quarta-feira, 20 de julho de 2016

Comportamento do consumidor: 4 cases de sucesso


Algumas das empresas reconhecidas como inovadoras servem de exemplo de como os próprios consumidores ajudam um negócio a prever os passos do público se reinventar

Pedro D’Angelo, Administradores.com, 
iStock
Se você quer se dar bem no seu negócio, já sabe que entender o comportamento do consumidor é fundamental, certo?
Ouvir o seu cliente, entender seus hábitos e se basear nas informações coletadas para dar os próximos passos é essencial para tomar as decisões certas e seguir para o sucesso. Mas como as empresas conseguem, na prática, agir com base em informações concretas obtidas diretamente com seus clientes?

Algumas das empresas reconhecidas como inovadoras servem de exemplo de como os próprios consumidores ajudam um negócio a prever os passos do público se reinventar, explorar novas possibilidades e crescer ainda mais.

Confira então alguns cases de como a análise do comportamento do consumidor faz a diferença para as empresas.

Amazon.com
Com mais de 1,5 bilhão (sim, bilhão!) de itens disponíveis em seu catálogo, a Amazon é um verdadeiro gigante do e-commerce mundial. E como ela chegou nesse posto? Trabalhando a informação.

A Amazon é reconhecida pelo grande trabalho que faz de captação de dados dos seus clientes, que são convertidos em estratégias que preveem o que oferecer ao consumidor a seguir. Eu mesmo comprei um livro na Amazon e já estou tentando – com todas as minhas forças – resistir às novas ofertas e dicas super relevantes para mim que estão chegando no meu e-mail.

Além desse tipo de estratégia, já bastante utilizada, que sugere novos produtos e oferece promoções especiais com base nas informações que você já forneceu ao site, a Amazon ainda pretende ir além. Atualmente, a empresa já estuda formas de prever tanto o comportamento do consumidor a ponto de preparar o envio de novos produtos antes mesmo da compra ser efetuada! É, quando chegarmos lá, acho que não vou conseguir resistir mais e vou acabar comprando mais livros.

Netflix
Quando se fala em empresas inovadoras e que sabem muito bem ouvir seus clientes, a Netflix sempre está na lista – e muitas vezes, no topo dela. A força e a relevância que a Netflix tem enquanto negócio, hoje em dia, é inegável, porque ela faz o possível e o aparentemente impossível para inovar, se impor no mercado e sair na frente.

A Netflix utilizou estratégia de pesquisa para desenvolver House of Cards, identificando pelo comportamento do consumidor quem seriam os atores e diretores que os espectadores mais gostam de ver. Se isso já é brilhante, fique sabendo que o estudo dos hábitos de consumo não para por aí.
Recentemente, a Netflix divulgou um estudo sobre os hábitos dos usuários ao assistir séries, analisando 100 séries vistas em 190 países. O estudo mostra como o espectador costuma assistir cada tipo, quanto tempo dedica ao programa e, assim, é possível entender quais os fatores que levam a isso. Séries com ação e velocidade são “devoradas”, enquanto séries com tramas elaboradas e dramas intensos são “saboreadas”. Você acha que eles vão parar por aí com essa informação? Pode ter certeza que não.

Café Pilão
Se você acha que só empresas de tecnologia, que conseguem coletar dados online, podem inovar e oferecer experiências baseadas no comportamento do consumidor, saiba que está enganado. Imagine você como uma marca tradicional de café pode sair na frente da concorrência e oferecer novidades ao consumidor. Foi isso que o café Pilão fez.

Como é cada vez mais comum que o brasileiro faça todas as suas refeições e lanches fora de casa, a Pilão resolveu sair da prateleira do supermercado e criar um espaço só seu para receber seu cliente. Resultado disso é a Casa Pilão, que nasceu lá em 2010 e mudou a realidade da empresa de produto para oferecer serviços e ainda se transformar em franquia.

