamos de Guru Gordon) entre os 20-30 anos. Ele possui diploma universitário e lê bastante sobre política e negócios. Você provavelmente o chamaria de “louco dos gadgets” e ele se auto-proclamaria de “life hacker”, que adora encontra maneiras de ser bem-sucedido e extrair o que há de melhor da vida. Ele está no final dos 20 ou entrando nos 30 anos.
2) Comunidade Cathy: Cathy utiliza a rede social para espalhar informações sobre uma causa e interagir com outras pessoas na comunidade que compartilham de um interesse comum, essa causa. Ela lê Mashable e o Huffington Post e tem roupas demais em seu guarda-roupa. Ela provavelmente tem 20 anos, mas pode estar no começo dos 30.
Então, cadê as outras informações? Grupos de idade, dados demográficos e mais? Aqui estão todos os detalhes sobre o assunto:


O que você achou das nossas pesquisas demográficas? Elas serão úteis para os seus negócios? Eu adoraria saber o que você achou disso.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Para onde vai o marketing?

 

O futuro é um lugar onde todo mundo gostaria de ter uma boa cadeira. A questão é: quanto custa

Flávio Ferrari,             
O futuro está próximo. Garanta seu lugar!
Alguém me perguntou no Klout (o site que mede sua “influência social”) sobre o futuro das redes sociais. O espaço oferecido para reposta não era muito maior do que o do Twitter, e respondi que esperava um crescimento no compartilhamento de mensagens curtas de vídeo (como os 6 segundos do Vine) e a proliferação de “comunidades fechadas” (ou “confrarias”).  Foi uma “educatedguess”, baseada na minha observação pessoal das tendências nas principais redes sociais.
Depois disso, um aluno perguntou qual seria o futuro do marketing.  Bem mais difícil de responder... Minhas primeiras palavras, para ganhar tempo enquanto pensava em uma resposta mais inteligente, foram: “Marketing é o nome que damos a uma determinada área de conhecimento e, portanto, não muda nunca. As práticas de marketing, entretanto, estão em permanente mudança.”
Desafiei o grupo de estudantes a apontar as mudanças visíveis e essas foram as respostas mais relevantes:
- as redes sociais estão se tornando mais importante para as marcas
-  a comunicação tradicional já não é tão efetiva como costumava ser
- os departamentos de marketing estão se tornando mais operacionais e menos estratégicos
- resultados de curto prazo são prioridade e “promoção” vem ganhando espaço do “branding”
- existe muita informação sobre tudo e pouco tempo/pessoal disponível para fazer sua gestão
- as decisões de marketing parecem ser mais táticas e reativas
Obviamente, concordei com o grupo.

E o que poderíamos dizer sobre o futuro das práticas de marketing?

O futuro é um lugar onde todo mundo gostaria de ter uma boa cadeira.  A questão é: quanto custa? Analisando as principais tendências sociais, encorajo-me a fazer uma estimativa do que precisaremos pagar para garantir nosso lugar especial:
- teremos que ser honestos: falsas promessas serão prontamente reveladas nas redes sociais e “confiança” será o bem mais valioso para uma marca
- teremos que respeitar os consumidores e convidá-los para serem nossos “sócios” – precisamos que eles tenham um legítimo interesse em nosso sucesso , inspirados por nossos produtos e a certeza de que estamos trabalhando para eles
- teremos que cuidar da privacidade dos consumidores – nunca compartilhar suas informações pessoais, nunca acessar sua “lista de amigos”, nunca interromper seus momentos pessoais e assim por diante
- resultados financeiros deverão ser uma consequência de nossa “missão” de ser relevante para o consumidor, e não a missão em si mesmo – cada um de nossos colaboradores (funcionários e parceiros de negócio) deverá estar consciente, preparado, comprometido e motivado a cumprir a missão
Como se pode ver, nossa cadeira especial no futuro não é tão cara assim.
Basta resgatar algumas das ideias básicas do marketing que se perderam nos últimos 20 anos, desde que as empresas passaram a ser comandadas por acionistas “financeiros”.
Difícil mesmo será convencer esses acionistas de que para ganharem um “camarote” terão que compartilhar com os clientes.

Profissionais de Marketing têm comportamentos de consumo específicos

 

Pesquisa da Exact Target ajuda marcas a evitarem influências pessoais no desenvolvimento de comunicação. Especialistas são mais engajados nas redes sociais

Por Luisa Medeiros | 14/06/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


Os profissionais de Marketing têm comportamentos diferentes dos outros consumidores na hora de escolher marcas e produtos. Enquanto 51% dos consumidores brasileiros possuem smartphone, entre os especialistas de Marketing, esta parcela passa para 90%, de acordo com a pesquisa Marketeiros são de Marte, da Exact Target. O estudo contrasta as preferências e os comportamentos destes profissionais em relação a dois grupos de consumidores: aqueles que têm smartphones e os que utilizam celulares sem acesso à internet. O levantamento ajuda as marcas a avaliar  o melhor desempenho em canais digitais e evitar influências pessoais do profissional no desenvolvimento das comunicações.

Entre as diferenças apontadas pela Exact Target está o perfil de interação destes grupos na internet, o que auxilia na opção pelos canais de divulgação. A maioria dos profissionais de Marketing possui engajamento em redes sociais maior do que  a média identificada entre outros internautas. Este fato pode gerar um grande impacto sobre como, onde e quando investir para atrair consumidores. Os números da pesquisa mostram que 98% daqueles que trabalham com Marketing utilizam e-mail, 96% dos consumidores que possuem smartphones e 90% das pessoas que têm outros celulares também usam essa ferramenta.

As diferenças se estendem para o Facebook, já que 86% dos profissionais de Marketing curtem páginas, contra 66% dos usuários de celulares com acesso à internet e 51% das pessoas que não usam conexão mobile. No Twitter, os resultados são ainda mais heterogêneos: 61% dos profissionais seguem marcas por meio da plataforma. Entre os proprietários de smartphones, 17% utilizam a rede social e apenas 6% daqueles que utilizam celulares simples costumam acessar o site.

Outro aspecto destacado pelo estudo é o perfil de compras online e de relacionamento com as marcas pelo meio digital. Os números mostram o e-mail como a ferramenta de comunicação mais consolidada, confiável e estável, se mantendo com 93% de penetração entre os consumidores desde 2010. Seguido pelo Facebook, que teve crescimento de 20% em número de usuários nos últimos três anos. Os dois são os canais preferidos por diferentes tipos de pessoas: profissionais de Marketing, internautas mobile e os que acessam a internet apenas de aparelhos fixos.

