sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Mais do que hotel, um lar para refugiados


Um projeto inspirador e fora dos padrões

21/10/2015 | POR NÁDIA SIMONELLI; FOTOS DIVULGAÇÃO
Editora Globo (Foto: Editora Globo)
O hotel Magdas, na Áustria, é um hotel de luxo, mas vai além. Inaugurado em fevereiro de 2015, esse projeto traz em si algo novo e necessário, chamado de empreendorismo social. Para isso, a entidade Caritas e o escritório de arquitetura AllesWirdGut juntaram forças e saberes para criar um projeto que redefine o conceito de hospedagem, onde turistas e refugiados convivem sob o mesmo teto. 

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  (Foto: Reprodução )
Editora Globo (Foto: Editora Globo)
Os turistas que visitam Viena podem se hospedar nos 78 quartos elegantemente decorados, que contam ainda com uma linda vista do Parque Prater. Ao lado, duas casas abrigam jovens que não viajaram por vontade própria, mas que tiveram que deixar seus países de origem por causa de guerras, perseguições e fome. Para essas pessoas, além de o hotel ser uma moradia temporária, é também seu local de trabalho. A maior parte do staffdo lugar é formada por refugiados. De acordo com o gerente de negócios sociais da Caritas, Clemens Foschi, o Magdas conecta culturas e pessoas, criando um espaço de encontros animados.

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)
O hotel foi instalado em uma antiga casa de repouso, construída na década de 1960, por isso, algumas reformas precisaram ser feitas. Apesar disso, grande parte do edifício foi preservada e as alterações estruturais foram feitas a fim de adaptar o lugar para as normas de segurança atuais. Para isso, todas as pessoas envolvidas no projeto criaram soluções criativas, que vão do financiamento da obra ao design.

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)
Como os recursos financeiros eram escassos, um planejamento de gastos inteligente foi necessário, além de uma campanha de crowfunding para levantar uma quantia de apoio. O caráter inovador e social do projeto também chamou a atenção da comunidade local, que atraiu patrocinadores voluntários, como fornecedores de materiais e empreiteiros, além dos moradores que se juntaram aos refugiados para ajudar na construção.

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)
No design de interiores, os arquitetos do AllesWirdGut optaram pela simplicidade chique e elegante para desenhar os ambientes. Em uma base branca, cores pontuais chamam a atenção do olhar, criando um ar vintage e sofisticado. Na decoração, o conceito deUpcycling permeou o projeto. Há muitas peças que já existiam no local, mas que foram reformadas e atualizadas pelos profissionais do escritório de arquitetura, como armários embutidos, mesas e escrivaninhas. Além disso, a própria loja da Caritas foi uma fonte demóveis, além das peças doadas pela população, que também foram reformadas e adicionadas aos ambientes. 

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)
No futuro, a ideia é transformar o piso térreo em um local de encontros e trocas de experiências, onde haverá uma sala comum para os hóspedes e os jovens que moram nas casas, além de um bar e restaurante aberto para os visitantes. Por isso, simplicidade, compartilhamento e responsabilidade social são conceitos importantes e atuais, que fazem do Magdas um lugar especial e ideal para quem quer mais do que colecionar carimbos no passaporte. 

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  (Foto: Instagram/ Reprodução )
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Fluxos culturais de trabalho: aquela é sua mãe montada no elefante?

“Fluxos culturais de trabalho” podem atrasar uma companhia. Aqui, vamos explorar diferentes tipos de fluxos culturais de trabalho e oferecer algumas formas rápidas de abordá-los.

