quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Tudo o que você deveria fazer antes das 8 da manhã, de acordo com a Internet



Se quiser fazer todas, você precisa acertar o despertador para as 4 da manhã, mas do dia anterior



Muita gente diz que as primeiras horas do dia são um momento crucial que pode determinar como será sua continuação. Não basta tomar café para depois se arrastarem até o escritório, reprimindo as lágrimas: precisam sentir-se produtivas, animadas e cheias de energia. Por isso são inúmeros os artigos que propõem bons hábitos a se realizar antes das oito da manhã e até mesmo antes de tomar o café da manhã.
Muitos desses conselhos fazem sentido, como o de fazer as tarefas desagradáveis no começo da manhã, quando temos mais força de vontade (mas recentemente essa teoria foi questionada). O problema é que essas rotinas variam muito e não dependem somente das preferências de cada um. Uma pessoa matutina pode segui-las facilmente, por exemplo, mas alguém vespertinoou com filhos pode ter mais dificuldade.

A única solução que nos ocorreu é rastrear esses artigos e reunir em uma lista única as diferentes propostas que encontramos. É possível que não possam colocar todas em prática. Algumas se contradizem e para terminar as 54 a tempo é preciso ser muito madrugador. Mas enfim, é sempre possível que cada um escolha as que gostar mais:
1. Dormir as horas necessárias. Nada contra: dormir tem efeitos positivos em nossa aprendizagem, memória, longevidade, criatividade, estresse e até peso, entre outros benefícios.
2. Acordar às 4h30 da manhã. Sério. De acordo com os defensores desse horário, no começo da manhã existem menos interrupções e é possível levar adiante os projetos sob nossa responsabilidade, explica o Wall Street Journal.
3. Acordar uma hora antes. Se você já acordava às 4h30, acorde às 3h30. Não, espere, duas horas antes! Veja, seja qual for sua hora de sair da cama, adiante o despertador em pelo menos 15 minutos.
4. De fato, é preciso acordar antes de todos. O que é tecnicamente impossível porque, seja qual for a hora, sempre existirá alguém acordado mesmo em nosso fuso horário.
5. É certo que as manhãs das segundas-feiras começam no domingo à noite.
6. Não apertar o botão da soneca. O botão para atrasar um pouco o alarme só fragmenta um sono adicional, que acaba sendo de pouca qualidade. Evitar esse vício serve para ficar mais alerta e de melhor humor.
7. Despertar lentamente e aproveitar a criatividade que pelo visto emana desse estado de sonolência.
8. Tomar banho de água fria. Favorece a circulação do sangue e do sistema linfático. Pode ser que seja só moderadamente atrativo no inverno, mas bele.
9. Não, espere, existem outros que dizem que é preciso tomar banho de água quente: a água quente relaxa, libera dopamina e estimula nossa criatividade.


Talvez falte um 55. Destrua o despertador ('Feitiço do Tempo').


10. Arrumar a cama. Esse hábito “transforma o ambiente. Tudo parece mais arrumado”. Estou completamente de acordo. Na minha opinião, se você chega de tarde em casa e a cama está desarrumada, é um selvagem e foi criado por uma alcateia de lobos.
11. Hidratar-se. Essa é fácil.
12. Beber suco de limão com água. É uma fonte de energia “que dura o dia inteiro”, afirma o The Huffington Post, talvez confiando demais nas propriedades alimentares dos limões.
13. Não comer doce no café da manhã. É melhor comer proteínas e alguma coisa mais gordurosa. Os doces produzem “um pico de açúcar e uma queda ainda mais forte em uma hora e meia, mais ou menos”. O site Inc afirma: é preciso consumir pelo menos 30 gramas de proteína.
15. Ficar para tomar café e aproveitar para fazer networking.
16. Mas sem tomar café.


Ethan Hawke e Julie Delpy fazendo networking em 'Antes do Amanhecer'.