As mensagens de e-mail Marketing ganham ainda mais destaque, com 49% de preferência entre as pessoas que navegam apenas por meio de computadores. Para aqueles que trabalham com Marketing, o principal ponto de contato também é a caixa de e-mail, com 45% da preferência, seguido pelas fanpages com 21%. O perfil se assemelha a dos consumidores que usam internet no celular: 36% deles gostam de receber e-mail de marcas e 31% preferem o Facebook como canal. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Coca-Cola inova na Colômbia: congelada é ainda melhor!


 

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Inovar sempre! Coca-Cola é um exemplo de marca, que sempre busca por inovação em seus produtos, prova disso foi o lançamento de uma ação em Cartagena das Índias, na Colômbia, com garrafas feitas de gelo. O vídeo abaixo mostra as garrafas da bebida totalmente congeladas, com um pequeno bracelete que serve para proteger os dedos dos consumidores.
 
O site Foodbeast questionou o comercial e perguntou se ação é higiênica. Segundo a publicação, há poeira no ar que poderia impregnar na garrafa. Num ambiente como a praia, isso é ainda pior.  Porém, para um consumo rápido sem exposição direta à areia, não tem problema nenhum! A ação é válida e gera um contato espetacular do consumidor com o produto.
Marcas precisam inovar e gerar experiências para seus consumidores é o que a Coca-Cola fez com muito sucesso nessa ação

sexta-feira, 7 de junho de 2013

10 filmes que todo administrador deve assistir

 

O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Sebastião Luiz de Mello, elaborou uma lista com 10 filmes que todo profissional de administração deve assistir

   
CFA, CFA,
 
Assistir a um filme é, para muitos, um momento de lazer e diversão. Contudo, o cinema pode oferecer, além do entretenimento, importantes lições para a carreira profissional. O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Sebastião Luiz de Mello, lista 10 filmes que, segundo ele, todo profissional de administração deveria ver para aprender sobre gestão, superação, liderança, trabalho em equipe, entre outros temas.
Confira, abaixo, a lista preparada por Sebastião Mello.

Invictus

Direção: Clint Eastwood
O filme conta a história a partir da eleição de Nelson Mandela (Morgan Freeman) para presidente da África do Sul, quando o país ainda mantinha resquícios do apartheid. Para contornar a grave situação social e econômica, Mandela se une ao time nacional de rúgbi. “Este filme é interessante para os Administradores, pois o presidente Mandela terá uma relação próxima com o capitão do time, atuando como coach não para dar respostas, mas para fazer o atleta refletir sobre as situações e mudar seus comportamentos”, diz o presidente.

Amor sem Escalas

Direção: Jason Reitman
Ryan Bingham (George Clooney) tem por função demitir pessoas. Por estar acostumado com o desespero e a angústia alheiros, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Ele viaja para todas as cidades dos Estados Unidos demitindo pessoas. Mas seu chefe decide contratar Natalei Keener (Anna Kendrick), profissional que desenvolveu um sistema de demissão por videoconferência e, caso o sistema seja implementado, Ryan corre o risco de ficar sem emprego.  O filme mostra para os Administradores o conflito de gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações.

Um Sonho Possível

Direção: John Lee Hancock
“Este é um filme muito emocionante, baseado em um fato verídico”, opina Sebastião Mello. O jovem negro Michal Oher (Quinton Aaron) cresceu em lares adotivos. Sua vida muda quando ele conhece, no meio da rua, Leigh Ann (Sandra Bullock) que, sensibilizada pela situação do rapaz, decide leva-lo para dormir em sua casa. Ela e sua família decidem apostar no potencial de Michael, dando-lhe uma família, uma escola e a chance de jogar no time de futebol. O filme aborda temas como superação, esperança e como é importante a pessoa acreditar nela mesma. “Além disso, nos faz perceber que existem muitos talentos escondidos na empresa, esperando apenas uma oportunidade para fazer a diferença”, defende.

O homem que mudou o jogo

Direção: Bennett Miller
Esse é mais um filme que usa o esporte para nos ensinar importantes lições que valem para a vida pessoal e profissional. A película conta a história de um time de baseball com orçamento modesto que vem perdendo importantes atletas. O gerente do time, Billy Beane (Brad Pit) tenta conter os problemas, mas sem sucesso até conhecer Peter Brand (Jonha Hll). Beane adota as ideias de Brand e decide abrir mão de velhos conceitos de administração e passa a contratar jogadores pelo método defendido por Brand. A metodologia dá certo e o time vence vários jogos. O filme mostra como lidar com mudança, aborda princípios, obstinação, perseverança, além de deixar a mensagem da possibilidade de mudar o rumo das nossas vidas a partir da crença e da defesa inabalável de um princípio.

De pernas pro ar

Direção: Roberto Santucci
Segundo Sebastião Mello, este é um filme muito divertido. Ele mostra a vida de Alice (Ingrid Guimarães), uma mulher workaholic que perde o emprego e o marido no mesmo dia. Mas tudo muda quando ela conhece a vizinha, que é dona de um sex shop em decadência. Alice percebe que o negócio está de mal a pior por falta gestão e decide, então, virar sócia da amiga. Para o presidente, como Alice tem amplo conhecimento na área de administração, ela consegue alavancar as vendas do sex shop e descobre que é possível dar a volta por cima, ser uma profissional de sucesso e ainda ter tempo para a família.

A fuga das galinhas

Direção: Peter Lord e Nick Park
Esta é uma animação britânica que conta a história de uma galinha que decide fugir do galinheiro após descobrir que seu futuro é virar comida. Ela e seus amigos vão viver várias aventuras para conseguirem alcançar seus objetivos. “O filme é interessante para os Administradores, pois traz lições como trabalho em equipe, estratégia e criatividade”, conta.

Monstros SA

Direção: Pete Docter
Neste filme, Mike e Sulley são monstros empregados da empresa Monstros S/A. A energia que a empresa gera provém dos gritos das crianças, mas como elas já não se assustam mais, o lucro da empresa começa a cair. Mas Sulley conhece uma garotinha e descobre que o riso dela também é capaz de gerar energia. O filme fala de reorganização na empresa, além de mostrar como é possível superar dificuldades se soubermos enxergar oportunidades, mesmo diante da crise.

Coach Carter - Treino Para a Vida

Direção: Thomas Carter
“Inspirado em uma história real, este filme é muito motivador”, fala Sebastião Mello. Ele conta a história de Ken Carter (Samuel L. Jackson), técnico de basquete que aceita treinar a equipe de um colégio da periferia. No local, ele precisa enfrentar a desmotivação de pais e alunos. Mesmo assim, ele consegue impor um rígido regime que, além de ajudar a melhorar as notas dos alunos, leva o time da escola a ganhar vários títulos. Para o presidente, o filme fala sobre liderança e do papel do líder para o bom trabalho em equipe.