Fluxos culturais de trabalho são atividades perturbadoras que decorrem de atributos culturais apropriados em outras situações. Enquanto determinado atributo pode ter começado como uma coisa totalmente positiva, com o tempo ele encoraja um comportamento organizacional negativo. O que faz esses comportamentos tão difíceis de gerenciar é que eles se escondem sob valores que as companhias consideram os mais sagrados. Assim como afirmou um participante de um workshop que fizemos, “é como se o ‘elefante na sala’ (expressão para situações que incomodam, mas são ignoradas) estivesse sendo montado por sua mãe – não importa o quanto o elefante seja fedorento, ninguém quer ser visto atacando sua própria mãe!”.
Fluxos culturais de trabalho são melhor entendidos por meio de exemplos concretos, então escolhemos 10 deles. Para cada um, o subtítulo destacado é o atributo original, seguido de uma descrição do comportamento contraproducente. Na medida que você lê sobre cada um, acredito que terá dificuldades de contrariar qualquer dos atributos culturais. Mas é justamente esse o ponto – o problema são as consequências não intencionais. Então, continue lendo: pelo menos um desses pode ser um grande problema para sua empresa.
1. CONHEÇA OS DETALHES DE SEU NEGÓCIO
Poucas pessoas contestariam o fato de que todo líder deve conhecer seu negócio “de cabo a rabo”, bem como estar atento a suas métricas. O fluxo cultural de negócios ocorre quando esse fato produz uma proliferação de livros de relatórios criados para manter os executivos a par de tudo. Já que é um “pecado” cultural estar em uma reunião sem saber alguma dessas informações, todos os líderes devem estar completamente preparados para cada encontro. Funcionários perdem horas preparando um líder para perguntas em potencial, e a maioria dessas horas é desperdiçada em seções e mais seções de materiais de apoio que chegam a nunca ser usados.
Solução rápida: deixe claro que todo líder deve estar a um telefonema de distância de uma resposta. Isso foca o líder na atividade de conhecer bem sua equipe, em vez de conhecer o gráfico 406, da Seção D, página 31.
2. PROCURE UMA ESTRATÉGIA BASEADA EM FATOS CONCRETOS
Uma estratégia robusta deve estar baseada em uma análise minuciosa do mercado, como uma análise SWOT, a começar com seus principais consumidores e competidores. Mas as organizações frequentemente respondem a isso desenvolvendo modelos de obtenção de informações – modelos que os líderes delegam para sua equipe executar. Esses modelos são tipicamente genéricos e somente cerca de 20% são relevantes para as questões estratégicas de um mercado em particular. E eles começam a dominar o processo de tal forma que nem o grupo, nem a liderança local focam nos poucos aspectos que realmente importam. Essa é uma razão importante pela qual acreditamos que a maioria dos exercícios de planejamento estratégicos são uma perda de tempo.
Solução rápida: livre-se desses modelos. Exija que todo líder local foque em uma discussão baseada em seus fatos específicos. Se os líderes ao centro têm questões a serem discutidas, eles precisam enviar diretrizes. É essencial que líderes sêniores no nível do grupo conversem diretamente com seus líderes sêniores locais para decidir quais questões são as verdadeiras prioridades.
3. COMECE PELO CONSUMIDOR
Qualquer discussão estratégica, organizacional ou operacional deve começar pelo consumidor. Mas isso pode levar a páginas e mais páginas de pesquisas e armazenagem de informações sobre o consumidor, que não tornam ninguém mais sábio no que diz respeito a conhecimento sobre os clientes. Frequentemente, as companhias incumbem um grupo de conhecimento sobre o consumidor com a tarefa de conseguir informações específicas sobre um assunto. No entanto, quando chega o relatório inevitavelmente enorme, todos se dão por satisfeitos quando o assunto é conhecer o consumidor. O problema é que líderes gastam pouco tempo efetivamente falando sobre consumidores específicos, ou como as iniciativas podem atender a suas necessidades.
Solução rápida: exija que cada recomendação comece com uma descrição sobre o público-alvo exato, e como essa iniciativa poderá afetar, especificamente, a preferencia desse público por produtos e serviços. Se você está discutindo custos, pergunte-se uma questão crítica: o consumidor está disposto a pagar por esses novos custos?
4. CONSTRUA UM PLANO DE NEGÓCIOS ROBUSTO
Toda decisão importante deve estar baseada em um rigoroso plano de negócios. Mas uma devoção obsessiva ao planejamento pode frequentemente levar a um mito comum: mais planilhas resultariam em mais certezas de negócios. Sim, planejamento é crucial. No entanto, para cada estratégia suficientemente ousada há centenas de estratégias desconhecidas. E se “robustez” é o único critério, há sempre motivos para realizar mais análises e refazer os números, acarretando deliberações intermináveis sobre a mais recente previsão para os próximos 10 anos.
Solução rápida: equilibre planejamento com a “velocidade para entrar no mercado”. Às vezes, é melhor fazer um teste e se adaptar de acordo com o feedback. O ciclo teste-adaptação deveria ser uma parte essencial do plano de negócios. Isso cria mais parcialidade em relação a ações concretas.
5. RESPEITE OS INDIVÍDUOS
Todas as decisões das pessoas devem ser rigorosamente fundadas no que é certo para cada indivíduo – e isso começa com uma robusta avaliação de sistemas. No entanto, mais vezes do que deveriam, esses sistemas resultam em burocracias e em formulários complexos, em vez de aconselhamento e feedback ao vivo. Gerentes completam suas avaliações mais para alimentar o sistema de Recursos Humanos, e o “período de avaliação” acaba consistindo em líderes e supervisores sozinhos em suas salas, debruçados sobre seus computadores enquanto preenchem formulários. Respeito aos indivíduos normalmente resulta em mensagens chatas – não avaliações honestas – e muitas pessoas acabam mergulhando na mediocridade, já que ninguém está sendo sincero com elas.
Solução rápida: faça com que o RH ajude mentores a preencher a papelada, mas aproveite o tempo que seria desperdiçado forçando esses mentores a realmente aconselhar seus orientandos. Isso demanda duas coisas: primeiramente, os mentores têm que ser sinceros – fornecer mensagens duras a seus orientandos quando for preciso, para que eles possam se recuperar (em vez de caminhar em direção a saídas terríveis). Segundo, eles precisam inspirar suas equipes a serem insurgentes, a se reconectar com a linha de frente e com os consumidores. Incumbentes presumem que segurança e previsibilidade no trabalho são suficientes para inspirar desempenhos extraordinários. Mas não são.
