segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Segmentação Digital: Behavioral Targeting e Remarketing

 

Postado por Sandra Turchi - 28/10/2013
                       
A publicidade na Internet é muito mais rica e eficiente do que apenas uma publicação de banners. Não basta obter cliques em massa ou atrair uma grande quantidade de visitantes para um site sem selecionar o seu público e praticar estratégias de bom relacionamento. A Internet é um meio que possibilita essa segmentação pois permite encontrar, se relacionar com inúmeros públicos e criar sites customizados com ofertas específicas para cada tipo de público (cliente e novos possíveis clientes), de acordo com o perfil ou histórico de compras.

Há duas formas de realizar essa segmentação na publicidade digital. A primeira é a mais básica de todas, que é a segmentação demográfica (sexo, idade e classe social) e/ou geográfica (estado e cidade), onde os veículos de mídia conseguem acessar o cadastro realizado pelo usuário, principalmente em áreas logadas, como o email, e apresentar um banner com base nessas informações. Nas demais áreas do site, não logadas, como páginas internas e home, são realizadas apenas a segmentação geográfica, com base no IP do usuário.

A segunda é a segmentação comportamental, que pode ser feita por Behavioral Targeting e Remarketing. O Behavioral Targeting se refere à segmentação baseada no comportamento de navegação do usuário nos sites, ou seja, os conteúdos acessados como entretenimento, esportes, notícias e viagens. Exemplo, um usuário que navega em conteúdos ou sites de esportes, será categorizado como interessado em “esportes” e, a partir daí, pode ser impactado por banners que ofereçam produtos relacionados com esse assunto, como a Netshoes.

Já o Remarketing, também conhecido como Retargeting, refere-se à segmentação comportamental baseada no comportamento de navegação dos usuários que visitaram seu site anteriormente, ou seja, essa segmentação permite atingir a pessoa certa, na hora certa e com a mensagem certa, de forma eficiente e em larga escala. Para isso, basta que os usuários sejam marcados com um "cookie", arquivo criado por um site quando o internauta o visita e, assim, controlar o histórico de visualização do consumidor. Com isso, o anunciante vai manter o registro, permitindo apresentar um banner para este consumidor quando ele acessar os sites que contenham uma mídia comprada por esta empresa.

Um exemplo de empresa, que faz esse tipo de ação, é a Netshoes - após uma visita em um produto do seu site, ao acessar páginas, mesmo que não relacionadas ao segmento esportivo, como, por exemplo, blogs de culinária ou mesmo o Facebook, será apresentado um banner da empresa com o mesmo produto visto pelo usuário nas diversas cores disponíveis. Ainda seria possível melhorar os resultados desta campanha ao identificar o usuário que já realizou a compra deste produto e oferecer produtos relacionados, realizando um cross-selling.

As principais vantagens do Remarketing é a assertividade com o público, o que significa uma segmentação mais precisa, já que a marca atinge os usuários que demonstraram interesse nos seus produtos ou serviços, permitindo uma alta frequência, que é a divulgação para o mesmo usuário por diversas vezes até a sua conversão, além de dar para sua campanha uma escala de percepção grande e gerar economia devido a sua efetividade. Afinal, em média, 98% dos visitantes navegam em sites de e-commerce sem converter.

O mais interessante é que a ação de Remarketing permite à marca orientar sua estratégia de comunicação com base no interesse do usuário, já que é possível alterar as peças de comunicação se baseando no conhecimento que a empresa obtém do usuário, como a identificação do produto que o usuário está interessado, seu estágio no carrinho de compra, se ele é cliente, ou possível cliente, para apresentar uma oferta customizada e, também, conceder desconto promocional para os consumidores que não finalizaram a compra, tornando a oferta mais agressiva, além de fazer com que seus clientes retornem e efetuem mais compras. Enfim, é uma estratégia importante, que dá trabalho, mas que, consequentemente, dá muito mais resultado.

