segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estaria o modelo de hipermercados no Brasil saturado?

Postado por Clayton Cunha - Associado do Núcleo Blog (São Paulo/SP)



Quando chegou ao Brasil em 1975, o Carrefour, maior varejista europeu na época, lançou um estilo de varejo que até então era desconhecido do público brasileiro. Os hipermercados.  Em sua definição, um hipermercado significa: “um local de grande superfície comercial de venda a retalho com parque de estacionamento próprio, que se caracteriza por ter uma área superior a 2000m2, onde 50% da área é dedicada à venda de produtos alimentares” (fonte : http://www.instituto-camoes.pt).

Pela primeira vez, os brasileiros podiam comprar em um único lugar todos os seus produtos de primeira necessidade, bem como, diversos outros produtos que variam de padaria até roupas e acessórios com alguma variedade por um preço teoricamente melhor.

Sucesso em todo o mundo, durante as décadas de 80 e 90, freqüentar um hipermercado chegava a ser um evento para ir em família, onde o momento das compras era rodeado por conforto, segurança e diversão.

A localização dos hipermercados, muito bem planejadas, que no caso do Brasil são localizados em grandes avenidas com grande destaque (Nos Estados Unidos, o Wall Mart, cresceu e virou o maior varejista do planeta, com outra estratégia de localização. Suas lojas em sua maioria ficam ou fora das cidades ou na periferia), faziam com que os clientes desejassem freqüentar aquele lugar.

Agora com o desenvolvimento da Classe C, poderíamos prever que o movimento dos hipermercados cresceria, porém, vivemos um momento em que esse tipo de negócio passe por uma crise no Brasil. Os clientes de hoje, valorizam muito mais a comodidade de fazer suas compras próximo às suas residências. Além disso, o glamour de frequentar hipermercados não é tão grande como já fora em outros tempos. Além da comodidade, os clientes não possuem mais a necessidade de estocar produtos em casa. Com a inflação controlada, vivemos de ir a um “mercado” uma vez por semana ou até diariamente, fazer umas “comprinhas”.

Com isso, temos hoje o renascimento dos supermercados de bairro, que embora não tenham a mesma variedade de produtos de um hipermercado, atendem aos desejos dos clientes, com um custo de operação bem menor.
Esse movimento é tão importante que até as grandes redes de varejo estão investindo em seus supermercados de bairro, para não perder seus clientes e obviamente suas receitas.

Exemplos disso são: a rede DIA% que até bem pouco tempo tinha suas operações atreladas ao Carrefour (em Julho, a empresa decidiu cindir as operações do DIA% às da marca mãe), o Extra Fácil da Rede Pão de Açúcar e o Wall Mart Todo Dia do Wall Mart.

Tais iniciativas demonstram que podemos estar vivendo um novo ciclo para o varejo no Brasil. Onde proximidade, conveniência e serviços são mais importantes para os clientes do que variedade e glamour.

Estariam os Hipermercados com os dias contados?

5 ideias para empreender com 100 reais

Uma das ideias que me impulsou a começar com o blog é a de que ter seu próprio negócio é mais fácil do que pode parecer. Existe, porém, a crença comum de que para começar um negócio você precisa, já de cara, de muito dinheiro. Recentemente várias pessoas têm me pedido para escrever sobre ideias práticas para criar sua própria empresa. Então aqui estão as cinco primeiras:



1. Venda de camisetas estampadas pela internet



É tão simples como criar desenhos próprios, estampar as camisetas e vendê-las pela internet. O desenho pode ser um personagem novo, frases engenhosas, desenhos personalizados, cenas de esportes, viagens ou literatura. As possibilidades são infinitas. Você só precisa definir um mercado, um grupo de clientes aos quais vender para entender quais são os gostos deles e criar um produto diferenciado. E para vender pela internet, se nunca criou um site, pode começar vendendo no eBay ou no Mercado Livre, por exemplo, até ter volume suficiente para contratar um designer de site. Ou pode usar WordPress para criar seu próprio site. Existem vários plugins de comércio eletrônico que pode usar para fazer isto.