6. COMECE ORÇAMENTOS A PARTIR DO ZERO
Algumas das maiores empresas do mundo são completamente adeptas da ideia de começar orçamentos a partir do zero. A ideia é que cada ano deveria começar com uma página em branco. Você não presume que os custos serão os mesmos do ano anterior; você começa do zero e pensa como seria possível fazer mais com menos. Você aloca recursos baseado nas questões mais importantes deste ano, não nas prioridades antigas que podem não mais ser relevantes. Até mesmo nas grandes companhias, no entanto, isso pode se tornar mais um exercício de preenchimento de modelos. Muitos funcionários se dedicam a ajudar a preencher esses modelos, e logo o processo se afunda em debates sobre como esses modelos têm ou não têm sido bem preenchidos.
Solução rápida: comece do zero com a equipe encarregada de começar do zero.
7. ENVOLVA PREVIAMENTE OS PARTICIPANTES
Na medida em que líderes sêniores realizam as tarefas de sua agenda, é importante que cada aspecto levantado tenha informações suficientes para ser resolvido. Isso significa que cada liderançaque tem conhecimentos relevantes para esse tema teve a chance de se engajar e dar sua opinião. Esse envolvimento prévio evita surpresas e minimiza conflitos na reunião. O objetivo é acertar tudo previamente. O problema é que essa tentativa de tomar decisões de forma mais tranquila efetivamente gera uma perda de tempo massiva. Faça as contas em qualquer reunião de comitê de lideranças – se há oito problemas na agenda do dia, imagine o número de envolvimentos prévios necessários para chegar ao momento de efetivamente discuti-los no comitê executivo. No mínimo, haverá 10 reuniões antes de cada reunião com 10 pessoas. Isso levanta uma questão interessante: se todos que importam foram previamente informados e suas questões refletidas sobre e consideradas, por que ainda há a necessidade de discutir o assunto?
Solução rápida: aceite o conflito. Se uma reunião de colegas não é sobre debates de questões centrais, onde executivos trazem suas opiniões divergentes à mesa e as defendem vigorosamente, qual seria mesmo a razão para que essa reunião ocorra?
8. SOCIALIZE OS PROBLEMAS PARA GANHAR ALINHAMENTOS ABRANGENTES
Um fluxo cultural de trabalho relacionado é a noção de “socialização”. Um bom líder reconhece que, para garantir bons resultados de qualquer decisão, é importante socializar o problema de forma abrangente, tanto para conseguir as melhores informações, quanto para ganhar um consenso mais amplo. Assim, quando a decisão final é feita, ninguém é surpreendido e todos estão de acordo. Mas isso frequentemente acarreta uma série de consequências não intencionais. Primeiramente, isso implica que todas as pessoas estejam de acordo com cada uma das decisões corporativas. Em vez de uma norma cultural que afirma “suponha confiança; nós não podemos envolver você em tudo”, a norma é “não se preocupe; você sempre conseguirá o que quer”. Mas por que é importante que eu tenha uma opinião para tudo? Claro, se a decisão está diretamente relacionada a mim, preciso me envolver. Mas por que eu teria poder de veto em todas as decisões? Esse tipo de socialização distrai as organizações como um todo. Em vez de fazerem seu trabalho e confiarem que outros estão fazendo o mesmo, as pessoas começam a olhar para o que está ocorrendo a seu redor na empresa e a esperar para dar sua opinião.
Solução rápida: elimine a palavra socialização. Se você realmente precisa fazer com que as pessoas concordem, foque em trabalhar com a linha de frente para traduzir uma decisão no conjunto correto de rotinas e de comportamentos, que vão garantir seu sucesso no nível do consumidor.
9. SAIBA TRABALHAR EM EQUIPE
Ganhar nos negócios hoje em dia não é tarefa fácil. Saiba trabalhar em equipe, encoraje seus colegas e forneça energias positivas para todos. A consequência não intencional disso é que os colegas acabam não se desafiando e ninguém é recompensado por suscitar questões complicadas, especialmente no que diz respeito a criticar o projeto favorito de outras pessoas. As reuniões de inovação se tornam uma Woodstock – muito amor, onde cada iniciativa é discutida e encorajada. Ninguém desafia o trabalho “brilhante” de seus colegas e cada ideia acaba procedendo para sua próxima etapa. Mas esse tipo de camaradagem nunca é bom para o consumidor. A organização precisa de conflito para parar a dúzia de coisas que não vão funcionar, para que ela dedique recursos massivos para as poucas coisas que vão funcionar de forma espetacular.
Solução rápida: lembre a todos que saber trabalhar em equipe demanda desafiar as ideias de seus colegas e arriscar entrar em conflito dentro da equipe. Sim, um bom membro de equipe assegura que nenhum de seus colegas fracasse, mas se sentar silenciosamente enquanto a empresa corre atrás de uma ideia medíocre somente encoraja um fracasso em potencial.
10. DIMINUA O PROCESSO DECISÓRIO
As melhores organizações tomam decisões próximas de seus consumidores. Isso acelera o processo decisório e assegura que as decisões caiam sobre aqueles com mais conhecimento local. O problema surge quando a matriz começa a guerrear contra si mesma, soterrando decisões-chave em debates intermináveis. A equipe local luta para customizar soluções para o consumidor local, mas aqueles no centro lutam por padrões globais, que levariam a ganhos de escala. Como eles recebem a diretriz para não contribuir para o desentendimento, os problemas acabam circulando por aí e nada é feito por eles.
Solução rápida: encoraje debates saudáveis entre questões “locais” e “globais”, mas encontre um sistema que resolva esses conflitos de forma rápida. Às vezes, a intensificação de conflitos é uma coisa boa – ela faz com que líderes mais importantes sejam forçados a entender a tensão entre a customização local e os padrões globais, conscientizando-os sobre as coisas que têm diminuído o processo decisório.
Esses fluxos culturais de trabalho são muito importantes e difíceis de lidar. Mas se forem deixados de lado, vão se tornar uma pilha de atividades inúteis, que podem sugar a vida das pessoas. Você precisa direcionar o elefante para fora da sala (é a última vez que uso essa metáfora terrível, eu prometo). Já em relação à sua mãe – ajude-a a descer do elefante, tire sua poeira e lembre a todos que ela nunca foi o problema.

