sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cinco coisas essenciais que você precisa saber para fazer negócios no Twitter

A resposta depende da forma como você atua: sendo o "vendedor chato" ou procurando entender como elas funcionam e como as pessoas interagem.


A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.

Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo "tuitando" (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/URFJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?

Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam "o carro na frente dos bois" (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da URFJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo "faturar" de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente "por participar", para fazer parte e ver o que acontece.

A conseqüência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.

Planejando e Implementando Ações

Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitada. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:

1.Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.

2.Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?
3.Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)

4.Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.

5.Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claros para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.

Fonte: Maxpress

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Projeto de arquitetura pode corresponder a até 12% do valor total da obra


Um bom projeto arquitetônico é fundamental para que a casa dos sonhos não se transforme em pesadelo. O receio de pagar caro pelo serviço, porém, faz com que muita gente abra mão de um arquiteto e acabe tendo transtornos na hora de construir ou reformar.


O custo de um projeto de arquitetura é mais acessível do que se possa imaginar. Embora haja diferentes sistemas de cobrança, como por metro quadrado, por horas de trabalho ou por percentual sobre o orçamento da construção, o preço de um projeto de arquitetura residencial varia em média de 5% a 12% em relação ao valor total da obra, segundo profissionais ouvidos por UOL Casa e Imóveis. Ou seja, no caso de uma construção estimada em R$ 200 mil, o trabalho do arquiteto pode custar entre R$ 10 mil e R$ 24 mil.

Os valores dos projetos oscilam de acordo com fatores como a natureza da obra (edifício residencial ou comercial, casa, indústria, etc.), a complexidade da construção, suas dimensões, nível de detalhamento, localização, volume de trabalho e serviços contratados entre outros.

Orçamento para projetos residenciais*

Escritório Área aproximada Valor (em reais)

Escritório "Le Corbusier" 360 m² 53.000,00 (150,00/m²)

Escritório "Frank Lloyd Wright" 300 m² a 400 m² (urbana) 43.200,00

Escritório "Frank Lloyd Wright" 350 m² a 500 m² (no litoral) 63.000,00

Escritório "Mies van der Rohe" 350 m² 39.400,00 (sem impostos)

Escritório "Antoni Gaudi" 400 m² 32.000,00 (80,00/m²)

Escritório "Bauhaus" 400 m² 64.000,00 (160,00/m²)

Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes

Para balizar os preços cobrados, associações da categoria, como o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), estabelecem tabelas de honorários que podem servir de referência tanto para os profissionais como para os clientes. A tabela do instituto está disponível no site da entidade.

“Pela tabela do IAB-SP, o projeto responde em média por 6% do valor da obra. Essa tabela, assim como as de outras associações de arquitetos, estabelece o mínimo a ser cobrado e serve de parâmetro principalmente para concursos públicos nacionais de projetos de arquitetura, licitações e contratações do serviço público e de empresas”, afirma Rosana Ferrari, presidente do IAB – departamento São Paulo.

Quanto maior, mais barato

O custo do projeto tende a ser menor percentualmente quanto maior a área a ser construída. Além do tamanho, o tipo da obra também influencia no preço. Construir uma casa nova, por exemplo, costuma ser mais barato do que reformar. “Em geral, reforma e construção em áreas pequenas são mais complexas, por isso o custo do projeto arquitetônico tende a ser proporcionalmente mais elevado. Uma reforma pode custar até 30% mais do que um trabalho em uma obra de grandes dimensões”, explica Henrique Cambiaghi, membro do conselho deliberativo da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).

