segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

10 coisas que as pessoas extraordinárias dizem todos os dias

Existem pequenas frases que têm o poder de mudar radicalmente o seu dia. Experimente


Quer fazer uma enorme diferença na sua vida e na vida das pessoas ao seu redor? Aqui estão algumas coisas que você pode – e deve – dizer diariamente aos seus funcionários, colegas, familiares, amigos, e todos com que você se preocupa.

#1. Aqui está o que estou pensando


Você está no comando, mas isso não significa que você é mais inteligente, ou mais esperto do que todos os outros. Faça um backup das suas declarações e decisões.

Dê as suas razões. Justifique com lógica, não com a autoridade.

Apesar de tomar o tempo para explicar as suas decisões com discussão ou crítica, opte por abrir as suas considerações para a colaboração de todos.

A autoridade pode assegurar que você é o certo dentro da empresa, mas a colaboração torna as coisas de todo mundo, e faz com que todos lutem por ela.

#2. Eu estava errado


Certa vez um líder acordou com uma ótima ideia para melhorar a produtividade da empresa, movendo as equipes para uma nova linha de produção, o que causaria um grande inconveniente para todos os funcionários da empresa.

Era um inconveniente para a empresa, mas a recompensa iria valer a pena. Pelo menos no papel. Na prática, não foi.

Então, algumas semanas atrás o líder se encontrou com a sua tripulação e foi sincero ao dizer que sabia que as pessoas achavam que aquilo não ia funcionar, e que eles estavam certos e ele – o líder – tinha errado e cometido um equívoco.

É claro que o líder se sentiu péssimo e estúpido com si mesmo, achando que as pessoas tinham perdido o respeito por ele.

Mas o líder estava errado sobre isso também. Mais tarde, um funcionário disse que o fato de o líder ter dito que errou, confirmou para ele que ele tinha um ótimo líder.

Quando você está errado, diga que está errado. Você não vai perder o respeito de ninguém. Muito pelo contrário. Vai ganhar o respeito…

Não tenha vergonha dos seus erros. Errar é humano.
Não tenha vergonha dos seus erros. Errar é humano.

#3. Isso foi incrível


Ninguém recebe elogios o suficiente. Ninguém. Escolha uma pessoa e diga a ela como ela fez um ótimo trabalho.

E sinta-se livre para voltar no tempo e ressaltar boas atitudes do passado recente. É possível fazer muito com um impacto positivo hoje, então não perca tempo.

O reconhecimento é um presente que não custa nada ao doador, mas que tem um efeito inestimável para o destinatário. Comece a reconhecer as pessoas que merecem. As pessoas vão te adorar por isso, e você vai se sentir melhor.

#4. Você é bem-vindo


Não estrague a diversão dos outros. Estar no centro das atenções pode parecer desconfortável ou inseguro, mas tudo que você precisa fazer é dizer que as pessoas são bem-vindas e que você está feliz por tê-las ao seu lado.

Não deixe de agradecer, dar os parabéns e ser você mesmo.

#5. Você pode me ajudar?


Quando você precisar de ajuda, independente de qual seja a ajuda que você precisa, apenas diga com a sinceridade e humildade que você precisa da ajuda dessa pessoa.

Certamente você irá obter a ajuda de que precisa. E durante esse processo você vai mostrar vulnerabilidade, respeito e disposição para ouvir – que na verdade são todas as qualidades de um grande líder.

E, além de tudo, são todas as qualidades de um grande amigo.

#6. Eu sinto muito


Todos nós cometemos erros, então nós temos muitas desculpas a pedir por: palavras, ações, omissões, demoras, falta de apoio, etc.

Diga o quanto você se arrepende pelos erros.

Mas nunca siga um pedido de desculpas com uma justificativa como “eu era louco naquela época”, ou “eu pensei que você…” ou qualquer outra declaração que de alguma forma diminui a sua culpa.

