sexta-feira, 22 de junho de 2018

COMO VENDER PELO FACEBOOK: APRENDA A USAR ESSA REDE SOCIAL COMO UMA FERRAMENTA DE VENDAS

O crescimento acelerado das redes sociais e, mais importante, a democratização do acesso à internet permitem que cada vez mais pessoas se lancem no mercado do empreendedorismo digital. E com um mercado tão competitivo, é importante estar atento a novas formas de vender, se posicionar o mercado, divulgar sua marca e se manter sempre na frente da concorrência. E como o ambiente virtual é bastante dinâmico, sempre surgem novas formas de vender. Redes sociais que antes eram focadas apenas em entretenimento agora são excelentes ferramentas para empreendedores, que podem utilizá-las para vários tipos de negócios, como vender pelo Facebook, Instagram e lojas virtuais.
Se você quer se aventurar nesse mercado ou já é um empreendedor e quer encontrar novas maneiras de distribuição para melhorar as vendas, confira tudo que você precisa saber para vender pelo Facebook e acelerar o seu negócio.
Por que vender pelo Facebook?
Quantas pessoas você conhece que não possuem uma conta no Facebook? Pois é, em novembro do ano passado a rede atingiu 2 bilhões de usuários ativos por mês. Por dia, esse número chega a pouco mais de 1,3 bilhões de pessoas. O número de usuários mensais mostrou um crescimento de 16% em relação ao ano anterior (2016) e as projeções é que esse número cresça ainda mais.
Além do grandioso número de usuários, o Facebook é, também, acessado em diversas plataformas. Esses usuários utilizam a rede pelo computador, por tablets, smartphones e muito mais. É por isso que esta rede social é tão efetiva em conectar empresas com pessoas ao redor do mundo. Milhares de empresas já sabem como vender pelo Facebook e já utilizam essa rede comparte importantíssima de sua estratégia.

Facebook para empresas

Com tanto foco em marketing digital e o crescimento de empreendimentos no meio virtual, o Facebook percebeu essa mudança de comportamento online e criou o Facebook para empresas. O Facebook para empresas é a ferramenta de negócios da rede social e, diferentemente de um perfil pessoal, possui um layout, posicionamento, alcance e funcionalidades – anúncios, por exemplo – totalmente voltados para negócios.
Basicamente, o Facebook para empresas faz com que a sua mensagem chegue até as pessoas corretas da forma correta. E além disso, pode ser vinculada a outras ferramentas potentes para o marketing digital, como o ‘Instagram para empresas’ e o Messenger, ambos do próprio Facebook.
Nessa ferramenta da rede social, é possível criar e gerenciar a página da sua empresa, entrar em contato com clientes – e ter clientes entrando em contato com você – e, na mais nova funcionalidade anunciada pelo Facebook, criar uma loja virtual vinculada à sua marca e anunciar produtos diretamente.
Então, com uma rede social tão grande e uma ferramenta pensada especialmente para negócios, basta entender melhor como vender pelo Facebook e começar a impulsionar suas vendas. Veja o passo a passo a seguir!

Como vender pelo Facebook: passo a passo

Usar o Facebook para empresas não é difícil, mas é preciso tirar um tempinho para aprender como melhor aproveitar essa rede para vender pelo Facebook. Então, vamos ver um passo a passo que vai te ensinar tudo sobre como vender pelo Facebook, como configurar sua página, configurar a loja virtual, fazer anúncios e até dicas de boas práticas para vender no ambiente online. Vamos lá?
O primeiro passo é criar uma página para o seu negócio!

1- Crie a sua página

Criar sua página no Facebook é gratuito e bem simples. Ela vai servir como a base para você criar a presença digital da sua marca, loja ou empresa.
Para criar a página você deve ir no painel superior direito do Facebook, clicar na setinha para baixo e encontrar o botão ‘Criar Página’, como na imagem abaixo.
passo 1 como vender pelo facebook
Após esse passo, você deve escolher qual o tipo e a categoria que o Facebook deve anexar sua página. Esse dado é extremamente importante, afinal, toda estratégia de vendas online começa pelas pessoas certas encontrando o seu negócio.
passo 2 como vender pelo facebook
Depois disso, basta colocar um nome e clicar no botão ‘Começar’. Pronto! A página já foi configurada.
Dica: Após clicar em ‘começar’ o Facebook pede que você adicione uma foto de perfil e uma foto de capa para a sua página. Essas imagens são muito importantes! As imagens servem para criar identificação e engajamento com o público e atraem muito mais. Com certeza você clicaria primeiro em uma página que tem uma imagem em vez da que não tem, não é mesmo?
passo 3 como vender pelo facebook
Agora você deve colocar uma breve descrição da sua página. Isso vai servir para ajudar o público que chegar até ela identificar rapidamente o que sua empresa faz ou oferece. Essa descrição aparecerá, também, nos resultados de busca, portanto, capriche! Conte um pouco sobre sua marca e tente, sempre, destacar-se da concorrência de uma forma positiva e eficiente.
E agora, com sua página pronta e completa, é hora de caprichar no marketing pessoal para fortalecer sua marca! Mas lembre-se, o importante não é somente ganhar mais ‘likes’, mas saber como transformar essas curtidas em oportunidades de negócio e vendas.
Você sabe como aumentar seu público usando o marketing pessoal? Isso pode ser muito importante na hora de construir sua presença digital e aumentar sua autoridade online. 
2 – Configure uma loja virtual na sua página
Uma das novas funcionalidades do Facebook para empresas é a criação de lojas virtuais dentro das páginas. Com isso, fica mais fácil ainda centralizar a tarefa de vender pelo Facebook em uma só plataforma. E a melhor parte é que é muito fácil configurar essa loja virtual!
Para colocar isso na sua página você deve fazer o seguinte:
Primeiro, vá na aba ‘Configurações’ da sua página e, em seguida, encontre o botão ‘Editar página’. Em ‘guias’ você consegue ver tudo que é exibido no painel lateral da sua página. Por exemplo, na página da Samba temos as guias representadas na imagem abaixo. Algumas são guias padrão, outras são guias especiais que adicionamos na nossa página do Facebook para Empresas.
Bem na parte inferior desta página existe um botão ‘adicionar uma guia’ e, em seguida, você pode adicionar a guia ‘Loja’, como a imagem abaixo mostra.
passo 6 como vender pelo facebook
E ah, é muito importante ler e entender – e cumprir, claro – todos os termos e regras de uma loja virtual, afinal, existem muitas práticas de vendas que tanto você quanto a plataforma precisam assegurar que serão feitas da melhor forma possível.
Você deve adicionar se quer que as pessoas entrem em contato pela própria página ou realizem as compras em um ambiente externo, como o seu site. É preciso, também, selecionar qual moeda o preço deve ser exibido – real ou dólar, por exemplo.
Em seguida, você pode clicar em ‘adicionar produto’ e começar a colocar todos os seus produtos à venda em um catálogo virtual atrelado à página.
Agora que você já configurou sua página de empresa, a deixou atrativa e pronta para funcionar, também, como uma loja virtual, o próximo passo é fazer com que as pessoas certas cheguem até você!