Orçamentos de reformas*

Escritório Tipo de imóvel e área Valor (em reais)

Escritório "Le Corbusier" Apartamento de 375 m² 37.520,00 (100,00/m²)

Escritório "Walter Gropius" Casa de 550 m² 12.500,00

Escritório "Walter Gropius" Casa de 350 m² 8.000 + 10% valor gasto na obra

Escritório "Frank Lloyd Wright" Apartamento de 280 m² 17.600,00 (inclui projeto de interiores)

Escritório "Mies van der Rohe" Apartamento de 350 m² 20.000,00 (sem impostos)

Escritório "Bauhaus" Apartamento (fazer cozinha americana, integrar quarto à sala e troca de revestimentos) 16.000,00

Escritório "Bauhaus" Casa "de vila" até 100 m² 20.000,00

Escritório "Mies van der Rohe" Casa de 350 m² 29.500,00 (sem impostos)

Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes

O nível de detalhamento, como a especificação de revestimentos cerâmicos e do mobiliário, e o número de projetos complementares, como sistemas de som, de iluminação e de decoração, também influenciam no orçamento. “Quanto mais detalhado for o projeto, mais horas de trabalho do arquiteto serão necessárias e, logo, maior será o custo”, observa o arquiteto André Vainer.

Em contrapartida, quanto mais detalhado for o projeto, mais fiel será o produto final. “Quanto maior o nível de detalhamento, melhor o projeto e, consequentemente, melhor o resultado da obra. Investir no detalhamento minimiza riscos de erros, de prejuízos e de frustração”, enfatiza Fernando Forte, do escritório FGMF -Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos.

Elementos não palpáveis, como o trabalho intelectual do arquiteto e o desenvolvimento conceitual da obra, além da experiência do profissional, também contam na definição do orçamento. “O principal é a criação espacial, o desenvolvimento do conceito. É um trabalho valioso e infelizmente pouco valorizado no Brasil, que não tem uma cultura de projeto de arquitetura”, opina Filipe Troncon, do escritório Suíte 114.

Formas de pagamento

O pagamento dos honorários do arquiteto é parcelado conforme a conclusão das etapas do trabalho, dividido basicamente em fases como estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo e acompanhamento da obra.

“Todo projeto é parcelado mais ou menos no tempo que dura a obra, mas não muito mais do que dez meses”, explica Marco Donini, do escritório ArqDonini. “Normalmente, a primeira parcela é paga no momento de fechamento da proposta de orçamento, como um sinal”, acrescenta o arquiteto Gustavo Calazans.

Alexandre Brasil, do escritório Arquitetos Associados, de Belo Horizonte, ressalta que, ao término de cada fase, é importante avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades do cliente, a funcionalidade, o dimensionamento e padrões de qualidade e a compatibilidade com os projetos complementares, como instalações (hidráulicas, elétricas, de dados, ar condicionado) e projeto de estrutura.

Optar apenas por uma das etapas do projeto arquitetônico, como um estudo preliminar ou um anteprojeto, não é uma boa saída para economizar, segundo os profissionais. “Se a pessoa quiser somente um estudo preliminar, por exemplo, sairá mais caro do que eu cobraria dentro do projeto completo, que fica em média 15% mais barato, além de garantir mais harmonia e eficácia à obra. Eu raramente aceito um trabalho se não for para fazer por inteiro para não comprometer o resultado”, comenta Vinicius Andrade, do escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados.

“O ideal é contratar o projeto inteiro para que exista uma linha coerente de desenvolvimento. Uma das vantagens de estipular preços para cada fase é a possibilidade de cancelamento do contrato ao final de qualquer etapa, caso haja insatisfação do cliente com o arquiteto ou alguma interferência externa que impossibilite a continuidade do projeto”, complementa Célio Diniz, da DDG Arquitetura, situada no Rio.

Economia de tempo e dinheiro

Em vez de gerar economia, dispensar o trabalho de um arquiteto pode fazer com que a obra demore até o dobro do tempo para ser concluída e custe até 30% mais por erros de execução - que causam retrabalho, atraso, desperdício e assim por diante. Além disso, sem as soluções estéticas e funcionais da arquitetura, o imóvel tende ainda a ser desvalorizado comercialmente.

Portanto, como o valor destinado ao projeto arquitetônico corresponde a uma pequena parcela do custo total da obra, é um investimento que vale à pena para garantir a qualidade do imóvel e a realização de ter um espaço do seu jeito.

