quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Parmalat se reposiciona e lança produtos para ganhar mercado

 

Após quase cinco anos sem investir em ações de Marketing, marca adota novo mote “Porque nós somos humanos” com foco na ampliação das suas linhas de produtos

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 25/10/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Parmalat,reposicionamento,LBR,leiteA Parmalat apresentou esta semana o novo posicionamento de marca que será utilizado para suplantar as extensões em suas linhas de produtos. Após quase cinco anos sem investir em ações de Marketing, a empresa pertencente ao grupo LBR Lácteos traz o mote “Porque nós somos humanos”. Com isso, a empresa prepara o terreno para vender novas categorias e deixar de focar basicamente no leite UHT. Entre os alimentos que passam a integrar o portfólio da marca estão o leite em pó, o creme de leite light e a linha de bebidas lácteas aromatizadas com foco nos adultos: a Parmalat Sabores.
O posicionamento utilizado até então pela Parmalat, “Porque nós somos mamíferos”, ajudou a construir uma relação emocional entre o consumidor e a marca, posicionando a sua linha de leites entre os mais vendidos do país, com 13% de market share. A ideia, a partir de agora, é usar a mesma conexão com o público para garantir o sucesso de diferentes produtos que serão lançados gradativamente no mercado.
Os lançamentos buscam migrar a marca para categorias mais rentáveis que o leite longa vida. Segundo dados da Nielsen, o leite em pó é o terceiro maior segmento do universo lácteo, com 13,2% de participação de mercado e faturamento anual de R$ 2,2 bilhões. O setor cresceu 4% no ano passado e está concentrado principalmente no Nordeste, com 65%.
Pesquisas de percepção
A nova forma de se apresentar para o público visa atrair os consumidores adultos, mantendo o mesmo vínculo obtido no passado. “O leite ainda está muito centrado nas crianças. Queremos agora mostrar a importância do consumo para a manutenção da qualidade de vida. Nossa ideia era manter a mesma lembrança emotiva que tínhamos com o posicionamento dos mamíferos, mas, agora, centrando nos humanos e nas relações afetivas”, explica Rodrigo Araújo, Gerente de Marketing da LBR Lácteos, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Para criar o novo posicionamento, desde o ano passado a LBR vem fazendo pesquisas para entender a percepção que o consumidor brasileiro tem sobre a marca Parmalat. Segundo os estudos da empresa, a maior parte do público entende a marca como sinônimo de qualidade, afeto e inovação. “Um dado interessante é que a Parmalat é reconhecida quase como uma categoria de produto. Além disso, temos 13 prêmios Top of Mind”, conta Rodrigo Araújo.
Parmalat,reposicionamento,LBR,leiteVínculo emocional
Foi a sólida relação construída com o consumidor no passado que fez a Parmalat se manter em boas colocações de mercado mesmo não investindo em ações de Marketing e mídia desde 2007. O que LBR pretende é criar um vínculo emocional, ampliando seu escopo de atuação, gerando uma margem de capitalização.
A estratégia, no entanto, demanda um longo prazo. “O que a Parmalat está buscando é o vínculo emocional com o consumidor. Esse é um caminho interessante, porém, muito longo. Essa nova estratégia de posicionamento faz sentido e o sucesso desta ampliação vai depender se a marca carrega traços que tenham a ver com os produtos que serão lançados. Esse caminho é muito válido se enxergarmos que a principal participação hoje da Parmalat no mercado é o leite Longa Vida, que não é tão rentável”, explica Marcos Machado, CEO da Top Brand, em entrevista ao portal.
O desafio para a marca a partir de agora é manter com o novo posicionamento o mesmo encantamento obtido no passado para garantir uma relação de afeto com o público. “O interessante é que a Parmalat nunca perdeu a conexão com as pessoas, apesar de ter permanecido apagada. Manter este mesmo sentimento é o grande desafio”, comenta Ana Luísa Negreiro, Diretora Sócia do Grupo Troiano de Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.
É preciso aguardar para avaliar os frutos que serão obtidos com o trabalho focado na nova forma de se apresentar perante o consumidor. “Como estratégia de negócio, esse posicionamento é uma tentativa importante de evoluir, fazendo a expansão para outros produtos, mas temos que aguardar para vermos os resultados. A conexão existe. A porta no coração dos consumidores permaneceu aberta”, pondera Ana Luísa Negreiro.

