segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A pesquisa de marketing como ferramenta competitiva para microempresas


O presente artigo aborda como a pesquisa de marketing pode ajudar as microempresas a se diferenciarem e terem uma vantagem competitiva no mercado


Marli Márcia,
Percebe-se que atualmente o mercado encontra-se bastante competitivo, fazendo com que as empresas procurem meios de diferenciação. Diversas estratégias são traçadas. Alcançar competitividade torna-se um desafio a ser superado, pois quem não se diferencia será devorado pelo o mercado.
 O marketing torna-se uma competência essencial para aumentar a capacidade competitiva da empresa. Essa capacidade competitiva só será concretizada quando as empresas compreenderem a importância de estarem informadas quanto aos mercados em que devem atuar os clientes,  segmentos, concorrentes, ou seja, descobrirem dados importantes sobre a situação em que se encontram.
Neste contexto, a pesquisa de marketing torna-se crucial para o processo de tomada de decisão para as microempresas que, assim como as de grande porte, desejam o sucesso em sua administração e a tão sonhada competitividade.
Com o aumento constante das microempresas e da concorrência, é necessário que o empreendedor tenha um espírito criativo e inovador, além de proatividade, boas estratégias, inovação, utilize as ferramentas de marketing disponíveis para que gere lucros, aumente a vantagem competitiva,expanda seu negócio e garanta sua  sobrevivência. Muitos empreendimentos fecham no país pelo o fato dos seus administradores não terem conhecimento adequado sobre o mercado em que está atuando, não analisarem o ambiente antes da implantação, não terem um bom plano de negócio, não calcularem os riscos, etc.  
A vantagem competitiva é de fundamental importância para o crescimento da organização e sua permanência no mercado. A empresa deve definir bem sua missão, visão, objetivos, oferecer os produtos e serviços desejados por seus clientes de modo que obtenha um posicionamento melhor em relação a seus concorrentes, tornando-se importante para o cliente de  modo que seja mantido um relacionamento tão forte que jamais este escolha outra empresa.
As empresas precisam planejar suas estratégias e seus objetivos de acordo com o mercado em que estão inseridas, conhecendo-o a fundo, estudando o ambiente interno e externo, identificando assim, seus pontos fracos e fortes, as oportunidades e ameaças. Conhecer o cliente tornou-se fator-chave de sucesso para a sobrevivência de toda organização.
A pesquisa de marketing é crucial no desenvolvimento de estratégias e tomada de decisões. Através da pesquisa, a empresa coletará informações acerca do que os clientes pensam, de que eles gostam o que eles querem e como chegar até eles da maneira mais eficaz possível.Uma empresa não pode tomar decisões sem antes pesquisar o mercado em que está atuando ou que pretende atuar; qualquer ação que a empresa pretende executar deve estar baseada em pesquisas; é portanto, a principal ferramenta para identificar as oportunidades do mercado. 
A pesquisa de marketing deve ser conduzida para responder um problema identificado pela a empresa, com o objetivo de solucioná-lo e melhorar seu posicionamento. O empreendedor que está sempre buscando novos caminhos e novas soluções focando sempre no atendimento da necessidade do cliente deve entender claramente os objetivos de uma pesquisa, não permitindo jamais que esta seja feita de maneira inadequada para comprovar um fato que ele já sabe ou pra responder uma curiosidade; deve, portanto definir bem o problema a ser pesquisado,pois o problema identificado irá nortear toda a pesquisa e se ele for identificado incorretamente, irá resultar em gasto de tempo e dinheiro, sem atingir os objetivos desejados pela a organização.
Tudo deve ser focado em pesquisa, pois uma decisão precipitada causará perdas significativas para a empresa. Algumas microempresas criam barreiras à realização de pesquisas por acharem caras ou por seus administradores não terem um bom conhecimento da importância desta para a empresa, no entanto, muitas devem amadurecer em termos de pesquisa, pois não precisa investir demasiadamente caro.
A pesquisa  pode ser realizada de maneira simples e objetiva, por exemplo, fazendo a visita regularmente aos concorrentes e de maneira disfarçada ela obterá dados surpreendentes, como o tipo de produto/serviço oferecido aos clientes, a qualidade, as práticas de atração e retenção, o tipo de relacionamento, podendo portanto tentar aplicar essas estratégias em sua empresa.
São das simples coisas que nascem as grandes ideias. Com essas simples observações, as microempresas podem descobrir se podem ou não investir no crescimento, pode descobrir as ameaças de concorrentes atuais e entrantes, descobrem o desejo dos clientes e, oferecerá os produtos/ serviços desejados por ele da melhor forma possível. Se cada microempresa descobrisse a eficácia de uma boa pesquisa de marketing, jamais deixaria de fazê-la. O investimento que se tem em uma pesquisa não se compara aos benefícios que ela trará
Portanto, várias práticas podem ser feitas com o uso do resultado de uma pesquisa de marketing e como há microempresas que não investem na pesquisa de marketing por causa do fator custo ou por acharem que não é tão importante, a empresa que a realiza tem um grande potencial e possibilidade de crescer, cabendo  ao administrador interpretar bem as oportunidades oferecidas pelo o mercado, conhecer o comportamento e preferências do consumidor e criar a melhor estratégia e utilizando a pesquisa de marketing como uma grande vantagem competitiva, deixando assim, as alternativas do seu concorrente irrelevantes.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Administração e o empreendedorismo no ensino acadêmico brasileiro