3- Crie anúncios e campanhas

Criar anúncios é uma grande e importante parte de saber como vender pelo Facebook. Para fazer anúncios você deve ter seguido os passos anteriores de configurar uma página na plataforma para empresas (mas não necessariamente o de configurar a loja). Os anúncios do Facebook são extremamente efetivos e garantem que a sua mensagem chegue, não só até as pessoas certas, mas em formatos bem atraentes e diversificados.
Mas antes de criar os anúncios, é preciso refletir um pouco e entender sobre as seguintes coisas:
  • Persona: criar uma persona é criar uma representação fictícia do seu cliente ideal. Isso não quer dizer pessoa inventada, pois a persona deve ser criada em cima de bases reais de pesquisa de mercado e de comportamento. Descrevendo quem é o seu cliente ideal – idade, profissão, gênero, hobbies, escolaridade etc. – você consegue sempre manter em mente para quem você vai vender e concentrar esforços para seus anúncios chegarem até essas pessoas. E claro, você pode ter mais de uma persona.
  • Finalidade do anúncio: os anúncios do Facebook possuem diversas finalidades, como: tráfego, envolvimento na publicação, instalação de algum aplicativo, conversões, cadastros entre outras. Sabendo exatamente, além de quem você quer atingir, qual é o objetivo do seu anúncio, você consegue adequar sua mensagem para ele.
  • Mensurar resultados: A plataforma de anúncios do Facebook te deixa analisar os resultados desses anúncios. Mensurar resultados é uma prática importantíssima, pois te deixa ciente do que funcionou e o que não funcionou na sua campanha. Dessa forma, você pode repetir tudo que funciona e ajustar tudo que ainda precisa de melhorias.
  • Importância de testes: Faça testes de diferentes formatos, imagens e linguagens nos anúncios. Você verá que alguns terão melhores resultados que outros e alguns podem até te surpreender! Essas atividades como vender pelo Facebook ou Instagram, por exemplo, são muito novas ainda, por isso, estão em constante mudança. Se adaptar é muito importante para manter-se relevante!
E agora que você já pensou nisso tudo, está na hora de saber como vender pelo Facebook efetivamente! Vamos lá?
Confira como fazer anúncios efetivos dos seus produtos e aproveitar ao máximo essa plataforma.

Criar campanha

Na aba gerenciador de anúncios você encontrará a tela acima. Nela você deve escolher a finalidade da sua campanha. A finalidade faz parte de todos aqueles detalhes que mencionamos acima. Em resumo, os objetivos são os seguintes:
  • Reconhecimento de marca: Alcançar pessoas que se identificam e podem se interessar pela sua marca.
  • Alcance: Fazer com que o seu anúncio alcance o maior número possível de pessoas.
  • Tráfego: Fazer com que as pessoas acessem seu site, blog ou outra plataforma externa ao Facebook.
  • Envolvimento: Curtir. Comentar. Compartilhar! Essa finalidade de anúncio fará com que as pessoas realmente se envolvam com eles.
  • Instalação de aplicativo: Conseguir que pessoas instalem seu aplicativo.
  • Visualizações em vídeo: Conseguir mais pessoas assistindo e engajando com o seu conteúdo em vídeo.
  • Geração de cadastros: Conseguir dados de cadastro de pessoas interessadas, como nome, telefone, e-mail ou outras formas de contato.
  • Conversões:  Essa finalidade fará com que as pessoas realizem alguma conversão (marketing) dentro de suas páginas.
  • Visitas ao estabelecimento: Os anúncios também podem ser utilizados para estabelecimentos físicos. Esse tipo de anúncio envolve pessoas e faz com que elas visitem sua loja, restaurante, academia etc.
  • Venda de catálogo de produto: Exibe os produtos cadastrados na sua loja virtual vinculada à sua página de empresa.
Depois de decidido a finalidade do anúncio, está na hora de criá-lo de verdade.