Para Célio Diniz, do escritório carioca DDG, a chave para uma obra com boa qualidade e custo adequado é o planejamento. Como um dos itens mais caros é a remuneração de mão-de-obra, qualquer atraso no cronograma gera custos extras. “Um projeto bem detalhado e bem planejado pode prever e evitar problemas na obra que significam custos adicionais. Existe uma tendência a se economizar no projeto contratando profissionais pelo menor preço sem se preocupar com o que ele vai desenhar. É preciso entender muito bem o que cada arquiteto oferece antes de escolher um. Não vale à pena economizar no projeto se pensarmos que ele vai definir todo o andamento da obra e custa em média até 15% do valor total do empreendimento”, pontua.

Fernando Forte calcula que um projeto bem feito pode representar uma economia de 20% a 25% no valor total do empreendimento. “Um bom projeto contribui para que a obra seja executada de acordo com o orçamento previsto e permite ao cliente organizar melhor a parte financeira”, diz. E alerta: “Desconfie se o projeto custar entre 1% e 2% do valor da obra. Certamente será um projeto de má qualidade ou o profissional acabará tirando a diferença de preço com comissão no momento da compra de materiais -a chamada reserva técnica.”

Para Henrique Cambiaghi, da AsBEA, “uma obra sem arquiteto equivale a um diagnóstico médico sem exames”. Marco Donini enfatiza que o trabalho do arquiteto vai muito além de estética. “Contratar um arquiteto não significa somente um upgrade estético na obra, mas, sim, tratar a questão da moradia com a seriedade necessária. Quando o cliente entende porque contratar um arquiteto, entende o que é viver melhor e se torna parceiro de projeto. A partir disso, não está gastando e sim investindo em economia, racionalidade e realização”.

*Sobre as tabelas

A reportagem levantou 14 orçamentos referentes a novas construções e a reformas em existentes para que o leitor tenha uma noção mais precisa dos valores praticados por escritórios de arquitetura. Foram consultados escritórios de São Paulo e um de Belo Horizonte que enviaram à redação orçamentos reais de onde foram extraídos os valores da tabela abaixo. A variação de valor se deve ao nível de experiência e infra-estrutura dos escritórios.

Os preços indicados na tabela incluem, em geral, as três etapas principais do desenvolvimento de um projeto de arquitetura:

Estudo preliminar: análise do terreno, dimensionamento da obra e definição do programa de necessidades (número de quartos, banheiros e demais ambientes que os proprietários desejam ter), levantamento da legislação local, proposta de sistemas construtivos, primeiras plantas e desenhos conceituais

Anteprojeto: consiste no desenvolvimento completo da proposta definida no estudo preliminar. Pode incluir a compatibilização de projetos complementares (hidráulica, elétrica, telefonia, entre outros), assim como a definição de acabamentos e revestimentos. Desenhos das plantas de todos pavimentos, da planta de situação, cortes, elevações, são produzidos nesta fase

Projeto executivo: nesta etapa, todos os desenhos produzidos no anteprojeto recebem todas as cotas e são pormenorizados os detalhes para permitir a execução da obra. Também é feita a coordenação dos projetos complementares para garantir a compatibilidade eles e entre eles e o projeto da construção

Acompanhamento da obra: os arquitetos acompanham as obras que projetam, mas para assumirem a responsabilidade pela supervisão e responder por prazos ou pelo orçamento, por exemplo, podem cobrar.

Para supervisionar a obra ou participar de reuniões com os clientes e/ou outros projetistas, os profissionais cobram por hora de trabalho, e os valores variam bastante. Entre os escritórios ouvidos pela reportagem de UOL Casa e Imóveis há os que cobram R$ 140,00 por hora a R$ 400,00 por hora.

Outra forma de remuneração pelo trabalho de supervisionar a obra é o pagamento mensal por visitas de uma ou duas horas, semanais. Os valores chegam a R$ 1.500,00 por mês.

Fonte: Casa & Imóveis

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

5 erros comuns em ações de marketing em Mídias Sociais

Chico Montenegro

Mídias Sociais são grandes ferramentas de marketing quando usadas corretamente, mas existem profissionais e empresas se aventurando, cometendo grandes e bobos erros na execução do marketing voltado para essa área.

Daniel Offer, do site SocialMediaSEO, relacionou dez erros muito comuns em ações de mídias sociais e que muitas vezes passam despercebidos por quem vai entrar com sua marca nas redes sociais virtuais.