* com Renata Benigna, profissional de Mídia Online e Offline no segmento de telecomunicações e é especialista em Marketing Digital. Pós-graduada em Administração em Marketing pela FAAP e Comunicação com o Mercado pela ESPM, atualmente é professora do curso de extensão em Comunicação e Marketing Digital da ESPM.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quer entender o consumo? Estude a cultura!


 

Por que fogão no Brasil tem tampa? Você gosta de catchup na pizza? Qual a cor preferida das crianças? Entenda como fatores culturais influenciam decisões de consumo e por que toda marca precisa compreender isso

Marcos Hiller,


A Unilever, por exemplo, trabalha suas marcas de sorvete de maneira particular em cada país. Com as aquisições, o tradicional coração é absorvido, mas os nomes originais são mantidos
Só no Brasil fogão tem tampa. No sul do Brasil, uma parcela da população come pizza com maionese. No Rio de Janeiro, se tem o hábito de colocar catchup na pizza. Peça catchup numa pizzaria tradicional da cidade de São Paulo para você ver a olhada de repressão que o garçom te dará. Em algumas regiões do Nordeste se tem o costume de comer catchup no meio do feijão com arroz. Só no Brasil, alguns carros modelo SUV, como a EcoSport, por exemplo, possuem aquele pneu do step afixado na traseira do veículo à mostra para os demais motoristas da rua verem e, geralmente, envolvidos com capas estilizadas ou até personalizadas.
Só no Brasil máquina de lavar tem a abertura na parte superior e, geralmente com tampa de vidro, para a dona de casa brasileira poder ver a roupa revirando pra lá e pra cá, limpando e lavando. Há quem diga que uma parcela de pessoas que usam dentadura no estado de Mato Grosso do Sul tem o costume de colocar aparelho dentário na dentadura, justamente para que o fato de possuir aparelho tente negar a existência de uma prótese dentária. No Brasil, a cor do luto é o preto e no Japão a cor do luto é o branco (vi isso outro dia numa cena de funeral em um dos filmes do Bruce Lee).

Todos esses fatos, por mais esquisitos e até mesmo pitorescos que possam parecer, se dão fortemente por conta de um elemento chamado cultura. Estudar marketing, comunicação, branding e práticas do consumo em geral nos requer cada vez mais, na contemporaneidade, que compreendamos a cultura do consumidor. E o que é a cultura? Nada mais é do que esse acervo de conhecimentos que modela e modula boa parte das relações entre as pessoas. Cultura é aquele elemento central formado por uma mistura de questões sociais, econômicas, políticas de um determinado grupo.
É na cultura onde encontramos as respostas mais profundas para desafios e dilemas do processo de marketing hoje em dia. Ferramentas mercadológicas, teoremas de Paretto, cinco forças de Porter, teorias de estratégia competitiva, os exaustivos quatro “pês” de marketing, entre outros modelos são fundamentais para entender os processos de marketing e consumo em dia? Acho que sim. Mas quer compreender um pouco mais a fundo as verdadeiras motivações, desejos e comportamentos das pessoas? Vá estudar a cultura. Tire o snorkel e coloque o tubo de oxigênio. Mergulhe. E nada melhor do que se ancorar em outras áreas do conhecimento.

Vamos com outro exemplo! Recentemente um amigo que trabalha na área de pesquisa de mercado da Kibon/Unilever me disse que fizeram algumas seções de pesquisa, por meio da técnica de grupo focal (ou focus group, como habitualmente se fala no mercado), com grupos de crianças para se detectar novas cores de picolé que a Kibon deveria lançar no Brasil. E após as discussões com a criançada, quais foram as cores preferidas? Rosa? Laranja? Vermelho? Verde? Amarelo? Azul? Quem respondeu alguma dessas, errou. A cor favorita da molecada foi o preto. Sim, um picolé de cor preta. Absolutamente imprevisível e inusitado. E se lançarmos um picolé preto seria um tremendo sucesso? Eu não apostaria nisso. E justamente por isso que esse negócio chamado pesquisa é tão fascinante.

Mas por que o preto? Confesso que não sei a razão exata. Precisaria me aprofundar um pouco mais para encontrar respostas críveis. Mas acredito que a razão do porquê o preto foi a cor vencedora não esteja no marketing, mas sim na antropologia, na sociologia, na psicologia, na semiótica. No chamado Neuromarketing talvez? Eu acho que também não. Aliás, não quero soar como uma percepção leviana, mas eu acho que misturar Marketing com Medicina é forçar um pouco a barra. Pra mim, mergulhar nas ciências sociais e ler autores como Nestor Garcia Canclini, Jesus Martín Barbero, Gilles Lipovetsky, Gisela Castro, Rose de Melo Rocha e Maria Aparecida Baccega tem me dado respostas bastante lúcidas para todos esses dilemas e complexidades das relações entre pessoas e marcas. Aliás, estudar mais a fundo o porquê de o preto ter sido a cor favorita das crianças na pesquisa talvez nos traga evidências sobre por que a meninas piram hoje em dia nessas bonecas vestidas de vampiras e monstros. Isso particularmente me inquieta.

Muito de minha visão nesse despretensioso texto é fruto de um curso de mestrado que estou para concluir hoje na ESPM/SP na área de comunicação e práticas do consumo. Estudamos o consumo não como consumismo, não como uma mera relação de troca entre bens e valores monetários. Discutimos o consumo não à luz de teorias clássicas de comportamento do consumidor, como a de Abraham Maslow e tantos outros. Pensamos o consumo como uma apropriação social, sinérgica e simbólica. Consumir hoje em dia é estar na sociedade. Consumir é se inscrever em algo. Consumimos o tempo todo, desde um maço de cigarros que compramos na esquina até mesmo uma lata de Coca-Cola que seguramos na mão ou uma telenovela a que assistimos. Consumimos sempre. Negar o consumo é negar que vivemos em sociedade.

Ah, por que diabos só no Brasil fogão tem tampa? Oras, por conta de uma questão cultural. Mais que isso: para a dona de casa brasileira, e só para a brasileira, por mais que a cozinha não esteja com aquele brilho impecável, o ato sígnico de se abaixar uma tampa de fogão significa: “Pronto! Missão cumprida! Posso curtir minha novela e meu maridão”.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Inteligência competitiva: O que é e como colocar sua empresa na frente

 


              
inteligencia competitiva
Nos dias de hoje, a competitividade entre as empresas está mais acirrada do que nunca. Uma maneira de ter vantagem é possuir mais informações que o concorrente. Para isso, as empresas tem que ter um setor de inteligência competitiva. Com ela, essa informação se transforma em conhecimento e inovação.

Mas o que é inteligência competitiva?

Inteligência competitiva é uma maneira de juntar informações sobre a concorrência, clientes e comportamentos de mercado. Com essas informações colhidas pela inteligência competitiva, a empresa vai analisá-las e definir com maior precisão os objetivos a serem seguidos. A área é tão importante que as 500 maiores empresas dos Estados Unidos já possuem um departamento dedicado à inteligência competitiva.

Vantagens de realizar

Além de obter informações mais rapidamente, a inteligência competitiva ainda dá como vantagem:
  • Análise SWOT do mercado e da concorrência
  • Definição mais correta dos objetivos
  • Compreensão da dimensão da empresa nos concorrentes e no mercado
  • Aprendizado das práticas corretas e erradas do mercado
  • Diminuição das surpresas da concorrência
  • Percepção e “adivinhação” do que o cliente deseja

Como criar inteligência competitiva?

Para colocar sua empresa na frente da concorrência e criar, de forma mais eficiente, o processo de inteligência competitiva, conte com os serviços da Alizarine Intelligence. Basta entrar em contato conosco que começamos a juntar as informações essenciais para sua empresa.