Segmentação de público

Para escolher o público que você quer alcançar com seu anúncio, você tem duas opções nessa plataforma: Utilizar um público personalizado, ou seja, grupos de pessoas que já interagiram com a sua página ou pessoas que possuem gostos semelhantes. Ou criar audiência a partir de um direcionamento detalhado. Nessa opção, você cria do zero segmentações de público baseadas em gênero, idade, interesses, relacionamentos e muito mais! Nesse caso, você precisa ter em mente a persona do seu negócio e criar públicos baseado nelas.

Escolher o posicionamento dos anúncios

Como já dissemos, o Facebook para Empresas é vinculado a muitas outras redes e ferramentas voltadas para negócios. Então, não é somente sobre como vender pelo Facebook em si, mas sobre como utilizar todas as ferramentas que ele te possibilita para vender melhor nas mais diversas redes afiliadas.
Então, escolher o posicionamento dos seus anúncios é escolher a forma que ele irá aparecer para o público. Você pode escolher se ele será veiculado somente no Facebook, se aparecerá no Messenger e até mesmo no Instagram. E dentro de cada plataforma você pode ainda escolher o formato deles. No Facebook, por exemplo, ele pode aparecer no feed de notícias ou na aba lateral direita. Isso tudo é personalizável na hora de criar o anúncio ou conjunto de anúncios.
Defina o orçamento
Na plataforma de anúncios do Facebook não há um valor fechado para criar suas publicações. Nela, você pode definir quanto quer gastar e por quanto tempo você quer que seu anúncio fique ativo. É claro que isso influencia na quantidade de pessoas que o anúncio irá atingir, porém, investindo um pouco já é possível atingir grandes resultados.
E pronto! Basta aguardar que seus anúncios sejam aprovados pelo Facebook e começar a vender!
Pode parecer muito complexo, mas com o tempo você pega o jeito. E uma dica é, se você quiser saber tudo sobre o Facebook Ads, você pode conferir neste artigo aqui: um guia completo das funcionalidades da plataforma de anúncios do Facebook que te mostra como tirar melhor proveito dela.

Dicas para vender melhor

Se você quer saber como vender pelo Facebook, é preciso avaliar diversos fatores. Além de configurar sua página, sua loja e seus anúncios, você deve se atentar a boas práticas para vender mais ainda!

Use imagens

Imagens chamam a atenção! Uma pessoa tem muito mais chance de clicar em um anúncio que possui uma foto do que um que não tem. Além disso, você pode criar uma identidade visual da sua marca e reforçar sua presença online e seu branding. E olha, se imagens são efetivas, os vídeos são ainda mais…

Use vídeos

Você sabia que consumidores se mostram 4x mais dispostos a assistir um vídeo do que ler sobre um produto? Além disso, pesquisas mostram que a chance de pessoas concretizarem a compra é duas vezes maior se elas assistiram a um vídeo sobre o produto. Vídeos são ferramentas poderosas e muito efetivas para sua estratégia de marketing e vendas.

Use humor

Fazer postagens divertidas pode ser efetivo para chamar atenção do público. É claro que é preciso dosar esse bom humor com o profissionalismo, mas isso não quer dizer que você precisa ser sério o tempo todo! Ser engraçado pode ajudar as pessoas a criar mais identificação com a sua marca, o que significa uma maior fidelização.

Seja sincero!

Por último, lembre-se sempre de oferecer somente o que pode, de fato, cumprir. Essa é uma das partes mais importantes sobre como vender pelo facebook. Frustrar um cliente é a pior coisa que você pode fazer, afinal, além dele nunca mais voltar a comprar com você, ele ainda pode dar feedback negativo e desestimular futuros clientes. Então, seja honesto, sincero e ágil. Ofereça apenas o produto ou serviço que você pode realmente cumprir.

Hoje em dia o Facebook é utilizado para bem mais do que apenas lazer. O número de usuários, alcance e ferramenta para empresas dessa rede tem muito potencial para ser um poderoso aliado para suas vendas.
Fonte: https://sambatech.com/blog/insights/como-vender-pelo-facebook/?utm_campaign=newsletter_-_0906&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

“PRA QUEM EU VOU VENDER?”: ENTENDA PORQUE E COMO FAZER A SEGMENTAÇÃO DE MERCADO DA SUA EMPRESA!

Para abrir um novo negócio é preciso muito estudo, dedicação e coragem, por isso, é normal que empreendedores de primeira viagem sintam aquele friozinho na barriga antes de tirar suas ideias do papel. Todo novo empreendedor provavelmente já se perguntou duas coisas: “Para quem eu vou vender?” e “como vou superar a concorrência?”. Para responder a primeira dessas perguntas é que existe a segmentação de mercado.
A segmentação de mercado é um dos pontos mais importantes para as vendas de um negócio, afinal, você deve focar em vender para quem realmente tem interesse no seu produto, certo? Sem trabalhar com a segmentação do mercado, você corre muito mais risco de dispensar energia e esforços sem muito sucesso de retorno em vendas efetivadas. E no fim das contas, o objetivo de um negócio é vender, certo? É exatamente por isso que essa estratégia é tão importante.
Ficou interessado em saber mais sobre como fazer segmentação de mercado? Então vem com a gente tirar todas as dúvidas e inseguranças sobre o cliente do seu negócio!
O que é segmentação de mercado?
O primeiro passo para se realizar essa estratégia de forma efetiva é entender, de fato, o que é segmentação de mercado. O objetivo de segmentar é encontrar exatamente o cliente ideal para o seu negócio, afinal, entender quem ele é e a melhor forma de chegar até ele.
De forma simples, segmentar o mercado é separá-lo em grupos específicos de clientes que possuem características e objetivos semelhantes. Pense só, em uma sociedade tão heterogênea, formada por pessoas das mais diferentes características, como idade, gênero, classe social, hobbies e interesses, é muito difícil que o seu produto agrade a todos. Portanto, realizar a segmentação do mercado é retirar desse grande caldeirão de pessoas diferentes, grupos menores que possuam características semelhantes.
Você pode separá-las de acordo com:
  • Características: São homens ou mulheres? Qual a faixa etária deles? Qual a classe social dessas pessoas?
  • Hábitos de compra: Esses clientes compram mais pela internet ou em lojas físicas? Qual a melhor época do ano para vender para eles? Qual o preço que estão dispostos a pagar por um produto ou serviço?
  • Necessidades: O que esses clientes precisam para melhorar seu dia a dia ou seu negócio e como posso oferecer isso a eles?
  • Desejos e vontades: O que esse cliente deseja e como posso oferecer da melhor forma?
A partir dessas informações você pode começar a separar esses clientes em segmentos e montar estratégias específicas – de marketing, por exemplo – para chegar até eles.