A ideia é simples: entendendo que o padrão do consumidor era o de se alimentar fora de casa e visando proporcionar uma nova experiência para os amantes de café, a empresa super tradicional deu um passo à frente que trouxe valor à marca, respeitando e mantendo o nome que a empresa já carregava.

Spotify
Outro queridinho quando o assunto é case de sucesso em inovação para o consumidor é o Spotify.

A plataforma de streaming de música é notícia em todo mundo, seja pelas discussões que traz para a indústria musical, pelas vantagens oferecidas aos usuários (gratuitos ou pagos) e, mais ainda, pelas novidades e invenções que traz enquanto empresa.

Assim como a Netflix, que já aposta em produções próprias de séries e até mesmo de filmes, o Spotify vem traçando estratégias com base no – enorme – volume de informações que tem dos seus mais de 75 milhões de usuários.

Bem recentemente, inclusive, o Spotify lançou um documentário sobre o cantor Gabriel o Pensador, como a primeira grande aposta de novo conteúdo da plataforma no Brasil. E o documentário “Gabriel o Pensador: Derrubando muros, expandindo horizontes” foi, basicamente, um trabalho de análise de informações.

Levando em consideração a aceitação por parte dos fãs de música no Brasil e a relevância do artista – socialmente, politicamente, etc -, Gabriel o Pensador foi escolhido, de certa forma, pelos fãs e para os fãs.
Tudo indica que essa será apenas a primeira de muitas iniciativas que a marca lançará no mercado. É só esperar para ver, ouvir, interagir e muito mais.

Deu para se inspirar nos cases para tentar fazer o mesmo na sua empresa ou com a sua ideia de negócio? Então lembre-se delas, as pesquisas de mercado. Fazendo uma pesquisa com suas Buyers Personas ou mesmo uma pesquisa de satisfação com seus clientes atuais você consegue se planejar para dar os próximos passos e ser tão inovador quanto a Netflix (ou quase isso…). Vamos lá?

Pedro D'Angelo - Especialista em pesquisa de mercado do Opinion Box, plataforma pioneira de pesquisa digital.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O poder de uma embalagem


Mais do que chamar atenção para os produtos no PDV, embalagens também têm papel crucial no processo logístico

3M Inovação
iStock
Imagine um simples melão. Daqueles que vêm com um adesivo indicando que está maduro e pronto para consumo. Você compra, leva para casa, abre. Mas quando vê não está como esperava. Ou além do ponto, ou ainda não amadurecido o suficiente. Talvez você, como consumidor, não queira se dar ao trabalho de voltar ao supermercado para reclamar. Mas coloque-se na posição de lojista e imagine que esse problema aconteceu não apenas com um cliente, mas com vários. Muito provavelmente, um lote inteiro foi comprometido. O que fazer?
Talvez você não saiba, mas, a partir daquele melão defeituoso, graças à tecnologia de embalagem dele, pode ser possível saber quanto tempo o produto levou para ser transportado, quem transportou, qual empresa o distribuiu, qual plantou, a fazenda específica e até mesmo o local do terreno de onde foi colhido.
Esse caso ilustra muito bem e nos permite ter uma dimensão mais clara de quão importante é a inovação no segmento de embalagens. E não falamos aqui simplesmente das que envolvem os produtos nas prateleiras das lojas, mas numa perspectiva bem mais ampla.
Uma tecnologia da 3M, desenvolvida e aperfeiçoada inteiramente pelas equipes brasileiras da empresa, permite construir a rastreabilidade de alguns processos da cadeia logística de um produto com um nível de detalhe de impressionar. O foco dessa solução é a demanda por embalagens de despacho, aquelas de papelão que levam os produtos das fábricas às lojas.
Guilherme Loureiro, Gerente de Produto da 3M Brasil, explica o funcionamento. "Contamos com diferentes insumos, para diferentes aplicações. A identificação e rastreabilidade se dá por meio de etiquetas, com soluções para diferentes mercados, alimentos, bebidas, frigoríficos e vários outros. Junto delas, a 3M tem a solução completa para implantar a identificação e a rastreabilidade. Temos desde um simples aplicador de etiquetas até sistemas complexos, com print&apply, balança para pesagem dinâmica e software para controle de todos os periféricos da linha de identificação".

