quarta-feira, 17 de abril de 2024

Consumidores são menos leal às marcas do que eram há dois anos, diz estudo

 

Aumento na concorrência entre produtos e serviços e experiências decepcionantes foram justificativas dadas pelos entrevistados

16 de abril de 2024



A maioria dos consumidores do Brasil e do México (87%) se consideram menos leais às marcas em comparação com 2022. A informação foi divulgada no Relatório ServiceNow Voz do Consumidor 2024: o desafio da fidelização às marcas.

Em meio às expectativas sobre a evolução de suas interações com as empresas, 39% dos brasileiros e mexicanos atribuem a diminuição da fidelidade às marcas ao aumento na concorrência entre produtos e serviços, enquanto 21% citam experiências decepcionantes como principal justificativa.

Os consumidores querem comprar de empresas que combinam perfeitamente o elemento humano personalizado com a conveniência da tecnologia. A segurança dos dados pessoais (88%), a capacidade dos agentes de resolver problemas facilmente (87%) e o suporte ao cliente rápido e em tempo real (80%) são considerados muito importantes ao escolher engajar com uma empresa.

O relatório destaca o potencial da IA para desempenhar um papel fundamental para ajudar as empresas a atender a essas expectativas em evolução dos clientes e manter a relevância.


“Mais do que nunca, os consumidores querem uma experiência pessoal e da forma mais rápida e fluída possível. As marcas que investem em transformação digital e IA para elevar as experiências tanto para os consumidores quanto para os agentes de suporte ao cliente estarão mais bem preparadas para construir relacionamentos duradouros com seus consumidores”, conta Katia Ortiz, vice-presidente da ServiceNow na América Latina.

Equilíbrio entre a IA e a conexão humana

O relatório mostra que os consumidores estão cada vez mais receptivos ao uso da IA no atendimento ao cliente, desde que haja espaço para a interação humana. Os dados levantados apontam que, ao integrar estrategicamente inteligência artificial com interações pessoais, as empresas podem oferecer uma experiência consistente e poderosa ao cliente:

  • Os humanos são mais adequados para resolver problemas complexos. Quando procuram solucionar uma questão complexa, 59% dos consumidores priorizam recorrer a agentes de atendimento, seja por telefone, chat ou pessoalmente.

  • Os consumidores querem o autoatendimento. A maioria dos brasileiros (77%) quer que uma empresa ofereça opções de autoatendimento, enquanto 59% dos mexicanos consideram isso importante. Em ambos os países o autoatendimento é utilizado especialmente para procurar informações gerais, seguido por consulta às redes sociais (30%), mecanismos de busca inteligente (28%) e guias de autoatendimento (27%).

  • Os chatbots são essenciais na interação com as marcas. Ter um bom serviço de chatbot é considerado importante por 87% dos consumidores brasileiros e mexicanos, sendo que 61% consideram isso uma prioridade máxima e alguns (11%) preferem usar chatbots para todas as suas necessidades. Mas, enquanto 72% dos brasileiros consideram um bom serviço de chatbot altamente importante, apenas metade (50%) dos mexicanos o considera. Ao pensar em suas interações recentes com chatbots, 59% dos entrevistados consideraram a experiência satisfatória.

  • As gerações mais jovens querem personalização baseada em IA. 90% das pessoas entre 18 e 34 anos querem que as empresas conheçam seus hábitos de compra e ofereçam recomendações personalizadas.

O futuro do atendimento ao cliente

Olhando para o futuro do atendimento ao cliente, brasileiros e mexicanos esperam ver mais experiências baseadas em IA, apesar de alguma hesitação em usá-la. Será fundamental que as empresas integrem estrategicamente as ferramentas de IA com o conhecimento humano para garantir que a personalização não seja perdida.

  • Consumidores mexicanos têm expectativas de IA mais altas do que os brasileiros para o futuro mais próximo. Até 2025, 52% dos mexicanos querem ver recomendações de produtos personalizadas e orientadas por IA (contra 41% dos brasileiros) e 39% dos mexicanos querem um atendimento ao cliente totalmente autônomo e orientado por IA (contra 31% dos brasileiros). Além disso, 53% dos mexicanos querem ver as reclamações gerenciadas por assistentes inteligentes (por exemplo, Amazon Alexa), enquanto 40% dos brasileiros querem o mesmo.