 

A formação profissional universitária no Brasil direciona os profissionais para se colocarem no mercado de trabalho como empregados, em outros países a formação está sendo direcionada para o desenvolvimento do empreendedorismo.

Marco Antonio,
 
As universidades brasileiras formam médicos, engenheiros, psicólogos, advogados e outros profissionais para se inserirem no mercado de trabalho, como empregados em organizações; questionamos quando teremos um projeto pedagógico que inclua não somente disciplinas de gestão, mas principalmente que despertem o espírito empreendedor. O aluno deve refletir sobre o empreendedorismo, se realmente é o caminho que deseja seguir, e se possui capacidade de desenvolver o empreendedorismo.
Peter Drucker escreveu o livro Inovação e Espírito Empreendedor (1984) sendo que o mesmo em relação ao empreendedorismo, dizia-se não possuir o talento necessário, e se denominava consultor e escritor, mas não seria a pesquisa e publicação sobre administração e gestão uma forma inovadora de empreendedorismo?
O termo empreender significa fazer, realizar ou executar. Mesmo grandes organizações já totalmente estruturadas, talvez a execução, seja uma das ações mais complexas, pois é o momento de reunir os recursos e fazê-los trabalhar de forma organizada e integrada para atingir as metas estabelecidas.
Ser empreendedor no Brasil com carga tributária em torno de 40% conforme prof. Stephen Kanitz, consultor brasileiro mestre em administração pela Harvard Business School, além de aumentarem os impostos, reduziram os prazos de pagamento desses impostos de 120 para 15 dias;ou em qualquer lugar do mundo, não é tarefa fácil, além dos conhecimentos convencionais de gestão, do negócio, são necessárias características pessoais de persistência, ousadia, relacionamento, criatividade, inovação, coragem para correr riscos, identificar oportunidades, visão para saber qual a direção a seguir e principalmente ter paixão pelo que faz.
O empreendedorismo é um dos principais fatores de promoção de desenvolvimento econômico e social, observe-se que no Brasil aproximadamente 99% das organizações estão classificadas entre as micro e pequenos negócios, de acordo com a RAIS 2011, sendo 80% no setor de comércio e serviços, as mpes geram empregos privados de 51,6% de acordo com o Anuário do Trabalho 2011 Dieese/Sebrae.
Os dados do SEBRAE apontam a mortalidade das mpes está em torno de 50%, porém há 10 anos estava em uma faixa de 65% a 70%, o encerramento do negócio ocorre nos três a quatro anos iniciais da organização. Esta melhora de rendimento se deve a melhor preparação dos novos empreendedores.
Uma recente pesquisa realizada pelo Endeavor apontou que 76% dos brasileiros gostariam de ter a própria empresa, de acordo com o instituto, é a segunda mais alta taxa do mundo, porém apenas 19% dos entrevistados demonstraram real pretensão de abrir um negócio, nos próximos anos.
Porém, a preparação técnica com um plano de negócios bem estruturado, conhecimentos de gestão, definições do negócio, mercado a ser atingido, estrutura da organização, análise da viabilidade econômica e planejamento estratégico não sejam suficientes para garantir as estatísticas positivas dos micro e pequenos negócios.
Drucker defini os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças.
Os estudos sobre o perfil do empreendedor na área do empreendedorismo mostram que as características do empreendedor ou do espírito empreendedor, não são um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Neck (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”.
Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Gerber (2004) apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, os mesmos se aplicam no intra-empreendedorismo:
a) o empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;
b) o administrador, que observa os cenários mercadológicos, planeja, organiza e controla a organização visando aumentar sua produtividade e sua inserção no mercado.
c) o técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente dos comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo de acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, em 2011. No Brasil em uma pesquisa da Universia em parceria com Trabalhando.com 82% dos jovens universitários, de uma amostra 8.170, desejam ser empreendedores, porém 55% vem como obstáculos a carga tributária e a falta de crédito, e 44% dizem que não há projetos de apoio nas universidades onde estudam.
Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática. Introduzindo a educação para o empreendedorismo através do currículo e das atividades extracurriculares. É notória a atual ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores universidades norte-americanas.
O prof. Vicente Falconi, um dos principais pensadores da administração do Brasil, defende: se não seria o caso de se incluir disciplinas de administração e empreendedorismo nos currículos de engenharia, direito, medicina, sociologia? Assim, se os profissionais trabalham para as organizações podem entendê-las melhor e obter mais proveito em seus relacionamentos. Aulas de empreendedorismo poderiam, por exemplo, explicar a um dentista como construir uma equipe de trabalho ou iniciar seu próprio negócio com uma clínica odontológica.
Este ensino certamente reduziria o índice de mortalidade dos empreendimentos, que hoje ainda é tão alto no Brasil. Em um mundo novo e mutável, as oportunidades estão aí para serem localizadas e aproveitadas, mas elas requerem conhecimento e espírito empreendedor para que possam se transformar em realidade.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

