quinta-feira, 20 de março de 2014

15 desastres de marketing nas redes sociais em 2013

Iniciativas de gosto duvidoso, garotos-propaganda infiéis e o puro e simples azar geraram os maiores desastres de marketing do ano na web.

A lista de marcas e anunciantes que derraparam nas redes sociais em 2013 foi grande - e não parou de crescer. Empresas brasileiras e internacionais trocaram os pés pelas mãos usando o marketing digital, colocando-se na mira dos internautas ao longo do ano. 

Mas nem todo deslize entra na fatura do anunciante. Há também os garotos-propaganda que deixam escapar infidelidades em seus perfis pessoais, contas invadidas por hackers e o bom e velho azar - todos eles ingredientes clássicos para saias-justas e vexames.

Relembre as grandes gafes de marketing em redes sociais do ano de 2013:


C&A



O que aconteceu: Em agosto, a C&A assistiu a um simples post no Facebook gerar uma enxurrada de críticas. O conteúdo, um ensaio fotográfico com a cantora Preta Gil para promover uma nova coleção (assinada pela celebridade) recebeu acusações de ter pesado a mão no Photoshop.

O resultado: A fotografia mais criticada, com aparente distorção dos ombros e pescoço da artista, ultrapassou os 5 mil compartilhamentos. Em comunicado, a marca negou exagero no tratamento: “Esclarecemos que a foto em questão explora um ângulo que causa a impressão de uso excessivo de recursos de edição de imagem, o que não foi feito. (...) Lamentamos a repercussão negativa”.




Nokia


O que aconteceu: Em novembro, o perfil da Nokia da Nova Zelândia no Twitter publicou um post com as solitárias palavras “Fuck you”, ou “Vá se ferrar”, em tradução suavizada para o português. Após ganhar vários RTs, ainda não havia veredito: teria sido um hacker ou só administração atrapalhada da conta? 

O resultado: O post foi apagado pela empresa, que, na sequência, postou um pedido de desculpas. "Nós amamos nossos fãs", dizia o conteúdo, que ressaltou ainda a busca pelo responsável pela postagem mal educada. A empresa não confirmou a origem do deslize.
 



Cacau Show


O que aconteceu: A Cacau Show deu o que falar em outubro. Na fanpage da marca, um post pediu aos usuários uma "lambida" na tela. A legenda trazia a mensagem: “Descobrimos um novo recurso do Facebook que permite sentir o irresistível sabor do chocolate. Pode experimentar!”.
O resultado: A recepção dos internautas à postagem azedou, e entre as reclamações alguns falaram em propaganda enganosa. Até as concorrentes fizeram graça da iniciativa da rival em suas próprias fanpages. Mais tarde, a marca emitiu comunicado pedindo desculpas. "Entre os pilares editoriais do Facebook da Cacau Show está o de trazer diversão com ‘licenças poéticas’ bem humoradas", dizia trecho.



Kellogg’s



O que aconteceu: A Kellogg"s também se enrolou com o Twitter. Em novembro, a marca prometeu trocar cafés da manhã para crianças carentes por RTs (retuítes). Má ideia, de acordo com parte dos 20 mil seguidores, que acusaram a empresa de doar alimentos em troca de publicidade. 

O resultado: Com a má recepção, a marca voltou atrás e postou duas mensagens de retratação, classificando a promoção como desagradável. "Gostaríamos de pedir desculpas sinceras pelo nosso desagradável tuíte ontem. Aceitamos total responsabilidade por qualquer ofensa que tenhamos causado", afirmou a empresa em um dos posts.



JP Morgan



O que aconteceu: Em novembro, o banco americano JPMorgan viu uma ação no Twitter sair pela culatra após lançar a hashtag #AskJP. A intenção era convidar os internautas para uma espécie de fórum. A campanha, porém, foi invertida em alfinetadas e insultos por tuiteiros anônimos e famosos.

O resultado: "Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”; “Posso ter a minha casa de volta” e "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?" foram algumas das perguntas enviadas antes que o perfil oficial empresa anunciasse: “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”.