Diga que está arrependido, diga que está triste e pegue toda a culpa para si. Nem mais, nem menos. Apenas a culpa que lhe pertence.

#7. Você pode me mostrar?


Um conselho é algo temporário. O conhecimento é para sempre. Saber o que fazer ajuda, mas saber como ou porque fazer significa tudo.

Quando você pede para ser ensinado, ou para alguém lhe mostrar alguma coisa, várias coisas acontecem: você implicitamente mostra respeito às pessoas que estão lhe dando o conselho, você mostra que confia na sua experiência, habilidade e conhecimento, além de avaliar o melhor valor do conselho.

Não basta pedir um conselho. Peça para ser ensinado ou mostrado sobre as coisas. Então você sairá ganhando.

#8. Deixe-me lhe dar uma mãozinha


Muitas pessoas vêm o pedido de ajuda como um sinal de fraqueza. Então, muitas pessoas hesitam em pedir ajuda. Mas, todos precisamos de ajuda.

Não basta dizer: “há algo que eu possa ajuda-lo?”, a maioria das pessoas vai lhe dar uma versão de “não precisa, estou apenas olhando”, ou “não, eu estou bem”.

Seja específico. Encontre algo que você pode realmente ajudar. Diga que tem alguns minutos livres e pode ajudar a pessoa a terminar a sua tarefa. Ofereça a ajuda de maneira que a pessoa a enxergue como um trabalho colaborativo.

Então, feito isso, arregace as mangas e ajude.

Esteja disposto a ajudar seus funcionários a fazerem suas tarefas
Esteja disposto a ajudar seus funcionários a fazerem suas tarefas.

#9. Eu te amo


Não. Não apenas no trabalho ou para um funcionário em específico.

Mas sim em todos os lugares que você se sinta a vontade e confortável para dizer isso às pessoas, independentemente de para quem seja.

#10. Nada


Às vezes nada é a melhor coisa a dizer. Se você está chateado, frustrado ou com raiva, fique quieto. Você pode pensar que desabafar vai fazer você se sentir melhor, mas nunca vai.

Isso é especialmente verdadeiro quando seus funcionários estão preocupados. Os resultados vêm e vão, mas os sentimentos são para sempre.

Critique um empregado na frente de todos e vai parecer que estou acima dele. Mas no fundo, essa pessoa nunca mais voltará a confiar em você.

Antes de falar, gaste mais tempo considerando como os funcionários irão pensar e sentir sobre o que você vai dizer. Você pode facilmente evitar cometer um erro na frente de todos ficando calado.

Além disso, você nunca vai se recuperar do dano que causou à autoestima de um funcionário.

Fique quieto até que você saiba exatamente o que dizer – e que efeitos e consequências as suas palavras terão.

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Este artigo foi adaptado do original, “10 Things Extraordinary People Say Every Day”, da revista Inc.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Coca-Cola instala caixa eletrônico que permite sacar dinheiro de graça

 

Na ação, as pessoas podiam sacar 100 euros grátis e sem cartão desde que se comprometessem a dividir com os outros

Para fortalecer o seu discurso sobre a importância de se compartilhar a felicidade e os bons momentos, a Coca-Cola lançou uma nova ação de marketing na Espanha que vem enfrentando uma grave crise econômica.

A marca instalou nas ruas um eletrônico diferente, chamado de El Cajero de la felicidad. Neles, as pessoas podiam sacar 100 euros grátis e sem cartão. “Quando os usuários selecionavam a opção sim, uma mensagem surgia na tela: Apenas se você se comprometer a compartilhá-lo”.