2. Maquiagem personalizada



As mulheres gostam de se arrumar, isso é fato. No Brasil, quem compra maquiagem com frequência geralmente são mulheres com um poder aquisitivo maior. Acontece que os estojos de maquiagem que se vendem são todos padronizados e a cliente deve escolher entre as opções que tem, sendo que talvez não goste de todas as cores que vêm no estojo que comprou. A proposta é oferecer estojos de maquiagem que contenham cores escolhidas por cada cliente, para que cada uma possa definir as cores que vai querer comprar para combiná-las segundo o seu gosto. Também pode ser vendido pela internet.



3. Designer de páginas web



Criar um site estático sem comunicação com uma base de dados é muito fácil usando, por exemplo, WordPress. Se você é criativo pode aprender a instalar e configurar WordPress e oferecer seu serviço como designer freelance de sites pessoais ou para empresas que precisem só de uma interação básica com os usuários. Como tudo na vida, você vai precisar estudar, mas a informação, os tutoriais e tudo que você precisa para aprender estão de graça na internet. Pode começar por exemplo dando uma olhada aqui.



4. Aulas de cozinha em inglês



Se você gosta de cozinhar, tem um conhecimento aceitável sobre isso e ainda fala uma língua diferente do português, pode dar aulas de cozinha nessa língua. A ideia é oferecer dois serviços em um: ao mesmo tempo que a pessoa aprende a cozinhar estará aprendendo um outro idioma. Além disso, nas aulas de cozinha vão muitas pessoas procurando amizades e relacionamentos: já são três serviços em um. Imagine uma aula de cozinha típica espanhola (a melhor do mundo, claro) aprendendo espanhol, ou uma aula de como fazer sushi em japonês!



5. Comida caseira a domicílio



Existem muitos restaurantes de comida caseira e existem muitos negócios de entrega em domicilio. Mas existem poucos que combinem as duas coisas. Você pode estabelecer um cardápio diário e receber as encomendas no dia anterior pelo telefone ou pela internet. Também, em lugar de comida caseira pode ser comida saudável para fazer dieta, ou outro tipo de nicho. A questão é combinar duas ou mais ideias que já existam por separado e inovar combinando-as.



Em outros posts irei comentando outras ideias como estas. Mas perceba que ter uma idéia não é o importante. Se precisar tem muitas outras no lugar de onde tirei estas. O importante é a execução. Passar da teoria à realidade. Peter Drucker disse que para conseguir alguma coisa você precisa dar dois passos: ter uma ideia e colocá-la em prática. A grande maioria das pessoas falham no segundo passo.



Fonte: Viver sem chefe - Conselhos para empreender e alcançar a liberdade financeira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sim, o corpo fala: saiba como persuadir sem dizer muita coisa

Dominar a arte do "não dito" pode ser fundamental.



Por Redação, www.administradores.com.br

Às vezes, nem com um milhão de palavras conseguimos transmitir fielmente uma mensagem. Em outros casos, no entanto, um simples piscar de olhos pode ser suficiente para denunciar muita coisa. Por isso, dominar a arte do "não dito" é fundamental.
Dominar o que o nosso corpo diz não é uma tarefa fácil. Mas quem consegue, sem dúvidas, sai na frente, pois ele comunica bem mais do que podemos imaginar. E comunicar é persuadir. Há até quem discorde, mas dificilmente encontraremos quem prove o contrário. Por mais que não tenhamos intenção, a persuasão está sempre presente na nossa fala, no nosso olhar e também nos nossos gestos, pois veicular uma mensagem pressupõe, normalmente, a existência de um interlocutor. E se dizemos algo a alguém, queremos atenção. Se queremos atenção, trabalhamos para consegui-la. E, conseguindo-a, temos tudo para alcançar o que queremos.
No livro "A arte da persuasão", a autora norte-americana Tonya Reiman – que já escreveu um artigo sobre o assunto na revista Administradores nº 0 – destaca que "a linguagem corporal é a essência de quem demonstramos ser". Levar isso em conta é fundamental para entender o que dizem os sinais do nosso corpo e, principalmente, para não fazermos julgamentos apressados e assim cairmos em equívocos grosseiros. Com isso em mente, decifremos os códigos!
linguagem corporal
Foto: ThinkStock