Resolvi relacionar apenas os cinco mais importantes para mim, mas você pode conferir toda a lista no site (em espanhol).

1. Não contratar um especialista em Mídias Sociais

As redes sociais virtuais são consideradas ambientes informais, e essa ideia faz com que empresas, até mesmo as grandes corporações, não encarem essa área de atuação do marketing com a importância que ela deve ter. É comum vermos empresas criando perfis nas mídias sociais e deixando na mão de pessoas que não entendem nada desse novo universo da comunicação digital.

2. Disseminando informação de forma superficial

Você tem uma marca e diversos produtos que podem atingir diversos segmentos de consumidores – na verdade, isso acontece com muitas empresas. Então, acaba criando perfis em diversas mídias sociais, mas não atualiza com cuidado e realmente não foca no assunto que seu consumidor busca. Um grande erro!

Crie o foco de sua ação de marketing em poucas mídias sociais, mas faça com dedicação. Leve conteúdo que possa realmente interessar seu consumidor e interaja; para isso que servem as redes sociais. Comunique-se de forma verdadeira com seu consumidor.

3. Não investir dinheiro

Criar uma conta no Twitter ou no Facebook não custa nada, correto? Sim. Porém, uma ação bem calculada com planejamento e monitoramento exige um investimento não só de tempo, mas também de capital na contratação de bons profissionais – como citado no primeiro item – e de ferramentas necessárias para isso, como as de monitoramento profissionais.

4. Esperar que as Mídias Sociais possam vender seu produto

Existem muitos profissionais dizendo que as redes sociais podem aumentar – e muito – suas vendas. Certo, isso pode acontecer, mas leva tempo e dedicação. Não pense que criar um perfil no Twitter e contratar o melhor profissional de mídias sociais da sua cidade trará milhões de clientes para sua empresa. Alguns sim, mas as mídias sociais trarão, antes de tudo, a consciência de marca e a proximidade de clientes exigentes e altamente conectados com as mudanças.

5. Não medir o ROI

O retorno sobre investimento é o que lhe trará a prova dos nove sobre tudo que está fazendo em sua campanha de marketing. Isso serve para qualquer investimento em ações de marketing e propaganda, e com as mídias sociais é essencial.

Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=270385268&gid=1893006&type=member&item=36322573&articleURL=http%3A%2F%2Fmidiaboom%2Ecom%2Ebr%2F2010%2F11%2F26%2F5-erros-comuns-em-acoes-de-marketing-em-midias-sociais%2F&urlhash=0FYS&goback=%2Egde_1893006_member_36322573

Mídias sociais impactam jornalismo

Lia Segre - Observatório do Direito à Comunicação

A tecnologia das redes sociais não mudará o jeito de se fazer uma matéria. O jornalista ainda precisará entrevistar fontes, apurar a notícia. Mas por quais mudanças passa e passará o jornalismo em uma conjuntura onde 45% dos internautas substituem portal de notícias por redes sociais, em um tipo de troca de informação diferente? “O importante hoje é escutar, e praticar um jornalismo com mais humildade”, disse Juliana Sawaia, gerente de Inteligência de Mercado do Ibope durante o MediaOn, 4º Seminário Internacional de Jornalismo Online.



É muito difícil dizer algo inovador nas redes sociais, afirmou o argentino Julián Gallo. “É preciso entender a enormidade de responder a essa pergunta: que podem fazer as redes sociais por nós?”. Para ele, que é diretor de criação do Capsula 2210 e do site 2.0 do Governo da cidade de Buenos Aires, as redes sociais podem fazer muito pelo jornalismo, como uma enorme audiência, além de notícias, ideias e experimentos.

A TV pública britânica BBC tem se dedicado especialmente às redes sociais por meio de Matthew Eltringham, editor de jornalismo, que reconhece como assustadora a ideia corrente que surge com as redes sociais, de perder o controle físico da produção de conteúdo, mas isso não vai acabar com o papel clássico do jornalismo, a apuração e investigação.