Além de fornecer o dinheiro, outra opção no caixa apresentava várias ideias de como a pessoa poderia dividir. Algumas pessoas voltaram para contar como resolveram gastar os cem euros. Assista abaixo ao vídeo da campanha:



Harlem Shake, Gangnam Style e as duas grandes filosofias da Administração (sim, você leu certo)


Sim, isso tem a ver com Administração

Em um texto recente, meu querido editor no Administradores, Simão Mairins, defende o ridículo, mesmo sem entender o porque do sucesso de algo como o Harlem Shake, entre tantas outras febres que volta e meia tomam a Internet. O Harlem Shake não é só genial, mas colocado ao lado do Gangnam Style, seu antecessor em sucesso na Internet, tem muito a nos ensinar sobre administração.
O Gangnam Style é um produto fantástico. Apesar de nós, ocidentais, nunca termos ouvido falar no artista, o cantor Psy já possuía uma carreira respeitável, inclusive com passagem como estudante por uma famosa escola de música nos EUA. Ao assistir ao vídeo, percebemos como tudo foi perfeitamente planejado e executado. Do cenário, passando pelos personagens, danças e expressões faciais, tudo é de uma clareza de execução de fazer inveja.
O Harlem Shake, por outro lado, é uma bagunça. A premissa básica é que nos primeiros momentos da música, um grupo de pessoas aparece “fazendo nada”, vivendo suas vidas sem mostrar muita emoção. Enquanto isso, apenas um indivíduo usando máscara ou um capacete faz uma dança repetitiva e ridícula. Na segunda parte da música, o caos aparece, com pessoas pulando e dançando como se o mundo fosse acabar amanhã.
Uma das versões do Harlem Shake:




Enquanto os cenários do Gangnam Style são meticulosamente planejados, o Harlem Shake é um quadro em branco: foi repetido em cidades famosas, faculdades, feito por equipes esportivas, empresas, famílias e até garotas de biquini. O Gangnam Style é o Top-Down (de cima para baixo). Harlem Shake não poderia ser mais Bottom-up (de baixo para cima).
Se quisermos seguir os livros textos, eu poderia dizer que Psy do Gangnam Style é um case da tradição de planejamento em Administração: escolha um objetivo, execute à perfeição, e os consumidores virão. Funciona? Levando em conta a fama que o cantor alcançou, com passagem até pelo carnaval brasileiro e direito a encontro com o secretário geral das Nações Unidas, é possível dizer que sim (afinal, até as ações da empresa do pai do cantor tiveram alta na bolsa depois da estreia da música).
Relembre o Gangnam Style:




Psy é Porter, Harlem Shake é de recursos. O Harlem Shake é o que alguns chamam de escola emergente: forneça um “quadro básico” de atuação e deixe as coisas acontecerem. Funciona? Apesar de nenhuma versão específica ter alcançado a popularidade do Gangnam Style, a diversidade de vídeos é um belo troféu. O cantor coreano pode ter passado de um bilhão de visualizações em seu clipe, mas enquanto escrevo isso, o Youtube recebe 4.000 (sim, quatro mil) versões da dança por dia.
O vídeo coreano é a obra prima, feita e planejada para o consumo. O Harlem Shake é democrático. Psy é a Apple com seus designs brilhantes e produtos prontos, Harlem Shake é o Google, com flexibilidade e participação. Gangnam Style é a empresa controladora e perfeccionista, Harlem Shake é a tentativa e erro, a terceirização e customização ao gosto do freguês. Você consome Gangnam Style, mas pode participar do Harlem Shake.
Nesse ponto, eu poderia dizer que um é melhor que outro, mas não estaria sendo honesto com você. Adoro as duas. Apesar de muitos autores preferirem uma ou outra abordagem, é inegável que as duas funcionam. Talvez não seja uma questão de “quem é melhor”, ou até tentar explicar o sucesso de uma ou outra. Cada uma cumpre o seu papel.
É possível aprender algo com tudo isso? Claro que sim! Apesar de volta e meia alguém me acusar de ser raso em minhas explicações usando super-heróis, zumbis e agora sucessos da Internet para chegar a um ponto, acredito que nada faz uma ideia se prender à mente como uma bela imagem associada a ela (admiro muito o autor, mas confesso que prefiro associar “estratégias emergentes” à imagem mental das garotas de biquini dançando o Harlem do que a uma foto do Henry Mintzberg).
Então, se você sabe aonde quer chegar e possui a visão de um produto ou serviço acabado, o melhor a fazer é executar como se sua vida dependesse disso, com atenção a cada detalhe, nos melhores moldes da área de planejamento.
Se você quer usar a criatividade das outras pessoas, deve dar a elas um quadro de referência. É preciso uma direção, e a atividade precisa trazer algum benefício direto aos participantes. Se estiverem dentro das regras que você definiu, todos os esforços são bem vindos, e os melhores irão se somando. De grupos de discussão a grandes plataformas colaborativas, a chave é deixar a evolução fazer sua mágica.
Por último, concordo com o Simão que um pouco de ridículo não faz mal a ninguém. Afinal, o dia que todos nos comportarmos da mesma forma e tivermos os mesmos comportamentos, como teremos ideias diferentes?