Por que isso importa?

Vendo de fora, talvez não seja fácil perceber o quão importante é esse processo de identificação e rastreabilidade. O próprio mercado levou muito tempo para aprender a aproveitar as potencialidades que esses sistemas oferecem. Loureiro lembra, por exemplo, que por muitos anos as industrias não utilizavam os códigos de barras das embalagens para gerenciar os estoques da produção.
"Anos atrás, a indústria utilizava uma etiqueta por que alguém mandou colocar, mas não sabia o potencial e a utilidade real daquilo. Mas hoje existe um movimento nas empresas para utilizar de fato essa identificação. Quando a empresa faz isso, ela consegue rastrear para saber o que está acontecendo com o produto na cadeia logística", explica Guilherme.

Economia e sustentabilidade

Outro case da 3M reforça a importância da inovação em embalagens. Nesse caso, trata-se da Solução Multipack 3M, que serve para criar kits promocionais no ponto de venda, como, por exemplo, aquelas ofertas "pague 3 e leve 4" que reúnem em um só pacote a 4 unidades de pasta de dente.
Depois de muitas pesquisas, a empresa chegou a um solução que é mais atrativa que outras disponíveis no mercado até então e sustentável. "Gera economia, não danifica a embalagem original, e por usar menos material, você tem ganhos para o meio ambiente", ressalta Loureiro.
E, por falar em sustentabilidade, essa solução multipack têm ainda outros aspectos relevantes nesse âmbito. Seu processo de produção consome menos energia e produz um volume bem menor de resíduos.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

MAIS VALOR E MENOS PREÇO

Por Gerente Comercial de Varejo e Franquias)
Vivemos um momento conturbado politicamente e de recessão em nosso país, gerando quedas abissais em rendas familiares, consumo, faturamento, rentabilidade e tendo como consequência, o desemprego. 

Para alavancar as vendas, grande parte das empresas tem focado em oferecer altos descontos e preços baixos em seus produtos, procurando assim atrair os consumidores através de seus preços.
Baixar preços como estratégia de venda, sempre será uma atitude mais rápida para conseguir girar seu estoque e atrair mais consumidores.  Porém a mais rápida não é necessariamente a mais eficaz.
Sacrificar suas margens, sem uma avaliação responsável de impacto em rentabilidade e saúde financeira da empresa é um caminho sem volta para colocar sua empresa em sérios problemas de caixa e inadimplência junto a seus credores. 
“A guerra de promoções e preços baixos esta com toda força entre as empresas, sacrificando margens, custos, postos de trabalho e deixando como vitimas empresários, trabalhadores e suas famílias.”
Tirando necessidades especificas como;  negociação em cascata com fornecedores para promover determinado produto, trocas de produtos sazonais ou com prazos de vencimento próximos de vencer para renovação de estoque. Toda e qualquer politica de preços com descontos agressivos, deve ser pensada e calculada no impacto direto sobre as finanças de sua empresa.
Também pode e deve ser utilizada com o objetivo de causar um impacto momentâneo, gerando uma sensação de oportunidade única, com produtos específicos e tempo curto de duração.
Outra questão primordial, é quando nossos principais atrativos são promoções e ofertas, passamos a imagem que a qualidade daquela marca e/ou produto serem apenas seus preços. Criando uma visão especifica de ser tratado apenas como commodity. Sem agregar qualidades, facilidades, benefícios, serviços, marketing, diferenciais, conceito e desejo. 
Como disse anteriormente, a ação exclusiva de pricing é a mais rápida, mas ela se torna muito mais necessária quando seu produto não agrega todos esses outros conceitos, que são muito mais morosos e necessitam de mais dedicação para conseguir os resultados esperados. Mas, que quando são elevados como foco primordial de trabalho e ações, começam a gerar frutos mais saudáveis para faturamento e saúde financeira de sua empresa e relação junto a consumidores.
Nós consumidores quando começamos a ver vantagens e benefícios que determinado produto, serviço ou marca é capaz de trazer em nossa vida, começamos a colocar valor em sua empresa e a questão preço passa a ser apenas mais um item em nossa decisão de compra, mas não o fator decisivo.
Gerar valor em nosso trabalho, nossa relação com colaboradores e clientes, em nossos produtos, serviços e principalmente em nossa marca, é agir com responsabilidade em todos os envolvidos nesse processo. É se preocupar com qualidade, agilidade, ética, relação, respeito, diferenciação e principalmente credibilidade.
Criamos valor de toda nossa cadeia de trabalho quando oferecemos satisfação, retorno, conceito, experiências positivas e marcantes de compra a nossos clientes.  Esse trabalho é árduo, difícil, criterioso e deve ser realizado todos os dias e em todos os momentos. Apenas através de todo esse processo, conquistamos o respeito, confiança e desejo de nossos consumidores em nossos produtos e empresa.
Não estou aqui defendendo aumento de preços, fim das promoções, margens absurda de lucros e ganhos, estou sim sugerindo uma mudança de foco em gestão.
No final mesmo com toda essa turbulência vivida, nós consumidores queremos sempre ter a certeza de fazer um bom negocio, investindo nosso tão suado dinheiro em compras que vão nos trazer benefícios e mudanças positivas em nossas vidas.
Gerar satisfação e felicidade a seus consumidores é rentável e sempre será um bom negócio!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Mais uma do SBT para você se inspirar