Segmentação de mercado digital

A segmentação de mercado é essencial não só para os negócios físicos, mas também para os que trabalham com empreendimentos digitais. Na internet, tais segmentos específicos são chamados de nichos e, ao trabalhar nesse mercado, é ainda mais importante – e muito mais efetivo! – realizar essa segmentação.
No caso da internet, explorar nichos pode ser ainda mais fácil, pois eliminam-se as barreiras geográficas. Desse modo, com as ações de marketing planejadas para o nicho, é possível alcançar muito mais pessoas que realmente estão interessadas em comprar seu produto ou serviço.

Mas afinal: por que segmentar o mercado é importante para seu negócio?

Antes de qualquer coisa, é preciso que você entenda que quando falamos em público alvo, estamos falando de todas aquelas pessoas que têm a possibilidade de serem impactadas pelo seu produto ou sua marca – ou seja, todos que tiverem algum tipo de participação ou influência na decisão de compra do consumidor final.
Passado esse ponto, para explicar um pouco da importância do seu público, vamos entrar na teoria da Cauda Longa e voltar aos anos 80. Madonna, Prince, Michael Jackson e Bon Jovi estavam nos topos das paradas musicais e todos os jovens da época queriam ouvir os discos desses artistas. As lojas de discos não conseguiam acompanhar a demanda por essas músicas e era preciso ajustar os espaços nas prateleiras: saem os menos vendidos e entram os que garantem o sucesso da loja.
Isso é comum para qualquer comércio que trabalhe com produtos que têm muita procura, os chamados hits. Afinal, em um negócio tradicional, não faz nenhum sentido manter um produto que não “paga as contas” encostado na prateleira. Mas, quando pensamos em um negócio digital, a lógica é um pouco diferente.
Do mesmo jeito que existiam muitos jovens buscando por produtos da época, existiam aqueles que fugiam à regra. E imagine como deveria ser difícil para eles encontrarem uma música ou um livro que não era conhecido popularmente.
Hoje, graças à internet, essa situação mudou, principalmente quando falamos de músicas, filmes e livros. E é aí que surge um novo conceito para este mercado: o de Cauda Longa. Esse conceito, em termos básicos, explica que, em uma loja, por exemplo, apenas alguns produtos são responsáveis por grande parte da receita.
Isso quer dizer que os outros produtos eram menos vendidos mensalmente e traziam pouco lucro para a casa. Neste exemplo, o dono da loja tinha um público muito amplo e era difícil planejar as ações que envolvessem todos eles. Ao focar em um determinado nicho de mercado, com um público bem definido, suas ações serão bem mais assertivas.
O conceito da cauda longa exposto no exemplo acima nos mostra a importância da segmentação de mercado para o seu negócio. Com uma boa pesquisa e análise de dados, você consegue identificar o segmento que oferece mais oportunidades para o se negócio e, com isso, você consegue elaborar suas estratégias de marketing de forma mais eficiente e estabelecer uma boa comunicação, portanto, um bom relacionamento com o seus clientes.
Por fim, você ainda consegue aumentar seu lucro reduzindo seus custos. Parece loucura? A gente explica melhor: com um público alvo bem definido você consegue utilizar melhor seus recursos, uma vez que já sabe exatamente quem quer e precisa atingir. Com isso, você ainda tem um aumento dos lucros, uma vez que sua empresa vai se relacionar, basicamente, com clientes que têm uma possibilidade maior de converter em vendas!

Recapitulando…

A segmentação de mercado é importante porque:
  • Traz identificação do público que realmente está interessado no que você tem a oferecer, te dando oportunidades de negócio;
  • Embasa suas estratégias de marketing de um modo mais eficiente;
  • Ajuda a entender como e por quais meios se comunicar com seu público alvo;
  • Te ajuda a aumentar seu lucro diminuindo seus gastos.

Como fazer segmentação de mercado

Antes de qualquer coisa: se entenda

Você não vai conseguir definir seu público se não compreender o seu produto a fundo, não é mesmo? Por isso, estude a si mesmo e entenda o que você oferece, quais dores do mercado soluciona, quais você acredita que sejam seus diferenciais no mercado.
Fazer essa análise vai te ajudar (e muito) na hora de entender qual o seu público e os motivos pelos quais ele escolheria comprar sua marca. Além disso, essa reflexão pode te dar vários insights para ações de divulgação.