Wall Street – O dinheiro nunca dorme

Direção: Oliver Stone
Gordon Gekko (Michael Douglas) sai da prisão após cumprir pena por fraude financeira e, impossibilitado de operar no mercado financeiro, ele passa parte do tempo palestrando e escrevendo livros. Até conhecer Jacob Moore (Shia LaBeouf), um operador idealista do mercado de Wall Street.  “O filme nos faz questionar até onde podemos ir para garantir sucesso e fama no mundo corporativo. Além disso, ensina a trabalhar com riscos”, afirma.

O discurso do Rei

Direção: Tom Hooper
Este é um filme que conta a história real de o rei da Inglaterra George VI, pai da atual rainha Elizabeth II. Ele sofria de uma gagueira que o impedia de discursar para grandes públicos, até conhecer o terapeuta Lionel Logue. Para Sebastião, esta relação entre os dois traz grandes ensinamentos para a Administração. “Uma delas é a importância dos líderes saberes se comunicar com eficiência e eficácia. Outra lição deste filme é a de que servir não significa dizer ‘sim’ a tudo. Apesar de estar atendendo ao Rei, Lionel mantém uma postura firme e exigente. Muitas vezes, diante de uma situação, um gestor precisa ser tão firme quanto Lionel, mas sem perder a delicadeza e o bom humor”, finaliza o presidente do CFA. Sebastião Mello.

Vivo e Nestlé são punidas pelo Conar

 

A operadora foi condenada por supostamente plagiar a concorrente TIM e a Nestlé por induzir o consumidor ao erro

   
Redação, Administradores,             

Na última semana, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) se reuniu para julgar 15 processos. Entre os casos que geraram punições estão a operadora Vivo e a Nestlé.
A empresa de alimentos foi condenada por induzir o consumidor ao erro nas embalagens do achocolatado Nescau Light. O rótulo informa que o produto teria “30% menos calorias”, entretanto a comparação que permite dizer que há 30% menos calorias faz uma comparação entre a porção de 20 gramas de Nescau normal e de 10 gramas de Nescau Light. Seguindo a lógica, quando comparadas as duas porções, o percentual anunciado seria mais baixo.
De acordo com a Nestlé, a informação da embalagem está correta, porque o produto é mais concentrado e 10g da versão light seria responsável pelo mesmo sabor dos 20g.
Já a operadora Vivo foi punida sob a acusação de plagiar o conceito criativo de uma campanha da TIM veiculada em abril de 2012.  Intitulada de “TIM Intelligence", os anúncios traziam uma cabeça cortada e dividida em escaninhos, onde estavam organizados vários produtos da empresa. No da Vivo, a cabeça foi substituída por um boneco com imagens de uma escritório.
O Conar alegou que embora todo o resto da campanha seja diferente, houve plágio pelo conceito repetido.

A Vivo, no entanto, divulgou uma nota se defendendo da acusação e poderá recorrer da decisão do Conar. Clique aqui para ler o comunicado da empresa na íntegra.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

5 documentos para a implantação do CRM no comercial

 

Escrito por
Gustavo Paulillo

Dúvida de um gestor: “pretendo implantar o CRM em minha empresa, mas não sei por onde começar”.

Implantar um sistema de CRM pode ser um grande desafio em uma equipe de vendas.
É possível educar sua equipe de vendas para que eles entendam e adotem o CRM de maneira imparcial e eficáz, mas não é segredo que algumas equipes comerciais encaram o CRM como uma ameaça também.
Desde um primeiro momento, o sistema de CRM é recebido com grande desconfiança e inimizade por conta da equipe de vendas.
Isso apresenta ao gestor comercial e aos empreendedores um belo desafio pela frente. Mas no final das contas, é justamente a maneira de implementar a cultura do CRM dentro da empresa que possibilitará atingir os resultados desejados.
Vencer as objeções da equipe de vendas é o que vai garantir que o CRM não seja boicotado por toda a equipe.

Quando a equipe de vendas boicota o CRM

O CRM pode ser um recurso precioso dentro de uma equipe de vendas. Digamos pode, porque depende da equipe de vendas adotá-lo integralmente e o entendimento de que ele representa algo positivo para a rotina comercial.
Caso contrário, os investimentos da empresa na implantação do CRM podem ir por água abaixo, por conta da rejeição ao sistema.
Podemos comparar com um time de futebol:
Imagine um time com um excelente técnico e uma excelente metodologia tática para os jogos.
Durante os treinos, o técnico mostra as vantagens de jogar conforme a sua filosofia de jogo, com vídeos, documentos e possíveis resultados positivos se os jogadores cumprirem de maneira assertiva o estilo de jogo do novo técnico.
Porém, os jogadores têm uma opção: usar os ensinamentos do novo técnico, ou ignorar seus mandamentos e jogar por conta própria.
Se optarem por usar os ensinamentos, podem levar seu time à vitória. Caso contrário, podem derrubar o novo técnico e o time com uma atuação ruim.
É justamente a maneira como o técnico – nesse caso o gestor comercial, supervisor de vendas, gerente ou empreendedor – vai educar o seu time que determinará qual dos 2 resultados serão atingidos.
E nesse sentido, se uma equipe de vendas boicotar o CRM, alguns prejuízos podem ser causados para a empresa. Primeiro, porque o CRM veio para somar benefícios à força de vendas.
Segundo, porque boicotando o CRM, a equipe de vendas pode estar perdendo oportunidades comerciais e deixando sua empresa menos eficiente nas vendas.
Um time de vendas precisa se engajar na adoção do CRM
Um time de vendas precisa se engajar na adoção do CRM

Grandes vantagens no uso do CRM

Não vale apenas dizer como o CRM é bom para a empresa. É preciso ressaltar as vantagens do CRM para cada vendedor e, como isso, poder ajuda-los a serem vendedores melhores.
Porque, por mais resistente que um vendedor seja, sempre é possível incentivar a adoção de qualquer prática que seja vantajosa para ele em primeiro lugar!
E com isso em mente, o gestor comercial tem que lembrar que se o CRM não for interpretado como uma vantagem por toda a equipe, ele certamente não será adotado.
O gestor precisa levar em conta fatores que causam incertezas e desconfortos na equipe: gasto de tempo, falta de controle total da sua carteira (tem vendedor que guarda a carteira de clientes para si próprio) e monitoramento.
Nenhum vendedor gosta de se sentir monitorado. Fato!
Portanto, na hora de elaborar a lista de vantagens para adotar o CRM, lembre-se de se comunicar com sua equipe de vendas, buscando despertar o sentido de urgência na adoção da ferramenta e as vantagens que ela trará.
Mostre as vantagens na adoção do sistema:
  • Evitar perder clientes já existentes (no lugar de vender mais para os mesmos clientes).
  • Evitar perder o tempo da venda (no lugar de entender melhor o processo de compra do cliente).
  • Evitar perder clientes para a concorrência (no lugar de ganhar mais clientes).
  • Evitar perder tempo com pessoas que não vão comprar (no lugar de qualificar melhor os prospects).
  • Não perder compromissos importantes.
O importante é criar o sentido de urgência na equipe comercial ressaltando sempre o que eles podem perder não usando o CRM, mostrando bem itens que afetam diretamente os ganhos deles (apesar de existirem muito mais vantagens para as empresas).
Nenhum vendedor que se preze quer perder um cliente, muito menos um compromisso com um potencial cliente e, por isso, eles vão entender como o CRM muda a rotina deles para melhor, em vez de complicar as relações comerciais.
As vantagens de uso do CRM precisam ser mostradas para incentivar o uso do CRM como ferramenta a evitar perdas e imprevistos à equipe de vendas.