Danette



O que aconteceu: Em maio, após a eliminação do São Paulo da Libertadores, a fanpage do Danette resolveu alfinetar o time. A marca postou uma imagem com a frase: "Poderia ser Danette, mas foi um chocolate no seu time do coração". Chocolate, na gíria futebolística, se refere a uma derrota com placar elástico.

O resultado:
 A recepção dos internautas não foi amistosa e o post foi rapidamente retirado do ar. A Danone tentou se redimir com uma mensagem na própria fanpage: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com um post equivocado publicado hoje aqui na página da marca”, afirmou.




Couro Fino


O que aconteceu: Para o Dia das Crianças, a grife cearense Couro Fino publicou em sua fanpage um ensaio de uma modelo infantil usando joias e maquiagem. As fotos "adultizadas" geraram mensagens de repúdio de internautas. 

O resultado: O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado "desconforto". O Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante. 
 


Tim versus Vivo



O que aconteceu: Garoto-propaganda da TIM há quase dois anos, Luciano Huck deixou escapar que usa Vivo em seu smartphone pessoal. O apresentador usou um celular com chip da Vivo para postar uma mensagem em sua conta no Instagram. A imagem, uma captura de tela, comemorava a conquista de 10 milhões de seguidores na rede.

O resultado: O flagra não se encontra mais no perfil oficial do apresentador no Instagram. Nem ele nem sua contratante posicionaram-se oficialmente sobre o ocorrido. 
 



Globo



O que aconteceu: No dia seguinte à tragédia na boate Kiss em Santa Maria, em janeiro, um inocente post agendado no Twitter da Rede Globo foi o gatilho de uma crise. O conteúdo convidava os seguidores a criarem uma lápide virtual como parte da promoção da série humorística "Pé na Cova". 

O resultado: A mensagem foi retuitada com críticas quanto à “falta de sensibilidade” e ao “momento inapropriado" rapidamente após a publicação. O post foi deletado do perfil e a emissora se desculpou em outro tuíte pela "infeliz casualidade".




Home Depot


O que aconteceu: Uma mensagem de conotação racista da varejista americana Home Depot chocou seus seguidores no Twitter em novembro deste ano. No post, a frase “Qual baterista não é como os outros?” apresentava a imagem de um gorila tocando um balde como se fosse um tambor, ladeado por dois afro-americanos. 

O resultado: A reação negativa foi imediata, e a companhia apagou o tuíte original, postando, na sequência, um pedido de desculpas que condenava o “estúpido conteúdo”. A agência responsável pelas redes sociais do grupo perdeu a conta. 





Taco Bell



O que aconteceu: Em junho, a rede de fast-food Taco Bell viveu uma crise de imagem nas redes sociais nos Estados Unidos. Uma fotografia do que parecia um funcionário da empresa lambendo uma pilha de tacos gerou indignação de consumidores e foi compartilhada na internet junto a protestos. 

O resultado: A marca usou a própria rede social para se posicionar oficialmente sobre o vazamento. “Temos rigorosos procedimentos de manipulação de alimentos e tolerância zero para todas as violações", afirmou. Descoberto mais tarde, o funcionário envolvido foi demitido.




AT&T


O que aconteceu: O 11 de setembro ainda é um assunto sensível nos Estados Unidos, e a AT&T sentiu na pele quando fez um post no Twitter "em memória" citando a data neste ano. O post, que usava a imagem de um BlackBerry Z10, foi mal recebido entre os seguidores da marca, que acusaram a empresa de tentar promover o aparelho "usando uma tragédia para publicidade". 

O resultado: Pouco depois da primeira publicação, o perfil oficial da operadora pediu desculpas "àqueles que consideraram o conteúdo de mau-gosto" e defendeu que "tratava-se de apenas de um tributo". 