Entenda seu público

Pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar: entender seu público alvo, como ele pensa e consome, é um passo fundamental na hora de definir sua segmentação de mercado.
E na hora de reconhecer e entender seu público, você pode se basear em alguns pontos estratégicos, como:
  • Relevância: será que aquele público é realmente relevante para a sua empresa?
  • Volume numérico: seja qual for a segmentação escolhida, você deve garantir que ela atenda sua capacidade de produção, claro
  • Acessibilidade: é preciso que aquele público esteja ao alcance da sua marca e suas ações de marketing – de nada adianta segmentar seu público alvo como pessoas com mais de 60 anos e focar seus recursos em redes sociais, por exemplo.
  • Rentabilidade: pense se aquela segmentação e sua situação financeira consegue cobrir os gastos do seu projeto
  • Foco: pense qual o valor dado por aquela segmentação ao seu produto – ela realmente compraria o que você está oferecendo?
Uma ótima maneira de conseguir as respostas desses questionamentos é o investimento em pesquisas de mercado. A Pesquisa de Segmentação de Mercado, por exemplo, é uma forma de identificar as características dos seus consumidores, quais são os níveis de demanda pelo seu produto ou serviço e os meios pelos quais o seu público consome esse produto. Todas essas informações serão essenciais para o seu negócio, já que, por meio delas, você será capaz de tomar decisões estratégicas para o seu negócio.
Estude bem as necessidades que o seu cliente ou potencial cliente tem e procure formas rápidas de resolvê-la. Um bom produto vende-se praticamente sozinho se ele for relevante para quem tá comprando.
Um exemplo de como fazer segmentação de mercado bem sucedida é a FishTV, que é um grande cliente aqui da Samba. Ela começou como uma WebTV que tem conteúdo especializado em pesca e agora está disponível em alguns pacotes de TV a cabo. Mas, o interessante disso tudo é que é um conteúdo de nicho, que fala sobre pesca, e que tem uma audiência enorme. Eles conheciam o público que queriam alcançar, entenderam a necessidade de conteúdo sobre esse assunto e decidiram arriscar.
Quando você conhece bem a segmentação à qual o seu produto se dirige, fica muito mais simples não apenas adequar seu produto e modelo de venda para ela, mas sua comunicação em geral com o consumidor.

O ambiente de mercado e seus principais concorrentes

Um outro ponto que você precisa analisar na hora de planejar o seu negócio e a segmentação de mercado em que ele vai atuar é a sua concorrência. Entender qual é o público, os meios de compra e, principalmente, as estratégias que ele usa é fundamental.

Benchmarking

O primeiro passo para fazer essa análise pode ser um benchmarking.
Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão de negócios. O Bench não precisa ser, necessariamente, apenas com os seus concorrentes. Aqui na Samba, por exemplo, nós costumamos sempre trocar uma ideia com as outras Startups do San Pedro Valley para entender quais são as ações que mais têm dado certo para cada negócio.
A ideia de um bench é conseguir insights para a sua empresa – e com isso queremos dizer não apenas em termos de segmentação de mercado, estratégias de marketing e venda, mas também a respeito da própria estrutura da sua empresa e seus processos organizacionais.

Análise FOFA

Uma outra análise que pode ser feita é a Análise SWOT – essa sigla é um acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. Traduzindo para o bom e velho português, esse tipo de estudo ganha um nome engraçadinho e, por isso mesmo, fácil de lembrar: Análise FOFA – isto é, as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças do/para o seu negócio.
Essa é uma ferramenta basicamente utilizada para fazer a análise de cenário (ou análise de ambiente) e é usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. E é exatamente em função da sua simplicidade que ela se torna extremamente versátil, podendo ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A FOFA funciona focando em dois âmbitos: o ambiente externo e o ambiente interno da sua empresa ou projeto. Observe o gráfico abaixo:
No âmbito interno temos as forças e as fraquezas, que são determinadas pela posição atual do negócio. Fazendo essa análise, a ideia é que você olhe para dentro do seu negócio e atente-se à fatores que necessitam de melhora – seja no seu produto, nas suas estratégias de marketing, ou na forma como você está vendendo, por exemplo.
Já o âmbito externo foca-se mais nas oportunidades e as ameaças. Aqui a ideia é que você consiga fazer antecipações do futuro, permitindo a identificação de aspectos que podem representar problemas (ameaças) à implementação de determinadas estratégias – um fornecedor ou um parceiro que não seja comprometido, por exemplo -, e de aspectos que podem se caracterizar como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos e metas delineados para o seu negócio.

Criando personas

Para facilitar o estudo do seu público, a dica é que você crie uma persona. A persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela é baseada em dados reais sobre comportamento e características demográficas dos seus clientes, e pode ter elementos pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações.
Aqui a ideia é que você crie uma pessoa que realmente compraria o seu produto: dê nome, idade, profissão, hábitos, hobbies e até mesmo um rosto. Apesar de parecer um pouco estranho no início, são essas personas que vão te ajudar (e muito!) a guiar toda a sua estratégia de negócios.
Para construir a sua persona você pode se basear em alguns pontos, como estes que vamos ver a seguir:
  • Quem é o seu potencial cliente? (características físicas e psicológicas de quem vai comprar o seu produto ou contratar o seu serviço)
  • Que tipo de assunto sobre seu setor chamaria sua atenção?
  • Quais são as atividades, seus hábitos e hobbies (tanto pessoalmente quanto profissionalmente)?
  • Qual seu nível de instrução? Quais seus desafios e obstáculos?
  • Que tipo de informações ele consome e em quais veículos?
  • Quais são seus objetivos, suas dificuldades e desafios?
  • Como você poderá ajudar essa persona?
Como forma de auxílio na hora de dar vida às suas personas, uma boa dica é a ferramenta Gerador de Personas – lá, você vai conseguir ter uma visão mais fácil e ampla do seu cliente potencial. É possível – e é até indicado, inclusive – que você tenha mais de uma persona. A ideia é que você consiga, de fato, analisar todos os possíveis compradores, já que todo o seu negócio será construído para eles.