É verdade: às vezes, um gesto vale mais que mil palavras

Pesquisas apontam que somente cerca de 10% da nossa comunicação, em algumas situações, é verbal. Na entrevista de emprego, por exemplo, quando o recrutador pergunta por que você está deixando o emprego atual para tentar uma vaga na nova empresa e você fica sem graça de falar que é por causa do salário maior, os cinco segundos de silêncio em que você pensa no que responder dizem mais sobre sua resposta do que as palavras proferidas em seguida.
O poder do "sim" não-verbal
Conquistar impressões positivas para as nossas atitudes deve ser sempre o principal objetivo das nossas comunicações (exceto naqueles casos em que você quer terminar o namoro, não sabe como e prefere dar um jeito para que a outra pessoa termine!). E não só a fala, mas também os gestos e expressões fazem parte do jogo. Então, saiba: do olhar a um simples aperto de mão, tudo é fundamental na hora de conseguir um "sim".
A primeira impressão é a que fica
A decisão do nosso interlocutor pelo "sim" ou pelo "não", entretanto, pode ser tomada antes mesmo de decidirmos o que queremos realmente transmitir. Por isso, estar seguro do que quer dizer é sempre importante.
Sim, a fala também é importante
Evidentemente, a comunicação verbal também desfruta de um poder gigantesco e saber utilizá-la da melhor maneira faz toda a diferença. E utilizá-la bem significa dominar a articulação da fala com os demais elementos que, juntos, constroem a mensagem. Por exemplo: o tom da voz, o movimento das mãos, a postura do tronco, o olhar.
Silêncio total
O casamento vai mal, o trânsito é estressante e você não tem muita paciência para a conversa do colega ao lado. Tudo bem. Mas trabalho é trabalho. Por isso, cuidado pra não sair descarregando seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. Pode ser uma tarefa difícil, mas a neutralidade nessa hora é a melhor opção. 
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SELEÇÃO, RECRUTAMENTO E REDES SOCIAIS

O uso das redes sociais como0 ferramentas invasivas de trabalho em R&S
Há tempos venho percebendo a produção de textos sobre o tema. Há tempos vejo profissionais se utilizando de redes sociais para “conhecer melhor” seus candidatos a cargos oferecidos.



Particularmente acho uma invasão de privacidade este uso, uma vez que colocamos quem queremos em nossas redes sociais e nenhum selecionador ou recrutador é, de antemão, nosso amiguinho para estar nelas. Nas redes colocamos questões pessoais, piadinhas, fazemos campanhas das mais variadas e temos inclusive a possibilidade de compartilhar estas informações com quem quisermos em detrimento de outros.



Também considero uma invasão de privacidade, na medida em que para se ter acesso ao Orkut, Facebook ou outras redes do candidato, na maioria das vezes, é necessário seu consentimento, consentimento este que pode ser dado apenas por medo de não continuar no processo seletivo caso negue a autorização. Além do mais, nestas redes, detalhes muito pessoais do candidato estão expostos somente para quem ele confia. Que interesse pode ter um selecionador nas fotos do candidato num jantar de amigos? Que interesse pode ter um selecionador nas conversas debochadas sobre desavenças no futebol? Que interesse pode ter um selecionador em conversas pessoais, marcações de saídas, combinações de viagens, etc... ? Não consigo ver uma razão lógica, a não ser a razão de estar sendo guiado por um senso fofoqueiro e bisbilhoteiro sem tamanho! O argumento da pesquisa e avaliação 360º para bisbilhotar as redes sociais também não tem solidez alguma... há outras ferramentas para isto.