Veja mais em:
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG80520-8373-10,00.html

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como atingir o jovem na web?


Volume e dispersão de material geram maior liberdade de escolha e marcas precisam entender seu público para gerar conteúdo que seja realmente relevante

Por Lilian Calmon, do Mundo do Marketing | 22/10/2013

lilian@mundodomarketing.com.br

O uso dos canais digitais para as ações de Marketing já é algo comum para as empresas, mas ainda há certa dificuldade para atingir o jovem na web. A chegada da internet mudou a maneira como as pessoas consomem conteúdo e se relacionam com as marcas. Como não há mais a figura de alguém que, do alto, define o que será consumido, todo o volume de conteúdo que circula na web é muito diverso e disperso, gerando também maior liberdade de escolha. Com isso, o processo se torna mais democrático e demanda das companhias um conhecimento maior do seu público para conseguir atingir com precisão este consumidor.

Cerca de 17% da população das principais regiões metropolitanas são jovens, o que equivale a 12 milhões de brasileiros entre 17 e 25 anos. A internet é a principal fonte de entretenimento para 47% deles, enquanto que, na população total, o número é de 33%. Os dados são da pesquisa “O jovem digital brasileiro” desenvolvida pelo Ibope Media em parceria com o YouPix em 2012 e 2013.

A juventude hoje é multimídia e 60% utilizam mais de um meio por vez. Além da internet, seu consumo é maior para mídia extensiva, televisão paga e cinema. A simultaneidade de veículos coexiste com a tendência à convergência, já que eles acessam a internet pela televisão, por exemplo. Cerca de 76% dos jovens acessam a internet regularmente, sendo que 92% acessam às redes sociais e 67% veem ou baixam vídeo pela internet. Enquanto 94% possuem telefone celular, 22% têm smartphones. “Eles trabalham, são independentes, conectados, informados, buscam ter uma vida de descobertas e são bastante ambiciosos”, resume Juliana Sawaia, Gerente de Learning & Insights do Ibope Media.

Desintermediação
Antes o sistema vigente no relacionamento do anunciante com a agência e com o veículo e do produtor de conteúdo com a televisão era o modelo de atacado. Para chegar até o consumidor, o produto tinha que passar por dois ou três intermediários. Com o YouTube, o modelo passa a ser de varejo, permitindo que o conteúdo chegue direto ao consumidor final. “Isso muda a dinâmica do negócio sob todas as perspectivas. E essa desintermediação é definitiva e irreversível”, afirma Federico Goldenberg, Gerente de Parcerias Estratégicas do YouTube Brasil.

Tanto no Brasil como no exterior, existem casos de artistas que começaram divulgando seus vídeos em formato artesanal no YouTube e, a partir da aceitação do público, tornaram-se sucesso. Os cantores Luan Santana e Justin Bieber são exemplos disso. “No YouTube, chamamos esses jovens de ‘Geração C”, porque ela está conectada, cria, compartilha, faz curadoria e comenta são ações. No modelo tradicional, isso não existe”, compara Federico Goldenberg.

A identificação é hoje a palavra mais importante no mercado de entretenimento, já que o talento de alguém é capaz de chegar até a audiência sem ninguém, em termos, interferir nesse percurso. “Para todos os veículos, é um processo de reestruturação e vejo o intermediário apavorado, porque perdeu a importância. Seja uma gravadora, uma canal de televisão ou YouTube, é preciso achar um jeito de jogarem juntos e construírem algo que faça sentido”, avalia Mauro Bedaque, Gerente da Área Digital para América Latina da Red Bull.

Mais inteligência
Num cenário em que o jovem é conectado e multimídia, as marcas que produzem conteúdo digital precisam ser mais inteligentes e capazes de ouvir o seu público, para conseguir gerar material que os agrade. “Há 20 anos, a gravadora, do alto do seu pedestal, deslocava a atenção das pessoas para onde queria. Ela tinha todo um mecanismo de Marketing construído e fazia investimentos pesados, então, a certa altura, era quase como um efeito manada. O processo agora é muito mais democrático.”, diz Luiz Calainho, empresário com negócios em entretenimento, web, conteúdo, música e mídia.