A importância do plano de vendas para o planejamento estratégico


A partir do mês de outubro muitas empresas se ocupam do desenvolvimento do planejamento estratégico para o próximo ano.
Neste momento, as empresas se deparam com questionamentos de como foi o ano que passou e principalmente com será o próximo ano. Uma das dúvidas maiores é o quanto a empresa vai vender e qual sua capacidade de atender a esta demanda.
É preciso que neste momento a empresa tenha uma forma de estimar um plano de vendas. Normalmente as áreas comerciais se sentem pressionadas em informar este valor e qual a projeção de crescimento do mercado. Neste momento uma das alternativas que são interessantes é o uso de dados estatísticos do próprio desempenho da empresa, utilizando esta informação como uma projeção futura.
O uso de um software de planejamento pode ser muito útil, com exemplo o sistema SSPPCP, desenvolvido pela empresa SuperSoft Sistemas, que utilizando uma base de vendas passada, estima uma projeção futura e junto com este dado utiliza o sistema MRP do próprio software para gerar o CRP (planejamento da capacidade de recursos), que indicará se a empresa terá ou não capacidade de atender esta demanda.
Dentro deste aspecto é importante que este software também traga as informações que são básicas e necessárias a qualquer software de planejamento como o esquema abaixo que mostra as necessidades de uma boa sistemática de planejamento:
Este esquema foi utilizado pela empresa SuperSoft Sistemas no desenvolvimento de seu software de PPCP.
As respostas a estas questões identificam se a empresa terá ou não capacidade de desenvolver o plano de vendas previsto para o ano que se inicia, e haverá tempo suficiente para que ações sejam tomadas buscando o cumprimento dos objetivos propostos.
Depois de elaborado o plano de vendas e identificada a capacidade de fabricação o que será necessário é custear este plano para identificar seu retorno financeiro, tema que iremos abordar em artigos futuros.
MSc. Antonio Carlos de Campos
Antonio Carlos é Mestre em engenharia da produção, professor em cursos de Pós-Graduação, consultor e sócio da empresa ACC – Consultoria.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 atitudes empreendedoras de sucesso

Esse artigo diz respeito às atitudes empreendedoras que aumentam as chances de sucesso nos negócios


Uma boa parte do meu trabalho é dedicada para pesquisar e entender o mundo dos negócios sob dois pontos de vista muito diferentes: o dos empregados e o dos empregadores.
Dessa forma, posso afirmar que as razões que distinguem os profissionais bem-sucedidos dos empresários bem-sucedidos são convergentes e possuem motivações semelhantes.
Na prática, para ter sucesso em ambos os lados é necessário disciplina, otimismo, persistência, fé, determinação, planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade inabalável de prosperar.
Simples, porém, na prática, ainda que alguém domine todas essas competências, o sucesso não está garantido. O encontro entre talento, preparação e oportunidade precisa ser provocado com frequência.
Veja o exemplo de Thomas Watson Sr. Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company (CTR) era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry Porras, autores do best seller Feitas para Durar.

alt Imagem: Shutterstock

A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, tinha apenas 52 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e um futuro nada promissor, a exemplo de muitas empresas de hoje.
Certo dia, quando Watson Sr. chegou em casa, deu um abraço na esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida pelo grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. permaneceu parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha?
Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas, na época soava até ridículo. De acordo com Michael Gerber, autor de O mito do empreendedor, as perguntas a seguir foram utilizadas por Watson Sr. antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso:
- Existe uma visão bem clara de como será a empresa quando ela estiver pronta?
- Como a empresa precisa agir para se tornar uma empresa de sucesso?
- Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então por que não começa imediatamente?
Com base no exemplo mencionado e em outros milhares de empreendedores que, a despeito de todas as dificuldades, prosperaram, compartilho aqui algumas atitudes empreendedoras essenciais para a construção de um negócio bem-sucedido.
Para quem já teve a oportunidade de ler o meu livro Manual do Empreendedor (Editora Atlas), esse conjunto de atitudes, desenvolvido a partir dos estudos de Jeffrey Timmons, pesquisador do empreendedorismo, foi denominado de A Receita do Sucesso nos Negócios. Vejamos:
1 - Desenvolva uma estratégia convincente e clara.
2 - Comunique a essência da visão e da missão; não perca o principal objetivo de vista; mantenha o foco.
3 - Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva.
4 - Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados.
5 - Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
6 - Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.
7 - Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.
8 - Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro.
9 - A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.
10 - A felicidade é um fluxo de caixa positivo.
Em qualquer negócio de sucesso, atitudes empreendedoras são determinantes. Não basta ser um excelente técnico nem um profundo conhecedor do assunto. Se isso fosse suficiente, nenhuma empresa quebraria.
Pense nisso, empreenda e seja feliz