A prática de CRM não é uma inimiga do vendedor

Por muito tempo – e até hoje – o CRM é encarado como um inimigo da equipe de vendas. Para uns, uma burocracia sem sentido, para outros, uma forma de serem monitorados.
Mas, a grande verdade é que o CRM não é inimigo de ninguém. Um sistema de CRM só existe para fazer com que equipes de vendas, vendedores e empresas explorem totalmente seu potencial comercial, sem perder oportunidades.
Com essa filosofia, era para o CRM ser o melhor amigo de todo vendedor. Uma ferramenta usada diariamente para aumentar o seu rendimento.
Nós acreditamos que o CRM é a melhor ferramenta para isso.
Não porque ele prende ou força o vendedor a ser controlado. Mas sim, porque ele da ao vendedor um panorama 360 graus da negociação junto ao cliente.
Com isso o vendedor consegue explorar todo o seu potencial de vendas, sabendo como passar para a próxima etapa do processo comercial com os clientes e, qualificando seus prospects de maneira mais eficiente.
Nem sempre enxergamos o processo de vendas como ele realmente é. Para o cliente, podemos estar apenas em uma fase de apresentação, enquanto o vendedor acredita estar próximo de fechar a venda.
Por outro lado, o vendedor pode estar desmotivado com uma negociação em que acredita que o cliente está enrolando, mas no fundo, ele (o cliente) precisa apenas de um pequeno empurrão para concretizar a compra.
É justamente pra isso que serve o CRM: para dar o panorama de vendas. Mostrar ao vendedor que ele tem que ser mais paciente com o cliente, que ele precisa induzir o fechamento, que ele tem que abandonar a negociação e etc.
O CRM da o panorama do processo de vendas de maneira completa e com isso, evita que o vendedor perca tempo em ações erradas com clientes errados.
O CRM precisa ajudar a ganhar tempo, ao invés de perder.
O CRM precisa ajudar a ganhar tempo, ao invés de perder.

5 documentos para ajudar na implantação do CRM

Agora que você já entendeu por onde precisa começar a incentivar o uso do CRM e como ele pode beneficiar a sua empresa (principalmente no preparo dos vendedores), fizemos uma seleção de alguns documentos que podem ajudar o gestor a educar a sua equipe de vendas, para garantir o uso do CRM de maneira proveitosa para os resultados.
Antes de tudo, vale lembrar que é justamente a postura educativa que sua empresa vai tomar diante da implantação do CRM, que possibilitará o sucesso da ferramenta.

#1. Cartilha da implementação do CRM

Porque a implementação do CRM é importante para a sua empresa? O que o CRM vai trazer de positivo para os processos comerciais da sua empresa e para o vendedor?
Afinal de contas, porque a sua empresa está implementando o CRM, ou melhor, o que a sua empresa espera ganhar, ou deixar de perder usando o CRM?
É isso que você precisa responder. Primeiro a você mesmo, porque é dessa maneira que você poderá alinhar as suas expectativas quanto à implantação do CRM.
Depois disso, a sua empresa precisa deixar claro para todos os funcionários porque é importante que eles usem o CRM.
O que é preciso responder?
  • Por que o CRM é importante para a equipe de vendas?
  • Por que o CRM é importante para aumentar os lucros?
  • Por que o CRM é importante para planejar o crescimento da empresa?
  • Por que o CRM é importante para ajudar a melhorar a performance dos vendedores?
  • Por que o CRM é importante para os clientes?
Feito isso, a sua empresa deixa claro o que espera do sistema, qual é a importância para sua empresa e para cada indivíduo que terá acesso ao sistema.

#2. Cartilha de treinamento da equipe de vendas

Então você tomou conta da necessidade de implementar o CRM em sua equipe de vendas.
E o caminho de partida foi a contratação do sistema que melhor se adequou às necessidades de sua empresa. A partir daí, a sua empresa começa a cobrar dos vendedores a atualização e utilização do CRM.
Será que é assim mesmo que esse processo deveria funcionar?
Os vendedores devem ser a primeira parte envolvida no processo de implementação do CRM.
A partir do momento em que a sua empresa decidir pela adoção do CRM, a equipe de vendas precisa ser envolvida, ajudar na escolha e entender desde o início sobre a necessidade do sistema.
Após a implementação, a equipe de vendas deve ser envolvida novamente na criação de uma cartilha sobre a implementação do sistema.
É justamente essa cartilha que vai dar o passo-a-passo para a operacionalização do sistema e ajudará os futuros vendedores a entender o funcionamento da ferramenta.

#3. Guia de incentivos

Pronto! O CRM foi implantado, a equipe de vendas participou do processo e agora chegou a hora de acompanhar a adoção por parte dos vendedores.
Alguns vendedores sempre vão adotar o sistema de uma maneira mais natural do que outros, que pensarão que o sistema é simplesmente um atraso.
Pensando nisso, sua empresa pode estabelecer um guia de benefícios para compensar os vendedores que melhor fizerem uso do CRM.
A recompensa não precisa ser em dinheiro, mas com outros benefícios, como sair mais cedo na sexta-feira, usar o carro da empresa no final de semana, entrar mais tarde na segunda, ganhar um almoço em um restaurante, etc.
Depende muito de como sua equipe encara o que seria um benefício para ela e o que sua empresa está disposta a oferecer.
A ideia é alinhar as expectativas.
Essa é uma maneira de mostrar que, além da ferramenta aumentar o desempenho da equipe de vendas e da empresa, a empresa reconhece o esforço dos vendedores que adotaram a prática do CRM em sua rotina.

#4. Cartilha de processos de vendas

Se a sua empresa não possui um processo de vendas, não adianta implementar o CRM e esperar melhorias na atuação da sua equipe comercial.
Portanto, a primeira coisa que a sua empresa precisa modelar é o processo comercial, para que os vendedores entendam o termômetro do funil de vendas e entenda como o CRM vai influenciar o processo comercial.
Não adote um CRM acreditando que ele vai te dar controle comercial se você não tiver nenhum processo implementado em sua empresa.
Se você quiser entender melhor como funciona o processo comercial, dê um passeio no nosso artigo “Práticas para remodelar o processo de vendas”.