12 notícias de marketing que talvez você não tenha visto

Kit Kat, Burger King, Apple, Chanel e as marcas do país mais populares no Facebook estão entre os destaques da semana


BK Mix Kit Kat
BK Mix Kit Kat, novo sorvete do Burger King: no cardápio pelos próximos quatro meses
Queridinho. Depois do sorvete com Lollo, lançado no começo do verão, é a vez do queridinho Kit Kat entrar no cardápio de sobremesas da rede Burger King: o "BK Mix Kit Kat" estreia nos menus dos restaurantes no país a partir desta semana e pelos próximos quatro meses.
Escândalo. No mesmo dia em que a polícia sul-africana efetuou a prisão do atleta Oscar Pistorius, e subsequente acusação por assassinato, a Nike retirou do ar um anúncio ambíguo que usava a imagem do corredor ao lado da frase “Sou a bala no cano do revólver”.
Briga. A Apple fez o seu primeiro movimento na queda de braço com a Gradiente pela propriedade exclusiva da marca iPhone no Brasil. A estratégia escolhida foi utilizar um artigo da lei de propriedade industrial chamado “caducidade”, afirmando que a brasileira não lançou produtos no prazo máximo para manter os direitos exclusivos.
Mais populares. Em estudo mensal do Social Bakers sobre a audiência e participação das marcas nacionais no Facebook, o Guaraná Antarctica segurou o seu posto no primeiro lugar, assim como em dezembro, chegando a mais de 10 milhões de fãs. O ranking continua com Skol e Coca-Cola. Veja as 10 marcas brasileiras com mais fãs no Facebook em janeiro.
Censura. Um comercial para um perfume da grife Chanel foi considerado "muito sexy" e teve sua veiculação parcialmente proibida no Reino Unido. A agência reguladora local proibiu que a peça “Coco Mademoiselle”, com Keira Knightley, fosse veiculada nos intervalos de certos programas por ser “muito insinuante”.
Saia-justa. A cantora pop, garota propaganda da BlackBerry e, mais recentemente, contratada para ocupar o recém-criado cargo de diretora de criatividade da companhia canadense, Alicia Keys foi flagrada usando um iPhone.
Nariz grande. Aproveitando que o carnaval acabou, é uma boa hora para assistir ao comercial a seguir e refletir: Você é um mentiroso? A Monster – um site de empregos – sempre veicula ótimos filmes sobre trabalho desafiando o espectador a questionar sua situação atual.
Na passarela. O Carnaval carioca teve Rock in Rio na passarela do samba. E também desfile de agricultores, royalties do petróleo, telenovelas e cavalos mangalarga marchador. Este é, também, o ano em que 9 de 12 escolas do grupo especial desfilaram samba-enredos patrocinados, mais que o dobro do ano passado.
Inovação. Numa parceria da DM9Rio com o movimento #RioEuTeAmo, foram distribuídos "confetes que somem" durante o desfile do bloco “Me Beija Que Eu Sou Cineasta” no carnaval carioca. A iniciativa seguiu o conceito: "Carnaval passa, o seu amor pelo Rio fica" e foi sucesso entre os participantes do bloco.
Na mão. Para promover a adição do assistente pessoal Google Now nos smartphones Nexus, o Google mostra a importância de conseguir a informação de forma rápida na hora certa. “Live in the Now" mostra diferentes realidades em diversas partes do mundo, em que a intermet colabora de forma prática para a vida.
Faceboook Brasil. O que querem os usuários do Facebook? Por que algumas marcas conseguem melhores índices de engajamento do que outras? Estas, certamente, são perguntas que assombram a mente das empresas – e aguçam a curiosidade de todos. Leia relatório que traz algumas dessas respostas.
Criatividade. Tem alguns produtos – pasta de dente, sabonete e sabão em pó – que não costumam fugir muito do lugar-comum em seus comerciais. A Nívea, então, resolveu ir um pouco além e colocar pessoas comuns em situações de estresse real em um aeroporto da Alemanha, para poder apresentar sua linha de desodorantes.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