“O inovador das redes sociais para o jornalismo é as pessoas se expressarem e comentarem um assunto específico” comentou o editor e um dos experts em mídias sociais da BBC News, que considera o Twitter a mídia social mais importante para os jornalistas hoje. “Uma cobertura massiva de algum acontecimento, é a história acontecendo em tempo real”. Além do usuário noticiar fatos e contar histórias que podem ser usadas por jornalistas, os próprios trabalhadores da informação conseguem compartilhar o que produzem e pautarem colegas.

O diretor de redes sociais da BBC acha que os principais usos do Twitter para o jornalismo é a procura pelo melhor material de cobertura, de pessoas envolvidas no fato, no maior “breaking news” do mundo. O potencial de compartilhador é poderoso pois permite um amplo acesso ao que é postado. Matthew compartilhou a informação de que, enquanto gastam 1 minuto em sites de notícias, internautas ficam 10 minutos no Twitter, por dia.

A estratégia que as mídias tradicionais estão adotando é tentar se apropriar da mídia e compreendê-la. Mas o revolucionário para a área é que, ao invés de apenas dizer, os jornalistas precisam escutar, acompanhar o que está acontecendo, e serem mais transparentes, “levantar a cortina” da imprensa, defendeu o jornalista inglês.

Os participantes do MediaOn em geral, e especificamente os citados acima, acreditam que ainda há espaço para a mídia tradicional pela confiança. Para não perderem audiência, elas tem que estar onde estão os leitores, o que inclui as redes sociais. “Redes farão o jornalismo nos devolver algo mais honesto, mais transparente, pois sempre tem alguém na audiência, que sabe mais da historia que você”, recomendou Julián que acha que os profissionais mais humildes são os mais criativos os que fazem mais. “A prática de ouvir o leitor, de ouvir a audiência e trazer as histórias. As redes sociais forçam o retorno ao velho e bom jornalismo, onde o mais importante era a fonte e não o repórter”.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Planejando vendas de fim de ano no E-Commerce

Comece a planejar agora suas vendas de final de ano




O inicio do pagamento da primeira parcela do 13º salário a 23 milhões de beneficiários (totalizando R$ 9 bilhões) é a largada para as compras de final de ano, que devem bater novos recordes. A começar pelo e-commerce, que fechou o primeiro semestre de 2010 com crescimento 40% superior ao do ano passado e que deve chegar a R$ 14 bilhões, segundo as previsões do e-Bit.



Portanto, este é o momento para planejar as ações promocionais do seu site e ficar um passo à frente da concorrência. Para isso, elaboramos um check-list dos principais pontos a serem trabalhados. São eles:



Dê um “banho de loja” no site: Este é um bom momento para atualizar o conteúdo do site, revendo textos, substituindo imagens antigas, acrescentando novas seções sobre produtos, modernizando o layout e facilitando as consultas dos clientes. A loja virtual é como a sua loja: física quanto mais atraente ela for, mais visitas terá.



Crie promoções: Para se destacar é preciso criar promoções diferenciadas para os seus clientes na internet. Ofereça algum tipo de benefício: ofertas especiais, preços diferenciados para compras antecipadas, sorteio de brindes, etc. Reserve um espaço especial e de destaque no seu site para elas.



Faça propaganda: Não basta ter um bom site e promoções diferenciadas, é preciso que os seus clientes saibam que elas existem. Para divulgá-las, você pode usar os próprios recursos da internet, como campanhas de links patrocinados em sites de busca como Google, Yahoo! e Bing, banners em portais de conteúdo ou e-mail marketing. O marketing digital é essencial nessa hora.



Atenção especial para as redes sociais: Atuar nas redes e mídias sociais como Orkut, Twitter, Facebook, YouTube e Flickr é uma ótima forma de promoção, mas cuidado! Não esqueça que elas são redes de relacionamento e não apenas veículos de propaganda. Isso significa que você também pode receber reclamações e queixas sobre a loja. Além de divulgar, profissionais responsáveis também precisam atuar com atendimento ao cliente.



O importante é pagar: Oferecer todas as formas possíveis de pagamento (cartões de crédito de todas as bandeiras, boleto, débito automático, etc.) também é um diferencial e compensa amplamente os custos envolvidos. A nova lei que entrou em vigor recentemente acabando com o duopólio das operadoras de cartões de crédito trouxe mais vantagens para o e-commerce, que podem negociar melhores condições de pagamento para você e seu cliente.