#5. Métricas de vendas

Como a sua empresa acompanha as métricas comerciais?
A sua empresa não tem métricas comerciais? As métricas são os indicadores de desempenho que mostram as ações necessárias para que os vendedores atinjam suas metas.
É através delas que o processo comercial acontece e os vendedores alimentam o funil de vendas, fazendo com que os clientes andem pelo funil de vendas até a compra.
A sua empresa já definiu quais são as métricas para o processo comercial? Se a resposta for negativa, comece a mensurar as ações necessárias para converter os clientes.
  • Número de ligações por dia.
  • Número de clientes atendidos.
  • Número de visitações.
  • Número de propostas enviadas.
  • Número de ligações de acompanhamento.
  • Número de apresentações de vendas.
  • Número de novos clientes.
Feito isso, crie uma cartilha com as principais métricas que os vendedores precisam seguir. Isso vai assegurar que eles entendam como as métricas influenciam as vendas e como o CRM ajuda no controle das métricas.
Utilize métricas para acompanhar melhor os resultados de vendas
Utilize métricas para acompanhar melhor os resultados de vendas

Dissemine a cultura do CRM na sua empresa

Quando você começar a educar e incentivar o uso do CRM como um complemento para aumentar o desempenho da sua equipe de vendas, seus vendedores começarão a enxergar valor na implantação do CRM.
A partir daí, é preciso apenas disseminar a cultura do CRM, sempre treinando, educando e incentivando os vendedores com conhecimento para que eles entendam a importância dessa ferramenta dentro das empresas.
É justamente utilizando o CRM como uma maneira de educar e criar o comportamento voltado para o relacionamento e controle comercial com foco no cliente, que a sua empresa mostrará à equipe de vendas o valor do sistema de CRM.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Por que o Facebook é azul?

Entenda um pouco a ciência das cores no marketing.

Leo Widrich, Do Buffer Blog especial para o Administradores.com,

Por que o Facebook é azul? De acordo com a revista The New Yorker, o motivo é simples. É porque Mark Zuckerberg é daltônico e não percebe a distinção entre vermelho e verde. Isso significa que o azul é a cor que ele enxerga melhor. Em suas palavras, Zuck diz: “azul é a cor mais rica para mim. Eu posso ver tudo em azul”.
Não é tão científico, certo?  Bem, embora o caso do Facebook não seja “o caso”, existem vários bons exemplos de como as cores de fato influenciam nossas decisões em uma compra. Afinal, a visão é o sentido que se desenvolveu com mais força nos seres humanos. É natural que 90% da avaliação de um produto correspondam ao quesito cor.
Então como as cores nos afetam e o que é a ciência das cores no marketing de verdade? Como nós também estamos querendo melhorar o Buffer*, essa foi uma parte essencial para aprendermos mais. Vamos mergulhar em alguns dos estudos mais recentes sobre o assunto.

Primeiro: você consegue reconhecer as marcas online levando em conta apenas as cores?

Antes de mergulharmos na pesquisa, aqui alguns ótimos experimentos que mostram como a cor sozinha é poderosa. Baseado apenas nas cores dos botões, você consegue identificar a qual companhia pertence cada um?
Exemplo 1 (fácil):

Exemplo 2 (fácil):

Exemplo 3 (médio):

Exemplo 4 (difícil):

Esses são exemplos do designer do Youtube, Marc Hemeon. Eu acho que mostra o verdadeiro poder das cores, mais que qualquer estudo consegue. Quantos você consegue acertar? Todas as respostas estão no final do texto**.

Quais cores despertam quais sentimentos em nós?

O que as cores despertam em nós nem sempre é óbvio. A Logo Company desenvolveu um ótimo quadro explicativo sobre quais cores são melhores para determinadas empresas e o motivo. Aqui alguns bons exemplos:
PRETO  
Qualidades  definido, confiável, forte, poderoso, preciso, profissional, direto
Melhor para  construção, corporações, petróleo, financeiras, moda, manufatura, cosméticos, mineração, marketing, comércio
VERDE  
Qualidades  natural, orgânico, jovem, nutritivo, instrutivo, educacional, aventuroso, ecológico, calmo
Melhor para  medicina, ciência, governo, recrutamento, negócios ecológicos, turismo, recursos humanos
AZUL  
Qualidade  credibilidade, calma, limpeza, foco, profissional
Melhor para  medicina, ciência, utilidades, governo, planos de saúde, tecnologia, recrutamento, negócios, justiça, tecnologia da informação, dentistas, corporações

Especialmente se nós dermos uma olhada no que as maiores marcas estão usando, muitas escolhas se tornam óbvias. É claro que todas essas empresas têm o objetivo de despertar uma emoção específica:
1

Especialmente quando queremos comprar algum produto, as cores podem representar um papel essencial. A empresa de análises KISSmetrics criou um infográfico sobre a ciência das cores e como elas influenciam nossas compras.
Especialmente o papel do verde se destaca como a cor mais relaxante e pode ser utilizada para tornar o processo mais fácil. Na verdade nós não escolhemos essa cor intencionalmente para a Buffer, mas ela tem se saído muito bem até agora.
Em uma segunda olhada, também percebi que o preto é bastante utilizado em produtos de luxo. Claro, é sempre óbvio se pensarmos bem. Aqui o infográfico completo:
Como melhorar o seu marketing com o uso das cores
2

Isso parece mero entretenimento, mas o que de fato pode ser aplicado nos sites ou apps? A resposta ainda está por vir a partir de alguns bons camaradas da KISSmetrics. Se você está construindo um negócio cujo objetivo é atrair mulheres, aqui um conselho da KISSmetrics para você:
- Mulheres amam: azul, roxo e verde
- Mulheres odeiam: laranja, marrom e cinza
mulher



Caso o aplicativo seja voltado apenas para homens, as regras do jogo são um pouco diferentes:
- Homens amam: azul, verde e preto
- Homens odeiam: marrom, laranja e roxo
homem



Outro bom experimento da Performable (agora HubSpot), quis saber se apenas mudar a cor de um botão faria diferença. Eles começaram com a simples hipótese de escolher entre duas cores (verde e vermelho) e tentaram adivinhar o que aconteceria.

Para verde, a intuição deles foi: verde passa ideia de natural e meio ambiente, é amplamente utilizado nos sinais de trânsito para sugerir “siga” ou o movimento em frente.
Para vermelho, as conclusões foram: a cor vermelha, por outro lado, comunica excitação, paixão, sangue e atenção. Também é utilizada como sinal de pare. Vermelho também é conhecido por chamar atenção.
Então, no teste A/B entre verde e vermelho, a cor campeã certamente foi a verde, por ser mais amigável. Isso foi o que eles acharam. O botão vermelho superou o verde por 21%.