Existem redes sociais profissionais e, é com esta, que o selecionador deve se preocupar. Pode solicitar gentilmente ao candidato que tenha acesso ao que divulga nelas. Há que se ter a sensatez de perceber que nestas redes, o lado teatral de muita gente cresce... para isso mesmo elas existem também, para favorecer a desinibição. Neste caso o selecionador deve ter muito cuidado para não confundir fantasia (brincadeiras) e realidade do candidato.



Modismos vão, modismos vêm, tecnologias aparecem a cada dia e se inserem em nossos trabalhos e relações no mundo. O excesso de exposição não deve gerar, na mesma medida, uma curiosidade bisbilhoteira de recrutadores e selecionadores em nome das “facilidades que a tecnologia nos oferece para o trabalho”.



Não é mais possível acreditar nos curriculuns? Não é mais possível acreditar na grafologia? Não é mais possível associar técnicas clássicas e eficientes como entrevistas, dinâmicas, simulações, testes projetivos e psicotécnicos?



Qual o interesse do selecionador em saber o que o candidato achou do terno do príncipe William em seu casamento? Ou o que pensa da “feijodada da tia Lourdes” aos domingos? Processo seletivo é uma coisa, voyerismo é outra bem diferente... pelo menos estes profissionais de R&S poderiam ter a elegância de autorizar que sejam deletados das redes dos candidatos depois que eles forem aprovados. Não há a necessidade de um controle da vida íntima e social dele. Todos querem conhecer a vida de todos e poucos querem conhecer e melhorar a própria. Parece que “ver novela”, ou bisbilhotar redes sociais, o que dá no mesmo, continua sendo um anestésico para as próprias dores e defeitos, via de regra projetados nestas duas instâncias.



Não há a necessidade também de expor amigos, colegas e conhecidos, às bisbilhotices e “avaliações” de profissionais que selecionam usando as redes como ferramentas. É o cumulo da falta de educação expor amigos e familiares, por exemplo, com questões muitas vezes bem particulares, aos olhos de curiosos profissionais.



Todos tem seus segredos e podem ou não querer compartilhar com um ou outro. Todos tem suas vidas sociais e podem ou não querer compartilhar com seus empregadores. Ninguém é obrigado a isto e quem obriga é déspota disfarçado de técnico no assunto, além de desinformado sobre ferramentas poderosas que conseguem vasculhar as competências e princípios dos candidatos, coisa que nenhuma rede social consegue. Ferramentas poderosas não podem ser enganadas, redes sociais estão a serviço também da “cara” que cada um quer ter. Elas podem enganar e muito!







*Ricardo Mendonça é consultor em Recursos Humanos, mestre em Psicologia PUC/RJ e especialista em Educação a Distância (EAD). Consultor do IVAR, Instituto do Varejo - RJ e consultor por 6 anos do IBQN na área da gestão da qualidade total. Formação como avaliador do PQ/RIO 99. Escritor e palestrante. Realiza instrutoria e desenvolve projetos de treinamentos nas áreas gerencial e de gestão de negócios, tutor EAD do Sebrae Nacional e sócio diretor da Diferencial Educação & RH.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como fazer um TCC nota 10

Para muita gente, o grande vilão do ensino superior é o Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, com método e dedicação, você vai perceber que esse caminho não é tão difícil de se percorrer