10 Ações de Marketing Incríveis do Carnaval 2013


Postado em 14 de fevereiro de 2013 por Rafael Ávila


Aproveitando que estamos na quinta-feira “de cinzas” e ainda tem muita gente no clima de carnaval, vou aproveitar para reeditar o post que eu fiz nessa mesma época do ano passado e mostrar o que as marcas fizeram de melhor em relação ao marketing “carnavalesco”. Vamos ver as ações?

Skol




Galo gigante feito só com latinhas da Skol

Skol 2




Essas ações de camarotes são mais do que manjadas para as cervejas, mas é sempre bom ver uma boa decoração

Brahma




Mais uma ação de camarote? É, mas esse tem um detalhe especial né Megan?! =]

LG




Pra você não perguntar se eu só ia colocar marcas de cerveja, vamos a outras ações. Nessa aqui, a LG chama a atenção com acrobacias e cores

Kibon




Quem não curte um sorvetinho nesse calor?! Pena que é só para quem está nos camarotes (das cervejas)…

Club Social




Indo um pouco mais para um outro tipo de ação, tivemos diversas embalagens estilizadas para o carnaval

Teachers




Pitú




Bic




Pepsi




E ai, qual você gostou mais? Viu alguma outra ação que te chamou a atenção? É só me falar aqui pelos comentários!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As Motivações Para se Tornar um Microempreendedor [Infográfico]



Postado em 29 de janeiro de 2013 por Camilla Slotfeldt

Seguindo o papo sobre Microempreendedorismo que falamos ontem no post do Daniel e tambem sobre empregos que deveriam desaparecer na semana passada, fizemos um infográfico para ilustrar algumas motivações de pessoas que decidem se tornar microempreendedores. Porque alguém larga um emprego e passa a ter segurança quase nenhuma vendendo serviços no Fiverr, por exemplo?
Para quem não conhece o Fiverr, ele é uma rede de microtarefas, onde pessoas oferecem serviços simples com valores a partir de 5 dólares. Eles realizaram uma pesquisa com seus usuários para entender as motivações por trás das pessoas que usam o serviço. O resultado é bem interessante! E dessa vez o infográfico vem em forma de quadrinho :)
Não esqueça que se você gostar do infográfico e quiser postar no seu blog ou site, pode usar o código HTML no fim do post!


Sete Erros De Comunicação

 



ERRO Nº 1. FAZER ANÚNCIOS CONTROVERSOS SEM PREPARAR O TERRENO ANTES
Não é novidade. Qualquer decisão minimamente polêmica pode disparar o gatilho dos rumores, da ansiedade e da resistência em uma empresa. Afinal, reorganizações, mudanças de metas e a partida de funcionários-chave geram incerteza e incerteza, por sua vez, gera ansiedade Mas já existe uma solução simples para isso: em vez de anunciar uma decisão controversa a um grupo inteiro, prepare as pessoas
uma por uma.