Emissora promove nova série "A Garota da Moto" pregando uma "pegadinha" em publicitários

Redação, www.administradores.com, 
Para apresentar a nova série “A Garota da Moto” ao mercado publicitário, o SBT, em parceria com a Giusti Comunicação, criou uma ação inusitada. Com objetivo de destacar o universo da trama, uma motogirl visitará as principais agências de publicidade do país. Na ocasião, os profissionais de mídia serão presenteados com um kit irreverente, que remete à fama que os motoboys possuem no trânsito: a de arrancar retrovisores dos carros.
Com isso, os publicitários receberão um retrovisor universal, para substituir o que a “Garota da Moto” teria arrancado, acompanhado de uma carta escrita a mão pela personagem principal da trama – Joana – com um pedido de desculpas. A motogirl também aproveita a oportunidade para deixar o cartão de visita de Joana para serviços de entrega, que na verdade é um pen drive com o plano de mídia do SBT para a nova série.

A série

Com produção assinada pelo SBT e Mixer, “A Garota da Moto” relata a vida de Joana, interpretada por Christiana Ubach, uma jovem que decide fugir para São Paulo e trabalhar como motogirl para proteger o filho de uma psicopata (Daniela Escobar). Joana vê na moto sua melhor amiga, pois ajuda a fugir dos perigos e sustentar seu filho em meio a tantos desafios. Uma série cheia de suspense, drama, humor e romance. A atração estreará em julho e terá 26 episódios de 46 minutos cada.