5 passos para um e-mail marketing eficiente

Em tempos de Facebook, LinkedIn e WhatsApp, o e-mail marketing pode até parecer obsoleto. No entanto, continua sendo a ferramenta mais eficiente para obter um desempenho melhor em vendas. Para isso, é preciso usar essa ferramenta da maneira correta e aliada a estratégias bem elaboradas.
São diversas as pesquisas realizadas acerca da efetividade do e-mail marketing. As mesmas também informam que ele é o preferido pelos usuários no momento de receber informações, novidades e promoções.
A McKinsey&Company realizou uma pesquisa na qual se constatou que o e-mail marketing é mais eficaz que a união entre as redes sociais Facebook e Twitter. Sabe quantas vezes? 40 vezes mais eficaz! E os dados não param por aí, a velocidade para compra em comparação às redes sociais é 3x superior.
Já a Channel Preferences Survey apontou que o e-mail marketing é o canal de relacionamento utilizado com mais frequência em todo o universo digital. Além disso, surpreendeu ao relatar que 91% das pessoas pesquisadas olham seus e-mails diariamente, enquanto que 57% e 30% das pessoas verificam o Facebook e Twitter, respectivamente. Ainda, a Soasta informou através de sua pesquisa que cerca de 67% das pessoas conferem os seus e-mails antes mesmo de tomar o café da manhã.
Outros dados interessantes são oriundos de pesquisa feita pela mediapost.com, através da qual denota-se que o ROI em e-mail marketing é de 40 dólares faturados a partir de 1 dólar investido. Assim, é um fator que deve ser valorizado, afinal, outras publicidades geram apenas 17 dólares faturados a partir de 1 dólar investido.

Evoluções do e-mail marketing

Inicialmente o e-mail marketing era realizado através das newsletter. Dessa maneira, simples e prática, um e-mail era enviado para cada usuário cadastrado na base de contatos, não havendo qualquer tipo de segmentação ou filtragem.
Posteriormente, foi necessária a utilização de e-mails segmentados para que os e-mails fossem focados de acordo com os interesses dos usuários cadastrados na base de contatos. Em sequência, iniciou-se a automação do marketing, também conhecido como auto-responder. As séries de e-mails eram previamente programadas e depois enviadas de maneira automática.
Uma atualização foi necessária nesse sistema, criando-se uma lista dinâmica dividindo os usuários cadastrados na base de contatos por estágio de compras. Dessa forma, o usuário (lead) era pesquisado e verificava-se em qual estágio de compras ele estava inserido.
Por fim, o Workflow completo trouxe a automação necessária para o e-mail marketing. O lead não precisa ser pró-ativo fazendo requerimento por um produto ou serviço. O próprio software é que faz a interação com o lead e procede com a compra.