O segredo está em descobrir quem será contrário à decisão e por quê. Portanto, inicie um diálogo com cada interlocutor. Comece por tocar no problema diretamente: “Essa reorganização significa que vamos fazer algumas coisas de modo diferente e é por isso que algumas pessoas andam apreensivas”. Aí aborde as preocupações que o interlocutor levantar em resposta. Se ele se mostrar incerto sobre o futuro, por exemplo, fale de quais são os desdobramentos esperados. Se achar que determinado projeto sairá prejudicado, divida com ele os planos para manter tal projeto vivo. Lembre, o tempo todo, que a linguagem corporal fala mais alto às emoções do que sua voz. Certifique-se de que seu corpo emite verdadeira preocupação e empatia.

ERRO Nº 2: MENTIR
Está certo. Algumas mentiras ou verdades parciais fazem sentido no mundo corporativo, até porque certos tópicos precisam mesmo permanecer confidenciais enquanto em discussão. Mas tome muito cuidado com a maneira como você guarda seus segredos. Se as pessoas acharem que mentiu, perderão a confiança em você para sempre. Exatamente como aconteceu com o controller de uma empresa start-up, que viu seu diretor financeiro mentir para membros de outros departamentos e começou a duvidar da sinceridade desse executivo em todas as ocasiões, até que foi procurar emprego em outras vizinhanças, em busca de um chefe em quem pudesse confiar. Esse foi um caso exemplar de custo da mentira equivalente a um colaborador valioso que se perdeu.

Em vez de mentir, treine-se para responder vagamente toda vez que lhe indagarem sobre assuntos confidenciais ou sensíveis. Algo como “Não estou livre para comentar” ou “Ainda não posso dar uma resposta completa para isso”. Coerência é muito importante. Mire-se no megainvestidor Warren Buffett. Como ele nunca discute seus investimentos, nem mesmo com os acionistas de seus fundos, seu silêncio não significa absolutamente nada, porque ser um túmulo é quase sua marca registrada.

ERRO Nº 3: IGNORAR A REALIDADE DO PODER
Surpreso de nunca ouvir as más notícias até que seja tarde demais? Não deveria. Quanto mais poder você tiver, menos vão informá-lo dos problemas. Essa redoma de vidro em torno dos chefes é da natureza humana: os problemas são filtrados e suavizados para quem ascende na hierarquia corporativa, com cada mensageiro amaciando a pancada a sua maneira. Portanto, se quiser uma análise realista dos problemas, busque as más notícias. Seja receptivo a elas. Deixe claro aos mensageiros que quer ouvi-las.

Do mesmo modo que perdem volume quando sobem a escada hierárquica, as mensagens “ruins” são amplificadas sempre que a descem. Se você, como líder, mostrar uma “cara feia” durante uma apresentação, por exemplo, todo mundo “saberá” que você a odiou –ou, pior, que odiou o apresentador.
Ninguém vai pensar em responsabilizar o sanduíche de pastrami que você engoliu rápido demais antes da reunião, por exemplo, quando é ele o verdadeiro culpado. Por isso, contenha-se, nas piadas inclusive, pois estas são especialmente perigosas.

Para acabar com boatarias, utilize uma linguagem simples e direta. Nada melhor que encerrar as reuniões repassando sua reações e as medidas seguintes com os colegas. E diga coisas como “Eu valorizo sua análise, Cris, a tendência de vendas é perturbadora de fato. Vamos fazer um follow-up na
quarta-feira”.

ERRO Nº 4. SUBESTIMAR A INTELIGÊNCIA DA PLATEIA
Pular os assuntos por achar que as pessoas não vão entendê-los é sempre uma tentação no ambiente corporativo. Afinal, por que se dar ao trabalho de explicar uma reorganização quando você pode dizer simplesmente “este é o novo organograma”? Mas isso é um tiro n’água. Colaboradores da linha de
frente podem não ser mestres em design organizacional, mas merecem saber as razões por trás das mudanças que afetam sua vida. Se você acha que as pessoas não conseguirão acompanhar alguma coisa, lembre-se de que é seu dever explicá-la a elas.