Entendendo o tipos de segmentação de mercado

Existem vários tipos de segmentação de mercado possíveis, mas vamos passar aqui por aquelas mais comuns: a geográfica, a psicográfica e a comportamental.

Segmentação geográfica

Uma das formas de fazer segmentação de mercado é por localizão geográfica. Chamamos de segmentação geográfica quando você separa seu público em diferentes instâncias como país, estado, cidade e – porque não? – até mesmo bairros. A ideia aqui é que você tenha uma visão de onde seu público alvo se encontra para, assim, poder poder decidir onde atuar, ou onde focar seus recursos.
Além disso, quando você sabe onde seus clientes estão, você pode adequar seu produto e suas estratégias de marketing aos valores e costumes locais, por exemplo.

Segmentação Psicográfica

Esse tipo de segmentação visa entender o grupo estudado a partir de seu estilo de vida, suas atitudes, opiniões, seus valores e hábitos. Traçando esse perfil você vai conseguir, por exemplo, a chave para elementos emocionais que podem te ajudar na hora de influenciar seus clientes a escolherem sua marca.

Segmentação comportamental

Essa segmentação visa obter resultados a respeito do relacionamento que o cliente mantém com a sua marca especificamente. Ele é responsável por entender como, quando e onde consomem o que você vende, por exemplo – assim você pode adequar seu produto, além de conseguir insights para expandir as dores que ele soluciona.

Estabelecendo o posicionamento da sua empresa

Depois de fazer todas essas análises, você vai poder começar a construir o posicionamento do seu negócio.
Posicionamento é um termo um pouco subjetivo, mas que, na prática, nada mais é do que o espaço que as marcas e as empresas ocupam no mercado. A ideia aqui é conseguir montar estratégias para que sua marca ocupe um espaço de destaque na mente das pessoas quando, de alguma forma, for mencionada. O posicionamento é aquilo que faz um consumidor – e, principalmente, o público alvo – escolher a sua marca quando em frente à outras.
Se ficou um pouco confuso, vamos usar um exemplo. Pense na Coca Cola – o que vem a sua cabeça? A franquia de refrigerantes mais conhecida ao redor do mundo? O refrigerante de Cola mais popular? Ou, quem sabe, até mesmo a cor vermelha? Pois é exatamente isso um posicionamento de empresa: estrategicamente se destacar por ser a maior, a melhor, a mais barata, a mais cara, etc, dentre as outras.
A Samba, por exemplo, se posiciona como referência no mercado de venda e distribuição de vídeos online no Brasil. A Rock Content já se posiciona como referência em Marketing de Conteúdo. A SMARTalk é referência em apresentações de impacto e por aí vai…
No entanto, é importante que você tenha em mente a necessidade de seu posicionamento deve se caracterizar como um compromisso que realmente pode ser entregue pelo seu produto – até porque, promessas falsas podem levar ao posicionamento negativo.
Tudo bem, mas o que o posicionamento tem a ver com a sua segmentação de mercado? – você deve estar se perguntando. Com todo o rendimento da pesquisa feita para levantar o público alvo da sua empresa, você vai conseguir ter uma visão mais ampla e objetiva sobre o que as pessoas pensam do seu produto e/ou marca. Dessa forma, você consegue construir um posicionamento adequado e que tenha um objetivo mais estratégico na hora de conseguir se sustentar como o número um daquela segmentação de mercado específica.
Tenha em mente, no entanto, que o posicionamento de mercado é algo que é adquirido com o tempo. Nenhum negócio nasce como referência no assunto e uma das formas de construir esse posicionamento é por meio das estratégias de marketing.

Monitore e faça ajustes constantes

Você com certeza já sabe – mesmo que como consumidor – da dinamicidade do mercado, não é mesmo? Pois é exatamente isso que você deve ter em mente durante toda a trajetória da sua empresa: o mundo está em complexa mudança e, por isso mesmo, as coisas mudam; as pessoas, suas necessidades e seus gostos mudam; a concorrência muda e, assim, você também deve seguir o curso de mudança.
Por isso, é preciso ter a preocupação de sempre monitorar e se adequar ao público alvo! Faça pesquisas constantes e analise dados como a expectativa e necessidade das suas personas e mude suas estratégias e sua segmentação de mercado sempre que achar necessário.

#Bonus: aposte no mercado de nicho!

Lembra daquela segmentação de mercado digital que falamos lá em cima? Quando falamos em Mercado de Nicho, estamos falando daqueles segmentos ou públicos que são pouco – ou nada – explorados. É aquela lacuna que a maioria das empresas ainda não descobriram e que, por isso mesmo, podem representar um verdadeiro oásis para o pequeno empreendedor: um mercado com baixa concorrência e alta lucratividade. Por isso, ao invés de concorrer com os tubarões do mercado, escolha se aventurar por um mercado que ainda não foi explorado.
Mas, como saber se um mercado é, de fato, de nicho?
Primeiro, identifique o mercado que pretende entrar. Depois, veja quais são as referências deste mercado. Se você pretende investir no mercado de eventos, por exemplo, veja quais são as outras produtoras no local que você pretende atuar. Se o seu negócio é digital e a localização geográfica não interfere tanto no acesso ao seu produto, procure em quais mídias digitais os seus principais concorrentes estão e como é o relacionamento deles com os respectivos públicos.
Feito isso, você já pode tirar algumas conclusões. A primeira delas é em relação aos seus concorrentes. Se a sua lista estiver grande, pode ser que esse mercado não seja de nicho – lembre-se sempre de que o mercado de nicho é formado por segmentos ou públicos pouco explorados pelas empresas.
A segunda conclusão é em relação ao ambiente digital no qual é possível encontrar a marca. Se o produto ou serviço que você quer oferecer estiver disponível facilmente na internet, por exemplo, ele deixa de ser raro e, portanto, de nicho. Nesses casos, eles já se tornaram massivos, isto é, do interesse da maioria da população, o que atrai grandes produtores e aumenta a concorrência no negócio.
Agora você já sabe a importância de determinar a segmentação de mercado certa para o seu mercado e pode começar a pensar estratégias que se adequem ao público alvo do seu produto.
E se você se interessou pelo conceito de nichos de mercados e quer saber mais sobre o assunto, a gente te ajuda nessa missão! É só clicar no link, baixar nosso material gratuito e mãos à obra! 😉
Fonte: https://sambatech.com/blog/insights/segmentacao-de-mercado/?utm_campaign=newsletter_-_0906&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 20 de junho de 2018