É importante ressaltar que nada foi mudado, além da cor do botão: mais pessoas (21%) clicaram no botão vermelho, que no verde. Todo o resto continuou igual na página. Então foi a cor que fez a diferença.
Isso me fez pensar. Se nós fossemos ler todas as pesquisas antes desse experimento e perguntássemos a cada pesquisador qual versão se sairia melhor, tenho certeza de que a maioria responderia verde. Não tanto.
Na minha empresa, a Buffer, nós conduzimos vários experimentos para melhorar nossas taxas de conversão por meio da mudança das cores. Embora os resultados não fossem tão claros, nós vimos uma grande mudança. Uma hipótese é que para uma ferramenta de compartilhamento em redes sociais, o uso das cores seria menos uma barreira para conseguirmos cadastros.
Apesar de todos os estudos, generalizações são extremamente difíceis de fazer. Qualquer mudança que você fizer, trate primeiro como uma hipótese e veja qual o experimento funciona de fato para você.
Último fato rápido: por que hyperlinks são azuis? Isso é algo que sempre me interessou e é de fato uma boa história. É para dar o melhor contrate entre o azul e o cinza dos websites.
Aqui está uma explicação completa:
“Tim Berners-Lee, o grande inventor da web, é conhecido também por ter feito os hyperlinks azuis. O Mosaic, um antigo browser de internet, dispunha as páginas em um fundo cinza (horrível) e o texto preto. A cor mais escura disponível na época, que não era o mesmo preto do texto, era a cor azul. Então, para destacar os links no texto, e ainda assim mantê-los fáceis de ler, a cor azul foi selecionada.”
(Bennet Feely, Quora.com Discussion)
Eu acho extremamente fascinante a maneira como manipulando um fator tão simples como uma cor podemos interferir tanto na experiência das pessoas. O que você descobriu em termos de cores e marketing? Eu adoraria ler suas ideias sobre isso. Deixe seu comentário.
*Aplicativo social que agrega diferentes redes sociais e foi desenvolvido pelo autor do artigo.
**Respostas do desafio: Exemplo 1: Facebook, Exemplo 2: Google, Exemplo 3: Flickr, Exemplo 4: LinkedIn
Leo Widrich é o co-fundador do Buffer, um mecanismo inteligente para o compartilhamento de conteúdos no Twitter e no Facebook. Outros textos do autor sobre eficiência e satisfação dos clientes no blog do Buffer. Siga-o no Twitter. Ele é um cara legal!

terça-feira, 4 de junho de 2013

9 técnicas de neuromarketing utilizadas por supermercados

 

Os supermercados são lugares especializados em vender mais do que precisamos realmente a traves das técnicas de neuromarketing. São poucas as vezes em que saímos de um deles com somente aqueles produtos que tínhamos pensado comprar.
Segundo estudos, quase o 55 % dos produtos, são escolhidos no momento da compra. Essa cifra significa que não importa quanto planeje sua compra, sempre terminará levando algum produto que não tinha previsão de compra. A pergunta é: Como conseguem os supermercados esse efeito?
A resposta a essa pergunta parece estar no poder desses negócios para ter controle sobre nossas decisões de compra, e esse poder é conseguido graças a diversas técnicas e truques.
 
Técnicas de neuromarketing
Técnicas de neuromarketing
 
A continuação compartilho 9 técnicas que os supermercados utilizam e que poderiam ser utilizadas também para nossos negócios.
  • Marketing Olfativo, O marketing olfativo pode impulsionar as vendas de um negócio entre um 30% e 40%. Os supermercados sabem isso muito bem, por isso é que vemos as vezes fornos com comida. O cheiro de pão não pode faltar, está demostrado que esse cheiro abre o apetite e compramos mais quanto temos fome. Alguns negócios aproveitam também o ar condicionado para encher-nos com diversos cheiros que causem efeitos sobre nosso comportamento de compra.
  • Localizar longe os produtos mais básicos, O objetivo é dificultar o acesso aos produtos de primeira necessidade, de essa forma deverá dar mais voltas pelo supermercado e assim aumentar as possibilidades de que pegue alguns artigos no caminho.Em termos de marketing, um negócio tem dois áreas:
    • Área fria: São aquelas áreas cujas vendas estão por embaixo da média. Aqui encontramos os artigos mais comprados, geralmente produtos básicos ou de primeira necessidade.
    • Área quente: São os lugares de mais fácil acesso e de maior visibilidade. Aqui são colocados os produtos menos comprados.
  • Localizar as marcas mais caras na altura dos olhos, está demonstrado que só com pôr na altura dos olhos um produtos que se encontrava na altura dos pês, se consegue um aumento ate de 80% das vendas desse produto. Essa é a razão pela que sempre se encontram ao nível dos olhos aquelas marcas mais caras ou as mais rentáveis.
  • Música, grandes empresas tentam manipular nossos movimentos através da música. Quando o lugar está cheio, é usado um ritmo musical que favorece as compras rápidas. Caso contrário, em épocas de baixo fluxo, é usada música calma, suave e lenta, a fim de prolongar a estadia dos consumidores. Em média, uma pessoa gasta 55 minutos no supermercado.
  • Preços psicológicos, não é por acaso que os preços acabam sempre em 5,7 ou 9, esses números tendem a atrair mais a atenção do consumidor fazendo com que as comparações sejam difíceis e psicologicamente criam a percepção de ser mais barato do que os preços redondos.
  • Forçam constantemente a parar, os desenhos dos supermercados estão preparados para interromper constantemente a nossa caminhada, por isso cada vez que paramos terminamos olhando para um produto ou cartaz promocional.
  • Produtos desordenados, ver lotes de itens empilhados em desordem, nos dão a sensação inconsciente de que estes são mais baratos, mesmo que realmente não sejam.
  • Iluminação, finalmente, uma outra estratégia destinada a enganar os nossos olhos. As luzes são utilizadas em seções de alimentos perecíveis para procurar dar uma percepção de frescor. As lâmpadas fluorescentes são geralmente utilizados em diferentes matizes, dependendo da finalidade. A luz também é usada de modo a dar uma sensação de elegância e valor para determinados produtos.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fieldmarketing: o que é isso?