domingo, 26 de junho de 2016

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SER EMPREENDEDOR


Não raro nos deparamos com profissionais que pensam em abrir um negócio próprio, seja por uma necessidade momentânea porque ficou desempregado; seja pelo sonho de ser “o dono do próprio nariz”. Porém, até que ponto é vantajoso ou não abandonar a possibilidade de uma carreira como empregado celetista (de carteira assinada) e se “jogar” no mundo do empreendedorismo? Quais são os mitos e verdades que permeiam esse mundo?
Um estudo divulgado pelo Sebrae-SP denominado “O céu e o inferno do empreendedorismo” revela os pontos fortes e fracos vivenciados pelos donos de pequenos negócios, além das vantagens e desvantagens de ser um empreendedor. Em tal estudo foram ouvidos 1.080 empresários, distribuídos em um universo de microempreendedores individuais, proprietários de microempresas e empresas de pequeno porte, além de contadores e funcionários do próprio Sebrae.
Como pontos positivos de se empreender foram destacados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Fazer o que gosta (62%);
2. Realizar um sonho (44%);
3. Ter autonomia para ver sua família e amigos quando quiser (39%);
4. Poder trabalhar onde quer (34%);
5. Se sentir livre (32%);
6. Ter mais tempo para fazer o que gosta (32%);
7. Poder cuidar mais da saúde (27%);
8. Ter ascensão social (14%);
9. Poder cuidar mais da sua alimentação (12%);
10. Ter status e poder (6%).
Do ponto de vista profissional:
1. Trabalhar com o que você gosta (55%);
2. Poder aprender sempre com os seus erros e acertos (49%);
3. Ter a sensação de satisfação de ter alcançado seus objetivos (48%);
4. Transmitir valores que acredita para funcionários, fornecedores (47%);
5. Ter autonomia para decidir (44%);
6. Poder criar um ambiente de trabalho da maneira que você acha melhor (44%);
7. Gerar emprego e renda (44%);
8. Se orgulhar de tudo que construiu ao longo do tempo (38%);
9. Desenvolver a criatividade (38%);
10. Ganhar mais dinheiro do que sendo empregado de outro (23%);
11. Não ter que dar satisfação a ninguém, ser seu próprio chefe (19%);
12. Controlar seu horário de trabalho (17%);
13. Não ter rotina (17%);
14. Controlar o quanto quer ganhar por mês (11%);
15. Poder tirar férias quando desejar (8%).
Já como pontos negativos foram citados:
Do ponto de vista pessoal:
1. Se sentir pressionado por tudo depender de você (55%);
2. Sentir ansiedade e stress (51%);
3. Não conseguir realizar tudo que deseja (41%);
4. Não dormir tranquilamente (32%);
5. Não poder cuidar da sua saúde como gostaria (28%);
6. Não ter tempo para fazer o que gosta (27%);
7. Demorar para obter reconhecimento (24%);
8. Ter a cobrança da família (21%);
9. Não poder cuidar da sua alimentação como gostaria (17%).
Em relação à vida profissional foram citados:
1. Dificuldade em encontrar mão de obra qualificada (53%);
2. Ter que pagar impostos do seu negócio (41%);
3. Ter o peso da responsabilidade com os envolvidos direta e indiretamente (36%);
4. Ter insegurança do futuro do negócio (35%);
5. Ter instabilidade financeira (32%);
6. Correr riscos (32%);
7. Lidar com problemas de funcionários e clientes (29%);
8. Custo da mão de obra (28%);
9. Ter que assumir sozinho as frustrações e fracassos (27%);
10. Ter que saber e fazer um pouco de tudo (22%);
11. Os custos de investimento (21%);
12. Dedicar o tempo livre ao negócio (17%);
13. Não ter rotina (16%);
14. Ter que tomar a decisão final (10%).
Os resultados da pesquisa também levam ao entendimento de que poucos são os empreendedores que mantêm a mesma percepção antes e depois de terem investido no sonho de abrir sua própria empresa. A exemplo disso, antes de empreender, 40% acreditavam que viveriam correndo atrás do dinheiro e, após abrir uma empresa, tal percentual subiu para 62%; 41% acreditavam que poderiam tirar férias quando quisessem, porém, após abrir a empresa, tal percentual baixou para 23%; 57%, antes de empreender, acreditavam que teriam mais tempo para se dedicar à família e amigos; após, apenas 43% acreditam nessa possibilidade; 25% dos empreendedores acreditavam que ao abrir um negócio próprio trabalhariam menos do que como funcionário e, após se tornarem empresários, tal percentual reduziu para apenas 15%.
Tais resultados derrubaram alguns mitos em relação a ser dono do próprio negócio. Como exemplo deles, tem-se:
1. Ser dono do próprio negócio faz com que você corra menos atrás do dinheiro;
2. Dono de negócio pode tirar férias quando quiser;
3. Ser dono de negócio faz com que você tenha mais tempo para dedicar-se à família e amigos;
4. Ser dono de negócio não faz você se sentir só, sem ter com quem compartilhar seus problemas;
5. Dono de negócio trabalha menos que funcionário.
Como pode ser percebido, empreender exige muito planejamento, esforço e disciplina. Assumir riscos também é um dos pontos chave, pois nem sempre o que se pensa sobre abrir uma empresa é o que de fato se encontra na prática. E você, está preparado para assumir tais riscos?
Esperamos que tal artigo lhe tenha sido útil para te ajudar a tomar uma decisão tão importante, que trará impactos para toda a sua vida.
Você possui alguma dúvida, observação ou gostaria de dar alguma sugestão de temas para discussão? Não hesite em deixar um comentário.
Até breve!