6 razões para investir em marketing digital

As empresas já perceberam como é importante ter uma presença visível na Internet. E para conseguir isso, é essencial investir em marketing digital.
Estamos em um momento de transição na era da transformação digital. Muitas empresas já consideram integrar o marketing digital em sua estrutura organizacional. Outras ainda não acreditam na necessidade de ter uma presença 2.0.
Se você tem em sua empresa pessoas que fazem parte deste segundo grupo e precisa de argumentos sólidos para virar o jogo, esse artigo pode trazer insights verdadeiramente úteis.


Um estudo recente, de importantes consultores, como a Nielsen Online, publicou um resumo estatístico de dados sobre o uso da Internet, mostrando que:
  • 49,5% da população mundial tem acesso à Internet;
  • O crescimento dos usuários da Internet entre 2000-2016 foi de 905,5%.
Como empresa, você vai perder a oportunidade de alcançar essas pessoas e fazer negócios com ela? Mas, ainda há uma série de outros argumentos certeiros. Confira os itens a seguir:

1) A Internet é o meio de crescimento mais rápido

A Internet é o canal que mais cresceu nos últimos anos, mais que na TV, rádio ou mídia impressa. A previsão é que continue a fazê-lo. Portanto, qualquer empresa que queira continuar existindo deve ter uma presença digital visível e eficaz.

2) As redes sociais são o canal ideal para falar com seus clientes

As redes sociais são um excelente ambiente para estabelecer contato com nossos clientes. Neles, os usuários expressam abertamente suas opiniões, o que permite à sua empresa oferecer um serviço eficiente ao cliente.
Elas estão presentes no dia a dia dos usuários. É por isso que é importante aumentar os benefícios que eles nos oferecem.

3) Marketing digital é mais barato que o convencional

A implementação de uma campanha de marketing digital é menos dispendiosa e mais flexível do que a convencional. Além disso, é possível fazer correções rapidamente se perceber que os resultados não estão sendo esperados.
É importante reforçar que não falamos apenas do custo do anúncio em si, mas também do conteúdo que é veiculado.
Fazer um comercial de TV é muito mais caro do que preparar um vídeo para um anúncio no Facebook. E o custo de veiculação é mais baixo e ainda permite atingir exatamente o perfil de pessoas com os quais sua empresa quer fazer negócios. Coisa que a dispersão da TV hoje ainda não permite segmentar com essa exatidão.

4) Marketing digital permite a viralização do conteúdo

Quando sua empresa produz conteúdo de qualidade, pode contar com a possibilidade de que ele seja compartilhado por sua comunidade.
Os usuários não querem mais ser impactados passivamente por anúncios, mas querem interagir e participar deles.
Portanto, é essencial que sua empresa publique tópicos relevantes para seus consumidores, de modo a antecipar e responder às suas dúvidas, facilitando as tarefas que eles pretendem realizar.

5) Campanhas de Marketing digital são 100% mensuráveis

Mesmo a curto prazo, já é possível conhecer os resultados da sua campanha. Você mesmo pode avaliá-los, se possuir conhecimento técnico para isso – ou pedir um relatório para sua agência de marketing digital.
Isso é essencial para adaptar e melhorar a estratégia planejada para sua empresa. Defina as métricas que fornecem as informações necessárias. E, acima de tudo, calcule o ROI (retorno do investimento) de sua campanha.
Com a segmentação do público (sexo, idade ou área geográfica, gostos, profissão) você sabe que está investindo para falar exatamente a coisa certa para a pessoa certa.

6) Usuários buscam informações na Internet antes de comprar

Existem numerosos estudos que refletem esse fato. É por isso que, como empresa e como marca, é preciso estar visível e aparecer nessas pesquisas – e o SEO é fundamental nessa tarefa.
Tenha em mente que os usuários não apenas obtêm informações dos mecanismos de pesquisa, mas também das redes sociais. O mecanismo de busca do Facebook é cada vez mais usado pelos consumidores na hora de tomar suas decisões de compra – mesmo no B2B.
Fonte: https://www.up2place.com.br/marketing-digital-tudo-que-e-preciso-saber-para-comecar-ja/?utm_campaign=news_junho&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Como fazer um plano de negócios prático?