  • Consumidores receiam a perda da personalização. Para aqueles que hesitam em interagir com uma empresa que usa IA, os principais motivos são o desejo de uma resposta genuína em vez de uma resposta padronizada (24%) e o fato de não gostarem da falta de personalização (24%).

  • Demanda por atendimento ao cliente constante. 55% dos consumidores esperam que todas as marcas ofereçam atendimento completo ao cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana, até 2025.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/16/04/2024/noticias-varejo/consumidores-sao-menos-leal-as-marcas-do-que-eram-ha-dois-anos-diz-estudo/?cn-reloaded=1

segunda-feira, 25 de março de 2024

Martha Gabriel desmistifica aceleração digital em “Liderando o Futuro”

 


         

Obra mais recente da especialista elenca competências necessárias para que as pessoas consigam abraçar as mudanças ditadas pela tecnologia

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sexta-feira, 15 de março de 2024

O mundo deve limitar o uso de redes sociais até 2025: o que as marcas podem fazer?


         

Especialistas da Jahe Marketing discutem alternativas estratégicas à um possível esvaziamento dos canais de Marketing e vendas nas redes sociais

 


Deixar as redes sociais é um impulso que já passou pela cabeça de muitos brasileiros. E não faltam motivos para o começo de um possível detox digital. Um relatório publicado recentemente pela Gartner mostra que a quantidade de desinformação presente nas redes e o medo de que o uso exacerbado de ferramentas de Inteligência Artificial diminua a autenticidade do conteúdo nas plataformas aparecem como dois dos principais fatores que alimentam o desejo de manter distância da internet.

Em função disso, o relatório prevê que até metade dos consumidores globais poderão limitar significativamente as interações nas redes sociais até o ano que vem. Mas para Satye Inatomi, sócia-fundadora da Jahe Marketing, embora a notícia pareça catastrófica para empresas que investem cada vez mais no Marketing nas redes sociais, a possível debandada poderá trazer novas oportunidades de negócios.

Partindo da constatação de que um dos principais fatores de desencorajamento ao uso das redes digitais é o uso desmedido e irresponsável de ferramentas de IA, como o ChatGPT, Inatomi afirma que o primeiro passo, ou lição imediata, é que as empresas precisam de algum comedimento na hora de aplicar ferramentas generativas no processo de criação de conteúdo.

Outro problema, na visão da executiva, orbita ao redor da noção de que as ferramentas de IA generativas não possuem a fagulha necessária para encantar e conquistar novos clientes, pois não são capazes de reproduzir a criatividade humana.

Por outro lado, Inatomi concorda que as ferramentas de IA e automação precisam ser estudadas e incorporadas ao dia-a-dia das companhias, já que contribuem para a produtividade e a inovação nas atividades cotidianas.

Unindo o melhor dos dois mundos

Para Thaís Faccin, também sócia da Jahe Marketing, o primeiro passo para se preparar para um cenário de redução do uso das plataformas sociais é reconhecer e entender a existência de outros canais de comunicação. Neste panorama, estes canais passariam a concentrar os principais focos de atenção e esforços direcionados pelas marcas aos consumidores.

Faccin ressalta que a escolha dos canais mais apropriados deve ser condicionada pela observação e seleção dos que trazem os melhores resultados para casa. Adicionalmente, é preciso focar esforços nas plataformas que realmente retornem o investimento deixado sobre elas.

Neste panorama, os programas de fidelidade aparecem como uma solução interessante para as marcas que não querem manter a clientela ao alcance dos olhos. No Brasil, quase 47% dos consumidores são mais fiéis às empresas que mantêm um programa de fidelidade, conforme apontam dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização.

Outro trunfo possível é o e-commerce. Segundo Faccin, os brasileiros cada vez mais se convencem de que as lojas online têm preços mais baixos do que as lojas físicas, e como estão bastante conectados, gostam de ficar de olho nas promoções.

O ideal, segundo a Jahe Marketing, é que as empresas invistam em uma estratégia de Marketing e vendas que leve em conta o perfil do consumidor e outras ferramentas, como aquelas que automatizam algumas iniciativas de comunicação – a exemplo do envio de emails ou dos chatbots.

quarta-feira, 13 de março de 2024

 

Confira as principais tendências de marketing de influência para 2024

         

Gigi Grandin analisa o que deve impactar mercado este ano, dando dicas para empresas e profissionais e chamando atenção para pontos como a diversidade