quarta-feira, 15 de junho de 2016

10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas

Escrito por
Gustavo Paulillo

Está precisando de uma dose de motivação para seguir em frente? Fizemos uma lista de 10 filmes que vão ajudar!

Um bom vendedor sempre pensa em como melhorar e aumentar sua motivação para conseguir melhores resultados e até mais satisfação em suas atividades diárias.
Nem sempre as coisas vão estar bem, mas é preciso buscar forças para conseguir nos manter na linha e continuar buscando nossos objetivos.
Uma excelente fonte de motivação vem dos filmes – obras de ficção, baseadas em histórias verídicas ou não, que podem nos dar o exemplo para continuar seguindo em meio a adversidades e superando obstáculos.
Nós fizemos uma lista com os filmes mais inspiradores. Seria muito bom que você assistisse a todos os filmes para ter uma dose extra de motivação.
Preparamos uma apresentação com as principais dicas deste artigo. Confira a apresentação clicando na imagem abaixo.
Dê o play e aumente sua dose de motivação do dia!
10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas
10 filmes de motivação e liderança para a força de vendas

#1. À Procura da felicidade

Esse filme dá a cada pessoa de negócios a capacidade de ver a luz no fim do túnel. Com Will Smith e seu filho Jaden Smith.
É baseado na vida de Chris Gardner, que lutou contra a falta de abrigo enquanto tentava vencer na vida e acabou se tornando um milionário.
Mantenha a cabeça erguida e a fé.

#2. O Homem que Mudou o Jogo

Esse filme, também baseado em fatos reais e estrelado por Brad Pitt, conta a história de um treinador de beisebol. Ele mostra o longo caminho de luta que, um dia ou outro, cada empreendedor tem que passar.
Tenha em mente que nada vem fácil e nunca desista.
Hoje, o modelo desenvolvido pelo time de beisebol é unanimidade no jogo, o que mostra porque o nome nacional do filme é o homem que mudou o jogo. Depois das técnicas implementadas, o beisebol nunca foi o mesmo.

#3. A Rede Social

A existência da rede social Facebook não foi um caminho fácil.
Esse filme mostra que as coisas podem ficar difíceis, a lealdade é fundamental e, portanto, um dos aspectos mais importantes de um parceiro de negócios, empregado e co-fundador.
O mundo lá fora não é justo. Você precisa estar pronto para lidar com todo o tipo de pessoas para fazer o seu trabalho ser excepcional.

#4. Piratas da Informática

Uma visão muito agradável na competitividade no Vale do Silício e da história de Steve Jobs e Bill Gates.
O filme conta a ascensão das duas maiores empresas de tecnologia do mundo, e como Steve Jobs e Bill Gates se enfrentaram em uma guerra de bastidores para que fossem um empreendedor melhor do que o outro.
O filme mostra um pouco sobre as ações e estratégias que ajudaram Apple e Microsoft a serem as grandes empresas e corporações milionárias que são hoje por conta das atitudes de seus fundadores.
Será que os fins justificam os meios?

#5. Jobs

Todo mundo conhece a história por trás da Apple.
Esse filme mostra a vida difícil e emocionante de Steve Jobs, um dos empreendedores mais influentes que já existiu na história.
Desde a sua conversa para convencer Steve Wozniak, passando pelos protótipos do Apple I e II, até chegar no Macintosh, o computador pessoal que revolucionou o mercado da tecnologia, o filme mostra que, a paixão e o propósito pelo que fazemos é o maior indicador de sucesso de um empreendedor.

#6. Margin Call – O Dia Antes do Fim

Um grande banco de investimento precisa escolher entre ir à falência ou iniciar uma crise com a venda de pacotes de investimento de alto risco.
Isso tudo precisa ser decidido em uma noite. Faz você pensar sobre a ética do processo de vendas e se você faria qualquer coisa para vender.

#7. O Primeiro Milhão

Nas palavras de Jim Young:
“Não existe tal coisa como uma chamada e nenhuma venda. A venda é feita em todas as ligações que você faz. Ou você vende para o cliente o seu produto, ou ele vende a você uma razão por que não pode comprar de você”.
O filme mostra a vida além da chamada fria, ajuda a pensar em vender e em chegar ao topo.

#8. Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme

Gordon Gekko mostra que a ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa. Fazer as coisas nos primeiros dias de Wall Street não é fácil. É uma selva lá fora.
Então, você vai fazer o que é preciso? Se sua reposta for sim, em seguida, saia da cadeira e comece a fazer as coisas.

#9. O sucesso a qualquer preço

Esse é um grande filme sobre vendas e a rotina sob pressão que os vendedores vivem diariamente para impulsionar resultados e fazer a empresa crescer.
Aqui temos algumas citações no mínimo inusitadas, “o café é apenas para quem fecha vendas” e “ABC – always be closing (esteja sempre fechando)”.
O filme mostra a vida de corretores imobiliários (uns mais bem sucedidos do que outros) no início dos anos 90.
Essa obra certamente vai tornar você mais motivado para fazer as coisas acontecerem na sua rotina de vendas.

#10. O Lobo de Wall Street

Baseado na história real do corretor Jordan Belford, em Nova Iorque, do sonho americano à ganância corporativa. Belford vai da miséria para uma vida de corrupção no final dos anos 80.
O que podemos aprender com ele, com exceção da parte da corrupção, é que não importa quem você é ou de onde você é, é possível ter sucesso com trabalho árduo.

Transforme a sua motivação em ação

Agora que você já está pronto e com a bateria recarregada, que tal partir para a ação?
Comece a fazer primeiro as atividades de vendas que você tem mais dificuldade, não esqueça de que, muitas vezes, elas são as que dão os maiores resultados. Não perca o ritmo!
É importante que você esteja preparado para enfrentar os desafios, sem perder a energia e sem pensar em desistir.
Procure pessoas inspiradoras e motivadoras para estarem ao seu lado. Isso vai ajudar a manter a motivação em alta. Se você é um líder ou gestor, vai ainda gostar de saber qual o papel da liderança na motivação da força de vendas.
Com motivação, os resultados começarão a aparecer e todos sairão ganhando.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Storytelling faz o seu negócio mais humano?


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Histórias contadas com humor e emoção são mais lembradas e suas mensagens são mais absorvidas pelas pessoas. Como as empresas podem utilizar eficazmente o poder da contação de histórias em vídeo para engajar seus públicos interno e externo no comprometimento com causas sociais e ambientais.


Seguir + Marco Morsch
Reprodução/ Youtube
Comercial da Always, parte da campanha "Like a girl"
No mês de março, o Centro de Cidadania Corporativa, da Carrol School of Management, da Boston College, realizou em Atlanta, nos Estados Unidos, a edição 2016 da Conferência Internacional de Cidadania Corporativa.

Para este ano, foram introduzidas novas categorias da competição no 8 ° Festival Anual de Filmes sobre Cidadania Corporativa, da Conferencia, e apresentada uma ampla seleção de programas incríveis em videos sobre melhores praticas de responsabilidade socioambiental.

Cerca de 500 profissionais de diversos países trocaram conhecimento e experiências necessários para liderar a luta contra alguns dos desafios sociais e ambientais mais prementes. Houve muitas conexões e insights.