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais que influenciador, consumidor infantil é decisor

 

Pesquisa do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, mostra como as crianças entre 8 a 12 anos estão se relacionando com as marcas

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 22/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaA relação das crianças com o consumo e com as marcas mudou. Mais do que influenciador, o público infantil se transformou em decisor de compra e, portanto, fundamental na escolha da linguagem e do formato de produtos e serviços. A conclusão é parte do primeiro estudo do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, que identificou de forma qualitativa e quantitativa como os consumidores de 8 a 12 anos se portam na hora de se relacionar com as marcas.
A principal conclusão em relação a este consumidor é que para conquistá-lo, licenciamento de personagens, filmes ou desenhos em diversas categorias é o caminho mais fácil. De acordo com o estudo, 30% das crianças vão de forma rotineira aos supermercados com seus pais, que mudaram os hábitos de compras mensais e passaram a frequentar os locais semanalmente.
Nos corredores dos mercados – de forma mais persuasiva - ou em casa, 64% das crianças sempre pedem para que os adultos comprem alguma coisa para elas. Com pressão ou sem, eles acabam cedendo. “Na maioria das vezes as compras são efetuadas. Na cabeça dos pequenos, o produto sempre está associado a um personagem. Seja o iogurte do Bob Esponja ou o xampu do Hot Wheels, essa relação encurta a compra. Além dos pedidos, os próprios pais criam uma relação afetiva de levar algo com o desenho que o filho ou a filha gosta”, explica Lusia Nicolino, Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaNão basta visibilidade
Do banheiro ao lanche da escola, passando pelas roupas que os pequenos usam, as marcas estão inseridas na vida das crianças e elas, por sua vez, as mencionam diariamente. Segundo a pesquisa do Qualibest, porém, não basta apostar na vibilidade garantida por marcas e personagens famosos. “Do ponto de vista de posicionamento, fica mais fácil para as companhias falarem de atributos de seus produtos tendo a Pucca ou o Homem Aranha para validá-los, mas se o benefício oferecido não for entregue, não vai ter recompra. O licenciamento é um artifício que garante um caminho mais simples, mas não se sustenta sozinho”, avalia a Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest.
Entre os personagens mais lembrados em categorias variadas pelas crianças de 8 a 12 anos estão a Barbie, a Hello Kitty e a Pucca, para o público feminino, e o Ben 10, o Homem Aranha e o Super Man, para o público masculino. As produções cinematográficas também têm destaque, como “A Era do Gelo”, que já ganhou quatro filmes, e “Madagascar”, com duas produções.
O destaque nessa relação é que ao terem opções variadas em categorias diversas, as crianças dialogam com as marcas e, em seguida, com seus pais. “Elas pensam que se existe um produto com esses desenhos, logo em seguida existirão comerciais deles. Assim, elas poderão pedir para os pais, que reconhecerão mais facilmente nas lojas, gôndolas ou farmácias o que elas querem. É um ciclo e as crianças convivem desde muito pequenas com personagens diversos que fazem parte da rotina delas”, completa Lusia.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaQuem são estes consumidores?
O perfil traçado pelo Qualibest mostra que o target ainda não tem a consciência plena de que forma deve consumir e como pode economizar. “Eles sabem que não podem comprar sozinhos, e por isso mesmo pedem muito aos pais, mas não conseguem deliberar se aquilo que pedem é necessário ou supérfluo para suas vidas”, indica Lusia.
Ainda assim, a responsabilidade financeira começa a ser traçada. Na pesquisa quantitativa, o estudo definiu que metade dos entrevistados recebe mesada e, dentre estes, a maioria economiza para gastos pessoais. Poupar para adquirir itens mais caros no futuro é o objetivo de 44%, mas 29% ainda não sabem como vão gastá-lo.