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por: Afonso Bazolli
O plano de negócios é uma ferramenta importante, independentemente do tamanho da empresa, pois sua função é reunir todas as questões relevantes para atingir os objetivos
Por: Diego Carmona
Existe um longo caminho entre uma ideia e um negócio. E nesse caminho, é fundamental prever obstáculos, definir paradas e listar tudo o que é necessário para que a caminhada alcance o destino pretendido. No mundo do empreendedorismo, a ferramenta que utilizamos para definir o caminho que será trilhado é chamada de plano de negócios.
O plano de negócios é um documento que funciona como guia estratégico para o gerenciamento do seu empreendimento. É uma forma de estruturar todos os pontos importantes do seu negócio de forma integrada, verificando novas possibilidades, potencializando oportunidades e prevendo problemas, para que estes possam ser gerenciados e resolvidos.
O plano de negócios é uma ferramenta importante, independentemente do tamanho da empresa, pois sua função é reunir todas as questões relevantes para atingir o objetivo e apresentar a forma como essas questões serão gerenciadas.
O Plano de Negócios é um documento prático
Chamar o plano de negócios de “documento” pode soar um pouco burocrático e complexo, mas não é bem por aí. O ideal é que o plano seja objetivo e focado, escrito de forma clara e que possa ser facilmente apresentando para todos os envolvidos com o sucesso da empresa.
Uma excelente ferramenta para te ajudar a pensar no plano de negócios da sua empresa é o Canvas de Modelo de Negócios, apresentado pela primeira vez por Alexander Osterwalder no livro Business Model Generation, publicado em 2011. Trata-se de um quadro dividido em nove campos, em que cada um desses campos apresentam fatores que precisam ser estruturados para que o negócio funcione.
A ideia do Canvas é apresentar, resumidamente, a estratégia de cada um dos fatores em um só quadro, formando uma visão geral do modelo de negócios. A principal função do canvas é justamente essa visualização integrada dos fatores e estratégias. O que muitas pessoas se esquecem é que, para preencher o Canvas, é preciso ter um conhecimento mínimo sobre os detalhes do seu negócio.
Portanto, antes comprar uma caixa enorme de blocos adesivos coloridos e sair colando no Canvas, é importante coletar informações sobre cada um dos fatores.
Dicas para elaborar o seu Plano de Negócios
Tenha em mente que a praticidade do seu plano de negócios está diretamente ligada à forma como esse documento te auxilia a verificar oportunidades e problemas em seu negócio, para que seja possível tomar atitudes coerentes em relação ao objetivo que você pretende atingir.
Para isso, confira essas cinco dicas valiosas que vão te ajudar a formular seu plano de negócios e alcançar seu sucesso.
1. Mantenha o foco no consumidor
Uma grande questão que precisa ser respondida o quanto antes sobre o seu negócio é: existem pessoas interessadas no seu produto? E, mais do que isso: elas estão dispostas a pagar quanto para adquiri-lo?
Eric Ries, autor do livro “A Startup Enxuta”, comenta que existe atualmente um grande número de empresas que possuem produtos de qualidade técnica excelente, mas que não apresentam soluções para problemas reais das pessoas. Portanto, para garantir o sucesso da sua ideia, procure apresentar e testar o seu produto junto ao seu potencial consumidor o quanto antes.
Assim, no momento de construir seu plano de negócios, você terá em mãos informações relevantes sobre os comportamentos do seu cliente em relação ao seu produto, e poderá criar soluções cada vez melhores.
2. Conheça o mercado
Outro detalhe importante sobre a construção do plano de negócios é o conhecimento sobre o mercado em que você pretende atuar. Colete o máximo de informações possíveis — liste todos os seus potenciais concorrentes, verifique como eles se posicionam no mercado, conheça as forças e fraquezas de cada um — para que você possa apresentar um resultado mais eficiente do que os outros.
Caso a sua empresa esteja criando um produto em um novo mercado, é preciso investir na educação do consumidor, apresentando de forma clara quais problemas o seu produto pode resolver. Uma ótima forma de fazer isso é utilizando o marketing de conteúdo. Neste post falamos um pouco sobre como a educação do mercado pode fortalecer seu negócio.
3. Defina a Missão da Empresa
A missão da sua empresa deve ser algo que inspire ações concretas e, ao mesmo tempo, determine onde a empresa pretende chegar. Por isso, ao formular a missão é necessário estabelecer um propósito que reflita os valores que a empresa pretende por em prática.
No momento de estabelecer a missão, pense em algo que possa motivar as pessoas envolvidas no sucesso da empresa a correr atrás do objetivo geral. Mais do que apenas oferecer um determinado produto ou solução, busque sempre demonstrar para o seu cliente que sua empresa trabalha com profissionalismo e conceito.
Isso é o que Steve Jobs, o fundador da Apple, chamava de “criar um grande produto”. Jobs deixou várias lições sobre estratégia que podem ser muito úteis, e muitas delas você pode conhecer neste post.
4. Defina suas metas
Com a missão da empresa definida, fica claro qual é o objetivo que se pretende alcançar. Para alcançá-lo, é preciso que você desmembre o caminho em pequenos passos até os objetivos que deverão ser realizados, um a um. E esses passos são o que chamamos de metas.
Já explicamos como estabelecer metas de forma prática neste post sobre a metodologia S.M.A.R.T., que apresenta cinco passos para estabelecer metas e acompanhar resultados que podem ajudar você a alcançar ser sucesso mais rápido.
5. Mantenha seu plano atualizado
Um detalhe importante, que nem sempre é observado, é que o plano de negócios não é um documento estático, pelo simples fato de depender do mercado, que por si só está sempre em movimento. Para manter o plano sempre atualizado, é preciso definir quais fatores são influenciadores diretos na tomada de decisões sobre o futuro da empresa.
Isso pode incluir a entrada de novos concorrentes, a perda ou aquisição de determinados clientes, ou alterações na legislação vigente. Assim que algum destes fatores se altere, o documento deve ser atualizado.