Por Simão Mairins, Revista Administradores

Quem já foi aprovado no vestibular, muito provavelmente ouviu da família ou de uma ex-professora, ainda na comemoração da conquista, algo mais ou menos assim: "Parabéns! Mas, olha, entrar na faculdade é fácil. Difícil mesmo é sair!".
Durante os três primeiros dos quatro anos que passou no curso de Publicidade e Propaganda, a pernambucana Virgínia Ramos nunca conseguiu entender muito bem o que haveria de ser tão complicado na graduação, como lhe advertiram ainda no Ensino Médio. Afinal, foi morar fora de casa, tornou-se mais independente, conheceu gente nova e – principalmente – não teve mais que fazer exames de Física, Química e Biologia!
Uma hora, entretanto, a situação se complicou. "No sexto período, comecei a cursar a disciplina do projeto. De lá até a apresentação do trabalho final foi só estresse. No fim, o curso foi ficando cansativo e ninguém aguentava mais. Todo mundo só queria saber de sair da faculdade logo", conta a publicitária.
O tal projeto a que Virgínia se refere é uma espécie de estudo preliminar que, na maioria das instituições de ensino, os estudantes precisam produzir antes de realizar o temido Trabalho de Conclusão de Curso, mais conhecido como TCC. Essa fase, ao contrário do que a maioria pensa, pode ser menos martirizante. Fácil, evidentemente, não será. Mas, com a ajuda de algumas regras básicas, diversos obstáculos podem ser evitados, deixando o caminho a ser percorrido mais tranquilo.

tcc
Imagem: ThinkStock

Primeiros passos

Se o trabalho começa bem, é provável que também termine bem. Por isso, antes de começar a produzir o TCC, duas tarefas são fundamentais: definir um tema e preparar um bom projeto, que sirva – de fato – como um guia. Nele deverão estar especificadas questões importantes, como o assunto, os objetivos e o cronograma de atividades.
Para preparar o projeto, no entanto, é preciso definir o tipo de trabalho que será realizado. Dependendo do curso e da instituição de ensino, o TCC pode ser uma produção científica, uma atividade prática ou um estudo de caso. O professor Gildásio Mendes Filho, co-autor do livro "Como fazer monografia na prática", lembra que "há uma confusão muito grande nas instituições, porque cada curso tem a sua regra para a realização de TCC". Por esse motivo, é importante que o aluno se certifique dos padrões exigidos por sua faculdade, sob o risco de ter, no futuro, que voltar ao estágio inicial por inadequação às regras.
Escolhido o tipo de trabalho, a próxima tarefa é definir o tema. Esse passo é simples, porém, delicado. Decidir o que abordar leva pouco tempo, mas uma má decisão pode atrapalhar bastante o andamento da produção. "Se a escolha do tema é bem-feita, o trabalho acontece de maneira suave, sem obstáculos, e o seu desenvolvimento passa a ser bem mais agradável", afirma a professora Raquel Polito no livro "Superdicas para um Trabalho de Conclusão de Curso nota 10".
A autora lembra ainda que ter interesse real no assunto a ser abordado facilita a realização da tarefa. "Muitas vezes, ficamos horas pensando em um tema genial e nos esquecemos de que não existe a menor relação entre ele e a área de estudo em que estamos inseridos", afirma Raquel.
A formulação de um problema do qual se possa partir é outro pré-requisito muito importante. De acordo com o professor Antonio Carlos Gil, autor do livro "Como elaborar projetos de pesquisa", fazer-se perguntas é fundamental. "De modo geral, inicia-se o processo da pesquisa pela escolha de um tema, o que, por si só, não constitui um problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização", afirma.
O último passo dessa fase prévia é a escolha do orientador. Aqui, o conselho de Gildásio é optar pelo professor da disciplina em que o assunto definido se encaixa. "Se, por exemplo, um aluno vai fazer um trabalho em Microeconomia e escolhe um professor que é especialista em Macro, ele vai ter dificuldades porque o professor pode não ter segurança para orientar", explica.
Afinidade pessoal também é um ponto a ser levado em conta na hora de escolher o orientador. Mas Gildásio lembra que isso não deve ser mais importante do que a competência. "Quando eu estava fazendo minha dissertação de mestrado, lembro que fui apresentar meu projeto ao professor e ele simplesmente o rasgou bem no meio e me disse: 'leva a metade e faz o teu projeto'. Na hora, eu me senti agredido. Mas depois refleti e vi que, antes, eu havia mesmo sido muito prolixo", conta o professor.