Essa indecisão desse público sobre como ele próprio se percebe é outro dado apontado pela pesquisa. Quando indagados sobre os programas que mais assistem, as crianças apontam como campeão de audiência “Todo Mundo Odeia o Chris”, seriado exibido pela Record, com 75% de menções. Em seguida, temos “iCarly”, do canal pago Nickelodeon, com 70%. Ambos têm temáticas mais pré-adolescentes do que infantis. Outros que aparecem listados são “Chaves” (57%), “Carrossel” (56%), “Os Feiticeiros de Waverly Place” (54%), “Drake & Josh” (51%) e “Hannah Montana” (47%).
Em relação aos canais mais assistidos, os principais da TV à cabo são Disney Channel (45%), Cartoon Network (40%), Nickelodeon (41%) e Disney XD (31%). Já com relação aos canais abertos, os destaques são a Globo (34%) e o SBT (32%).
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaConsumo consciente
Apesar da relação paradoxal da fase em que se encontram ou da forma que devem gastar suas mesadas, os consumidores infantis de 8 a 12 anos são criteriosos quando o assunto é meio ambiente e alimentação. Quando questionados sobre os hábitos praticados para manter o planeta mais saudável, a maioria dos participantes revelou fechar a torneira ao escovar os dentes (85,3%), nunca jogar lixo no chão (83,3%), não deixar as luzes acesas (70,6%) e não demorar no banho (59,8%).
As crianças também demonstraram entender que o acúmulo de resíduos pode prejudicar a natureza. Economizar papel é uma das medidas adotadas por 52,9% dos entrevistados. Dentre outras atitudes, separar o lixo reciclável faz parte do cotidiano de 37,3% e reutilizar embalagens já é rotina para 29,4%. Ao todo, apenas 2,9% disseram não fazer nada.
Nesse contexto, a alimentação também se modifica. Ainda que boa parte das crianças coma alimentos processados - salsicha (67%), linguiça (65%), nugget (58%) e hambúrguer (50%) –, é elevado o percentual que se alimenta com produtos de boa qualidade nutricional durante o almoço e jantar: arroz (98%), carne (91%), feijão (88%), macarrão (76%) e frango (73%). Até mesmo o consumo de alface, tido como um “vilão” para os pequenos, tem uma boa penetração: 72% dos entrevistados disseram comer a verdura com frequência, especialmente as meninas. Quando o assunto é batata, 64% mencionam a batata-frita como preferida, seguida de purê (51%) e cozida (36%).
Com relação ao café da manhã, a bebida que predomina entre a maioria é o leite com chocolate (83%). Frutas e sucos são consumidos por 33% e 30% das crianças, respectivamente. Dentre os demais itens da refeição matinal, o destaque é o pão (73%), seguido da bisnaguinha (45%) e do pão de forma (40%), acompanhados de margarina (47%), frios (45%) ou requeijão (35%). O lanche é similar ao café da manhã, porém, com destaque para frutas (45%), pipoca (44%), bolos (43%) e iogurtes (43%).
A relação positiva com sustentabilidade e alimentação reflete também no convívio com os pais, que não foram criados dentro desse contexto. “A consciência ambiental é muito maior. Essas crianças reconhecem que devem preservar o planeta, inclusive com o discurso de que se não tomarem atitudes para tal, seus irmãos menores ainda não terão um lugar para morar. Falta a consciência econômica, mas sem dúvida eles serão consumidores bastante diferentes”, avalia Lusia Nicolino.

Renner cria aplicativo com provador virtual

out 22

Publicado por
 
Isso que é inovar! A Renner lançou um aplicativo com provador virtual. Com ele, é possível conferir o resultado da combinação das peças vendidas pelas lojas da rede diretamente no smartphone ou tablet. O app também apresenta a edição da revista da Renner e reúne em um só lugar os conteúdos de moda disponíveis nos outros canais de relacionamento da empresa, como o seu blog Estilo Renner, e dos seus perfis no Facebook e no Pinterest. A novidade está disponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android.
 