5 maneiras de aumentar o potencial do seu e-mail marketing

Planeje

Não basta enviar um e-mail. Para desenvolver uma campanha de e-mail marketing que dê resultados é preciso planejar. Atualmente, as campanhas geralmente envolvem sequências de e-mails. Em cada parte desta sequência, é oferecido um conteúdo útil para o potencial cliente (ou “lead”). Até que, no final, é realizada a venda.
Esse processo é ideal para estabelecer a autoridade e competência da sua empresa. Além disso, ele aos poucos leva o lead a perceber uma necessidade ou desejo pelo que você tem a oferecer. Essa é uma abordagem mais sutil e eficiente do que os e-mails marketing tradicionais, que não possuem continuidade e vão direto ao ponto: vender.

Atenção ao texto

Existem vários aspectos textuais que precisam ser observados para desenvolver um e-mail marketing que dê resultados de verdade. Isso vai desde a frase escolhida para o assunto, que é a “primeira impressão” do seu e-mail, até o cuidado com a forma da mensagem.
Atualmente, a maioria dos especialistas recomenda uma abordagem mais informal – como uma conversa entre amigos. Isso tem duas vantagens: engana o serviço de e-mail, evitando que sua mensagem seja enviada diretamente para a caixa de SPAM; e ainda desperta a curiosidade e a empatia no lead.
Porém, tome cuidado. A abordagem informal significa ser curto, direto e amigável. Mas ainda é preciso ter atenção ao bom uso da língua portuguesa. E lembre-se: nada de ficar enrolando! Se o conteúdo não for interessante, você pode até ter taxas altas de abertura nos seu e-mail marketing, mas a conversão continuará baixa.

Visual atrativo e responsivo

Se o texto é importante, o visual do seu e-mail marketing é ainda mais crucial. Ele deve ser atrativo, mas sem exageros. Cuidado com a escolha de cores muito agressivas. Além disso, atenção para não criar e-mails com muitas imagens e pesados demais, isso pode causar problemas técnicos (como dificuldade e lentidão para abrir).
Além de ser agradável aos olhos, o visual precisa também ser otimizado para aparelhos móveis – já que muitas pessoas acessam o e-mail o dia todo através do smartphone. Para completar, garanta que o seu e-mail tenha botões de call-to-action. Eles facilitam e aceleram as ações que dependem do lead; por exemplo, botões de comprar ou curtir.

Contrate uma consultoria

Embora não seja impossível criar sozinho uma campanha de e-mail marketing que dê resultados, é preciso saber o que você está fazendo. E a melhor maneira de começar é contratando uma consultoria. Consultores podem ensinar você a pescar o peixe do e-mail marketing eficiente.
Os consultores irão ajudá-lo nos estágios iniciais. Basicamente, este trabalho consiste em avaliar o perfil da sua empresa e dos seus clientes, e definir as melhores técnicas. Tudo é feito com base em tendências e na expertise acumulada. Este é um serviço que a Marketeria se orgulha de oferecer. Com o tempo, as bases estarão solidamente estabelecidas, e você poderá dar andamento a este processo sozinho.

Monitore os resultados

Não basta criar uma campanha de e-mail marketing, soltá-la no mundo e torcer para que dê resultados. É preciso monitorar. Alguns dos principais números que você precisa observar são as taxas de rejeição, de abertura e de cliques.
Se as taxas de rejeição (ou seja, e-mails deletados ou enviados para o SPAM) forem muito altas, isso aponta para um provável problema no assunto do seu e-mail. Se a taxa de abertura for alta, mas a taxa de cliques for baixa, você tem um bom assunto – mas o conteúdo ou o visual não estão atendendo às expectativas. Para concluir, se você tiver altas taxas de cliques, parabéns! Esse é o resultado que todos desejam alcançar com uma campanha de e-mail marketing.
Fonte:http://marketeria.net.br/5-passos-para-um-e-mail-marketing-eficiente/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+marketeria-mktdigital+%28Marketeria+-+Neg%C3%B3cios+na+Internet%29

