quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Falando sobre empreendedorismo


Nesse artigo falo sobre o empreendedorismo, a diferença entre o empreendedor e o administrador, as mudanças provocadas no mercado e na sociedade em virtude das ações empreendedoras e alguns conceitos interessantes sobre o tema


Seguir + Renato Garcia
O mundo vem passando por várias transformações em curtos períodos de tempo, intensificadas da metade do século XX para cá, período em que os avanços tecnológicos mudaram os conceitos e o estilo de vida das pessoas. Toda mudança surge de uma inovação, seja do processo de criação de algo novo ou a adaptação ou recriação de algo já existente.  
Não obstante percebemos que essas mudanças não são assimiladas de pronto em função de uma série de fatores, dentre eles os contextos sociopolíticos, culturais, desenvolvimento de base tecnológica, todos já arraigados e que necessitam de uma revolução pensante individual e coletiva e que, através dela, mude o ambiente em que estamos inseridos.
Por trás de todas as mudanças existem as pessoas ou equipes de pessoas, que são as molas propulsoras para qualquer tipo de mudança e atitude necessárias para a transformação. Essas pessoas são os empreendedores e, embora não tenham um perfil facilmente definido, carregam consigo várias características que são essenciais para que aconteçam as modificações, dentre elas, dinamismo, motivação, criatividade, liderança, visão, decisão, organização, tolerância ao risco e capacidade de planejamento. O principal comportamento de um empreendedor está em liderar pessoas e processos.
Existia uma teoria há alguns anos de que os empreendedores eram fruto de hereditariedade, ou seja, natos. Hoje em dia essa teoria não é mais aceita pelo mercado e nem pelo meio acadêmico. É possível aprender a empreender mediante uso de políticas diferenciadas de ensino como a aprendizagem por definição de contextos, o que exige o uso da imaginação e análise, forçando assim o desenvolvimento de um equilíbrio cerebral, diferentemente do modelo tradicional de ensino analítico que é um modelo mais passivo de aprendizado, pouco instigante.
Uma citação bem interessante feita por Jeffry Timmons (1990) nos diz que “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.”. Analisando, percebemos que Timmons tinha toda razão, pois o avanço tecnológico tem sido de tal ordem que necessitamos de muitos empreendedores para acompanhá-lo.
O atual modelo econômico mundial representado pelos meios de produção e serviços exige empreendedores por oportunidades, e não como no passado empreendedores por necessidade. O que os diferencia é que os por oportunidade entram em um mercado com conhecimento e solidez, já o por necessidade é “empurrado” por seus problemas, muitas vezes sem saber o que de fato está fazendo.
Vale ressaltar que muitos ainda confundem empreendedores com administradores, ligando um ao outro, como se fossem um só, sendo que na verdade é sabido que existem algumas diferenças. É fato que todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para que possa obter sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O administrador possui uma visão mais ampla da empresa, é orientado mais para o planejamento, controle, resolve problemas em várias situações, possui espírito de liderança.
De acordo com Maximiano (2006) “administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com o processo de tomar decisões sobre recursos e objetivos”; ainda diz que administração é um “conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência para se obter determinado resultado”.
Dornelas (2005) fala que quando se compara o papel e função do administrador com o do empreendedor se vê muita semelhança entre eles, isto é, o empreendedor é um administrador, mas com alguns pontos convergentes em relação à média dos gerentes ou executivos, pois os empreendedores são mais visionários do que a maioria dos gerentes comuns; ressalta que, mesmo com a linha de raciocínio que os diferenciam, cada um tem o seu valor e são fundamentais dentro do processo da empresa e possuem habilidades que são essenciais na gestão estratégica do negócio.
O empreendedor se diferencia do administrador em um ponto claro, pois os empreendedores são capazes de prever tendências e antecipar mudanças, além de se preocuparem com os aspectos estratégicos do negócio, enquanto os administradores se preocupam com as decisões ligadas ao dia-a-dia empresarial. Louis Jacques Fillion (1997) observa ainda que “o gerente é voltado para a organização de recursos, enquanto o empreendedor é voltado para a definição de contextos”.
O empreendedor é aquela pessoa capaz de envolver as pessoas e os processos em um conjunto harmônico, levando à transformação de ideias em oportunidades e, como consequência, transforma isso em um negócio de sucesso.
Joseph Schumpeter (1949) afirmou que “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”.
Já Kizner (1973) tem uma abordagem distinta, afirmando que “o empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente”.
Ambos concordam que o empreendedor é um identificador de oportunidades, atento às informações, sejam elas claras ou não. O empreendedor não é apenas aquele que cria algo novo, mas também inova dentro de negócios já existentes. Ele detecta uma oportunidade e assume riscos calculados.
Gosto de pensar que os empreendedores são pessoas dotadas de mentes planejadoras e que veem coisas que as pessoas comuns não conseguem observar. Há uma citação de Bernard Shaw que diz “Alguns homens veem as coisas como são, e perguntam: Por quê? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: Por que não?”.
O empreendedorismo é mais que uma linha de estudo, é um estilo de vida que vem tomando impulso e corpo, e sendo disseminado Brasil afora. Penso como Robert Menezes que diz que “Empreendedorismo é um aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal. Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Vídeos Institucionais: Boas práticas e o que você não deve fazer