Muitos gestores gostam de dourar a pílula dos problemas quando querem motivar suas equipes. Esquecem que, se as coisas não vão bem, as pessoas certamente já sabem disso. E que, talvez, já o saibam há mais tempo que o chefe até. Em vez de evitar uma situação complicada, então, faça com seu time uma lista das habilidades de cada membro para encontrar soluções.

ERRO Nº 5: CONFUNDIR PROCESSO COM RESULTADO
Você prometeu a sua equipe um aumento de 7%, mas a direção da empresa, preocupada com a tendência de queda nas vendas, só conferiu 3%. Você lutou como um leão para elevar esse teto e conseguiu chegar aos 4%. Mas seu pessoal não valorizou isso, pelo contrário; mostrou-se até ressentido. E você também se ressentiu da insensibilidade deles em relação a sua briga.

Conhece essa história? É recorrente nas empresas. E acontece com tamanha frequência porque é fácil confundir processo com resultado na hora de estabelecer metas, de remunerar e de avaliar. No caso relatado, seu trabalho duro como chefe foi um processo, mas você prometeu à equipe um resultado e é isso que eles lhe cobrarão. Assim como a maioria das empresas penaliza os funcionários pelo resultado errado mesmo quando estes seguem o processo correto –e valoriza os que atingiram o resultado certo com o processo errado.

ERRO Nº 6. USAR FORMAS DE COMUNICAÇÃO INADEQUADAS
O e-mail é uma grande ferramenta para troca de informações, mas não o utilize em questões emocionais; é muito fácil a mensagem perder o rumo. Sempre lide com situações delicadas pessoalmente ou por telefone.

Telefonemas e reuniões pessoais são ineficientes como meio para disseminar informações, mas ótimos para discutir assuntos com nuances. Você pode reagir imediatamente à reação de seu ouvinte e usar o tom de voz e as expressões faciais para controlar sua mensagem. Se você escrever sinceramente “Tenho certeza de que você fez um grande trabalho”, isso pode ser interpretado até como um comentário sarcástico em um e-mail, mas, com o tom de voz correto, atingirá seu objetivo.

Um aprendizado particularmente importante é saber se seus interlocutores são mais ouvintes ou mais leitores. (Algumas pessoas são uma combinação das duas coisas.) Não deixe de lhes perguntar sobre isso e utilize a informação a seu favor. Falar para um leitor ou escrever para um ouvinte pode ser outro tiro n’água.

ERRO Nº 7: IGNORAR ATOS DE OMISSÃO
O que você não diz pode ecoar tão ou mais alto que o dito. Se um líder não elogia ninguém, por exemplo, seus subordinados podem tomar isso como falta de apreciação. Se não explica as razões por trás de suas decisões, podem achar que não confia neles. E se não conta aonde a companhia quer chegar, eles não saberão o que fazer para ajudar a completar o percurso.

O presidente de uma empresa de ensino a distância parou de transmitir sua visão aos funcionários quando lançou ações no mercado para levantar fundos. Como dinheiro era o que o preocupava, ele falava o tempo todo de resultados financeiros. Resultado: a empresa ficou focada no vil metal e a
visão se perdeu. Mas, quando esse mesmo presidente voltou a mostrar sua visão em uma palestra, uma funcionária declarou nunca ter se sentido tão inspirada na vida.

Por sua própria natureza, erros de omissão são difíceis de perceber. Portanto, reveja seus principais objetivos e a comunicação necessária para alcançálos, e se pergunte se não é seu silêncio que está enviando a mensagem.





Stever Robbins é presidente da VentureCoach.com, empresa de treinamento empresarial sediada em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos. Ele escreveu este artigo originalmente para a Harvard Management Update.