 
Isso mostra que cada vez mais as pessoas têm utilizado aplicativos móveis em seu dia-a-dia.
A Nielsen comparou o comportamento do usuário de smartphone do ano passado para 2012. O relatório mostra que o número médio de aplicativo mobile saltou de 32 para 41 por usuário neste período. Apesar da explosão dos novos apps, os usuários de smartphones ainda preferem Facebook, YouTube e Gmail. Eles estão gastando a mesma quantidade de tempo com aplicativos como fizeram há um ano, no entanto 39 minutos por dia em comparação a 37 minutos em 2011. Confira o infográfico abaixo da Nielsen com mais detalhes.
 
 
Compartilhe com a gente cases de sucesso através do uso de apps nas estratégias de marketing digital!

Como transformar o boca-a-boca em uma surpreendente ferramenta de marketing

 

Em entrevista exclusiva ao portal Administradores, o americano Andy Sernovitz, um dos maiores especialistas mundiais em marketing boca-a-boca, explica como utilizar essa estratégia para alavancar uma marca

 Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com 


Ele não é novo. Na verdade, o provável é que após a primeira venda da história da humanidade, ele tenha começado a ser utilizado. Estamos falando do boca-a-boca que, com advento da internet – principalmente das redes sociais –, ganhou um status de poderosa ferramenta de marketing.

E isso não é a toa. Já reparou quantas pessoas recorrem à opinião de outras quando estão na dúvida em adquirir um produto ou um serviço? Ou até mesmo como é comum alguém comentar que está satisfeito ou insatisfeito com algo que acabou de comprar? É claro que nessa lista de pessoas estou incluído e, sem medo algum de errar, você também está presente. Afinal, esse comportamento de compartilhar experiência, repartir incertezas faz parte do ser humano.
No entanto, como será que as empresas podem aproveitar esse boca-a-boca para alavancar um negócio? Em busca dessa resposta, o Administradores.com conversou com Andy Sernovitz, um dos principais especialistas na área. O consultor americano atua há mais de 20 anos no setor de marketing, é o autor do livro 'Marketing Boca a Boca' e faz palestras pelo mundo ajudando empresas a apreender como realizar da melhor forma essa estratégia.

Imagem: Divulgação

Confira a entrevista abaixo:

Sem nenhum custo ou com um investimento pequeno e um alcance sem limites. Com esse fato, podemos dizer que o boca a boca é uma das principais estratégias de marketing existentes nos dias atuais?

Uma palavra no marketing feito no boca a boca é uma estratégia poderosa que empresas de todos os portes utilizam. Você tem razão – você não precisa de um orçamento grande, um plano incrível e detalhado ou um investimento alto para começar. Apenas tente algumas coisas, veja como funciona, e então faça mais disto. Se você encontrar algo que está decolando e começando a ser comentado, é aí que você considera investir mais. Mas até lá apenas começe. Faça algumas experiências e se divirta.

Mas esse tipo de estratégia funciona para qualquer tipo de produto ou serviço ou existem alguns nichos mais fáceis para serem trabalhados?

O marketing do boca a boca funciona para qualquer empresa que venda qualquer produto. Mas, apenas se essas companhias forem fantásticas e o produto valha a pena ser comentado. Se o seu produto ou serviço for ruim, pessoas ainda falarão sobre ele, mas não dirão coisas positivas. Essa é a beleza do boca a boca: os bons profissionais e produtos vencem e os ruins perdem.

Por onde as empresas podem começar o marketing boca a boca?

Uma boa maneira de começar é adicionando umas palavras que estão no pensamento das pessoas ao marketing que você já está fazendo. Coloque todas as informações em um e-mail (ainda a forma mais popular de enviar um conteúdo). Ao invés de dar um cupom ou uma amostra grátis, dê 10. Envie um cartão de agradecimento escrito à mão aos melhores clientes. Ofereça um serviço ao consumidor fantástico. Nem tudo que você tentar funcionará e isso é natural. Se uma de suas ideias falhar, ninguém saberá porque ninguém falará sobre isso.
Imagem: Thinkstock

O que as pessoas devem ficar atentas ao desenvolver esse tipo de estratégia? Existe algum tipo de "regra"?