Domino"s


O que aconteceu: De tão acostumada a receber críticas, a rede de pizzarias Domino’s respondeu com um pedido de desculpas um elogio feito por uma cliente no Facebook. “A melhor pizza de todos os tempos! Continuem o bom trabalho, pessoal!”, dizia o post. Ao que a Domino’s prontamente respondeu – “Sentimos muito por isso! Por favor compartilhe mais informações conosco e mencione a referência #1409193 para que possamos resolver essa situação”. 

O resultado: O engano foi desfeito nos comentários do mesmo post, mas já era tarde demais. Nascia um viral, e a empresa teve de conviver com piadas sobre seu hábito de trocar os pés pelas mãos. 




Samsung versus iPhone



O que aconteceu: Mais uma vez, as redes sociais serviram de palco para revelar uma "infidelidade" de um garoto-propaganda. Maria Sharapova, contratada da Samsung, foi dedurada pelo Twitter como usuária do iPhone. A tenista postou uma mensagem para comemorar um título recém-conquistado em março. Ficou registrada a mensagem via “Twitter for iPhone”.

O resultado: O contrato de três anos da tenista continua ileso, mas sua manobra para fazer a postagem - escrevendo com o celular escondido dentro da bolsa, ainda na quadra - gerou repercussão negativa para a anunciante.




Alicia Keys


O que aconteceu: A predileção pelo iPhone escancarada pelo Twitter também vitimou a estrela Alicia Keys em fevereiro. Foi num post na rede social que a cantora pop, garota propaganda da BlackBerry e contratada para ocupar o cargo de diretora de criatividade da companhia, denunciou que preferia o smartphone da Apple. 

O resultado: Logo após a gafe, Alicia justificou-se insinuando que talvez sua conta no Twitter tenha sido hackeada. A justificativa, no entanto, não parece ter convencido os usuários da rede social, que não tiveram piedade em usar a gafe de Keys como piada.

As melhores e piores expressões para colocar no currículo


 

Pesquisa realizada pelo site Career Builder mostra que determinadas expressões podem fazer a diferença na hora do recrutamento

Currículo (Foto: Shutterstock)

Uma pesquisa realizada pelo site de recrutamento Career Builder aponta que 17% dos recrutadores gastam 30 segundos ou menos analisando um currículo. A grande maioria – 68% - demora em média 2 minutos. Com um tempo de avaliação tão curto, o estudo aponta que certas palavras e expressões podem fazer a diferença para ganhar uma chance com os recrutadores.

De acordo com o estudo, o uso de clichês e termos subjetivos não são bem vistos porque não trazem ‘informação real' e dificilmente mostram resultados efetivos.  "Sinergia", "Dinâmico" e "Pensar fora da caixa" podem parecer boas escolhas, mas não são indicados pelos recrutadores americanos. “Recrutadores preferem palavras fortes para definir experiências, habilidades e desempenho”, afirmou Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da Career Builder.

A pesquisa foi realizada em novembro e dezembro do ano passado, com cerca de 2200 recrutadores e profissionais de recursos humanos dos Estados Unidos – que atuam, em sua maioria, na área industrial e em companhias médias. Abaixo, confira o que não usar e quais termos podem te ajudar a causar uma boa impressão:
As piores expressões
- Pensar fora da caixa (26%)
- Sinergia (22%)
- Pode contar para tudo (22%)
- Líder nato (16%)
- Valor adicional (16%)
- Movido por resultados (16%)
- Trabalha bem em equipe (15%)
- Trabalhador (13%)
-  Pensador estratégico (12%)
-  Dinâmico (12%)
-  Motivado (12%)
-  Detalhista (11%)
-  Pró-ativo (11%)
Os melhores verbos/termos
-  Alcançou (52%)
-  Melhorou (48%)
-  Treinou e foi mentor de (47%)
-  Administrou (44%)
-  Criou (43%)
-  Resolveu (40%)
-  Voluntariou-se (35%)
-  Influenciou (29%)
-  Acrescentou/Diminuiu (28%)
-  Ideias (27%)
- Negociou (25%)
- Lançou (24%)
- Receita/Lucros (23%)
- Dentro do orçamento (16%)
- Ganhou (13%)