Mão na massa
Com tema, projeto e orientador definidos, a hora é de arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Nessa fase, organizar o tempo é fundamental, principalmente nos casos em que é necessário dividir o dia entre os estudos e uma atividade profissional.
"Um bom início para o desenvolvimento do seu trabalho é imaginar como ele será realizado até o final. Antes de começar a escrever os textos, vislumbre como será o sumário. Considere todos os pontos que você deseja abordar. Por mais que esse sumário seja alterado, ele será o seu fio-condutor e você terá um raciocínio lógico a seguir", explica Raquel Polito.
Durante a produção do texto, também é importante prestar atenção em quesitos técnicos como ortografia, coesão entre as distintas partes e adequação às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas regras determinam como o trabalho deve ser organizado por meio de indicações para o uso de citações e a apresentação das referências bibliográficas, por exemplo.
Trabalhar com uma metodologia bem definida é outro facilitador na produção do TCC, principalmente quando é necessário fazer um estudo mais aprofundado. Como explica o professor Antonio Gil, "a pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos".
Apresentação
Texto pronto. Acabou? Ainda não. Vem aí o grand finale, que é a apresentação. Não vamos dizer aqui para não ficar nervoso ou nervosa. Afinal de contas, esse é um momento importantíssimo na vida de qualquer pessoa. A banca entenderá a ansiedade e qualquer professor com o mínimo de bom senso sabe da tensão que envolve uma defesa. O nervosismo exacerbado, entretanto, pode dificultar sua exposição e passar aos avaliadores uma impressão errada sobre o seu trabalho.
Montar um roteiro em uma apresentação de Power Point ou mesmo em um papel já ajuda. É importante, porém, estar ciente de que aquilo é apenas um guia. Simplesmente ler o que está escrito vai aparentar falta de domínio sobre o trabalho e insegurança. Outra dica é treinar. "Até hoje, eu planejo minhas palestras, calculo o tempo e falo para mim mesmo. E aí eu vejo como posso ampliar ou reduzir", conta o professor Gildásio.
Depois da apresentação, é comum que a banca faça perguntas. Respondê-las de forma satisfatória vai influenciar bastante na sua nota. Diante de críticas, escute e saiba reconhecer suas falhas. Caso discorde, posicione-se com argumentos sólidos e não recorra a subterfúgios emocionais, pois, não tenha dúvida: naquele momento, o que interessa é apenas o que você fez.
E, se você fez tudo direitinho, é só comemorar!

COMO DEFINIR UM TEMA
Passo 1 – Definir a grande área com a qual você tem afinidade: por exemplo, Marketing.
Passo 2 – Escolher uma vertente da grande área com a qual você mais se identifica, levando em conta a relevância e a viabilidade de realização do trabalho: Marketing de Guerrilha.
Passo 3 – Delimitar um contexto específico para trabalhar o tema: mercado digital.
Passo 4 – Definir uma abordagem: O uso do Marketing de Guerrilha na construção de novas marcas no mercado digital.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dicas para promoções de vendas

Conheça bem seus clientes e mantenha sua loja em constante mudança, pois assim estará sempre um passo a frente de seus concorrentes e terá maior chance de sucesso!

Por Wagner Campos



Para que uma Promoção de Vendas apresente o resultado desejado deve ser muito bem planejada e divulgada. É importante que a empresa utilize todos os materiais de merchandising possíveis, além de meios de comunicação em massa, como: Revista, Jornal, Outdoor entre outros.




Há várias ações de Promoção de Vendas que podem ser utilizadas por sua empresa onde cada uma tem um resultado específico para sua loja, cidade, público-alvo, etc. É importante ressaltar que campanhas promocionais que envolvam amostras, sorteios e vales brindes necessitam de autorização da Receita Federal, pois possuem legislação específica.



Vou citar algumas idéias que podem ser utilizadas para colaborar no aumento das vendas e na manutenção e fidelização de clientes:



1. Cartão de fidelidade: Desenvolva um cartão de fidelidade onde o cliente cadastrado acumula pontos em suas compras e poderá trocar estes pontos por brindes, produtos ou descontos diferenciados.