Antes, a divisão de disciplinas era bem clara entre as agências, os veículos e as produtoras. Hoje, um único negócio é capaz de reunir os três, como o Porta dos Fundos, que estão indo muito bem do ponto de vista econômico. “O Porta dos Fundos é um veiculo de comunicação, porque distribui o próprio conteúdo. É uma agência de propaganda, já que é procurado por marcas interessadas em criar campanhas através dele. E é uma produtora, porque ele mesmo se produz”, enumera Luiz Calainho.

O público de sucessos como Porta dos fundos é a primeira geração “self-marketing” de jovens, porque tem um olhar especial para saber o que é genuinamente interessante, diz Tiago Warcman, Vice-Presidente de Conteúdo e Programação da MTV. Hoje, não se consegue mais cercar o usuário e definir o que ele vai assistir. “Ele verá o que quiser e aonde quiser, seja no YouTube, seja no Netflix. São muitas opções de escolha”, diz o Gerente de Parcerias Estratégicas do YouTube Brasil.
Tendência mobile
Se o jovem digital tem liberdade para assistir ao que deseja, ele também encontra hoje mais opções de gadgets para se conectar à internet. Embora apenas 22% deles tenham smartphones, é muito grande o potencial de crescimento para os próximos anos, diz Juliana Sawaia, Gerente de Learning & Insights do Ibope Media. Cerca de 30% deles possuem televisão digital e 4% contam com tablets.

O uso de aparelhos móveis como smartphones e tablets para acessar canais como o YouTube vem crescendo. Em 2011, a média global era de 7% dos views, no ano seguinte foi para 25% e, de acordo com dados recém divulgados pelo Google, chegou a 40% em 2013. “Esse valor deve ser menor em termos de Brasil, mas, mesmo assim, mostra uma tendência. O YouTube e as redes sociais criaram experiências legais para  o mobile e a televisão terá dificuldade para replicar isso”, diz Federico Goldenberg, Gerente de Parcerias Estratégicas do YouTube Brasil.

Os meios tradicionais também estão tendo que se adaptar ao jovem, que tem uma relação mais interativa com as marcas e quer fazer parte das suas histórias. “No início, fazíamos um programa de televisão e pensávamos o que colocaríamos na internet. Alguém falava ‘coloca umas cenas extras lá’ e isso já era o suficiente. Hoje em dia não é mais isso, hoje tudo tem que ser pensado junto”, comenta Tiago Warcman, Vice-Presidente de Conteúdo e Programação da MTV.
Veja ainda: 10 características sobre o perfil do jovem digital, a partir da pesquisa realizada pelo Ibope Media. Conteúdo exclusivo para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.
Aproveite e leia também:  Perfil de consumo dos jovens de hoje. Conteúdo exclusivo para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

12 sinais que indicam o DNA empreendedor

 

Quase todos os artigos já escritos sobre empreendedorismo sugerem que empreender não é para todos. E ainda os artigos listam atributos que muitas pessoas bem sucedidas possuem como características associadas com grandes empresários, como uma forte ética de trabalho, persistência, capacidade de persuasão e disciplina.

Porém, talvez o sucesso incrível não é a partir do que a sociedade considera tipicamente “certo”. Pessoas como John D. Rockefeller, Henry Ford e Oprah Winfrey não alcançaram a grandeza por possuir as características e seguindo o caminho recomendado por vários gurus.
Portanto, não acredite em tudo que os outros dizem sobre você ou como eles rotulam você. O que é certo para alguns pode ser diferente para outros. Aqui estão 12 sinais que podem realmente ser indícios de que você está destinado a ser um empreendedor.