domingo, 4 de outubro de 2015

Para combater a Rádio Peão aposte em uma estratégia eficaz de comunicação

Por Vanessa Guimarães
A Rádio Peão ou Rádio Corredor, nomes mais populares para as famosas conversas paralelas que acontecem nos ambientes de trabalho e nos bate-papos durante os intervalos, é o canal informal mais utilizado pelos funcionários para propagar acontecimentos recentes e se manter bem informado de tudo o que acontece dentro da instituição.
A troca de informações entre os colaboradores pode causar ruídos na comunicação interna das empresas, uma vez que a fonte das notícias não é confiável e normalmente é baseada em fofoca.
O problema deste tipo de comunicação é que na maioria das vezes, a informação chega de forma deturpada e causa transtornos, preocupações e até estresse entre os funcionários.
Em empresas de médio e grande porte, o problema pode ser ainda mais grave, pois quanto maior o quadro de funcionários, mais o rumor cresce. Um mal entendido pode causar uma crise interna se não for identificado a tempo e bem administrado.
Uma pesquisa realizada pela FSB Pesquisa, sobre Comunicação Organizacional, titulado como Mapa da Comunicação Brasileira 2011, entrevistou 100 empresas, sendo que 85 dos entrevistados se declararam responsáveis também pela Comunicação Interna em suas organizações. Participaram da pesquisa 30 gestores da Comunicação em órgãos públicos, 40 em empresas brasileiras e 30 em empresas estrangeiras com operações no Brasil.
pesquisa revelou que as equipes de comunicação que estão diretamente ligadas ao setor de RH da empresa, fazem o papel apenas de repasse das informações solicitadas pela alta gestão, na maioria das vezes, sem um conhecimento prévio do seu público, afinal, existe uma grande diferença entre informar e comunicar.
Os dados revelaram também que a participação dos funcionários na elaboração dos conteúdos é mais comum nas empresas brasileiras.
Dentre os canais de comunicação interna pesquisados, os que mais tiveram adesão ao longo dos anos foram o e-mail marketing e a comunicação face a face, que alcançou um percentual de 80% de aceitação entre os funcionários brasileiros. Isso mostra que o diálogo entre os líderes e seus subordinados é eficaz e indispensável dentro das organizações.
Ser um bom líder significa se comunicar adequadamente com sua equipe. O papel da comunicação interna também é a relação interpessoal através de um bom diálogo. O famoso ditado que diz que não se deve misturar a vida pessoal com a vida profissional, pode não ter valor neste momento. Muitas vezes as experiências pessoais influenciarão no comportamento e até no rendimento dos profissionais durante o expediente.
Entender a fase pela qual os colaboradores estão passando pode ser fundamental para melhorar o ambiente de trabalho. Escutá-los e conversar com eles é muito importante. Tornar a comunicação mais “humanizada” e aproximar mais a liderança dos funcionários é uma das estratégias que impactam diretamente no comportamento e no desenvolvimento daquele funcionário.
Muitas vezes cumprimentar o colaborador, perguntar como foi o seu dia, como está sua família e se ele se identifica com o que faz, também são formas de valorizá-lo e uma oportunidade para mostrar interesse no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
A valorização da cultura institucional, informando com transparência e veracidade sobre as decisões que movem a empresa, também é outro ingrediente importantíssimo que não pode faltar quando se trata de comunicação interna.
Toda empresa precisa deixar claro seus objetivos e suas metas, tendo como base sua missão, sua visão e seus valores. Algumas ideias simples podem fazer toda a diferença, como a distribuição de um Manual de Boas-Vindas durante o evento de integração, a atualização periódica do Jornal Mural, palestras internas com convidados externos, vídeos institucionais e motivacionais, publicações impressas (House Organ e revistas com conteúdo específico para os stakeholders) e TV Corporativa.
Seguindo algumas premissas é possível elaborar um Plano de Comunicação completo e personalizado, que se adeque às necessidades da empresa e atinja todos os stakeholders, “cortando pela raiz” as principais causas da Rádio Peão. As palavras de ordem são: planejar, traçar objetivos específicos, estabelecer metas para os objetivos, usar indicadores para medir o desempenho e definir as mensagens que se deseja medir. 
A realização de uma pesquisa interna ajudará a mensurar os resultados das ações implementadas a curto e médio prazo. Com as informações em mãos, estruture, mapeie, crie gráficos e comece a divulgar. Com dedicação e foco, os resultados aparecerão. Mãos à obra!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

5 megatendências que impactarão o futuro, segundo a PwC


Cenário global vem sendo revolucionado por grandes transformações que mudarão a forma de consumo e a maneira com que as marcas lidam com seus clientes