18. Organizar o dia. Fazer um planejamento é outro conselho frequente. É uma ajuda para que no final do dia tenhamos a sensação de ter finalizado as tarefas pendentes. Incluindo também todas as que precisamos fazer antes de sair de casa? Parece difícil.
19. Ter certeza de que nossos objetivos são realistas, explicitando não só o que queremos fazer, mas como.
20. Pensar a longo prazo. Ou seja, não só planejar o dia, mas também lembrar nossos objetivos vitais.
22. Escrever uma nota em nosso diário.
23. Começar pelas tarefas mais difíceis. Esse conselho, que já mencionamos, é um dos que mais frequentemente encontramos em muitas dessas listas. As atividades de rotina são para as tardes.
24. Não ler o jornal e o e-mail, para evitar começar o dia pensando em coisas negativas e nos concentrar melhor. É preciso esquecer de Trump até às nove.
25. Também não podemos olhar as redes sociais.
26. Pelo contrário, é preciso fazer um pequeno exercício mental positivo: repetir um poema, uma frase motivadora ou escutar uma música.
27. Não, espere, é preciso se informar. É assim que as pessoas de sucesso ficam sabendo “sobre o que acontece no mundo e como tudo isso pode afetar seu negócio”.
28. Enviar e-mails. Já sei que antes dissemos para não o fazer, mas 50% dos executivos fazem isso logo cedo porque os ajuda a concentrarem-se depois em coisas mais importantes.
29. Ouvir música. Ao que parece, a música anima e estimula a motivação e o rendimento.
30. Ouvir podcasts e audiolivros que sejam inspiradores e instrutivos. “As pessoas comuns procuram entretenimento. As pessoas extraordinárias procuram educação e aprendizagem”, dizem no Inc, exagerando um pouco.
31. Ler.
32. Trabalhar em um projeto pessoal. Esses projetos servem para nos desafogar, incrementar nossa criatividade e melhorar nosso conhecimento.
33. Ou podemos dedicar tempo a um hobby.
34. Pode-se inclusive jogar: o jogo nos deixa mais criativos, melhora a memória e a concentração, a resolução de conflitos e o autocontrole, entre outros benefícios.
36. Sorrir. O efeito positivo de forçar um sorriso também foi questionado recentemente, mas é grátis e não toma muito tempo.
37. Fazer alongamentos. Melhoram a circulação sanguínea e reduzem o estresse.
38. Meditar. Outra recomendação que aparece com frequência cada vez maior nessas listas por se tratar de um ato de reflexão que nos ajuda a ser mais positivos.
39. Se você não gosta de meditar, ainda pode rezar.
40. Agredecer. Outro conselho que também tem sua base científica: como explica o psicólogo Richard Wiseman em seu livro 59 Seconds, essa atitude de agradecimento serve para “nos recordar das coisas boas que estão constantemente presentes em nossas vidas”. Isso nos torna mais felizes, otimistas e até mais propensos a fazer exercícios, segundo os estudos citados pelo autor. Na verdade, Wiseman não diz em lugar algum que isso teria de ser feito pela manhã.
42. Dedicar alguns minutos para estar a sós.
43. Nada. De nadar, não de nada. Quem dera.
44. Ou fazer outro tipo de exercício. Na primeira hora temos mais energia, dizem. O exercício físico melhora nosso estado de ânimo.
45. Passar tempo em família. Pode-se tomar o café da manhã com eles, por exemplo. Se forem as quatro da manhã, talvez seja preciso acordá-los. O risco é que, quando voltar para casa à noite, você se depare com a fechadura trocada e as malas na porta.
46. Conectar com seu(sua) parceiro(a). Seja conversando ou realizando atividades erótico-festivas.
47. Mesmo que não tenha um relacionamento, diga a alguém que o(a) ama. Preferivelmente a alguém com quem possui algum vínculo, não ao primeiro desconhecido que se sentar do seu lado no ônibus.
48. Criar um ritual. Uma prática consistente e previsível, “como levar o cachorro para passear, fazer chá, escrever um diário de agradecimentos ou fazer alongamentos”. Dos exemplos mencionados, não recomendo o do cachorro, já que é a única atividade que ainda não tinha saído na lista.
49. Passear. Com ou sem cachorro.
51. Reunir-se com pessoas. Ao que parece, as reuniões das 7h45 são as novas reuniões das 9h. “As pessoas bem-sucedidas só têm tempo para se reunir antes de tomar o café da manhã”. Sair de casa sem tomar nem mesmo um triste café e chegar a uma reunião morto de fome e de sono faz todo mundo pensar que você é uma pessoa bem-sucedida.
52. Dizer não. “Quanto mais difícil para você for dizer não – garante o The Huffington Post –, maior a probabilidade de experimentar estresse, esgotamento e até depressão.” Eu digo “não” a muitas das tarefas desta lista, já vou avisando.
53. Criar uma rotina. O mesmo jornal explica que suas oito rotinas “estão comprovadas”, mas é preciso complementá-las com “outras atividades que funcionem para você”. Oito é pouco. Quem faz menos de 40 é um folgado.
54. Manter uma rotina simples pela manhã. Está de brincadeira, não?

Três passos para aproveitar boas ofertas na Black Friday 2016

Por: 
23 de novembro de 2016 às 15:01
Esta semana, a Black Friday acontece pela sétima vez no varejo online brasileiro. Todo ano é a mesma coisa: lojas aumentam os preços antes do evento e depois oferecem “desconto”. Ou, mesmo que a oferta seja real, o site não aguenta a demanda e fica instável.
Felizmente, as pessoas estão mais atentas a isso – e você deve ficar esperto também. Reunimos abaixo três passos para que você aproveite melhor a Black Friday deste ano:

1) Essa oferta é boa mesmo?

Você pode descobrir se as lojas inflaram os preços para fingir desconto. Há diversos sites onde você pode conferir o histórico de preços:
– JáCotei: mostra a variação dos preços mínimo e máximo de cada produto, e só reúne os preços de lojas grandes e estabelecidas. Para usar, encontre o produto, vá em “Gráfico de Preços” e confira o valor mínimo alcançado nos últimos meses. Se o preço na Black Friday estiver maior, então a “oferta” é cilada.
black friday 2016 - jacotei
– Zoom: este comparador de preços também tem um histórico de preços – basta clicar no botão de gráfico na lateral esquerda. Lá, você poderá acompanhar a evolução dos preços nos últimos 40 dias ou nos últimos 6 meses.
black friday 2016 - zoom
– Buscapé: oferece um gráfico que acompanha o preço mínimo de um produto durante os últimos 30 dias, 3 meses, 6 meses ou um ano. Encontre o produto e desça a página até a seção Histórico de Preço (ou clique em “Veja o histórico de preços de até 1 ano”). O preço mínimo pode ser oferecido por lojas menos confiáveis, no entanto.
black friday 2016 - buscape
– Baixou: este é o site que nos ajuda a fazer o Dealzmodo, com as melhores ofertas do fim de semana. Lá, você verá o preço mínimo dos produtos em cada loja, mas não o preço mínimo geral (não engloba todas as lojas).
black friday 2016 - baixou
O Baixou também oferece uma extensão para saber se você encontrou o menor preço do mercado, e para testar cupons automaticamente: o Baixou Agora está disponível para Chrome e Firefox.
ba_screen-testador

2) Essa loja é confiável?

A oferta pode até valer a pena, mas se a loja não for confiável, você não vai receber o produto. Em quem confiar?
Para descobrir a reputação atual de uma loja, visite o Reclame Aqui ou o Reclamão.com. Não se assuste caso haja muitas reclamações – dependendo do tamanho da loja, isso é esperado. Mas fique de olho no número de reclamações não-atendidas, e em quantas pessoas “voltariam a fazer negócio”.
black friday 2016 - reclameaqui
Dê uma olhada também no motivo das reclamações: é atraso na entrega? Problema no reembolso? Isso ajuda a entender melhor a reputação da empresa. E mesmo que você conheça a loja, vale a pena conferir o status dela em reclamações, porque isso pode mudar com o tempo. Às vezes, uma loja confiável passa a dar dores de cabeça alguns meses depois.
Além disso, fique de olho no link da compra para garantir que você está em um site confiável. Veja na barra de endereços do navegador se o “https://” e o cadeado estão presentes.

3) Você conseguiu fazer a compra com sucesso?

A Black Friday tradicionalmente é uma chance de as lojas desovarem produtos, e elas não trabalham com estoques enormes. Por isso, as ofertas costumam esgotar bem rápido – e você precisa ser rápido também. É preciso ter paciência e insistir, já que os sites costumam ficar congestionados.
Se o preço mudar durante a compra, você pode se proteger fazendo capturas de tela e registrando sua reclamação na empresa. Assim, você poderá ter direito ao cumprimento da oferta – a loja precisa responder em até cinco dias.
Durante o processo de compra, guarde capturas de tela sempre que possível: no Windows 8 ou 10, pressione as teclas Windows + PrtSc; no OS X, use Command+Shift+3; em outros sistemas, pressione a tela PrintScreen e depois cole a imagem em algum programa de imagens (como o Paint).
Se tudo der certo, salve tudo que possa comprovar a compra, incluindo o seu pedido, comprovante de pagamento e anúncios. Se a loja estourar o prazo prometido, você pode cancelar a compra ou trocar a mercadoria. Registrar sua queixa no Reclame Aqui ou Reclamão.com também ajuda. E caso você se arrependa da compra, pode cancelar o pedido em até sete dias – a empresa tem que devolver 100% do valor, incluindo frete.
Nós teremos um Dealzmodo especial para a Black Friday, então fique ligado!
Este texto foi adaptado do guia que publicamos em 2015.
Foto por HebiFot/pixabay

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Planejamento estratégico como ferramenta de competitividade na construção civil


 04 de outubro de 2016 em Noticias de Mercado
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As mudanças, sejam elas econômicas ou tecnológicas, tendem a desestabilizar os mercados e aumentar a competitividade entre as organizações. Isto acaba obrigando os gestores a buscarem formas de diferenciar a sua empresa da concorrência. E se eles falharem nesta tarefa, acabarão correndo o risco de perderem importantes vantagens competitivas e de verem a sua marca sem posta para fora do mercado.
Um dos setores que também estão sujeitos à este cenário é o da construção civil. Contudo, existe uma ferramenta que pode ajudar os gestores a tornarem suas companhias mais competitivas e ganharem ganharem posições nesse importante mercado: o planejamento estratégico. Este não só pode auxiliá-los na criação de novas oportunidades de negócio, como também na maximização dos resultados dos seus esforços.
A seguir, você verá o que exatamente é planejamento estratégico e como ele pode fazer a sua empresa ser mais competitiva no mercado da construção civil. Acompanhe:

O conceito de planejamento estratégico

Antes de explicarmos a importância do planejamento estratégico, precisamos mostrar-lhe o seu conceito. O planejamento estratégico nada mais é do que a definição da missão da empresa, de seus objetivos e das estratégias que serão elaboradas para que eles possam ser alcançados a curto, médio e longo prazos. Ele influencia tanto as decisões tomadas pelos responsáveis como as ações realizadas pela sua equipe.
É a partir desse planejamento que os gestores podem identificar oportunidades de negócio, melhorar a alocação de recursos, reduzir possíveis riscos, otimizar o orçamento e direcionar os trabalhos de uma maneira mais eficaz. Assim, eles conseguem aumentar a entrada de receitas, obter resultados mais satisfatórios e sustentar ou expandir a sua participação no mercado competitivo da atualidade.

A aplicação desse planejamento no setor da construção civil

Infelizmente, nem todas as empresas do setor da construção civil aplicam o planejamento estratégico em seu ambiente empresarial. Seus gestores dão, na verdade, mais atenção aos processos de planejamento e execução de projetos. Segundo uma pesquisa realizada por professores da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), apenas 60% das empresas brasileiras fazem o planejamento estratégico.
Este dado é preocupante, já que 100% das empresas norte-americanas entrevistadas na pesquisa declararam realizar um planejamento estratégico. E quando questionadas sobre o motivo de não pensarem estrategicamente, algumas participantes brasileiras afirmaram que não tinham recursos ou conhecimento suficiente sobre o assunto, enquanto outras disseram que o seu porte não as permitia realizar tal planejamento.
Nessa pesquisa, fica claro que ainda existem certas dificuldades para a elaboração do planejamento estratégico, principalmente devido à visão operacional, e menos tática, que predomina na cultura do setor. Mas a mentalidade dos gestores precisa mudar, já que as incertezas da economia brasileira e do mercado da construção em geral está aumentando o nível de competitividade entre as construtoras.
Somente destinando mais tempo à execução de um bom plano estratégico e fazendo os colaboradores trabalharem em prol de suas estratégicas é que os gestores poderão tornar suas empresas mais competitivas e driblar as dificuldades que o mercado apresenta atualmente. Aquelas companhias que tiverem uma visão estratégica hoje poderão ganhar posições quando a economia estiver a favor.

Os benefícios que ele gera para as empresas

Como já sabemos, o planejamento estratégico ajuda os gestores a desenvolverem novas oportunidades de negócios, que melhoram os resultados da empresa e também a sua posição no mercado. Isso acontece porque eles passam a trabalhar em projetos realmente estratégicos, focados nos objetivos da empresa, em vez de desperdiçar tempo e recursos com atividades que não geram benefício algum para os negócios.
Ao colocar sua equipe para trabalhar em prol desses projetos estratégicos, os gestores conseguem concentrar esforços e recursos e fazer com que toda a organização caminhe em uma única direção, rumo ao alcance de todos os seus objetivos. E ao contarem com um software especialista em construção civil, que apoie o planejamento estratégico, os responsáveis conseguem maximizar as chances de sua empreitada ser um sucesso.

terça-feira, 8 de novembro de 2016


Seja para prospecção de novos clientes, para fidelização de antigos ou também com recursos nas vendas, confira algumas estratégias que podem auxiliar dentro de um negócio


Fábio Bandeira
Istock
As pessoas gostam muito dessa palavra: Marketing. Mas a verdade é que muita gente se atrapalha sobre a definição ou a plenitude de sua aplicação. Então, só para adiantar: Marketing não é apenas publicidade. Marketing não é ter uma fanpage bonitinha no Facebook. Marketing não é apenas o desconto ou a promoção em uma loja.
Se seguirmos a risca sua definição, vamos encontrar que “o Marketing é uma atividade, um conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral” (definição da American Marketing Association).
Trocando em miúdos, é uma série de estratégias e técnicas que buscam agregar valor a marcas ou produtos. Não necessariamente o Marketing é utilizado com o intuito de vender algo, apesar de que, em geral, é o principal objetivo utilizado. Mas esse artigo não tem como missão esmiuçar o que é Marketing ou apresentar a sua definição. O real objetivo é elencar várias estratégias que considero matadoras e que podem ser aplicadas em seu negócio. Seja para prospecção de novos clientes, para fidelização de antigos ou também com recursos nas vendas.
Mas antes de adentrar nas estratégias, vale a pena indicar algo salutar em qualquer processo ou estratégia de marketing. Nada adianta você ler as estratégias a seguir - ou outras que encontrar - e tentar colocá-las todas em prática ao mesmo tempo. Já adianto que nem todas ajustaram ou funcionaram para a sua empresa. O que dá certo para um negócio, não quer dizer que será a melhor solução para o outro. Por isso, existe um passo fundamental nessa estratégia: métrica.
É importante definir métricas para quaisquer ações que optar seguir. Você só saberá o real resultado dessa estratégia se definir quantitativos para avaliar posteriormente. E nesse aspecto é fundamental medir o quanto você pretende gastar, quantas pessoas deseja impactar. Fazer uma verdadeira avaliação sobre a eficiência e eficácia dela. Se você tem dúvida sobre os dois termos, recomendo assistir esse vídeo aqui.
O que aconselho é escolher três estratégias iniciais, definir como será realizado, quem são os clientes que deseja atingir,, a duração (o tempo) que a ação vai ocorrer e testar. Esse tipo de abordagem ajudará você a identificar possíveis falhas, fazer ajustes necessários e focar naquilo que realmente trará mais resultados. Com esse alerta, agora sim, podemos começar com as estratégias. 

#1 - Busca Paga

Nós somos efetivamente bombardeados o tempo todo por anúncios. Do momento que acordamos, na hora que saímos, no sinal, na TV, em tudo. Mas a verdade é que em boa parte desses momentos o nosso foco está em outras atividades. Ou seja, o nosso nível de atenção está compartilhado. E aí, quando desejamos saber mais informações sobre determinado produto ou serviço: o que fazemos? Google! Buscadores na internet.
A verdade é que é nesse momento que os usuários estão efetivamente buscando pelo assunto e, em muitos casos, “prontos” para executar uma compra. Se você cria estratégias de anúncios através de adwords bem segmentadas, com palavras chaves que realmente despertem o interesse do seu público-alvo, bingo! A probabilidade deles serem convertidos é bem maior. E para essa estratégia a métrica é fundamental. Existem palavras-chaves e anúncios que não terão conversão alguma. O segredo para os testes é colocar valores pequenos com diversas possibilidades de palavras e aumentar o valor naquelas que trouxerem melhores conversões.
Fique de olho também no Google Trends - que indica as buscas mais procuradas; no Google Meu Negócio, na qual você pode indicar mais detalhes do seu negócio físico para o público de forma gratuita, e nas mil e uma possibilidades do Facebook Ads (o poder de mensuração deles é incrível).

#2 - Marketing boca-a-boca (viral)

Viralizar um vídeo, uma campanha, ou uma ação entre milhares de pessoas pode ser uma tarefa árdua, difícil e extremamente custosa. Afinal, apesar de verificarmos centenas de vídeos sendo viralizados de forma amadora, sabemos que existem outros milhares que permanecem no limbo. Por isso, a pretensão aqui não é que você viralize um vídeo, mas que crie ações que possam gerar um compartilhamento natural dos seus clientes para a rede de contato deles. Um exemplo bem bacana sobre esse aspecto é o Dropbox, que fornece mais capacidade de armazenamento aos clientes que conseguirem trazer outras pessoas para o serviço. Bingo, de novo! A plataforma criou um verdadeiro exército de "novos vendedores"e difusores da marca.
Uma outra forma eficiente é a gameficação. Além de fidelizar o usuário dentro da plataforma, é possível oferecer vantagens, ganhos e pontos para quem recomenda os seus serviços em suas respectivas redes de contato. Atribuir cupons promocionais para quem indica seus produtos ou serviços também funciona. Ou seja, o boca-a-boca, a recomendação real, é ainda uma das mais fortes formas de engajar novos clientes. Apostar nela em suas estratégias de Marketing é apostar em uma ferramenta extremamente eficaz.

#3 - Redes Sociais

Onde estão os seus clientes? Você sabe responder essa pergunta? Eu não conheço o seu negócio, possivelmente ainda também não nos conhecemos, mas posso afirmar que a maior parte deles está conectado nas redes sociais. Só os usuários ativos no Facebook ultrapassam 1,65 bilhão. O WhatsApp também possui mais de 1 bilhão de inscritos, no Instagram são mais de 400 milhões de pessoas que compartilham fotos, vídeos e histórias.
E é uma premissa básica de qualquer negócio: esteja presente onde seus clientes estão presentes. Agora, não adianta ter simplesmente um perfil ou colocar apenas os seus produtos. As pessoas querem se conectar, querem trocar, se motivar, então, faça conteúdo mais informativo, estimule o engajamento e o compartilhamento. Isso ajudará a prospectar, fidelizar e trazer mais notoriedade para a sua marca. Sim, é fundamental que esse trabalho tenha uma frequência. Nada de intervalos muito longos. Para isso, é possível programar as postagens, inclusive, no Instagram. E aproveite o WhatApp ao seu favor como canal de relacionamento ou como uma forma de distribuir conteúdo.

#4 - SEO

Se você nunca ouviu essa sigla é bom começar a entender o que ela pode fazer por você. SEO significa Search Engine Optimization, trata-se de uma uma forma de otimização de sites. Mas o que ele pode fazer? Colaborar e aumentar os acessos do seu site através de um melhor posicionamento nos resultados dos mecanismos de busca. Mas isso a busca paga já não faz? Sim, ela faz, mas de forma paga por cada palavra-chave que você busca. O SEO ajudará você a chegar na primeira página dos buscadores de forma orgânica. Como? Através de um conjunto de técnicas e estratégias que permitem que o site melhore seu posicionamento nos resultados.
Caso você não entenda nada de SEO, é bom contratar alguém que entenda. Ao todo, são mais de 200 variáveis que o Google considera para determinar a posição de cada link na hora da busca. Entre elas está o título, variações, negritos, nomes das imagens, referências, links apontando para o seu site de origem, PageRank, quantidade de links da página, experiência e feedback dos internautas navegando pelo site... Enfim, são muitas variáveis. Mas ter um SEO alinhado será sinônimo de mais pessoas em seu site/portfólio. Ah, um detalhe: não adianta nada ter um SEO todo ajustado se você não gerar conteúdo… Conteúdo relevante é a palavra chave para se destacar na internet.

#5 - Email Marketing

O e-mail marketing é uma estratégia curiosa. Quando você envia o e-mail para uma base, a certeza que terá é que a ação não chegará para todos ou, ao menos, nem todas as pessoas irão abrir. Quando se tem uma base muito extensa e conseguir 50% de taxa de abertura, pode abrir um champanhe - você conseguiu um feito. Inclusive, algumas pessoas dizem que o e-mail marketing está perto do fim e um dia vai morrer, já que a nova geração usa cada cada vez menos o e-mail. Então, por que apostar nela?
Pelo simples fato de ainda funcionar muito bem, com o custo relativamente bem pequeno. O e-mail marketing é ótimo para criar relação com os usuários, para conseguir mais vendas, para atingir muitas pessoas de uma vez. Há muitas ferramentas no mercado que podem lhe auxiliar, com preços variáveis e boas execuções. Mas sempre vale o alerta: nada de spam, apenas opt-in, ou seja, as pessoas precisam consentir em receber sua comunicação e fornecem o seu endereço de e-mail.
Através dessas ações, você já poderá dar passos bem largos em suas estratégias de Marketing Digital. Há pelo menos outras 15 diferentes, mas deixemos para um futuro bate-papo.

domingo, 6 de novembro de 2016

Análise SWOT - Um Guia prático em 5 passos

A análise SWOT é um acrônimo formado pelas palavras inglesas Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), que consiste em uma lista de prós e contras que auxiliam a gestão da organização na tomada de decisão. Os elementos integrantes da análise SWOT podem ser observados na figura abaixo.
Desenvolvida pela escola do design, do grupo de administração geral da Harvard Business School, o modelo proposto consiste em formular estratégias que busquem atingir uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas à organização. Atribui-se, no entanto, a Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra, a base do pensamento da SWOT. O objetivo principal da SWOT é realizar um levantamento do estado atual da organização considerando dois ambientes:
Ambiente Interno: Composto por Forças e Fraquezas.
Forças são as características positivas internas que a organização pode explorar para atingir suas metas. Exemplo: processos organizacionais bem definidos, equipe treinada e capacitada, produtos de alta qualidade. Já as fraquezas são as características negativas internas que podem inibir ou restringir o desempenho da organização. Exemplo: falta de planejamento estratégico formal, ausência de controle financeiro, falta de investimento em capacitação.
Ambiente Externo: Composto por Oportunidades e Ameaças.
Entende-se por oportunidades as características do ambiente externo, não controláveis pela organização com potencial para ajudá-la a crescer e atingir ou exceder suas metas planejadas. Exemplo: realização de parcerias, novas tendências de mercado, mudanças no gosto do consumidor. Já as ameaças são as características do ambiente externo, não controláveis pela organização que podem impedi-la de atingir as metas planejadas e comprometer o crescimento organizacional. Exemplo: novos concorrentes, produtos substitutos, mudanças na legislação que afetam negativamente a organização.
  Como elaborar uma análise SWOT?
Abaixo você pode conferir os cinco passos que poderá utilizar quando for elaborar a análise SWOT de sua organização ou da organização onde você trabalha ou presta serviço.
1º passo – Workshop com a gestão
Realize um workshop com os principais gestores da organização (quão mais alta for à hierarquia melhor) para iniciar um levantamento referente aos ambientes interno e externo à organização. Nesse primeiro momento é importante tentar absorver ao máximo a percepção dos gestores referente às forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que influenciam e impactam a organização. Os principais gestores têm uma visão ampla do negócio e conseguem entender bem os pontos positivos e negativos relacionados aos ambientes.
2º passo – Entrevista com os colaboradores
Após o workshop com a gestão, é muito importante elaborar uma Análise SWOT preliminar que servirá de guia durante a coleta de dados com os colaboradores. Nesta etapa, poderá realizar entrevistas individuais ou em grupos, buscando relatar a percepção dos colaboradores em relação ao ambiente interno e externo.
Obs1: Em muitos casos os colaboradores possuem uma visão limitada do ambiente externo, contudo possuem uma percepção muito apurada do ambiente interno. Caso perceba que esta hipótese é verídica, foque seus esforços na análise do ambiente interno.
Obs2: Caso a organização possua muitos colaboradores, de forma que inviabilize a realização de entrevistas, poderá realizar um ou mais workshops para coletar os dados.
3º passo – Observação in loco
A observação in loco tem por objetivo verificar se os dados obtidos durante as etapas anteriores estão aproximados da realidade da organização. Nesse sentido, é importante consolidar a análise SWOT elaborada após o workshop com a gestão com os dados obtidos durante entrevista com os colaboradores. O seu papel neste momento é buscar evidências que comprovem se o que foi identificado nas etapas anteriores está de acordo com a prática diária da organização.
4º passo – Análise de mercado
Realizada a observação in loco, provavelmente perceberá que em muitos casos, os dados relacionados ao ambiente externo também carecem de averiguação. Nessa perspectiva, poderá dedicar esforços para verificar se os aspectos relacionados ao ambiente externo estão ou não aproximados da realidade da organização.
5º passo – Validação da SWOT com a gestão
Finalmente, é importante que ao término das etapas anteriores você consolide os dados em uma matriz conforme indicado na figura abaixo, buscando estabelecer uniformidade da análise SWOT que guiará os passos da organização nos próximos períodos. Após esta consolidação é importante marcar uma nova reunião com os gestores para validar a análise realizada.
Dicas importantes:
Importante1
A elaboração da análise SWOT é apenas o primeiro passo do gerenciamento contínuo do ambiente organizacional. Após a SWOT ser validada pela gestão é importante planejar o gerenciamento do ambiente, levando em consideração o período de validade da análise e como ela deverá ser gerenciada, monitorada e controlada.
Importante2
A análise SWOT é uma ferramenta que compõe o diagnóstico organizacional. O diagnóstico organizacional é normalmente realizado durante a elaboração do planejamento estratégico da organização. Contudo, a rápida mudança de cenário revela que a análise SWOT deve ser uma ferramenta de uso contínuo, um hábito, um componente essencial no modelo de gestão de qualquer organização.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Como identificar necessidades dos consumidores?


Busca de estudos já prontos e disponíveis nas mídias e na internet é um dos caminhos

3M Inovação
iStock
A inovação é um processo que compreende uma série de etapas e, sem dúvidas, a identificação de necessidades é uma das mais importantes delas. Isso porque é a partir da visualização de uma demanda que uma oportunidade começa a se transformar em solução. E aí há vários fatores a se levar em conta, desde a viabilidade de execução da iniciativa até sua validação junto ao público.

Atendo-nos a esse passo fundamental, temos uma primeira questão: quais as ferramentas que podemos utilizar para identificar as necessidades do consumidor? "Em um mundo tão conectado como o de hoje, existem vários caminhos para ouvir a voz do consumidor, tudo depende do nível de profundidade, da frequência e do propósito da análise", ressalta Carolina Nucci, gerente de produto da 3M, responsável pela marca Nexcare no Brasil.

Carolina explica que podemos dividir as principais ferramentas em três grupos. São eles:

Investigação de pesquisas existentes

Busca de estudos já prontos e disponíveis nas mídias e na internet. "Grandes empresas sempre publicam estudos sobre grandes tendências de mercado, comportamentos de consumo e perfis de grupos de consumidores. Por exemplo: há pesquisas muito interessantes sobre o comportamento de Millenials ou tendências de comportamento do consumidor durante uma crise. Nessas pesquisas, é possível ter uma visão macro do mercado e filtrar uma macro tendência para investigar em profundidade", afirma a gerente.

Pesquisas de mercado

Essas podem ser quantitativas ou qualitativas, dependendo dos objetivos ou da fase do processo. Carolina explica que as primeiras têm a função de "identificar numericamente a frequência e intensidade de padrões e tendências". Já as segundas ajudam a "investigar e entender comportamentos, atitudes e motivações que demonstram uma necessidade ou influenciam ou determinam a escolha de produtos e marcas".

Ela acrescenta ainda que "dentro do grupo de pesquisa qualitativa, não podemos descartar a importância da observação do comportamento de compra do consumidor na gôndola. Como ele compra, o que ele busca, o que está faltando na gôndola, onde ele busca informações. A necessidade do consumidor às vezes não está nem ligada a um novo produto, pode ser uma necessidade de formato de embalagem, de falta de informação, de posicionamento na gôndola por exemplo", explica. Igualmente importante é a observação do consumidor no momento do uso ou da necessidade de uso de um produto. “É nesse momento que podemos ver as dificuldades de uso e aplicação, a real importância dos benefícios de um produto e as necessidades ainda não atendidas”, complementa.

Vozes dos consumidores nas redes

"A internet é um banco de dados sem fim para investigação de necessidades. O consumidor hoje expressa suas opiniões, necessidades e desejos nas redes sociais, nos blogs, nos sites das empresas", explica Carolina.

Explorar essas vozes que estão online também é uma forma de identificar necessidades em grupos específicos. Por exemplo: supomos que temos uma marca de produtos estéticos para grávidas. Existe uma quantidade imensa de blogs, páginas no Facebook e grupos de apoio em que essas mães estão publicando seus desejos, anseios, problemas e necessidades não atendidas", complementa a gerente da 3M.

Case Nexcare

A marca Nexcare, que compõe o portfólio da 3M em Primeiros Socorros e no Brasil fica sob o comando de Carolina, é um exemplo interessante de como esse processo de identificação de necessidades é importante para colocar produtos no mercado com maiores chances de sucesso. Depois de passar por todas as etapas citadas acima, investigando uma necessidade muito específica de um grande grupo de mulheres, a companhia colocou no mercado uma linha de produtos que imediatamente se tornou um grande sucesso: a linha de Cuidados para os Pés (Footcare).

A equipe Nexcare, ao investigar o tipo e frequência de uso de curativos em mulheres, percebeu que muitas tinham maior incidência de machucados nos pés por causa de alguns sapatos e, para não deixarem de usar essas peças, acabavam fazendo algumas gambiarras de proteção da pele com produtos que não foram feitos para essa aplicação. Em muitos casos, esses "jeitinhos" acabavam gerando mais danos.


Esse foi um típico caso em que as consumidoras tinham uma necessidade mas não tinham total consciência disso. Para elas, as gambiarras do dia a dia eram suficientes. Mas a equipe da Nexcare investigou, mergulhou no universo feminino, fez testes e criou uma solução para resolver aquele problema.

"Foi observando essa consumidora que lançamos nossa linha de cuidados com os pés, que vai da prevenção e proteção até o tratamento de machucados nos pés. É uma linha de sucesso que teve início no Brasil e que muitos países estão lançando agora, ganhando espaço no mundo", ressalta Carolina.