1. Odeia seguir a maré - Não faz sentido para você que algo tenha sido feito de maneira consagrada pelo tempo, sem explicação do por que. Você não é alguém que quer apenas ir com a maré ou sentar de braços cruzados.

2. Facilmente entendiado - Você encontra-se entendiado facilmente, e outros começam a ver você como um problema. Mas não há nada de errado com você, exceto que você está entediado com atividades que não são de acordo com suas habilidades e não são desafiadoras. É por isso que você odiava a maioria das aulas que você já assistiu. Pense em Bill Gates, que abandonou a faculdade para se tornar um dos homens mais ricos do mundo.

3. Demitido do emprego - Você é muito criativo para o seu próprio bem quando se trata de trabalhar para os outros, e você pode ter um histórico de perder o emprego. Ser apenas uma engrenagem na roda é muito difícil para você, porque você quer criar algo que outros podem ser inspirados e contribuir.

4. Rotulado como um rebelde - Você sabe que a grandeza reside fora das linhas de conformidade. Você tem sido descrito como um rebelde e que desafiaria a gravidade se pudesse.

5. Resistência - Você tem um registro de resistência de autoridade de seus pais, professores e chefes. Você não vai junto com o acordado, normas do grupo ou comunidade que trabalham e vivem dentro apenas por conveniência.

6. Pronto para melhorar tudo - Você sempre pensa em como você pode fazer as coisas melhor. Além disso, você é teimoso e livremente dá suas ideias sobre pode ser a melhor maneira de fazer as coisas - mesmo quando você não é convidado.

7. Ruim em fazer relações curtas - Você tem dificuldade em fazer o tipo de conversa que tantas pessoas ficam confortáveis. Este padrão social de relacionamento e construção de relacionamento parece ser um desperdício de tempo para você e faz você se sentir desconfortável.

8. Intimidado em sua juventude - Você pode ter sido fortemente criticado, chateado e até mesmo intimidado quando criança ou adolescente. Isso conduziu você provar ao mundo que você é realmente uma força a ser levada em conta.

9. Obsessivo - Você pode ter sido rotulado como obsessivo, porque quando você começa a fazer algo que você tem dificuldade de se desapegar. Não deixe ninguém convencê-lo de que esta é um problema ou deficiência. Todos os grandes empresários tornam-se completamente imersos na sua visão.

10. Medo de ir em voo solo - O medo de voar em solo é tão comum em nossa sociedade porque fomos condicionados a pensar que o empreendedorismo é muito mais arriscado do que conseguir um "bom trabalho". A realidade é que há instabilidade em ambos.

11. Impossível descontrair - Você não pode ir dormir à noite, porque você não pode jogar seus pensamentos fora. Uma ideia pode até se manifestar em seus sonhos. Na manhã seguinte você se encontra ainda consumido com essa ideia.

12. Não se encaixa nas normas- Você sempre foi um pouco desconfortável em sua própria pele. Até você se acostumar com a ideia de que você é de fato diferente da maioria das pessoas, o que poderia vir a ser um problema - ou exatamente a motivação que você precisa reconhecer para soltar o empresário que está gritando para sair.

Fonte:http://www.hago.com.br/blog/102/12-sinais-que-indicam-o-dna-empreendedor

10 bordões da propaganda que se tornaram populares


 

Veja os slogans, jingles e frases que se espalharam pelo Brasil e marcaram a época em que foram veiculados

   
Renato Rogenski, AdNews,
 
 