O fieldmarketing consiste em coordenar, gerenciar e operar as estratégias de venda, comunicação e marketing no varejo em diferentes canais

   
Jeferson Cheriegate, Administradores,
 
O mercado de marketing no varejo é complexo. A cadeia que envolve este setor é enorme e adequar a demanda para suprir às necessidades que surgem diariamente neste campo, um grande desafio. O fieldmarketing vem com esta proposta, de inovar, revolucionar e oferecer ao mercado estratégia e operação de qualidade que agreguem resultados efetivamente positivos.
O fieldmarketing consiste em coordenar, gerenciar e operar as estratégias de venda, comunicação e marketing no varejo em diferentes canais, sempre com o objetivo de proporcionar a otimização de resultados. Em outras palavras, o conceito consiste em unir gestão à execução e mensuração de resultados. O grande diferencial deste conceito é o fato de ele trabalhar com uma visão sistêmica e não apenas com parte da informação.
Na África do Sul, há um case interessante que demonstra os benefícios da operação. Com a atuação de um projeto de fieldmarketing, a Coca-Cola implementou a solução, que atuou na armazenagem, distribuição, gestão, vendas e merchandising. O resultado do projeto foi um crescimento de 197% em volume de vendas.
No Brasil,  o mercado de marketing no varejo é muito segmentado e por isso, em geral, as ações são pontuais. Devido a esta segmentação, a execução do plano estratégico traçado pelo marketing da indústria, nem sempre alcança o resultado efetivo e esperado.
O fieldmarketing, por trabalhar intrínseco ao DNA da empresa cliente, no que se refere aos objetivos traçados, desenvolve um projeto complexo e focado, não apenas na execução, mas no alinhamento de estratégia, alcance de metas e de resultados propostos.
Na Índia, há um case que traz números significativos de um projeto desenvolvido para uma marca de maquiagem. A operação em questão envolveu desde a positivação dos displays em lojas, contratação e treinamento de promotoras, updating de produtos e vendas, manutenção das ações de merchandising e gerenciamento de estoque, até a competitividade da marca no mercado. Com o projeto, foi possível reduzir em 14% o custo efetivo de operação, garantir 97% de crescimento em vendas e aumentar a presença de produto na gôndola de 50% para 80%, evitando a ruptura.
Na prática, o fieldmarketing responsabiliza-se pela aplicação da estratégia no ponto de venda, podendo mensurar e garantir a efetividade do negócio proposto, por meio da tecnologia e da qualificação de profissionais que atuam neste segmento.
A tecnologia está muito ligada ao resultado final de projetos de fieldmarketing. É por meio dela que as informações estratégicas são repassadas à diretoria e é possível enxergar todo o cenário da ação, o que beneficia a tomada de decisão rápida e assertiva.
A estratégia utilizada para compor as diferentes necessidades e metas do projeto é um dos principais diferenciais do conceito. Devido à estrutura organizada para operação, o fieldmarketing resulta em uma execução mais eficaz e no aumento da presença da marca no ponto de venda. A entrega de resultados é mais consistente e há mais valor agregado à marca.
Da indústria ao ponto de venda e do ponto de venda ao convencimento do shopper, o fieldmarketing opera para melhorar o desempenho do varejo e alavancar a venda de determinada marca ou produto.
O fieldmarketing, com absoluta certeza, vem para revolucionar as relações da indústria com o varejo e do varejo com o consumidor final. Por fazer parte de um conceito macro, mas que opera em cada etapa do processo, o fieldmarketing poderá oferecer uma nova perspectiva para os negócios e para o varejo no País.

Jeferson Cheriegate - CEO LATAM da Smollan, empresa líder em fieldmarketing no mundo.

Saiba tudo sobre o QR Code ou código QR

 

 
Código QR (sigla do inglês Quick Response)  é um código de barra bidimensional que pode ser facilmente escanerizado usando a maioria dos dispositivos equipados com câmera. Esse código é convertido em texto (interativo). Mesmo com sua popularização, ps códigos QR ou Qr Codes,ainda são desconhecidos por muitas pessoas mesmo as que possuem web cams, smartphones ou tablets.
De acordo com algumas fontes pesquisadas, eles foram inventados em 1994, mas só começaram a ser publicados e usados por empresas a a partir de 2003. No Brasil, só em 2005 ele começou a ser utilizado e já são 8 anos aqui, mas são muitas as pessoas que ainda falam: “QR o quê? Hum? Hã? O que você falou?”.  No mundo, os QR Codes estão sendo usados ??para combater o comportamento anti-social, e já são milhões de pessoas que os escanerizam facilitando o acesso às informações. O medo das pessoas perguntarem, a timidez, ou até mesmo a pressa  em saber de determinada marca, faz dele um recurso excelente para interatividade. No caso de impresso transacional como faturas e extratos, a adição de códigos QR pode ajudar as empresas a entregar ações tangíveis, agregando valor à peça. Por exemplo, um código QR em uma conta de serviço público pode levar o cliente diretamente para um site de pagamento seguro na Web. A conta é então imediatamente paga com a confirmação do valor. Então já são motivos óbvios para uma marca ou empresa buscar  produzir os seus códigos, ainda mais por eles serem livres para criação e de Royalties. Até cartões de visitas podem ser produzidos em um código, olha só a economia e a atitude ecológica passando seus contatos diretamente nos dispositivos dos interessados.
Os QR Codes estão diretamente ligados a uma informação, apresentação, formulário, link, vídeo,download, promoção, brinde ou surpresa. As pessoas podem através de seus dispositivos, fazer downloads gratuitamente de leitores ou scanners de códigos QR  e começar a interagir com os códigos. Eles estão dispostos em lugares estratégicos e causam uma enorme curiosidade para sabermos o que nele está criptografado. Acredito que qualquer  pessoa que já os conhece e as que a partir de agora conhecerão, terão muitas possibilidades para escaneá-los nas oportunidades que os virem. Hoje eles estão dispostos em revistas, jornais, embalagens de produtos, sites, outdoors, banners, etc.   Eles proporcionam um comportamento social nas pessoas e podem fazer cada vez mais por sua marca.  Mas assim, como não é culpa do telefone quando não chama, do email que não retorna, do feedback de alguém, não é culpa do QR Code se não é escaneado. Ele tem sempre que ser divulgado.
É muito fácil digitalizar os códigos de um QR Code. Só é preciso pensar a interação com uma boa estratégia de marketing. Neste caso, ele provavelmente poderá otimizar a comunicação móvel , para direcionar e trazer mais  pessoas  aos seu empreendimento. Os códigos QR portam o consumidor para uma agradável experiência digital, brindes são oferecidos e as recompensas para os consumidores podem ser em cupons especiais, mais informações ou pontuação em programas de fidelidade. Check-ins são feitos na sede da sua empresa através de  códigos QR, agora pense e me responda: cocê está trabalhando sua marca com eles? Se ainda não, confira algumas dicas:
Confira abaixo 10 dicas para os profissionais de marketing implementarem os códigos QR em campanhas:
  1. Concentre-se em peças impressas, como anúncios em revistas ou embalagens;
  2. Anexar uma mensagem que comunique valor ao cliente na leitura do código;
  3. Ofereça uma página de desembarque mobile amigável;
  4. Use QR Code para integrar seus programas de marketing digital e físico;
  5. Meça e analise os resultados;
  6. Reconheça, agradeça e recompense seus clientes, se eles estiverem satisfeitos replicarão os benefícios em seus networks;
  7. Direcione clientes ao seu ambiente seguro Web para compras através de QRs;
  8. Direcione clientes a canais de vídeos institucionais da sua empresa;
  9. Seus canais de comunicação e endereços físicos podem ser impressos nele;
  10. As demais funcionalidades e formas de interatividades inovadoras através dos QRs, eu te conto através do email denis@qinetwork.com.br , para consultorias e produção, afinal podemos ter muita criatividade e utilidades dentro desse recurso.