Na cerimonia de premiação, patrocinada pela empresa de cosméticos Mary Kay, Kirsten Gappelberg, gerente de responsabilidade social da empresa de cosméticos americana, compartilhou a mentalidade que permite que sua equipe crie vídeos que aumentam o engajamento das pessoas em torno da causa que a marca apoia: a violência doméstica. A Mary Kay foi premiada no ano anterior.
"Nossos cérebros processam informações visuais 60.000 vezes mais rápido do que palavras", disse Gappelberg. "Um vídeo de um minuto, então, ser considerado equivalente a cerca de 1,8 milhões de palavras. Na Mary Kay, usamos o poder do vídeo para envolver mais de 600.000 pessoas que têm sua afiliação a Mary Kay. Nós queremos que eles saibam e os seus clientes também que a Mary Kay é muito mais do que batom e Cadillacs cor de rosa. "

Gappelberg delineou cinco princípios que a empresa emprega para garantir que seus vídeos sejam mensagens atraentes para seus públicos-alvo. Para envolver as partes interessadas, ela argumentou, vídeos eficazes devem:

· Mostre sua personalidade
· Transporte o público para as linhas de frente do seu projeto
· Seja humilde e vá direto ao ponto
· Dê ao seu público uma chamada para a ação
· Tenha uma estrategia de distribuição
Gappelberg destacou não somente os vídeos da causa da Mary Kay, mas também aqueles videos que sua equipes admiram em outras empresas e ONGs. Gappelberg forneceu exemplos de algumas maneiras de como as organizações abriram um diálogo sobre questões importantes usando as seguintes ferramentas:
- Humor. Gappelberg explicou que o humor ou outras emoções são ativadas junto ao público, as mensagens são recordadas com mais facilidade.
- Ativação. Dando ao seu público uma ação específica a fazer ou uma maneira de ajudar pode ser uma atração poderosa. Se as pessoas sentem que a oportunidade de agir é por tempo limitado, o desejo de participar é ainda mais poderoso.

Experimento social. A empresa Always sempre fez isso muito bem em sua campanha “Like a Girl” ou mesmo a campanha “Slap her” da ONG italiana pedindo para meninos batere em uma menina. Veja abaixo o excelente video da Always:
Confira também o emocionante vídeo de Luca Lavarone (campanha "Slap her"):
Segundo a Mary Kay, seus parceiros lhe disseram que o grupo esqueceu de incluir um importante fator na importante conversa: os homens! Este ano, a Mary Kay realizou uma experiência social. Eles recrutaram cerca de 50 homens, jovens e adolescentes, e lhes perguntaram “O que significa "Man Up"?

Durante seu discurso, Gappelberg resumiu o que está no coração da capacidade transformadora de contar histórias para envolver e ativar uma audiência em uma questão de cidadania corporativa - o elemento humano. "Contar histórias faz o seu negócio mais humano", disse Gappelberg. "Nós somos criaturas sociais, e somos influenciados emocionalmente por histórias de outras pessoas. Se você fizer o seu negócio mais humano, você vai ajudar o público a se conectar com a sua organização. É neste contexto, que vai fazê-los querer trabalhar com você e compartilhar essa história com seus amigos".
Veja o video “Man Up”, da Mary Kay:
A conferência me fez recordar da criação e implementação do Programa de Voluntariado Empresarial da NET Serviços, quando ainda era Globocabo S/A, do qual fomos idealizadores no início dos anos 2000.

Na época fizemos um video com vários colaboradores da empresa que já praticavam o voluntariado como uma atividade inspiradora em suas vidas pessoais. Lembro a emoção e entusiasmo dos colegas que contavam, no video, suas experiências e histórias como voluntários nas diversas cidades que a empresa de TV a cabo operava. O resultado foi um significativo engajamento e orgulho na audiência interna e poder de mobilização das equipes em quase 60 cidades para a participação em projetos da NET na comunidade.

Finalmente, estamos confiantes que contar histórias em video são poderosas ferramentas para inspirar e engajar colaboradores e consumidores na adesão a causas apoiadas pela organização,e certamente influenciam o incremento de práticas socioambientais.