Por Priscilla Oliveira | 28/09/2015

priscilla@mundodomarketing.com.br


As constantes transformações no cenário mundial estão trazendo novas oportunidades para o mercado e consumidores. São movimentos relacionados ao deslocamento do centro do poder econômico, urbanização, alterações climáticas e demográficas, além dos avanços na tecnologia. A todo momento surgem novidades relacionadas aos impactos que esses movimentos causam na sociedade e criam questionamento nas áreas estratégicas das companhias de como lidar com essas forças.
Conseguir manter o controle da situação e criar situações favoráveis a si é um dos maiores desafios das marcas, segundo o relatório de Megatendências da PwC. Se posicionar como passivo a tudo que acontece no mundo pode ser prejudicial à empresa, contudo, as que se posicionarem de maneira adaptável ao que ocorre tendem a se sobressair e ganhar a confiança do consumidor.
O momento atual do mundo traz inovações a todo instante. Em nenhuma outra fase da história as transformações sociais ocorreram em períodos tão curtos. Apenas no século XX foram criadas, pelo menos, sete tecnologias que ainda se refletem em outras mudanças – internet, biotecnologia, automóvel e produção de massa são alguns exemplos. Enquanto isso, no século anterior, as ferrovias e a eletricidade eram as grandes sensações. Para a atualidade, a nanotecnologia já não é novidade e nos traz possibilidades variadas em diversos segmentos.
Do mesmo modo, tradicionais pensamentos e conceitos estão sendo deixados para traz, como os países tidos como potenciais mundiais, definição de privacidade, questões de mobilidade e preocupações ambientais. Líderes de empresas dos mais diversos portes já sentem algumas dessas megatendências se desenhando em suas rotinas e estão se preparando para não perder mercado. Essas ações são importantes para enfrentar os percalços que podem surgir junto com essas novidades e impedir que as empresas fiquem paradas no tempo e sejam engolidas pela concorrência melhor preparada.
A seguir mostramos as cinco transformações que o mundo está vivendo e analisamos como é possível se adaptar a ela e prosperar.
1 - Mudanças demográficas
Algumas sociedades estão envelhecendo rapidamente, enquanto outras são jovens e estão crescendo, o que criará mais mão de obra e ampliará o mercado consumidor. Essas divergências trazem impactos na economia, seja no suprimento de recursos ou em aspirações pessoais. Embora haja uma tendência de expansão da população mundial, há um novo comportamento nas famílias quanto ao número de integrantes, que altera a taxa de natalidade e a longo prazo pode afetar a economia com baixa mão-de-obra, além de impactar o sistema previdenciário. Esse caminho já é esperado no Brasil, onde o bônus demográfico que impulsiona o crescimento do país deve estacionar em 2030.
A Índia, por outro lado, deve alimentar o mercado com um milhão de trabalhadores a cada mês nos próximos 20 anos. Na Europa, a idade média da população deve ser de 43 anos em 2020 e na China de 38 anos. Em paralelo, o mundo está ficando mais rico, principalmente na Ásia, o que mudará as formas de consumo das pessoas – principalmente nas áreas de cultura, serviços e saúde. Haverá também uma pressão em relação à produção de alimentos, já que haverá diminuição da pobreza. Com isso, será preciso encontrar soluções e tecnologia para reduzir desperdícios e aumentar a produtividade no campo.
No Brasil, a tendência é de que haverá uma pressão social maior em relação ao setor de empregos, especialmente para os mais velhos. Uma das grandes dificuldades dos empregadores será encontrar e reter talentos. Para isso, essas companhias precisarão fornecer treinamentos e ferramentas digitais de comunicação a fim de permitir que os colaboradores trabalhem de forma independente e gerenciem seu próprio tempo. Com tudo isso, uma nova base de clientes virá mais alerta e atenta às próprias necessidades.
2 - Urbanização acelerada
O rápido processo de urbanização tende a acelerar ainda mais nas próximas décadas e forçará toda a infraestrutura das grandes cidades. Nos países emergentes novas metrópoles surgirão, indo muito além de capitais ou regiões tradicionalmente conhecidas. Para que tudo ocorra de maneira ordenada, no entanto, será preciso investimentos e soluções inteligentes. Segundo o Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais, a previsão é de que em quatro décadas a população urbana mundial aumente 72%.
Um dos maiores problemas está em como oferecer condições básicas de qualidade em transporte público, saúde e abastecimento de água, além de educação, segurança e habitação. Será preciso intervenção para organizar o fluxo de pessoas nesses centros, uma vez que o número de pessoas que vivem em favelas urbanas aumentou cerca de 30% no mundo desde a década de 1990. O desafio do Brasil será buscar novas fontes de financiamento, diante das limitações orçamentárias do governo.
Nesse sentido, o uso da tecnologia será crucial nos projetos de planejamento urbano, incluindo questões de mobilidade. Isso reduzirá tanto o trânsito, quanto a poluição. Com necessidades cada vez mais urgentes, os consumidores buscam conveniência e estão dispostos a pagar mais caro por isso. As empresas devem inovar para ganhar destaque e confiança da população.
Para que no futuro o crescimento urbano não prejudique a população será preciso transformar a concepção do que é entendido por “cidade” atualmente. Isso inclui questões como consumo colaborativo, que alterará a percepção do que “é meu e seu”. Desde já as empresas podem pensar como se reinventarão para estarem inseridas nessa nova metrópole.
3 - Deslocamento do poder econômico