Atenção com a logística: Tão importante quanto vender é entregar de forma ágil e com menores custos. Da mesma forma que os pagamentos, procure oferecer opções de remessa, em que o custo é calculado de acordo com prazo de entrega, possibilidade de rastreamento e segurança. Os Correios oferecem ainda o e-Sedex, com desconto de até 50% no preço da remessa para empresas de comércio eletrônico que possuam site próprio e determinado volume de encomendas. Vale a pena se informar.



Monitore a audiência e o tráfego: Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico é a possibilidade de mensurar em detalhes a audiência e o tráfego nos sites. Faça uso de ferramentas como o Google Analytics para descobrir o número de visitas, origem dos internautas, tempo de visitação, páginas mais visitadas, horário e dia da semana com maior número de visitas. Estes relatórios constituem um verdadeiro mapa de oportunidades, permitindo que você acompanhe e avalie os resultados das suas ações.

Fonte: Blog Magoweb

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Marketing: twitter como canal de Atendimento ao Consumidor 3.0

Até pouco tempo, para reclamar, elogiar, tirar dúvidas sobre alguma marca ou serviço era utilizado o 0800, e ainda as cartas.


Por Vitor Elman, http://www.administradores.com.br/

Muito se tem falado sobre a relação do Twitter e as empresas. Mas, esse canal de informação e comunicação, que se tornou poderoso em tão pouco tempo de existência, tem um papel muito maior na relação das corporações com o consumidor. Até pouco tempo, para reclamar, elogiar, tirar dúvidas sobre alguma marca ou serviço era utilizado o 0800, e ainda as cartas.

O Twitter veio modificar esta relação. Atualmente o Twitter é a rede social que mais cresce no Brasil, com aumento de 86%. O microblogging é conectado por 23% dos internautas brasileiros, o que representa o maior grau de penetração do mundo, segundo dados da ComScore. Pela facilidade e liberdade que o canal oferece, hoje em dia é muito comum o consumidor desabafar suas frustrações ou fazer elogios por meio da web. Pela praticidade e visibilidade, este canal tem sido alvo de opiniões.

As empresas que se preocupam com a imagem, precisam, antes de tudo, estar a par do que andam falando de seus produtos pela rede. Hoje, uma informação negativa pode trazer sérias consequências e é perfeitamente possível não reverter um quadro negativo se as críticas avançarem de forma descontrolada.

O que eu proponho aqui é uma reflexão de como as empresas podem reverter esse quadro e utilizar o Twitter como um canal de relacionamento. Então, afirmo que as empresas devem investir! Por quê?

Se a rede social virou um poderoso canal de relacionamento com o consumidor, ela oferece vantagens únicas em relação ao telefone e e-mail. A ferramenta permite maior agilidade nas respostas; baixo custo operacional; gerenciamento de clima e grande potencial de gerar buzz positivo sobre a marca, uma vez que o bom atendimento via Twitter tende a ser repercutido em outros canais.
Como fazer isso? Práticas simples podem ser a chave para o bom relacionamento com o consumidor 3.0. Para começar, deve-se estar atento ao que circula sobre a empresa. Uma busca de informações nas redes sociais pode ser o início. Se uma marca identificar algo negativo, a resposta é essencial e tem que ser imediata. Dê atenção ao consumidor e, se tiver razão, assuma, mas sempre, 'conserte' de alguma forma.

Duas palavras são fundamentais para uma boa imagem: transparência e comunicação. As armas de uma boa empresa.

* Vitor Elman é diretor de criação da agencia Cappuccino Digital

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sites de descontos são estratégia de marketing para pequenas

Os clubes de compras coletivas têm se mostrado um bom canal de divulgação para as pequenas e médias empresas.