Geralmente a propaganda se apropria da cultura popular para desenvolver suas peças e campanhas, o que é algo bem comum. Washington Olivetto, um dos maiores publicitários brasileiros, sempre foi um grande mestre nesse recurso. Agora, na era das redes sociais, as marcas, agências e profissionais de social media monitoram os assuntos mais discutidos no Twitter para bolar posts de oportunidade que gerem os famosos “likes” e compartilhamentos.
Mas o interessante é também analisar o outro lado da história, já que a propaganda também é um agente influenciador de culturas e tendências. Dessa maneira, comerciais históricos, jingles inesquecíveis e slogans marcantes também tem alta capacidade de “grudar” na mente das pessoas e aumentar o tal “share of mind” da marca ou dos produtos. Ou ainda melhor para elas, virar um meme replicado por todo o País via internet.
“A carne é Friboi?”
A Friboi está vivenciando isso na pele com a sua mais nova campanha, criada pela Lew Lara\ TBWA, estrelada pelo experiente ator global Tony Ramos. Nela, para destacar a importância de comprar carnes de qualidade no açougue, o ator pergunta ao atendente se a Carne é Friboi. Agora, toda vez que alguém fala em carne, sempre surge alguém que pergunta: mas a carne é Friboi?
Veja outras expressões que saíram da propaganda e chegaram à boca do povo.
“Bonita camisa Fernandinho”
Trata-se de um case interessante criado pela Talent, na década de 1980, para a marca de roupas Ustop, da Alpargatas. O bordão se popularizou e transpôs algumas décadas. Até hoje tem gente que repete a frase, mesmo sem saber o que ela de fato significa.

“Amo muito tudo isso”
A força da marca Mc´Donalds é inegável e o slogan, igualmente forte, foi muito bem executado. Isso não impediu que ele também ganhasse algumas brincadeiras irônicas de gente que sempre criticou a empresa. O fato é que ninguém esquece a frase.
“1001 utilidades”
O namoro entre Bombril e a DPZ é um dos cases mais memoráveis da publicidade brasileira. Uma construção de marca histórica, com textos muito ricos, sacadas geniais de Olivetto, o maior garoto-propaganda do mundo e claro, um grande slogan, até hoje utilizado por quem quer definir algo ou alguém como versátil.
“Não é assim uma Brastemp”
Um dos principais desafios das marcas é gerar diferencial competitivo com relação à concorrência. A propaganda é responsável por facilitar essa missão. Depois que as campanhas criadas pela Talent passaram a utilizar essa expressão, a Brastemp começou a se fortalecer como sinônimo de qualidade. E as outras passaram a ser descritas como “não é assim uma Brastemp” na boca do povo.  


“Quer pagar quanto?”
Amada ou odiada, a famosa frase dos comerciais, na voz do efusivo Fabiano Augusto, sempre foram repetidas a exaustão pelos quatro cantos do País. De fato, ela guarda muita sinergia com a rede de varejo que construiu sua marca com base na viabilização de meios de pagamentos mais flexíveis para consumidores mais de classe C, D e E.
Tem coisas na vida que não tem preço... Para todas as outras existe Mastercard”
Está aí outro bordão pegajoso, que mesmo grande, ainda é lembrado sempre que possível pelo público, sobretudo com brincadeiras e ilustrações na internet.
“Tipo Net”
Outra vez a Talent consegue inserir um bordão na conversa popular. Na base do “parecido nunca é igual”, a Net usou a frase em suas campanhas que destacam os diferenciais de seu serviço. Foi outra bela sacada.


“Sorriso saudável, sorriso Colgate”
O slogan foi utilizado durante muito tempo para promover a marca de creme de dental. A expressão “sorriso Colgate” é mais uma que ultrapassou a barreira do tempo e continua na boca da galera.
“Vem pra rua”
A campanha da Fiat “Vem pra Rua”, convoca uma mobilização do público para torcer pela Seleção Brasileira de futebol. Pelo menos este foi o mote criado pela Agência Fiat/ AgênciaClick Isobar e Leo Burnett Tailor Made. Acontece que o refrão da campanha, cantado pela banda Rappa, ganhou um tom militante e virou o hino das manifestações, principalmente em São Paulo, contra o aumento da tarifa do transporte público.


7 dicas para administrar bem um restaurante

 

O empresário Daniel Mendez conta como agir para que o empreendimento seja bem-sucedido

   
Redação, administradores.com.br,