Essa estratégia funciona melhor quando a companhia está pensando em como ganhar o respeito e a recomendação dos clientes. Talvez não exista um botão que você pode apertar e daí mudar sua empresa – então comece procurando por pessoas interessadas em começar. Pode ser um grupo pequeno no time de marketing, pode ser um executivo solitário ou uma franquia que deseja experimentar algo novo. Qualquer lugar para você começar é bom, apenas comece. Uma vez que todos tenham sentido o gosto do quanto bem-sucedido e divertido o marketing o boca a boca é, os outros embarcarão na iniciativa.

Você pode nos contar algum caso marcante (ou alguns casos) de marketing boca a boca que lembra no momento?

Existem muitos exemplos fantásticos por aí, mas se você está procurando por empresas para seguir, não existem exemplos melhores que Zappos e Southwest Airlines. A Zappos [Veja A entrevista do Administradores com o fundador da Zappos.com] vende sapatos online – que você poderia comprar em qualquer lugar (por preços menores), mas eles possuem um suporte ao cliente incrível. Eles oferecem frete grátis e permitem que você devolva o produto com até um ano de uso. E se eles não têm o sapato que o cliente está procurando, eles o direcionam a uma concorrente que tenha. Já a Southwest Airlines é outra favorita em uma indústria que todos amam odiar. Eles possuem um orçamento mais baixo, mas ganham milhares de fãs todos os dias sem gastar. Como? Eles contratam bons profissionais, os tratam com respeito e incentivam que eles tratem o cliente bem, em ações como cantar durante as instruções de segurança. Além disso, eles não exploram os consumidores com tarifas ridículas. São dois exemplos brilhantes de como se tornar notável é possível usando o cérebro e não a carteira.

E quando o boca a boca começa a ficar às avessas e as pessoas começam a falar mal sobre determinada utilidade de um serviço ou produto. Como reverter esse momento contrário?

O primeiro passo é respirar fundo e lembrar que comentários ruins acontecem com todos nós. Você não pode agradar a todos – é assim que acontece. O próximo passo é responder educadamente, se desculpar pelo transtorno e oferecer ajuda. Muitas vezes, isso muda completamente a conversa. O consumidor com raiva precisava desabafar e agora sentirá que você se importa. Quando você responde on-line, se lembre que sua resposta é pública e será vista por outros que chegarem depois – então você não estará apenas respondendo um cliente chateado, você estará respondendo a todos em uma plataforma pública. Seja gentil, ofereça ajuda, cumpra o que você prometeu e resolva os problemas. Você descobrirá que esses clientes com raiva poderão se tornar aliados e espalharão muitos comentários positivos.

Você acredita que a internet, principalmente, as redes sociais são fundamentais para alcançarmos a proporção desse tipo de marketing nos dias atuais?

Não há dúvidas de que as mídias sociais mudaram completamente a rapidez com que um comentário viaja. Mas os fundamentos do boca a boca vieram antes da internet – e eles ainda são verdade hoje. Seu trabalho, como sempre, é dar as pessoas razões para falar e facilitar essa conversa. Foque em se tornar notável e em fazer coisas que valham a pena serem comentadas, e você sempre será bom no boca a boca, não importa a tecnologia.

Os brasileiros adoram ficar conectados, seja na internet ou fora dela. Que mensagem você deixaria para nossas empresas e empreendedores para aproveitar essa interatividade do país e realizar bons negócios?

Comece escutando. Aprenda onde seus fãs e clientes passam tempo na internet, quais comunidades eles gostam e sobre o que estão falando. Então, se apresente, compartilhe conteúdos úteis e seja educado. Não venda, seja transparente e diga exatamente quem você é. Quase sempre, esses internautas estarão felizes em lhe ver, enquanto você seguir as regras e contribuir com coisas boas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A evolução da palavra empreendedorismo [Infográfico]


Postado em 18 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Vocês sabiam que a palavra empreendedor nasceu na frança, por volta do século XVII? E o conceito de empreendedorismo vem mudando e sendo repensado desde então, analisado por diversos especialistas e adaptado de acordo com o período da história. Para ilustrar essa evolução através dos tempos, fizemos um infográfico baseado no artigo da Wikipedia, que tambem é uma leitura interessante. :) Espero que gostem!
Caso tenha curtido o infográfico e queira inserí-lo no seu blog ou site, não deixe de usar o código HTML no fim do post!