Priscila Zuini, de EXAME.com  

Compras coletivas: uma forma barata e rápida de fazer a marca aparecer


São Paulo - Recentes no Brasil, os clubes de desconto já conquistaram muitos adeptos e estão se tornando uma nova modalidade de e-commerce e marketing para as pequenas empresas. “A grande oportunidade de negócio para o pequeno é de marketing a um preço bem pequeno”, diz Gerson Rolim, coordenador da área de micro e pequenas empresas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

Segundo ele, os sites têm gerado muita demanda das empresas offline que não têm uma operação online. “É uma oportunidade de marketing para as pequenas empresas e também uma forma de degustar o comércio eletrônico mesmo sem ter uma loja online”, diz Rolim.

Com mais de 80 sites do tipo em funcionamento, o modelo é visto pelos especialistas como uma forma rápida e barata de marketing. “Esse é o modelo mais poderoso para as pequenas e médias empresas gerarem tráfego com um investimento pequeno”, opina Marcelo Macedo, presidente do ClickOn. Segundo ele, o site faz um trabalho de consultoria que não garante a venda, mas consegue calcular o limite de vouchers que podem ser vendidos.

“Essa é a primeira vez que de uma forma efetiva as PMEs tendem a fazer parte do e-commerce sem risco. Ela só paga se o cliente comprar. Além disso, consegue divulgação para milhões de clientes, que estão aptos à compra, com retorno garantido”, conta Daniel Funis, gerente de marketing do Groupon.

Quem já usou

Quem anuncia nesses sites não costuma reclamar. É o caso da Giuliana Flores, que fez duas ações no ClickOn com uma de suas marcas, a Cestas Michelli. “Como é uma coisa muito nova ainda, a gente ficou receoso de fazer com a marca principal, que é a Giuliana Flores. Mas vimos que funciona e já estamos negociando uma oferta com o Peixe Urbano. Fiquei com dúvida se o nosso mercado iria reagir e foi uma surpresa a reação dos clientes”, conta Juliano Souza, gerente de marketing da empresa. Segundo ele, foram vendidas 316 cestas nas duas ofertas, com um desconto de até 65% no preço original de R$ 139,80.

A empresa O Melhor da Vida, que comercializa vales-presente, também gostou do resultado da campanha nos sites. “Fizemos duas vezes no WeGO e vamos fazer mais uma no Peixe Urbano. É uma forma de mídia alternativa que segue a tendência da nova mídia. Você paga se as pessoas compram e é rápido”, explica Jorge Nahas, diretor da empresa. Foram vendidos 350 vouchers nas duas ações. “Isso traz novos clientes, novas oportunidades de trabalho. Em dois dias a audiência do site foi a de uma semana”, diz.

Cuidados e vantagens

Uma das principais vantagens do modelo é medir de alguma maneira quantas pessoas foram impactadas pela ação. “Do ponto de vista dos pequenos e médios é sensacional. Não tem que desembolsar nada, só um percentual pelo que é comprado e ele consegue ver quantos clientes atingiu”, diz Julio Vasconcelos, sócio-fundador do Peixe Urbano.

“Vale pela relação custo beneficio e pela possibilidade de mensuração, ou seja, é possível analisar não apenas quantos cliques tiveram, mas quem clicou na ação”, diz Walter Sabini Junior, CEO da Virid. Além disso, é uma boa chance de aproveitar datas e horários ociosos no estabelecimento. “Ajuda a trazer giro para a empresa. Diluindo o custo fixo para tornar o negócio mais atraente”, explica Alexandre Umberti, diretor de marketing da Ebit, consultoria especializada em comércio eletrônico.

Mesmo com as boas perspectivas, é preciso tomar alguns cuidados antes de apostar nesta ação. “Tem que ter uma estratégia de comunicação, precisa saber o que quer. Quem entrar pelo modismo vai se decepcionar”, explica Daniel Deivisson, um dos sócios do Oferta X.

Para o coordenador da área de micro e pequenas empresas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Gerson Rolim, o grande segredo está nas três regras do comércio eletrônico: planejamento, planejamento e planejamento. “Opere com uma margem que não atrapalhe o seu fluxo de caixa e trabalhe bem o investimento na campanha. Se você distribuir uma quantidade muito grande de vouchers e não conseguir atender todos os clientes de maneira eficiente, acaba tendo o efeito contrário. O principal objetivo, que é fidelizar o cliente, não é alcançado”, diz.



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