2. Cursos: Lojas de cosméticos, por exemplo, podem oferecer curso de maquiagem para suas clientes, porém, com uma inscrição de R$ 50,00 a qual poderão trocar em mercadorias. O mesmo pode ser feito para empresas do meio alimentício com cursos de congelamento, etc. Uma concessionária pode oferecer um curso como cuidados básicos de manutenção ensinando a verificar óleo, trocar pneus, paletas e observar outros detalhes simples. Uma loja de móveis ou cama, mesa e banho pode orientar seus clientes a realizar limpeza correta dos tecidos.



3. Aniversário do Cliente: Ofereça uma vantagem ou um desconto aos clientes que fizerem aniversário no mês, na semana ou no dia em que estão aniversariando.



4. Super Amigo: Apresentando um amigo que venha a se tornar cliente da loja, ambos poderão ganhar condições especiais ou brindes.



5. Demonstrações externas: Vários tipos de lojas, principalmente de móveis e decorações, levam gratuitamente na residência de seus clientes, opções de móveis e decorações para que eles decidam vendo "in loco" e retornam com o que não foi escolhido. Pode ser um risco levar e não vender nada, mas normalmente as compras são efetivadas. É como comprar roupas, aquelas que provamos, decidimos mais facilmente.



6. Dia do Profissional: Praticamente todas as profissões são homenageadas em um dia do ano. Neste dia, ofereça condições especiais para atrair esses profissionais.



7. Garantia: Ofereça garantia extra para os produtos que você vende. Mesmo que você comercialize artigos já garantidos pelo fabricante, o cliente terá mais confiança em comprar na sua loja.



8. Eventos do momento: Aproveite a Copa do Mundo, Rock in Rio, Olimpíadas entre outros eventos de grande repercussão e desenvolva ações exclusivas para o período. No caso de campeonatos de futebol é possível organizar um "bolão" onde os clientes que realizarem compras, farão um bolão e irão concorrer a prêmios de sua loja.



Conheça bem seus clientes e mantenha sua loja em constante mudança, pois assim estará sempre um passo a frente de seus concorrentes e terá maior chance de sucesso!



Boas Vendas!

Facebook ou Linkedin: qual a rede mais utilizada pelos recrutadores?

No Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como complemento na busca por novos talentos.


As redes sociais cada vez mais fazem parte das vidas das pessoas e, dessa forma, acabam sendo ferramentas importantes para auxiliar quem busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Entretanto, são diversas as redes disponíveis, o que faz surgir a pergunta: qual a mais utilizada pelos recrutadores?




De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em recrutamento, Potentilalpark, a resposta para tal questão depende da posição a ser ocupada pelo profissional. Quando se trata de busca para cargos de liderança, por exemplo, as empresas ainda preferem utilizar o Linkedin; já se o objetivo é contratar novos talentos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o Facebook é mais indicado.



Ainda segundo o levantamento, a preferência pelo Facebook para buscar novos talentos passa pelo fato da rede ser a mais utilizada pelos jovens profissionais, ser gratuita e permitir maior interação com o recrutado.



Brasil

No Brasil, entretanto, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como um complemento para os recrutadores, visto que estes utilizam, sobretudo, o Linkedin para buscar novos profissionais, conforme análise do headhunter e presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira.



“O Facebook, e também o Twitter, funcionam como complemento para o recrutador ver como a pessoa interage além do trabalho, com familiares e amigos (…) O Linkedin é mais utilizado pelos recrutadores devido ao foco corporativo”.



Apesar da importância das redes sociais, Nogueira ressalta que um bom perfil no Facebook, ou mesmo no Linkedin, não é garantia de emprego, sendo que a pessoa deve se preparar para a entrevista, para o contato pessoal.



Mesmo assim, o headhunter dá algumas dicas para quem quer se tornar interessante nas redes:



■Fale sempre a verdade;

■Seja realista;

■Tenha informação de mercado;

■Mantenha um bom networking;

■Invista em formação acadêmica;

■Saiba destacar o histórico profissional;

■Saiba se relacionar com as pessoas.

Fonte: Infomoney