Nos últimos anos, o equilíbrio global do poder econômico vem mudando, saindo das mãos dos países desenvolvidos para aqueles que estão em processo de crescimento. Essa nova frente trará oportunidades para mercados internos e até mesmo externos que estão consolidados em suas regiões e almejam crescimento. Brasil, Índia, Rússia, México, Indonésia, Turquia e China estão entre as futuras potências, apesar das quedas e riscos que o ano de 2015 vem trazendo a essas regiões. Antes tidos como centros de produção e trabalho, agora são reconhecidos como economias orientadas para o consumo.
As previsões não tiram os Estados Unidos do centro mundial, mas desmembra toda a força em outras regiões que mantêm suas particularidades – a China, por exemplo, deve manter-se totalitária e voltada ao seu público interno. Essa reordenação mundial desencadeará um realinhamento nas atividades de negócios e no poder de consumo global, afetando não apenas o PIB, como consumo de água, energia, alimento e o comércio. As economias dessas nações avançarão acima da média global graças à ascensão social de suas populações, sustentada pelo aumento de consumo e investimentos em setores básicos.
As nações que souberem aproveitar melhor suas vantagens internas terão maior poder de negociação e poderão estabelecer acordos comerciais com diversos parceiros ao invés de se concentrarem em blocos específicos, o que trará mais oportunidades de ampliação de mercados. Além disso, as pressões exercidas pelo aumento do consumo podem fazer suscitar conflitos ou flexibilidades de determinadas áreas, como o agronegócio, por exemplo. No momento em que os líderes de todo mundo buscam alternativas para suas populações, alguns países podem se destacar e demonstrar potencial para suprir outras demandas.
Tratar os demais mercados de maneira diferenciada e respeitando as diferenças - que entre as futuras potências é grande – pode fazer com que as empresas criem laços promissores. Por outro lado, será importante ficar longe de conflitos, principalmente os cibernéticos que tendem a surgir entre as atuais potências globais.
4 - Mudanças climáticas e escassez de recursos
As emissões globais de carbono pela queima de combustíveis fósseis devem crescer 16% até 2030, segundo levantamento da PwC. No mesmo período, a temperatura média do planeta subirá entre 0,5 e 1,5 graus Celsius. O aumento da população mundial, principalmente nas capitais, afetará nosso meio ambiente mais ainda e provocará disputas por recursos naturais. A demanda aumentará de forma intensiva nos próximos 15 anos, segundo o Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos.
Essa megatendência já gera uma preocupação nas companhias, porque resultará em uma maior competição por esses bens. Desde já os empresários devem se antecipar a possíveis crises, identificando e gerenciando riscos e oportunidades. A colaboração da indústria com fornecedores será de extrema importância com investimentos em soluções que tragam benefícios na cadeia de abastecimento.
As comunidades por si só pressionarão as empresas a utilizarem conscientemente os recursos, o que poderá resultar em novos produtos e serviços para as pessoas. O que hoje causa algum tipo de impacto já não será mais tolerado, isso porque independente de qual recurso seja, ele afetará outro. A agricultura precisa de água para gerar alimentos, assim como precisa de energia, que para ser gerada precisa de bacias hídricas cheias. A sustentabilidade deixará de ser algo à parte ou complementar para se tornar essencial para a sobrevivência da empresa. Criar novas tecnologias que ajudem a repensar esse tipo de consumo é algo que os empresários e CEOs já podem fazer.
No Brasil, a falta de água já é uma realidade, principalmente na região sudeste, onde concentram-se grandes cidades. Apesar de um grande clima de tensão pairar sobre o mundo dos negócios por conta da pior estiagem em 84 anos, companhias sustentáveis e criativas estão se destacando. O momento é de alerta muitos, mas também de crescimento e lucros altos outros.
5 - Avanços tecnológicos
Um fluxo permanente de inovações está criando tecnologias cada vez mais poderosas – da nanotecnologia à robótica -, cuja utilização é limitada apenas pela imaginação humana. Um caminho de oportunidades está aberto a todas as companhias que buscarem uma ruptura de seus modos de trabalho. Cerca de 93% dos líderes de grandes grupos afirmaram em pesquisa da PwC que inovar tornou-se o principal motor de crescimento e geração de valor para elas.
O impacto de soluções digitais tem aparecido cada vez mais frequentes nas estratégias – podem ser social (mídias), ora no mobile (aplicativos), analytics (uso de dados) e cloud (flexibilidade). Essas soluções ligadas à segurança cibernética serão de máxima importância nos próximos cinco anos e precisará ser constante para sobrevivência de uma companhia. A revolução digital deu origem a uma nova geração de usuários-consumidores, preparados para divulgar muito de si mesmos e reclamar quando insatisfeitos. O número de dispositivos móveis e pessoas conectadas também aumentará oferecendo mais um leque de opções para as marcas trabalharem.
No Brasil, 64% das marcas não investem no canal mobile.  O tempo gasto pelos brasileiros com smartphones já é superior ao passado diante da televisão, mas a maioria das empresas ainda negligencia plataforma para dispositivos. De acordo com a Cisco Internet Business, em 2020 haverá sete vezes mais aparelhos conectados do que habitantes no planeta.
Com isso, saem na frente as companhias que já conseguem aliar a inovação em suas estratégias de Marketing, reescrevendo novas regras para o mercado. Para quem ainda se sente acuado ao pensar em disrupção, as oportunidades são muitas: avanços na automação, pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia, tecnologia verde e robótica. Todas elas podem ser aplicadas em diversas áreas como saúde ou mesmo nas indústrias.