POR  EM  EM JANEIRO 19, 2016
Vídeos institucionais são uma excelente forma de comunicação para as empresas em diversos níveis.
Hoje, uma das maiores preocupações de todas as empresas é a de se fazer relevante frente ao mercado saturado e a grande concorrência e também deixar claro seu posicionamento, missão, valores e, obviamente, aquilo que ela oferece de serviço ou produto.
Portanto, é necessário investir em formas de comunicação empresarial eficientes e que sejam interessantes para abordar tanto parceiros e clientes, quanto os próprios funcionários.
Levando em conta que os vídeos são a forma de comunicação mais quente da atualidade e que a maioria das pessoas tem preferência por consumir conteúdos nesse formato, os vídeos institucionais podem ser a solução certa para sua empresa.
Sua empresa já trabalha com vídeos institucionais ou pelo menos sabe a que esse conceito se refere?

O QUE SÃO VÍDEOS INSTITUCIONAIS?

Vídeos institucionais são uma das formas mais eficientes de apresentar toda infraestrutura de uma empresa para o seu mercado de atuação: Produtos, serviços, história, equipe, e muitos outros pontos.
Vídeos Institucionais também podem ser chamados de vídeos corporativos, vídeos empresariais ou vídeo marketing.
Normalmente, esse tipo de material é divulgado no próprio site da empresa, redes sociais, em eventos e também dentro da própria empresa para colaboradores, parceiros e clientes.
Este tipo de vídeo é bastante útil dentro das estratégias de marketing e da comunicação corporativa de qualquer empresa, mas alguns cuidados devem ser tomados na hora da sua produção para que esses vídeos institucionais não sejam um fracasso.
A seguir, você confere alguns passos para produzir vídeos de sucesso e também dicas do que deve evitar nesse tipo de produção.

Tenha um planejamento e estabeleça um objetivo

Antes de começar a produzir seus vídeos institucionais, é importante ter em mente qual será o objetivo dessas peças. Você vai apresentar a empresa ou um de seus produtos ou serviços? Quer vender ou apenas fortalecer a imagem do seu negócio? Defina um objetivo central e dedique todo o vídeo a ele.
Além disso, defina desde o início outros pontos que serão importantes na produção de seus vídeos institucionais, como verba e tempo disponíveis, o público que você deseja atingir, locais em que eles serão divulgados e outros pontos.
Isso tudo vai ajudar a garantir a eficácia de seus vídeos e também evitar que você se perca durante o processo de produção.  

Garanta que seus vídeos institucionais passem apenas uma mensagem

Um vídeo institucional não é um curso de graduação. Cuidado para não passar mensagens demais.
Foque em apenas uma mensagem, e se for extremamente necessário trabalhar com mais, tente não passar de três. Pense na história dos Três Porquinhos ou nas mais famosas parábolas bíblicas: o significado da história está diretamente amarrado à narrativa, que é curta e fácil de lembrar.

Conte uma história

Storytelling é um ótimo recurso que vai te ajudar a criar vídeos institucionais fantásticos.
De acordo com pesquisas, o cérebro humano tem muito mais facilidade de se engajar com histórias do que com dados e fatos contados de maneira solta e sem contexto.
Portanto, capriche em suas narrativas! Faça analogias, crie personagens, use o bom humor e insira sua empresa em um cenário muito mais atrativo e encantador. Você vai ver como esse recurso é eficaz!

Capriche na trilha sonora

O hit do momento pode até ajudar a princípio no engajamento com o seu conteúdo, mas você corre dois riscos. O primeiro é de o vídeo ficar datado rapidamente, sendo esquecido assim que a música sair das rádios. O segundo é que a canção chame tanta a atenção que a mensagem ficará em segundo plano. As pessoas dirão “aquele vídeo da música X” e não “aquele vídeo que mostra que a estratégia da empresa agora é abrir mercados em outros países”.
Portanto, capriche na trilha sonora de seus vídeos institucionais e, mais do que apenas usar as “músicas do momento”, invista em canções que tenham o apelo emocional que seu vídeo pede. Quer algo mais emocionante, que passe a ideia de conquista e superação? Invista em músicas que sejam crescentes e tenham um pico mais animado e emocionante. Quer passar a ideia de diversão? Escolha uma música com um ritmo mais marcado e que seja mais lúdica e animada.  
Lembre-se também de controlar o volume dessas canções, colocando-as apenas no fundo quando houver falas de atores ou locução, e também de usar apenas músicas com direitos autorais liberados ou que você tenha pago pelo uso.  

Cuidado ao fazer vídeos institucionais sem ajuda

Uma produtora profissional de vídeos não é um luxo e é este tipo de parceria que fará a diferença entre 3 minutos de imagens bonitas e 3 minutos de uma narrativa forte e persuasiva.
Profissionais da comunicação podem ajudar a traduzir as necessidades da sua empresa e a cortar o que não dará certo desde o primeiro roteiro.
Se optar por fazer seu vídeo institucional sem ajuda, garanta que você tem uma equipe minimamente qualificada e que poderá executar todo o processo – desde o planejamento até a gravação e divulgação – com dedicação e qualidade.

Não tente fazer um viral

Os vídeos mais populares da internet são, em sua grande parte, fruto do acaso, de variáveis fora do controle de qualquer um. Se houvesse uma fórmula que desse sempre certo, haveria homogeneidade na lista dos vídeos mais vistos do YouTube(e não há, a menos que sua empresa esteja no mercado de videoclipes).
Então a nossa dica é:  Defina metas de visualizações, mas não se preocupe em atingir os Trending Topics do Twitter. Não distorça seu conteúdo para agradar a um público que, na maioria das vezes, não será relevante e não perca tempo e dinheiro.
Trabalhe pesado na divulgação do seu conteúdo de maneira segmentada. Assim é bem mais provável que você consiga atrair uma audiência mais fiel e que se interessará mais vezes pelo seu conteúdo.

Se preocupe com a duração do vídeo

Se você tem um objetivo, consegue estimar quanto tempo precisa para alcançá-lo. Com a mensagem do seu vídeo corporativo é a mesma coisa. É importante definir a duração antes e fazer com que o material editado se encaixe nela. Quase todos os comerciais de TV dos quais você se lembra têm 30 segundos ou até menos.
Defina mais ou menos o tempo necessário para passar sua mensagem de forma firme, clara e convincente e lembre-se que ficar dando muitas voltas ou enfeitando demais sua história, nunca é a melhor opção. Isso pode fazer seu vídeo ficar longo, chato e ainda repelir seu espectador logo de cara.  

Não se esqueça de garantir uma boa iluminação para seus vídeos institucionais

Absolutamente nada do que você assiste na televisão é feito com iluminação natural, ou seja, apenas com a câmera. Luzes extras de diversos tamanhos e potências são sempre empregadas. Na falta de equipamento, grave em local aberto no começo da manhã ou acenda todas as luzes disponíveis (e considere trazer abajures ou lanternas).
Um vídeo mal iluminado pode deixar sua produção difícil de assistir e entender, diminuir a eficácia da sua mensagem e fazer com que sua empresa perca em credibilidade pela produção que não tem um aspecto profissional.
Em nossa série sobre produção de vídeos, o Pocket Video, você encontra umcapítulo totalmente dedicado a iluminação e as formas mais simples e baratas de iluminar seu vídeo. Vale conferir!

Mensure seus resultados

Se for fazer vídeos institucionais, lembre-se de estabelecer também, logo de cara, uma forma de mensurar os resultados dessa ação, que é uma ação de divulgação como qualquer outra.
Defina os indicadores e meça seus resultados em função do tempo, de seu esforço e da verba que foi investida.
Você pode medir o sucesso do seu vídeo de diversas formas: com desempenho em social, número de pessoas que preencheram determinado formulário ou entraram em contato após ver o vídeo e número de visualizações, por exemplo. Caso você use uma plataforma profissional de vídeos, ainda pode medir o engajamento das pessoas com o vídeo, ver de que forma elas o estão consumindo, por qual dispositivo e qual seu perfil.
A partir dessas informações, você terá dados sólidos para melhorar seu vídeo e até mesmo investir em outras produções.

Use Calls to Action (CTAs)

Termine o vídeo institucional com o que você quer que as pessoas façam e com o verbo no imperativo: entre em contato, preencha o formulário, faça a doação, visite o site. Isso, novamente, vai reforçar o objetivo do vídeo e a mensagem na cabeça do espectador.
Os números de visitas, doações, ou contato com a empresa ainda darão ainda outra medida do sucesso do vídeo, e, como você sabe, “what gets measured gets managed”.

Então, agora que você já conhece alguns segredos para tornar seus vídeos institucionais um sucesso, que tal começar a produzir esse tipo de material?
Defina seus objetivos, uma mensagem central e mãos a obra!
Leia também o material abaixo e não deixe de compartilhar com a gente o que achou do conteúdo.
Abraços e até a próxima!

12 truques mentais para você se dar bem profissionalmente



Como usar algumas características do

funcionamento do cérebro a seu favor
18/01/2016 - 16H45 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE



Cérebro; inteligência emocional ; estudos da mente ; mudança de comportamento ; carreira ;  (Foto: Dreamstime)
IInformações das mais diversas áreas podem ser relevantes para o seu crescimento profissional. Analisar e interpretar o comportamento dos colegas de trabalho pode trazer grandes benefícios na tomada de decisão e nos relacionamentos cotidianos.Travis Bradberry, coautor do best-seller Emotional Intelligence 2.0 (numa tradução livre Inteligência Emocional 2.0), descreveu em artigo à Inc. alguns truques que podem te ajudar nessa tarefa. Ele mostra como certos sinais do inconsciente alheio são úteis para captar mensagens muitas vezes não ditas. Confira: 
2. Quem lhe faz um favor acabará gostando mais de você por issoSeja observador e entenda os relacionamentos de todos ao seu redor com o auxílio deste sinal. Também observe de quem você se sente mais próximo.
Ao te ajudar, as pessoas irão, subconscientemente, justificar o porquê de estarem fazendo aquilo. Elas encontrarão justificativas como: “farei este favor porque gosto dele / ele é meu amigo / ele faria isto por mim”.

3. O silêncio gera respostas
Ao fazer uma pergunta e a pessoa demorar para responder, resista ao impulso de avançar com a conversa e permaneça em silêncio. Dessa forma, o outro sentirá a necessidade de prover uma resposta. Esta dica pode ser eficaz durante uma negociação.
4. Sinalizar com as mãos abertas gera confiança
Evite apontar para algo, faça indicações com a mão aberta de forma amigável. Apontar pode ser visto como um gesto agressivo e antipático, enquanto um gesto com a mão espalmada traduz confiança.
5. Acenar positivamente com a cabeça durante uma conversa ou ao fazer uma pergunta ajudará a convencer a outra pessoa a concordar com o que você disse
Experimente este truque para estimular outra pessoa a concordar com o que você está dizendo. As pessoas costumam, inconscientemente, espelhar seus movimentos e, ao acenar positivamente durante a conversa, você indica que está falando algo verdadeiro e interessante.
6. Caso você decida mentir para alguém, adicione detalhes embaraçosos à história
Este truque auxiliará a formar uma imagem nítida na mente das pessoas e os detalhes embaraçosos tornarão a história mais crível. Isso porque deduz-se que, em uma mentira, você contaria fatos para melhorar sua imagem e não para denegri-la.
7. Pessoas tendem a se lembrar melhor de tarefas incompletas
É uma tendência natural do cérebro conhecida como o efeito Zeigarnik. O ser humano apresenta esta tendência pelo desejo em completar a tarefa não terminada. Quando uma música fica presa em sua cabeça, tente cantar o final dela e logo ela sairá de sua mente.
8. Mascar chiclete ajuda a relaxar e manter o foco
Mascar chiclete melhora a circulação de sangue no cérebro e reduz os níveis de cortisol no corpo, o hormônio responsável pelo estresse, melhorando o desempenho de sua memória e te mantendo mais alerta. 
9. A posição dos pés pode indicar o interesse do indivíduo em uma conversa
Pés apontados para você durante uma conversa demonstram que a pessoa está interessada e ouvindo o que você está dizendo. Por outro lado, pés apontados para outras direções indicam que a pessoa está distraída e te ignorando.
10. Ao ser apresentado a alguém, repita o nome da pessoa para memorizá-lo mais facilmente 
Esta dica ajudará você a se lembrar do nome daquela pessoa. Introduza pelo menos 3 vezes o nome dela de forma natural para evitar constrangimentos.
11. Demonstrar entusiasmo faz com que as pessoas gostem mais de você
Retomando a idéia de espelhamento do comportamento, você deve mostrar empolgação ao encontrar alguém para causar uma boa primeira impressão. O seu entusiamo será refletido de volta para você.
12.  Mantenha contato visual durante 60% de uma conversa
Encarar durante a conversa inteira é visto como agressivo e deselegante, enquanto que manter contato visual limitado demonstra desinteresse ou acanhamento. O equilíbrio é a chave para você parecer interessado, amigável e confiável.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

16 dicas de liderança para elevar sua performance em 2016


Em 2016, os prognósticos indicam que os líderes e gestores terão inúmeros desafios pela frente. Sugerimos 16 dicas infalíveis para elevar a performance da liderança no ano que se inicia


 Marco Morsch
Francis Hesselbein, atual presidente do Instituto de Liderança Francis Hesselbein (ex-Fundação Peter Drucker para Gestão Sem Fins Lucrativos), em Nova York, nos Estados Unidos, é uma referência mundial em liderança. Sua missão é fortalecer e inspirar a liderança do setor social, dos parceiros de negócios e do governo, ligando os setores publico, privado e social para servir, evoluir e liderar juntos com base em uma liderança fundamentada na paixão de servir, na disciplina para ouvir, na coragem de questionar e no espírito de incluir.
Hesselbein, autora de vários livros sobre liderança e editora do Journal Leader to Leader, costuma definir a liderança como uma questão de “como ser”, e não de “como fazer”, dizendo: "Nós passamos metade de nossas vidas aprendendo a fazer, e ensinando outras pessoas como fazer. Mas sabemos que, no final, é a qualidade e caráter do líder que determina a performance - os resultados”.
Com foco nessa definição, nesta semana, a consultora e escritora norte-americana Marlene Chism, autora do livro “No-Drama Leadership”, sintetizou 16 maneiras para um líder elevar seu patamar de desempenho em 2016, com enfase naquilo que voce precisa “SER” para atingir os simples, mas muitas vezes negligenciados “FAZER” da liderança.

1. Invista em você mesmo

Os líderes que investem em si mesmos, não esperam que a empresa pague por isso. Eles leem, escutam podcasts, assistem webinários ou participam de cursos e congressos e não ligam fazer o pagamento de seu próprio bolso. Pagam até mesmo por sessões de coaching que julgam necessárias. Investir em si mesmo e no seu autodesenvolvimento profissional requer uma atitude muito mais de responsabilidade pessoal do que uma questão de posse de direitos.

2. Domine seus pensamentos

Como seres humanos pensamos mais de 60 mil coisas por dia e mais de 70% desses pensamentos são ou repetitivos ou negativos. Quando você pensa negativamente e se concentra no que não está funcionando, você cria novos neurônios com o propósito de negatividade. Para dominar o seu pensamento é preciso ter a firme vontade de ter uma força positiva.

3. Construa confiança

Para construir confiança,  um líder deve ser confiável. Isso requer o hábito de fazer o que você diz que vai fazer. Você mantém sua palavra. Você não diz simplesmente "Vamos ver isso depois” e frustra seu interlocutor. Você fala a verdade gentilmente. Você procura ser cuidadoso pra dar elogios imerecidos apenas para fazer alguém se sentir bem, nem usa a honestidade como uma desculpa para expressar sua raiva. A construção de confiança exige um alto grau de consciência e intencionalidade de ações.

4. Declare seu Valores

Às vezes os valores pessoais de um líder se chocam com os valores corporativos. Saber de antemão os valores que lhe são caros irá ajudá-lo nos tempos de mudança a ser corajoso e tomar uma posição coerente. Ele deve alinhar também os valores da equipe.

5. Use uma linguagem poderosa

A linguagem faz o líder. Sua linguagem pode tornar você e outras pessoas fracas ou fazer com que você e os outros sejam fortes. Sobre o que você fala mais: o que está funcionando ou o que não está funcionando? O que é possível ou o que é impossível? O que você quer ou o que você não quer? Usar uma linguagem poderosa requer a prática de novos hábitos de comunicação e expressão, que por sua vez exigem novas maneiras de pensar.

6. Conecte-se e se comunique

Não somente pelo fato de estarmos na era da comunicação, saber se comunicar é uma das habilidades mais importantes do líder. Líderes que se conectam sabem que é impossível ser multi-tarefa e ouvir com atenção as preocupações de alguém. Você tem que parar para ouvir. Prestar total atenção e ter um diálogo completo. Para isso, você precisa esculpir o tempo. A vantagem é que a conexão realmente poupa-lhe tempo, a longo prazo, porque você está construindo a confiança, você está acertando desde a primeira vez, e construindo, portanto, a lealdade do colaborador.

7. Estabeleça limites adequados

Uma das quatro razões para o relacionamento em casa e no trabalho se tornar dramático decorre da inabilidade de se estabelecer limites adequados. A chave para se estabelecer limites adequados é deixar de querer agradar as pessoas e prestar atenção às suas emoções. Se você está se sentindo sobrecarregado ou ressentido, é provável que você esteja tendo problemas de limites, e você esteja sacrificando a sua própria produtividade e necessidade de fazer os outros felizes.

8. Promova o empowerment

Você não tem que ter todas as respostas, mas você precisa fazer boas perguntas. Os líderes que promovem o empoderamento, delegando e dando autonomia aos colaboradores, estão dispostos a confiar em seu equipe e mostrar para cada um que eles são inteligentes e capazes; eles têm respostas, eles são engenhosos. Quando você define a sua escolha, você encontra o seu poder. Os líderes que promovem o empowerment param de socorrer e proteger os outros e em vez disso, ajudam os outros a encontrar as suas próprias escolhas.

9. Veja o todo

A imagem inteira, ou do todo, é diferente do quadro geral. A imagem inteira inclui todas as partes e peças da organização e seu ambiente, desde acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, governo e sociedade. Os acionistas querem chegar logo à arca do tesouro em uma ilha, fazendo com que os líderes queiram que todos remem mais e mais rápido. Os colaboradores (remadores) querem uma almofada maior e mais confortável como assento no barco. E os vendedores? Eles estão lá para vender-lhe a chave do baú do tesouro e dar lhe a melhor almofada de assento do barco para tornar a sua viagem mais agradável. O governo e a sociedade esperam que todos sejam tratados de maneira ética e equitativa, sem deixar de pagar seus impostos para uma melhor qualidade dos serviços públicos. Quando você entender todos os pontos de vista, você vê toda a imagem inteira.

10. Ligue-se na certeza

Produzir e se ligar na certeza mantém todos calmos e produtivos. Ainda mais em tempos de volatilidade, complexidade e incerteza. Um líder pode estabelecer o fator de segurança através de uma comunicação constante e manter todos atualizados sobre o progresso e as próximas mudanças. Demasiada incerteza gera fofocas e a tendência de proteger o território. Líderes que querem os funcionários produtivos procuram mantê-los atualizados regularmente.

11. Olhe mais para os outros

Líderes que olham mais para os outros também esperam mais dos outros. Os líderes que vêem mais os outros são cuidadosos para não manter as pessoas em uma caixa enxergando, por exemplo, “fulano é apenas um caixa”, “beltrano só trabalha na contabilidade” Fale com a visão do que é possível e inspire o empregado a desejar atingir o seu pleno potencial.

12. Modele correções de curso

Todos somos passíveis de erros. A correção de curso é tão simples como admitir um erro do passado, ou responder por parte de algum problema que está sendo experimentado. Constantes modelos de correção de curso servem como mecanismos de ajuste e podem ou não ser eficazes. Mas permitem que os funcionários abraçem plenamente a responsabilidade pessoal e adotem uma mentalidade de aprendizagem. O resultado são funcionários que estão dispostos a aceitar a sua responsabilidade e se tornarem prestadores de conta ​​sem medo de julgamento.

13. Evite o ping-pong

Líderes perdem muito tempo produtivo ficando distraídos com argumentos, insinuações e suposições. Jogos de "Sim, você fez; Não, eu não fiz ", "por que isso não é justo", ou identificar "de quem é a culpa" são jogos de ping-pong sem nenhum vecedor real. Líderes esclarecidos sabem como re-direcionar a energia para falar sobre o resultado final desejado, enquanto eliminando quaisquer mal-entendidos ou erros passados.

14. Elimine mecanismos de defesa

Nós, seres humanos, estamos comumente no modo de crescimento ou no modo de proteção. Evidências do modo de proteção incluem os comportamentos observáveis ​​conhecidos como mecanismos de defesa. Mecanismos de defesa envolvem comportamentos passivo-agressivos, tais como revirar os olhos, uso de sarcasmo para expor um argumento e utilizar o silêncio como resposta. Em primeiro lugar, procure evitar seus próprios mecanismos de defesa, depois, defina as expectativas da mudança desejada, e por último questione aqueles que exibem esses mesmos comportamentos.

15. Crie um ambiente de aprendizagem

Quando as pessoas sentem liberdade para aprender elas ficam mais propensas a assumir total responsabilidade e realmente buscar a responsabilização. Quando a perfeição é mais valorizada do que a aprendizagem e correção de curso os empregados, eventualmente, aprendem como bater o sistema de responsabilização para garantir a segurança do emprego.

16. Seja a mudança

Dê o que você quer receber. Se você quiser mais paz, seja pacífico. Se você quiser mais respeito, seja respeitoso. Se você quer ser reconhecido, reconheça os outros. Sua maneira de ser vai inspirar as mudanças que você persegue.
Estas 16 dicas não esgotam as diversas atitudes e ações que um líder de alta performance deve cumprir no desempenho de seu papel, mas sintetizam aquelas que são valiosas e essenciais para elevar sua liderança a um patamar mais elevado de desempenho, sobretudo num ano de desafios como promete 2016.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

RP de A a Z: o dicionário de termos do bom comunicador


PalavrasPor Michele Boin
E hoje damos continuidade à série do VRP que fala sobre os jargões do mundo da Comunicação. No último textomostramos os termos de A a E, hoje seguimos com os que vão da letra F à K. E aí, já está ficando craque? Acompanhe a série e impressione os coleguinhas RPs com, acima de tudo, conhecimento de causa!
Feedback: Simplesmente é o retorno, o efeito retroativo de algo, uma reação que se dá correspondendo a uma ação. Em comunicação é muito usado para dar retorno à equipe ou funcionário sobre seu desenvolvimento e explicar os resultados de uma ação, ou seja, qual foi o efeito dela.
Fee: É o montante (dinheiro/verba) que um cliente paga para a execução de um job ou para que uma agência ou profissional desenvolva continuamente um trabalho para ela, seja em assessoria de imprensa, social media, comunicação interna, entre outros. Esse valor é firmado em contrato com tempo determinado com cláusulas específicas firmadas entre as partes, que delimitam horas dedicas à conta, número de profissionais envolvidos no projeto, principais serviços que estão no pacote etc.
Follow-up: É uma expressão que significa acompanhar ou supervisionar algo. Em comunicação é muito usada principalmente em assessoria de imprensa, quando você envia uma sugestão de pauta ou release ao repórter e entra em contato diretamente com ele por telefone para ter um retorno disso e ir acompanhando até que a pauta seja declinada ou publicada. Basicamente, quem faz follow-up, carinhosamente apelidado de FUP por muitos, faz a “venda” de uma pauta.
Fanpage: É a página do Facebook para divulgação de um profissional, celebridade, serviço, empresa, área, comunidade, ação, ideias etc. Quando você atua profissionalmente nesta mídia social, o ideal é que você não tenha um perfil, como uma pessoa física teria, e sim uma fanpage como pessoa jurídica ou como uma pessoa física que divulga seus trabalhos profissionais. Além disso, ela serve para divulgar projetos, ações, ideias e todo o tipo de coisas possíveis, desde que, nestes casos, represente uma “tribo”. Uma fanpage não deve ser usada para divulgar informações pessoais e pensamentos particulares, a não ser que isso faça parte do trabalho daquela pessoa, de forma estratégica e condizente com o perfil de atuação. RPs que atuam emsocial media trabalham, dentre outras coisas, com fanpages.
Gap: É uma lacuna, um vão. Em comunicação é quando você encontra uma falha.
Insight: Quando a sua mente clareia e de repente você visualiza as coisas de forma mais clara e objetiva, conseguindo realizar o que precisa. É como se fosse um estalo, uma ideia, uma solução. É como um highlight.
Invite: Convite para um evento, uma reunião ou uma ação.
Guest list: Lista de convidados para um evento ou uma ação. Muito usado na área de Eventos.
Highlight: Em tradução literal é luz alta ou ponto de luz. É quando a sua mente clareia e de repente você tem uma ótima ideia, uma solução. É como um insight.
House organ: Não é mais tão usual hoje em dia, mas há alguns anos atrás as empresas usavam muito para se comunicar com seus funcionários. É um instrumento de Comunicação Interna, como se fosse um informe semanal de poucas páginas. Hoje foi substituído pela revista corporativa, que pode ter uma maior periodicidade e tamanho, sendo assim mais vantajosa para a empresa e minimizado custos.
Inboud PR: É uma técnica recente voltada à gestão de um negócio, em que se atua com os métodos e não necessariamente com os processos dos mesmos. O modo como eles estão interligados afeta automaticamente o trabalho do comunicador. O profissional que atua com Inbound PR (lembrando que também existe o Inbound Marketing, com conceito similar), deve aplicar o método para fazer a conexão criativa entre estratégia e resultado. Essa técnica une a melhor maneira de se relacionar, pensando na expertisede cada cliente – tanto da empresa e negócio como um todo quanto do profissional -, a atração de pessoas interessadas na companhia e seu portfólio. “Processos orientam ações, métodos orientam resultados”.
Interface: Nada mais do que o contato do comunicador para com uma empresa, um fornecedor, uma agência. A sua interface é a pessoa que tem contato com você e faz a ligação entre você e o outro lado, como um intermediador de um serviço. É muito usado no ambiente de agências para se referir ao contato principal com o cliente ou outro fornecedor do mesmo, independente da área de atuação.
Intranet: Uma ferramenta de Comunicação Interna online, disponível em um ambiente digital onde só os colaboradores daquela empresa têm acesso. Normalmente seu acesso se dá pelo computador ou site da organização, utilizando um login e senha para tal. Nesse ambiente são disponibilizados comunicados internos, informativos de eventos a serem realizados, espaço para agendar reuniões, informações da empresa e seus produtos e serviços, ponto para marcar horário de entrada e saída, e-mailchat, entre outros. O conteúdo, formato e possibilidades varia de acordo com o que cada empresa necessita e planeja para o relacionamento com seu público interno. Ninguém de “fora” da empresa acessa ou pode acessar esse espaço.
Job: É simplesmente um trabalho a ser realizado. Termo muito usado por agências, independente de área, para definir o trabalho para um cliente que não é fixo, ou seja, que está realizando em parceria com a agência apenas um trabalho mais pontual. Também pode ser considerado como o conjunto de atividades que o profissional tem no seu escopo de trabalho.
KPIs: Sigla em inglês para Key Performance Indicator, que significa, em tradução literal, Indicador-chave de Desempenho. É uma ferramenta de gestão para analisar o desempenho e nível de uma organização em uma determinada ação ou processo, focando no “como” e quão bem esses processos estão, também auxiliando para a obtenção dos objetivos da mesma.
Por hoje é só. Até o próximo post! :*
Fontes de hoje: Wikipedia e blog Versátil RP.