10 péssimos conselhos sobre mídias sociais

 

Muitas pessoas se auto-intitulam como experts em social media, mas às vezes baseado em pouca ou nenhuma experiência na área. Fica difícil saber em quem acreditar

 
 
 
 
 
 
 
Felipe Martins,
 


Muitas pessoas se auto-intitulam como experts em social media, mas às vezes baseado em pouca ou nenhuma experiência na área. Fica difícil saber em quem acreditar e, para isso, listamos alguns conselhos de amigos da onça:

1-“Mídia social é o novo SEO”
Ter perfil em redes sociais não anula as estratégias de SEO. Ambas as ações de marketing funcionam melhor juntas e devem coexistir para melhorar o rankeamento e levar mais pessoas à sua página.

2-“Use hashtags populares, pois ajuda na divulgação”
Hoje em dia hashtags são usadas mais para fazer um comentário e não para buscar algo. Ex: #omelhordomundo

3-“Quanto mais você publica, melhor”
A quantidade de posts é o que menos tem valor. O conteúdo é sempre o rei em qualquer ambiente virtual.

4-“Programe todos os posts de uma só vez para poupar tempo”
Você pode até programar os posts, mas procure alternar os horários de acordo com o gerenciamento de retorno. Não canse seus fãs com as mesmas informações, ao mesmo tempo e em todos os lugares.

5-“Qualquer um pode realizar serviços de mídias”
Este serviço deve ser realizado por pessoas ou empresas especializadas e competentes para tal. Invista neste trabalho e não o entregue nas mãos de qualquer um.

6-“Não leve nada para o pessoal”
Você deve imprimir sua personalidade na mídia, por isso seja emocional e transmita seus valores, com bom senso é claro, nas redes.

7-“Responda a todos os comentários negativos”
Não ignore os comentários negativos, mas escolha sua batalha. Existem comentários que são feitos apenas para causar problemas ou se capitalizar em cima de sua resposta. Analise antes de dar o feedback.

8-“Se você cometeu um erro, delete o post para consertá-lo”
Na internet, não há erro que possa ser desfeito ou perdoado. Peça desculpas e pense bem antes de qualquer postagem.

9-“Ter muitos fãs/seguidores e engajamento é o que importa”
Eles são muito importantes, mas apenas uma peça no quebra-cabeça que leva o negócio ao sucesso. Dê prioridade aos clientes e ações de marketing mais diretas, já que, a princípio, é o que mantém seu negócio.

10-“Poste X vezes por dia”
Não existe um número de postagens ideal, e sim os momentos mais convenientes para publicar. Observe os retornos!

12 passos para alcançar uma meta (e por que "O Segredo" está errado)


 

De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.

   
Raúl Candeloro,
 


Todos os anos escolho um assunto para estudar com profundidade e este ano o tema é ‘alta performance’. Na verdade, este ano criei uma novidade para mim mesmo: ao invés de só escolher um tema, escolhi uma pergunta para tentar responder. Para 2013, a minha pergunta é “por que algumas pessoas conseguem resultados excepcionais e outras não?”
Obviamente isso é assunto para discussões infindáveis, diversas opiniões e material que não acaba mais.
Mas comecei a notar uma certa consistência em algumas coisas que se repetem, principalmente na forma como as pessoas que atingem suas metas e objetivos de maneira consistente PENSAM.
Baseado em minha própria experiência e tudo que tenho lido e estudado até agora, criei um passo a passo das pessoas que têm sucesso e alcançam suas metas parecem sempre seguir, mesmo que inconscientemente.
São 12 coisas que você precisa fazer para atingir um objetivo. Para os estudiosos da ciência da Administração, notarão que nada mais é do que um ciclo PDCA ampliado:
  • Imaginação
  • Crença
  • Planejamento
  • Ação
  • Resistência
  • Avaliação
  • Resolução
  • Confiança
  • Grande Dúvida
  • Persistência
  • Hábitos
  • Sucesso

1) O primeiro passo é o da Imaginação, para definir claramente seu objetivo.

2) O segundo passo é o da Crença, onde você começa a acreditar que pode conseguir realmente atingir aquilo.
3) O terceiro passo é do Planejamento, onde você começa a planejar o que precisa fazer para alcançar a meta, quais obstáculos precisa superar, quem pode ajudar, que competências precisa desenvolver.
4) O quarto passo é talvez o mais importante – Ação: começar, colocar em prática, ter a iniciativa de fazer algo de concreto, por menor que seja. O importante aqui é fazer a roda começar a girar, mesmo que devagar.
5) O quinto passo é o da Resistência, onde uma parte do seu cérebro começa a tentar convencer você de que é melhor ficar aonde está (na Zona de Conforto).
6) O sexto passo é o da Avaliação, onde você avalia o que está fazendo, o que está dando certo, o que precisa ser melhorado e qual o ajuste de rota que precisa ser feito.
7) O sétimo passo é o da Resolução, onde você supera a Resistência e continua colocando seu plano em ação.
8) O oitavo passo é o da Confiança, onde você começa a ver avanços e a ter certeza de que realmente aquilo vai acontecer e você vai atingir sua meta.
9) O nono passo é o da Grande Dúvida, onde a Resistência reaparece, desta vez com força redobrada, principalmente se começarem a aparecer muitos obstáculos ou contratempos (é onde a maior parte das pessoas desiste).
10) O décimo passo é o da Persistência, onde você domina e conquista a Resistência, fazendo-a trabalhar a seu favor.
11) O décimo primeiro passo é a criação de Hábitos Vencedores. Os comportamentos, iniciativas e atitudes que precisa ter para atingir sua meta já foram incorporados, assimilados e fazem parte da sua rotina.
12) O décimo segundo passo é o do Sucesso: você alcança a meta.

Se fóssemos criar um 13o passo, seria o de revisar tudo que aconteceu, tirando as grandes lições. E um 14o passo seria o de estabelecer uma nova meta, pois assim funcionam as pessoas de sucesso.
De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.
Para os amantes do livro “O Segredo”, sinto desapontá-los, mas mais uma vez reforço que o considero bastante incompleto, superficial e ENGANADOR, pois ele aborda apenas o 1º passo, justamente o mais fácil (e são 12 – faltaram 11!).