[Infográfico] Inbound Marketing: A estratégia que está mudando a comunicação nos negócios

 

         
Inbound Marketing é uma forma de pensar relativamente nova, baseada na ideia de compartilhamento e criação de um conteúdo de qualidade direcionado para um público-alvo, utilizando táticas de marketing online. (veja todos os detalhes sobre Inbound Marketing no infográfico logo abaixo)
O “novo marketing” (Inbound Marketing) é qualquer tática de marketing que se baseia em ganhar o interesse das pessoas em vez de comprá-las.
O “velho marketing” (Outbound Marketing) é qualquer tática de marketing que “empurra” produtos e/ou serviços para os clientes.
Veja algumas estatísticas abaixo sobre Inbound Marketing:
  • Inbound Marketing custa 62% mais barato do que Outbound Marketing;
  • Empresas que utilizam blogs conseguem 97% mais links apontando para seu website;
  • 275% é o ROI (retorno sobre investimento) médio produzido através de estratégias de inbound marketing.
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre Inbound Marketing e a queda do Outbound Marketing.
Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:
Infografico Inbound Marketing 600px [Infográfico] Inbound Marketing: A estratégia que está mudando a comunicação nos negócios

Marketing digital: a tendência que virou realidade

  
 
Mário Almeida,           
Mídias sociais, e-mail marketing, SEO, links patrocinados, mobile marketing e web analytics. Se você conhece esses termos é um bom sinal, pois indica que está antenado com as transformações que o marketing vem passando. Porém, se esses termos são novos, você precisará ler este artigo com atenção redobrada.
Entre 1922 a 1950, o rádio e a televisão revolucionaram a vida da sociedade. Anos depois, Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web, provavelmente sem saber que estava criando uma nova mídia que transformaria a vida de muita gente: a Internet.
Para aqueles que não acreditam na força do ambiente digital ou pensam que este é apenas um “puxadinho” para o marketing convencional, ou ainda, que é somente uma tendência, os indicadores a seguir mostram justamente o contrário:
·  De acordo com o IBOPE Nielsen, em agosto de 2009 tínhamos 46,6 milhões de usuários acessando a Internet. Três anos depois, atingiu 70,9 milhões e em 2013 já passa dos 94 milhões de usuários. Nenhuma mídia apresentou um crescimento tão acelerado, em um curto espaço de tempo, como a Internet;
·  O internauta passa mais de 6 horas por mês nos mecanismos de busca, acessa as redes sociais mais de 10 horas por mês, utiliza os smartphones mais de 1 hora por dia e 70% deles preferem desenvolver atividades na Internet quando tem 15 minutos livres, segundo índices do IBOPE e Interactive Advertising Bureau Brasil (IAB);
·  De acordo com o Facebook, no ano de 2011, o Brasil possuia 12 milhões de usuários interagindo nessa mídia social. Em 2012, o número saltou para 67 milhões, e assim, em um ano cresceu mais que a própria Internet nos últimos tempos;
·  Segundo o E-bit, mais de 42 milhões de brasileiros já realizaram pelo menos uma compra pela Internet;
·  52 milhões de pessoas tem acesso à web pelo celular, de acordo com o IBOPE Media.
Os números acima demonstram um panorama propício para que as empresas, dos mais variados portes, desenvolvam um programa de marketing digital para aproximar de seu target. Mas, para aqueles que ainda precisam de mais argumentos, vejam os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo Marketing Sherpa, que analisou como as empresas americanas estarão distribuindo o seu budget nas ações de comunicação neste ano:
·  69% das empresas expandirão o investimento em seus websites;
·  63% aumentarão os esforços em mídias sociais;
·  64% das empresas ampliarão o investimento em ações de e-mail marketing;
·  58% expandirão os esforços em links patrocinados;
·  48% aumentarão o investimento em mobile marketing;
·  24% reduzirão o investimento em anúncios impressos;
·  59% não utilizarão o rádio e a televisão e 11% diminuirão o investimento nessas mídias.
Neste ano, a IAB Brasil apresentou um estudo no qual 88% dos entrevistados indicaram a Internet como a mídia mais importante. Além disso, as pessoas consultadas apontaram que os anúncios no ambiente digital são mais informativos, incomodam menos, são mais criativos e verossímeis.
Se essas informações são insuficientes para concluir que o marketing digital deixou de ser uma tendência e se transformou em realidade, olhe para a concorrência e verifique se ela está presente na Internet. Se positivo, você está atrasado e deve correr atrás do prejuízo. Caso ela ainda não esteja, essa é uma ótima oportunidade para você sair na frente e ter o ambiente digital como diferencial competitivo para o seu negócio.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Após caso do rato, Coca-Cola abre as portas de fábricas

 

Iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato em uma garrafa do refrigerante. Filme mostra processo de produção

Por Luisa Medeiros | 26/09/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


A Coca-Cola publicou hoje, 26, no seu canal do YouTube um vídeo que mostra o processo de fabricação da bebida e sua trajetória ao longo dos seus 127 anos de história. No filme “Conheça a Verdade Sobre a Coca-Cola” a marca afirma: “O segredo para se manter como a maior marca de bebidas do mundo durante todo este tempo é simples de entender: é porque levamos muito a sério a qualidade do nosso produto”.

Ao final da produção, a companhia convida consumidores para conhecerem uma de suas fábricas e disponibiliza um telefone para agendamento. Enquanto mostra cenas das máquinas em funcionamento a narração diz: “Cada garrafa de Coca-Cola passa por um rigoroso controle de qualidade (...) os padrões de fabricação de Coca-Cola são repletos de cuidados e segurança. Um sensor de alta precisão avalia cada garrafa fabricada. O que estiver fora dos padrões mundiais de qualidade de Coca-Cola é descartado, eliminando as possibilidades de que uma garrafa saia de nossas fábricas sem estar em perfeitas condições”(...) “ Venha conhecer uma de nossas fábricas”.
A equipe de reportagem do Mundo do Marketing entrou em contato pelo telefone informado para agendar uma visita. Não há opção no menu eletrônico para este agendamento, mas no atendimento com a telefonista os dados pessoais foram solicitados e fomos informados de que uma fábrica mais próxima entraria em contato dentro de no máximo cinco dias. O prazo para a visita depende da disponibilidade de cada unidade. A iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato em uma garrafa de dois litros do refrigerante. O caso foi noticiado em diversos veículos de comunicação,inclusive no Mundo do Marketing, ao longo da semana do dia 13, e se espalhou nas redes sociais com a hashtag #ratocola.
Em nota, a Coca-Cola se posicionou sobre a iniciativa:
"Produzimos o vídeo para apresentar aos nossos consumidores os padrões de qualidade e segurança que utilizamos na produção das nossas bebidas. A maioria das fábricas já recebe visitas diariamente e este é um programa permanente do Sistema Coca-Cola Brasil que só deverá crescer a partir deste convite feito no vídeo".
Veja o vídeo:

Veja também nos estudos do +Mundo do Marketing:Coca-Cola: criatividade

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta:


Como a técnica em Administração Larissa Macedo se tornou Anitta

 

Saiba como estratégias de marketing são capazes de fabricar estrelas da música, como a funkeira Anitta

   
Agatha Justino, Administradores.com,


Aos 16 anos, Larissa Macedo, recém-formada na escola estadual Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) com o diploma de técnica em Administração, venceu um processo seletivo de estágio na Vale. A concorrência era acirrada, cinco mil candidatos disputando cinco vagas. Ao finalizar o período de estágio, a empresa quis contratá-la e, apesar de ter aceitado no início, a jovem decidiu seguir o caminho incerto da música. Foi o dia que Larissa resolveu administrar a carreira de Anitta.
  
Não se engane, Larissa e a funkeira Anitta, que tem conquistado público brasileiro, são a mesma pessoa. O nome Anitta foi inspirado na personagem de Mel Lisboa, da minissérie ‘Presença de Anita’ (2001). E essa não foi a única “inspiração” que levou a Anitta ao topo das paradas brasileiras. E começou pelo nome a estratégia chave que vem norteando todo o processo em torno da marca "Anitta": benchmarking.
Em suas apresentações, videoclipes e coreografias, a brasileira agrega o estilo das cantoras de pop americanas, como Selena Gomez. Seu clipe ‘Meiga e Abusada’ foi gravado em Las Vegas e dirigido por Blake Farber,  produtor nova-iorquino que já trabalhou com Beyoncé e Alicia Keys. Uma matéria da Forbes chegou a questionar se Anitta poderia se tornar a próxima Rihanna e conquistar um espaço global, assim  como a colombiana Shakira.
O hit intitulado o “Show das Poderosas” atingiu mais de 50 milhões de visualizações no Youtube, seu álbum vendeu mais de 120 mil cópias e seu cachê por show chega a custar R$ 60 mil. Em números, Anitta é um sucesso empresarial. “O cachê ainda está longe do que cobra Ivete Sangalo, porém, sua idade e apelo musical semelhante ao de Shakira aumentam suas chances de se tornar uma estrela internacional. Diferente de Sangalo, Anitta fala inglês com fluência, uma habilidade necessária para conquistar o público americano”, afirmou a Forbes.
“Nós ainda temos uma longa estrada para seguir no Brasil, mas uma carreira internacional é certamente um sonho que vale a pena perseguir”, declarou a diretora de marketing de Anitta, Priscilla Lemgrumber para a Forbes. Na mesma entrevista, Lembrumber confirmou que a cantora já estaria estudando música e teatro a fim de se preparar para uma carreira internacional.  
Críticos da cantora destacam seu “embranquecimento”, uma fuga de identidade musical que a levou do funk para o pop e a falta de criatividade de sua equipe, que “copiaria” o trabalho das divas americanas. Anitta nega, entretanto as semelhanças entre sua performance e a de Beyoncé são evidentes.
Apesar das polêmicas envolvendo sua carreira, Anitta só está utilizando uma estratégia de marketing que é responsável por fabricar celebridades desde a década de 60. Na época, a gravadora Motown foi responsável por difundir a música negra pelo Estados Unidos, um país ainda assolado pela segregação racial, criando um estilo para talentos como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
A Motown mostrou como se é possível produzir um artista e fazê-lo alcançar o sucesso. Já Anitta, está comprovando que as estratégias de marketing ainda são capazes de criar muitas estrelas. 


Ah, e por falar em bechmarking, confira o vídeo que aponta as semelhanças entre Beyoncé e Anitta: